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Atos de Habitar: performance urbana propõe novas perspectivas sobre o espaço e o meio ambiente

Com dança e intervenção no centro do Recife, o projeto aborda temas como crise climática, especismo e o direito à cidade. Foto: Gabriela Oliveira O projeto Atos de Habitar - Onde a Vida Insiste é uma criação itinerante que integra dança, intervenção urbana e provocações artísticas. Com coreografia e performance dos artistas Guilherme Allain e Isabela Severi, e intervenções de Gabi Holanda, a performance acontecerá nos bairros de Santo Antônio e São José, no Recife. A ação se desdobrará em dois trajetos sensíveis, percorridos coletivamente com o público, que será convidado a interagir com o ambiente urbano através da presença simbólica das "ervas daninhas", "fungos" e "liquens". O projeto busca oferecer uma nova experiência da cidade, conectando a natureza com a paisagem urbana. Com a crise climática como pano de fundo, os artistas propõem uma reflexão crítica sobre a maneira como habitamos o espaço urbano, chamando a atenção para as questões ecológicas e a construção subjetiva e política da cidade. A performance busca envolver o público em um olhar mais sensível e atento ao que nos cerca, convidando-o a repensar o cotidiano e a relação com o meio ambiente. “Queremos explorar uma experiência de cidade que abrange o encontro com essas existências não-humanas e suas poéticas de habitar o espaço urbano”, afirmam os artistas. As apresentações ocorrerão nos dias 13 e 14 de dezembro de 2024, com pontos de encontro na Praça da República, no Bairro de Santo Antônio, e na Praça Sérgio Loreto, no Bairro de São José, sempre às 15h30. Os ingressos podem ser adquiridos gratuitamente pela plataforma digital Sympla, com mais informações disponíveis no Instagram da @acasadaninha.

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IoT traz boas perspectivas para o setor de tecnologia de Pernambuco

