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Crianca e celular

Como afastar as crianças das telas nas férias de julho

Especialista sugere atividades lúdicas para fortalecer vínculos familiares e estimular o desenvolvimento infantil Com a chegada das férias escolares de julho, cresce entre pais e responsáveis a preocupação com o tempo excessivo que crianças passam diante de telas. A necessidade de encontrar alternativas saudáveis para entreter os pequenos se intensifica diante de dados como os da pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024, que revela que 93% dos jovens entre 9 e 17 anos usam a internet no país, e que 23% deles acessaram pela primeira vez antes dos seis anos. O impacto desse consumo precoce e prolongado de tecnologia preocupa especialistas em educação e desenvolvimento infantil. Segundo a pedagoga Beth Coutinho, docente do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), “pesquisas apontam que a superexposição a eletrônicos pode causar déficit de atenção, atrasos cognitivos, distúrbios de aprendizado, aumento de impulsividade e diminuição da habilidade de regulação própria das emoções”. Ela destaca que as férias são uma oportunidade para oferecer experiências significativas e afetivas por meio de brincadeiras que estimulam o desenvolvimento motor, cognitivo e emocional das crianças. A infância é marcada por intensa aprendizagem por meio das interações com o ambiente e com outras pessoas. Atividades lúdicas, especialmente quando compartilhadas com a família, fortalecem vínculos e promovem ganhos expressivos no desenvolvimento infantil. “A criança quando interage com familiares e amigos, terá sua autoestima bem trabalhada, proporcionando um melhor desempenho no dia a dia. Se faz necessário a criança usufruir daquilo que gosta e a faz feliz”, afirma Beth. A especialista recomenda resgatar brincadeiras tradicionais e incluir a criança nas decisões sobre as atividades do dia. “Procurar resgatar brincadeiras dos pais e avós através de rodas de conversas em família. O brincar deixa a criança tranquila e feliz. Brincar é aprender a vida com alegria.” Práticas simples como pintura de folhas secas, caça ao tesouro e passeios ao ar livre são eficazes para entreter sem depender de telas. Algumas sugestões para as férias: pintura de folhas secas, caça ao tesouro, passeios na natureza, piqueniques em família, trilhas, ciclismo e visita ao zoológico. Além de divertidas, essas atividades favorecem o bem-estar e o desenvolvimento integral das crianças, criando memórias afetivas que vão além do mundo digital.

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Laboratório de Petrolina recebe selos de excelência em análise de solos e plantas

LASP conquista certificações da Embrapa e da USP, reforçando seu papel estratégico no agronegócio do Vale do São Francisco O Laboratório de Solos e Plantas de Petrolina (LASP), referência em análises agronômicas no Nordeste, conquistou dois dos mais importantes selos de qualidade do setor: o Certificado de Excelência do Programa de Análise de Qualidade de Laboratórios de Fertilidade (PAQLF), coordenado pela Embrapa Solos, e o Selo PIATV, promovido pela ESALQ/USP. As certificações destacam o laboratório entre os melhores do país nas análises de fertilidade do solo e de tecidos vegetais. A avaliação do PAQLF envolveu 180 laboratórios de todo o Brasil e considerou critérios rigorosos de desempenho técnico. “O LASP atendeu com excelência aos critérios de qualidade das análises de fertilidade, micronutrientes e granulometria, tendo efetuado com confiabilidade as determinações constantes no Manual de Métodos de Análise de Solos da Embrapa durante o exercício interlaboratorial 2024/2025”, afirmou Marcelo Saldanha, coordenador do programa. Já o selo PIATV reconheceu a qualidade na análise do estado nutricional das plantas, com a participação de laboratórios do Brasil e de países como Uruguai, Paraguai e Angola. Com 27 anos de atuação, o LASP é fruto da parceria entre a Valexport, o IPA e a Embrapa Semiárido, e atende produtores de diversas regiões do país. “Nosso laboratório dispõe de equipamentos de última geração e uma equipe formada por profissionais em química, técnicos agrícolas, biólogas e área administrativa. Profissionais altamente qualificados nas áreas de análises de fertilidade do solo, tecido vegetal, composto orgânico, esterco e avaliação de fertilidade de gemas”, destacou Mayame Brito, coordenadora do LASP. Além de garantir agilidade e precisão nas recomendações de adubação, o laboratório também desempenha papel essencial na validação de análises exigidas por instituições financeiras em programas de financiamento agrícola. “O LASP oferece ainda ao produtor rural e também a instituições financeiras a validação de análise, que é uma ferramenta indispensável para aprovação de programas de financiamento e custeio de lavouras”, concluiu José Gualberto de Almeida, presidente da Valexport.

