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No Relaxa o Bigode as carnes são nobres e o garçom é virtual

A tecnologia já chegou à mesa de bar. O Bar Relaxa o Bigode − Chopp & Grill utiliza tablets para a clientela fazer os pedidos por meio de um software criado exclusivamente para o boteco. Ao acessar o aplicativo, o cliente encontra um cardápio com opções de carnes nobres e chopes artesanais e no salão ainda dá para esperar a chegada do prato ouvindo clássicos do rock and roll na radiola digital. A ideia do espaço surgiu em janeiro deste ano quando os três amigos, Leonardo Siébra, Alexandre Ramos e Carlos Couto decidiram mudar de profissão e buscar algo de novo no cenário recifense em que pudessem atuar juntos. Após matutarem possíveis projetos, decidiram montar um bar que não fosse muito convencional. Os sócios queriam incrementar no ambiente uma experiência diferente para quem estivesse atrás do balcão e ainda facilitar a vida do cliente na hora de fazer o pedido. “Foi quando encontramos uma proposta de automação das mesas a partir de um aplicativo chamado Goomer, que oferece um cardápio digital e por meio dele pode ser realizada a compra das bebidas, das iguarias e dos acompanhamentos sem o auxílio do garçom”, conta Siébra. Segundo o sócio, a novidade da capital pernambucana já vinha sendo usada na cidade de São Paulo e em Salvador com grande aprovação pelos usuários. Para quem tem dúvidas na hora de manusear o software ou precise de alguma orientação do cardápio digital (já que não existe menu físico) pode solicitar ajuda aos dois garçons que ficam no salão. “A ideia é otimizar o atendimento”, afirma Carlos Couto. No cardápio o freguês encontra cerca de dez opções de cortes bovino da raça angus e seis tipos de cortes de porcos da raça duroc pork, proveniente de São Paulo. Entre as sugestões estão o Burguer Angus Prime (R$ 21), 210 g de carne, acompanhada de ketchup picante; Assado de Tira Premium (R$ 36), corte nobre de 160g da costela Angus, seguida por molho gremolata e manteiga aromatizada; Linguiça de Pernil de Leitoa (R$ 21), 200g de linguiça e molho goiaba picante. “Noventa por cento dos pratos são feitos na grelha, que confere uma pegada mais saudável à comida. Além disso, nossa carne de porco não é seca como é comum. Ela tem uma suculência característica da raça”, informa Siébra. Os preços dos pratos podem variar de R$ 21 a R$ 120. Para quem gosta de hambúrgueres, a casa oferece uma grande variedade. Entre elas está o Blade Angus com bacon (R$ 22), que é um dos carros chefes da casa, servido sem pão e com queijo. Para acompanhar os pratos, o bar se dispõe de chopes artesanais da marca Ekäut, de diferentes estilos, como munich helles (R$ 7), witbier (R$ 8) e APA 1817 (R$ 10), entre outros. Além de destilados, desde caipiroska (R$ 17) a gim tônica (R$ 17). A cada mês, o bar seleciona um aperitivo para ser o destaque. O de junho, por exemplo, foi o coquetel White Russian. “Sempre damos esse giro para fazer com que as pessoas conheçam outros drinques”, explica Siébra. Nos dias de semana, o Relaxa o Bigode funciona a partir das 17h, mas futuramente, os sócios pretendem ofertar opções de almoço nas sextas-feiras. Serviço: Bar Relaxa o bigode - Chopp & Grill, Estrada das Ubaias, 356 - Casa Forte, Recife. Horário de funcionamento: quarta a sexta, das 17h às 24h, sábado 12h às 24h, domingo 12h às 17h. Telefone: (81) 3314-2004.

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Prosopopeia

Imagine-se habitante da capitania de Pernambuco durante o primeiro século da colonização, ou seja, de 1535 a 1635. Você veria o desenvolvimento saltando à vista. Éramos ricos, tal a abundância dos recursos naturais à nossa disposição. Eram frutas, madeiras e mesmo até plantas europeias e africanas adaptadas ao nosso solo gentil. O crescimento econômico era flagrante e, como corolário, logo teria início o aprimoramento intelectual. Por aqui passaram, e escreveram sobre Pernambuco, cronistas como Hans Staen, alemão; o inglês Anthony Kinivet e o padre Fernão Cardim. Passaram. Já o português Bento Teixeira, ficou e é considerado um dos pioneiros da produção literária brasileira. Sua obra, embora maçante e desprovida de criatividade – assim dizem os críticos – é um valioso registro histórico e um marco de vanguarda do barroco brasileiro. Toda a obra de Bento Teixeira, diga-se, é apenas um livro intitulado Prosopopeia. Diga-se mais, em verdade é um extenso poema épico servilmente inspirado em Os Lusíadas, narrando as glórias dos Albuquerque e as peripécias da viagem a Lisboa feita com seu patrono – Jorge de Albuquerque Coelho – terceiro donatário. Nela, Bento Teixeira conta que em meio à viagem o navio foi abordado pelos franceses e, como se fosse pouco, enfrentara uma violenta tempestade, ficando à deriva, sem água e sem alimentos. Relata o drama dos viajantes, assinalando os feitos e ressaltando a solidariedade e a coragem do donatário, que em todas as horas de angústia se manteve solidário com os companheiros de aventura que, felizmente, chegaram ao seu destino. No entanto, nem tudo era felicidade. A Inquisição, por outro lado, não lhe dava trégua, nutrindo consistentes dúvidas quanto à solidez da fé cristã de Bento Teixeira. Para agravar a situação, seu casamento com a rigorosa cristã Filipa Raposa não ia bem, chegando ao ponto em que ela o acusou de ser um mau cristão. A perseguição do Santo Ofício recrudesceu, culminando com a prisão de Bento Teixeira, que foi julgado e absolvido. Naquele mesmo ano, para defender sua honra (pelo menos foi o que ele alegou) matou a mulher e se refugiou no Mosteiro de São Bento, em Olinda, mas em uma tentativa de fuga foi preso e transferido para Lisboa, onde admitiu sua crença judaica e viveu seus últimos dias. Existem poucas e descontinuadas informações sobre a vida de Bento Teixeira, tanto que sua biografia somente se consolidou em 1929, com o exame dos documentos chamados Denunciações de Pernambuco – o conjunto referente aos registros da Primeira Visitação do Santo Ofício às Partes do Brasil, em que se encontra menção a um depoimento ao Tribunal de um poeta cristão novo, batizado como Bento Teixeira. Foram somente 39 anos de vida, de 1561 a 1600, tempo em que ele nos legou Prosopopeia, uma obra maçante, desprovida de criatividade, mas de fundamental importância para a nossa literatura. Olhai o grande gozo e doce glória /Que tereis quando, posto em descanso / Contardes esta larga e triste história, / Junto do pátrio lar, seguro e manso. / Que vai da batalha a ter victória, / O que do Mar inchado a um remanso, / Isso então haverá de vosso estado / Aos males que tiverdes já passado. *Por Marcelo Alcoforado

