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Prefeitura do Recife anuncia Ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães

A Prefeitura do Recife anunciou, a licitação para as obras da Ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães. Com quatro quilômetros, a via ligará as Zonas Norte e Sul da capital - perfazendo um total de 165 quilômetros conectados de rotas cicláveis no Recife. As obras serão coordenadas pela Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (Sepul), através da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU), e pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). Com custo de R$ 6,7 milhões - recursos do próprio município -, os serviços têm previsão de dez meses para serem concluídos. O edital de licitação para os trabalhos foi publicado na edição do Diário Oficial do Recife desta quinta. Os quatro quilômetros da ciclovia serão divididos em dois trechos. O primeiro, unidirecional, segue pela Agamenon Magalhães, do cruzamento com a Rua Leopoldo Lins até as imediações do Hospital Português do Recife, com cada sentido margeando o canal da avenida - seguindo o sentido das faixas de rolamento. A ciclovia terá três metros de largura no sentido único, com guia de proteção entre a faixa de rolamento e a destinada às bicicletas, além de gradis para a divisão do fluxo com os pedestres quando houver sinais de trânsito. Do Hospital Português até o Cabanga, seguirá pelo Viaduto Capitão Temudo, de forma bidirecional (uma pista para os dois sentidos), com uma ciclovia totalmente segregada do trânsito de veículos automotores. Depois pela Ponte Paulo Guerra até a interseção com a ciclo da Via Mangue. O trecho de viaduto contará com uma solução definitiva também para os pedestres, que atualmente contam com proteção de blocos de concreto. A Ciclovia Agamenon será alimentada por outras rotas cicláveis, como a Graça Araújo, a Oliveira Lima e a Joana Bezerra. Também será interligada à ciclofaixa da via local da própria Agamenon Magalhães, cuja obra foi iniciada na última semana. De acordo com levantamento do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), cerca de 7,5 mil pessoas circulam diariamente de bicicleta pela Agamenon Magalhães. “Essa obra mostra a coragem e a decisão de entrar nos grandes corredores urbanos para construir ciclovias e incentivar a mobilidade ativa, tanto que começamos por esse que é o eixo viário mais importante de transporte da cidade. E vamos seguir trabalhando para cumprir o que está previsto no Plano Diretor Cicloviário, que é a marca de 250 km de rotas cicláveis até 2024. É um conceito que a cidade abraçou”, comenta o Secretário de Política Urbana e Licenciamento, Leonardo Bacelar. “O projeto foi concebido pela equipe técnica da CTTU em parceria com a Iniciativa Bloomberg, com a premissa principal sendo a segurança viária. Nos dois trechos - da Agamenon Magalhães e do Capitão Temudo - existe a preocupação em garantir a integridade tanto dos ciclistas como dos pedestres, nos locais em que a circulação entre os dois é compartilhada”, explica a presidente da CTTU, Taciana Ferreira. “Com o chamado para a licitação já publicado no Diário Oficial, nossa expectativa é concluir os serviços dentro dos dez meses estipulados”, diz Sérgio Matos, Diretor de Manutenção Urbana da Emlurb. MALHA CICLOVIÁRIA - A malha cicloviária do Recife vem recebendo destaque devido à sua evolução nos últimos anos. A cidade foi a que mais avançou na execução do Plano Diretor Cicloviário de Pernambuco, com mais de 70% das rotas complementares sob responsabilidade da PCR cumpridas. Em 2020, a capital pernambucana foi eleita a quarta cidade com a rede cicloviária mais acessível do Brasil em um índice do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que contabiliza a população que está até 300 metros próximo a uma estrutura cicloviária.