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Recife se torna a Capital da Ciência com a presença do MCTI na SBPC

Ministério leva exposições interativas e debates sobre inovação e tecnologia à 77ª Reunião da SBPC, realizada na UFRPE Entre os dias 13 e 19 de julho, Recife recebe a 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), com destaque para a presença do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que transforma a capital pernambucana na Capital da Ciência Brasileira durante o evento. Realizada na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), a programação inclui exposições, atividades educativas e palestras que aproximam a população da ciência produzida no país. Na ExpoT&C, o público poderá conhecer de forma interativa os principais projetos das 27 instituições vinculadas ao MCTI, além de agências de fomento, empresas e institutos de pesquisa. A exposição abrange temas diversos como tecnologias espaciais, inteligência artificial, agricultura sustentável e preservação da biodiversidade. Um dos destaques é o Planetário Inflável do MAST, que simula o céu noturno sem interferência de luzes urbanas, e o trabalho do Cetene, com produção de mudas micropropagadas na Biofábrica Miguel Arraes. A ministra Luciana Santos, que participa da abertura solene no domingo (13), no Teatro do Parque, cumpre uma intensa agenda nos dias seguintes, incluindo a abertura oficial da ExpoT&C, conferência no auditório principal da UFRPE e participação na mesa da SBPC Mulher. A presença da ministra reforça o compromisso do MCTI com o fortalecimento da pesquisa nacional e a democratização do acesso à ciência. Com entrada gratuita, a ExpoT&C funciona de segunda a sábado e integra também a SBPC Jovem, espaço voltado para estudantes e professores da educação básica. A iniciativa reafirma o papel do MCTI na construção de políticas públicas para ciência, tecnologia e inovação, com debates sobre temas estratégicos como transição energética, Amazônia, ciência aberta e o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial.

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Fazenda eleva previsão do PIB para 2,5% e reduz estimativa de inflação

Revisão reflete alta na agropecuária e melhora do mercado de trabalho, mas perspectiva é de desaceleração no segundo semestre A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda elevou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2025, passando de 2,4% para 2,5%, segundo o Boletim Macrofiscal divulgado na última sexta-feira (11). A nova estimativa reflete a revisão para cima na produção agropecuária e o desempenho positivo do mercado de trabalho. Já a expectativa de inflação pelo IPCA caiu de 5% para 4,9%, ainda acima do teto da meta de 4,5% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Mesmo com o ajuste positivo, a SPE projeta desaceleração da economia no segundo semestre deste ano. Para 2026, a previsão de crescimento caiu ligeiramente, de 2,5% para 2,4%. O boletim não incorpora os possíveis impactos da alta de tarifas anunciada pelo governo de Donald Trump, pois os dados foram fechados antes. Ainda assim, a Secretaria avaliou que os efeitos da medida devem ser concentrados em setores específicos, com influência limitada no desempenho geral da economia. Por setor, a agropecuária foi o destaque, com previsão de crescimento ampliada de 6,3% para 7,8%, impulsionada pelas boas estimativas para a safra de milho, café, algodão e arroz. O setor de serviços também teve a projeção ajustada de 2% para 2,1%. A indústria, no entanto, teve leve recuo na expectativa de expansão, de 2,2% para 2%, sentindo os efeitos dos juros elevados. “A carta que comunicou a elevação da tarifa justifica a decisão por razões apenas políticas, gerando grande insegurança”, afirmou a SPE. Entre os índices de inflação, o INPC deve encerrar 2025 em 4,7%, abaixo dos 4,9% anteriores. Já o IGP-DI, que reflete os preços no atacado e construção civil, foi revisto de 5,6% para 4,6%. Os dados do boletim alimentarão o próximo Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, previsto para 22 de julho, instrumento essencial para o governo definir eventuais bloqueios em gastos não obrigatórios com base nas metas fiscais e no novo arcabouço.

