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Recife é o segundo destino que mais cresceu em buscas durante a alta do dólar

Nos últimos meses temos assistido a oscilações importantes no valor do dólar. Esses processos tiveram impacto em uma série de setores e o turismo, naturalmente, não ficou de fora. De olho nisso, o KAYAK, maior ferramenta de planejamento de viagens do mundo, fez um levantamento para descobrir os destinos que mais cresceram em buscas durante o período em que o dólar esteve mais caro, em maio. O top 10 revela apenas destinos nacionais, o que sugere que os viajantes realmente estão procurando opções mais conta: Destinos que mais cresceram em buscas por passagens aéreas nos meses de abril e maio Cidade Porcentagem de aumento São Paulo +331% Recife +270% Fortaleza +268% Belo Horizonte +256% Salvador +251% Porto Alegre +223% Maceió +221% Goiânia +218% Rio de Janeiro +202% Brasília +186%   “Ainda observamos muitas buscas por destinos internacionais, mas não é uma coincidência que os destinos em alta dos últimos meses sejam todos domésticos”, afirma Eduardo Fleury, Líder de Operações do KAYAK no Brasil. “Em maio, a busca por destinos nacionais esteve 6% acima da média do primeiro trimestre. Para um período de um único mês é uma diferença significativa”, completa. No dia 19 de maio, logo após a maior cotação do dólar, a procura por destinos nacionais chegou a crescer 10%. Para além dos destinos que mais cresceram em buscas, se observarmos os 10 destinos mais populares nesta época em 2017 e 2018, verificamos que opções internacionais como Lisboa, Miami e Santiago caíram no ranking: Destinos mais buscados em abril/maio Cidade Posição em 2018 Posição em 2017 Diferença de um ano para o outro 1. São Paulo 1 1 0 2. Rio de Janeiro 2 2 0 3. Fortaleza 3 7 +4 4. Lisboa 4 3 -1 5. Salvador 5 12 +7 6. Recife 6 11 +5 7. Buenos Aires 7 9 +2 8. Porto Alegre 8 14 +6 9. Miami 9 4 -5 10. Santiago 10 8 -2 “Com exceção de Buenos Aires, todas as cidades que cresceram no ranking são nacionais. Destinos como Salvador, Recife e Porto Alegre não apareciam no ranking do ano passado e agora ocupam posição de destaque”, afirma Fleury. Para os que ainda estão se programando para viagens internacionais o planejamento é um poderoso aliado: acompanhar a evolução dos preços de passagens aéreas e hotéis com cerca de 6 meses de antecedência ajuda viajantes a identificarem quando os preços estão mais em conta. Fleury completa: “A antecedência de compra também é importante: para destinos internacionais recomendamos que as passagens sejam compradas de três a quatro meses antes da data da viagem”.  

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Música, exposição de fotografias e gastronomia na XepaCult

A XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente realiza mais um encontro em torno da cozinha de tradição afro-indígena, da música e da fotografia neste sábado (09/06), a partir das 13h, no espaço Maumau. No evento, as mestras cozinheiras Roseane Gomes e Esmeralda Torres, do Povo Indígena Kapinawá (Vale do Catimbau, Buíque, Agreste), irão preparar receitas que compõem seu repertório culinário com ingredientes trazidos de seu território e com a xepa da feira de orgânicos do Sítio Trindade. As receitas não são reveladas antes do evento, estimulando a curiosidade do público. No quintal verde da Maumau, os visitantes poderão degustar os pratos e, assim, conhecer um pouco mais do patrimônio gastronômico dos povos indígenas pernambucanos. Enquanto as panelas de barro estão no fogo, é possível conferir a exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, de Dani Neves, e a apresentação musical “O Som do Barro” com Mestre Nado e seu grupo. O evento será realizado neste sábado (09/06) das 13h às 17h. A entrada e a degustação gastronômica são gratuitas. Haverá intérprete de Libras para garantir a acessibilidade comunicacional para pessoas surdas. O espaço também recebe pessoas com mobilidade reduzida. A galeria Maumau fica na Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife. O projeto XepaCult é realizado pela produtora cultural e pesquisadora do campo da comida, memória e patrimônio, Mônica Jácome e tem o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) / Fundarpe / Secretaria de Cultura / Governo do Estado de Pernambuco. A XepaCult se inspira nos princípios do movimento Slow Food que defende sociobiodiversidade alimentar e a valorização da agricultura familiar, prezando pela comida de verdade, boa, limpa e justa para todos. Enquanto as panelas de barro estão no fogo, é possível conferir a exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, a fotógrafa Dani Neves. O ensaio fotográfico retrata a comida enquanto memória afetiva e cultural. “As fotografias mexem com nossa construção - do que faz parte da gente: do cultivo ao alimento, da feira à mesa posta, da comida como poesia. E poesia não só para encher a boca, mas para aquecer a alma”, destaca a fotógrafa que também se dedica ao projeto Leve a Felicidade para Casa. A XepaCult conta ainda com a apresentação “O Som do Barro”, com Mestre Nado de Olinda e seu grupo musical, uma aula-espetáculo sobre o ofício de trabalhar o barro, transformando-o em objetos utilitários e instrumentos musicais como a ocarina. Em seguida, o Mestre Nado e os músicos Micael Cordeiro (percussão) e Talis Ribeiro (voz e violão) cantam e tocam repertório diversificado, inclui samba-canção, baião, ciranda, coco, valsa e bolero. PROJETO - A proposta XepaCult é estimular o consumo consciente, a partir da valorização do patrimônio gastronômico de comunidades quilombolas e povos indígenas de Pernambuco. Ao cozinhar com ingredientes locais e com a xepa da feira de orgânicos, o projeto defende a agroecologia, a agricultura familiar e alerta sobre o uso de agrotóxicos e o combate ao desperdício de alimentos. De acordo com Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) um terço de todo alimento produzido no mundo é desperdiçado a cada ano. A XepaCult teve início em agosto deste ano de 2017. A cada evento, duas mestras cozinheiras quilombolas ou indígenas preparam pratos tradicionais, utilizando ingredientes da região onde moram e a xepa da feira de orgânicos. Já foram preparados caldeirada, sopa de raízes e talos, xerém com feijão verde e carne de porco, purê de jerimum, xerém com galinha, munguzá salgado, rubacão e beiju feito na pedra, entre outros. Em maio deste ano, a XepaCult contou com cozinheiras do Povo Indígena Pankará. O último evento da primeira edição do projeto será no dia 14 de julho, com mestras do Quilombo Chã dos Negros (Passira), exposição de fotografias de Magda Silva e o lançamento do livro “Memórias temperadas do Quilombo Chã dos Negros”, de Mônica Jácome e Magda Silva. Em 2017, participaram da XepaCult mestras cozinheiras dos Quilombos Onze Negras (Cabo de Santo Agostinho), Engenho Siqueira (Rio Formoso), Conceição das Crioulas (Salgueiro) e dos povos indígenas Pankararu (Tacaratu) e Xukuru (Pesqueira). Sobre Mônica Jácome Coordenadora e pesquisadora do projeto "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico afro-indígena de Pernambuco”. Autora do livro “Cardápio de Histórias - Memórias e Receitas de um grupo de mulheres da Zona da Mata de Pernambuco”. Integrante da 1ª turma de Eco-Gastronomia da Faculdade Arthur de Sá Erp (FASE), de Petrópolis/RJ (2014). Aluna de disciplinas isoladas dos cursos de Chef de Cozinha (2012 – 2013) e de Padaria-Confeitaria (2013 -2014) do Senac-Rio. Integrante da Rede Internacional Slow-Food, desde 2014. Reside e trabalha há mais de 30 anos em Pernambuco, atuando como educadora popular e produtora cultural elaborando, produzindo e coordenando projetos culturais com jovens e mulheres, do meio rural e do meio urbano. Sobre Dani Neves Formada em Jornalismo na UNINASSAU do Recife. Iniciou seus estudos em fotografia em 2009, no curso de Design da Universidade Federal de Pernambuco, em Caruaru, e no curso de Fotografia do SENAC Recife. Foi repórter fotográfica do Sistema de Comunicação Jornal do Commercio. Em 2015 realizou sua primeira exposição: Pausas Reveladas, na galeria Bike Fit Café (Olinda). Atualmente trabalha como fotógrafa freelancer com foco em food & lifestyle (@daninevesfoto) e também se dedica ao seu projeto Leve a Felicidade para Casa (@leveafelicidadeparacasa). Serviço XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente Degustação gastronômica, apresentação musical com Mestre Nado e abertura da exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, de Dani Neves. Data: 09 de junho (sábado), das 13h às 17h Local: Maumau - Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife - Pernambuco. Entrada e degustação gratuitas

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Caixa Cultural Recife apresenta exposição de artistas aborígenes da Austrália