Com a redução do custo dos equipamentos e aumento da demanda por dados, setor de tecnologia local, que já produz hardwares e softwares, vislumbra cenário promissor com internet das coisas. *Por Rafael Dantas O Recife tem trilhado um caminho ainda tímido, mas crescente de empresas no segmento de Internet das Coisas. A IoT, como é conhecida, é a conexão de objetos físicos à internet, permitindo que eles coletem, compartilhem dados e interajam entre si e com os usuários. Tudo isso de forma inteligente, automatizada e nos últimos anos com várias soluções made in Pernambuco. Em diferentes vertentes, várias empresas locais têm construído suas histórias nessa atuação que perpassa entre os hardwares e a inteligência de dados. Diferente do desenvolvimento de softwares e aplicações, em que Pernambuco tem algumas centenas de startups e empresas atuando, no segmento de IoT o número de players é pequeno. Porém, as expectativas são grandes nesse mercado, com a redução do custo dos equipamentos e o aumento da demanda de dados para a tomada de decisões em todos os negócios e serviços. “O mercado global de IoT está em rápida expansão e analistas, como a GlobalData, projetam que ele possa ultrapassar US$ 1,1 trilhão até 2024, impulsionada pela automação e pela necessidade de dispositivos conectados. Temos algumas iniciativas promissoras em IoT em Pernambuco, mas a maior representatividade está nas universidades e nos projetos de governo. Universidades como a UFPE e o Instituto Senai de Inovação promovem pesquisas importantes e incubam startups, enquanto o Porto Digital fomenta projetos com IoT”, afirmou o professor da UniFBV Wyden Marcello Mello, que é PhD em Educação Tecnológica e mestre em Ciências da Computação. Diante do aumento da produção em escala desses equipamentos, o professor afirma que os custos dos sensores e módulos de comunicação diminuíram consideravelmente, permitindo que mais empresas e consumidores acessem essas tecnologias. Alguns dos produtos mais populares são os assistentes domésticos, como o Alexa. Além disso, várias soluções de automação residencial estão se tornando mais acessíveis. Esse avanço começa a ser percebido no Estado, segundo o CEO da Parlacom, Clóvis Lacerda. “Nós temos empresas que fabricam equipamentos em Pernambuco. Empresas genuinamente pernambucanas. Isso é importante porque no mundo inteiro se discute a questão do circuito integrado, porque é uma questão de estratégia nacional. No Recife temos no Porto Digital empresas de programação, muitos desenvolvedores… Mas agora a gente tem a união do software com hardware”, destacou. TECNOLOGIAS À SERVIÇO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA Um dos players locais no segmento é a BottomUp, que nasceu em 2011 em uma incubadora no Itep (Instituto de Tecnologia de Pernambuco). Hoje a empresa tem uma planta instalada na Várzea e já está com planos para levar suas operações para o Parqtel (Parque Tecnológico de Eletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco). O novo espaço representará um salto pois terá uma estrutura quatro vezes maior que a atual. A empresa é uma fábrica de hardwares, com 60 funcionários. A corporação dispõe de um setor interno de Pesquisa & Desenvolvimento, uma área de design industrial e muitos produtos no mercado. O principal segmento de atuação da BottomUp é de equipamentos voltados para os serviços de iluminação pública. Pequenos hardwares instalados nos postes da cidade ajudam a evitar que as lâmpadas queimem, diante da oscilação de eletricidade, por exemplo. “Nós temos um equipamento que é instalado e se o poste vazar corrente, o sistema desliga apenas aquele poste. A equipe da prefeitura fica sabendo qual poste foi desligado e está com problemas. Dessa forma, ninguém leva choque”, exemplificou Fred Braga, CEO da empresa. Caso as luminárias parem de funcionar, o sensor também emite um alerta para a gestão municipal. Além disso, uma funcionalidade bem típica desses equipamentos é a medição do consumo de cada ponto. Como se trata de uma solução de interesse das municipalidades de todo o País, os equipamentos da empresa pernambucana estão espalhados para além das fronteiras do Estado. Só aqui na Região Metropolitana, por exemplo, vários desses hardwares estão em uso nas cidades do Recife, do Cabo de Santo Agostinho, em Goiana, entre outras. Apenas nesse exemplo da iluminação, é possível perceber a inversão de lógica nos serviços públicos que a IoT abre caminho. “O município deixa de ser reativo e passa a ser proativo”, afirma Fred. Antes dessas tecnologias, as empresas que prestam esse serviço público recebem as notificações de luminárias queimadas dos cidadãos. Com a inovação, a autoridade municipal já recebe a informação antes mesmo do aviso da população. A empresa, no entanto, não atua apenas nesse segmento, tendo soluções também de telegestão de ambientes (para condomínios residenciais e comerciais), Smart Parking (para identificação de vagas em estacionamentos), telemetria (de água, gás e energia), entre outros. Um dos produtos da BottomUp, por exemplo, foi o Botão do Gás, comercializado para a Supergasbras. A empresa pernambucana fabricou 132 mil unidades do equipamento que, ao ser acionado, faz o pedido automático de compra do botijão. Além desses serviços já em uso, o desenvolvimento do setor no suporte às smart cities – cidades inteligentes – aponta para muitas novidades nos próximos anos. IOT NO SUPORTE À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Com precisão na medição de dados em soluções de IoT, a XP Energy vem se destacando no segmento de monitoramento e controle de energia. Fundada em 2019, a startup pernambucana desenvolve tanto o hardware quanto o software necessários para acompanhar o consumo energético em tempo real, disponibilizando informações detalhadas aos clientes diretamente pela nuvem. Essa tecnologia integrada permite que empresas identifiquem padrões de uso, otimizem processos e reduzam despesas. A plataforma da XP Energy permite às empresas acompanhar os custos de energia em tempo real e acessar relatórios detalhados para um planejamento financeiro mais eficaz. A solução beneficia médios e grandes consumidores de energia, com contas superiores a R$ 10 mil, para quem a redução de desperdício e a eficiência energética são fundamentais. “O benefício de IoT em geral e dos nossos serviços é a redução de custo, automação de processos, digitalização e velocidade no acesso a dados para tomada de decisão”, afirmou o

