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Noronha em Folia agita ilha durante o Carnaval

Destino mundialmente conhecido pelas belezas naturais e pela tranquilidade, o arquipélago de Fernando de Noronha recebe, no período do Carnaval, uma programação festiva que anima e arrasta foliões. Na edição 2018, a festa, que terá o tema “Noronha em Folia”, trará novidades. O evento popular começa se estende até o dia 13, terça-feira gorda. De acordo com o administrador geral da Ilha, Plínio Pimentel, a tradicional festa carnavalesca da ilha deve agradar moradores e turistas. “Nós pensamos em uma programação para agregar todos na folia, com espírito de paz, alegria e descontração. Por isso, em 2018, o Carnaval de Noronha contará com um receptivo carnavalesco no aeroporto, que já está todo decorado com motivos da festa. No local, os turistas serão recebidos com muito Frevo, mostrando a riqueza da cultura pernambucana”, adianta Plínio. Segundo o gestor, o Polo Cultural na Praça São Miguel também deve atrair um grupo grande de famílias de moradores e turistas. Durante todos os dias de Folia de Momo, a estrutura localizada em frente à Mãezinha, promovida pela Administração da Ilha, apresentará o melhor da tradicional música pernambucana, com uma Orquestra de Frevo. O Maracatu Nação Noronha e um Dj também garantem a animação do público. No local, haverá ainda uma feirinha de comidas típicas. Além dos tradicionais blocos que animam a ilha, este ano, o Bloco de Cara Limpa, buscará conscientizar famílias de moradores e turistas sobre a proibição de consumo de álcool para menores de 18 anos, além de outras drogas. O famoso “Se beber Não Dirija” também é o lema da agremiação, que desfila no dia 09, a partir das 17h horas. Blocos Tradicionais No dia 10, é a vez do Bloco Requebra Noronha e da apresentação do Maracatu Nação Noronha, na Praça da Vila do Trinta (Academia Camilo Simões), a partir das 18h. No dia seguinte, o Bloco Cangaceiros anima a ilha, saindo da Vila dos Três Paus, a partir das 17h. No dia 12, segunda-feira de Carnaval, o Bloco Unidos da Ilha faz o seu desfile saindo da Praça da Vila do Trinta, a partir das 18h. A Terça-feira gorda (13) reserva muita irreverência, com o desfile do tradicional bloco Raparigas do Trânsito, a famosa “virgens” de Fernando de Noronha. A concentração será a partir das 17h, na sede da Nortax. O dia 14, quarta-feira de Carnaval é o dia da criançada, com o Bloco Cangaceiros Kids, a partir das 17h, na EREM Arquipélago. A maioria dos blocos é de iniciativa da população, com apoio da Administração da Ilha. Realização e Apoio A festa promovida pela Administração da Ilha conta com apoio do Governo do Estado, da Empresa de Turismo de Pernambuco (EMPETUR) e Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, além da Secretaria de Meio Ambiente do Estado, pasta na qual a Administração do Arquipélago é vinculada.  

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Vai para a folia? Veja 5 dicas para evitar a má digestão no carnaval