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Mais de 300 mil pessoas vivem em Unidades de Conservação em Pernambuco

Censo 2022 revela desafios sociais e ambientais enfrentados por moradores de áreas protegidas no estado Um total de 317.458 pessoas vive atualmente em Unidades de Conservação (UCs) em Pernambuco, o que equivale a 3,5% da população estadual, segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo IBGE. A maioria desses moradores se identifica como parda (61,1%), seguida por brancos (26,4%) e pretos (12%). Também vivem nessas áreas 3.458 quilombolas e 1.015 indígenas, o que reforça a diversidade étnica e cultural presente nos territórios preservados. A esmagadora maioria da população residente em UCs — 311.497 pessoas — está localizada em áreas de uso sustentável, como Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e reservas extrativistas. As APAs, especificamente, abrigam quase todos esses moradores, totalizando 293.862 pessoas. Ao todo, o estado possui 34 unidades com presença populacional e outras 57 sem habitantes. Os dados também chamam atenção para as condições precárias enfrentadas por parte dessa população. Mais da metade dos moradores dessas UCs vivem em domicílios com algum tipo de deficiência no esgotamento sanitário. Além disso, 72.889 pessoas (23,6%) dão destinação inadequada ao lixo, seja queimando, enterrando ou despejando em áreas públicas, sem contar com serviço regular de coleta. Em 2.792 domicílios — onde vivem 8.915 pessoas — sequer há banheiro ou sanitário. Essas informações integram uma atualização do Quadro Geográfico de Referência do IBGE, com base no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação, elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o ICMBio e órgãos estaduais e municipais.

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Centro de Artes Grupo Vida oferece oficinas criativas nas férias de julho

Com foco no público jovem e adulto, espaço promove atividades de teatro, dança, audiovisual e dublagem no Recife Durante o mês de julho, o Centro de Artes Grupo Vida (CAGV), localizado na Madalena, zona oeste do Recife, promove uma programação especial de oficinas voltadas ao desenvolvimento artístico de jovens e adultos a partir dos 10 anos. A proposta é oferecer experiências criativas e intensivas como alternativa às telas e ao tempo ocioso nas férias escolares. Com mais de quatro décadas de atuação, o CAGV é dirigido por Rita Vieira, educadora física e bailarina, e reforça seu compromisso com a formação cultural e o fortalecimento da cena artística local. A programação vai de 14 a 23 de julho e inclui oficinas como TV & Cinema, RPG Teatral, Voz Animada (dublagem) e Bora Vibrar (líder de torcida), conduzidas por artistas e professores com ampla trajetória no teatro, audiovisual e dança. “A ideia é que alunos e famílias descubram o poder da arte e percebam que ela pode ser um caminho para o crescimento pessoal e para a construção de uma comunidade mais unida e criativa”, destaca Rita Vieira, diretora do espaço. Cada oficina tem proposta prática e envolvente, permitindo que os participantes desenvolvam expressão corporal, criatividade, interpretação vocal e atuação diante das câmeras. As atividades foram desenhadas com uma abordagem pedagógica personalizada, valorizando o processo artístico como ferramenta de autoconhecimento e conexão entre pessoas. Com temas atuais e formatos acessíveis, o CAGV busca tornar a arte mais próxima da rotina de quem vive ou circula pelo Recife. ServiçoCursos de Férias do Centro de Artes Grupo Vida Recife (CAGV)📍 Rua Real da Torre, 464 – Madalena, Recife, PE📅 De 14 a 23 de julhoOficinas: TV & Cinema, RPG Teatral, Voz Animada e Bora VibrarIdade mínima: 10 anos PROGRAMAÇÃO DAS OFICINAS DE FÉRIAS: 🎬 TV & CINEMA De 14 a 17 de julho – das 14h às 17h Mergulhe no universo das câmeras com exercícios práticos de atuação para audiovisual! Vamos trabalhar interpretação para a TV e o cinema, presença cênica em frente às câmeras, linguagem cinematográfica e gravação de cenas reais com orientação profissional. Ideal para quem sonha com o set de filmagem e quer dar os primeiros passos (ou se aprofundar) no universo do audiovisual. 🎲 RPG TEATRAL Dias 18 e 19 de julho – das 14h às 17h Uma vivência única que mistura jogo, improviso e atuação! O RPG Teatral convida os participantes a criar personagens, tomar decisões em grupo e viver uma narrativa envolvente com regras dramatúrgicas e muita criatividade. Uma jornada coletiva onde o teatro e a imaginação conduzem tudo — com risadas, desafios e reviravoltas. 🎙 VOZ ANIMADA (DUBLAGEM) Dia 22 de julho – das 14h às 17h Já pensou em dar voz a personagens de desenhos, filmes ou jogos? Neste curso especial, vamos explorar técnicas de interpretação vocal e dublagem, trabalhar ritmo, entonação, sincronia e experimentar dar vida a personagens famosos em estúdio. Uma experiência leve, divertida e cheia de aprendizado vocal e expressivo. 📣 BORA VIBRAR – LÍDER DE TORCIDA Dia 23 de julho – das 14h às 17h Bora levantar a energia? Uma aula potente e animada inspirada no universo das líderes de torcida! Vamos trabalhar expressão corporal, coreografias enérgicas, coordenação e espírito de equipe — tudo com muita música, movimentos marcantes e empoderamento. Ideal para quem quer mexer o corpo, se expressar e brilhar!

