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Brasileiro planeja gastar menos no Natal

Em mais um ano afetado pela crise econômica no País, e à espera de uma retomada que possa ser percebida no seu dia a dia, o consumidor brasileiro ainda está cauteloso, e planeja gastar menos do que no ano passado em suas compras do Natal. É o que mostra a sétima edição da Pesquisa de Natal, da Deloitte. O levantamento aponta que 63% dos brasileiros pretendem gastar menos em 2016 em relação ao que foi despendido no ano passado, que também apresentou este índice de desacelaração, o que, consequentemente, revela um sentimento de preocupação do consumidor brasileiro. Entre os participantes, 41% afirmam que a situação financeira de suas famílias está pior do que em 2015. O dado é negativo, já que, no ano passado, o mesmo percentual de respondentes já dizia que a condição econômica familiar encontrava-se pior do que em 2014. Além disso, de acordo com o levantamento, 60% dos entrevistados afirmam sentirem-se inseguros em relação à estabilidade de emprego. “Apesar de diversos indicadores econômicos e de confiança do empresariado sinalizarem uma perspectiva mais positiva para 2017, o fato é que as pessoas ainda vivenciam, na prática, os efeitos da queda da renda e o receio de perderem seus empregos. Essa insegurança faz o consumidor ficar naturalmente mais contido. Isso tem reflexo na disposição para comprar, o que deve influenciar os resultados das vendas do varejo”, explica Reynaldo Saad, sócio-líder para a indústria de Bens de Consumo e Produtos Industriais da Deloitte Brasil. Diante desse comportamento do consumidor, os varejistas devem se preparar e se adaptar para conquistar esse público, com bons preços e produtos de qualidade. “Se o consumidor planeja comprar algo, ele vai buscar onde suas expectativas tenham maior chance de serem atendidas, seja em meio online ou nas lojas físicas. Cada canal tem seus atrativos. A praticidade de poder comprar e levar na hora um produto, assim como a facilidade para trocas, valoriza as lojas físicas. Já o preço mais baixo, a diversidade de mercadorias e a agilidade para comprar estimulam as vendas pela internet. Vai vender mais quem atender melhor às expectativas do comprador neste momento”, avalia Saad. Menos dinheiro, menos presentes Os brasileiros que participaram da pesquisa estimam que vão gastar R$ 342 com a compra de até 4 presentes, em média. O valor é 9,5% menor do que a estimativa apurada pela edição 2015 da Pesquisa de Natal da Deloitte, quando o objetivo médio de gastos chegava a R$ 378 para a compra de 5 presentes. Vale lembrar que, em enquete posterior ao Natal de 2015, realizada pela própria Deloitte, os consumidores disseram ter gasto R$ 422, efetivamente. Tradicionalmente, de acordo com as nossas pesquisas, os brasileiros acabam desembolsando sempre mais do que o previsto nas estimativas com a compra de presentes. “É interessante perceber que, mesmo pretendendo gastar menos e comprar um número menor de presentes, o brasileiro acaba investindo na qualidade dos itens, já que, na média, pagará R$ 85 por presente. Esse valor foi de R$ 75 do ano passado”, afirma Reynaldo Saad. “Além do temor em relação à manutenção de seus empregos, a verdade é que o brasileiro está com o bolso um pouco mais vazio neste ano, em razão da queda da renda e dos efeitos da inflação sobre o poder de compra. Esse cenário recente foi determinante para estimular um comportamento mais ponderado neste momento”, diz o executivo da Deloitte. Entre as razões para justificar a contenção de gastos em 2016, 52% afirmaram que pretendem reduzir suas dívidas e não gastar mais, enquanto que 36% buscam economizar, em vez de gastar. Além disso, a piora na situação financeira da própria família, com acentuada diminuição da renda, é apontada como razão do freio nas compras por 25% das pessoas. Percepção melhor sobre a economia Em relação à percepção sobre a situação econômica brasileira, apesar da cautela nas intenções de compra imediata, a pesquisa indicou melhoria em relação ao ano passado. As opiniões continuam negativas em relação ao cenário geral: 44% dos entrevistados consideram que a economia está estagnada, enquanto que 33% a classificam como em declínio. Esses númeross mostram uma relativa melhora na percepção do brasileiro, já que, no ano passado, os que enxergavam a economia em declínio eram 70% dos pesquisados. A intenção de economizar ou poupar o 13° salário neste ano é manifestada por 31% dos participantes da pesquisa. Outros 18% dos entrevistados dizem que vão quitar dívidas com o pagamento extra. Um quarto dos respondentes pretende gastar o 13° com as compras de Natal, enquanto 23% disseram que nem mesmo terão direito ao benefício. Esses percentuais são similares aos apurados nos levantamentos feitos pela Deloitte em anos anteriores. Trocando presente por ceia Em resposta a uma questão de múltiplas escolhas, a maior percentagem de entrevistados (53%) explicitou a intenção de priorizar os gastos com as ceias de Natal e de fim de ano. Já 50% dizem pretender investir mais na compra de roupas, enquanto que 49% vão dar preferência à compra de presentes. De acordo com Reynaldo Saad, “para o brasileiro, especialmente em épocas de crise, priorizar as atividades relacionadas à convivência em família é uma tendência que ganha força, refletindo uma prática já consolidada em outros países latino-americanos onde o estudo da Deloitte também foi realizado (Argentina, Chile, Colômbia e México) pelo quinto ano consecutivo”. Cinco fatores para o sucesso do varejista Cinco fatores serão essenciais para o sucesso de vendas dos varejistas no Natal de 2016, de acordo com avaliações feitas a partir das indicações apuradas na pesquisa: preços baixos; variedade na oferta de produtos; fechar parcerias com o setor manufatureiro, buscando sinergias; garantir a fidelidade do consumidor a seus produtos e marcas; e investir nos serviços que agradam grande parte dos consumidores. “Certamente, o preço será um fator decisivo para atrair o consumidor. Os varejistas devem estar muito atentos a isso. Acompanhar o que a concorrência está fazendo é, portanto, essencial para o sucesso das vendas”, comenta Saad. A pesquisa mostra que o brasileiro está pesquisando muito mais antes de comprar,