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 20 milhões de pessoas sofrem com problemas ligados à má digestão, como azia e queimação. Também conhecida como indigestão ou dispepsia, muitas vezes é causada pela alimentação inadequada e pelo consumo elevado de gorduras, álcool ou medicamentos – em alguns casos, são desencadeadas por estresse. Gases, eructações (arrotos) frequentes, náuseas, vômitos, e menos comumente, diarreia ou prisão de ventre, podem ser sinais de indigestão. Em datas comemorativas como o carnaval, a ingestão em excesso de alguns alimentos e bebidas agride a mucosa do estômago e predispõem à azia. Entre os velhos conhecidos dos foliões estão pastéis, espetinhos, porções fritas e salgadinhos, bebidas gaseificadas e alcoólicas, todos frequentemente vendidos nos bloquinhos e nas praias. Beber muito líquido durante as refeições faz com que o estômago inche, tornando o tempo de digestão maior do que o necessário e causando mal estar. Já o consumo de bebidas gaseificadas, como refrigerantes, provocam a dilatação do estômago e prejudicam o processo digestivo. Bebidas alcoólicas afetam diretamente as mucosas do esôfago e do estômago, prejudicando a absorção de nutrientes. Dr. Tomazo Franzini, diretor da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), explica o quão prejudicial é o consumo de bebidas alcóolicas para o sistema digestivo. “Elas são responsáveis por aumentar a acidez do suco gástrico, causando a má digestão, podendo evoluir para gastrites agudas e até quadros mais graves como a inflamação aguda do pâncreas, a pancreatite”, alerta o especialista. Até mesmo fumar pode provocar a dispepsia. A nicotina, ao entrar em contato com a corrente sanguínea, passa também pelo sistema digestivo, provocando menor número de contrações no estômago, dificultando a digestão. Durante o carnaval, estamos em pleno verão, com temperaturas muito elevadas, o que propicia uma maior desidratação do nosso corpo, por isso o especialista lista algumas dicas para aproveitar a folia sem deixar de cuidar da saúde digestiva. Confira: – Fuja de refeições fritas e gordurosas! Na hora de escolher, prefira lanches frescos, naturais e saudáveis, sempre prestando atenção no armazenamento deste alimento e preferencialmente sem molhos ou maionese! – Coma sem pressa, mastigando bem os alimentos; – Tome bastante líquido fora das refeições, a indicação é de pelo menos dois litros de água por dia. Caso esteja de “ressaca”, pode tomar ainda mais água e isotônicos; – Fracione sua alimentação durante o dia e dê prioridade para as frutas, sucos e petiscos saudáveis. Mas também não vá para a folia de barriga vazia; – A máxima também vale para o carnaval: beba com moderação! Já falamos como o álcool pode prejudicar a saúde gastrointestinal, portanto evite os excessos e intercale com água mineral ou de coco.

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Biofeto: receita eficaz contra a crise

O Biofeto, centro de medicina fetal, cresceu 26% em faturamento no ano de 2017, superando o cenário de duas crises simultâneas. A primeira é a econômica que afetou todo o País. A segunda foi a epidemia de zika vírus, que reduziu o número de gestantes em Pernambuco, afetando especialmente o segmento em que a empresa atua. Monitorar o desenvolvimento dos bebês ainda na barriga das mães é o negócio da clínica, que presta os serviços de diagnóstico pré-natal e ultrassonografia em geral. Com 25 anos de atuação, ela é pioneira no Nordeste a prestar o serviço especializado em diagnóstico do feto. “Nosso diferencial é a formação básica dos ultrassonografistas em obstetrícia e especialização em medicina fetal. Trouxemos