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Talento coletivo: grupos do Recife resistem às dificuldades e produzem espetáculos inovadores

Nos anos 2000 houve uma revalorização do teatro de grupo e várias companhias começaram a surgir no Recife. Prestes a completar 15 anos, o Coletivo Angu de Teatro é uma delas, cuja estreia nos palcos aconteceu com a montagem da obra Angu de Sangue, do escritor pernambucano Marcelino Freire. “Não tínhamos o intuito de construir o coletivo, mas depois de montado o elenco em 2003, decidimos continuar experimentando e a partir daí, criamos outros espetáculos”, conta Marcondes Lima, diretor e ator. O elenco também é formado por André Brasileiro, Arilson Lopes, Ivo Barreto, Nínive Caldas, Gheuza Sena, Lili Rocha e Hermila Guedes, conhecida por sua atuação no cinema. O grupo trabalha com textos de autores pernambucanos que abordam temas sociais. “Fazemos teatro com um caráter político, mas não panfletário”, garante Lima. O coletivo também possui a característica de utilizar diferentes linguagens em cena, como dança, música e audiovisual. Um caldeirão de mistura, que justifica o nome do grupo, Angu. A trupe acumula no currículo cinco montagens que já foram encenadas em inúmeros palcos pelo País, como Essa febre que não passa, trabalho construído a partir do livro homônimo da jornalista Lucy Pereira. Além de Angu de Sangue, cuja temática aborda pessoas que vivem à margem da sociedade urbana; eles montaram outros textos de Marcelino Freire (Rasif – Mar que arrebenta e Ossos). Da universidade para os palcos recifenses, outro grupo atuante na cena teatral é o Magiluth. A trupe surgiu em 2004, no curso de Licenciatura de Artes Cênicas na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Os fundadores são quatro amigos, Marcelo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres e Thiago Liberdade, que após encerrarem as aulas com o espetáculo Ato sem palavras, de Samuel Beckett, decidiram dar continuidade à peça. O elenco atual é formado por Erivaldo Oliveira, Pedro Wagner, Mario Sérgio Cabral e Bruno Parmera, além de Giordano e Lucas. A proposta do grupo está focada na construção de uma linguagem teatral por meio de um viés político e estético, facilmente perceptível em cena, e uma independência no modo de produção. Em 2007, o Magiluth produziu o primeiro trabalho autoral intitulado Corra, apontado como espetáculo revelação no Recife. Em 2008, ele retornou com a peça Ato. “A remontagem abriu as portas para que o grupo pudesse circular em festivais importantes, como o de Guaramiranga (CE), Cena Contemporânea de Brasília e Porto Alegre em Cena”, conta o ator Mario Sérgio Cabral. O coletivo já soma nove espetáculos desde a sua criação, entre eles, Um torto, solo escrito e interpretado por Giordano Castro, Viúva, porém honesta, baseado no texto de Nelson Rodrigues e Luiz “Lua” Gonzaga, que aborda o universo do Rei do Baião. Ano passado, o grupo estreou Dinamarca, trabalho mais recente que vem rodando o País. A montagem une elementos cênicos e música autoral. Outra companhia que surgiu no mesmo ano do Magiluth, 2004, é o Poste Soluções Luminosas. Formado só por atores negros, único em Pernambuco, o grupo realiza um trabalho antropológico de pesquisa teatral voltada para as matrizes africanas. É composto por Naná Sodré, Agrinez Melo e Samuel Costa, que são iluminadores e graduados também em artes cênicas pela UFPE. “Colocamos os negros como protagonistas das histórias. Nosso intuito é dar visibilidade a eles, que não costumam interpretar papéis de destaque”, justifica Naná Sodré. O trio foi criado a partir do trabalho de iluminação cênica que realizava nos espetáculos teatrais, assessorando tecnicamente as companhias. Em 2009, quando o ator e diretor Samuel Costa entrou na equipe, o Poste voltou-se para a atuação cênica. Nesse mesmo ano, eles realizaram a montagem de Cordel do Amor Sem Fim, da poetisa, atriz e dramaturga Claudia Barral. Anos mais tarde, o grupo se firmou com uma sede própria situada na Rua da Aurora, Centro do Recife. “O espaço físico surgiu como forma de assegurar um local em que pudéssemos realizar as atividades, reuniões e projetos do grupo”, diz Naná. O segundo espetáculo do Poste foi Anjo Negro, de Nelson Rodrigues, logo após veio a montagem Ombela, texto do angolano Manuel Ruy, e A Receita, solo interpretado por Naná que aborda a solidão feminina, o amor e as dificuldades do relacionamento. Um dos projetos da companhia este ano é a Escola O Poste de Antropologia Teatral voltada para atores com experiência no palco. “É uma forma que encontramos de manter o espaço”, conta a atriz. O objetivo da Escola é trabalhar as matrizes africanas e manifestações culturais brasileiras e pernambucanas. Outra novidade do grupo é que neste mês o espetáculo Cordel do Amor Sem Fim será encenado no Uruguai. Os integrantes também planejam uma série de apresentações a partir do projeto intitulado Desatino, cujas peças foram escritas por Samuel Costa e contam com os três atores em cena, entre elas estão A Receita e O Açougueiro, ainda sem previsão de estreia. Com tantas montagens realizadas, as companhias acumulam algumas participações em prêmios. O Angu, por exemplo, já integrou a grade do Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga (FNT), no Ceará, onde um dos integrantes ganhou o troféu na categoria melhor ator. No Festival Janeiro de Grandes Espetáculos, que acontece no Recife, Marcondes Lima arrebatou a premiação de melhor figurino em Ossos. O Magiluth ganhou da Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco) prêmio de melhor espetáculo pela peça Viúva, porém honesta. “Em 2012 ainda fomos reconhecidos como a segunda melhor estreia do ano pela Folha de S. Paulo com a peça Aquilo que o meu olhar guardou para você; e ganhei como melhor ator revelação pelo blog Atores e bastidores, do portal R7”, conta Mário Sérgio Cabral. Na capital pernambucana, a trupe é fundadora do Grite (Grupos Reunidos de Investigação Teatral) que discute políticas públicas para o teatro de grupo no Estado. O trio de atores de O Poste, por sua vez, acumula 16 indicações e oito troféus, dentre eles, o prêmio Procultura de Estímulo ao Teatro 2010, da Funarte (Fundação Nacional de Artes). As atrizes Naná Sodré e Agrinez Melo ganharam o troféu de melhor atriz coadjuvante de 2014 pelo

