Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 438 De 447

Rafael Dantas

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85% dos alunos a distância vêm de rede pública

A combinação de preço acessível com flexibilidade impulsiona o crescimento dos cursos de graduação online pelo país, modalidade que já responde por 17,1% dos alunos matriculados no nível superior - o equivalente a 1,3 milhão de estudantes. É o que mostra análise inédita do portal EAD.com.br (www.ead.com.br) em parceria com a Educa Insights baseada em dados da própria consultoria e do INEP. Segundo o levantamento, 85% dos alunos vêm de escola pública. A mensalidade custa, em média, R$ 260. "É um valor até 60% menor que o investimento feito na graduação presencial, fator decisivo nesse momento de crise econômica e de cortes de programas sociais por parte do Governo", afirma Fernanda Lapidus Hecht, gerente do site EAD.com.br A maioria dos alunos EAD é financeiramente independente, conforme indicam dados da Educa Insights: 87% trabalham e 83% pagam a própria mensalidade. "A flexibilidade de horários do EAD facilita a vida dos estudantes que já têm um emprego", diz Fernanda. Além disso, 55% desses alunos têm 31 anos ou mais e são, na sua maioria, do sexo feminino - 67% são mulheres. O estudo também elencou o perfil dos cursos e instituições mais procurados. A cada dez matrículas no ensino a distância, nove são efetivadas em universidades privadas. Também a cada dez, quatro são destinadas à licenciatura (vide infográfico). "Esperamos que a procura por graduação online cresça ainda mais em 2016, à medida que a modalidade se torna mais conhecida e o acesso à internet cresce no Brasil", comenta Luiz Trivelato, diretor da Educa Insights. O EAD.com.br disponibiliza uma ferramenta de busca [1] que apresenta ao estudante as melhores opções de faculdades a distância de acordo com sua localização e o curso de preferência. Lançado em 2012, é atualmente o maior portal independente sobre ensino a distância do país.

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Rádio Novas de Paz lidera audiência no segmento evangélico