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"A questão financeira é um dos fatores que impossibilita as mulheres de quebrarem o ciclo da violência"

Titular da Secretaria da Mulher, da Prefeitura do Recife, Glauce Medeiros fala dos programas que contribuem para a população feminina gerar sua própria renda, que tem beneficiado vítimas de violência doméstica. A iniciativa tem colecionado prêmios, o mais recente, Chamada de Boas Práticas para Políticas Locais de Gênero, foi entregue na 29ª Cúpula de Mercocidades, na Argentina. E m 2020, o recém-eleito prefeito João Campos anunciou um secretariado com paridade de gênero. As fotografias do primeiro escalão da gestão, tradicionalmente masculinas, ganharam uma nova face naquele ano. A escolhida para a função de Secretária da Mulher foi a socióloga Glauce Medeiros. Feminista, vinda dos movimentos sociais, e pesquisadora de gênero, ela já estava como interina após a saída de Cida Pedrosa da pasta para a disputa eleitoral naquele ano. Quatro anos depois, além de avançar no trabalho mais típico desses órgãos, que é a prevenção e o enfrentamento à violência contra as mulheres, a secretaria registrou experiências exitosas no campo da promoção da autonomia financeira, especialmente no apoio ao empreendedorismo feminino. Motivações para isso não faltaram. No ano da pandemia, nada menos que 99,5% das baixas de carteira assinada foram de mulheres. Além disso, a percepção de quem está no atendimento direto à violência doméstica e sexista aponta que um dos fatores que mantém as mulheres convivendo com os agressores é a falta de renda. Os projetos ganharam reconhecimento nacional e internacional e culminaram na instalação do Centro de Promoção dos Direitos da Mulher Marta Almeida, que não é focado em vítimas de violência, mas é aberto a todas as recifenses que pretendem se capacitar para o mercado de trabalho, seja para disputar vagas ou para montar seus negócios. A maioria das ações que acompanhamos das Secretarias da Mulher distribuídas pelo País focam apenas no enfrentamento à violência. O Centro Marta Almeida, que foi inaugurado neste semestre, faz uma atuação no fortalecimento econômico das mulheres. Por que vocês fizeram essa virada de chave? Esse é o primeiro equipamento municipal de políticas para mulher da gestão da Secretaria da Mulher que atua no fortalecimento sociopolítico, e que contribui para a promoção da autonomia financeira das mulheres. A iniciativa apoia as empreendedoras e aquelas que buscam vagas de trabalho, com objetivo de criar oportunidades para que elas se empoderem do ponto vista político, social e econômico. O Centro Marta Almeida é para todas as recifenses, não apenas as mulheres em situação de violência. Na gestão de Cida Pedrosa (atual vereadora do Recife) foi idealizado esse espaço de formação e qualificação. Contudo também é uma política de prevenção e enfrentamento visto que a questão financeira é, muitas vezes, um dos fatores que impossibilita as mulheres de quebrarem o ciclo da violência. Não é que a mulher quando tem recursos não fique em situação de violência. Essa situação acontece independentemente de raça ou classe. Mas aquelas que não têm autonomia financeira tendem a sofrer mais violências e enfrentam mais barreiras no processo de saída. A violência doméstica e a psicológica são muito cruéis, retiram a identidade de sujeito político e de cidadã das mulheres. É fundamental fortalecer a mulher para que se entenda como cidadã, se previna da violência doméstica ou que possa dar os passos para sair desse ciclo. Uma pesquisa recente do DataSenado revelou que 85% das mulheres negras sem renda convivem com agressores. Essa percepção da relevância do fortalecimento econômico das mulheres é recente? Essa é uma bandeira histórica do movimento de mulheres. Há bastante tempo lutamos pela inserção delas no mercado de trabalho e igualdade salarial, a promoção da autonomia financeira contribui diretamente com o fortalecimento da cidadania e com o seu empoderamento. E não é que os governos não tinham essa percepção da importância da autonomia financeira, mas é que os equipamentos em geral são voltados à questão do atendimento à mulher em situação de violência. E a gente precisava ter um outro espaço para dar conta dessa outra dimensão da vida e também fortalecer essas mulheres que sofrem violências. Eu não tenho dúvida de que com esse trabalho vamos chegar também a várias mulheres que sofrem violência. Muitas que têm receio em acessar a rede, no Clarice Lispector (o Centro de Referência da Prefeitura do Recife que atende mulheres em situação de violência de gênero), já chegaram no Centro Marta Almeida e participaram de formações. Aqui elas perceberam que não estão sozinhas, que existe uma rede de apoio e juntas somos mais fortes, mesmo. Já ouvimos: “melhorei minha autoestima e agora sei que tenho valor.” Como tem sido a procura das mulheres por essas oportunidades de formação no Centro Marta Almeida? A gente divulga a abertura dos cursos, tem um processo de inscrição, fazemos as formações de cidadania, direitos das mulheres e humanos. Todo curso tem na carga horária de uma aula de fortalecimento, uma oficina bem lúdica, e buscamos a conexão com as oportunidades. A procura tem sido muito alta e com uma boa distribuição por RPA (Região Político Administrativa). Mesmo com poucos meses de inauguração e com restrições de divulgação, devido ao período eleitoral, 701 mulheres já foram matriculadas no centro e 457 delas se formaram em uma ou mais de uma capacitação. Qual o perfil dessas mulheres e de onde elas estão vindo? A gente tinha um receio de que a mulher que mora na periferia não conseguiria chegar aqui na unidade, que ocupa dois imóveis restaurados da Rua do Bom Jesus, no Bairro do Recife. Mas a experiência tem mostrado que nesse bairro tão central da cidade elas conseguem chegar. Das mulheres que chegam ao Centro Marta Almeida, 74% são pretas ou pardas. A maioria recebe até um salário mínimo, se somar com o público que tem renda de até dois salários mínimos, chegamos a quase 90%. Essa é a população que a gente tem focado. Que tipo de formação está sendo oferecida no Centro Marta Almeida? O Centro Marta Almeida tem um foco importante na formação e qualificação profissional. Nosso objetivo é capacitar as mulheres para que possam alcançar autonomia financeira, oferecendo