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FPS realiza Fórum pelo Dia Nacional da Consciência Negra

Discutir e promover a reflexão sobre a população negra na sociedade brasileira são os principais objetivos do I Fórum “Sou quem sou porque somos todos nós”. O evento, alusivo ao Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, será realizado pela Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) na próxima sexta-feira (18.11) a partir das 13h, por meio do Projeto UBUNTU. Uma mesa-redonda será montada com representantes de coletivos e professores para debater temas como cultura, saúde, genocídio e desigualdade da população negra no Brasil. O tema da abertura será “Aspectos Culturais da População Negra”, apresentado pelo professor convidado Marcelo Vilela, integrante de grupos de resistência cultural afro de PE e docente titular do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Pernambuco. No encerramento do evento haverá um debate promovido pelo Coletivo Negrex, que conduzirá a discussão sobre a experiência do estudante negro nas instituições de ensino superior. O I Fórum “Sou quem sou porque somos todos nós” acontecerá no auditório da Faculdade Pernambucana de Saúde, na Imbiribeira, com participação aberta ao público. As inscrições deverão ser feitas no site da FPS (www.fps.edu.br), com vagas limitadas. PROGRAMAÇÃO 13h às 13h20min – Credenciamento 13h20min – Composição da mesa – Mediador: Wellington Filho – Egresso da FPS – Graduado em Psicologia 13h30min – Aspectos Culturais da População Negra – Convidado: professor Marcelo Vilela - Integrante de grupos de resistência cultural afro de PE e professor titular do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Pernambuco 13h50 – Saúde da População Negra do Brasil Convidada: professora Angela Nascimento – Profª Universidade Federal de Pernambuco 14h10min – Debate 14h45min – Intervalo 15h - Genocídio da população negra do Brasil – Questão social? Convidado: Derson Silva – Assistente Social, coordenador e conselheiro estadual do Fórum de Juventude Negra e membro do Coletivo Cara Preta 15h25min – Implicações subjetivas da desigualdade Convidado: Lassana Danfá e Wellington Filho 15h50min – Estudante Negro nas instituições de ensino superior- Coletivo Negrex 16h20min – Debate 17h – Encerramento SERVIÇO I Fórum “Sou quem sou porque somos todos nós”. Data: 18/11/16 Horário: 13h às 17h Local: Auditório da Faculdade Pernambucana de Saúde - Av. Jean Emile Favre, n°422 - Imbiribeira

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Santa Isabel é eleito o melhor Teatro do Brasil pelo segundo ano consecutivo