A Rádio Novas de Paz (RNP) assumiu desde o final do ano passado a liderança de audiência no segmento evangélico em Pernambuco, de acordo com a medição do Ibope. Por muitos anos esse posto era da Rádio Maranata, que agora ficou em segundo lugar, sendo seguida pela Rádio Evangélica FM. A programação da emissora, que teve um crescimento meteórico no último ano, segue toda a identidade, conteúdo e linguagem da Assembleia de Deus Novas de Paz, que é presidida pelo pastor Francisco Tércio. Por 12 anos a Rádios Novas de Paz caminhou nas ondas radiofônicas da AM, tendo chegado ao FM há apenas um ano e meio. Nesse curto período ela alcançou uma audição média de 28,5 mil ouvintes. Durante uma faixa do horário matinal ela chega a atingir 80 mil pessoas. Entre os meses de janeiro e fevereiro, ela ficou atrás apenas das rádios Clube, Recife e Jornal. Contrariando o perfil da maioria das rádios, a Novas de Paz investiu numa programação voltada para o ensino. “Entendemos que Deus nos deu algumas estratégias. Quando começamos na AM, usamos rádio como instrumento para ensinar. Observo que no Brasil, em geral, há muitos crentes sem maturidade espiritual. A necessidade da igreja não é apenas o evangelismo para ganhar almas, mas de ensino, discipulado. Hoje o Brasil vive numa crise de crentes imaturos, neófitos, com pouco conhecimento”, afirma o pastor Francisco Tércio. Semanalmente há uma orientação temática para todos os locutores, com o assunto que será abordado também nas igrejas nos cultos. Um formato que caiu no gosto dos ouvintes. No entanto, o pastor acredita que o sucesso nos indicadores do Ibope não se deve apenas ao posicionamento na organização da grade de programação. “Esse desempenho não é fruto apenas fator estratégico, entendemos que vem de Deus, não é feito por obra humana”, afirma o pastor. O alcance da emissora é outro fator a ser destacado. A RNP, que não tem um canal próprio, tem sua programação retransmitida por uma rede de rádios. Os prefixos são: 101.7 (São Lourenço da Mata); 91.3 (Olinda); 107.5 (Limoeiro); e 106.3 (Goiana, funcionando apenas das 20h às 8h). A estimativa do pastor é que juntas, essas rádios alcancem aproximadamente 100 municípios. O desafio futuro da denominação é de chegar com os sinais de rádio ao Sertão do Estado. Além dessa capilaridade no interior e da RMR, a rádio disponibiliza sua programação pela web (no site www.novasdepaz.com.br) e também lançou um aplicativo para smartphones, que pode ser baixado na Play Store. Além dos investimentos na internet, a Novas de Paz já tem um programa televisivo, na TV Nova, Canal 22. A maioria dos profissionais que trabalham na emissora são membros da própria igreja, que foram formadas ao longo dos anos de funcionamento desse ministério. Recentemente integraram esse grupo o jornalista Angelo Manassés - que assina a coluna Graça e Paz no Diário de Pernambuco e tem uma vasta experiência na locução de programas jornalísticos no rádio - e o radialista Ibineias Junior - que atuava em rádios comunitárias em São Lourenço da Mata.  Robson Santos, Nadeje Mello, Jackeline Santos, Delamar Silva e Beto Guedes são outros membros que compõem a equipe ou, como define o pastor Júnior Moura (diretor da rádio), a família Novas de Paz. NOVAS DE PAZ O ministério da Assembleia de Deus Novas de Paz foi fundado em 1997 e atualmente conta com 140 congregações, sendo aproximadamente 80 em Jaboatão e 60 espalhadas pelo Estado. Destaque para os cenáculos da Av. Cruz Cabugá, Tejipió,  São Lourenço da Mata, Limoeiro, Carpina, Paudalho, Feira Nova e para o templo central da denominação em Jardim Piedade (Jaboatão). A igreja conta ainda com uma congregação no campo missionário da Venezuela. “Estimamos que atualmente tenhamos entre 25 e 30 mil pessoas integrando a igreja. Mas existe um número maior de pessoas congregadas”, afirma o pastor Francisco Tércio.

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Setor imobiliário teve recuo de 19,3% em 2015