A CAIXA Cultural Recife apresenta, de 13 de junho a 05 de agosto de 2018, a exposição O Tempo Dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália, a mais vigorosa, significativa e diversificada coleção de obras de arte dos artistas aborígenes a visitar a América do Sul. A exposição, que já passou por São Paulo, Fortaleza, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba, reúne mais de 40 obras, selecionadas por importância histórica. As obras que compõem o acervo são de nomes, como Rover Thomas, Tommy Watson e Emily Kame Kngwarray, que já tiveram os seus trabalhos expostos no MoMA e Metropolitan, de Nova Iorque, Bienais como a de Veneza, São Paulo e Sidney, entre outros eventos de prestígio internacional, como o Documenta, em Kassel, e Art Basel (Miami, Basel e Hong Kong). “Essa coleção é um presente à população brasileira. Em um acervo de mais de três mil obras, selecionamos aquelas mais significativas. Muitas já foram publicadas em inúmeros catálogos de arte, citadas em teses de doutorado e exibidas em várias instituições de prestígio na Austrália, Europa e América do Norte”, conta o curador brasileiro Clay D´Paula, que assina a curadoria com os australianos Adrian Newstead e Djon Mundine. As peças na mostra contam com uma linguagem moderna e contemporânea e técnicas diversas, tais como pinturas, esculturas, litografia e bark paintings (pinturas em entrecasca de eucalipto). Compõem o acervo obras da Coo-ee Art Gallery, a galeria mais antiga e respeitada em arte aborígene da Oceania. Peças de coleções privadas e instituições governamentais também atravessaram o oceano exclusivamente para esta exposição. Os trabalhos artísticos representam um período de 45 anos, desde o despertar da comercialização da arte aborígene contemporânea na década de 1970 até o presente. Além de circular pela América Latina e pelo Brasil pela primeira vez, a exposição também traz o primeiro catálogo publicado em português sobre a arte aborígene. Neste ramo movimenta-se cerca de 200 milhões de dólares por ano na Austrália. Estima-se que hoje mais de 7 mil artistas indígenas vivam de sua prática artística. “Nós, brasileiros, tivemos, até hoje, poucas oportunidades de conhecer todo esse universo da arte aborígene da Austrália, o que pode, inclusive, levar-nos a refletir sobre os povos indígenas de nosso país. O Brasil e a Austrália possuem muitas coisas em comum. Contribuir para aproximá-los e convidar ao diálogo é um dos objetivos dessa exposição”, justifica o curador Clay D´Paula. O Tempo dos Sonhos - Os artistas aborígenes pintam os seus sonhos (mas não a ideia Junguiana de sonhar e sua associação com o inconsciente). Para eles pintarem o seu “Sonhar” (dreaming, em inglês) implica recontar histórias que são atemporais a fim de mantê-las vivas e repassá-las a futuras gerações. Não se trata de algo religioso, mas ligado à sua própria sobrevivência. Essas pinturas contêm informações vitais, como, por exemplo, onde encontrar “água viva” permanente. Manter o “sonhar” vivo é a motivação fundamental para a prática da arte dos artistas indígenas da Austrália. Bark paintings - Os visitantes vão apreciar as bark paintings, pintura sobre entrecasca de eucalipto, típica do norte tropical da Austrália, região conhecida como Arnhem Land (A Terra de Arnhem). Essa é uma das formas de expressão artística mais antiga do mundo, com mais de 40 mil anos. Inicialmente, as bark paintings tinham uma pobreza estética muito grande porque não foram criadas para durar, mas sim para cerimônias ou decoração. Hoje, elas trazem uma execução primorosa, sendo consideradas como arte, não artefato, e estão em museus renomados, além de integrarem coleções particulares. Artistas participantes - A mostra reúne os artistas aborígenes de maior projeção internacional, com uma paleta refinada e luminosa, como a do celebrado artista Rover Thomas (1926-1998), com suas paisagens de cor ocre que mudaram, com sua visão, a percepção paisagística australiana. Suas pinturas podem ser apreciadas da mesma forma que as criadas pelos impressionistas no século XIX, mas sem horizontes. A estética desenvolvida pelos artistas lembra o minimalismo e o expressionismo. No entanto, as obras criadas por eles trazem uma linguagem visual única e de verdades eternas – lembrando que os artistas indígenas da Austrália, na sua grande maioria, não tiveram contato algum com a arte europeia. “A arte não é uma invenção dos europeus. Toda cultura tem a sua própria e singular forma de expressão: seja na música, na dança ou na pintura. Não existe diferença entre uma obra de arte criada no deserto e na cidade. Elas devem ser apreciadas e reconhecidas da mesma forma. Esta exposição vem descortinar tais pré-conceitos, reconhecendo as obras criadas pelos artistas indígenas de todo o mundo. A arte aborígene, por exemplo, não é uma cópia, nem uma réplica. Mas uma linguagem visual inovadora e revolucionária”, afirma o curador Clay D'Paula. A grande estrela da exposição é Emily Kame Kngwarray (1910-1996). Mulher, negra, que começou a pintar aos 79 anos de idade. Emily é considerada pela crítica uma das maiores pintoras expressionistas do século XX. Ela foi comparada a Pollock e Monet, entre outros expoentes que figuram nos livros da história da arte. Emily estará representada na mostra com a pintura “Sem título, 1992”. Emily tornou-se a artista mais querida da Austrália. Representou o país na Bienal de Veneza e em vários outros eventos de arte internacional. É importante ressaltar que Emily nunca teve acesso à arte ocidental, logo, enquadrar a sua pintura dentro de um movimento artístico europeu pode ser um equívoco. Ela que, sem falar uma palavra em inglês, já expôs lado a lado com Picasso, Kandinsky e Mondrian entre outros másters internacionais da arte. “Ou eles que exphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam com ela”, complementa Clay D´Paula. Serviço: Exposição: O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália Local: CAIXA Cultural Recife Endereço: Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife - PE Período: 13 de junho a 05 de agosto de 2018 Abertura: 13 de junho às 19h Visitação: 14 de junho a 05 de agosto de 2018 Horário: terça-feira a sábado, das 10h às 20h | domingo, das 10h às 17h Classificação indicativa: Livre Entrada gratuita