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Festival Pernambuco Meu País 2025 leva mais de 900 atrações culturais a 10 cidades do interior

Com investimento de R$ 30 milhões, evento promovido pelo Governo do Estado fortalece economia criativa no Agreste e Sertão entre julho e setembro De 25 de julho a 7 de setembro, o Festival Pernambuco Meu País 2025 promete movimentar o interior com arte, música, teatro e tradições populares. A nova edição, anunciada pela governadora Raquel Lyra, será realizada em 10 cidades do Agreste e Sertão, com mais de 900 atividades gratuitas que vão de shows e cortejos a oficinas e feiras. Com aporte superior a R$ 30 milhões, o festival amplia sua presença territorial e reafirma seu papel como política pública de valorização cultural e desenvolvimento regional. “Este ano vamos realizar um festival ainda maior, alcançando 10 cidades e integrando essa política pública a eventos tradicionais, como a Festa dos Estudantes de Triunfo, o Festival Café Cultural de Taquaritinga do Norte e o Festival do Frio do Vitorino, em Riacho das Almas”, destacou Raquel Lyra. As atividades começam nas quintas com a Trupe Pernambuco Meu País e, às quartas, o FormaPE oferece oficinas e workshops nas cidades-sede. A secretária de Cultura, Cacau de Paula, reforçou que a curadoria respeita a identidade local, promovendo integração entre o palco estadual e as festividades municipais. A programação é multidisciplinar e inclui artes visuais, circo, gastronomia, fotografia, literatura, dança e teatro. “O Pernambuco Meu País trabalha todas as linguagens culturais. É feita uma curadoria multidisciplinar com especialistas em todas as áreas, não estamos falando apenas de música. É uma grande festa da cultura que tem desdobramentos muito importantes para a economia do estado de Pernambuco”, pontuou Renata Borba, presidente da Fundarpe. Este ano, o festival homenageia os mestres Manuel Eudócio, Severina Lopes e Salustiano. As apresentações começam por Salgueiro e Triunfo (25 a 27/7), e seguem por Buíque (1 a 3/8), Bezerros e Serra Negra (8 a 10/8), Pesqueira (15 a 17/8), Gravatá (22 a 24/8), Arcoverde e Riacho das Almas (29 a 31/8) e Caruaru (5 a 7/9). Artistas como Xanddy Harmonia, Mastruz com Leite, Luedji Luna, Jota Quest, Zeca Baleiro, Alexandre Pires, Lenine, Seu Jorge, Alcione, Criolo e Iza estão entre os destaques, além de expressões tradicionais como o Coco Raízes de Arcoverde, o Maracatu Piaba de Ouro e os Afoxés Alafin Oyó e Omim Sabá. Serviço – Festival Pernambuco Meu País 2025🗓️ De 25 de julho a 7 de setembro📍 Cidades e atrações confirmadas:Salgueiro: Kelvis Duran, Adílson Ramos, Pablo, Xande de Pilares, Limão com Mel, entre outrosTriunfo: integra com a Festa dos EstudantesBuíque: Antúlio Madureira, Mano Walter, Luedji Luna, XamãBezerros / Serra Negra: Lia de Itamaracá, Jota Quest, BaianaSystem, Cátia de França, Gaby AmarantosTaquaritinga do Norte: integra com o Festival Café CulturalPesqueira: Matuê, Nando Cordel, Zeca Baleiro, Vitor FernandesGravatá: Dorgival Dantas, Alexandre Pires, Lenine, FalcãoArcoverde: Nação Zumbi, Mart’nália, Seu Jorge, Quinteto VioladoRiacho das Almas: integra com o Festival do Frio do VitorinoCaruaru: Alcione, Tiago Iorc, Criolo, Iza, Fábio Jr., José AugustoMais informações no perfil oficial da @secultpe.fundarpe no Instagram.