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Exposição sobre surf e meio ambiente estreia na Galeria Janete Costa

O equilíbrio raro e perfeito entre homem e natureza experimentado pelos surfistas a cada onda pega é a emoção que o artista visual francês Serge Huot tenta partilhar em sua Danger, exposição que estreou dia 21, na Galeria Janete Costa, localizada no Parque Dona Lindu. A mostra é gratuita e segue em cartaz até 16 de setembro. O artista apresenta na Janete Costa um conjunto de obras feitas de restos de prancha, doados por surfistas ou recolhidos na praia desde 2013, que dão vida a objetos e instalações que convidam à reflexão sobre a natureza e a forma pouco respeitosa como nos relacionamos com ela. Logo na entrada da galeria, centenas de pedaços de prancha espalhados no chão sugerem uma geografia do lixo, lembrando o desenho dos continentes e as toneladas de plásticos e diversos outros materiais que dizimam a vida nos oceanos. No primeiro andar da galeria, o público é recebido por esculturas que parecem criaturas feitas de pedaços de prancha, entidades que resignificam e devolvem vida ao lixo. Huot trouxe ao Recife também gravuras em papel fotográfico, que retratam corpos de surfistas e pessoas próximas a ele, carimbados com tinta, revelando texturas que parecem sugerir uma cartografia humana e afetiva. A exposição conta ainda com vídeos que fazem ecoar e imperar dentro da galeria o barulho da água e o ritmo soberano da natureza. Para a curadora Valquiria Farias, há nas obras de Danger a referência ao surf como “relação ideal” entre o homem e a natureza. “O corpo está imerso nesse jogo ideal, eleva seu pensamento ao ritmo de uma onda preexistente. Por outro lado, há a fatura que liga essas obras a uma crítica real do consumo em que o próprio surf não está incólume”. Ainda segundo ela, Serge Huot procura mostrar esses dois momentos ao reunir restos de pranchas recortadas e retrabalhadas por ele em diversas situações. Além disso, as noções de acúmulo e efemeridade das coisas, recorrentes na produção do artista, fazem referência às noções apregoadas pelo novo realismo francês, principal influência do artista. Serviço Danger - Exposição do artista Serge Huot Abertura: 21 de julho Visitação: 22 de julho a 16 de Setembro de 2018 Horário: Quarta a sexta-feira, das 12h às 20h; Sábados, das 14h às 20h; Domingos, das 15h às 19h Local: Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu Entrada gratuita Informações: 3355-9825 ou galeriajanetecosta@gmail.com

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Banda Sinfônica do Recife fará concertos gratuitos nestas quarta (25) e quinta-feira (26)

