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Sebrae-PE lança grife na 19ª Fenearte

Em 2018, o Sebrae-PE inova sua forma de atuação na maior feira de artesanato da América Latina, a Fenearte, para valorizar ainda mais o artesanato local e os empreendedores do setor. Entre as novidades, está o lançamento de uma coleção, a RHISOPHORA, criada a partir do trabalho de 30 artesãos pernambucanos e de uma mentoria feita pelo designer nacionalmente conhecido Marcelo Ronsenbaum. A coleção apresenta a identidade e as raízes locais, com um enfoque de mercado e peças exclusivas.  A exposição acontecerá durante todos os dias da feira, de 04 a 15 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. A grife RHISOPHORA foi criada em conjunto por trinta artesãos urbanos, com diferentes talentos e especialidades, ao longo de uma mentoria de três meses consecutivos de Marcelo Rosenbaum. Nessa atividade, que foi intitulada Jornada Criativa, buscou-se reconectar os artesãos com suas ancestralidades e inserir um olhar de mercado em suas produções. “Quando fui convidado pelo Sebrae Pernambuco para fazer essa mentoria, a ideia era que eu entendesse o trabalho, a vocação, as metodologias dos trinta artesãos e, a partir desse encontro, que estimulasse a identidade pernambucana no trabalho deles, trazendo isso ainda mais para fora. Criamos uma coleção que pode ser levada para o mercado nacional e, quem sabe, para o mundo também”, afirma Rosenbaum. O Sebrae-PE ocupará 540m² na 19ª Fenearte. No local, foram reservados 6m² de destaque para a exposição da marca RHISOPHORA. O espaço foi idealizado pelo próprio Rosenbaum, para que valorizasse as peças da grife e dialogasse com elas. Marcelo também colaborou com a idealização do restante do espaço do Sebrae, proporcionando uma relação com a exposição. Todos os produtos da exposição poderão ser comprados nos estandes de cada artesão. Após a Fenearte, a coleção vai percorrer todo o estado de Pernambuco, passando pelo rio Capibaribe, Litoral, Zona da Mata, Agreste e Sertão. Os trinta artesãos participantes da Jornada Criativa e envolvidos no projeto RHISOPHORA: Eduardo Amorim, Edson Santos, Bruna Spinelli, Cícero Morais, Cláudia Pontual, GG pedrosa, Valcira da Rocha, Eriberto Lima, Josenilda Soares, Maria das Neves, Maria Ribeiro, Andréa Lucena, Márcia Cavalcanti, Renata Jatobá, Nadja Lima, Elizete Barreto, Simone Andrade, José Maurício de Lima, Rafaela Mendes, Viviane Locatelli, Míriam Gonçalves, Áurea Souza, Madalena Amorim, Carolina Leal, Cândida Lins, Íldima Lima, Taciana Pontual, Lorane Barreto. JORNADA CRIATIVA – O Sebrae-PE convidou Marcelo Rosenbaum, designer com experiência no desenvolvimento de grandes projetos de valorização de culturas, artesanatos e produtos regionais, e conhecido principalmente pelos seus trabalhos no programa de televisão Decora (GNT) e no quadro Lar Doce Lar (Caldeirão do Huck – TV Globo), para fazer uma mentoria com 30 artesãos pernambucanos. A Consultoria especializada em Design de Produto foi nomeada Jornada Criativa, e contou com encontros constantes ao longo de três meses para a criação de uma linha de produtos que transmitam a identidade cultural pernambucana, concebida com foco no mercado. Dessa mentoria surgiu a coleção RHISOPHORA, que retrata a flor do mangue e carrega a cara, as cores e a ancestralidade da terra dos altos coqueiros, fazendo referências diretas às raízes locais e apresentando identidade e história em seu DNA.  

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Cinépolis inaugura complexo no Shopping Patteo Olinda