Repetindo o feito de 2015, o Teatro Santa Isabel ganhou o Prêmio Cenym 2016 de Teatro Nacional e conquistou mais uma vez o título de melhor do Brasil. O Cenym é entregue anualmente pela Academia de Artes no Teatro do Brasil em reconhecimento à excelência de profissionais do teatro brasileiro. O Santa Isabel concorreu com outras quatro casas de espetáculos: Teatro Porto Seguro e Teatro Renoult (ambos de SP), Teatro Castro Alves (BA) e Teatro Amazonas (Manaus). Na 16ª Edição, além do prêmio pelo melhor teatro, Pernambuco ainda venceu em outras categorias. O Açougueiro, ganhou como Melhor Monólogo, Melhor Ator, para Alexandre Guimarães e Melhor Maquiagem. E não parou por aí. Na categoria Melhor Projeto ou Evento de Incentivo ao Teatro o prêmio também veio para Pernambuco com o Festival Janeiro de Grandes Espetáculos. Outros premiados foram: Ulysses Cruz (melhor diretor por "O Camareiro), Rosamaria Murtinho (melhor atriz, por Dorotéia), Rafael Maia (melhor ator coadjuvante, por Otelo) e Vilma Melo (melhor atriz coadjuvante, por "Amargo Fruto: A vida de Billie Holliday". Sobre o Prêmio - O Cenym é um prêmio entregue anualmente pela Academia de Artes no Teatro do Brasil, fundada em Sergipe, em 8 de janeiro de 2001, pelo ator, diretor e crítico, Tom Williamson. Criada para promover obras e artistas do teatro no estado, a instituição teve inicialmente o nome de Academia Sergipana de Teatro. Em 2006, a Academia decidiu criar um prêmio exclusivo para o teatro regional, o Anual Cit, e desde então o Cenym se tornou oficialmente uma premiação para o teatro nacional.

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Liberados R$ 30 milhões para o aeroporto de Serra Talhada

O secretário estadual de Transportes, Sebastião Oliveira, reuniu-se em Brasília com o ministro dos Transportes, Aviação e Portos, Maurício Quintela. Durante o encontro, Oliveira assegurou que o Governo Federal vai destinar R$ 30 milhões para serem empregados no Aeroporto Santa Magalhães, em Serra Talhada. O secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Steffani, e o diretor de Operações e Construções do DER-PE, Silvano Carvalho, também estiveram presentes no encontro. Leia também: Voos para Garanhuns e Serra Talhada à vista Atualmente, o Governo do Estado está investindo R$ 6,3 milhões na readequação da pista de pouso e decolagem do Santa Magalhães, que passará a comportar aeronaves com capacidade de transportar 70 passageiros e suportar 33 toneladas. De acordo com o Sebastião Oliveira, o equipamento será de fundamental importância para o desenvolvimento da economia da região. “O aeroporto atenderá toda o Sertão do Pajéu, integrando Serra Talhada ao Recife, ao Brasil e ao mundo. Com esses investimentos do Governos Federal e Estadual vamos consolidar os polos médico, universitário e turístico daquela região”, explicou o gestor da pasta estadual de Transportes. Os recursos serão destinados na construção de novos terminal aeroviário, estacionamento e brigada de incêndio, além da aquisição de equipamentos, como aparelhos de raio-x". (Do Blog do Governo de Pernambuco)   http://www.revistaalgomais.com.br/blog/voos-para-garanhuns-e-serra-talhada-a-vista