a experiência que tivemos na rede pública, no Hospital Agamenon Magalhães, que é referência em gestação de alto risco, para uma clínica privada”, explicou o sócio Eugenio Tavares. Ultrassonografia, investigação genética e de infecções congênitas, além da avaliação da condição fetal são alguns dos serviços oferecidos pelo Biofeto. Por mês são realizados 2,5 mil procedimentos na clínica. “A medicina fetal procura não apenas fornecer o diagnóstico, mas identificar as prováveis causas e contribuir para o planejamento do parto, minimizando assim os riscos para os pacientes”, afirma Eugênio. Ele cita por exemplo, que um feto que tem uma malformação cardíaca rastreada pelos exames é encaminhado para o parto num hospital que tenha condição de atender um paciente com esse problema. “Isso reduz a chance de óbito”. Se a recessão econômica afetou a maioria dos segmentos econômicos de Pernambuco, uma outra crise atingiu especificamente o segmento de atuação da clínica nos anos de 2015 e 2016: o surto de zika vírus. Com o receio do risco de microcefalia, muitos casais adiaram o sonho da gestação, reduzindo muito o número de clientes em todas as unidades médicas que prestam serviços ligados à obstetrícia. “Quem queria engravidar deixou para depois. Algumas que engravidaram, inclusive, decidiram ter o parto em outros Estados e até outros países. Acompanhamos algumas dessas mães inclusive”, exemplificou o sócio. Para enfrentar esse cenário e atingir um público novo, o Biofeto atuou em duas frentes: investimento em comunicação em redes sociais e promoção dos Encontros com Gestantes. Ambas as iniciativas têm como objetivo a orientação adequada sobre gravidez. “Os eventos gratuitos são voltados para educação focada na área de saúde, com profissionais como nutricionistas e fisioterapeutas, suprindo uma lacuna de formação acerca do cuidado pré-natal”, explica a sócia Tania Caldas. As ações, que lotavam a clínica nos finais de semana, trouxeram um novo público para a unidade médica. Um dos investimentos da empresa nos últimos anos foi na administração, com a contratação da gerente Dayana Barros, além da realização de um planejamento estratégico. As medidas profissionalizaram a gestão, otimizando os custos e o atendimento. “Uma novidade que em 2017 atingiu um novo público foi abrir atendimentos para alguns convênios que não trabalhavam conosco. Foi um ano bastante promissor para a empresa”, afirmou a gerente. Num esforço de modernização, a clínica se mudou para um novo endereço no final do ano passado. Após 15 anos funcionando numa casa, o Biofeto passou para o Empresarial Casa Grande, localizado na Praça do Derby. “Nosso objetivo é oferecer mais conforto, com um ambiente de trabalho melhor também, proporcionado por um espaço planejado para a clínica, que é bastante funcional”, afirma Tania Caldas. A nova unidade funciona num único andar, diferente da antiga que tinha três pisos, o que causava alguma dificuldade de locomoção para gestantes e idosos atendidos. Houve também a atualização de novos aparelhos. “Nosso desafio atual é aumentar a produção de exames com a nossa estrutura atual, otimizando o atendimento”, planeja Tania. Com a expertise e o pioneirismo na medicina fetal, a clínica tem também na sua trajetória a realização de eventos voltados para formação de obstetras. “Um dos desafios do setor é a qualificação profissional. Já fizemos grandes encontros médicos científicos com o objetivo de reciclagem sobre assistência ao parto normal, abrimos os caminhos sobre o tema da diabetes gestacional num grande evento no passado. Um dos planos da empresa é a retomada desses encontros”, projeta a sócia.