A Cinépolis, maior operadora de cinemas da América Latina e segunda maior do mundo em ingressos vendidos, inaugura um novo complexo de cinema este mês no Shopping Patteo Olinda, que abriu suas portas em abril deste ano. O complexo abrirá para o público no dia 05 de julho, trazendo para Olinda os lançamentos mais importantes e esperados do circuito comercial nacional e internacional. O cinema foi construído com padrão de qualidade Cinépolis, sendo entregue para a cidade com equipamentos de som e projeção novos e de última tecnologia. O projeto contempla seis salas tradicionais com projeção digital, incluindo três com tecnologia 2D e três com tecnologia 3D, totalizando 1.501 lugares numerados, 31 vagas para cadeirantes e 13 lugares para obesos. Todas as salas têm formato stadium, poltronas reclináveis, braço removível (tipo namoradeira), óculos 3D em tamanho infantil e adulto e som digital biamplificado. Já no dia 18 de julho, acontece a inauguração de duas salas VIP, que fazem parte do complexo e contam com tecnologia 3D, 130 lugares numerados e seis vagas para cadeirantes. Ambas as salas possuem formato stadium, poltronas de couro com comando elétrico e totalmente reclináveis, braço removível (tipo namoradeira), óculos 3D em tamanho infantil e adulto e som digital biamplificado. O acesso às salas contará com um lobby exclusivo e com a bombonière VIP, transformando a experiência do cinema em algo mágico. O cardápio trará uma grande variedade de pratos VIP como: o exclusivo Hot Dog feito com pão e salsicha especiais e bacon bits e cheddar importados; Boneless Chicken Tenders; Mini Hamburguer Sliders; Mini Hot Dog com Batata Smiles; Crepes; Sanduíche de Pernil e Churros gourmet. Já as tradicionais pipocas trarão temperos exclusivos como Lemon Pepper, Doce e Salgada, além da Pipoca Mix, que permite misturar diferentes sabores e temperos. O grande diferencial no atendimento fica por conta do serviço exclusivo dentro das salas VIP, onde os clientes poderão ser servidos em suas poltronas até o início do filme, solicitando quaisquer serviços da bombonière, incluindo os pratos VIP. “Estamos felizes em fazer parte deste novo empreendimento em Olinda, um projeto que foi idealizado para o lazer das famílias olindenses. Nosso complexo de cinema possui a última tecnologia em som e imagem, além de toda qualidade de nossos serviços que proporcionam uma excelente experiência aos clientes. Estamos também levando para Olinda nossas premiadas salas VIP, onde os clientes poderão ser servidos em suas poltronas até o início do filme, solicitando quaisquer serviços da bombonière, incluindo os pratos VIP.”, afirma Luiz Gonzaga de Luca, presidente da Cinépolis Brasil. Todas as salas têm lugar marcado e a venda de ingressos está disponível nas bilheterias, nas máquinas de autoatendimento e também pela internet. É possível consultar a programação dos filmes, trailers e promoções pelo site: www.cinepolis.com.br. “Ter um complexo de cinema com a qualidade Cinépolis tem tudo a ver com o Shopping Patteo Olinda, juntos vamos elevar os padrões de qualidade e experiência de nossos consumidores”, comenta José Luiz Muniz, diretor do Grupo CM, que é o empreendedor do centro de compras junto com a HBR Realty. A programação trará as estreias nacionais e internacionais de acordo com os lançamentos do mercado, em formatos legendado, dublado, 2D e 3D. Os clientes poderão complementar a experiência dentro de salas com uma grande oferta de produtos na bombonière, incluindo combos de pipoca, bebidas e balas tematizados dependendo do filme em lançamento. Destaque especial para a pipoca salgada e doce preparada na hora, assim como produtos especiais como nachos e cachorro quente. Serviço: Inauguração Cinépolis Shopping Patteo Olinda (Olinda) – salas tradicionais Data: 05/07/2018. Endereço: R. Eduardo de Morais, S/N - Casa Caiada, Olinda - PE, 53030-030.

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Escolas no Museu

Quem costuma visitar museus no Recife vez por outra vai encontrar um grupo escolar. Sejam as crianças ou adolescentes, o trabalho de formação e de contato com as escolas é um dos pontos fortes das instituições museológicas da cidade. Especialistas acreditam, inclusive, serem esses estudantes os principais mobilizadores para que seus familiares visitem as exposições nos finais de semana. Um dos líderes de recepção de estudantes é o Instituto Ricardo Brennand. De acordo com Leonardo Dantas, grupos escolares e toda a região Nordeste chegam diariamente no espaço para conhecer o rico acervo do museu. Maria Soledade, professora de história do EREM João Cavalcanti Petribú, em Carpina, trouxe em junho um grupo com 52 alunos do ensino médio para o IRB. Em anos anteriores já havia levado os estudantes para o Palácio do Governo e para o Museu de Arqueologia da Unicap. “Nessas visitas eles veem muita coisa do que apenas sistematizamos em sala de aula. Perguntam bastante. Além do aprendizado direto, nosso objetivo é fazer com que eles sintam prazer em frequentar esses lugares de cultura”, explica. As visitas para estudantes de escolas públicas no IRB são gratuitas, mediante agendamento prévio. O Museu da Cidade do Recife vem a cada ano fortalecendo parceria com as secretarias de educação do município e do estado e mantém um contato próximo também com as instituições de ensino da rede privada. "Estamos fidelizando um público que todos os anos retorna para explorar as novas exposições que o espaço oferece. Hoje, contamos com diversos projetos que aproximam as escolas, como o Bandeira Sempre no Alto (no qual fazemos a troca de bandeira no mastro instalado no forte), visitas mediadas fixas (que abrangem o público do ensino infantil ao EJA), Projeto de Cooperação Brasil-Holanda de Educação Patrimonial (em que educadores de diferentes áreas de conhecimento desenvolvem ações de educação patrimonial), além da ida do museu às escolas para a realização de oficinas e atividades lúdicas, entre outros tantos projetos", relata Betânia Corrêa de Araújo, gerente do Museu da Cidade do Recife. O Mamam também tem vários projetos com escolas. Mabel Medeiros, chefe do Acervo, cita o Projeto Professor Parceiro, voltado para formação de professores. Atualmente atende os professores da GRE sul e GRE norte (Gerencia Regional de Educação do Estado), bem como os professores de Educação Infantil da Prefeitura de Camaragibe. "Temos como meta firmar parceria com a Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife, bem como com a rede particular de ensino", afirma. Outro destaque do Mamam é o Projeto Escola Vizinha, que estimula a visitação às escolas do entorno do Museu, com o intuito de convidá-las a conhecer o MAMAM, além de realização, no espaço escolar, de oficinas e atividades. E há ainda uma parceria entre o museu e a CAPS INFANTIL – CEMPI. A iniciativa visa o recebimento e realização de atividades de crianças do espectro autista e suas mães. Mabel enumera ainda iniciativas como o MAMAM na Estrada (que visa a educação do olhar de crianças, jovens, adultos e idosos, em situação de risco ou não, bem como a formação de público para as artes visuais e a divulgação do Museu fora dos limites da cidade do Recife). "Nele, integrantes do Setor de Arte Educação do Museu seguem para comunidades no Recife e/ou diversos municípios de Pernambuco, propondo uma aproximação com o universo da Arte Moderna e Contemporânea, e realizam oficinas, exposições com obras do acervo e outras ações. O Projeto amplia a atuação do setor de Arte Educação do MAMAM, levando experiências relevantes, já realizadas nas duas casas do Museu". Cineclube, shows pocket, colônia de férias e uma programação especial na semana de museus compõe ainda o mix de atividades do espaço. PAÇO DO FREVO De acordo com Eduardo Sarmento, gerente-geral do Paço do Frevo, diferentemente de outras instituições museais, as escolas são uma parcela menor de seu público, que é formado em sua maioria por visitantes espontâneos (que vêm sem agendamento). Esse é um dos motivos pelo qual o espaço tem realizado várias atividades que buscam estreitar o relacionamento junto ao público escolar. "Uma delas é o “Cardápio Educativo”, que consiste na proposição de atividades pensadas a partir das diversas demandas de conteúdos curriculares relacionados ao ensino regular. São proposições que trazem o Paço do Frevo como mote para visitas relacionadas a temáticas abordadas em sala de aula, pensadas em torno de diferentes disciplinas, como história, artes, sociologia. Além dos públicos escolares, as atividades do Cardápio Educativo contemplam grupos organizados oriundos de ONGs e, também, o ensino técnico, profissionalizante e universitário. Deste modo, os professores e gestores têm à sua disposição um conjunto personalizável de atividades e temas que podem ser utilizados com seus grupos no Paço do Frevo". Outra atividade que integra as várias iniciativas de aproximação e ativação do Paço do Frevo e das várias comunidades escolares, é o Programa Passo a Paço: educação através do frevo. Este tem o objetivo de contribuir com a formação de professores de Artes, História, Geografia e Língua Portuguesa. "O Passo a Paço realiza formações teóricas e práticas, tendo como eixo norteador a permuta de conhecimentos, a potencialização de vivências, o intercâmbio de experiências e a articulação de professores da Rede Estadual de ensino e das Redes Municipais de Educação do Recife e de Olinda. Para esta e outras ações, a compreensão da potência do diálogo entre Cultura Popular, Patrimônio e Educação nas Redes de Ensino constitui-se como eixo norteador", afirma Sarmento. Outra iniciativa educativa, mas de caráter mais relacionado aos museus e instituições culturais e suas rotinas, é a “Escola de Cultura”. "Oferecemos atividades formativas em diferentes áreas da cultura e abarcando desde áreas relacionadas a gestão e museus, até temas como acessibilidade e pedagogia, a Escola de Cultura tem sido nosso espaço de relacionamento, estudo e divulgação de novos conceitos e tecnologias relacionados às instituições culturais", explica o gerente.      