Os Indicadores ABRAINC-Fipe referentes ao último trimestre de 2015 registraram 17.794 unidades lançadas, um recuo de 29,6% face ao mesmo período de 2014. No acumulado do ano de 2015, os lançamentos totalizaram 59.778 mil unidades, volume 19,3% inferior ao total lançado em 2014. Entre outubro e dezembro de 2015, foram vendidas 25.648 unidades, uma retração da ordem de 19,8% na comparação com as vendas do último trimestre de 2014. No ano, as vendas do setor totalizaram 108.906 mil unidades que acumularam uma queda de 15,1% frente ao volume vendido ao longo do ano anterior. Segundo dados das 19 empresas participantes do levantamento, no último trimestre de 2015, foram entregues 31.286 unidades. Este patamar representa uma redução de 39,2% em relação ao total de unidades entregues ao longo do terceiro trimestre de 2014. Já no comparativo anual, as entregas totalizaram 126.804 mil unidades, número 25,3% inferior ao observado ao longo de 2014. O mercado continua ajustando a demanda devido ao cenário econômico, que tem gerado uma baixa confiança dos potenciais compradores e dos empreendedores. Com isso, as unidades lançadas em 2015 tiveram uma redução em relação às de 2014, seguidas pelo número de vendas e entregas, explica Renato Ventura, vice-presidente executivo da Abrainc. "Os lançamentos estão mais restritos por todo o cenário, vemos diminuição nas vendas, mas num patamar mais alto do que a quantidade lançada. Por isso, há uma resiliência na demanda", afirma o executivo. Em 2015, o mercado vendeu 82% a mais do que lançou. O mercado disponibilizou para compra, ao final de dezembro, 109.398 unidades. No último trimestre de 2015, foi vendido o equivalente a 20,8% da oferta do período. Trata-se de uma queda de 1,2 ponto percentual face ao observado no final do terceiro trimestre. Comparando-se ao último trimestre de 2014, a queda foi de 3,4 pontos percentuais. Com isso, estima se que oferta final atual se esgotaria em cerca de 14,4 meses. Renato Ventura ressalta que, embora a oferta final na comparação entre 2014 e 2015 tenha redução tímida, o imóvel residencial tem peso menor na quantidade de imóveis ofertada. Para Eduardo Zylbertajn, economista da Fipe, o ano de 2015 se caracterizou por uma forte retração nos lançamentos, movimento que se justifica pela conjuntura desafiadora de nossa economia. "Mas chama muito a atenção o fato de as vendas terem sido quase o dobro do que a oferta de novas unidades." Distratos são avaliados por safra de lançamento Em estudo inédito, os Indicadores Abrainc-Fipe revelam ainda que os distratos acumularam 12,9 mil unidades no último trimestre de 2015, alta de 20,2% frente ao número de unidades distratadas no mesmo período de 2014. Por outro lado, em termos relativos, houve um recuo na proporção distratada das vendas até dezembro de cada ano: entre outubro e dezembro de 2014, com 2,4% das vendas distratas até dezembro daquele ano. Em 2015, este percentual foi de 0,1%. Se considerados os distratos em proporção às vendas por safra de lançamento, as unidades vendidas no primeiro trimestre de 2014 apresentam a taxa de distratos mais elevada da série histórica (16,8%). Para o economista da Fipe Eduardo Zylberstajn, os distratos fazem parte do arranjo institucional do mercado imobiliário há muito tempo, mas ainda não existiam indicadores que permitissem seu acompanhamento de forma consistente. "O mercado é cíclico, então a proposta de acompanhar esse indicador por safras faz todo sentido." Expectativas 2016 Segundo o vice-presidente executivo da ABRAINC, Renato Ventura, 2016 será um ano difícil. A falta de confiança dos agentes econômicos e os embates políticos do país continuam presentes no mercado. Os preços dos imóveis tendem a ser normalizados, refletindo os custos e acompanhando as taxas inflacionárias para haver produção. Em relação aos distratos, Ventura destaca que eles continuam relevantes, mas a tendência é que o número absoluto reduza. "Boa parte das aquisições de imóveis, efetuada entre 2012 e 2013, considerou o crescimento do PIB, o que difere da nova geração de compras, que enfrenta um cenário de valorização mais realista." O estudo Os Indicadores ABRAINC-Fipe são elaborados pela Fipe com informações de empresas ABRAINC que atuam em todo o país. O estudo, lançado em agosto, vem sendo construído pela Fipe desde janeiro de 2014, é o primeiro conjunto de indicadores do setor imobiliário obtidos nacionalmente. Para a composição dos Indicadores são consideradas informações sobre lançamentos, vendas, entregas, oferta final e inadimplência do mercado primário de imóveis residenciais e comerciais. Divulgados mensalmente, os números são referentes ao último trimestre consolidado (outubro-dezembro) e ao ano de 2015. Os dados que compõem os Indicadores são fornecidos à Fipe mensalmente pelas empresas associadas à Abrainc. Após compilar os dados, é feita cuidadosa verificação para garantir a consistência das informações e, se for o caso, as empresas são contatadas para eventuais ajustes ou validação. Em seguida, com os dados validados, os Indicadores Abrainc-Fipe são calculados e, posteriormente, disponibilizados. (Da assessoria de imprensa da ABRAINC-Fipe)

