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Veja os 56 municípios de PE em situação emergência devido à seca

O Ministério da Integração Nacional reconheceu, nesta sexta-feira (11), a situação de emergência em 272 municípios nos estados de Pernambuco, Paraíba, Piauí, Bahia, Sergipe, Minas Gerais e Mato Grosso. Só de Pernambuco foram 56. Com a medida, adotada em decorrência do longo período de seca e estiagem que atinge as regiões, os gestores municipais poderão contar com benefícios oferecidos pelo Governo Federal. A Portaria foi publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU). Além de viabilizar o fornecimento de água tratada à população, por meio da Operação Carro-Pipa Federal - da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) -, o reconhecimento permite que os municípios tenham direito a outros benefícios, como a renegociação de dívidas no setor de agricultura junto ao Banco do Brasil. Também é possível obter a aquisição de cestas básicas no Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a retomada da atividade econômica nas regiões afetadas. Segue abaixo a lista dos 56 municípios pernambucanos em situação de emergência: 1 Afogados da Ingazeira 2 Afrânio 3 Araripina 4 Arcoverde 5 Belém do São Francisco 6 Betânia 7 Bodocó 8 Brejinho 9 Cabrobó 10 Calumbi 11 Carnaíba 12 Carnaubeira da Penha 13 Cedro 14 Custódia 15 Dormentes 16 Exu 17 Flores 18 Floresta 19 Granito 20 Ibimirim 21 Iguaraci 22 Inajá 23 Ingazeira 24 Ipubi 25 Itacuruba 26 Itapetim 27 Jatobá 28 Lagoa Grande 29 Manari 30 Mirandiba 31 Moreilândia 32 Orocó 33 Ouricuri 34 Parnamirim 35 Petrolândia 36 Petrolina 37 Quixaba 38 Salgueiro 39 Santa Cruz 40 Santa Cruz da Baixa Verde 41 Santa Filomena 42 Santa Maria da Boa Vista 43 Santa Terezinha 44 São José do Belmonte 45 São José do Egito 46 Serra Talhada 47 Serrita 48 Sertânia 49 Solidão 50 Tabira 51 Tacaratu 52 Terra Nova 53 Trindad e 54 Triunfo 55 Tuparetama 56 Verdejante

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18º Festival Recife do Teatro Nacional abre inscrições para oficina

Estão abertas as inscrições para os interessados em participar da oficina Teatro Épico-dialético. A atividade, destinada a atores, diretores e dramaturgos, acontece no período de 16 a 19 de novembro, das 9 às 13h, no Centro Apolo/Hermilo e integra a parte formativa do 18º Festival Recife do Teatro Nacional. A inscrição é gratuita e será feita mediante envio de carta de intenção, até o dia 14, para gerenciaartescenicas@gmail.com contendo informações dos interessados sobre suas trajetórias artísticas. O número de vagas é limitado a 20 participantes. O objetivo da oficina é promover uma introdução ao estudo do teatro épico e dialético com base na experiência do grupo teatral Companhia do Latão, de São Paulo, e será ministrada pelo dramaturgo, encenador e professor de dramaturgia da USP Sérgio de Carvalho. Os exercícios de atuação realista e narrativa crítica serão baseados na análise ativa de cenas de peças do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, com vistas à escrita de cenas em processo. As vagas serão preenchidas com a análise das cartas pelo próprio Sérgio Carvalho. Os selecionados serão comunicados por telefone, no dia 15 deste mês.

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77% acham que Temer deve fazer a reforma do Ensino Médio