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Aria Social brilhou no espetáculo de Natal no Instituto Ricardo Brennand

Concerto reúne quase 80 artistas celebra o Natal com clássicos musicais e dança, fortalecendo o projeto cultural e social idealizado por Cecília Brennand há 30 anos. Fotos: Ricardo Nascimento *Por Rafael Dantas O Aria Social apresentou um belíssimo espetáculo natalino no Instituto Ricardo Brennand, deixando um desejo no público pernambucano de conhecer mais da arte e das ações do projeto criado por Cecilia Brennand há três décadas. O Concerto de Natal, realizado na área externa da Capela Nossa Senhora das Graças, trouxe clássicos natalinos, executados pelos cantores, músicos e bailarinos do projeto. Ao todo, quase 80 artistas subiram ao palco, sendo 28 músicos, 44 bailarinos-cantores e seis solistas. O espetáculo teve a direção artística e coreografia de Ana Emília Freire e a direção musical e a regência de Rosemary Oliveira. Além da direção geral, a bailarina Cecília Brennand é um dos destaques do espetáculo. O evento, que marca o encerramento das atividades do ano do projeto social, está em sua terceira edição, mas com apelo de se tornar uma das atrações culturais de final de ano da capital pernambucana. Com toda renda de ingressos revertida para a continuidade das atividades do Aria, o espetáculo une a sofisticação artística e com a responsabilidade social.