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Rota dos Coqueiros lança campanha de cuidado aos animais

Na Semana Mundial do Meio Ambiente, a Rota dos Coqueiros – que dá acesso à Reserva do Paiva e a praias do litoral sul - lança campanha educativa para sensibilizar moradores e usuários sobre a boa convivência com os animais silvestres no bairro e o que fazer, caso algum seja encontrado na via. A intenção é garantir tanto a integridade dos bichos em seu habitat natural quanto a segurança dos usuários que trafeguem pelos 6,5 quilômetros pedagiados da rodovia PE-024. Com área de 526 hectares, sendo 127 hectares de mata preservada, e 4 km de rios, a Reserva do Paiva acolhe variadas espécies de animais silvestres. A campanha ‘Animais na Via’ – que faz parte das ações ambientais ligadas ao Projeto de Gestão Ambiental da Rota dos Coqueiros e segue até dezembro deste ano - tem dois momentos. Inicialmente, com afixação de materiais de comunicação de conscientização com mensagens de educação ambiental e para o trânsito seguro ao longo da rodovia. Posteriormente, haverá sensibilização aos moradores com ações, palestras e diálogo com os condomínios e moradores do bairro, além de atividades com os usuários sobre o tema. Embora a concessionária seja gradeada, já aconteceu de animais terem chegado à pista. “Como somos vizinhos há oito anos dessa área verde já identificamos diversos tipos de animais e conseguimos reinseri-los na reserva”, adianta Roberta Nunes, coordenadora de sustentabilidade da Rota dos Coqueiros. Desde que a concessionária entrou em operação, em 2010, já foram encontrados 4.426 animais, entre silvestres, equinos e domésticos. Entre eles, cobras, tamanduá, raposa, camaleão, cavalo, cachorros, gaviões, tatus, iguanas, porco-espinho, preguiça e sagui, que foram localizados e reintroduzidos pelos próprios inspetores da concessionária. De acordo com Roberta, quando o animal está saudável e em bom estado, é feita a reinserção dele na reserva. Se está machucado, o bicho é encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS)/CPRH. Caso esteja morto, é realizado o sepultamento do mesmo, conforme as orientações do CPRH. Soltura de animais silvestres A iniciativa ‘Animais na Via’ ganhou força, na manhã desta quarta-feira (06), com a soltura de animais silvestres na Reserva do Paiva. A ação foi realizada por moradores do bairro planejado Reserva do Paiva e Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Inspetores da concessionária participaram do retorno dos animais ao habitat natural. Segundo Roberta, a concessionária apoia a iniciativa e atuará como uma “olheira” da movimentação constante dos bichos, bem como o monitoramento permanente dos animais silvestres, por meio das câmeras ligadas 24 horas, para garantir tanto a segurança dos bichos quanto a dos usuários. Campanha A campanha pretende alertar, educar e diminuir a incidência de acidentes viários envolvendo animais silvestres que transitam pela rodovia, além de sensibilizar usuários e moradores do bairro de que há animais na reserva. Também estão envolvidas na campanha Associação Geral da Reserva do Paiva (AGRP) e pessoas do bairro planejado. A iniciativa é viabilizada com recursos do Fundo Socioambiental da Rota dos Coqueiros - a única concessionária do país a contar com um fundo voltado para iniciativas socioambientais.