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Mais Vida nos Morros: Inovação que vem do alto

Casas, muros e espaços públicos do Morro da Conceição ganharam novas cores e luzes nos últimos meses. Intervenções urbanísticas e estéticas também estão previstas em outros espaços do Recife, fruto do Mais Vida nos Morros. Antenado com tendências de inovações urbanística internacionais, o programa promovido pela prefeitura, enche os olhos dos cidadãos que moram na parte baixa da cidade e mexe com a sensação de pertencimento e de cidadania dos moradores dessas regiões periféricas da cidade. Tudo começou no Alto do Maracanã, com o uso de geomantas coloridas – uma tecnologia made in Pernambuco mais barata que os muros de arrimo para conter encostas com risco de desabamento. Também foram criadas cinco áreas de convivência, além de 20 hortas colaborativas. O projeto já alcançou seis regiões de morro da cidade, como Córrego do Jenipapo, Mangabeira, Alto José do Pinho e Três Carneiros. No Morro da Conceição, além das pinturas, o projeto reformou duas praças públicas, instalou iluminação de LED, criou hortas comunitárias, parklet e áreas de convivência. A intervenção priorizou também a eliminação de pontos de acúmulo de lixo e investiu em arte urbana e paisagismo, com o apoio de mutirões populares. De acordo com o secretário de Inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi, o Mais Vida nos Morros é inspirado em cases da Colômbia, México e Venezuela que apontam para uma mudança de comportamento dos cidadãos quando o poder público cria uma nova ambiência. “No exterior as intervenções visavam a combater a insegurança ou o vandalismo. Aqui nosso desafio era associado à defesa civil, pois mais de 500 mil recifenses vivem nas áreas de morro. Nossas ações incluem como diferencial o ingrediente do engajamento e envolvimento do morador. Tentar fazer com que ele se observe como o grande agente de defesa civil”. Na prática, além de convidar a população para participar dos mutirões de pintura, o poder público tem uma ação de escuta dos moradores acerca das iniciativas a serem implantadas no local. “Além de reivindicar, convidamos o morador para ser parte da solução. Ser o grande protagonista de fato da transformação do seu bairro, pois ele é o especialista da sua comunidade”, argumenta Ponzi. Morador do Morro da Conceição, Fabiano Silva, 40 anos, é um dos entusiastas da iniciativa. Profissional autônomo e vice-presidente da Quadrilha Junina Tradição, ele destaca o impacto da iniciativa no olhar que a cidade passa a ter sobre a comunidade. “As pessoas passaram a enxergar o Morro não apenas como um lugar suburbano, periférico. Mas a observar o nosso patrimônio cultural e as manifestações artísticas”. Mais do que as melhorias de infraestrutura promovidas pelo projeto, Fabiano destaca a mudança na população. “O significado maior é esse legado de contribuir ainda mais para a politização da comunidade”, avalia Fabiano. Esse destaque dado pelo morador é percebido também na experiência das cidades colombianas, como foi destacado por Nathalie Renner, no livro As lições de Bogotá & Mendellín. “Para que as intervenções e seus equipamentos sejam legítimos, é imprescindível a participação social. (…) A comunidade se transforma em um ator fundamental da orientação do desenvolvimento”, afirmou a coordenadora da equipe de segurança cidadã do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ao se referir à experiência de transformação urbana e cidadã de Mendellín. Uma das propostas do Mais Vida nos Morros é impulsionar também o turismo de base comunitária, que é aquele em que as comunidades se organizam enquanto arranjos produtivos locais e desenvolvem atividades de exploração turística. No País, um dos cases mais conhecidos são as visitas e hospedagens nos morros do Rio de Janeiro. Em Pernambuco há experiências nesse segmento na Ilha de Deus e na Bomba do Hemetério. O Morro da Conceição já possui uma vocação natural para o turismo religioso, com as festividades em torno do dia de Nossa Senhora da Conceição, além de uma força cultural associada às quadrilhas juninas e uma visão privilegiada da cidade. “Quando acontece uma intervenção dessa se fortalece bastante esse local enquanto roteiro turístico, que já tem um potencial cultural, religioso e gastronômico. E ele está articulado com outros lugares, como o Alto José do Pinho e o Alto Santa Isabel, que também são fortes culturalmente”, aponta o secretário. Ponzi destaca a possibilidade de impulsionar hostels nesses lugares, o que já acontece durante a Festa de Nossa Senhora da Conceição. Ele destacou ainda uma articulação do evento Restaurante Week em levar uma ação para a comunidade em 2018. “Por que um navio que chega ao Recife com alguns milhares de turistas, que trazem milhões para a nossa economia no Bairro do Recife e no Riomar não podem também visitar essa região e deixar R$ 100 mil em consumo no morro? Nos diálogos que estamos tendo com a comunidade já estão surgindo propostas de diversas atividades para potencializar isso”, revela. Mais que uma ação para resolver questões estritamente urbanas ou para dinamizar a economia, o projeto vai ganhando contornos de uma política pública de cidadania e desenvolvimento sustentável para os morros do Recife.