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Exposição “Recife é um Ovo” abre nesta quarta no Museu Murillo La Greca

Mostra reúne 30 artistas para celebrar encontros e histórias da cidade. Quadro acima é da artista Vania Notaro A exposição coletiva “Recife é um Ovo”, com curadoria de Márcia Cabral, será inaugurada nesta quarta-feira, 11 de dezembro, no Museu Murillo La Greca. A mostra reúne obras de 30 artistas de diferentes gerações, explorando os encontros e coincidências que definem a vida em uma cidade marcada por seus afetos, relações e paisagens. Inspirada pela expressão popular que dá nome à exposição, a mostra reflete a teia de conexões cotidianas de Recife — seja na fila do teatro, nas barracas das praias ou nos mercados populares. Esses encontros, que evocam memórias e histórias, ganham forma por meio das obras de artistas como Agenor Martins, Ana Santiago, Ana Veloso, André Cardoso, André Luiz Santana (Alsal), André Menezes, Arine Lyra, Arnóbio Escorel, Báw Pernambuco, Bruno Lyra, Daniel Dobbin, Diogo Alves, Dirce Camargo, Edson Menezes, Fábio Rafael, Filipe Arruda, Ilton Duarte, Ivan Torres, Jonatas Duarte, Júlia Costa, Kilma Coutinho, Leopoldo Nóbrega, Lorane Barreto, Lúcia Pereira, Luiz Rangel, Rafael Mont’elberto, Roberto Botelho, Rosana Vieira, Vânia Notaro e Zélito Passavante. A exposição estará aberta para visitação gratuita de 12 de dezembro de 2024 a 8 de fevereiro de 2025, com horários de quarta a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h, e aos sábados, das 10h às 17h. Para Márcia Cabral, a curadoria busca traduzir “a intensidade de uma cidade que pulsa através de seus relacionamentos e contemplações.” Serviço:

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Cais do Sertão celebra 112 anos de Luiz Gonzaga com programação especial

Eventos gratuitos incluem música, cinema e atividades culturais em homenagem ao Rei do Baião O Cais do Sertão, no Recife, prepara uma programação especial para celebrar os 112 anos de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. No dia 13 de dezembro, a "Festa para Seu Luiz" oferecerá vivências musicais, pocket shows e atividades culturais, destacando o legado do maior ícone da música nordestina. O evento acontece das 10h às 18h, com entrada gratuita. “É uma data muito importante para celebrarmos o legado de Luiz Gonzaga. Ele foi, sem dúvidas, o maior divulgador da cultura nordestina de todos os tempos, um dos nomes mais relevantes da música popular brasileira e o grande homenageado deste espaço. Para nós, é uma honra celebrar uma data tão simbólica, profundamente enraizada na memória afetiva do povo nordestino”, afirma Keilla Cerqueira, gestora do Cais do Sertão. A programação também inclui eventos em outros dias de dezembro, como visitas mediadas em Libras (10 e 17/12), uma mostra de filmes na Sala Pajeú (12/12) e a 1ª Sambada de Cavalo-Marinho da Capital, no dia 28, no Espaço Umbuzeiro. A celebração dos 10 anos do Cais do Sertão reforça seu papel como um centro de valorização da cultura sertaneja e do legado de Luiz Gonzaga. O presidente da Empetur, Eduardo Loyo, destacou a relevância do espaço: “Este ano o Cais do Sertão completou 10 anos. É um equipamento que conta a história do sertão cantado por Luiz Gonzaga e que passa por um processo de requalificação, valorizando a cultura e o legado dos pernambucanos.” Serviço:

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Governo cria conselho para projetos tecnológicos de alto impacto no Brasil