Diante de toda a polêmica em relação a reforma do Ensino Médio, pesquisa realizada pelo Ibope, entre 30 de outubro e 6 de novembro, mostra que 77% dos entrevistados acham que o Governo Temer deve fazer a mudança. Apenas 19% acham que não devia fazer a mudança, 3% não soube opinar e 1% não respondeu. O Ibope realizou a pesquisa para o Governo com 1.200 entrevistas em todo o País, com margem de erro de 3%. A proposta do novo ensino médio apresentada pelo Governo Temer é aprovada por 72% da população, segundo a pesquisa. Dos entrevistados 24% são contrários e 4% não quiseram opinar. Discutida há cerca de 20 anos, a reforma do Ensino Médio foi apresentada pelo Governo Temer, por meio de medida provisória, está sendo discutida no Congresso e tem prazo de 120 dias para ser votada. Um das principais propostas do Novo Ensino Médio, a flexibilidade do currículo por áreas de conhecimento, competências e habilidades, conta com a aprovação de 77% dos entrevistados, enquanto 19% disseram ser contrários, 3% não souberam opinar e 1% não respondeu. Um outro ponto da proposta do Novo Ensino Médio que permite ao jovem escolher pelo ensino técnico é aprovada por 70%, enquanto apenas 28% disseram ser contra. 2% não souberam opinar e 1% não respondeu. O Ibope também perguntou a opinião das pessoas sobre a ampliação da carga horária, contida na nova proposta: 56% são favoráveis à ampliação da jornada e 39% são contrários. ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL Na pesquisa, a proposta de ampliação das escolas em tempo integral, apresentada pelo Governo Temer como uma política de indução do ensino médio, tem apoio de 85% dos entrevistados, contra 14% que não apoiam. O programa de indução das escolas em tempo integral prevê investimento de R$ 1,5 bilhão ao longo de dois anos - até o final da gestão do governo Temer - para atender a 500 mil jovens. Com isso, o País vai passar de 300 mil para 800 jovens atendidos por escolas em tempo integral. A avaliação da Educação é ruim para 54% dos ouvidos pela pesquisa, divididos entre ruim (20%) ou péssima (34%). Apenas 9% dos entrevistados aprovam a Educação brasileira, enquanto 37% avalia como regular. Por região, a pior avaliação é no Sudeste, onde 58% reprovam e apenas 7% aprovam. PEC DOS GASTOS A pesquisa também levantou a opinião dos brasileiros sobre a PEC 241, que estabelece limites de gastos no orçamento da União. 53% são favoráveis ao controle dos gastos e 41% são contrários à limitação. O descontrole das contas públicas é considerado pelas pessoas como causador da crise econômica do Brasil. Para 61% o descontrole das contas públicas "contribui muito" para a atual crise econômica do Brasil; para 20% o descontrole das contas "contribui pouco" e 15% consideram que o descontrole das contas "não contribui" para a crise.

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Prefeitura lança convocatória de contratação artística para o Carnaval

Produtores culturais e artistas que desejem se apresentar no Carnaval do Recife 2017 devem ficar atentos. Foi publicada no Diário Oficial a Convocatória de Contratação Artística para o Carnaval 2017. As inscrições ficam abertas até o dia 30 de novembro pela internet através do site www.culturarecife.com.br. Portadores de deficiência podem também fazer a inscrição no Posto Credenciado, localizado no Prédio sede da Prefeitura do Recife, na Av. Cais do Apolo, 925, Bairro do Recife, no horário das 9h às 12h e das 13h às 17h, em dias úteis. A convocatória contempla todo o Ciclo Carnavalesco que começa no dia 12 de janeiro, com as prévias, passando pelos cinco dias totalmente dedicados à folia de Momo, 24 a 28 de fevereiro, e indo até o dia 5 de março de 2017. O processo de contratação é composto por quatro etapas: inscrição, habilitação documental, habilitação artística e montagem da grade. A relação com os habilitados deve ser divulgada na segunda quinzena de dezembro. A Programação Artística do Ciclo será feita pelo Grupo de Trabalho composto pela Secretaria de Cultura do Recife/SECULT, Fundação de Cultura Cidade do Recife/FCCR e Secretaria de Turismo e Lazer, com a participação do Conselho Municipal de Política Cultural. Para a seleção das atrações, a Comissão de Avaliação Artística irá avaliar a trajetória do Artista, do Grupo ou da Agremiação por meio dos documentos fornecidos: material de áudio e vídeo, matérias de jornais, panfletos e qualquer outro tipo de comprovação apresentada, que mostre a atividade profissional do Artista, Grupo ou Agremiação. Além do Posto Credenciado, na sede da Prefeitura, o Núcleo de Cultura Cidadã, localizado no Pátio de São Pedro, Casa 39, também estará disponível para orientar artistas, grupos e agremiações carnavalescas na emissão de seus documentos, inscrições e prestação de contas das apresentações realizadas. A convocatória e o material necessário para a inscrição podem ser acessados na página da Secult no site da PCR. Dúvidas e outras informações sobre a convocatória podem ser tiradas pelo endereço eletrônico inscricaofccr@recife.pe.gov.br ou nos telefones: 3355.4551/4601 para Agremiações Carnavalescas, e 3355.8582/9013 para produtores, artistas e grupos.