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Prefeitura do Recife divulga o que abre e fecha no Carnaval

O Carnaval do Recife está pronto para encher as ruas da cidade de alegria e proporcionar por mais um ano uma festa genuinamente pernambucana para os foliões. Shows, apresentações, blocos líricos e maracatus compõem a programação dos festejos de Momo espalhada em toda a cidade. Em função do período, alguns serviços e atendimentos prestados pela Prefeitura do Recife estarão suspensos ou com horário diferenciado de atendimento. As atividades vão ser retomadas normalmente na quinta-feira (15). A Ciclofaixa de Turismo e Lazer não vai funcionar nos dias de folia para dar lugar à passagem de blocos carnavalescos. Já o Jardim Botânico do Recife (JBR) funciona normalmente no sábado, das 9h às 15h30. Nos demais dias, o equipamento estará de recesso. As atividades voltam na quinta (15). Durante a festa, o Centro o Centro de Referência Clarice Lispector funcionará das 7h às 17h, com atendimento psicológico e jurídico para as mulheres que estão em situação de violência, durante os quatro dias de folia. Confira o funcionamento dos serviços da Prefeitura do Recife neste Carnaval: EDIFÍCIO-SEDE –  Os serviços e o atendimento ao público oferecidos no edifício-sede da Prefeitura e na sede da Reciprev e Saúde Recife não funcionam durante o Carnaval, retomando à normalidade na próxima quinta-feira (15), das 8h às 17h. POSTOS DE ATENDIMENTO AO CONTRIBUINTE – Durante o período da Folia de Momo, o Centro de Atendimento ao Contribuinte, localizado no edifício-sede da Prefeitura do Recife, no Cais do Apolo, e as unidades de atendimento que funcionam no Expresso Cidadão do Cordeiro e no Shopping Rio Mar estarão fechadas. O Centro de Atendimento ao Contribuinte  reabre após o Carnaval, na quinta-feira (15), em seu horário habitual.  As demais unidades de atendimento voltam às atividades na Quarta-Feira de Cinzas(14), a partir das 13h30. Durante o Carnaval o contribuinte pode acessar o Portal de Finanças, cujo banner está disponível no site da Prefeitura do Recifewww.recife.pe.gov.br, e obter diversas informações referentes a tributos municipais. COMPAZ – Nesta quinta (8) e sexta (9), as unidades do Compaz Governador Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha) e Escritor Ariano Suassuna (Cordeiro) funcionarão das 9h às 13h. As Bibliotecas Populares de Afogados Jornalista Ronildo Leite e a de Casa Amarela Jornalista Alcides Lopes  funcionarão no mesmo período. No período carnavalesco, as unidades estão fechadas e retornarão na quinta (15). TURISMO E LAZER – Durante a folia de Momo, a Ciclofaixa de Turismo e Lazer não funcionará. As Academias Recife darão uma pausa nas atividades e retornarão normalmente na quinta-feira (15). Os parques da Macaxeira e Santana abrem normalmente ao público. O projeto Lazer na Rua, que fecha parte da via em frente ao Segundo Jardim do bairro de Boa Viagem para uso da população, não vai acontecer. CULTURA – Durante o Carnaval, o Recife inteiro vai virar uma grande festa. Os museus e galerias geridos pela administração municipal estarão fechados. Mas, para quem quiser curtir a folia, programação não haverá de faltar. Serão mais de 43 polos espalhados pela cidade. Para conferir as atrações em cada polo e as novidades momescas, basta acessar o site carnavalrecife.com. Aos que estiverem em busca de uma programação mais calma para o feriado, o Sítio Trindade será todo opções de lazer e prática esportiva a céu aberto durante o feriado, de sábado até a quarta-feira ingrata, das 5h às 19h. MEIO AMBIENTE – O Jardim Botânico do Recife funciona no sábado (10), das 9h às 15h30. Do domingo (11) à quarta (14) o equipamento público municipal estará de recesso, retomando as atividades na quinta (15). O espaço público municipal, destinado à pesquisa, conservação da natureza e lazer contemplativo, está localizado na BR-232, no bairro do Curado, Zona Oeste da cidade. A entrada é gratuita. EMPREENDEDORISMO – As Salas do Empreendedor que funcionam no andar térreo da PCR, no Centro Público de Casa Amarela, no Compaz Governador Eduardo Campos e no Compaz Ariano Suassuna funcionarão até o meio dia da sexta-feira (9) e reabrirão na quinta (15). EMPREGO – As unidades da Agência do Emprego de Casa Amarela, Afogados, Soledade e Rio Branco funcionarão até o meio dia da sexta-feira (9) e depois reabrirão na quinta (15). PROCON – O Procon Recife funciona normalmente até a sexta (9) e retoma as atividades na quinta (15), incluindo a sede e os postos avançados no Compaz Governador Eduardo Campos e no Compaz Ariano Suassuna. ESPORTES – Os programas realizados pela Secretaria Executiva de Esportes estarão de recesso neste Carnaval. Tanto o Programa Esporte e Lazer (PELC) quanto o Programa Segundo Tempo (PST) funcionam até a sexta-feira (9), retomando às atividades na quinta-feira (15). MULHER – Durante o carnaval, o Centro de Referência Clarice Lispector funcionará, em sua sede, das 7h às 17h, com atendimento psicológico e jurídico para as mulheres que estão em situação de violência, durante os quatro dias de folia. Da sexta-feira (9) até a terça-feira (13) de Carnaval, das 16h à meia-noite, a equipe do Clarice também estará atuando na Central da Mulher, na Rua do Observatório, com o acolhimento e orientação das mulheres que precisem do serviço. O telefone do Liga, Mulher  ( 0800 281 0107) também será transferido, durante a folia e a partir das 16h, para a Central. Já o Centro da Mulher Metropolitana Júlia Santiago estará fechado durante todo o período carnavalesco. TRÂNSITO – Os serviços de atendimento ao público realizados na sede da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), na Rua Frei Cassimiro, 91, no Bairro de Santo Amaro, ficarão suspensos de segunda-feira (12) a quarta-feira (14), devido ao feriado de Carnaval. Os serviços voltarão a funcionar normalmente a partir da  quinta-feira (15), das 8h às 13h. Já os trabalhos de monitoramento e fiscalização de trânsito, assim como o teleatendimento 24 horas da CTTU, continuarão sendo realizados normalmente. Para  registrar denúncias, solicitar fiscalização ou realizar  registros de acidentes, a população deve acionar a CTTU através do 0800.081.1078. EDUCAÇÃO – A Secretaria de Educação do Recife informa que as unidades educacionais não terão aula nos dias de Carnaval. MERCADOS E FEIRAS – A Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb) informa que, em virtude do Carnaval, os horários dos mercados públicos, feiras novas e outros centros

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Abertura do Carnaval do Recife 2018 celebra Dia do Frevo