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Programação de férias para crianças e adolescentes no Porto Digital

Julho é época de férias para muita gente, mas também pode ser um mês para aprender ainda mais. Durante o período, o Porto Digital estará com diversos cursos e atividades voltados para diferentes faixas etárias, com assuntos que abordam robótica, criação audiovisual e momentos de lazer. Confira a programação: Colônia de Férias Durante a Colônia de Férias, as crianças serão inseridas em um universo de inovação e serão estimulados a terem ideias criativas, com uso de noções de robótica e programação de forma lúdica. Quando: 9 a 11 de julho - 9h às 12h Faixa etária: 7 a 10 anos Onde: Apolo 235 - Rua do Apolo, 235, Bairro do Recife Inscrições e mais informações: http://bit.ly/coloniadeferiascyber Trela - Oficina de Realização Audiovisual Na oficina, os alunos irão vivenciar a experiência de um set de filmagem e conhecerão as principais áreas do audiovisual, além de terem a chance de realizar um filme de curta duração. Quando: 9 a 13 de julho - 8h30 às 12h Faixa etária: 14 a 19 anos Onde: Portomídia - Rua do Apolo, 181, Bairro do Recife Inscrições e mais informações: http://bit.ly/oficinatrela Treinamento em Arduino Voltado para quem tem vontade de aprender e experimentar novas tecnologias, criar coisas interativas e tirar sua ideia do papel, o curso aborda o mundo do Arduino por completo, passando por todas etapas de conhecimento até o desenvolvimento do projeto final. Quando: 9 a 13 de julho - 18h às 22h Onde: Apolo 235 - Rua do Apolo, 235, Bairro do Recife Inscrições e mais informações: http://bit.ly/treinamentoarduino Robótica Pais e Filhos O workshop é uma introdução ao mundo da robótica amadora, onde pais e filhos irão colocar as mãos na massa de forma dinâmica, divertida e fácil de aprender. As crianças e adolescentes irão aprender junto com seus pais conceitos básicos de eletrônica, mecânica e programação, por meio da criação de um robô autônomo. Quando: 12 e 19 de julho - 9h às 12h Faixa etária: a partir de 8 anos Onde: Laboratório de Objetos Urbanos Conectados (LOUCo) - Rua do Apolo, 235, Bairro do Recife Inscrições e mais informações: http://bit.ly/roboticapaisefilhos

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48% das grandes empresas pretendem investir em tecnologias 4.0 em 2018