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Galeria Amparo 60 recebe a mostra Compacto, de Marcelo Silveira

No próximo dia 17 de novembro, a galeria Amparo 60 abre seus salões para a exposição Compacto, do artista pernambucano Marcelo Silveira, com curadoria de Joana D'Arc Lima. Serão pouco mais de 30 obras – algumas mais recentes e outras mais antigas –, todas em dimensões mais reduzidas, mas que se sobressaem pela delicadeza, pelo detalhe, pelo pequeno, pelo menor, sem deixar de ser representativas da poética desenvolvida pelo artista ao longo dos seus mais de 30 anos de trajetória artística. Para Silveira, que volta a ocupar o espaço da Amparo 60 pela segunda vez, essa mostra é um modo de tentar estabelecer conversas com instâncias do mundo da arte que, pelo menos em Pernambuco, aparentam estar muito afastadas. “Não sei, mas aqui temos galeristas que não frequentam outras galerias, artistas que não vão as mostras de outros artistas, museus e galerias de arte que não se articulam... Para a engrenagem funcionar, precisamos que todos conversem, entrem em contato, dialoguem. Trata-se de uma cadeia produtiva”, pontua o artista, ressaltando que essa ideia de estabelecer pactos é central na mostra. Segundo a curadora, nos diversos encontros que tiveram para executar o recorte da mostra, ficou clara a necessidade de criar uma espécie de pacto entre as obras, colocando-as num contexto para que dialogassem. “Nossa ideia é que esses pactos que criamos sejam refeitos ao longo do tempo, reposicionando algumas obras, vamos gerar novas conversas, novos ruídos, nossa ideia é brincar com essa ressignificação”, diz Joana D'Arc. O poeta Manoel de Barros, que comemoraria 100 anos neste mês de dezembro, foi inspirador no processo de seleção das peças. A dupla leu junto, discutiu, e colocou “o poeta” em contato com as obras. “Nos inspiramos na ideia de Manuel de Barros: O cisco tem agora para mim uma importância de catedral. (Retrato do artista quando coisa, Manoel de Barros, p. 23)”, destaca Joana. Entre as obras, estarão peças bi e tridimensionais (objetos, livros de artista, múltiplos, vídeos, lambe), feitos nos mais diversos materiais, tendo a madeira, matéria-prima tão estimada pelo artista, um papel bastante especial. “Parte deles estava adormecida a espera de um momento certo para serem postos em diálogo”, diz a curadora. O foco nos objetos em menor escala se justifica através do conceito de compactibilidade. Para facilitar a circulação e o deslocamento é preciso compactar. “Fazer a portabilidade de uma coisa, estimulando seu trânsito, seu contato com os outros, é mais fácil quando ela é compacta”, diz Silveira. A montagem da mostra conta com mesas que vão deixar o ateliê e a casa de Marcelo Silveira para serem postas nos salões da galeria, recebendo alguns dos objetos, passando a ser ressignificadas naquele novo ambiente. Para Silveira, a mesa é bastante simbólica, pois o momento das refeições foi durante anos um espaço de diálogo, de conversa, de troca. “Não se trata de um mero mobiliário expositivo, a mesa via estar ali dentro de um contexto”, afirma. Os trabalhos em exposição trazem características marcantes do trabalho de Silveira, que utiliza, habitualmente, coisas e objetos esquecidos, técnicas e procedimentos obsoletos, na construção de sua poética, colocando diversas camadas de tempo em diálogo. “Essa exposição está vinculada a anterior, realizada por Marcelo, há dois anos, no Mamam, Especialista em coisas inúteis. Não dá para separar. É incrível o enorme cuidado que ele tem com o seu fazer, e também o seu rigor formal, algo invejável, algo que poucos artistas contemporâneos têm. São idas e vindas, avanços e voltas, que produzem elos entre essas mostras, entre tempos que se conversam”, detalha a curadora, que apesar de ter contato intenso com o artista há anos, nunca havia feito uma curadoria de uma mostra individual de Silveira, que nos últimos 15 anos se consolidou como um nome muito forte no cenário artístico nacional.