Para celebrar o ritmo que é embaixador da alegria momesca e patrimônio imaterial da humanidade, a tradicional abertura do Carnaval do Recife, no Marco Zero, será embalada pelos clarins de momo em 2018. Hoje, 9 de fevereiro, data em que o frevo canta de galo no calendário recifense, o ritmo que mistura alegria e história, entra pela cabeça, depois toma o corpo e acaba no pé será festejado numa bonita noite de espetáculos. A partir das 18h, o Recife Antigo será tomado por cortejos, que arregimentarão e conduzirão o público para o Marco Zero, onde, a partir das 19h, a festa será oficialmente aberta pelas majestades momescas, o Rei e a Rainha do Carnaval. Em seguida, o Marco Zero vira palco para uma grande celebração ao ritmo que é patrono da folia, abre alas da alegria e sinônimo de festa para todo recifense que se preze. Criado pela Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, em parceria com o Quinteto Violado, o espetáculo Frevo do Mundo contará a história do ritmo, desfilando as muitas tradições cantadas, tocadas e dançadas que cabem dentro do conceito que faz gente virar micróbio e sombrinha virar artigo de primeira necessidade durante a folia. O musical, estrelado pela nova e velha guarda do frevo, será dividido em três momentos: passado, presente e futuro do ritmo. Começa com os primeiros acordes e passos, dados pelas bandas marciais e capoeiristas. E segue pelos muitos caminhos que o ritmo sempre encontrou para desaguar em festa e se fazer vivo há tantas gerações de carnavalescos, traduzindo-se e desdobrando-se, a cada passo e cada passista, a cada acorde e cada alegria, em tantos arranjos, sopros, corpos, movimentos e melodias. Para contar essa história, que é de todo recifense, de cada folião e de cada carnavalesco, subirão ao palco Antônio Nóbrega, Maestro Forró, Spok, Banda de Pau e Corda, André Rio, Almir Rouche, Marrom Brasileiro, entre outros, além do Quinteto Violado, que fará as vezes de mestre de cerimônia do espetáculo, junto com a orquestra do Maestro Duda, um dos mais fiéis sinônimos de frevo na capital do frevo. O espetáculo começa com grupos de capoeira, como o São Salomão, e passistas, como Meia Noite, dançando os primeiros capítulos do frevo, ao som dos dobrados das bandas marciais. Em seguida, para representar o momento em que o frevo ganha nome oficialmente e vira tradição, já no século 20, entram em cena porta estandartes de clubes e troças, como Abanadores do Arruda e Batutas de Água Fria. Para celebrar o frevo canção, passistas e grupos de dança do Studio Viégas coreografarão verdadeiros hinos da festa, como Me Segura que Senão eu Caio, Banho de Cheiro e oHino do Elefante de Olinda. O frevo de bloco também desfilará suas tradições no espetáculo, que receberá mais de 20 blocos líricos, como Banhistas do Pina, Bloco das Flores, Madeira do Rosarinho, Bloco da Saudade e Pierrot de São José, entre outros, ao som de Madeira que Cupim não Rói, na voz de Antônio Nóbrega. O frevo de rua não poderia ficar de fora. E será lembrado por blocos como Bola de Ouro, Lenhadores e Vassourinhas, além de ursos e bonecos gigantes, que dançarão ao som de Jota Michiles. O espetáculo segue com a apresentação do Grupo Pachka, que faz frevo no compasso da tecnologia e aponta para o futuro do ritmo que não morrerá enquanto houver Carnaval. E termina com a apresentação de vários artistas, ciceroneados pelos homenageados do Carnaval 2018, Nena Queiroga e Jota Michiles. Enquanto imagens do frevo ganhando o mundo são exibidas no palco, o espetáculo encerra com o hino Vassourinhas varrendo o Marco Zero, num grande arrastão de alegria. Após o Frevo do Mundo, a noite será comandada pelos homenageados Nena Queiroga e Jota Michiles. Cada um deles apresentará um show biográfico, com convidados e trilhas que marcaram suas carreiras e muitas gerações de foliões. Maracatus – Tradição das mais importantes de nossa cultura popular e ancestral, a manifestação popular que confirma a identidade de nosso povo e nossa matriz cultural tem seu espaço assegurado neste e em todos os carnavais promovidos por esta gestão. Celebrando séculos de história, as várias nações se encontrarão no Marco Zero, como já é tradição, e abraçarão a festa no sábado de Zé Pereira.

