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Luta contra a poluição na Ilha de Deus no Teatro Luiz Mendonça

Uma história de luta dos moradores da Ilha de Deus contra a poluição que mata os rios e manguezais. Este é o enredo que compõe a peça Rios Mortos, Mangue sem Vida, Povo com Fome, que tem única apresentação no Teatro Luiz Mendonça, Parque Dona Lindu, na próxima terça-feira (9). A iniciativa é do Grupo Nativos da Ilha de Deus, oriundo da ONG Centro Educacional Popular Saber Viver, e conta com o apoio da Prefeitura do Recife. Com direção de Edy Rocha, coreografia de Mika Silva e trilha sonora de Acácio Jamaica, o espetáculo traz como enredo a história da Ilha de Deus, os problemas com a ocupação desordenada que resultou na poluição da área, e mostra como solução o trabalho de replantio do mangue para a revitalização da comunidade. A proposta é reforçar a importância da preservação ambiental, bem como, promover a cultura popular e apresentar a Ilha de Deus, que fica no bairro do Pina, como um novo destino turístico do Recife. No palco nove bailarinos e bailarinas contam essa história, com idades entre 14 a 19 anos. Todos são moradores da Ilha de Deus e participam de projetos direcionados para a conscientização ambiental e que são desenvolvidos pelo Centro Saber Viver. Entre as ações, os jovens constroem hortas verticais com garrafa pet retiradas da maré para produzir alimentos para as pessoas da comunidade, cultivam e plantam mudas de Mangue para reflorestar as áreas degradadas na Ilha e no Parque dos Manguezais Josué de Castro, recolhem resíduos descartados nos rios da cidade do Recife para reutilização e reciclagem, dentre outras. Pelo mundo – No mês de agosto, os integrantes do Grupo Nativos da Ilha de Deus irão realizar uma turnê de 75 dias pela Europa, onde vão defender a preservação dos rios, manguezais e florestas. No caminho, irão realizar oficinas culturais e de meio ambiente pelos países, especialmente pela Alemanha, apresentando também o espetáculo Rios Mortos, Mangue sem Vida, Povo com Fome.

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Convocatória para 7ª Mostra de Circo do Recife segue com inscrições abertas

As inscrições para a convocatória que vai eleger os espetáculos e os números que participarão da 7ª Mostra de Circo do Recife, seguem abertas para receber os projetos de produções pernambucanas. Artistas e companhias de circo têm até o dia 29 de agosto para entregar as propostas, no Pátio de São Pedro, Casa 10, 1º andar, Bairro de São José, ou ainda, enviá-las pelos Correios, via Sedex, com postagem até a data limite da inscrição. A realização é da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife. A convocatória, bem como o material necessário para a inscrição, pode ser acessada no site da PCR. O material também esta disponível na Divisão de Artes Cênicas da FCCR, no Pátio de São Pedro, casa 10, ou ainda, no edifício sede da Prefeitura do Recife no 15º andar (Gerência de Ações Culturais da FCCR). As propostas apresentadas passarão pela Avaliação Artística, que será realizada por uma comissão de quatro pessoas, e em seguida pela Avaliação Jurídica. A 7ª Mostra de Circo do Recife acontece de 21 a 25 de setembro e traz para a cidade a magia do mundo circense com apresentações gratuitas ao público. Informações referentes à convocatória poderão ser solicitadas através do endereço eletrônico: gerenciacirco.fccr@gmail.com ou pelo telefone (81) 3355.3137.

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Tem mais Pernambuco no vôlei hoje