Nos últimos dois anos anos, aumentou em 10 pontos percentuais o número de grandes indústrias brasileiras que utilizam tecnologias digitais. Entre o início de 2016 e o de 2018, o percentual das empresas que utilizam pelo menos uma das 13 tecnologias digitais consideradas nas entrevistas passou de 63% para 73%. Entre as 632 ouvidas, 48% pretendem investir em recursos da Indústria 4.0, mostra a pesquisa Investimentos em Indústria 4.0, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dados mostram a relação entre o uso atual de tecnologias digitais e o planejamento de investimentos. No grupo das empresas que vão investir em recursos da Indústria 4.0, 96% já utilizam alguma ferramenta digital e 4% não dispõem de nenhuma das 13 modalidades tecnológicas listadas na pesquisa. "Esse cenário demonstra que as empresas ainda estão em estágio inicial da migração para a digitalização. Essa decisão sugere que as empresas ainda estão em fase de implantação das tecnologias. Será um processo gradual, mas os dados já demonstram uma evolução na indústria brasileira", afirma Renato da Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI. EFICIÊNCIA - Segundo a pesquisa, a indústria apostou na modernização para ganhar eficiência na produção e melhorar a gestão dos negócios. Entre que já usam tecnologias digitais, 90% das empresas o fazem em tecnologias voltadas para o processo de produção e/ou a gestão. A aplicação para desenvolvimento de produtos são utilizadas por 58% das respondentes. No caso de recursos voltados a produto e novos modelos de negócio, o percentual cai para 33%. A pesquisa comparou o uso de tecnologias digitais em 2016, quando a CNI realizou a primeira sondagem especial sobre Indústria 4.0 e digitalização da economia, e 2018. Os números dão ideia de como o tema se popularizou e demonstram difusão das tecnologias na indústria brasileira, ainda que as tecnologias mais populares tenham se mantido. A automação digital com sensores para controle de processo segue como o recurso digital mais popular, utilizado por 46% das entrevistadas em 2018, contra 40% dois anos atrás. Na sequência, aparecem sistemas integrados de engenharia para desenvolvimento e manufatura de produtos, com 37%, aumento de 10 pontos percentuais em relação a 2016, e automação digital sem sensores, com 30%, que registrou maior crescimento, uma vez que no período anterior era usado por 15% dos entrevistados. Tecnologias mais sofisticadas têm menor presença na indústria brasileira, mas já é possível observar, pela intenção de investir ainda em 2018, a crescente relevância para os empresários. Por exemplo, 17% das empresas que investirão em tecnologias digitais pretendem investir em sistemas inteligentes de gestão, gêmeos digitais e inteligência artificial. Outros 23% devem adquirir tecnologias relacionadas a serviços em nuvem associadas a produtos. Para 18%, os investimentos se darão ainda em big data. "É um caminho natural. As empresas primeiro experimentam, observam resultados e, aos poucos, tendem a sofisticar os investimentos. O que devemos chamar a atenção é que o Brasil não tem muito tempo para fazer essa transição. É preciso rapidez nesse processo", alerta Renato da Fonseca. CONDIÇÕES - A expectativa de retomada da demanda foi o principal fator de estímulo ao investimento da Indústria em 2018. Fatores técnicos, ou seja, tecnologia, mão de obra e matéria-prima, também afetaram positivamente a decisão de investir. Recursos financeiros e regulação ou burocracia pesaram contra o investimento. Entre as empresas que pretendem investir em tecnologias digitais, 69% indicaram que suas decisões de investimento, como um todo, foram estimuladas pela demanda em 2018. Para 18%, a de¬manda foi limitante na decisão de investir. No caso das empresas que pretendem investir, mas não em tecnologias digitais, a demanda foi considerada estimulante para 61% das empresas e limitante para 27%. (Da CNI)

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Índice FIRJAN analisa desenvolvimento dos municípios de Pernambuco