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MIMO começa na sexta

Consagrado como o maior festival gratuito de música do Brasil, o MIMO em sua 13ª edição, após o último fim de semana no Rio de Janeiro (11 e 13), retorna à Olinda, cidade-mãe do festival, entre os dias 18 e 20 de novembro, reunindo atrações nacionais e internacionais, que dividem-se em concertos, filmes, Fórum de Ideias, literatura e workshops, tendo sempre a música como protagonista. Toda a programação acontece em praças públicas, mercados e igrejas da Marins do Caetés. Entre as atrações internacionais que ocuparão o palco da Praça do Carmo, estão a lenda viva da música africana, Pat Thomas & Kwashibu Area Band; a colombiana rainha da cúmbia, Totó La Momposina; e o som instigante dos ingleses do Sons of Kemet. Na Igreja da Sé, Mário Laginha & Pedro Burmester repetem o concerto fascinante que fizeram na primeira edição internacional do MIMO em Amarante (Portugal), em julho deste ano. O MIMO, leva ainda para Olinda o cabo-verdiano Mário Lúcio; Pablo Lapidusas International Trio, que envolve músicos da Argentina, Cuba e Portugal; e o trio Violons Barbares, que une instrumentistas da Mongólia, Bulgária e França. A novidade é a presença de mais um palco, o Seligaê, patrocinado pelo Bradesco, montado no Pátio do Mosteiro de São Bento, e que promoverá encontros especiais de ícones música brasileira, como João Bosco e Hamilton de Holanda. Para a volta do MIMO à Olinda, a curadoria elencou ainda Zeca Baleiro no concerto "Violoncelo e Piano", Bixiga 70, Arismar do Espírito Santo, Leo Gandelman e Paula Lima, Isaar, Fênix e Amaro Freitas Trio. (programação completa com locais e horários, abaixo) Realizado anualmente desde 2004, o festival sempre esteve intrinsecamente associado ao patrimônio, à cultura e à educação. Além dos concertos, um dos pontos altos do MIMO é a Etapa Educativa, que este ano promoverá interações entre o público pernambucano e artistas de diferentes continentes. Integrantes da banda Totó La Momposina ministrarão o workshop "A cúmbia e o ritmo dos tambores", o saxofonista da Sons of Kemet, Shabaka Hutchings, discorre no Conservatório Pernambucano de Música o tema "Descolonizando a mente – Perspectiva de um músico de jazz contemporâneo"; A "Multiculturalidade e inovação" da Violons Barbares também é posto em pauta no CEMO – Centro de Educação Musical de Olinda. Visando o aperfeiçoamento técnico para jovens profissionais e estudantes de música, o tema da Máster Classe deste ano "Quatro mãos, dois olhares", será ministrado pelos portugueses Mário Laginha e Pedro Burmester, na Escola de Música Pró Arte. CINEMA – O Festival MIMO de Cinema, sob a coordenação e curadoria da cineasta Rejane Zilles, divulga os selecionadas para Olinda, entre curtas e longas, que vão do rock ao forró, nos gêneros ficção científica e documentário. Foram oito longas e sete curtas selecionados, que serão exibidos em estruturas montadas na área externa da Igreja da Sé e em uma tenda no Mercado da Ribeira. Entre os longas, o aclamado "Waiting for B.", dirigido por Paulo Cesar Toledo e Abigail Spindel, narra a história dos fãs da cantora Beyoncé, que acamparam durante dois meses em frente ao estádio do Morumbi para comprar ingressos do show da diva em São Paulo. "Chico Science, Caranguejo Elétrico", do diretor José Eduardo Miglioli também está entre os mais aguardados. CHUVA DE POESIA - Criada pelo poeta, tipógrafo e artista plástico Guilherme Mansur, a Chuva de Poesia acontece há mais de 20 anos em Minas Gerais. A mágica desta iniciativa é fazer chover poesia no céu das cidades. Do alto da Igreja da Sé, centenas de folhas soltas coloridas, com tipografias especiais, serão lançadas ao vento para o público que, invariavelmente, lota os locais para receber as pancadas esparsas dos poemas. A cidade de Olinda será presenteada com obras dos poetas portugueses Teixeira de Pascoaes, Mário de Sá-Carneiro, Mário Cesariny e António Maria Lisboa. FÓRUM DE IDEIAS – Atividade da programação do MIMO Festival, o Fórum de Ideias e tem como finalidade promover o debate, a reflexão e a troca de conhecimentos, através da pluralidade de expressões culturais. O tema para 2016 é "Lugares de memória", com curadoria do premiado escritor e músico cabo-verdiano Mário Lúcio Sousa. O encontro acontecerá no Convento de São Francisco e receberá também para dialogar sob o tema, Totó La Momposina e o músico João Bosco. Idealizado em 2004 pela produtora Lu Araújo, que assina a curadoria artística e direção geral, em 2013 o MIMO passou a ter como sócio o empresário Luiz Calainho. A partir de 2015, mais uma empresa se associou ao festival, a Musickeria, de Calainho, Flávio Pinheiro e Afonso Carvalho. A edição 2016 do MIMO Festival conta com o patrocínio do Ministério da Cultura, Bradesco, Cielo e BNDES e apoio da Estácio, JSL, Prefeitura de Olinda e Prefeitura do Rio de Janeiro. O retorno para Olinda – Por Lu Araújo, idealizadora e diretora artística do MIMO Festival "Levar o MIMO de volta à Olinda é a melhor sensação do mundo! São muitos anos de convivência e de um relacionamento afetivo com a cidade, seus moradores, personagens e a beleza do lugar, que eu já frequentava há algum tempo. Olinda faz parte da minha história, do meu crescimento pessoal e profissional. Sempre soube que voltaria com o MIMO Festival para Olinda. Em 2015, o MIMO atravessou, talvez, o seu pior momento desde o início, devido à grave crise que assolou o Brasil. A partir de 2013, o festival ganhou outra dimensão e, consequentemente, os custos para a realização também aumentaram. Fizemos de tudo para viabilizar em 2015 no mesmo padrão de excelência com que sempre trabalhamos. Infelizmente não deu. Desde então, redobramos os esforços para conseguir investimentos que nos garantissem a realização de uma nova edição. Isto se tornou possível, devido à sensibilidade de patrocinadores como o Bradesco e BNDES, que continuaram com o MIMO e o ingresso de outras marcas com a Cielo. São empresas que incentivam e estimulam projetos como o MIMO, intrinsecamente ligados à cultura e facilitadores de seu acesso a todos os públicos". PROGRAMAÇÃO COMPLETA: CONCERTOS 18 NOV (SEXTA-FEIRA) ZECA BALEIRO VIOLONCELO

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Pernambuco cria ambiente para captação de investimentos