Iniciativa busca impulsionar a inovação e fortalecer a competitividade nacional no cenário global. Presidente do Porto Digtal é um dos nomeados para o conselho O Governo Federal oficializou a criação do Conselho Nacional de Projetos Tecnológicos de Alto Impacto, que terá a missão de identificar, avaliar e acompanhar iniciativas estratégicas capazes de fortalecer a posição do Brasil no cenário tecnológico global. A medida visa também estabelecer critérios de qualificação para projetos inovadores, orientar os trabalhos da Secretaria-Executiva e propor ações complementares para implementar desafios tecnológicos estratégicos. A composição do conselho inclui ministros de diferentes áreas e quatro representantes da sociedade civil, entre eles Pierre Lucena, presidente do Porto Digital; Pedro Wongtschowski, da FIESP; Glauco Arbix, da USP; e Leone Peter Andrade, do SENAI-BA. A presença de líderes de destaque reflete o compromisso com uma abordagem integrada, que une o setor público e privado em prol da inovação e desenvolvimento tecnológico no Brasil. “Fazer parte deste conselho é uma oportunidade de destacar o imenso potencial do Nordeste como um dos grandes impulsionadores de inovação e inteligência artificial no Brasil. É essencial valorizar as iniciativas da região e conectar suas demandas às oportunidades estratégicas do país”, afirmou Pierre Lucena, ressaltando a importância regional no avanço da tecnologia.

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Pernambuco lança consulta pública para concessão dos serviços de água e esgoto

O Governo de Pernambuco, em parceria com municípios e iniciativa privada, iniciou uma consulta pública para impulsionar a concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, conforme o Marco Legal do Saneamento Básico. O projeto prevê um investimento de R$ 18,90 bilhões até 2033, contemplando a atuação da Compesa na captação e tratamento de água e a concessão dos serviços de distribuição e esgotamento sanitário para concessionárias regionais. A iniciativa integra o programa Águas de Pernambuco, que já conta com R$ 6,10 bilhões em investimentos. As contribuições podem ser feitas por e-mail ou durante audiências públicas, com deliberação final prevista para fevereiro de 2025. AEmbora tenha a nobre meta de resolver a insegurança hídrica e ampliar a cobertura de saneamento básico no estado, a proposta foi elaborada com apoio técnico do BNDES deve ter fortes resistências dos técnicos de setor de engenharia no Estado. O CREA-PE já realizou um evento sobre a pauta, com referências nacionais do setor, apontando uma série de efeitos negativos dos processos mais amplos de concessão desses serviços. Até mesmo a experiência internacional tem apontado a remunicipalização do abastecimento devido à imensa dificuldade das empresas privadas de cumprirem as metas assinadas no processo de concessão. O evento, realizado pelo CREA-PE em agosto deste ano está disponível no canal do YouTube da instituição. A Algomais também publicou uma reportagem de capa sobre essa discussão, ouvindo os técnicos do setor. A matéria pode ser conferida no nosso site: O desafio para ofertar água e tratamento de esgoto em Pernambuco

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Acordo Mercosul-União Europeia fortalece produção de cachaça

O Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) celebrou o anúncio do acordo Mercosul-União Europeia, que reconhece e protege a denominação "Cachaça" no bloco europeu, além de prever redução tarifária para o destilado. A medida aumenta a competitividade internacional da bebida, que já possui proteção no Chile, Colômbia, EUA e México. Segundo Carlos Lima, presidente do IBRAC, o acordo é um marco para a valorização de um produto genuinamente brasileiro. "É um reconhecimento internacional e motivo de comemoração", afirma Lima. Apesar do avanço, o setor lamenta a proposta da reforma tributária em discussão no Senado, que pode prejudicar a cadeia produtiva da cachaça. O IBRAC defende a revisão do artigo 419 do PLP 68/2024, que prevê tributação diferenciada por teor alcoólico, favorecendo a cerveja. O setor, que tem players importantes em Pernambuco, apela para o retorno ao texto original da reforma, garantindo igualdade no tratamento fiscal de bebidas alcoólicas. Além de grandes marcas, como a Pitú, o Estado possui ainda cachaçarias premiadas como a Sanhaçú, de Chã Grande, e a Triumpho, do Engenho São Pedro, em Triunfo. Crescimento imobiliário impulsiona aumento de corretores autônomos em Pernambuco Os setores construtivo e imobiliário impactam diretamente na área de corretagem. Nos últimos cinco anos, no Brasil, houve aumento de 44% no número de profissionais atuando no nicho. E Pernambuco acompanha o crescimento. Aqui, Bruno Malheiros, gestor comercial da MRV, sinaliza média de 240 credenciamentos corretores autônomos por ano. Esse volume acompanha o ritmo de lançamentos da empresa no estado. Só em 2024, foram lançadas mais de 700 unidades habitacionais. Construtora Casais estreia no Nordeste com projeto em Alagoas Após atuar no Rio de Janeiro, São Paulo e outros estados, a construtora portuguesa Casais chega ao Nordeste com o lançamento do Maragogi Privilege Residence Apart Hotel. Localizado na praia de Peroba, em Maragogi (AL), o empreendimento terá 230 unidades com vista para o mar e infraestrutura de resort, incluindo coworking e três rooftops exclusivos para visitantes. Reconhecida como a maior construtora de hotéis e resorts da Europa, a Casais está presente em 17 países. No Brasil, sua expansão para o Nordeste está sendo conduzida pelo pernambucano Marco Antônio Costa, que possui ampla experiência no setor de construção civil de grande porte. CarboFlix e Sulog promovem ação para motoristas no Porto de Suape Até 11 de dezembro, a CarboFlix e a Sulog realizarão um evento especial no Porto de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, voltado para caminhoneiros e motoristas autônomos. Durante o encontro, será apresentada a tecnologia de descarbonização de motores Carbo Vapt, que melhora a performance dos veículos, reduz custos com combustível e diminui a emissão de poluentes. Novos assinantes do superapp CarboFlix terão acesso a benefícios exclusivos, como teste de opacidade gratuito e mais de 20 serviços, incluindo telemedicina, suporte psicológico e manutenção preventiva. Segundo Thelis Botelho, CEO da CarboFlix, o superapp foi desenvolvido para atender às necessidades reais dos caminhoneiros, oferecendo suporte completo para garantir segurança e tranquilidade na estrada. O evento ocorrerá no pátio de triagem do Porto de Suape.

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Feira valoriza o artesanato têxtil de mulheres pernambucanas

Primeira edição reúne mais de 20 artesãs e destaca o impacto cultural e econômico do artesanato têxtil, com programação voltada à tradição e inovação. Foto: Laís Domingues De 20 a 22 de dezembro, Olinda recebe a 1ª Feira Mulheres que Tecem Pernambuco - Fios que Conectam e Transformam, no Mercado Eufrásio Barbosa. O evento, com entrada gratuita, reunirá 20 artesãs de diversas regiões do estado, celebrando o protagonismo feminino no artesanato têxtil. Homenageando dona Albanita Lima de Oliveira, renomada bordadeira de estandartes carnavalescos, a feira combina exposição, oficinas e rodas de conversa, promovendo reflexões sobre o impacto cultural e econômico do setor. A programação inclui mesas de debate sobre políticas públicas, pedagogias culturais e a relação entre moda e arte têxtil, além de oficinas de renda renascença, bordado, crochê e tapeçaria. “Queremos consolidar este evento como um marco no artesanato têxtil do Nordeste, promovendo socialização, comercialização e reflexões sobre o fazer criativo dessas mulheres,” destaca Rose Lima, produtora executiva do evento. A artesã Risolange Rodrigues, participante e oficineira, ressalta a importância da segmentação têxtil: “Isso amplia a visibilidade e a compreensão sobre esse universo.” Além das atividades, será lançada a terceira edição da pesquisa Mulheres que Tecem Pernambuco, que desde 2017 mapeia iniciativas no setor. A nova edição focou na Região Metropolitana do Recife, documentando trabalhos inovadores em tingimento, estamparia, patchwork, fuxico e macramê, além de técnicas como bordado em estandartes. “Mapeamos 16 mulheres e suas histórias, valorizando tradições e inovações,” explica Clara Nogueira, coordenadora da pesquisa e da feira. Com apoio de entidades como o Funcultura Geral, o evento demonstra como o artesanato têxtil combina tradição e inovação, transformando-se em vetor cultural e econômico. A feira busca dar visibilidade às histórias das artesãs, enquanto promove a integração entre público, saberes e produtos.

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