O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) aponta que 24,9% das cidades pernambucanas têm desenvolvimento socioeconômico regular. Apesar do resultado, os outros 75,1% (139 municípios) têm desenvolvimento moderado, o melhor resultado do estado desde o início da série histórica do estudo. A nova edição do IFDM analisa dados oficiais de 2016, os últimos disponíveis. O levantamento monitora todas as cidades brasileiras e a avaliação varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o seu desenvolvimento. Cada uma delas é classificada em uma das quatro categorias do estudo: baixo desenvolvimento (de 0 a 0,4), desenvolvimento regular (0,4 a 0,6), desenvolvimento moderado (de 0,6 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8 a 1). São acompanhadas as áreas de Emprego e Renda, Saúde e Educação e avaliadas conquistas e desafios socioeconômicos de competência municipal: manutenção de ambiente de negócios propício à geração local de emprego e renda, educação infantil e fundamental, e atenção básica em saúde. A crise econômica, que teve início em 2014 e causou forte recessão no país, fez com que o nível socioeconômico das cidades brasileiras retrocedesse três anos. Na análise da área de Emprego e Renda, o IFDM destaca que, entre 2015 e 2016, foram fechados quase 3 milhões de postos de trabalho formais no país. Nesta vertente, o cenário pernambucano acompanhou o resultado nacional: 104 cidades (56,2%) do estado registraram baixo desenvolvimento; 71 (38,4%), regular; e apenas 10 (5,4%) tiveram desempenho moderado. Apesar disso, na comparação com 2015, cerca de dois em cada três (62,2%) municípios pernambucanos avançaram no índice, sustentados pelo aumento da renda. Saúde foi o indicador com a maior concentração de cidades com alto desenvolvimento, com 122 nessa categoria (65,9%), 59 (31,9%) em moderado e quatro (2,2%) em regular. Na comparação com 2015, 146 (78,9%) avançaram nessa área, influenciados pela redução do percentual de internações sensíveis à atenção básica (ISAB) e pelo aumento da cobertura pré-natal. Já em Educação, a maioria das cidades registrou desenvolvimento moderado: 156, ou seja, 84,3% do total. Apesar disso, na comparação com o ano anterior, 104 municípios do estado apresentaram queda no indicador, impulsionados, por exemplo, pela redução da média de horas-aula e da taxa de atendimento à Educação Infantil. Os dez primeiros colocados de Pernambuco são: Caruaru (0,7882 ponto), Fernando de Noronha (0,7680), Petrolina (0,7617), Goiana (0,7579), Recife (0,7555), Rio Formoso (0,7451), Camutanga (0,7444), Brejinho (0,7433), Nazaré da Mata (0,7290) e Olinda (0,7267). Vale destacar o avanço de 12,5% do município de Brejinho, na comparação com 2015, o maior progresso entre os mais bem colocados do estado. Por outro lado, Goiana apresentou a maior queda do grupo (-6%) e perdeu o grau de alto desenvolvimento registrado no ano anterior, influenciado pelo resultado em Emprego e Renda. Já os piores resultados do estado são: Buíque (0,5511 ponto), Santa Maria da Boa Vista (0,5474), Jaqueira (0,5470), São Benedito do Sul (0,5459), Amaraji (0,5441), Sertânia (0,5291), Ibimirim (0,5186), Inajá (0,5064), Orocó (0,5061) e Afrânio (0,5044), em último lugar. Na comparação com 2015, Amaraji (-11,7%) e Jaqueira (-9,7%) tiveram os maiores retrocessos, em função da piora nos indicadores de Emprego e Renda e Educação. Em contraponto, Santa Maria da Boa Vista (+11,3%) foi a que mais avançou, impulsionado pela melhora em Emprego e Renda. Mercado de trabalho encolheu em quase 60% das cidades brasileiras Em relação à totalidade das cidades brasileiras, o estudo mostra que, na comparação com 2015, Educação e Saúde tiveram o menor avanço da última década. Nesta edição, o IFDM Brasil atingiu 0,6678 ponto – abaixo do nível observado em 2013. No resultado geral, que inclui a média das notas dos três indicadores (Emprego e Renda, Saúde e Educação) só 431 municípios (7,9%) tiveram alto desenvolvimento. Em Emprego e Renda, o IFDM destaca que, em 2016, quase 60% das cidades fecharam postos de trabalho. Com isso, o indicador do estudo registrou 0,4664 ponto, com pequena recuperação com relação a 2015 (0,4336). O movimento é explicado pelo aumento no rendimento real do trabalhador formal, em parte por conta da política de reajuste do salário mínimo. Só cinco cidades alcançaram alto desenvolvimento nesse indicador: São Bento do Norte (RN), Capanema (PR), Telêmaco Borba (PR), Selvíria (MS) e Cristalina (GO). Foi o pior resultado da série histórica. O estudo destaca que a crise foi tão severa que mesmo que o IFDM Emprego e Renda cresça nos próximos anos com variação média de 1,5%, o país só alcançará o nível de 2013 em 2027. A recessão custou mais de uma década de desenvolvimento para o mercado de trabalho formal dos municípios. O estudo revela que o país mantém enormes disparidades regionais: o Sul é a região mais desenvolvida, tendo 98,8% de cidades com desenvolvimento alto ou moderado. O Sudeste e o Centro-Oeste têm perfil semelhante. Já Norte e Nordeste têm, respectivamente, 60,2% e 50,1% dos municípios com desenvolvimento regular ou baixo. Florianópolis, com 0,8584, ocupa o primeiro lugar entre as capitais. No último lugar do ranking, com 0,3214, está Ipixuna, no Amazonas. Desafios em Saúde e Educação continuam grandes Nesta edição o IFDM Saúde teve o menor avanço da última década (1,6%). Entre as variáveis que compõem esse indicador, a que mais precisa se desenvolver é a de percentual de gestantes com sete ou mais consultas pré-natal, o recomendado pelo Ministério da Saúde. Em 2016, um terço (32,2%) delas não tiveram a quantidade mínima de consultas. A perspectiva não é positiva: caso a cobertura evolua na taxa média dos últimos três anos a universalização só será atingida em 2029. O IFDM Educação também progrediu lentamente: foi o menor avanço da última década (0,6%): os indicadores que compõem esse quesito continuam longe das metas definidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE). A meta de universalizar a educação infantil na pré-escola, por exemplo, que deveria ter sido atingida em 2016, só deve ser alcançada em 2035 caso a taxa de crescimento permaneça em 1,2%. Para o Sistema FIRJAN, políticas macroeconômicas para o equilíbrio fiscal e gestão eficiente dos recursos públicos são essenciais para que as cidades se recuperem e atinjam nível

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Pedestres receberam mais de 1 milhão de indenizações nos últimos dez anos