(Por Rafael Dantas) Pernambuco surfou na onda de crescimento econômico do País na década, mas como todos os entes da Federação sofreu forte com a crise econômica e política. A retração de 3,5% do PIB estadual em 2015, foi a primeira queda desde 1992. Para frear o desaquecimento dos setores produtivos, o poder público e os players econômicos locais têm atuado de forma a preparar o ambiente de negócios para a retomada dos investimentos. O reinício de grandes obras de infraestrutura, principalmente hídricas e de transporte, e o adensamento das cadeias produtivas mais dinâmicas, como a automotiva e de energias renováveis, são os caminhos que estão sendo desenhados no horizonte pernambucano além da crise. A preparação para o convívio com a escassez hídrica pela qual passa o Estado, com anos de seca, gerou uma das oportunidades mais maduras para captação de recursos. Mesmo com o momento econômico atual, a Compesa prevê R$ 400 milhões investidos neste ano. “No meio de uma crise imensa, seguimos com um potencial de investimento grande”, destaca Roberto Tavares, presidente da estatal. Ele lembrou ainda que a média histórica da empresa era de R$ 80 milhões por ano. Esses valores não abarcam o que está sendo investido por meio do Programa Cidade Saneada, que é a maior parceria público privada (PPP) de saneamento da América Latina, com um montante de recursos a ser aplicado de R$ 4,5 bilhões. Veja entrevista com Roberto Tavares: migre.me/voUCr A Compesa tem ainda uma carteira de projetos divididos em dois ministérios que engloba um montante de R$ 3,4 bilhões (R$ 1,7 bi com a Integração Nacional e R$ 1,74 bi com a pasta das Cidades), aguardando liberação de recursos. A empresa tem acessado também financiamentos através do Banco Mundial, US$ 190 milhões, e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), US$ 330 milhões. “Estamos tocando essa carteira com dificuldade, mas não deixando-a morrer. O momento é para investir fortemente em projetos. Estamos armados com diversas fontes e com obras em todo o Estado. Quando a crise diminuir e as fontes de financiamento voltarem a se regularizar estaremos prontos para sair na frente”, diz Roberto Tavares. Ainda em investimentos em infraestrutura, outra novidade foi o recente lançamento do Plano Caminhos do Desenvolvimento. Tratam-se de três obras estruturadoras na área de transportes apresentadas pelo Governador Paulo Câmara, com objetivo de qualificar a mobilidade da população e ampliar o potencial logístico do Estado. “O Plano Rodoviário busca integrar cada vez mais Pernambuco, priorizando as rotas de desenvolvimento. Dessa forma, vamos destravar gargalos e melhorar a acessibilidade da população, além da condição econômica da região”, disse Câmara na ocasião do lançamento. A principal novidade é o Miniarco. Previsto para ser licitado em julho, o Arquinho, que é um trecho de 14,4 km, que promete tirar o tráfego intenso de veículos dentro de Abreu e Lima. “Com essa iniciativa, o governador Paulo Câmara vai possibilitar os estudos técnicos para viabilidade econômica e financeira. É um projeto para investimento privado e, quando ficar pronta, a rodovia será pedagiada”, adianta o secretário-executivo de transportes, Antônio Cavalcanti Júnior. A estimativa de aporte para esse empreendimento é de R$ 170 milhões. Os demais projetos são a requalificação do contorno urbano da BR-101 e a duplicação da BR-104. Juntas, as obras somam R$ 520 milhões. Além desses projetos, que estão no escopo do Governo do Estado, o presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco), Gustavo Miranda, destaca a necessidade de conclusão da ferrovia Transnordestina pelo Governo Federal. “Hoje está em situação de abandono, se retomada seria convertida numa oportunidade interessante de aquecimento econômico”, sugere. Sobre obras de menor porte, Miranda acredita que surgirão oportunidades ligadas à mobilidade urbana no Recife, além da possibilidade de construção de estacionamentos na cidade. O anúncio da oferta de R$ 34 bilhões para o mercado imobiliário nacional, realizado pela Caixa Econômica, também sinaliza uma reanimação na área de habitação. CADEIAS PRODUTIVAS. Outra aposta do Governo do Estado para atrair investimento é o estímulo ao preenchimento dos elos das cadeias produtivas. Após a vinda de grandes empresas, que estruturaram segmentos da nova economia pernambucana, especialistas sinalizam que há espaço para a instalação de fornecedores, que irão gerar novos empregos e arrecadação tributária. “Temos em Pernambuco várias sementes de polos plantadas. E em todas elas existem investidores esperando que melhore a situação econômica para tomarem decisões de investimento”, avalia o secretário de Desenvolvimento, Thiago Norões. A cadeia automotiva é uma das que desperta potencial de instalação de novas empresas, atraídas pelo parque industrial da Fiat Chrysler Automobiles (FAC). “A Fiat Chrysler veio com a ideia de trazer um conjunto grande de fornecedores. Vieram os sistemistas de primeira linha, que estão dentro da planta industrial deles, mas sempre tiveram o projeto de fazer mais um ou dois parques de fornecedores”, afirma Thiago Norões. O movimento, no entanto, foi freado com a crise automobilística. “Esse é um foco nosso e da própria montadora, de despertar esse movimento num momento oportuno”. Na outra ponta da Zona da Mata, nos estaleiros, na petroquímica e na instalação do segundo terminal de contêineres estão as apostas do poder público para reaquecimento econômico. Após um início de grande dependência das encomendas da Petrobras, as gigantes do polo naval Suape têm conquistado uma clientela diferente. O secretário avalia que, num primeiro momento, as encomendas de outras fontes são uma iniciativa de sobrevivência do setor, porém elas permitirão no futuro uma retomada do desenvolvimento da indústria metalmecânica. Os dois maiores estaleiros do polo, de acordo com Balanço Empresarial elaborado pelo consultor José Emílio Calado, sofreram nos dois últimos anos. Enquanto o Atlântico Sul acumulou um prejuízo de R$ 698,8 milhões, o Vard Promar teve um déficit de R$ 790,5 milhões no período. Ainda em Suape, outro investimento esperado no Complexo Industrial Portuário é o andamento da construção dos players do setor petroquímico. Em visita ao Planalto, no final do mês de outubro, a conclusão da Refinaria Abreu e Lima foi uma das demandas do governador Paulo Câmara ao presidente Michel Temer. Quanto a