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Lei do Superendividamento completa quatro anos com avanços na proteção ao consumidor

União entre Justiça e crédito traz alívio às famílias e mostra que é possível recomeçar com dignidade Para milhões de brasileiros, a palavra superendividamento representa noites mal dormidas, angústia e perda do controle sobre a própria vida. Mas também tem se tornado sinônimo de recomeço. Quatro anos após a sanção da Lei nº 14.181/2021, conhecida como Lei do Superendividamento, consumidores encontram apoio para reorganizar suas finanças, renegociar dívidas e retomar a estabilidade financeira. Aprovada com o objetivo de fortalecer os direitos dos cidadãos, a lei garante que toda renegociação respeite o mínimo existencial – atualmente fixado em R$ 600,00 –, protegendo recursos essenciais para a sobrevivência. A legislação também inibe práticas abusivas na oferta de crédito e incentiva a educação financeira como ferramenta de prevenção. Os avanços são concretos. Segundo dados do Banco Central, em março de 2025, o comprometimento da renda com serviço da dívida foi de 27,2%. Embora o índice ainda represente um desafio, mostra leve recuo em relação aos anos anteriores e sinaliza que iniciativas públicas e privadas têm feito diferença. Entre elas, destaca-se o Programa Estadual de Combate ao Superendividamento, lançado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). A ação une poder público, empresas e instituições financeiras em uma plataforma digital de mediação entre consumidores e credores. A proposta é direta: facilitar acordos justos, que permitam a quitação das dívidas sem sacrificar a qualidade de vida. O programa conta com o apoio dos birôs de crédito Quod, Serasa e SPC Brasil, todos integrantes da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC). Essa articulação em rede fortalece uma cultura de conciliação e responsabilidade compartilhada. Para Elias Sfeir, presidente da ANBC, o combate ao superendividamento exige ações coordenadas e foco em educação financeira. “Mais do que resolver dívidas, precisamos construir caminhos de autonomia e consciência. A Lei do Superendividamento, aliada a iniciativas como o programa do TJSP, mostra que o Brasil tem avançado. No entanto, ainda há muito a fazer para garantir que todos tenham acesso à informação, crédito responsável e oportunidades reais de recomeço”, afirma o executivo. Além da legislação e da mediação, a ANBC reforça que atitudes simples – como planejar gastos, evitar o crédito rotativo e buscar informação qualificada – são fundamentais para manter a saúde financeira em dia. O enfrentamento do superendividamento é, acima de tudo, uma jornada de reconstrução. E a boa notícia é que ninguém precisa enfrentá-la sozinho.