Nesta última semana de férias, a Banda Sinfônica do Recife estará em cartaz em dose dupla no Teatro de Santa Isabel. Nas próximas quarta e quinta-feira (25 e 26), às 20h, o eclético repertório da Banda será apresentado em dois concertos gratuitos, promovidos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro, uma hora antes das apresentações. A programação de concertos da Banda Sinfônica no Teatro de Santa Isabel será oferecida em dobro neste mês de julho para repor a apresentação cancelada em maio, em função da paralisação dos caminhoneiros. O programa preparado pelo maestro Nenéu Liberalquino para as duas noites começa com a música Edgemont Festival Overture, do americano Carl Strommen. E segue com Jesus, Alegria dos Homens, de Johann Sebastian Bach, um dos mais famosos compositores ocidentais, gênio do barroco, que era também organista, violinista e cravista. A peça que será executada tem adaptação e arranjo de Alfred Reed. Da profícua produção musical brasileira, será lembrada na dobradinha de concertos oficiais deste mês de julho a clássica Tico Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, com arranjo de Neves. O programa contemplará ainda a obra de um dos mais celebrados compositores da música pop de todos os tempos: Freddie Mercury, de quem será tocada Bohemian Rhapsody, com arranjo de Alan Catherall. Depois os músicos farão um passeio pelo melhor da produção mundial do jazz, com um arranjo de Stephen Bulla, que reúne três clássicos: Boplicity, de Miles Davis e Gil Evans; Round Midnight, assinada por Thelonious Monk e Cootie Williams; e In a Mellow Tone, de Duke Ellington. Penúltima peça do programa, a trilha sonora de Superman, assinada por John Williams, com arranjo de Bob Low, encerra a noite, seguida da Danza Final, da Suite do Balé “Estancia”, de Alberto Ginastera, com arranjo de Robert Longfied.   Serviço Concertos Oficiais da Banda Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira (25) e quinta-feira (26) Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Ingressos gratuitos na bilheteria do teatro, a partir das 19h

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Problemas na articulação da mandíbula podem causar dores de cabeça e ouvido

O nome é complicado e pode ser a origem de vários problemas como cefaleia, dor no ouvido, nos músculos do pescoço, no ombro e dificuldade para mastigar. A DTM, sigla para Disfunção Temporomandibular, é um conjunto de sinais e sintomas que afeta a musculatura da mastigação, da cabeça, do pescoço e a própria articulação temporomandibular, também chamada de ATM. Essa disfunção tem levado muitos pacientes aos consultórios dentários. Na avaliação da dentista Maria Paula Borghi, especialista em DTM e dores orofaciais, o aumento do número de pessoas vítimas do problema pode estar relacionado ao aumento da ansiedade e do estresse. "Entendemos que não existe um fator único e isolado para o surgimento das disfunções. Há um conjunto de fatores por trás da DTM, por isso ela é considerada multifatorial. Entre as possíveis causas, podemos relacionar, os traumas na face, a mordida incorreta, o apertamento ou o hábito de ranger os dentes, algumas medicações, alterações musculares e doenças degenerativas das articulações", explica. A maior incidência acontece em mulheres, na faixa etária é de 21 a 40 anos. As queixas mais frequentes são dificuldade de abrir a boca e para mastigar, estalidos, zumbido e dores que podem atingir a cabeça, a face, o ouvido e os músculos do pescoço e dos ombros. Maria Paula afirma que a disfunção pode estar relacionada a algumas doenças como a fibromialgia e pode acometer pacientes que apresentam o bruxismo (ato de ranger ou apertar os dentes durante o sono ou mesmo quando a pessoa está acordada). A especialista explica que o bruxismo pode estar associado ao uso de medicamentos antidepressivos, principalmente os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (como, por exemplo, a fluoxetina e a sertralina) ou os do tipo dual (venlafaxina) que podem causar o chamado bruxismo secundário. É importante destacar que o diagnóstico só pode ser realizado por um dentista que fará um exame clínico detalhado completo e avaliará alguns hábitos comuns no dia a dia do paciente. "O profissional avalia os músculos, as articulações, os dentes, a língua, a mucosa oral, os movimentos mandibulares, além de questioná-lo sobre a qualidade de sono, as medicações que usa, além de conhecer seus hábitos parafuncionais. Exames complementares como radiografias, tomografias e ressonância das articulações podem ser solicitados para verificar as possíveis causas e o tratamento mais indicado", esclarece Maria Paula. O tratamento aplicado é diferente para cada paciente e pode incluir o uso de placas protetoras, ajustes na oclusão, medicações, orientações e mudanças comportamentais para melhorar a qualidade do sono, laserterapia, acupuntura, fisioterapia e acompanhamento psicológico. A especialista afirma que "cada paciente é único e não existe uma forma única de tratamento. Infelizmente não podemos afirmar que teremos uma cura completa, principalmente em pacientes crônicos, o que podemos garantir é que, com o tratamento é possível reduzir os sintomas dolorosos com grande melhora na qualidade de vida." Sobre a Dental Cremer A Dental Cremer é líder nacional em venda de produtos odontológicos, sendo a primeira one stop shop da odontologia brasileira, disponibilizando tudo que o dentista precisa em um só lugar, por meio da sua central de vendas e loja virtual. Desenvolver soluções inovadoras e garantir praticidade à rotina dos dentistas têm sido os diferenciais da Dental Cremer. A empresa atende 70 mil profissionais, de todas as regiões do país, e oferece mais de 50 mil itens entre produtos e serviços para todas as especialidades.