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Dia Mundial do Diabetes: metade dos diabéticos no Brasil não sabem que têm a doença

O consumo de alimentos com altos índices de açúcar somado ao sedentarismo são alguns dos hábitos que têm aproximado milhares de pessoas de uma doença crônica silenciosa: o diabetes. A hereditariedade, principalmente quando os familiares que têm a doença são avôs, avós, pais e irmãos, é um alerta. Outro ponto importante é o sobrepeso. Segundo dados do Ministério da Saúde, 48,5% da população brasileira está acima do peso, e a balança em desequilíbrio é um dos principais fatores de risco para o aparecimento do diabetes. No do Dia Mundial do Diabetes, 14 de novembro, a endocrinologista da rede de centros médicos dr.consulta, Fernanda Lustosa, afirma que há dois tipos da doença. O diabetes tipo 1 se manifesta de forma mais agressiva e aguda, não é prevenível porque é uma autoimune e pode provocar grande perda de peso em apenas poucas semanas. Já o tipo 2, apesar de ser silenciosa no início, trata-se de uma doença crônica que pode trazer muitos prejuízos à saúde. Adotar hábitos saudáveis é a única forma de evitar o surgimento da patologia. Para isso, dietas baseadas em alimentos com baixo índice glicêmico e a prática de exercícios físicos regulares precisam fazer parte da rotina. Além disso, a médica alerta que é fundamental fazer exames para verificar o nível de glicose no sangue por meio do exame glicemia de jejum anualmente, e buscar a ajuda de um endocrinologista se surgir algum sintoma. Dependendo dos fatores de risco do paciente, outros exames podem ser solicitados pelo médico, como o de curva glicêmica e o de hemoglobina glicada -- este último verifica o índice de glicemia do paciente nos últimos três meses. Sobrepeso e diabetes gestacional também são fatores de risco Vale ressaltar que os números sobre a saúde dos brasileiros não trazem boas notícias. Segundo dados do Ministério da Saúde, 48,5% da população brasileira está acima do peso, e a balança em desequilíbrio é um dos principais motivadores do diabetes. No caso das mulheres que têm níveis altos de glicose no sangue durante a gestação, a chance de se tornar diabética é 60% maior. Nesse caso, um ponto de atenção no caso das mulheres que tiveram bebês muito grandes, nascidos com quatro quilos ou mais, por exemplo. Muitas vezes, a mãe pode ter tido um diabetes discreto, que não foi identificado ou tratado na gestação. É preciso ter atenção após, mantendo hábitos saudáveis e exames periódicos em dia. Urinar com frequência, em especial, durante a noite, escurecimento da pele na região do pescoço (sintoma de aumento da resistência do organismo à insulina), boca seca e necessidade de tomar muito líquido, perda de peso e visão embaçada estão entre os indicativos de que a pessoa pode ter a doença. “Como os sintomas demoram a surgir e podem aparecer de forma isolada, sem que o paciente identifique como algo relevante, fundamental manter os exames em dia”.