A seleção feminina de vôlei, das pernambucanas Dani Lins e Jaqueline, joga hoje (10/08), a partir das 22h35, diante da equipe japonesa. Apesar da partida ser a mais difícil do selecionado brasileiro até agora (após atropelar as camaronesas e argentinas), a tendência é que o time de Zé Roberto alcance a sua terceira vitória na competição. Diferente da equipe masculina, que tem vencido com alguma dificuldade seus adversários, o time feminino não enfrentou nenhum adversário que apresentasse maior resistência. A equipe japonesa (que perdeu da Coréia do Sul na estreia e bateu a equipe de Camarões na segunda rodada) foi medalha de bronze nas Olimpíadas de Londres, tem muito volume de jogo e força defensiva, mas com poucas opções para definir jogadas. É um jogo de paciência. Dani Lins segue como titular absoluta da seleção. A sua reserva, a levantadora Fabíola, tem ainda pouco ritmo de jogo, após ter tido sua primeira filha em maio deste ano e não ter atuado em competições oficiais em 2015. Jaqueline tem entrado nas partidas, mas não é mais titular da seleção, que tem Fernanda Garay e Natália como ponteiras. A atacante é acionada principalmente nas partidas em que as brasileiras precisam de mais equilíbrio no passe e mais eficiência na defesa. Na próxima sexta-feira (diante das coreanas) e no domingo (quando enfrenta a Rússia), os jogos prometem ser mais desafiadores e preparativos para a fase final para a nossa seleção. *Rafael Dantas – repórter da revista Algomais

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Com apenas 12% de vereadoras, país avançou pouco na equidade de gênero

O percentual de vereadoras eleitas no país nas últimas eleições municipais em 2012, de apenas 12%, revela que a equidade de gênero na política ainda está longe de ser alcançada. O assunto foi debatido nesta segunda (8), na capital paulista, no seminário Desafios para a Igualdade de Gênero nas Eleições Municipais de 2016. O evento foi promovido pelo Instituto Patrícia Galvão. Segundo dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam) e pelo Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), em 2012 venceram as eleições 7,65 mil vereadoras (12% do total), contra 49,78 mil vereadores. Candidataram-se 134 mil mulheres (31% do total) e 286 mil homens. “Um dos pilares da democracia é que as mulheres participem. As estimativas dizem que, no Brasil, levaremos 150 anos para atingir a paridade entre homens e mulheres. O país está entre os 60 com pior desempenho da presença da mulher no Parlamento”, disse a pesquisadora Adriana Vale Mota, do Ibam. A Lei de Cotas estabelece um percentual mínimo de 30% de mulheres no total de candidaturas à Câmara dos Deputados, Assembleia Legislativa e Câmara Legislativa do Distrito Federal. Cargos como prefeita, governadora e presidenta, portanto, não estão incluídos. Apesar disso, o percentual de mulheres ocupando cargo de prefeita foi impulsionado pela Lei de Cotas, tendo crescido nas últimas eleições. Em 2012, foram eleitas 665 prefeitas (12% do total), contra 4,95 mil prefeitos. Candidataram-se 2 mil mulheres (13% do total), contra 13 mil homens. Em 2008, foram eleitas 504 prefeitas, ou seja, 9,07% do total. Em 2004, eram 404 prefeitas (7,3% do total). “Existe um crescimento, que, em tantos nos, é muito pequeno, não corresponde à capacidade das mulheres e ao desejo de se verem representadas. A política de cotas, indiretamente, trouxe um empoderamento das mulheres. Quando a gente começa a ser vereadora, também quer ser prefeita e ocupar outros cargos majoritários. Um efeito que acontece nas câmaras de Vereadores tem impacto também nas prefeituras”, avalia Adriana. Luís Felipe Miguel, docente do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, mostra a importância da presidenta eleita Dilma Rousseff nesse contexto. “A presença da Dilma na presidência tem um componente simbólico, de mostrar para as meninas que política também é lugar de mulher. Elas têm pouca ambição porque política é um espaço só de homens. A mulher, no início da sua socialização, entende que não é bem-vinda. Por isso, o fato de a campanha contra Dilma ter tido componentes misóginos é tão grave”, disse ele. Da Agência Brasil

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Inpe alerta para aumento de 65% no número de queimadas florestais em 2016

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou mais de 53 mil focos de queimadas e incêndios florestais no país até sexta-feira (5) e alerta que o tempo quente e seco pode agravar a situação, caso as ações de fiscalização não sejam intensificadas. Os dados do Programa de Monitoramento de Queimadas e Incêndios Florestais registram aumento de 65% no número de incêndios no país em 2016 em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o Inpe, a temporada de queimadas no Brasil ainda está no início, com pico previsto para setembro. Portanto, a recomendação é que a população não coloque fogo na vegetação nesta época do ano, pois a ação humana, somada ao tempo quente e seco, ainda é uma das principais causas dos incêndios florestais. Levantamento A situação no Acre é considerada grave. Foram registrados 844 focos no estado, número três vezes maior que em 2015. No Amazonas, foram registradas 3.022 queimadas, 284% a mais que em 2015. O Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal do MCTIC fez um levantamento para os meses de agosto, setembro e outubro, prevendo o agravamento da seca que atinge o sudoeste da Amazônia, especialmente o Acre. O clima pode levar o Rio Acre ao nível mais baixo nível da história, entre 1,20m e 1,30m. Caso isso ocorra, haverá impacto na navegação pelo rio, colocando o abastecimento de comunidades ribeirinhas em risco. Da Agência Brasil