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Operação da Rota dos Coqueiros vai agilizar fluxo de veículos no Carnaval

A concessionária Rota dos Coqueiros realizará uma operação especial no Carnaval para agilizar o atendimento dos veículos que passarem nas praças de pedágio de Barra de Jangada – que dá acesso à Reserva do Paiva e praias do litoral sul – e de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho. A ação inicia neste sábado de Zé Pereira, dia 10, e segue até a próxima terça-feira (13). Nesses dias, os chamados papa-filas ficarão localizados antes das cabines para começar a receber o valor da tarifa do pedágio. Quando o usuário chegar à cabine, ele só entrega um cartão de comprovação ao arrecadador e segue viagem. Para a folia de Momo, a operação Papa-Fila funcionará no sábado (10) e na segunda (12), das 8h às 17h. Já no domingo (11) e terça (13), dias esperados para haver maior movimento, a ação será estendida das 8h às 19h. A expectativa é que o fluxo de veículos deste ano se mantenha em relação ao período carnavalesco de 2017. A estimativa da concessionária é que 70 mil veículos passem pelas duas praças de pedágio, nos quatro dias de Operação Papa-Fila. Emergência Além de agilizar o atendimento nas cabines de pedágio, a concessionária também disponibiliza outros serviços aos usuários que trafegarem pelos 6,5 quilômetros pedagiados da rodovia estadual PE-024. Entre eles, o serviço de auxílio ao usuário, disponível 24h, para garantir assistência médica e mecânica aos usuários da via, caso necessário. O telefone de emergência é o 0800.281.0281. Também há ambulância de resgate de prontidão para realizar os primeiros-socorros, além de banheiros, guincho para remoção de veículo e viatura de inspeção de tráfego para verificação das condições de segurança da via. Parada Legal Nesta sexta (09/02) de Carnaval, a concessionária também realizará com parceiros uma série de serviços gratuitos a motoristas e veículos. Entre eles aferição de pressão, teste de glicemia, testes rápidos, vacinas e distribuição de camisinha e material educativo sobre prevenção a doenças sexualmente transmissíveis. Também haverá manutenção e checagem rápida em automóveis e motocicletas, aspiração e lavagem ecológica parcial e cristalização de para-brisas. A Parada Legal – edição de Carnaval – acontecerá das 8h às 15h, no Serviço de Auxílio ao Usuário (SAU), na praça de pedágio de Barra de Jangada. Os parceiros são: Detran, Honda, Porto Seguro, Dr. Lubrifica, Plus Med Saúde Ocupacional, Safety Med, Valle Corretora de Seguros e Secretaria Municipal de Saúde do Jaboatão dos Guararapes.

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Temos que conseguir as coisas com diálogo