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Banda Sinfônica do Recife realiza concertos especiais com trilhas sonoras

Essa vai para os fãs da música e do cinema: o IX Concerto Oficial da Banda Sinfônica do Recife será dedicado inteiramente à trilhas sonoras de grandes sucessos da telona, como Star Wars, Harry Potter, Superman e outros. O concerto especial acontece em duas edições: uma nesta quarta (16) e outra na quinta (17), às 20h, no Teatro Santa Isabel. A entrada é franca com distribuição dos ingressos 1h antes do início da apresentação. A noite abre com um passeio pelas trilhas de dois grandes sucessos dos anos 80: Guerra nas estrelas (Episódio III), e Rocky on Broadway. Em seguida, a BSR executa a trilha de outro grande sucesso dessa época, Superman, seguido da trilha de Cinema Paradiso, com os solistas Mozart Ramos, na flauta, e Eliudo Pereira, no sax alto. Finalizando o concerto especial, a banda toca a trilha de dois grandes sucessos do cinema recente: Piratas do Caribe e Harry Potter.

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Educação cidadã

*Por Eduardo Carvalho, diretor da ABA Global Education/Harvard Advanced Leadership Fellow Cidadania envolve pessoas agindo juntas para resolver problemas que afetam a sociedade. A educação cidadã é fundamental para que o país seja considerado desenvolvido. Um indivíduo que seja um referencial em educação cidadã é um cidadão digno, bem  informado, ponderado, consciente dos seus direitos e deveres. Ele participa do processo democrático e está pronto para questionar leis e atos impostos pelos poderes, caso entenda que esses prejudicam o povo em benefício de uma minoria. O processo de educação cidadã deve compreender o aprendizado sobre o papel das instituições políticas, religiosas, sociais e econômicas e como esses sistemas influenciam a vida e o dia a dia da comunidade. Aprender sobre os sistemas tributários, trabalhista, previdenciário, orçamentário, político e como afetam o funcionamento da cidade, do Estado e da nação. A educação cidadã também compreende o zelo pelo espaço e dinheiro públicos e o respeito ao meio ambiente. Vários atos irresponsáveis cometidos pelos gestores públicos e cidadãos (corrupção, jogar lixo nas ruas, buzinar, desrespeitar a fila, falar alto em celular,etc.) precisam ser expostos e discutidos para o processo educacional acontecer. Decisões financeiras adequadas representam outro aprendizado essencial no exercício da cidadania: gastar menos do que ganha, poupar, analisar alternativas de compra com base em custo/benefício e não ser movido por impulsos de consumo. Faz também parte do aprendizado o desenvolvimento das habilidades de pensar criativa, crítica e imparcialmente; agir de forma colaborativa; capacitar-se a perguntar e a comunicar-se bem com audiências diversas; respeitar a diversidade; refletir sobre problemas; aprimorar a competência para decidir; e desenvolver e implantar planos coletivos. Sobre qualquer aprendizado deve ser estimulada a pesquisa sobre outros modelos mundo afora e dessa forma uma visão crítica estará sendo desenvolvida com o  objetivo de aperfeiçoar o sistema local. Fazer turismo é muito bom, mas aprender com o turismo e obter experiências de cidadania global agregam valor intrínseco que poderá ter melhor repercussão na sociedade. O programa de educação cidadã é apropriado para qualquer idade, aplicado ao longo do currículo ou de forma independente, e focado no processo de aprender a partir da observância, da pesquisa, do diálogo e do conscientizar. Vamos colocar o tema como prioridade. Certamente, teremos como resultado comunidades das quais orgulharemos. Teremos o povo educado. *Todas as segundas-feiras estaremos publicando artigos sobre as transformações e tendências da educação   Leia também: Escola deve focar na aprendizagem e não no ensino Alunos estão mais autônomos  