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Cachaça pernambucana vai para as Olimpíadas

Os produtores de aguardente, cana e rapadura de Pernambuco vão apresentar até o próximo 21 de agosto, nas Olimpíadas Rio 2016, a cachaça produzida em nosso Estado. A ação ocorre na Casa da Alemanha, local em que, ao longo do evento olímpico, ocorrerão diversos eventos e recepções aos atletas alemães e turistas daquele país. A ação é fruto de uma parceria entre a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) e a Associação Pernambucana de Produtores de Aguardente, Cana e Rapadura (Apar). “Com essa ação pretendemos divulgar a produção de cachaça pernambucana estimulando, ainda, a formação de parcerias para incrementar a comercialização do produto e apoiar o desenvolvimento desse segmento produtivo, colocando-o como um importante gerador de empregos, renda e riqueza para Pernambuco”, disse o diretor-presidente da AD Diper, Jenner Guimarães. Além dos atletas, a cachaça pernambucana será degustada por autoridades como o presidente da Alemanha, Joachim Gauck, o ministro das relações exteriores, Frank Walter, o governador do estado da Renânia do Norte-Westfalia e o prefeito de Düsseldorf, além dos patrocinadores e organizadores das ações nas Olimpíadas. Pernambuco será o único estado brasileiro a participar do evento com degustação de cachaça. Atualmente, são produzidos cerca de 100 milhões de litros de cachaça ao ano por produtores formais em PE. A mão de obra direta ligada à produção de cachaça gera, por ano, cerca de 4 mil empregos em todo o Estado. “Estamos quebrando com o paradigma de que a cachaça é uma bebida discriminada e sem sofisticação. A cachaça é, atualmente, uma das bebidas destiladas mais consumidas no mundo e, no Brasil, Pernambuco ocupa o segundo lugar no ranking. A presença da cachaça pernambucana na Casa da Alemanha nas Olimpíadas será uma grande oportunidade de consolidar o produto produzido no estado, dentro e fora do país.”, afirma a presidente da Apar, Margareth Rezende. Durante o evento, oito marcas estarão disponíveis para degustação do blend: Pitú, Carvalheira, Engenho Água Doce, Triunfo, Sanhaçu, Serra Nova e Quilombo. “O apoio ao ciclo produtivo da cachaça é de extrema importância, pois beneficia do grande ao pequeno produtor de cachaça. A bebida representa 78% do mercado de destilados em volume e tem mantido a quantidade de comercialização com a retração de apenas 3% diante da crise”, completou Guimarães.

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Estudo mostra raio-x da intolerância nas redes sociais do Brasil