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Semana de Arte Moderna de 1922 é tema do Domingo dos Pequenos de março

Programação conta com atividades sobre obras de Tarsila do Amaral e Anita Malfatti A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um marco histórico, cultural e artístico. Realizado no Teatro Municipal de São Paulo entre os dias 13 e 18 de fevereiro, o movimento foi transformador e determinante na construção de uma identidade mais nacionalista. Embora tenha tido maior repercussão no Sudeste, a Semana teve desdobramentos na região Nordeste, com artistas como Vicente do Rêgo Monteiro. O pintor pernambucano teve oito obras exibidas no Teatro Municipal de São Paulo e é um dos principais nomes do modernismo brasileiro. A trajetória do artista está sendo celebrada pela Fundação Joaquim Nabuco e pelo Museu do Homem do Nordeste com ações como a exposição "Um Pernambucano na Semana de 22: Vicente do Rego Monteiro", que será inaugurada em junho, no campus Derby da Fundaj. Para relembrar a manifestação e celebrar seu centenário, o Domingo dos Pequenos do mês de março vai relembrar a Semana de Arte Moderna de 1922. Promovida pela Fundaj e pelo Muhne, a primeira edição do ano será híbrida e tem como objetivo desenvolver conhecimento das manifestações artístico-culturais da época. Além disso, a criatividade e imaginação dos participantes serão estimuladas a partir da produção e prática de jogos didáticos. A programação do “Domingo dos Pequenos - Celebrar a arte brincando!” conta com atividades envolvendo obras emblemáticas de grandes nomes do modernismo brasileiro no âmbito da pintura. Serão oficinas de jogo da memória e quebra-cabeça com as pinturas “A Cuca” e “O Pescador”, de Tarsila do Amaral, “Retrato de Ronald de Carvalho”, de Vicente do Rego Monteiro, “O Farol”, de Anita Malfatti, “Homens Trabalhando”, de Zina Aita, e “Pierrete”, de Di Cavalcanti. Tudo isso para que a criançada se divirta aprendendo mais sobre personalidades importantes para as artes do nosso país. O Museu receberá um grupo infantil da Casa da Criança Marcelo Asfora para participar da ação educativa ao longo da tarde do próximo dia 13. Além disso, por meio do Instagram (@museudohomemdonordeste), o público vai acessar um vídeo, link de download das imagens de referência para impressão e manual com passo a passo para jogar. Os materiais utilizados são impressora, papel ofício A4, papelão, papel cartão ou papel paraná, cola, tesoura, lápis coloridos. Serviço:Domingo dos Pequenos - Celebrar a arte brincando!Tema: Semana de Arte Moderna de 1922Data: 13 de marçoPlataforma: @museudohomemdonordeste no Instagram

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João Campos anuncia a construção de 4 unidades do Compaz

Durante o evento de lançamento do livro Conexão Recife Medellin Compaz (organizado por Murilo Cavancanti), o prefeito João Campos anunciou que a prefeitura do Recife construirá mais quatro unidades do Centro Comunitário da Paz. Os investimentos serão instalados nos bairros do Ibura, Várzea, Pina e Totó. "No dia 31 de março, vamos lançar a licitação de mais um Compaz na cidade. Vamos licitar a obra e já teremos obras acontecendo neste ano no Compaz Ibura, um grande equipamento. E muito mais que a obra, o importante é a transformação que ele vai trazer. Além disso, a gente também autorizou a realização do projeto executivo do Compaz do Pina, que ficará no Parque do Aeroclube, no Compaz da Várzea, que também será construído. E o maior de todos, serão mais de 30 mil metros de área construída, com investimento de mais de R$ 60 milhões de reais, que será o Compaz Bidu Krause, que fica na Avenida Liberdade, em frente ao presídio", afirmou João Campos. O prefeito anunciou que os quatro equipamentos serão executados e construídos de forma simultânea. O Recife já conta atualmente com 4 unidades do Compaz, nos bairros do Alto Santa Terezinha, Cordeiro, Coque e na Caxangá. Ainda no evento de lançamento, que contou com a presença de autoridades e especialistas do combate à violência e do urbanismo do México e da Colômbia, João Campos disse que a Prefeitura do Recife encomendou um sistema de iluminação para pedestres de 10 grandes corredores da cidade, definidos com base na pesquisa Origem-Destino da cidade (regiões com maior circulação de pesdestres e com indicadores de violência elevados). Serão mais de R$ 5 milhões de reais investidos nesta ação. "Poderemos garantir uma iluminação plena, forte e segura para a nossa cidade. Sobretudo nos territórios que mais precisam e vamos poder fazer a inauguração já neste ano", destacou o prefeito.