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Reflexões pós-carnavalescas

Mais um Carnaval se foi, levando consigo os quatro dias de alegria contagiante. Nas ruas, hoje desnudas de confetes e serpentinas e órfãs de sorrisos escancarados, ecoam – ainda bem que o melhor de tudo não se foi – os acordes dos nossos frevos mais belos. Vassourinhas, por exemplo, de Matias da Rocha e Joana Batista Ramos, composto há mais de 100 anos, até hoje incendeia ruas e salões, parecendo trazer mais energia ao folião. A arte de Levino Ferreira não deixa por menos, com sucessos do naipe de A cobra está fumando, Diabo solto, Retalhos de saudade, e tantos outros sucessos. Lídio Francisco, mais conhecido como Lídio Macacão, ou ainda como O Conde de Guadalupe (bairro olindense), se faz presente com Escama de peixe, Três da tarde e Condessa, exibindo a indiscutível qualidade característica da sua obra. O que dizer de Zumba, havido pelo sociólogo Gilberto Freyre e pelo maestro Guerra Peixe como um dos maiores compositores do frevo pernambucano, ombro a ombro com Capiba e Nelson Ferreira? Zumba, que em 1972 compôs seu último frevo, Alegria do Nordeste, sucesso do Carnaval daquele ano, teve cerca de 100 músicas gravadas. Como se vê, foram e são incontáveis os nossos compositores de frevos, como Toscano Filho, Edson Rodrigues, José Bartolomeu, Lourival Oliveira, Raul e Edgar Morais, Levino Ferreira, Severino Araújo, Getúlio Cavalcanti, J. Michilis, Heleno Ramalho, isso sem falar dos consagrados Capiba, Nelson Ferreira, Luiz Bandeira, Irmãos Valença... Se você não conhece, tenha o prazer de conhecer mais um excepcional compositor pernambucano: Clídio Nigro. Para começar, saiba que ele é o autor de um vasto repertório, incluindo o frevo Olinda n°1, hino do bloco Elefante de Olinda, transformado, pela suprema vontade do povo, no hino do Carnaval olindense, tão logo foi composto, em 1954. Não lembra? Vai lembrar agora. A última estrofe é esta: Olinda! | Quero cantar | A ti, esta canção, | Teus coqueirais, | O teu sol, o teu mar | Faz vibrar meu coração | De amor a sonhar | Minha Olinda sem igual, | Salve o teu Carnaval. É música tão importante, que Chico Buarque, que passava o carnaval aqui, ao escutar a multidão cantando a música em uníssono exclamou: Isto é que é o verdadeiro compositor popular. Olha, o povo inteiro cantando a música! Curiosamente, Clídio Nigro não foi sempre um compositor de frevos. Suas primeiras composições datadas de 1937, foram valsas, canções, sambas e até música orfeônica, chegando à Escola Cantorum São Pedro Mártir, em Olinda. A partir dos anos 1940, no entanto, dedicou-se integralmente ao frevo, enriquecendo com suas inspiradas composições a alegria dos clubes, dos blocos e das troças do carnaval olindense. Foi assim que Clídio Nigro tornou-se um carnavalesco sem ser folião. Mas voltando ao Hino do Elefante, apesar de a canção ser uma das mais ouvidas ano após ano, pouca gente sabe que seu nome primordial é Olinda nº 1 e tem uma história curiosa. Chegou a ser oferecida ao grupo rival, Pitombeira dos Quatro Cantos, que não a aceitou. Sabe como foi que a música cumpriu seu destino de ser um clássico carnavalesco? Clídio Nigro e os primos fundaram o bloco Elefante, que incorporou o frevo, e assim nasceu o hino carnavalesco da cidade de Olinda. Mas a consagrada canção tem outra história curiosa, que até parece pautada no realismo fantástico, posto ser fruto de uma parceria inusitada. A letra foi criada por um músico que também era escrivão criminal, enquanto a melodia – eis algo beethoveniano – resulta de parceria com o poeta surdo Clóvis Vieira. Conheça a trajetória desse talento tão vasto. Quando criança, Clídio Nigro tomava aulas de piano duas vezes por semana. Sua sensibilidade era tanta, que o fez expandir, em pouquíssimo tempo, sua criatividade musical. Logo ele se tornou capaz de compor de ouvido, sem subordinação à teoria musical. Talento abundante, desde muito cedo, com um grupo de jovens como ele formou um pequeno regional e com ele chegou a se exibir na Rádio Clube de Pernambuco, o veículo de comunicação de maior importância naquela época. Criador ímpar, legou à posteridade uma obra variada, destacando-se a marcha de bloco Marim dos Caetés, homenagem à sua Olinda, o frevo de rua Cinquentenário de Vassourinhas de Olinda, Banho de Conde, e tantos outros frevos. Autêntico homem dos sete instrumentos, tocava piano, tocava bandolim, tocava violão, tocava cavaquinho, e vez por outra, também tocava pistom. Mesmo assim, apesar de tanto talento, de tanta versatilidade, Clídio Nigro era um homem extremamente simples, um pai de família calmo, caseiro, e profissionalmente um modesto escrivão do cartório de Olinda. Falecido no dia 22 de setembro de 1982, aos 73 anos de idade, Clídio Nigro teria, segundo sua filha Cleonice Nigro, enviado uma mensagem psicografada nestes termos: Tudo não passou de um sonho o meu caminhar na vida. Caminhos tão serenos, numa existência tão querida. Encontro a realidade e vivo novos sonhos, sublimes e tão lindos, quem me dera nova vida. Quando se aproximava aquele 22 de setembro, já soando ao longe os clarins da hora da partida, os blocos, sabendo que ele estava seriamente enfermo, todos, passavam em frente à sua casa, e reverenciavam o invulgar olindense. Ele ficava na janela vendo os blocos que o cumprimentavam com seus estandartes, e as lágrimas transbordavam dos seus olhos. Na bela Marcha da quarta-feira de Cinzas, os autores, Vinicius de Moraes e Carlos Lyra, dizem que acabado o Carnaval ninguém ouve cantar canções... Pois em Pernambuco, e não só no Carnaval, a música de Clídio Nigro é ouvida e sentida, como que Olinda esteja ao mesmo tempo cantando e pranteando o seu filho tão ilustre. *Por Marcelo Alcoforado