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TRAMA debate moda e novas tecnologias em evento gratuito no Recife

Debater sobre moda e design com tecnologia, criatividade, respeito às matérias primas e ao meio ambiente. Este é o mote da segunda edição do TRAMA, seminário de moda, empreendedorismo, inovação e design que aporta na capital pernambucana com uma extensa programação com mesas redondas no Bairro do Recife. O evento, com inscrições gratuitas, está marcado para os dias 3 e 4 de agosto, das 10h às 19h, no espaço Apolo 235 do Porto Digital. Numa realização conjunta do Espaço Garimpo e da Aborda, de Germana Uchoa e Carolina Herszenhut, respectivamente, o TRAMA, que tem incentivo do Funcultura e apoio do Porto Digital, abre oportunidade para o debate e a troca de conhecimento e experiências, visando ao fortalecimento de um mercado que vem crescendo no Recife: o da moda. "O Trama de 2017 foi um sucesso, tivemos quase 500 pessoas em dois dias e muita troca. Trazer esse evento novamente para Recife é muito importante para fomentar e trocar cada vez mais sobre o cenário criativo e tecnológico no Nordeste”, explica Germana. O objetivo do encontro é envolver empreendedores criativos da cidade da área de moda e economia criativa, assim como oportunizar um debate amplo sobre novas oportunidades econômicas, sociais e culturais para o setor, que se encontra em plena efervescência e expansão. Sobre o tema da segunda edição, Carolina Herszenhut explica: “este ano vamos abordar um tema novo e urgente que é o uso de novas tecnologias nas áreas de moda e design e como isso pode revolucionar o mercado. Esperamos dobrar o número de pessoas e apresentar novos projetos para essa cidade que é tão criativa", destaca. A programação, 100% gratuita, vai contar com seis mesas de debate dentro da temática moda e novas tecnologias. São elas: “Como Transformar o mundo a partir de novas tecnologia”; “Novas Tecnologias em Instituições de Ensino”; “Acesso às novas tecnologias para o Grande Público”; “Design de produtos a partir de novas tecnologias”; “Negócios de Moda e as Novas Economias”; “Grandes Empresas, grandes tecnologias”. Assim como na primeira edição, o seminário TRAMA será transmitido ao vivo via facebook do evento. As inscrições para as mesas de debate já estão disponíveis no site https://tramarecife.wixsite.com/meusite.   Programação TRAMA Recife Data/hora: 03 e 04 de agosto de 2018, das 10 às 19h Local: espaço Apolo 235 (Rua do Apolo, 235 - Bairro do Recife) Inscrições: https://tramarecife.wixsite.com/meusite Evento gratuito   03/08 MESA 1: sexta às 10:00 Como transformar o mundo a partir de novas tecnologia  1.Gabriela Agustini, fundadora e diretora executiva do Olabi, uma organização focada em estimular o uso de tecnologias para transformação social. 2.Lizbela Unikowski, formada em design de moda, com especialização em calcados, estuda a fundo resíduos da indústria fashion e busca um impacto positivo desse segmento no meio ambiente e sociedade. 3.Hugo Mendes, engenheiro químico pela UFRJ, trabalha na Biotecam com o aperfeiçoamento da produção de biotecidos.   MESA 2: sexta às 14:00 Novas Tecnologias em Instituições de Ensino  1.Natalia Chaves Bruno, Designer de Produtos e Mestre em Design, Tecnologia e Sociedade pela PUC-Rio, investiga os processos de aproximação de pessoas de forma física e tangível através de dispositivos eletrônicos/computacionais. 2.Juliana Araripe, Mestre em Educação Matemática e Tecnológica, participa do desenvolvimento de projetos voltados para a apropriação de metodologias ativas nas práticas pedagógicas de educadores. 3.Perseu Bastos, Especialista em gestão de negócios. Atua no mercado de inovação e economia criativa desde 2009, desenvolvendo produtos digitais.   MESA 3: sexta às 16:30 Acesso às novas tecnologias para o Grande Público 1.Alexandra Farah, Jornalista e colunista de moda e tech da Vogue Brasil, já foi editora do site Chic - por Gloria Kalil, editora de moda e economia do jornal Brasil Econômico e colunista da Bandnews TV sobre Moda e Negócios. 2.Betita Valentim, Graduada em psicologia, foi responsável pela revolução Maker School e hoje é coordenadora de Educação Maker, a escola de aprendizagem e experimentação mão-na-massa do Fab Lab Recife. 3. Léo Lima, Coordenador do LOUCo (Laboratório de Objetos Urbanos Conectados), Bacharel em antropologia e Mestre em Design Profissional pelo CESAR School.   04/08 MESA 4: sábado às 10:00 Design de produtos a partir de novas tecnologias 1.Mannu Guennes é designer e administradora. Cursou Printed Textile Design em Londres e faz parte da startup phytoplankton, que atua com a co-criação de estampas digitais para o setor têxtil e conecta designers e mercado. 2.Mônica Bentes, Fundadora da Anouk Bags, criou uma mochila especial para ciclistas com tecido de kombucha, placa de sinalização noturna e placa solar. 3.Karla Batista, estudante de ciências biológicas. Durante a graduação, despertou o interesse pela confecção de acessórios manuais, criando a Azulerde, uma marca que une arte, design e reaproveitamento de resíduos.   MESA 5: sábado às 14:00 Negócios de Moda e as Novas Economias 1.Germana Uchoa, Empreendedora criativa, coolhunter, mentora de negócios criativos, e fundadora da Espaço Garimpo, uma plataforma de empreendedorismo, criatividade e inovação. Também é uma das produtoras do TRAMA. 2.Jacques Barcia é um dos fundadores da Futuring.Today, um laboratório de futuros que combina foresight, design e experiências narrativas para hackear futuros. Mestre em Design, é professor de Design Futures na Cesar School e consultor de futuros do Porto Digital. 3.Marcelo Bressan, UX Designer no CESAR, professor na CESAR School e um dos futuristas fundadores da Futuring Today   MESA 6: sábado às 16:30 Grandes Empresas, grandes tecnologias 1.Carolina Herszenhut, diretora da Aborda Produtora e criadora do O Cluster, tem MBA em Gestão Cultural - ABGC, idealizou e realizou diversos projetos como o TRAMA, Interface/Interlace no Museu do Amanhã. 2.Joy Pires, Desenhista Industrial, pesquisadora em Novos matérias e Biodesigner, explora a convergência entre tecnologia, design e biologia. Desenvolveu projetos em tecnologia esportiva para Adidas ,Nikelab, Mizuno, Reebok e pesquisa em tecnologia emergente para Samsung e Fitbit. 3.Luciano Bueno, fundador da Horvath, uma startup que alinha moda e tecnologia e usa a nanotecnologia para criar performances específicas em tecidos.