Acidentes de trânsito são facilmente associados à imprudência ao volante. Mas engana-se quem pensa que apenas os motoristas devem estar atentos quando o assunto é acidentes de trânsito. De acordo com os dados do Boletim Estatístico Especial “Dez anos de trânsito”, divulgado pela Seguradora Líder – responsável pela gestão do Seguro DPVAT, a segunda categoria mais atingida é a de pedestres. É preciso conscientizar sobre a importância de todas as pessoas no trânsito. Em 10 anos, mais de 4,5 milhões de indenizações do Seguro DPVAT foram pagas para vítimas de acidentes de trânsito. Nesse período, foram 1.068.996 indenizações pagas a pedestres nos três tipos de cobertura: morte, invalidez permanente e despesas médicas e hospitalares. As vítimas também ocupam o segundo lugar nas indenizações pagas por acidentes fatais, num total de 167.290. Mais de 757 mil pessoas foram indenizadas por invalidez permanente. Em relação ao perfil dos indenizados, os números mostram que, de 2008 a 2017, a maior incidência de indenizações pagas foi para vítimas da faixa considerada economicamente ativa, de 18 a 34 anos, que representam 33% dos indenizados pelo Seguro DPVAT (cerca de 359 mil). Apenas este ano, de janeiro a maio, foram pagas 35.437 indenizações a pedestres. O número corresponde a quase 24% do total de indenizações pagas, neste mesmo período, para todos os tipos de vítimas (148 mil). Entre os principais motivos da falta de atenção do pedestre ao caminhar nas ruas está o uso do celular. Digitar, ler, falar e usar o fone de ouvidos aumentam as chances de acidentes em até 80%, segundo o Departamento Estadual de Trânsito do Paraná (Detran-PR). Já neurologistas alertam que uso do fone de ouvido e celular aumentam de 3 a 9 vezes a possibilidade de acidente. Para se ter ideia, o uso do celular é considerado um problema tão grande que alguns países adotaram medidas para reduzir o número de acidentes. Em Augsburg, na Alemanha, a prefeitura adotou um semáforo específico, fixado no chão, para que o pedestre com os olhos fixados no celular perceba os sinais da rua. Já no Japão foram criadas calçadas específicas para pedestres que não abandonam o aparelho. No ano passado, a cidade de Honolulu, no Havaí, aprovou uma lei municipal proibindo os pedestres de usarem aparelhos eletrônicos durante a travessia de ruas e avenidas. O Boletim Estatístico Especial “Dez anos de Trânsito” também marca a década de atuação da Seguradora Líder à frente das operações do Seguro DPVAT. O levantamento reúne dados como a evolução dos pontos de atendimento autorizados do seguro nestes dez anos, além da evolução da frota de veículos automotores e da população brasileira entre 2008 e 2017.

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Corrupção não será tema central nas eleições

Quem aposta que a corrupção será um tema central nas próximas eleições e que as redes sociais terão um peso decisivo no resultado do pleito pode estar muito enganado, segundo o cientista social Juliano Domingues. Nesta entrevista a Cláudia Santos e Rafael Dantas, Domingues, que também é jornalista, comenta ainda as fake news e o desencanto da população com as instituições políticas. Quais os efeitos desse cenário político − de tantas indefinições e denúncias − sobre o processo eleitoral? O protagonismo das instituições de fiscalização e controle nos últimos anos, especialmente Ministério Público, Polícia Federal e Justiça Federal, tem produzido o que a literatura chama de "efeitos não intencionais". A ação intencional é o combate à corrupção na relação entre políticos e empresários que, por sua vez, reforçou o processo que já estava em curso de deslegitimação e de criminalização das classes política e empresarial. Esse seria o efeito não intencional. O resultado é que as eleições deste ano estão imersas num contexto com níveis elevados de incerteza e desconfiança. Os índices de confiança medidos pelo Ibope e pela FGV apontam que o eleitor não acredita em partidos políticos, governos e Congresso. Como será esta eleição sem a tradicional polarização entre PT e PSDB? As ações de combate à corrupção enfraqueceram PT e PSDB. A ausência deles, entretanto, não significa o fim dessa polarização. Levantamento do Instituto da Democracia (UFMG/UERJ/Unicamp/UnB) apontou que 40% dos eleitores discordam da condenação do ex-presidente Lula e que 48% acreditam que Dilma foi vítima de um golpe. Pesquisa do Vox Populi indicou que, para 41%, Lula foi condenado sem provas. Essas e outras evidências nos permitem inferir que o País mantém a polarização política similar àquela identificada nas últimas eleições. Como você analisa as manifestações pelo retorno à ditadura militar? O descrédito da classe política pode levar as pessoas a uma desconfiança em relação às instituições democráticas. Parte da população associa a piora da qualidade de vida à democracia e, com isso, coloca em xeque princípios, como liberdade, participação, tolerância. Temos um legado autoritário que se manifesta desde nosso comportamento no trânsito até em trechos da Constituição. As manifestações por intervenção militar apenas reforçam a tese de que vivenciamos uma democracia frágil desde 1988. Esse sentimento sempre esteve aí, o que vai variar é que hoje há menos constrangimento em se declarar favorável a um candidato com teses antidemocráticas ou a um movimento que defende a intervenção militar. E a nossa Constituição possui brechas que preveem essa intervenção. Como avalia o desencanto de jovens com os partidos e a participação deles em movimentos? Os partidos estão na berlinda, assim como a democracia representativa. O desenvolvimento da microeletrônica associada à comunicação sem fio deu origem a novas formas de interação social. Indivíduos interconectados, em escala nunca antes vista, passaram a trocar mensagens em rede numa velocidade espetacular. A internet se popularizou e a geração que cresceu com ela passou a difundir seus valores também nos ambientes offline. Há uma demanda maior por diálogo, participação, horizontalidade, descentralização dos processos. Não é mais necessário ser do movimento estudantil ou sindical para atuar politicamente. Isso provocou um processo de fragmentação dos movimentos de organização e pressão na política. O MBL e o Vem Pra Rua surgem nesse ambiente, assim como o Ocupe Estelita ou as manifestações de 2013. Isso aconteceu também em outros movimentos pelo mundo, como a Primavera Árabe. Os jovens estão mais imersos nesse contexto por uma questão geracional. Mas o Brasil em 2013 e a greve dos caminhoneiros demonstraram o quanto a dinâmica da ação coletiva tem passado por mudanças importantes. Instituições tradicionais têm tentado se adequar a essas novas dinâmicas e estabelecer um diálogo com esses grupos. Observamos integrantes do MBL se filiando a partidos. Apesar dessa horizontalidade, como você analisa o fato de que grupos econômicos poderem influenciar o ambiente nas redes sociais, ao impulsionar financeiramente seus posts? Existem dois momentos na evolução da internet. Em meados da década de 90, época da sua popularização, há uma ideia um tanto romantizada sobre a web. Mas, num segundo momento, governos e grandes corporações percebem na internet uma excelente oportunidade e, gradualmente, fazem uma ofensiva para controlar o fluxo de informação na rede. Daí a ideia de que em vez de vivenciarmos uma sociedade da informação e do conhecimento, estamos imersos numa sociedade do controle, porque todos os nossos passos são vigiados. Neste momento o Facebook tem a informação de que estamos todos reunidos num mesmo ambiente porque nossos celulares estão aqui e ele vai sugerir vocês como pessoas que talvez eu conheça e que nos tornemos amigos. Pensando numa interpretação nem idealizada nem catastrófica sobre a internet, existem oportunidades que estão sendo aproveitadas por instituições, como o Wikileaks, que nunca teria existido se não fossem essas ferramentas, e o Mídia Ninja que se apropria das ferramentas geradas pelas grandes corporações para estabelecer uma relação de contra poder. Houve uma mudança no fluxo informacional. Se na sociedade industrial tínhamos um cenário em que poucos falavam para muitos, a internet permite que muitos estão habilitados a falar para muitos. Como indefinições na política brasileira afetam as eleições estaduais? Isso acaba por retardar a definição de alianças, já que é esperado que o ator político aguarde aquilo que ele entende como o melhor momento para tomar a decisão que lhe trará maior benefício. Somente a poucos meses das eleições se definiu uma chapa de oposição com uma vaga de candidato ao Senado em aberto. Isso não é benéfico para o provável desempenho dessa oposição nas eleições. Esse ambiente de imprevisibilidade e desconfiança está associado ao plano nacional e se reflete numa dificuldade de tomar decisões no plano local. Exemplo: Lula vai ser candidato? Se não for, quem será? No plano estadual como será uma campanha associada? Outra questão diz respeito à política de alianças. O episódio do impeachment de Dilma Rousseff forçou o posicionamento de deputados e senadores entre opções a favor ou contra. Entretanto, no plano estadual, em função de uma lógica da localidade, esse padrão