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A calçada do Panamá

Aproveitei o Carnaval para conhecer a Cidade do Panamá e o famoso canal sobre os quais já tinha ouvido muito boas referências. ­Com a facilidade do voo direto pela Copa Airlines, do Recife para lá, e do roteiro cuidadosamente elaborado pelo companheiro do Observatório do Recife e do INTG, o panamenho Rubén Pecchio, desembarcamos na cidade mais imponente da América Central. Considerada a “Dubai latino-americana” pela quantidade e pelo tamanho dos seus edifícios à beira mar, os mais altos do subcontinente, a Cidade do Panamá, de fato, impressiona. Antes do colosso de engenharia que é o canal interoceânico que completou 100 anos em 2014, chama logo a atenção do visitante a Cinta Costeira, um parque linear na Av. Balboa, na costa do Pacífico, recém-inaugurado, com calçadão, ciclovia de 3,5 km, jardins, playgrounds, áreas para eventos ao ar livre, obras de arte etc., muito bem frequentado no final da tarde, quando a temperatura ambiente reduz-se para abaixo dos 30 graus (chega aos 35 graus durante o dia nesta época do ano). Trata-se, de fato, de algo que se pode chamar, sem problemas, “de primeiro mundo”. Todavia, o que logo me chamou a atenção, depois desta boa primeira impressão, foi o deplorável estado das calçadas locais. Na própria Avenida Balboa, do outro lado do parque linear Cinta Costeira, logo à frente dos grandes e modernos edifícios, as calçadas chegam a ser piores do que os piores trechos da nossa Av. Conselheiro Aguiar, que são bem ruins pelos padrões civilizados. E o que é mais grave, como uma espécie de maldição que me persegue, cheias de carros estacionados em cima... Confesso que fiquei triste. Não compreendo como as pessoas não entendem que civilização e desenvolvimento não são apenas edifícios modernos e avenidas largas e bem cuidadas (a Av. Balboa, na frente das calçadas deploráveis, tem 10 pistas para veículos automotores). Mas também, e principalmente, a relação que se estabelece com a via pública, na área de contato com ela (em muitos casos, na frente dos prédios, existem enormes estacionamentos que, não raro, invadem as calçadas), e a atenção que se dá ao pedestre, o agente mais frágil do trânsito. É por isso que somos considerados subdesenvolvidos já que não entendemos um óbvio deste tipo. Infelizmente, o Panamá e o Recife ainda têm muito a avançar para virem a ser consideradas cidades minimamente desenvolvidas.