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"A vendedora de tapioca é um fast food"

Autor de mais de 70 livros publicados, e com mais três no prelo, o antropólogo e museólogo Raul Lody especializou-se em arte popular e manifestações de matriz africana. Mas foi a antropologia da alimentação que ganhou força na sua carreira e o tornou uma verdadeira autoridade no tema. Por isso, a equipe da Algomais – Cláudia Santos, Rafael Dantas, Rivaldo Neto e Tom Cabral – decidiu entrevistá-lo no Mercado da Encruzilhada. Ele adorou a configuração, após a recente reforma. Entre boxes de frutas e temperos, fregueses e ambulantes, Lody, que é carioca, falou da sua paixão pelo Recife, da influência de Gilberto Freyre, criticou os ataques aos terreiros de candomblé e fez comentários a respeito das dietas para emagrecer. Você é carioca e optou por morar no Recife, por quê? Quando era criança e adolescente, meus pais viajavam comigo pelo Brasil nas férias. Na primeira Missa do Vaqueiro eu estava, coincidentemente, em julho de 1969, em Serrita. Foi a primeira vez que estive em Pernambuco, ia fazer 18 anos. No Recife, fiquei no Grande Hotel localizado na beira do Capibaribe que era navegável. Um espetáculo! Meu olhar sempre foi o de descobrir a cultura imaterial e aqui encontrei muita coisa e sempre voltava para cá quando podia. Até que nos últimos 10 anos consegui comprar um apartamento no Recife, mas continuo com a minha casa no Rio, onde está minha biblioteca principal. Vivo muito Pernambuco, mas também o Nordeste, onde tenho projetos na Bahia, no Maranhão e no Ceará. Então, estar aqui também traz facilidades para os custos de deslocamento para viajar. Você se formou no Rio? Sim, fiz ciências sociais, depois completei com museologia. Logo que me formei, fui para Dacar, onde passei um tempo estudando arte africana. Viajei muito não só pela África Ocidental, mas também pelo Magrebe, área que me interessa muito (Marrocos, Argélia, Tunísia, Egito). Comecei a trabalhar e ver como a presença dessa região na formação brasileira é fortíssima. O homem português é um afrodescendente, porque foram quase mil anos da presença do Magrebe na Península Ibérica, onde houve uma verdadeira colonização pela civilização afroislâmica. Ela está muito presente em Pernambuco. O pastel de festa, por exemplo, no qual se polvilha açúcar, tem origem num doce folhado português, que lembra a pastilha, uma comida de festa do Magrebe. Como você vê os ataques de grupos religiosos às religiões de matriz africana? Em Pernambuco, em 1985, ocorreu o primeiro tombamento no Brasil de um terreiro por um governo estadual, que foi o de Pai Adão. Eu solicitei o tombamento e instrui o processo pela Fundarpe. Isso ajudou muito a proteger a área do sítio. Os terreiros são verdadeiras universidades vivas: têm música, idioma, culto, dança, artesanato, comida comunitária, arquitetura, mitologia. Possui todo um sistema de relações sociais diferenciado. Não é apenas um lugar de culto, é um lugar de experimentação de cultura e de história cultural. Eles sempre foram perseguidos e agora a perseguição acontece quase de uma forma autorizada por grupos com crescente poder econômico, político e de comunicação. Eu diria que vivemos uma encruzilhada (já que estamos neste mercado com este nome). Lógico, que isso não está acontecendo passivamente, mas se trata de um risco patrimonial, histórico, econômico, social. Por que a alimentação é importante para o estudo antropológico? A transformação do meio ambiente pelo homem se dá por intermédio da cultura. O que é cultura? São ações, formas diversas, tecnológicas, de transformar o meio ambiente e dar significado a essas transformações. A comida, cremos nós antropólogos e arqueólogos, talvez seja o início desse processo cultural. Comer é uma necessidade e ao comer você dá significado a essa comida. Hoje acho que o melhor tempero de um profissional de comida é conhecimento. Hoje um chef de cozinha, uma boleira, um cozinheiro, que não der importância ao seu saber será engolido pela competição. Como você analisa o movimento dos chefs brasileiros em valorizar a comida do Brasil? Isso é muito importante porque se busca o que se chama de ingrediente terroir, aqueles que são próprios, nativos, característicos, feitos ou realizados em contextos ecológicos, num determinado tipo de terra, de clima. Além do terroir, existe a biodiversidade que também faz a diferença nesse mercado tão competitivo. Para você ter uma ideia, já foram codificados mais de 400 tipos de milho, que é um alimento sul-americano, e a batata, que também é latino-americana, tem uma classificação genética com mais de três mil tipos. Quais os componentes culturais que você identifica na gastronomia pernambucana? O Brasil nasce de um processo multicultural. A primeira grande globalização vai se dar no final do século 15 com as grandes navegações, quando o português chega ao Japão, à China, à Índia, Indonésia, ao Ceilão, a todo o continente africano. Imagine nos séculos 15 e 16 ter isso tudo reunido, ampliando o conhecimento que se tinha sobre ingredientes! Lógico que a motivação das grandes navegações era comercial e econômica, mas no meio disso vai junto toda a questão social, religiosa, cultural, civilizatória desses povos. Então eu posso dizer que essa multiculturalidade é uma herança e uma coisa muito boa que está presente na mesa brasileira e muito na mesa pernambucana, onde o açúcar criou toda uma civilização, que foi capaz de reunir as chamadas frutas exóticas, como a jaca, originária da Indonésia, a manga, da Índia, a carambola, das ilhas Molucas, que se juntaram com as frutas tropicais da Mata Atlântica, do Cerrado e da Amazônia. Então aqui se tem um acervo imenso interpretado por essas culturas globais da época, que resultou numa culinária espetacular, única. Como a correria do dia a dia e a cultura do fast food podem prejudicar essa herança cultural? O fast food sempre existiu. A baiana de acarajé é um fast food, a vendedora de tapioca também, o vendedor de doce japonês idem. O que acontece é que existe uma cozinha massificada, padronizada. Uma vez estava na cidade do Marrocos (passa o vendedor de doce japonês com seu tradicional apito). Olha o vendedor de doce japonês! Fantástico!