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Infraestrutura atual não atrai novos ciclistas, alerta Ameciclo

Apesar do aumento na quilometragem das ciclovias, infraestrutura segue precária, com baixo padrão de segregação e integração quase inexistente com outros modais. Mesmo com o crescimento no número de quilômetros de ciclovias na Região Metropolitana do Recife (RMR), a percepção de quem pedala segue marcada por insegurança e frustração. Para a Ameciclo, os avanços ainda não são capazes de atrair novos usuários nem de garantir conforto e proteção aos ciclistas. Em entrevista ao repórter Rafael Dantas, o coordenador da entidade, Daniel Valença, aponta os principais gargalos da mobilidade ativa, critica a ausência de integração entre modais e defende que o poder público precisa, enfim, priorizar investimentos na mobilidade sustentável. Como a Ameciclo avalia o aumento da infraestrutura para a ciclomobilidade na RMR? O que avançamos e o que permanece como ponto crítico? A Ameciclo avalia que houve um avanço no número de quilômetros de infraestrutura cicloviária, principalmente na cidade do Recife. No entanto, é preciso qualificar esse avanço: será que ele está trazendo, de fato, benefícios para quem pedala e para a população em geral? Investir em quem pedala é investir em uma cidade mais segura, menos poluída e com menos engarrafamentos — mas o que temos visto é uma infraestrutura extremamente precária. Grande parte da malha cicloviária é composta por ciclorrotas e ciclofaixas. As ciclorrotas não têm segregação do fluxo de veículos motorizados e muitas vezes estão localizadas em vias de alto fluxo e velocidade, como a Rua do Riachuelo (dividindo espaço com o BRT) e a Avenida Beberibe (em frente ao mercado), onde ciclistas disputam espaço com ônibus e todo o caos da via. Já as ciclofaixas, geralmente em vias secundárias ou terciárias, têm pouca segregação e sofrem com invasões por motos em movimento ou carros estacionados. A pergunta que fazemos é: deixaríamos um filho, uma mãe ou uma pessoa idosa usar essas vias com segurança? A resposta, para quem pedala no Recife, é não. O que os estudos mostram sobre as expectativas dos ciclistas em termos de infraestrutura? Nossa pesquisa Perfil Ciclista mostra que, em 2013, quando havia pouca infraestrutura, os ciclistas apontavam arborização e educação no trânsito como principais demandas. Hoje, com a infraestrutura visível, mesmo que precária, a principal reivindicação é justamente mais estrutura cicloviária. Isso indica que quem já pedala se fideliza ao modal, mas o sistema atual não atrai novos ciclistas. O número de pessoas que pedalam há mais de cinco anos aumentou, enquanto o de iniciantes caiu — ou seja, não estamos conseguindo renovar esse público. A infraestrutura precisa oferecer segurança imediata, com mais segregação e melhor tratamento nos cruzamentos, mas também precisa ser atrativa: mais larga, confortável, permitindo que as pessoas pedalem lado a lado. A Prefeitura até tem um bom Manual de Desenho de Ruas, com padrões adequados de qualidade, mas ele precisa ser efetivamente seguido. A infraestrutura precisa oferecer segurança imediata, com mais segregação e melhor tratamento nos cruzamentos, mas também precisa ser atrativa. Quais os números de violência no trânsito referentes aos ciclistas? O medo de atropelamento é hoje um dos principais entraves para que mais pessoas adotem o modal? Os números são assustadores. Entre 2022 e 2024, a violência no trânsito em geral mais do que dobrou — um aumento de 140%, com crescimento mês a mês. Os dados da CTTU mostram que saímos de 2 mil sinistros para mais de 4.400. E vale lembrar que a CTTU chega em apenas cerca de 40% dos sinistros. Isso significa que, no Recife, mais de dez pessoas por dia são vítimas de sinistros no trânsito. Em relação aos ciclistas, o relatório mais recente de segurança viária da CTTU, lançado em 2023, aponta que dez ciclistas morreram em 2023 em solo recifense. Além disso, quase 500 ciclistas foram vítimas de sinistros com atendimento do SAMU. Esse número é considerado com vítima justamente porque o SAMU foi acionado. É importante destacar que esse dado de 473 ciclistas vítimas é muito maior que o de 2022, mas também porque passaram a incluir os atendimentos do SAMU, o que não era feito anteriormente. Mesmo assim, é alarmante: dá quase um ciclista ferido por dia e um morto por mês. O medo de pedalar, de fato, não está necessariamente associado apenas a morrer atropelado. A sensação de insegurança no trânsito é o que afasta as pessoas da bicicleta e as empurra para outros modos, mesmo que mais perigosos, como as motos, ou menos sustentáveis, como os carros. Como é a integração entre a bike e os demais modais na RMR? Avançamos em algo? Olha, eu vou até citar um fato curioso que eu vi: um terminal integrado, que foi privatizado — acho que em Paulista — recebeu até um bicicletário novo, supermoderno, que tem identificação biométrica para você colocar a sua bicicleta lá dentro. Então, é uma novidade pra gente ter conseguido saber desse bicicletário em terminais de integração. Mas, não há nenhuma integração. O que tinha um pouco era o bike-metrô, mas o metrô está completamente precarizado. E a própria Bike PE, que também tem diminuído a qualidade das bicicletas, não consegue fazer realmente uma integração com Olinda e Paulista. Pela distância entre as estações e pela falta de infraestrutura cicloviária que integre essa região. O que previa o plano diretor era que toda a infraestrutura cicloviária estivesse conectando o Recife e as cidades vizinhas por bicicleta. E isso poderia fazer essa integração modal. Mas não há nenhum avanço, na verdade, de integração entre bicicleta com ônibus ou com metrô. Fala-se muito em mobilidade sustentável atualmente. O deslocamento por bicicletas traz vantagens para a cidade, para a saúde e ainda não polui. As políticas públicas locais e nacionais apontam para uma maior atenção e investimento ao modal? Existe, sim, um arcabouço legal já muito consistente para priorizar os modos sustentáveis — bicicleta, caminhada e transporte coletivo. A Política Municipal de Mobilidade Urbana e o Manual de Desenho de Ruas são avanços. Mas, na prática, falta vontade de mudar a infraestrutura e atacar o problema na raiz. Os investimentos ainda se concentram no