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Nimbo e o deslumbre da melancolia

Nimbo é o projeto dos músicos e compositores recifenses Daniel Vasconcelos, Ricardo Chacon e Thiago Régis, que lançam seu primeiro EP homônimo, Nimbo, assinado pelo produtor Leo D. As músicas viajam por diversas culturas e etnias e contam com a participação de artistas como Isadora Melo (PE), Zé Manoel (PE), Srishti Biyani (Índia), Saifeddine Helal (Tunísia) e Inna Dudukina (Rússia). Nimbo quer dizer nuvem - cinza e serena, melancólica e aconchegante. Esse é o tom que permeia o primeiro EP do grupo: a chuva num dia de carnaval, a beleza encrustada no meio da rotina; a nostalgia do antigo, a admiração pelo novo, e a vontade de fugir do óbvio. Para Chacon, mais que uma banda, a Nimbo é “um coletivo, uma verdadeira nuvem de ideias ligadas à arte, onde o carro chefe é a música”. Além das canções, outros gêneros estão envolvidos: “artes plásticas, fotografia, animação e cinema fazem parte do projeto, que conta uma história dentro de uma sequência de vida e sentimentos”, acrescenta Daniel. A Nimbo se revela usando o rock pop e o indie como alicerces de uma nova vertente da mpb. A sonoridade também mistura batidas de bossa nova, baião e eletrônico. “Somos contadores de histórias do nosso tempo, pra quem gosta de música. Penso que não podemos nos limitar a um rótulo”, esclarecem. As composições do EP são de autoria de Ricardo Chacon e Daniel Vasconcelos e estão disponíveis em todas as plataformas digitais. “Desde o começo houve essa sinergia, uma ligação forte entre nossas composições. Inicialmente cada um trouxe suas próprias canções para o projeto, mas com o passar do tempo passamos a compor juntos letras, melodias e arranjos.”, explica Chacon. A formação para show da banda varia.  “Num momento, com projeto mais intimista, somos apenas os três no palco soltando vários samples durante o show. Já numa segunda formação, temos a banda com baixo e bateria para fazer um som mais denso.”, esclarece Thiago Régis. As canções do projeto vêm sendo lançadas individualmente e acompanhadas por videoclipes, que culminaram no EP Nimbo. A ideia é rodar o trabalho pelo Brasil, expandindo o alcance de um som despretensioso e cheio de sentimentos. “Nessa jornada, a música reflete, a cada momento e com doçura, onde vamos estar. Não interessa aonde chegaremos: morrer é esquecer de ver a paisagem. E o gosto do açúcar.   NIMBO ( Para ouvir -->  fanlink.to/Nimbo ) Produzido por Nimbo e Leo D Mixagem e masterização: Leo D Arte: William Paiva   Último Segundo (Daniel Vasconcelos/Carlos Cajueiro) Daniel Vasconcelos: voz, guitarra, violão, baixo, sintetizadores, loops Ricardo Chacon: backing vocals. Inna Dukina: vocalises, duduk Leo D: programação   Eu Não Superei (Ricardo Chacon) Ricardo Chacon: voz, caixa Daniel Vasconcelos: guitarra, baixo, rhodes Leo D: rhodes, programação   O Gosto do Açúcar (Daniel Vasconcelos/Carlos Cajueiro) Daniel Vasconcelos: voz, guitarras, baixo, loops, caixa Ricardo Chacon: backing vocals Leo D: programação   Todos os Dias (Daniel Vasconcelos/Ricardo Chacon) Daniel Vasconcelos: voz, violão, guitarra Ricardo Chacon: voz, triângulo Isadora Melo: voz Zé Manoel: voz, piano Leo D: programação

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Denúncia da fome é tema de dia de atividades abertas ao público no Pátio de São Pedro nesta quarta-feira (25)