O Brasil é visto e reconhecido como um lugar pacífico, com um povo tolerante. Mas a internet vem ajudando a derrubar esse mito de que nós brasileiros somos tolerantes às diferenças. Um estudo realizado entre os meses de abril e junho pelo Comunica Que Muda, plataforma digital da agência nova/sb, monitorou a internet e encontrou dez tipos principais de intolerâncias. No total, foram analisadas 393.284 menções feitas por internautas de todo o país no Facebook, Twitter e Instagram e também em páginas de blogs e comentários de sites da internet. Expressões como cabelo ruim, gordo, vagabundo, retardado mental, boiola, malcomida, golpista, velho e nega predominam as nuvens de palavras encontradas em posts que revelam todo tipo de intransigência ao outro, em relação a aparência, classes sociais, deficiências, homofobia, misoginia, política, idade, raça, religião e xenofobia. Com o auxílio de um software de monitoramento, o Torabit, a equipe do Comunica Que Muda concluiu que a intolerância de maior audiência no Brasil é a política, com quase 220 mil menções; mais de quatro vezes superior à misoginia, que aparece em segundo lugar (50 mil menções); seguida por preconceitos relacionados a deficiência, aparência e raça. O Rio de Janeiro é o estado com maior volume de postagens intolerantes no país, seguido por São Paulo e Minas Gerais. Em termos relativos, na proporção com o número de habitantes, o Distrito Federal lidera o ranking. “A intolerância nas redes é resultado direto de desigualdades e preconceitos sociais em geral, não é uma invenção da internet. O que ocorre é que o ambiente em rede facilita que cada um solte seus demônios, ao dar a sensação de um pretenso anonimato. O mundo virtual é, portanto, mais uma forma para que os intolerantes se manifestem e ampliem o seu alcance”, destaca Bob Vieira da Costa, sócio-fundador da agência nova/sb. Dados da ONG Safernet mostram que denúncias contra páginas que divulgaram conteúdo do tipo cresceram mais de 200% no país. No primeiro momento, parece que a internet criou uma onda de intolerância. Mas o fato é que as redes sociais apenas amplificaram discursos existentes no nosso dia a dia. No fundo, as pessoas são as mesmas, nas ruas e nas redes. Se não, vejamos: o Brasil lidera as estatísticas de mortes na comunidade LGBT (dado da Associação Internacional de Gays e Lésbicas); mata muito mais negros do que brancos (Mapa da Violência); aparece em quinto em homicídios de mulheres (Mapa da Violência); registrou aumento de 633% nos casos de xenofobia (Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos); e 6,2% dos seus empregadores confessam não contratar pessoas obesas (site de recrutamento).

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2ª Feira da Aprendizagem de Pernambuco acontece dia 10 de agosto

O Fórum Pernambucano de Aprendizagem Profissional (Forap) e o Ministério do Trabalho promovem, nesta quarta (10), a 2ª Feira da Aprendizagem de Pernambuco, com o objetivo de incentivar as empresas a contratarem Jovens Aprendizes e facilitarem a inclusão dos jovens no mercado de trabalho. O evento acontecerá das 9h às 16h, no Centro de Convenções, em Olinda, no Grande Recife. Segundo a lei 10.097/2000, empresas de médio e grande porte devem contratar de 5% a 15% de jovens entre 14 e 24 anos, na condição de Jovens Aprendizes, calculado sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional.  O contrato de trabalho é regulado pela CLT e possui tempo determinado, de até dois anos.  Durante esse período, o jovem recebe formação teórica, por meio da entidade certificadora do programa, e formação prática, na empresa. No evento, os visitantes poderão conhecer estandes das entidades certificadoras para formação profissional de Aprendizes e participar de palestras esclarecedoras sobre o tema, visando ampliar o conhecimento sobre a Aprendizagem Profissional e incentivar a sua implantação nas empresas privadas e na administração pública dos municípios do Estado. Das instituições participantes, destaca-se o Espro – Ensino Social Profissionalizante, que atua com qualificação de jovens há 36 anos em todo o Brasil. “Os benefícios para as empresas que contratam Aprendizes vão além do cumprimento da lei. As companhias também têm ganhos de imagem pelo apoio a um Programa Social e formação de novos talentos.”, afirma Marcela Toledo, gerente do Espro no Nordeste.

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Taxas médias de juros aumentam pela sétima vez no ano, diz Anefac

As taxas médias de juros das operações de crédito aumentaram em julho, chegando à sétima elevação no ano, de acordo com a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Para pessoa física, a taxa de juros média apresentou elevação de 0,03 ponto percentual no mês (3,85 pontos percentuais no ano), passando de 8,06% ao mês em junho para 8,09% ao mês em julho. Trata-se da maior taxa de juros desde setembro de 2003. Das seis linhas de crédito pesquisadas, o cartão de crédito rotativo manteve sua taxa de juros no mês, enquanto os juros do comércio e o empréstimo pessoal em bancos registraram reduções. O cheque especial, o CDC-bancos – financiamento de automóveis e o empréstimo pessoal em financeiras tiveram taxas de juros elevadas no mês. Para pessoa jurídica, das três linhas de crédito pesquisadas, todas foram elevadas no período. A taxa de juros média geral apresentou elevação de 0,09 ponto percentual no mês, aumentando de 4,63% ao mês em junho para 4,72% ao mês em julho. Esta foi a maior taxa de juros desde agosto de 2003. Selic Considerando as elevações da taxa básica de juros promovidas pelo Banco Central desde março de 2013, houve elevação de 7 pontos percentuais da Selic (elevação de 96,55%) de 7,25% ao ano em março de 2013 para 14,25% ao ano em julho deste ano. No período, a taxa de juros média para pessoa física cresceu 66,38 pontos percentuais (elevação de 75,46%), passando de 87,97% ao ano em março de 2013 para 154,35% ao ano em julho de 2016. Nas operações de crédito para pessoa jurídica, houve aumento de 30,34 pontos percentuais (elevação de 69,62%), elevando de 43,58% ao ano em março de 2013 para 73,92% ao ano em julho deste ano. Da Agência Brasil