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Estado em busca de recursos da repatriação

O governador Paulo Câmara esteve, nesta ontem (08.11), no Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o andamento da ação do Governo de Pernambuco que pede a partilha com os Estados da multa moratória cobrada pelo Governo Federal no programa de regularização de ativos mantidos no exterior e não declarados à Receita Federal – a chamada repatriação. “Diante da relevância do tema para os Estados foi importante ter essas reuniões com as ministras. Acredito que possamos ser bem sucedidos. É urgente uma definição, diante da difícil situação fiscal dos Estados e dos municípios brasileiros. Será um reforço de caixa importante para ajudar nas contas deste final de ano”, afirmou Paulo. O governador de Pernambuco esteve, no início da tarde, com a ministra Rosa Weber, relatora da ação de Pernambuco, e, já no final da tarde, com a presidente do STF, ministra Carmen Lúcia. Dessa segunda reunião, participaram todos governadores que têm ações questionando o critério de partilha. A expectativa é que o Pernambuco receba em torno de R$ 220 milhões com a repatriação. A divisão da multa poderia até dobrar esse valor. Vinte e quatro Estados e mais o Distrito Federal recorreram ao Supremo com o mesmo objetivo de obter a partilha da multa moratória da repatriação. Apenas São Paulo e Paraná não recorreram ao Judiciário. De acordo com o procurador-geral do Estado de Pernambuco, César Caúla, o entendimento dos Estados é o de que a multa cobrada pelo Governo Federal é a confissão, por parte do contribuinte, de que existe um débito com a Receita Federal, portanto, uma multa moratória. Caúla explicou que toda multa moratória decorrente do não recolhimento no Imposto de Renda – seguindo as regras do Fundo de Participação dos Estados – deve ser partilhada com os governos estaduais. O entendimento do Governo Federal é o de que se trata de uma multa punitiva, não cabendo partilha com os Estados. (Blog do Governo de Pernambuco)

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Entrevista com Roberto Tavares