Nesta quarta-feira (25), o Pátio de São Pedro, a partir das 8h, será espaço de troca entre o campo e a cidade. O “Ocupe Campo & Cidade: Não quero mais a Fome no Meu País” será um dia de intensa programação com exposição fotográfica, debates alimentação, apresentações culturais, alimentos agroecológicos, trocas de lixo eletrônico por mudas de plantas, celebração inter-religiosa e shows à noite, entre eles Lia de Itamaracá. Toda programação aberta ao público e tem realização do Centro Sabiá. Em 2014, o Brasil deixou de integrar o Mapa da Fome da ONU, no entanto, a fome volta a crescer a números alarmantes nos últimos anos. Números de pesquisa da ActionAid e Ibase revelam que a extrema pobreza já chega a mais de 11 milhões de pessoas no Brasil, dados que se relacionam diretamente com a fome. A situação se agrava ao mesmo tempo que acontece uma estagnação na ação de políticas públicas sociais que se relacionam com a segurança alimentar. Como forma de debater esse cenário, a organização Centro Sabiá organiza nesta quarta-feira (25) um dia de intervenções na cidade do Recife para dialogar com a sociedade sobre esse contexto. O “Ocupe Campo & Cidade: Não quero mais a Fome no Meu País” vai contar com intensa programação com alimentos agroecológicos, trocas de lixo eletrônico por mudas de plantas, debates, apresentações culturais durante o dia e celebração inter-religiosa, e culmina com um show da artista Lia de Itamaracá às 22h, como celebração dos 25 anos do Centro Sabiá. Toda a programação é aberta ao público. “Na criação do Centro Sabiá, em 1993, já manifestávamos essa preocupação, naquele período de recessão da economia de forte situação de fome e miséria. Já se discutia em nossa equipe uma ação de promoção da agroecologia que desse conta de atender essa necessidade de superar a fome da população do campo. Hoje, percebemos que a situação de fome volta fortemente nas periferias e centros urbanos. Então, estar no centro do Recife dialogando com a população sobre essa situação é um desafio, mas nos ousamos a fazer isso em praça pública”, explica Alexandre Pires, coordenador geral do Centro Sabiá. O dia de atividades contará com a participação de agricultores e agricultoras de todo o estado de Pernambuco que trabalham com agricultura familiar e agroecologia e que estarão com produtos agroecológicos para apresentá-los à cidade. O público também poderá conferir exposição fotográfica de João Roberto Ripper. Uma coleta de lixo eletrônico será feita durante todo o dia, os Trapeiros de Emaús irão recolher as doações e cada pessoa que realizar a entrega receberá uma muda de planta doada pelos agricultores/as. Todos os restaurantes do Pátio de São Pedro neste dia servirão comidas preparadas com alimentos agroecológicos, compradas diretamente de agricultores assessorados pelo Centro Sabiá. Ainda pela manhã se iniciam os painéis de debate. “Soberania Alimentar e Democracia: A contribuição histórica da agroecologia” será o painel das 10h30, com a participação de Maria Emília Pacheco, ex-presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) e integrante da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). A tarde, o segundo painel tratará da “Produção de Alimentos e a História da Fome no Brasil”, e contará com a participação da economista Tânia Bacelar. Os painéis terão a participação também das agricultoras familiares Sandra Rejane, de Santa Cruz da Baixa Verde, e Joelma Pereira, de Cumaru, que apresentarão experiências práticas em agroecologia e garantia da segurança alimentar. Naidison Baptista e Cristina Nascimento, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), Paulo Petersen, da ANA, e Avanildo Duque, da Actionaid, também irão compor os momentos de diálogos. A partir das 17h30 tem início uma celebração inter-religiosa, com a participação de Marcelo, Barros, Vera Baroni, Pastor Sérgio e o grupo Vozes da Resistência. A partir das 19h se iniciam os shows em celebração aos 25 anos do Centro Sabiá. Também abertos ao público, sobem ao palco em ordem de apresentação Negro Grilo, o grupo As Severinas e Lia de Itamaracá, nesse que também é celebrado o dia da mulher negra latino americana e caribenha. O Centro Sabiá é uma organização que há 25 anos atua em Pernambuco, na promoção da agroecologia e da agricultura familiar, fomentando iniciativas de implantação de sistemas agroflorestais, acesso à água no Semiárido, segurança alimentar, e na promoção dos direitos da população rural, em especial as juventudes e mulheres Programação completa: 8h - Abertura do Ocupe Campo & Cidade Alimentos agroecológicos Intervenções culturais Troca de lixo eletrônico por mudas 10h30 - Painel de Abertura: Soberania Alimentar e Democracia: A contribuição histórica da agroecologia 14h - Forró na feira - Forropiando 15h30 - Painel: Produção de Alimentos e a História da Fome no Brasil 17h - Maracatu Nação Mulambo 17h30 - Ato Interreligioso Shows 19h – Negro Grilo 20h30 – As Severinas 22h – Lia de Itamaracá Serviço: Ocupe Campo & Cidade: Não quero mais a Fome no Meu País Dia 25 de julho, das 8h às 23h, no Pátio de São Pedro, bairro de Santo Antônio, Recife (PE).