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Rua dos Amores é inaugurada no Recife Antigo

Via ganhou painéis com pinturas de artistas locais e mobiliários para espaço de convivência pública, num projeto de revitalização da área realizado pelo Boticário (Foto: Leo Caldas) Moradores do Recife, turistas e visitantes agora contam com mais um espaço público de convivência e contato com a arte e a cultura locais, na região do Recife Antigo. O trecho da Avenida Barbosa Lima – entre a Rua do Apolo e a Avenida Cais do Apolo - foi revitalizado e apelidado de Rua dos Amores. A área ganhou painéis com pinturas feitas por grandes artistas locais, além de mobiliários, transformando o espaço numa área de encontros. A revitalização da Rua dos Amores é um projeto do Boticário em parceria com a Prefeitura do Recife. Os artistas Manoel Quitério, Joana Lira, Bozó Bacamarte, Jeff Alan, Paula de Aguiar, Jade Matos e o coletivo Aurora das Estrelas são os responsáveis por transformarem a Rua dos Amores numa grande galeria de artes a céu aberto. Cada um deles, representou por meio da pintura, as paixões do recifense: carnaval, música, águas, diversidade, história, sustentabilidade e cordel. “Buscamos valorizar através dos artistas locais, aquilo que o Recife transborda, como sua cultura, suas cores, seu povo e com isso devolver o que é deles, o espaço público, com identidade e pertencimento. Além disso, queremos que a Rua dos Amores se torne um ponto de encontro, um hub de experiências para quem vive o Recife Antigo”, explicou Jacqueline Tobaru, diretora de Marketing Regional do Boticário. A responsável pelo projeto também destacou o trabalho social realizado durante a revitalização da Rua dos Amores, uma oportunidade dada ao Aurora das Estrelas, um coletivo que reúne pessoas em vulnerabilidade social e integra à sociedade por meio da arte. Calendário A Rua dos Amores é um presente para o Recife. Entregue hoje, 11 de março, véspera do aniversário da cidade. Ao longo de 2022, a Rua dos Amores deverá ser ocupada, vivida, sentida pelos recifenses e quem mais estiver por aqui, com atividades culturais acontecendo no espaço. Um calendário de ações será construído, para que o Recife Antigo se mantenha pulsante através da Rua dos Amores. “O lugar tem muito potencial, era o que buscávamos para comunicar o amor da marca com a cidade do Recife e seus moradores. Demos o pontapé inicial e agora vamos deixar o recifense ser protagonista desta história, fazendo da Rua dos Amores, a sua Rua”, disse Jacqueline. Serviço: Rua dos Amores | Espaço Público de Convivência Entre as Ruas do Apolo e Cais do Apolo – Recife Antigo

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Pernambucana se destaca por impactar a vida de mulheres imigrantes