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O virtuose que nunca tocou

Faz pouco mais de dez anos. Foi em maio de 2006. Um violino Stradivarius foi arrematado em um leilão nova-iorquino por US$ 3,5 milhões. Não é engano, não. É o que você leu, mesmo! Três milhões e meio de dólares, um valor que jamais fora alcançado por um instrumento musical em leilão. Estimada pelos especialistas em US$ 2,5 milhões, a surpreendente valorização foi consequência de uma acirrada disputa entre dois milionários que deram seus lances por telefone. Relembre-se, desde já, que o instrumento leiloado não era um violino qualquer. Era nada menos do que um Stradivarius fabricado em 1707 pelo luthier italiano Antonio Stradivarius. Em maio de 2015, outro instrumento da mesma marca, fabricado em 1699, fora vendido por cerca de US$ 2 milhões. Por que, você pode estar perguntando, o violino de 1699, mais antigo, alcançou preço menor do que o de 1707? A resposta é simples. O de 1707 pertence ao período dourado de Stradivarius, que vai dos anos 1700 a 1720. Naqueles 20 anos ele produziu os violinos mais cobiçados pelos colecionadores de instrumentos musicais do mundo. Ademais, calcula-se que Stradivarius tenha feito cerca de mil instrumentos musicais, dos quais só existem cerca de 620 violinos, informam os analistas de Christie's, que realizou o leilão de 2006. É uma disponibilidade muito pequena, convenha-se, levando em conta a fascinação e o interesse mundial pelos violinos Stradivarius, devido a seu som único, alcançado com a precisão e a finura do grande mestre que lhes dá nome. Para lhe dar uma noção da obra de arte que é, dois pesquisadores universitários da Suécia utilizaram avançados modelos feitos em computador para analisar sua construção, esperando ver revelados os segredos daquele artesanato tão perfeito. Não viram. Algumas pesquisas sugerem que o segredo da rica ressonância dos Stradivarius pode estar tanto na idade da madeira como nos vernizes especiais ou ainda nos tratamentos aplicados ao material. Será? Será que, nestes tempos de tanto e tão vertiginoso progresso, de tanto saber, ainda não se sabe como obter o som de um Stradivarius? Eram as mais estapafúrdias explicações para tanta beleza, algumas dando conta de que o segredo de Antonio Stradivarius, o imortal fabricante de violinos, estava no verniz que, misturado a cinzas vulcânicas, ele passava nos instrumentos. Por que, então, os que assim pensavam não foram produzir violinos em Pompeia, que em 79 houvera sido destruída pelo Vesúvio? Decerto ali haveria muita cinza... Outra versão atesta que o artesão selecionava as madeiras que usava de navios naufragados. Elas teriam mais dureza e resistência por terem ficado em contato com a água salgada por muitos anos. Nenhuma dessas histórias foi comprovada, mas isso não importa. A sutileza do som dos instrumentos Stradivarius é inigualável e se perpetua. Pensando bem, isso só pode mesmo ser saboroso fruto do talento do luthier. Analise: criado pelo também italiano Gasparo de Saló, durante 200 anos a arte de fabricar instrumentos de primeira classe foi atributo das famílias Amati, Guarnieri e Stradivarius, mas foi esta que glorificou o instrumento e é glorificada como a produtora dos mais cobiçados violinos do planeta. O mais famoso entre os famosos Stradivarius e também o mais valioso violino do mundo é o Messias, que se encontra no Ashmolean Museum de Oxford, Inglaterra. Foi produzido pelo mestre em 1716 e até hoje é o violino antigo mais preservado do mundo. Pelo que dizem os que já o viram, ele aparenta ter acabado de ser feito. A propósito, foi o único violino que Stradivarius nunca vendeu, e que manteve em sua posse até morrer. Ele devia ter robustas razões para isso, concorda? Como outros instrumentos de cordas, os violinos são construídos pelos luthiers, artistas que produzem artesanalmente, com técnica, sensibilidade e apuro, instrumentos musicais de corda com caixa de ressonância. De modo geral, é uma profissão legada de geração para geração, de pai para filho. É atividade centenária, embora sejam poucas as oficinas que ainda existem no Brasil, e mesmo nas principais escolas de luteria do mundo, como Itália, França, Bélgica, Hungria, Holanda, Alemanha. Para ser luthier, impõe-se saber escolher a melhor madeira, submersa ou não, impregnada de cinzas vulcânicas ou não, estar atento às consequências da umidade, entender pelo menos um pouco da linguagem musical, e ter ouvidos sensíveis. São requisitos básicos da luteria, já que se constituem alguns dos fatores que favorecem a sonoridade de um violino, um violão e de outros instrumentos. Ou não. A grande diferença, no entanto, está no artista. “É um artesanato fino que requer muito conhecimento e estudo, e onde a evolução técnica se faz presente mais nos materiais usados, em ferramentas, do que no processo de fabricação propriamente dito, totalmente manual”, observa Nilton de Camargo, um dos mais renomados luthiers brasileiros. Mês passado, morreu aos 89 anos o luthier João Batista. Pernambucano de São José do Belmonte, João Batista era um dos raros fabricantes de violinos do Brasil. Havia mais de 60 anos que ele produzia e consertava instrumentos de corda. Autodidata, aprendeu vendo um tio trabalhar e produziu seu primeiro instrumento, uma rabeca, em 1948. Viúvo, João Batista se foi deixando centenas de filhos. Os quatro do casamento e os tantos órfãos da ajuda que ele sempre dava aos músicos que, necessitados de consertos em seus instrumentos danificados, corriam em busca do auxílio que ele jamais negou. Não foi, enfim, um virtuose como instrumentista, mas o foi como fabricante de instrumentos. João Batista, nome de santo, está no céu, e os anjos, alegres, estão dizendo amém. Afinal, com João Batista por lá, nunca mais suas harpas deixarão de soar harmoniosamente. *Por Marcelo Alcoforado

O virtuose que nunca tocou Read More »