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Ipea prevê crescimento econômico de 1,7% para o Brasil em 2018 e 3% em 2019

A combinação da piora do cenário externo com incertezas sobre o cenário interno levaram o Grupo de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a revisar algumas das projeções macroeconômicas para 2018 e 2019. A previsão para o crescimento do produto interno bruto (PIB) – o conjunto das riquezas do país – foi reduzida de 3% para 1,7%, conforme a seção Visão Geral da Carta de Conjuntura nº 39 do Ipea. Em relação ao cenário externo, o estudo aponta que dois fatores com origem nos Estados Unidos pare­cem ter influenciado fortemente a economia brasileira: a perspectiva de uma elevação mais rápida dos juros e o recrudescimento das medidas protecionistas contra importações nos EUA. Essa mudança no cenário internacional aumentou a pressão sobre a taxa de câmbio – o real já se desvalori­zou 20% ante o dólar desde o final de janeiro deste ano. Essa desvalorização é o dobro da variação média de 10% da taxa de câmbio de países emergentes, indicando que fa­tores específicos à economia brasileira estariam amplificando os efeitos do choque externo. A seção da Carta de Conjuntura mostra que, embora a percepção de risco de diferentes países emergentes tenha aumentado, o risco específico associado ao Brasil aumentou significativamente mais que o referente a outros emergentes nos últimos meses. A indefinição sobre como será enfrentado o problema fiscal no país, somada aos efeitos da greve dos caminhoneiros, representou um choque de oferta negativo sobre a economia, com significativa perda de produto e aumento de preços, com impactos diretos e indiretos sobre as contas públicas. O documento explica que o desempenho deste ano deve ser impulsionado pelo consumo das famílias (2,3% de crescimento) e pelos investimentos (alta de 3,6%). Haverá aumento também do PIB da indústria (1,4%) e de serviços (1,8%). Já o consumo do governo deverá diminuir 0,5%, e a expectativa para o PIB agropecuário é de queda de 1%. Para 2019, a projeção é de um crescimento de 3% do PIB. “No ano passado tivemos uma deflação no setor de alimentos. Neste ano, prevemos um aumento de 3,9% e, embora possa parecer, a greve dos caminhoneiros não é a principal causa desse aumento. O que deve acontecer no restante do ano é uma reversão da tendência de queda dos preços dos alimentos ao consumidor final, o que já era esperado antes da greve”, afirma José Ronaldo de Castro Souza Júnior, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea. A Visão Geral projeta uma inflação (IPCA) de 4,20% em 2018 e 4,30% em 2019. O impacto da greve dos caminho­neiros, bem como o aumento do dólar e quebras de safra, tanto no Brasil quanto na Argentina, afetou negativamente a inflação de vários subgrupos para o mês de maio, com destaque para “Tubérculos, Raízes e Legumes”, “Hortaliças e Frutas”, “Leite e Derivados”, “Farinhas, Féculas e Massas”. Segundo o trabalho, “a retomada de uma trajetória de crescimento sustentado no país depende de for­ma crucial do equacionamento do desequilíbrio estrutural das contas públicas, o que só poderá ser alcançado mediante a aprovação de reformas importantes no Congresso Nacional – dentre as quais a reforma previdenciária. Enquanto esta questão não for sanada, a economia brasileira continuará vulnerável a vários tipos de choques externos e domésticos, devendo apresentar crescimento baixo e volátil”. (Do Ipea)

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PCR firma parceria com Medellín para promover políticas inovadoras de combate as drogas