Roberto Tavares é presidente da Compesa. Em entrevista para a Revista Algomais ele falou sobre os investimentos da estatal em andamento e avaliou a experiência da PPP do Saneamento na RMR. Ele falou sobre a possibilidade de realizar um modelo semelhante para o esgotamento sanitário do interior, onde pretende elevar a cobertura de atuação da empresa de 21% para 75%. No Recife, ele estima que em dois anos a cobertura chegue aos 65%, com a conclusão das obras já contratadas. Qual a sua avaliação sobre a PPP do Saneamento? Nossa PPP, que foi batizada de Cidade Saneada, é a maior parceria público-privada do Brasil na área de saneamento. Estamos falando de R$ 4,5 bilhões de investimento e um negócio que gera recursos da ordem de R$ 16 bilhões. O Brasil tem um déficit histórico de saneamento, onde mais de 20 estados tem menos de 20% de cobertura. Por que a opção pela PPP? Porque a solução alternativa, que era continuar financiando pelo modelo tradicional do País, demonstrou que foi um modelo fracassado. Em mais de 50 anos usando recursos do trabalhador ou da união, a gente conseguiu resultados muito baixos, olhando a área de esgotamento como um todo. A gente precisava ter outras soluções que venham a atacar esse problema. Optamos pela PPP na RMR. Uma parceria extremamente ousada que quer triplicar a quantidade de esgotamento que a gente tem hoje. Sair de 30% para 90% em pouco mais de uma década. E com 100% de tratamento. Essa é a principal meta. Outra, não menos importante, é a recuperação do sistema existente. Investimentos nesses primeiros anos da PPP na recuperação do sistema que existia. Foram mais de 150 unidades do sistema sanitário recuperadas (seja bombeamento, seja de tratamento) fazendo que o volume de esgoto que a gente trata hoje seja bem maior que o que tínhamos antes. Mais tratamento significa melhor qualidade de vida. É o sistema atingindo o seu objetivo. Porque a população não tem uma percepção muito clara dos benefícios? Porque no Recife e a RMR ainda falta fazer muita obra. Nas áreas onde não tem esgotamento sanitário, alguns prédios ou casas, de forma equivocada, estão ligados à rede de drenagem. O que é proibido. Recife é uma cidade a nível do mar. Então, ou seja, quando a maré enche, a água da maré entra pelas tubulações de drenagem e o esgoto é jogado para fora. Então, há percepção que não trouxe muito benefício. Mas, no número de chamados, 100% das nossas demandas são atendidas em até 48h. E 70% são atendidas nas primeiras 24 horas. Então a qualidade e a velocidade na prestação do serviço já é percebida pela população que tem a rede de esgotamento sanitário no seu bairro. Em dois anos o percentual de cobertura cresceu 2%. É satisfatório? Veja, dois pontos percentuais ou três pontos percentuais para quem tem 30% significa dizer que cresceu 10%. Nós gostaríamos que fosse mais, porque temos obras atrasadas, mas entendemos que o conjunto de obras que nós temos hoje contratadas vão fazer esse percentual crescer muito. Por exemplo, no Recife, que o percentual deve estar em torno de 40% hoje, com as obras que já estão contratadas temos condições de levar isso para 65% em dois anos. São obras já contratadas. O que está faltando na verdade hoje é uma certeza do fluxo financeiro de repasse do Governo Federal. O orçamento da união praticamente parou nos últimos dois anos. Temos o contrato, mas o repasse não chega no tempo certo e isso está fazendo que a gente tenha que relicitar a maioria dos contratos. Porque as empresas que estavam contratadas tem desistido, esse é o nosso maior problema. Alguma outra parceria está no horizonte da Compesa? Estamos estudando uma outra PPP pequena que é para eficiência energética. Isso para a gente ter uma geração de energia própria, queimando lixo. É basicamente isso. Na ordem de R$ 70 milhões, onde a gente pretende autorizar uma empresa para estudar como seria a preparação de um incinerador desse, os acordos com a prefeitura para a gente receber o lixo, queimar e gerar a energia que a gente mesmo usa. Então isso, além de ser ambientalmente correto, melhoraria a nossa eficiência. Estamos elaborando uma nota técnica para encaminhar ao governo, sugerindo que seja autorizada. E para o interior do Estado, algum projeto? Com esse Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal, nós estamos também estudando a possibilidade de fazer uma PPP de esgotamento sanitário no interior. Não há definição ainda, mas nós temos um plano estratégico de levar todo o Estado de Pernambuco. Falamos de levar a RMR a 90% de cobertura, mas se for olhar o Estado inteiro, temos 21%. A gente tem um planejamento de levar desses 21% para 75% no Estado inteiro. Temos metas ousadas para o interior do Estado e pensamos que esse PPI pode ser uma oportunidade da gente viabilizar isso. No entanto, não podemos aceitar que o Governo Federal faça um programa de estímulo à participação da iniciativa privada e corte os recursos orçamentários para saneamento. Entendemos que eu não posso ter as mesmas condições que um Estado do Sudeste, que é muito mais rico, tem muito menos problema de seca. Nós defendemos que haja estímulo à participação do capital privado, mas continue havendo desembolso dos recursos do orçamento da União dos impostos, que todos nós pagamos, para que sejam também incrementados e reforçados a nossa modelagem, considerando também o orçamento da União. Há algum desenho de como seria essa parceria para o interior? A gente tem uma ideia. Esse desenho será feito na modelagem, pois vai estudar onde é que tenho mais rentabilidade. O que a gente não vai fazer é colocar só o que for rentável numa PPP, porque depois não teremos quem faça o que não é rentável. Nossa ideia é fazer semelhante o que fizemos na RMR. A gente misturar sistemas superavitários com sistemas deficitários. No interior não sabemos se será uma PPP única para o interior todo ou uma PPP

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Confira as cidades mais endividadas de PE

Enquanto São Paulo é a cidade brasileira mais endividada do Brasil, o Recife é a cidade que lidera esse ranking em Pernambuco, de acordo com o Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, publicado pelo Tesouro Nacional. O estudo mapeou 146 municípios brasileiros com mais de 200 mil pessoas, catalogando as contas de mais cinco cidades pernambucanas. O índice de endividamento é a relação entre a dívida consolidada e a receita corrente líquida do município. O indicador da capital pernambucana é de 29%. Apesar de ser o maior estadual, é um indicador muito inferior aos 204,3% de endividamento de São Paulo e dos 87,73% do Rio de Janeiro. Considerando apenas os pernambucanos, após o Recife, os municípios de Paulista (24%), Olinda (23%) e Caruaru (22%), são os mais endividados. Endividamento (dívida consolidada/receita líquida): Recife – 29% Paulista – 24% Olinda – 23% Caruaru – 22% Petrolina – 17% Jaboatão dos Guararapes – 10% Fonte: Tesouro Nacional / Elaboração Algomais   Outro indicador relevante, levantado pelo Tesouro Nacional, é a autonomia financeira. Esse indicador mede o percentual da arrecadação própria do município em relação as receitas totais. Quanto menor esse percentual, sinaliza uma menor dependência dos repasses do Governo do Estado e do Governo Federal, além da capacidade de potencializar a arrecadação tributária local. O Recife é a cidade pernambucana, entre as analisadas, com maior autonomia, com o índice de 48% de arrecadação própria em relação ao total de receitas. Nessa lista, em segundo lugar aparece Olinda, com 36%. A cidade com menor autonomia é Paulista, com 29%. Autonomia própria (arrecadação própria/receita total) Recife – 48% Olinda – 36% Jaboatão dos Guararapes – 32% Petrolina – 30% Caruaru – 30% Paulista – 29% Fonte: Tesouro Nacional / Elaboração Algomais (Por Rafael Dantas)