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Banco do Nordeste investe R$ 1,7 bilhão na agricultura de Pernambuco pelo Plano Safra

Crédito impulsiona agricultura familiar e empresarial com foco em inovação e sustentabilidade no estado O Banco do Nordeste (BNB) aplicou R$ 1,72 bilhão na agricultura pernambucana entre julho de 2024 e junho de 2025, dentro do ciclo do Plano Safra. Desse total, R$ 1,12 bilhão foram destinados à agricultura familiar e R$ 596 milhões à agricultura empresarial. Os recursos apoiam projetos voltados à convivência com o semiárido, sustentabilidade dos ecossistemas e ao desenvolvimento do cerrado, reforçando o compromisso com a produção regional e ambientalmente responsável. Na área de atuação do banco, que engloba os estados do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, o financiamento cresceu 15%, totalizando R$ 22,8 bilhões em crédito rural para o período. A agricultura familiar respondeu por R$ 9,5 bilhões, enquanto a agricultura empresarial recebeu R$ 13,3 bilhões. “Somos o principal agente financeiro do agronegócio na nossa área de atuação. Quase metade de todo crédito rural passa pelo Banco do Nordeste. Com isso, estamos ajudando aos produtores de todos os portes, principalmente, os pequenos e miniprodutores a melhorar sua competitividade com investimento em inovação e sustentabilidade, contribuindo para o crescimento do país, para a melhoria da qualidade de vida no campo e para a geração de emprego e renda”, destaca Luiz Sérgio Farias Machado, superintendente de Agronegócio e Microfinança Rural do BNB. Para o superintendente do BNB em Pernambuco, Hugo Luiz de Queiroz, o estado mantém uma atividade agropecuária intensa, que exige crédito para expansão e modernização. “É importante destacar que foram obedecidas as vocações econômicas locais quando da aplicação no crédito, destacando principalmente o alto volume colocado no setor de pecuária e na agricultura familiar”, reforça.

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