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O CÉREBRO

Haja complexidade: o cérebro humano tem 86 bilhões de neurônios quepodem formar 100 trilhões de conexões. Se fosse possível criar um computador com o mesmo número de circuitos do cérebro, ele consumiria uma fantástica quantidade de eletricidade de 60 milhões de watts por hora. Isso equivale a quatro usinas de Itaipu trabalhando sem parar. SUICÍDIO Anote aí: são 804 mil suicídios por ano no mundo. Uma pessoa faz a opção pela morte a cada 40 segundos. No Brasil são 11.821. Os homens se matam mais: 9.198 anualmente, e as mulheres, 2.623. A decisão de morrer vem sempre num lampejo. Porém, como todo ato impensado e repentino, não é muito difícil convencer uma pessoa disposta a morrer a mudar de ideia. Tome nota: a ocasião faz o suicida. DESPERDÍCIO Projeto aprovado na França proíbe os supermercados de jogar fora os alimentos que não forem vendidos. As empresas são obrigadas a fazer doações e com os produtos ainda dentro do prazo de validade. Quem descumpre leva uma multa de 75 mil euros.    

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República Sindicalista

Em sociedades democráticas e capitalistas ter sindicatos fortes é importante para assegurar os direitos dos trabalhadores e garantir que as reivindicações das categorias sejam levadas à mesa de negociação. Em muitos países, especialmente nas socialdemocracias europeias, um ou mais sindicatos têm braço político que se materializa em partido atuante no parlamento, ocasionalmente assumindo o governo. No caso brasileiro, o braço político de centrais sindicais, como a CUT, é o Partido dos Trabalhadores (PT). O problema é que a agenda do partido no poder, embora possa e deva conter temas de interesse dos trabalhadores, não deve se confundir necessariamente com os interesses do País. Quem governa, o faz para todos e não para um segmento da sociedade. Os interesses do País não podem ficar subordinados aos interesses de um grupo especifico por mais numeroso que ele seja e por mais legítimas que sejam as suas reivindicações. A oposição do PT à realização de reforma na Previdência Social é exemplar de como os interesses de um partido de origem sindical tentam se sobrepor aos do País como um todo. Tanto o Regime Geral da Previdência Social (RGPS), onde se abrigam os trabalhadores celetistas, quanto os regimes jurídicos únicos (RJU), que abrigam os servidores públicos da União, Estados e municípios, precisam passar por uma profunda reforma. Os déficits nesses sistemas crescem de forma assustadora e caso mudanças significativas não sejam realizadas, os referidos sistemas caminharão celeremente para uma ruptura que conduzirá o País a elevados custos fiscais, sociais e políticos. Medidas duras no presente evitarão custos ainda mais altos no futuro. Todavia, o que se observa é que os governos do PT e sua base parlamentar têm enormes resistências para reformar a Previdência. Aliás, nenhuma grande reforma foi feita pelo PT. As reformas trabalhista e sindical, essenciais para modernizar as relações capital-trabalho no País, estão paralisadas no Congresso Nacional e não prosperam por falta de iniciativa do executivo federal, falta de apoio da base parlamentar e por inércia das duas casas do Congresso. Até mesmo o direito de greve no serviço público não foi regulamentado. O direito de greve deve ser assegurado a todos. No setor privado tal direito está regulamentado, mas no setor público isso ainda não ocorreu por pressão da CUT – que congrega muitos sindicatos de servidores públicos – e, por extensão, do PT por meio de sua bancada no Congresso