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Há vida inteligente e divertida na sua TV. Acredite. (por Joca Souza Leão)

Entrega do Oscar e desfile de escola de samba. Taí, páreo duro, taco a taco. Não sei qual dos dois o mais chato. Mas acho que o Oscar ganha. Por uma peinha de nada, mas ganha. Crítica de filme americano começa pelos milhões de dólares que custou e quanto já rendeu de bilheteria (o que deve interessar às bolsas de valores; a mim, lhufas!). Depois, elenco, os chamados “astros” e “estrelas”, com os corpos celestiais de sempre. Daí, quantos óscares ganhou ou teve como indicações (pra mim, de há muito pra cá, quanto mais óscares, pior; mais razões pra não ver o filme). Roberta (sempre ela) me convenceu a assinar a Netflix. Não foi fácil. Eu pensava que só tinha as famigeradas séries americanas. Mas não. É só saber procurar. Se você for no índice por gênero, aí, sim, quase tudo é americano. E o resto, “estrangeiro”. A dica é digitar o nome do filme ou nacionalidade: espanhóis, argentinos, italianos, franceses, suecos... e por aí vai. “Filmes em espanhol” vale para uruguaios, chilenos, colombianos... No romance “picaresco, aventuroso e cinematográfico” de Homero Fonseca, Roliúde, o personagem Bibiu dana-se pelos ocos do mundo a contar filmes clássicos nas feiras para os matutos que nunca tinham visto um filme na vida. Pois, aqui mesmo, vou dar uma de contador de filmes, que nem Bibiu. O título é 7 Anos. Colombiano. (Não faço ideia de quanto custou, assim como não sei elenco nem direção, só sei que são excelentes.) Quatro amigos de desde sempre, três homens e uma mulher (linda, diga-se), na faixa dos 30 e poucos, são sócios numa empresa de alta tecnologia. Num sábado, ficam sabendo que a Receita Federal descobriu que estavam aplicando dinheiro em contas secretas na Suíça e que serão presos pela Polícia Federal na segunda-feira. Penas: sete anos de cadeia. Mas, se apenas um assumisse a culpa, livraria a cara dos outros. Mas quem? Cada um tinha bons motivos pra não ser ele, mas um outro. Diante do impasse, contratam um mediador. Um sujeito bem mais velho que os quatro, cara de burocrata, gordinho, baixinho e metódico. Se você, leitor, tava pensando qu’eu ia contar o final, pode tirar o cavalinho da chuva. Filmaço. Veja e me conte. Quer outro? Pra ficar só por aqui, entre nossos hermanos sul-americanos, esse é uruguaio: O apóstata. Um jovem estudante de filosofia, numa pequena e pacata cidadezinha do interior (os uruguaios não destroem suas cidades como a gente destrói aqui), decide deixar a religião católica. Quer dizer, ele quer apostatar. Não apenas abandonar, abjurar, mas apagar todo e qualquer vestígio de sua existência como católico. Tá pensando que é fácil? Na paróquia local, o jovem protocola um requerimento para que sua certidão de batismo seja extinta. De instância em instância eclesiástica, sabe onde o requerimento vai parar? No Vaticano. Taí um filminho despretensioso, divertido, sensual e tudo mais. Como o espaço acabou, fico por aqui. Mas, não perca O insulto, do Líbano. Uma briga besta, doméstica, de um palestino com um libanês vai bater na suprema corte. Hilário. E os filmes espanhóis e argentinos são show de bola.  