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Suape completa 38 anos com números positivos

O Complexo Industrial Portuário de Suape completou 38 anos nesta segunda-feira (7/11) com muitos motivos para comemorar. A administração do Complexo mantém a curva de crescimento na movimentação de cargas, acumula e recebe novos investimentos de diferentes segmentos e inicia, no mês do aniversário, a operação do novo terminal de açúcar. “Suape é um diferencial que temos no Estado que contribui com o desenvolvimento de Pernambuco e da região Nordeste, sendo hoje um dos portos mais completos e preparados do Brasil para receber novas operações”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente de Suape, Thiago Norões. Até setembro, o porto alcançou a marca de 16,98 milhões de toneladas de cargas movimentadas, que representa um crescimento de 14,1% em relação ao mesmo período de 2015. Na navegação por cabotagem e movimentação de granéis líquidos, Suape continua na liderança entre os portos públicos do Brasil, com 12,51 milhões e 13,09 milhões de toneladas de cargas, respectivamente. Os números indicam que o porto pernambucano segue para fechar o ano com novo recorde na movimentação geral. Em 2015, Suape registrou 19,72 milhões de toneladas de cargas. Em pré-operação na retroárea do cais 5, o Terminal de Açúcar, empreendimento da Odebrecht Transport e a Agrovia, deve contribuir para aumentar ainda mais essa movimentação. O objetivo é atender uma parte da safra 2016/2017, oriundas de duas usinas da Mata Sul Pernambucana, com expectativa de movimentar 200 mil toneladas de açúcar refinado ensacado no primeiro ano de operação. Com capacidade total de movimentação de 750 mil toneladas/ano, o novo terminal deve superar, até 2038, 738 mil toneladas. O empreendimento contará com equipamentos modernos e tecnologias que permitirão ganhos de eficiência e produtividade. Além da implantação desse novo empreendimento que gera emprego e renda para mais de 200 pernambucanos. VEÍCULOS - Os bons números também se refletem na movimentação de veículos, operação em que o porto tem se especializado cada vez mais. De janeiro a setembro, passaram pelo Porto 37.843 veículos por meio de operações das montadoras General Motors, Toyota, Fiat e Jeep, essas últimas do grupo Fiat Chrysler Automobiles. Deste total, 12.216 veículos foram importados e 25.627 foram exportados. Os principais países de destino foram Argentina, México, Chile, Peru, Uruguai, Colômbia, Panamá e Costa Rica, sendo que a Argentina foi também o principal país de origem. A marca de 2016 já supera em 231% a movimentação do mesmo período de 2015. “Este ano vamos superar o volume de movimentação de 2015. Poucas empresas têm essa expectativa de crescimento no Brasil. Temos um porto funcionando de forma eficiente, aliando ao cuidado ao meio ambiente e as questões sociais. Suape está pronta e preparada para retomar o processo de investimento e crescimento que o Brasil voltará a viver nos próximos anos”, comemorou o vice-president, Evandro Avelar. NOVAS OPERAÇÕES - Além dos avanços na movimentação portuária, novas empresas continuam se instalando e ampliando suas fábricas em Suape, à exemplo da companhia americana Bemis, que aumentou sua unidade no início de outubro. Hoje, a Bemis utiliza o Porto de Suape para a importação de seus insumos e vende os produtos para clientes em todo o Brasil. Outra nova operação foi da empresa especializada em iluminação, Ourolux. Instalada em Jaboatão, a empresa iniciou as importações de lâmpadas de LED, com destino ao mercado consumidor do estado. As mercadorias são enviadas para o Centro de Distribuição em Jaboatão dos Guararapes, que tem capacidade para armazenar dois milhões de lâmpadas e possui 2,5 mil metros quadrados. Os produtos da Ourolux são importados da Ásia pelos portos de Santos, Rio de Janeiro e Suape. Ao todo, a empresa vende 1,5 milhão de lâmpadas por mês na região. Já em 1º de agosto deste ano, a Bic Brasil inaugurou o novo Centro de Distribuição, instalado no Entreposto da Zona Franca de Manaus (EZFM) em Suape. Com a adoção da empresa pela navegação por cabotagem, os produtos saem da fábrica em Manaus e seguem direto para o porto pernambucano, simplificando o projeto logístico e proporcionando a redução dos impactos para o meio ambiente, com a redução do transporte pelos caminhões. A Bosch, líder mundial em ferramentas elétricas e acessórios, também inaugurou o seu novo CD. A empresa começou a utilizar o Porto de Suape, em junho passado, como porta de entrada de todos os produtos que chegam com destino ao CD da empresa instalado no Cone Multimodal, no Cabo de Santo Agostinho. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 3,4 milhões no projeto. (Blog do Governo do Estado de Pernambuco)