Nacional. O resultado dessa indefinição é uma serie de paralizações intermináveis de servidores públicos em todos os níveis de governo: professores, médicos, servidores do INSS, policiais civis e até militares, entre outras categorias. Os sindicatos dos servidores, a despeito das negociações continuarem muitas vezes abertas, ignoram a crise fiscal do País, mantêm a paralização por longos períodos de tempo, causando enormes prejuízos à população que depende da provisão desses serviços. De um lado, a intolerância das categorias que vêm na tibieza dos governos espaço político para continuarem as paralisações. De outro, o imobilismo dos governos que não têm coragem de cortar o ponto dos servidores quando todas as concessões possíveis em intermináveis negociações já foram concedidas. Nesse caso vê-se a incapacidade de um governo, que detém nos seus cargos chaves, inclusive o de ministros de Estado, e em milhares de outros cargos comissionados e funções gratificadas, sindicalistas ou ex-sindicalistas, de defender os interesses da sociedade. Caso exemplar é o dos médicos-legistas do INSS em greve desde setembro do ano passado, o que têm causado inúmeros atropelos e inconvenientes à população. A conclusão inevitável é que o governo é leniente, tolerante, subordinando os interesses da sociedade aos de uma categoria porque não consegue se confrontar aos sindicatos que compõem os denominados movimentos sociais que o apoiam e que dão a base de sustentação política ao principal partido no poder. Por fim, o PT não apoia o programa de ajuste fiscal proposto pelo próprio governo. Vai na contramão do que precisa ser feito, insistindo nos mesmo erros que conduziram o País ao atual caos econômico. O argumento é preservar empregos quando o País já cortou, em 2015, mais de 1,5 milhões de postos de trabalho. Na ausência de um programa crível de estabilização macroeconômica, de uma agenda de reformas e de iniciativas para retomar o crescimento econômico, o desemprego vai aumentar cada vez mais. E não existe sindicato dos desempregados.

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Queda do varejo é a maior em 15 anos

A queda de 4,3% no volume de vendas do comércio varejista em 2015 foi a maior desde o início da série histórica, em 2001, da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa também foi a primeira vez que um ano fechou em queda, desde 2003. “O comércio varejista reflete o consumo das famílias. Todos os fatores que inibem o consumo das famílias têm um impacto direto no volume de vendas. É uma combinação de enfraquecimento do mercado de trabalho, com a redução da renda real, a confiança do consumidor, a pressão inflacionária, que vem evoluindo principalmente no grupamento de alimentos e combustíveis e a elevação da taxa de juros, que inibe a compra de bens duráveis”, disse a pesquisadora do IBGE, Isabella Nunes. Os principais impactos para a queda de 4,3% vieram dos segmentos de móveis e eletrodomésticos (-14%), supermercados, alimentos, bebidas e fumo (-2,5%), tecidos, vestuários e calçados (-8,7%) e combustíveis e lubrificantes (-6,2%). Entre os oito segmentos pesquisados, apenas um teve crescimento no volume de vendas: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3%). Considerando-se também os dois segmentos que misturam atacado e varejo (e compõem o chamado varejo ampliado), a maior queda veio dos veículos, motos, partes e peças: 17,8%. Os materiais de construção tiveram recuo de 8,4%. (Agência Brasil)

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Estudo mostra melhora do desempenho de jovens brasileiros em matemática