A pernambucana Lilian Mageski saiu do Recife, em 2007 para morar nos Estados Unidos com o objetivo de mudar, completamente de vida. O que ela não esperava era que essa mudança, impactaria, por meio da sua voz, na vida de muitas mulheres imigrantes que vivem, nos EUA e enfrentam inúmeras dificuldades. Fonoaudióloga de formação, fechou as portas do seu consultório, no Brasil para abrir as portas do sucesso para muitas outras mulheres no exterior. Nunca, porém, deixou de trabalhar com a voz, dando um novo sentido a muitas vidas que encontraram no tom de suas palavras um eco de esperança, dignidade de encorajamento. Conhecida atualmente como a Rainha do Networking, Lilian é presidente da Associação de Mulheres Empreendedoras – AME, nos Estados Unidos, entidade que revolucionou sua história e pôs sua vida à serviço de muitas. “Com o título de representante da mulher imigrante brasileira nos EUA e ativista da causa comunitária, hoje sou porta-voz das mulheres e dedico minha vida a ajudá-las a se estabelecer como profissionais de sucesso e prosperar em seus negócios dentro da legalidade nos Estados Unidos”, explica. Com seu perfil de empreendedora e líder nata, destacava-se com facilidade nos círculos sociais pela personalidade forte e realizadora e, apesar de nunca ter lhe faltado apoio financeiro da família sempre fez questão de fazer negócios e gerar sua própria renda. Desde muito cedo percebeu que sua estrela brilhava na arte de comunicar e que tinha o dom de construir pontes entre as pessoas e seus interesses. “Conheci mais de perto a cultura do networking depois que me mudei para América, mas percebi que esse era um traço muito familiar e até natural na minha personalidade. Entendi que poderia de fato conectar pessoas e gerar uma rede mútua de apoio durante um momento delicado da minha história enquanto imigrante e, a partir daí, minha vida deu uma verdadeira guinada. Vivenciar o poder transformador do networking bem executado fez com que eu entendesse a importância de dividir esse conhecimento com as pessoas. Hoje, ensino o que aprendi e levo, com muito orgulho, o título de Rainha do Networking”, comemora. Além do trabalho comunitário vastamente premiado frente à AME - projeto que está presente em 11 estados americanos - sua atuação tem chamado a atenção da comunidade e da mídia internacional, sendo cada vez mais do interesse de autoridades e celebridades que acreditam na causa feminina, o envolvimento com o projeto. É a personalidade que mais realiza eventos sociais e de empreendedorismo nos EUA, já tendo fechado parcerias de peso com o Governo Americano e Brasileiro. Sebrae, SBA (Small Business Administration), Consulados Brasileiros nos EUA, Consulado Americano, dentre outros. Destaque na Comunidade Brasileira dos EUA, coleciona títulos e honrarias de notoriedade, como o “Mulher em Evidência” – premiação brasileira disposta na lei n. 1204-15; repetidas homenagens por parte do Governo de Massachusetts pela relevância de seu trabalho com as mulheres, dentre eles o título de 2020 Massachusetts Latinx Trailblazer, nomeação importante pela State House. Em 2019, sua participação em um evento em Brasília que discutia a importância da representatividade feminina na política, rendeu-lhe o convite para assumir a realização da segunda edição da mesma conferência no Senado Federal em Pernambuco. Para além das fronteiras de quem superou seus próprios limites para fazer a diferença no mundo, finaliza: “Sigo o propósito diário de transformar minha vida em um legado. Em um grande movimento que inspire mudança e crescimento para todas, impactando vidas e negócios. Prospero porque meu trabalho promove a prosperidade para outras pessoas. Juntas somos mais fortes!”. (Crédito da foto: Crédito: @dsphotostudiooficial)

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Novo escritório no Recife: Acioly & Gondim propõe uma advocacia criminal humanizada

Abrangendo o amplo leque do Direito Penal e do Direito Administrativo sancionador, Acioly & Gondim Advocacia inova no mercado de assessoria jurídica no Estado Ninguém está livre de cometer ou de ser vítima de um crime. A frase pode chocar, mas condutas criminosas, seja em maior ou menor gravidade, são mais comuns do que se imagina. Para além de homicídio, roubo ou lesão corporal, que são crimes mais conhecidos, o Direito Penal tem um vasto campo de atuação, que envolve desde crimes de violência e se estende por áreas como ambiental, trabalhista, administrativa, tributária, entre outras. É nesse contexto que o escritório Acioly & Gondim Advocacia chega ao mercado pernambucano oferecendo assessoria jurídica de forma personalizada e humanizada. “Há poucos escritórios criminalistas com essa proposta em Pernambuco. Geralmente se vê assessoria jurídica e litigância para lei de drogas, Lei Maria da Penha ou tribunal do Júri, por exemplo. Por isso, vamos além. Para suprir esse déficit de mercado, também defendemos direitos de vítimas ou acusados de crimes contra o consumidor, crimes falimentares, ambientais, entre outros, atuando também na investigação defensiva”, afirma Carina Acioly, advogada criminalista e sócia-fundadora do Acioly & Gondim. A personalização no atendimento é outra tendência do setor que está no radar no escritório. “Enxergamos o cliente de forma única e humanizada, prestando um atendimento personalizado de acordo com suas demandas e necessidades. Assim nosso cliente nunca é ‘só mais um’, é uma pessoa que nos confiou sua liberdade, seus direitos”, ressalta o advogado criminalista Lucas Gondim, também fundador e sócio do escritório. Entre os serviços oferecidos pelo Acioly & Gondim estão representação e defesa em ações penais e administrativas perante os órgãos da Justiça Federal ou Estadual; acompanhamento de inquérito policial e prisões em flagrante delito; consultoria em assuntos de Direito Penal e Processual Penal; impetração de ações que garantem direitos fundamentais, como habeas corpus e mandado de segurança; defesa dos interesses da vítima, prestando assistência à acusação quando necessário; pedido de liberdade provisória, revogação ou relaxamento de prisão, entre outros.