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Última semana para apoiar o livro "Um coração sem fechadura"

Escrito pela designer pernambucana Silvia Guimarães e ilustrado por Eduardo Padrão, o livro "Um Coração sem Fechaduras" chega na última semana da campanha de crowdfunding. Além de garantir a impressão da publicação para os apoiadores do projeto, a proposta dos autores é de garantir doações para instituições públicas. O livro é uma narrativa inspirada na história de vida vitoriosa do filho de Silvia, Matias, que nasceu com uma cardiopatia e após algumas cirurgias bem complexas e hoje leva uma vida normal como qualquer garoto traquina de 8 anos de idade. Matias nasceu em maio de 2010 com atresia pulmonar, hipoplasia do Ventrículo Direito e mais alguns outros problemas no coração. Com apenas dez dias de vida ele fez uma cirurgia de Blalock-Taussig, permanecendo na UTI um mês e meio. O garoto viveu normalmente até o final de 2016, quando foi necessária outra intervenção, devido uma insuficiência pulmonar assintomática. Substituída a válvula pulmonar por uma prótese biológica numa cirurgia muito bem sucedida e voltou pra casa quatro dias depois. Inspirada na trajetória bem sucedida do filho, a mãe conta no livro a história de um menino que tinha o coração aberto. Um trama divertido envolvendo as preocupações de amigos e familiares pelo fato do pequeno Matias fazer amizades com o coração "sem fechaduras". A campanha, publicada na plataforma do Catarse está na terceira etapa e se encerra no dia 13 de junho. Os interessados em adquirir o livro e ajudar o projeto podem contribuir com cotas a partir de R$ 25 (essa opção entrega como recompensa o livro em PDF no seu e-mail + agradecimento no site do projeto) até valores superiores de R$ 500 (que garante a marca da sua empresa impressa no livro e em destaque no site do projeto + dez livros pra você distribuir como quiser. Frete já incluso). A cota de R$ 50 dá direito aos colaboradores um livro físico autografado + marcador de livro + agradecimento no site do projeto. Com R$ 100, o projeto entrega como recompensa um livro físico autografado + doação de um livro físico para uma biblioteca, hospital ou escola pública + agradecimento no site do projeto. Acesse a campanha no link a seguir: https://www.catarse.me/umcoracaosemfechadura "É um livro pra criança, mas é um livro pra adulto também. Ele fala sobre medo, fala sobre como a gente quer controlar o incontrolável. Fala sobre encontrar dentro da gente a sabedoria de quem já veio pra esse mundo com um passinho na frente, entendendo que fechando o coração pra vida a gente não vai muito longe não. E o que eu mais quero agora é que esse livro exista, é que essa história chegue nas pessoas. É mostrar que tudo bem ser diferente. Que as coisas difíceis da vida vêm pra fazer a gente melhor, não pra acabar com a gente", declara na campanha a autor Silvia Guimarães. Finalizada a campanha, os livros devem ser entregues no mês de julho.

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Intervenção urbana alerta para o desrespeito a faixas de pedestres no Recife