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Movimento Brasil Sem Parasitose chegará à Recife

A população de Recife receberá, nos dias 1 a 3 de agosto, o Movimento Brasil Sem Parasitose (MSPB). A ação tem como objetivo atender, informar e orientar gratuitamente a população sobre tratamentos e cuidados para reduzir a ocorrência das doenças parasitológicas e suas consequências. A unidade móvel ficará estacionada no pátio da Basílica Nossa Senhora do Carmo. O MBSP é realizado pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) com apoio da FQM Farma. Médicos gastroenterologistas e pediatras realizarão os atendimentos em uma carreta de 52 m², adaptada com três consultórios e capacidade para cerca de 200 atendimentos por dia, os quais serão realizados por meio de entrega de senhas. Na primeira etapa, o paciente responderá um questionário sobre os padrões de saneamento básico, higiene pessoal e familiar, hábitos de vida e o histórico clínico. Em seguida passará por uma triagem realizada por enfermeiros e, depois do atendimento com os médicos, será direcionado para uma sala temática educativa, onde receberá orientações práticas sobre hábitos de higiene pessoal e doméstica, dadas por uma equipe de agentes de saúde. "As parasitoses são doenças simples e fáceis de serem tratadas, mas são pouco valorizadas, mesmo com grande incidência na população de um modo geral. É um problema de saúde pública e um dos mais graves que temos no mundo. Essa ação serve para valorizar e lembrar o médico da importância delas e aplicar um tratamento maciço”, explica o presidente da FBG, Dr. Flávio Quilici. Os principais temas abordados serão a importância de hábitos de higiene pessoal e doméstico para evitar a transmissão de parasitas e a importância do tratamento antiparasitário realizado por médicos. O Movimento também apresentará à população quais são as patologias tratadas pelo médico gastroenterologista e que acometem o sistema digestório (boca, estômago, esôfago e intestinos), tais como refluxo esofágico, gastrite, úlceras, prisão de ventre, diarreias, infecções intestinais, entre outras. Em sua terceira edição, Recife (PE) será a terceira cidade a receber o MBSP, que já passou por Guarulhos (SP) e está em Belo Horizonte (MG). A ação, que tem duração de 17 dias, ainda irá para Salvador (BA), nos dias 7 a 9 de agosto e Rio de Janeiro, nos dias 16, 17 e 21 a 23 de agosto. Problema mundial De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as parasitoses são as doenças mais comuns do mundo. No Brasil, elas afetam em torno de 36% da população, no caso das crianças, esse número sobe para 55%. O Movimento permite à população brasileira adquirir conhecimento sobre essas doenças, tornando-a agente na resolução dos problemas de saúde comunitária a partir de simples mudanças de hábitos de higiene pessoal e da comunidade. Além de desmistificar que as parasitoses são doenças exclusivas de pessoas que vivem em áreas críticas de saneamento básico. Em 2016 e 2017, mais de 300 médicos e profissionais da saúde, entre eles nutricionistas, assistentes sociais e enfermeiros, participaram do projeto e atenderam cerca de 20 mil pacientes nas 21 cidades percorridas As principais queixas relatadas pelos pacientes foram: 48% dores abdominais e cólicas; • 43% azia; 38% barriga constantemente inchada; • 31% diarreia, entre outros sintomas. Cuidados, sintomas e tratamento das parasitoses intestinais Embora mais prevalentes em regiões carentes de saneamento básico, as parasitoses atingem todas as camadas socioeconômicas da população, nas diversas faixas etárias. Pessoas com hábitos adequados de higiene pessoal e domiciliar, fora de regiões mais expostas, também podem se infectar, seja na rua, em casa, no trabalho, etc. Os sintomas mais frequentes das parasitoses intestinais são: dores abdominais, diarreia, gases, falta de apetite, perda de peso, náuseas e vômitos, tosse, febre, falta de ar, anemia, coceira no ânus, vontade de comer coisas diferentes como terra, areia e tijolo. Os riscos à saúde provocados se estendem além dos intestinos, dependendo do tipo de cada parasita, e pode causar anemia, desnutrição, doenças pulmonares, hepáticas, ginecológicas, neurológicas, pancreáticas, etc. O tratamento é feito por medicamentos específicos, além de orientação para a prevenção e mudança de hábitos oferecidos pelo médico especialista. A prevenção, o tratamento e o controle de verminoses podem ser feitos a partir da adoção de medidas simples no cotidiano familiar e domiciliar, como o hábito de lavar as mãos frequentemente, higienizar adequadamente os alimentos antes do consumo e evitar andar descalço, principalmente em regiões com esgoto e lixo a céu aberto. Movimento Brasil Sem Parasitose em Recife Data: 1 a 3 de agosto Horário: das 8h às 17h Local: Pátio da Basílica Nossa Senhora do Carmo Endereço: Avenida Dantas Barreto S/N, Bairro de Santo Antônio – Recife (PE) Informações: brasilsemparasitose.com.br   Sobre o Movimento Brasil Sem Parasitose Alinhado às diretrizes da OMS de controle de parasitoses intestinais, o Movimento Brasil sem Parasitose é um projeto social e educacional realizado pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) com apoio da FQM Farma. A ação leva orientação à população através do site e redes sociais, além de realizar atendimento gratuito à população na Unidade Móvel de Saúde. A equipe de atendimento é formada por cerca de 20 profissionais da saúde, entre médicos gastroenterologistas, enfermeiros e agentes de saúde que auxiliam no trabalho de orientação e prevenção das parasitoses.   Sobre a FQM Farma A FQM Farma é uma indústria farmacêutica especializada em medicamentos vendidos sob prescrição médica. Sua linha de produtos está presente em farmácias de todos os Estados do Brasil. A fábrica está localizada no Rio de Janeiro e possui a certificação de boas práticas, emitida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A sua missão é promover a saúde e o bem-estar, colocando à disposição da classe médica e profissionais de saúde, soluções terapêuticas modernas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida.

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