A Prefeitura do Recife assinou um memorando de entendimento e cooperação técnica com a cidade de Medellín (Colômbia), cujo principal objetivo é o estreitamento das relações para o desenvolvimento das políticas de prevenção ao uso abusivo de drogas e a proteção social para incluir e acolher os usuários de drogas. Durante o ato realizado no Paço do Frevo, no Bairro do Recife, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife (SDSJPDDH), por meio da Secretaria Executiva de Políticas sobre Drogas (Sepod), também lançou o Projeto Farol Social, que tem como foco o apoio ao usuário de drogas atendido pelas redes de saúde, assistência social ou complementar na reinserção social no seu território. O memorando foi assinado pela secretária de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife, Ana Rita Suassuna, pelo secretário-executivo de Políticas sobre Drogas do Recife, André Sena, e pelo gerente-geral da Secretaria de Inclusão Social, Família e Direitos Humanos de Medellín, César Hernández. As atividades fazem parte da Semana de Políticas Públicas sobre Drogas do Recife, realizada desde o último sábado (23) até a tarde desta sexta. O secretário-executivo de Políticas sobre Drogas do Recife, André Sena, explicou que o memorando é o início de uma agenda de cooperação técnica entre as duas cidades, que, a partir de agora, poderão trocar tecnologia social e alinhar suas políticas. “Pontuamos, no memorando, o que temos de similar, os nossos fundamentos. A partir daqui, vamos elaborar estratégias, eventos em comum, visitas técnicas e trocas de tecnologia social. Isso é algo muito significativo para as duas cidades porque estamos trocando saberes para beneficiar a população dos dois países”, explicou Sena. Uma troca de conhecimentos entre as cidades já iniciada na última quarta-feira (27), quando gestores das políticas de assistência social, direitos humanos, juventude e segurança pública do Recife se reuniram com um representante da Prefeitura de Medellín para dialogar sobre políticas públicas de drogas. Já César Hernández, representante de Medellín, disse que a parceria com o Recife será importante para troca de conhecimentos e experiências, com foco no aprimoramento das políticas de drogas. “Essa integração é muito importante para podermos compartilhar experiências e trabalho. A problemática das drogas é mundial, mas enxergamos muitas semelhanças com o Recife quanto às políticas propostas”, destacou o gestor, que tem, em sua cidade, a política de prevenção às drogas trabalhada desde a primeira infância, com foco na diminuição das vulnerabilidades sociais. Também presente na solenidade, Murilo Cavalcanti, secretário de Segurança Urbana do Recife, disse que aprender com uma cidade que tem políticas efetivas é diminuir a chance de erros. “Essa integração entre Medellín e Recife é algo que só vai fortalecer as nossas políticas de desenvolvimento social porque a nossa cidade tem uma preocupação com os jovens mais pobres, e Medellín também tem essa preocupação com a integração social. Essa parceria diminui a chance de errarmos”, destacou o secretário. FAROL SOCIAL – A Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos da Prefeitura do Recife lançou, também nesta sexta, o Projeto Farol Social, que tem o objetivo de apoiar o usuário de drogas atendido pelas redes de saúde, assistência social ou complementar na volta para o seu território. Com foco na inserção social dos egressos e na promoção dos direitos garantidos pela Constituição Federal, o projeto tem como premissa a autonomia do indivíduo e contará com o apoio de voluntários da sociedade civil. Ana Rita Suassuna, secretária de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife, disse que o programa é importante para inserir essas pessoas e reduzir o preconceito que existe com usuários de drogas. “Sabemos que existe muita discriminação com relação ao usuário, por isso ele precisa ser bem acolhido para não voltar a usar droga. Para isso, é muito importante trabalhar o território e a família, para que ele possa se integrar no mundo do trabalho e da educação. Queremos ser facilitadores desse processo de volta ao território”, disse a secretária. A metodologia do Farol Social se baseia em um plano de ação para execução do Plano de Promoção Pessoal, que são projetos de vida pensados pelo próprio indivíduo. O Plano de Ação, que é um tipo de cronograma de um ano, também será usado para execução do Plano de Promoção Familiar, que são projetos e metas desenhados pelos ex-usuários de drogas e suas famílias. Para isso, os voluntários atuarão no território e serão chamados de amigos sociais, ajudando os egressos do acolhimento no convívio social e na reinserção profissional. Os voluntários também poderão atuar no espaço da família. Esses últimos serão chamados de amigos fraternais e devem ter um laço familiar. Os voluntários da sociedade civil envolvidos no Farol Social terão como objetivo o apoio aos egressos para o fortalecimento e reestruturação dos seus vínculos sociais e familiares. Quem desejar se voluntariar para ser um Amigo Social ou um Amigo Fraternal por um ano pode ligar para o telefone 3355.8210. INSERÇÃO SOCIAL – A Sepod trabalha diretamente com a inserção social e produtiva de indivíduos que foram usuários de drogas ou que estão em vulnerabilidade para o uso de drogas. Por meio de parcerias com a sociedade civil, já foram oferecidos, em 2018, 18 cursos de aperfeiçoamento e qualificação profissional, totalizando 575 beneficiados pelo Programa Integra Recife, que é a parte do Sistema Mais Recife de Políticas sobre Drogas responsável pela inserção de ex-usuários. Em novembro de 2017, foi realizada uma formatura com 200 alunos que, em sua maioria, nunca tiveram oportunidade de fazer um curso profissionalizante. Em agosto deste ano, a formatura deverá contar com 350 formandos. (Da Ascom da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos. Fotos: Irandi Souza/PCR)

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