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Elis Costa estreia a videodança “O voo” nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira, 11 de março, Elis Costa estreia a videodança “O Voo”, às 19h, no canal da artista no Youtube (link na bio do Instagram @eliscosta), com acesso gratuito e livre para todos os perfis. Após a primeira exibição do filme inédito, haverá uma live de lançamento e debate com toda a equipe que participou da criação da obra, às 20h, no mesmo canal, com interpretação em Libras. O projeto tem incentivo da Lei Aldir Blanc, através do edital Criação, Fruição e Difusão 2ª edição – LAB PE 2021. A videodança “O voo” nasce das percepções que atravessam nossos corpos nesta pandemia. Encarar a irreversibilidade, a impermanência e os sentimentos decorrentes das rupturas inesperadas e violentas de vínculos significativos, consequências da Covid-19, nos causam uma sensação de desintegração, perdas de referências e alteração da realidade. A elaboração do luto, que é humano e necessário, impulsionou a artista da dança Elis Costa a investigar seus próprios movimentos e a mergulhar dentro de si mesma. A partir das metáforas atribuídas ao ato de voar, Elis entende “O voo” como a capacidade de transmutar, de integrar para continuar viva. A artista explica que os primeiros passos dessa criação aconteceram durante uma performance on-line de longa duração chamada COVID-A, idealizada e proposta por Valéria Vicente e com o envolvimento de mais de 30 artistas do Brasil, em homenagem às vítimas da Covid-19, quando o país chegava ao marco de 100 mil mortes em agosto de 2020. Foi quando Elis Costa apresentou, por 1h30, o experimento que intitulou naquele momento de “Estudando o voo”. Após esse primeiro experimento, a artista iniciou a produção da videodança “Plantando o voo” e, agora, estreia o desdobramento e culminância de todo esse processo, a videodança “O voo”. Para a realização da videodança “O voo”, a artista Elis Costa uniu uma equipe de profissionais para somar na cinematografia, na dramaturgia, no roteiro, na caracterização, na trilha sonora, na direção de arte e todas as demais funções necessárias para a construção coletiva de uma obra de audiovisual sob a perspectiva da dança. “Gosto de dizer que 'O voo' contém as suas fases anteriores, que fazem parte de um mesmo caminho, ainda que seja outro lugar. Os próprios nomes escolhidos das obras já revelam essa posição, assumem o processo, a construção, a artesania”, Elis Costa. "Tenho me compreendido como uma artista que se interessa em exibir o processo. Como a própria natureza do luto é processual, entendo a estreia do novo trabalho e a partilha de seus passos como inseparáveis. Somos aproximadamente 6 milhões de enlutados e enlutadas hoje no Brasil só por COVID. É muita gente. Ainda assim enfrentamos uma crescente invisibilização na medida que as narrativas oficiais induzem a dúvida sobre o horror que vivemos. Foram 650 mil vidas perdidas, oficialmente, entre elas a do meu pai - e o número segue crescendo diariamente. A ausência do meu pai é concreta e eu a sinto a cada segundo. Para nós, a memória é um lugar imprescindível no caminho pela justiça e reparação necessárias. Há um sentido de denúncia dessa banalização, seja na própria videodança, seja na escolha por partilhar o seu processo", Elis Costa. "O voo" é uma videodança inédita, produzida de forma independente, com estreia marcada para a semana onde somamos exatos dois anos da primeira morte oficial por Covid-19 no Brasil. É um convite ao delírio, a imergir na imaginação como uma ponte de criação de outros mundos e possibilidades.