Nesta quarta feira, 06 de junho, ativistas pela mobilidade ativa irão realizar uma intervenção na rua Fernandes Vieira, no centro do Recife, instalando estruturas temporárias para facilitar a travessia de pedestres. O objetivo da ação é chamar a atenção para o desrespeito de motoristas à já escassa infraestrutura de segurança e conforto para o andar a pé na cidade. Os ativistas lembram que o caminhar é modo de deslocamento que precisa ser prioritário, segundo a Política Nacional de Mobilidade Urbana e o Código de Trânsito Brasileiro. Na ação, serão implantadas duas cancelas móveis em faixas de pedestres, além de pequenas placas com os dizeres ‘Pare e respeite’. Tanto as cancelas quanto as placas serão utilizadas por pedestres para demonstrar aos motoristas que estão desrespeitando o direito de travessia segura dos caminhantes. Durante a manhã, o grupo estará presente reafirmando às pessoas quanto à prioridade de pedestres nas travessias de vias. Segundo os organizadores, há no Recife um desrespeito dos motoristas à prioridade de pedestres nas vias, com ou sem a faixa branca, e uma ideia equivocada de que os pedestres precisam garantir sua própria segurança, fazendo com que correr para atravessar as ruas seja uma cena comum na capital pernambucana. “Queremos lembrar às pessoas que os pedestres têm prioridade e é preciso ter seus direitos garantidos. Vemos todos os dias motoristas sequer diminuírem a velocidade ao passar por faixas de pedestres. Estamos devolvendo o status de realeza para quem anda a pé na cidade”, alerta Gaia Lourenço, participante da ação. A PCR gasta 15 milhões por ano em orientadores de trânsito, que têm pouco foco sobre a prioridade de pedestres. Ações de fiscalização para quem descompre a prioridade são necessárias para mudar a realidade da segurança do trânsito na cidade hoje. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os pedestres têm a preferência na travessia em todas as conversões e se não houver faixas de pedestres na via em até 50m do ponto de partida do pedestre. O CTB também atesta que a responsabilidade pela segurança de quem caminha nas vias é dever de todos os motoristas. O quê? Intervenção urbana para chamar atenção para o desrespeito à faixa de pedestres no Recife Onde? Rua Fernandes Vieira, no centro do Recife, próximo à Praça Oswaldo Cruz. Quando? quarta feira, 06 de junho, das 10 às 12h.

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BNDES muda regras e pessoas físicas podem investir em energia solar

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou mudanças no Programa Fundo Clima. A partir de agora, no subprograma Máquinas e Equipamentos Eficientes, pessoas físicas terão acesso a financiamentos para a instalação de sistemas de aquecimento solar e sistemas de cogeração (placas fotovoltaicas, aerogeradores, geradores a biogás e equipamentos necessários). Trata-se de mais uma ação do BNDES para incentivar o cidadão brasileiro a investir em sustentabilidade e economia de energia. Os recursos poderão ser contratados em operações indiretas somente por meio de bancos públicos. Economia – A implantação de sistemas de geração de energia solar permitirá aos consumidores reduzirem gastos com a conta de luz, já que passarão a comprar menos energia da concessionária e poderão, dependendo de sua região, fazer até uma conta corrente de energia vendendo o excedente para a distribuidora. Além disso, a geração distribuída traz um benefício para o sistema elétrico, já que conta com vários pontos de geração espalhados por residências e comércio, reduzindo o risco de interrupção do fornecimento de energia. Condições - Os limites do Fundo Clima alcançam 80% dos itens financiáveis, podendo chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário. Tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas (empresas, prefeituras, governos estaduais e produtores rurais), o custo financeiro do Fundo Clima é reduzido: para renda anual até R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano, e a remuneração do BNDES é de 0,9% ao ano. Para renda anual acima de R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano, e a remuneração do BNDES é de 1,4% ao ano. A remuneração dos agentes financeiros é limitada até 3% ao ano. Uma vez aplicada a remuneração máxima definida pelos bancos públicos, as taxas finais passam a ser as seguintes: para renda anual até R$ 90 milhões, o custo final é de 4,03% ao ano; para renda anual acima de R$ 90 milhões, o custo final é de 4,55% ao ano. O programa permite carência de 3 a 24 meses, com prazo máximo de 144 meses. A vigência para adesão vai até 28 de dezembro de 2018. Fundo - O Fundo Clima é destinado a projetos de Mobilidade Urbana, Cidades Sustentáveis, Resíduos Sólidos, Energias Renováveis, Máquinas e Equipamentos Eficientes e outras iniciativas inovadoras. O objetivo é financiar produções e aquisições com altos índices de eficiência energética ou que contribuam para redução de emissão de gases de efeito estufa. Itens financiáveis - Podem ser financiados os seguintes itens, desde que novos e nacionais, cadastrados e habilitados para o subprograma no Credenciamento de Fornecedores Informatizados - CFI do BNDES: máquinas e equipamentos cadastrados no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) ou com o selo Procel (considerando os itens para os quais o PBE fornece a certificação de eficiência energética, serão aceitos apenas os de classificação A ou B); sistemas geradores fotovoltaicos, aerogeradores até 100kw, motores movidos a biogás, inversores ou conversores de frequência e coletores/aquecedores solares; ônibus e caminhões elétricos, híbridos e outros modelos com tração elétrica; e ônibus movidos a etanol.

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