O Brasil está entre os países que mais reduziram o número de estudantes na faixa de 15 anos com baixo rendimento em matemática no período de 2003 a 2012. Conforme dados divulgados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Alemanha, a Itália, o México e Portugal também estão nesta lista. Relatório publicado hoje (10) pela OCDE recomenda que, para ampliar os ganhos de rendimento dos estudantes, os países aumentem o acesso à educação na infância, a oferta de atividades diferenciadas para alunos com dificuldades e o incentivo à participação dos pais e da comunidade na vida escolar. O relatório traz uma nova análise do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado em 2013, mas com dados referentes a 2012. O estudo Alunos de baixo desempenho: Por que ficam para trás e como ajudá-los? examina o baixo desempenho na escola olhando para a família, práticas escolares e políticas educacionais, entre outros fatores. Outra recomendação para melhorar o desempenho em matemática e em ciências e leitura, áreas analisadas pelo Pisa, é oferecer programas especiais para imigrantes e estudantes de áreas rurais. De acordo com a OCDE, a proporção de alunos com baixo rendimento é maior entre os que vivem na área rural. A distribuição equitativa de recursos entre as escolas e a motivação de alunos e professores também são fatores que pesam no desempenho dos estudantes. O relatório ressalta que o baixo desempenho dos alunos traz riscos como o abandono escolar, o acesso limitado a melhor remuneração no mercado de trabalho e menor participação política. “A redução do número de alunos de baixo desempenho não é apenas um objetivo em si mesmo , mas também uma forma eficaz de melhorar o desempenho geral do sistema de educação.” No último Pisa, divulgado em 2013, entre os 65 países comparados, o Brasil ficou em 58º lugar. No entanto, o estudo mostrou que, desde 2003, o Brasil conseguiu os maiores ganhos na performance em matemática, saindo dos 356 pontos naquele ano e chegando aos 391 pontos em 2012. A avaliação, feita pela OCDE, é aplicada a jovens de 15 anos a cada três anos. A pesquisa mede o desempenho dos estudantes em leitura, matemática e ciências. (Da Agência Brasil)

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Deus Não Está Morto 2 já tem data de estreia

Após o sucesso do filme Deus Não Está Morto com mais de 7 milhões de espectadores pelo mundo, sendo mais de 290 mil pessoas apenas no Brasil, segundo o BoxOfficeMojo, a distribuidora California Filmes em parceria com a 360WayUp anunciam a inserção da sequência, sob o título Deus Não Está Morto 2, nas telonas do Brasil a partir do dia 7 de abril. O longa da produtora Pure Flix apresenta no elenco nomes, como: Melissa Joan Hart (Sabrina – Aprendiz de feiticeira), Jesse Metcalfe (Dallas), Hayley Orrantia (Os Goldbergs), Ernie Hudson (Os Caça-Fantasmas), Sadie Robertson (Os Reis dos Patos), Fred Dalton Thompson (Lei & Ordem), Maria Canals-Barrera (Os Feiticeiros de Waverly Place) e Ray Wise (RoboCop e Star Trek). Dirigido por Harold Cronk, será possível reencontrar nessa nova produção alguns personagens que fizeram sucesso na história do primeiro filme Deus Não Está Morto, como: Trisha LaFache (Amy Ryan), Benjamin Onyango (Pr. Jude), David A. R. White (Pr. Dave), Paul Kwo (Martin Yip). Além disso, a participação especial da banda Newsboys (Michael Tait, Duncan Phillips, Jeff Frankenstein e Jody Davis) cantando inclusive a canção de mesmo título, vencedora do prêmio K-Love Fan Awards 2014, God’s Not Dead [Deus Não Está Morto, em português]. Sobre Deus Não Está Morto 2: Com estreia marcada para 7 de abril nos cinemas do Brasil, o filme Deus Não Está Morto 2, conta a história de uma professora cristã que tem sua fé colocada à prova em tribunal. Após citar aos seus alunos um exemplo da fé cristã, ela poderá perder seu emprego por falar de Cristo durante a aula. Nessa trajetória a professora Grace (Melissa Joan Hart) deverá decidir entre negar sua fé ou ir a júri para lutar seu direito à liberdade religiosa. (Da assessoria de imprensa)

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