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Um olhar sobre o cotidiano

*Por Paulo Caldas Por vezes no horizonte, por vezes no próprio entorno, a escrita de Frederico Spencer expressa, em prosa e verso, o talento do autor antenado nos fenômenos sociais do agora, antessala de um fim de mundo processado em milhões de notebooks sob o comando de pais, mães, filhos e vizinhos, nutridos aos deliverys de hambúrgueres ou pão com ovos improvisados em sábados, domingos, segundas, por ruas e sonhos em metros quadrados de apartamentos… sufoco. Até quando?  Quem sabe? Na conta das letras, palavras e frases em tons de apocalipse seduzem o leitor em busca deste “Poemas do fim do mundo”, um texto pés no chão, sem sobras nem carências. Nele Fred Spencer tece a palha, feito cigarros de antigamente, com mãos hábeis, desde o recado ao leitor, numa coletânea de ditados populares que, compondo uma alegoria, despe o cerne do chamado novo normal. Denuncia, com o rigor dos justos, a dureza cotidiana dos comuns, mesmo com recortes bem humorados, ao recitar um poema com água e sabão, quando enxuga o dia para inibir a sujeira do mundo. Noutro instante, experimenta sabor de revolta, toma o viés da política e rejeita os vocábulos: rapto, choque e repressão, verbos que Deus não mandou o homem criar. Tais virtudes são vistas no prefácio pelas lentes ciosas do poeta José Luís de Almeida Melo, que compara o livro a um homem honesto, essencial, íntegro, completo “destes tão difíceis de encontrar”.Produzido pela FS Editora, com o projeto visual de Fernanda Hartmann, “Poemas do fim do mundo”, pode ser adquirido no site fseditora.com ou pelo fone (whatsapp) 985399015. *Paulo Caldas é escritor

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Pesquisa revela a abertura de 204 mil lojas no varejo brasileiro

Apesar do cenário econômico desfavorável, faturamento do comércio apresentou, em 2021, maior avanço anual desde 2018 (Da Fecomércio-PE) O ano de 2021 foi marcado pela retomada do consumo presencial. E, segundo a pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base nos dados do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o cenário mais otimista pôde ser percebido no crescimento do número de estabelecimentos. De acordo com o levantamento, que contabilizou trimestralmente a quantidade de CNPJs ativos em todas as atividades de varejo, excluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs), o setor encerrou o ano com 2.407.821 estabelecimentos ativos, revelando, portanto, um saldo positivo de 204,4 mil registros em relação ao fim de 2020. O estudo também aponta que, apesar da baixa base comparativa de 2020, das dificuldades econômicas decorrentes da elevação da inflação, do aumento dos juros e do mercado de trabalho travado, o faturamento real do setor (no conceito ampliado) no último ano registrou crescimento de 4,5% - o maior avanço anual desde 2018 -, compensando, assim, a retração de 1,4% verificada no ano retrasado. Recuperação O presidente da CNC, José Roberto Tadros, observa que 2021 representou a recuperação do comércio varejista brasileiro após um período de significativas limitações operacionais. "A flexibilização das restrições impostas ao varejo em diversos estados e municípios, especialmente após o fim da segunda onda da pandemia, e o avanço da vacinação, contribuíram para a tendência de aumento da circulação de consumidores e, certamente, estimulou o movimento de reabertura de estabelecimentos comerciais". E o indicador de mobilidade do Google confirma. O relatório da plataforma apontou tendência de alta no fluxo de consumidores em estabelecimentos comerciais ao longo do ano passado. No fim de 2020, essa frequência se encontrava 29,4% abaixo do nível pré-pandemia. Um ano depois, o gap em relação à movimentação semanal verificada antes do início da crise sanitária era de -9,1%. Apesar de adotar metodologias diferentes em relação à nova pesquisa da CNC, a tabulação de indicadores ajustados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) sinalizou que o comércio varejista brasileiro havia perdido 189,4 mil unidades no primeiro semestre de 2020. Contudo, o saldo foi parcialmente compensado pelo balanço positivo de 161,1 mil unidades na segunda metade daquele ano. Destaque para os pequenos negócios Mais de 92% das empresas abertas foram de micro (158,23 mil) ou pequeno porte (29,99 mil). No geral, esses dois tipos de estabelecimentos comerciais representam 91,5% do total de lojas ativas no varejo brasileiro. Hiper, super e minimercados (54,09 mil), lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (38,72 mil) e lojas de vestuário, calçados e acessórios (28,34 mil) foram os segmentos que mais se destacaram no saldo positivo apurado em 2021, ao representarem mais da metade das aberturas líquidas de estabelecimentos. Regionalmente, os estados de São Paulo (55,69 mil), Minas Gerais (18,38 mil), Paraná (15,16 mil) e Rio de Janeiro (14,10 mil) concentraram mais da metade das lojas abertas no ano passado. Em termos relativos, no entanto, Amapá (+1.016 mil lojas), Distrito Federal (4.557 mil) e Pará (6.226 mil) foram as unidades da Federação a acusar as maiores taxas anuais (+17,0%, +15,4% e +14,6%, respectivamente). O economista da CNC responsável pelo levantamento, Fabio Bentes, avalia que, apesar do processo de recuperação, o varejo agora enfrentará novos desafios. "Ao contrário de 2020, quando o setor esteve sujeito a diversas medidas restritivas para tentar conter o agravamento da crise sanitária, os maiores obstáculos à retomada mais vigorosa do nível de atividade do comércio se concentraram na deterioração das condições econômicas".