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Despenca a produção de veículos

De janeiro a outubro, a produção de veículos no país caiu 17,7%, totalizando 1,7 milhão de unidades. Já na comparação de outubro sobre setembro, ocorreu alta de 2,3% com a produção de 174.150 veículos. em relação a outubro do ano passado, no entanto, houve recuo de 15,1%. As vendas internas foram 0,6% inferiores às de setembro. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, isso indica praticamente uma estabilidade, levando em consideração o fato de outubro ter tido um dia útil a menos do que setembro, além da folga pelo Dia do Servidor Público, o que, de acordo com o executivo, influencia na comercialização. No acumulado do ano, o total licenciado chegou a 1,66 milhão, número 22,3% abaixo do de igual período do ano passado. Na comparação com igual mês de 2015, foi registrada queda de 17,2%. O resultado de outubro foi puxado pelos veículos pesados. No caso dos veículos leves (carro de passeio e utilitários, como vans), os dados indicam uma pequena recuperação, com alta de 1,3% na comparação com o mês anterior. Sobre igual período do ano passado, houve redução de 18,7% e, no acumulado do ano, queda de 22,8%. O presidente da Anfavea informou que pouco mais da metade dos negócios (51,7%) referem-se às vendas com financiamento e o restante, a operações à vista. Caminhões e ônibus As vendas de caminhões apresentaram retração de 17,9% sobre setembro; de 40,4% sobre o mesmo mês de 2015 e de 31% no acumulado de janeiro a outubro. No segmento de ônibus, de janeiro a outubro, houve queda de 16,7%. Em relação a outubro do ano passado, as vendas diminuíram 34% e, no acumulado do ano, foi verificada queda de 32,3%. Apesar desse fraco desempenho, Megale vê sinais de melhora. Segundo ele, a expectativa de a próxima safra agrícola do país superar as 200 milhões de toneladas de grãos abre a possibilidade de uma recuperação da procura por caminhões e máquinas agrícolas. Máquinas agrícolas e rodoviárias Entre setembro e outubro, as vendas de máquinas agrícolas e implementos rodoviários como colheitadeiras e retroescavadeiras, aumentaram 0,4%. Em relação a outubro do ano passado, foi constatada alta de 28,4%. No acumulado do ano, no entanto, o resultado ainda é de queda (-13,2%). Exportação O valor das exportações teve queda de 3,9% ao atingir US$ 955,3 milhões. No ano, as vendas externas somam U$$ 8,6 bilhões, montante 1,9% menor do que o de igual período ano passado. Perspectivas Megale informou hoje (7) que os dois últimos meses do ano devem ser mais expressivos no que se refere à produção e às vendas de veículos ao mercado interno. No entanto, ele informou que, por enquanto, não haverá alteração nas projeções de fechamento relativas ao desempenho do setor. “Tenho certeza de que novembro será um dos melhores meses", disse. De acordo com Megale, a Anfavea ainda está trabalhando para definir as previsões para 2017. Porém, na avaliação dele, os sinais de retomada do crescimento econômico já indicam que haverá um impacto positivo sobre a indústria automobilística. “Acreditamos que haverá crescimento de pelo menos um dígito”, previu. (Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil)

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