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Protestos políticos em estádio são resolvidos caso a caso, diz Comitê 2016

Proibidas nos locais de prova, as manifestações políticas já apareceram em arquibancadas na Olimpíada Rio 2016. No entanto, mesmo que haja manifestações ou protestos, o procedimento padrão não é expulsar o torcedor do local. Caso mostre um cartaz com frases de cunho político, religioso ou comercial, por exemplo, a pessoa continua no local, desde que se comprometa a não repetir o ato. “A pessoa é convidada a retirar os cartazes. Se retirar, não tem problema, continua no estádio. Se ela não quiser, é convidada a se retirar porque está infringindo a regra”, explicou o diretor executivo de Comunicações do Comitê Rio 2016, Mário Andrada. Na mesma linha, o diretor de Comunicações do Comitê Olímpico Internacional (COI), Mark Adams, disse que tenta-se ser razoável e resolver caso a caso. “Depende da pessoa. A ideia é explicar a ela o que é o espírito dos Jogos Olímpicos, se houver algum problema.” Para Andrada, não há conflito entre o veto a manifestações desse tipo e a liberdade de expressão, garantida na Constituição brasileira. “Os Jogos Olímpicos são o templo do esporte, não da política, nem da religião. A liberdade é respeitada, mas as regras também têm de ser respeitadas no sentido de que o esporte é neutro em termos de política e religião. As pessoas que estão fazendo uma manifestação política, algumas vezes, estão se aproveitando da plataforma do esporte. Então, o esporte tem direito de dizer que essa plataforma não é para ser usada”, afirmou Andrada. Atletas e protestos Adams disse que, nas arenas, os atletas preferem que o esporte esteja acima de outras questões. “Pedimos que não se envolvam em protestos ou anúncios. É uma regra que temos há muito tempo”, ressaltou Adams. A história registra, porém, casos de atletas que aproveitaram os jogos para defender suas ideias políticas. O mais emblemático dos casos pode ter sido o dos nadadores Tommie Smith e John Carlos, nos Jogos de 1968, na Cidade do México. No pódio da prova de 200 metros raso  ,Smith e Carlos fizeram a saudação dos Panteras Negras, grupo racical de tendência socialista e ligado ao nacionalismo negro nos Estados Unidos. Cenas como essa, no entanto, são raras e não deverão ser vistas no Rio de Janeiro. A restrição referente às manifestações não vale apenas para o público. Vale também para os atletas também. “[Atletas] também não [podem]”, disse Andrada. “Se não me engano, essa regra faz parte da Carta Olímpica”. De fato, a regra de proibição de protestos está expressa neste documento, criado em 1898 por Pierre de Coubertin, idealizador dos Jogos, e atualizada constantemente. Carta Olímpica e lei brasileira A Carta Olímpica é o conjunto de princípios para a organização dos Jogos e o movimento olímpico. Nela está expresso que um dos deveres do COI é “opor-se a quaisquer abusos políticos e comerciais do esporte e de atletas”. A Carta deixa claro que “nenhum tipo de demonstração política, religiosa ou propaganda racial é permitido em quaisquer locais olímpicos”. O Brasil também reforçou o veto com a edição da Lei da Olimpíada (13.284/2016). A lei proíbe “portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, de caráter racista ou xenófobo, ou que estimulem outras formas de discriminação”, mas ressalva o direito constitucional à livre manifestação e liberdade de expressão. Da Agência Brasil

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