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Rua da Moeda ganha documentario Foto Sabrina Andrade Easy Resize.com

Documentário sobre a Rua da Moeda estreia no aniversário do Recife (12/03)

Reunindo testemunhos de artistas e comerciantes locais, curta realizado pelo Festival Rock Na Calçada tem estreia simultânea às 19h, com exibições na Rua da Moeda e no YouTube Rua da Moeda, Bairro do Recife. Um dos logradouros mais conhecidos da cidade é tema de um documentário especial que traça um panorama histórico, cultural e social do endereço. "O outro lado da moeda", curta-metragem realizado pelo Festival Rock Na Calçada, estreia neste sábado (12/03), data em que a cidade do Recife completa 485 anos. Às 19h, o filme será exibido em projeção na Rua da Moeda, para comerciantes locais e convidados; e para o grande público através do YouTube. Dirigido pelo ator e produtor cultural Du Lopes, o curta é dividido em três momentos - no primeiro, o público conhece um pouco da história da Rua da Moeda; no segundo, estão reunidos depoimentos de artistas, comerciantes e outros personagens que viveram e vivem a efervescência da rua, que é palco para encontros culturais do Recife, principalmente no período carnavalesco; por fim, o filme reflete sobre entraves atuais que a rua enfrenta, apontando caminhos para a revitalização o endereço. A iniciativa do curta partiu do próprio diretor, que é frequentador da Rua da Moeda desde o início dos anos 2000. Em 2015, Du Lopes fundou o Festival Rock Na Calçada, que, ao longo de várias edições, ocupou a Rua da Moeda e outros espaços do Bairro do Recife com shows de música autoral, agitando a cena local de música independente. Nos últimos anos, episódios como o fechamento do Royal Bar, fundado em 1944; e casos de arrastões e violência no Bairro do Recife o incentivaram a produzir o curta-metragem. "Tenho uma relação afetiva com a Rua da Moeda. O Rock Na Calçada nasceu ali. Existem pessoas que vivem a Rua da Moeda e até dependem dela para sobreviver. É um pedaço da história da cidade que não pode ser esquecida", explica Du Lopes. No documentário, estão relatos de artistas como Roger de Renor e Mestre Valter, do Maracatu Yalu, além de figuras como Robô, apelido de um atendente que há quase 40 anos trabalha em estabelecimentos comerciais locais. Com cerca de 25 minutos de duração, “O outro lado da moeda” pode ser conferido em primeira mão em exibição na própria Rua da Moeda, voltada prioritariamente para os comerciantes locais e convidados; ou através de transmissão online no canal do Rock Na Calçada no YouTube, onde a obra será disponibilizada. O curta-metragem foi realizado com incentivo da Lei Aldir Blanc, através da Prefeitura do Recife. SERVIÇO: Estreia do curta “O outro lado da Moeda”, de Du Lopes Sábado, 12 de março de 2022, às 19h Na Rua da Moeda, Bairro do Recife, e no YouTube

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