Diálogo. Esta é a principal ferramenta do novo presidente da Câmara de Diretores Lojistas do Recife, Cid Lôbo, para a sua gestão. Ele tem conversado com governo, prefeitura e até com os camelôs, para encontrar soluções para as dificuldades enfrentadas pelos lojistas e consumidores. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele comenta, por exemplo, as sugestões dos comerciantes para o projeto de reforma da Av. Conde da Boa Vista. Quais são seus planos à frente da CDL? São de continuidade do que estamos fazendo. Fui vice-presidente de Eduardo Catão (ex-presidente da CDL) durante seis anos e na CDL seguimos, há mais de 10 anos, um planejamento estratégico, em que estão as bases da gestão que devem ter continuidade. Claro que tem o toque pessoal da cultura do presidente, mas a proposta é seguir esse planejamento que visa manter o relacionamento forte tanto com o Governo do Estado, principalmente nas questões relativas à segurança, como com a prefeitura, em assuntos referentes a controle urbano, mobilidade, limpeza, manutenção. No começo de janeiro tivemos duas reuniões com João Braga (secretário da Mobilidade e Controle Urbano). Numa delas tratamos da reforma na Av. Conde da Boa Vista, que já está licitada. Na ocasião conhecemos o projeto. Temos outra reunião marcada para entregarmos as sugestões dos lojistas. A segunda reunião foi sobre o bairro de São José, em que discutimos soluções para organizar o comércio informal, pois sabemos que é impossível acabar com ele. Até porque o ambulante faz parte da cultura dos bairros São José e Santo Antônio e a “Terra dos Mascates” já surgiu desse jeito. O grande problema é que tem hora em que a prefeitura controla mais, em outras, menos. Muda o prefeito, muda a visão sobre o assunto. Não é uma política constante. Mas acreditamos que se pode organizar a atividade, manter a limpeza, sempre em diálogo com os camelôs e a prefeitura. Com Geraldo Julio e João Braga temos mantido diálogo e eles já fizeram várias tentativas, mas tem que ficar sempre tentando porque sabemos que com esta crise, a maior recessão do Brasil na história, é impossível controlar muito rigidamente os camelôs porque as pessoas precisam viver. Quais as sugestões da CDL para o problema? Primeiro, criar minicamelódromos. É uma forma de oferecer um ponto onde passa muita gente, porque se não passar ninguém eles voltam para as ruas desordenadamente. Por exemplo, o camelódromo da Dantas Barreto metade funciona (que é onde passa gente), a outra metade fica abandonada. A prefeitura já tem os prédios para instalação do camelódromo, mas faltou verba em razão da crise. Mas, por exemplo, no entorno do Mercado de São José, a prefeitura está construindo no Cais de Santa Rita uns galpões. As ideia é retirar da rua os camelôs que já estão cadastrados e abrigá-los lá. Na esquina da Conde da Boa Vista com a Sete de Setembro, a prefeitura possui um prédio que está tentando transformar num camelódromo, mas também falta verba. Mas há outras providências que precisam ser tomadas: melhorar a iluminação, coletar o lixo, diminuir o tamanho das carroças que eles usam. São soluções que não resolvem o problema totalmente, mas melhoram 50 a 60%. O mesmo ocorre com o trânsito. Sabemos que no Recife a mobilidade é péssima, mas se há a instalação da faixa azul para o ônibus circular, proíbe-se o estacionamento em algumas áreas, ocorre uma melhora. Como o transito impacta o comércio? Quanto melhor a mobilidade dos ônibus, mais fácil atrair o consumidor para o centro da cidade. Uma das premissas da Nova Conde da Boa Vista é eliminar a circulação de carros na via para só trafegar ônibus. Os automóveis poderão apenas cruzar a avenida. Esta é uma proposta, não sei se será aceita. O que mais está previsto? O BRT terá duas estações no meio da avenida, os demais ônibus ficarão como eram antes, isto é, dos lados da avenida. O que é o correto, porque, se não tiver passarelas, as pessoas têm que atravessar a via, o que é um perigo. A avenida ficou uma bagunça porque fizeram as modificações pela metade quando ela foi transformada. A Conde da Boa Vista será mais humanizada, terá bancos para o transeunte sentar. Foi feito estudo do tamanho das paradas que foram dimensionadas em função da frequência dos ônibus, a iluminação será trocada e, segundo os secretários, a verba já está garantida, o que é o mais importante. A previsão da prefeitura é implantar o projeto depois do Carnaval. A avenida então será mais voltada para o pedestre? Sim. É bom lembrar que a parte destinada ao carro hoje é horrível, é estreita, o motorista leva muito tempo para trafegar nela. Então é um projeto que nós da CDL gostamos e achamos necessário. A Conde da Boa Vista está muito deteriorada. E em relação à segurança? Até meados do ano passado a situação estava horrível. O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, esteve aqui e planejou um esquema especial para o centro, que funcionou, como a alocação dos 9,5 mil policiais nas ruas (aqueles que usam boné laranja). Há a previsão de entrada de mais mil e poucos soldados. Nessa tentativa no Bairro São José contamos com a parceria do comandante do 16º Batalhão de Polícia Militar e representantes da Polícia Civil para encontrarmos soluções conjuntas. Trazemos as ideias para serem discutidas com os lojistas, que sugerem soluções e as entregamos para as autoridades. Quais as ações realizadas pela CDL para aumentar as vendas? Ao contrário do shopping center, que é uma área privada e os lojistas seguem um contrato que prevê, por exemplo, a obrigatoriedade de abrir a loja todos os domingos, na rua é diferente. Cada lojista faz seu horário. O que fazemos? A gente tem que conseguir as coisas com diálogo. Então próximo a datas importantes – Dia das Mães, Natal – lideramos um movimento que propõe abrir a loja aos domingos, mas cada um abre se quiser. Na maioria das vezes conseguimos convencer os lojistas. O resultado é bom? Sempre

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Carnaval: PRIVADO ou de RUA?

Fevereiro. Segundo mês do ano, época de volta às aulas, ajustar a rotina, mas também, o período mais aguardado para boa parte dos brasileiros. A folia, ao mesmo tempo, que reúne tribos e diferentes classes sociais, propicia um ambiente para todos os gostos. Desde aquele que passa os cinco dias de festas nas ladeiras de Olinda e nas ruas do Recife, como os que preferem as festas particulares, com open bar e shows vips. Cada um desses públicos tem seus argumentos para defender a sua preferência. Samuel Costa, 40, por exemplo, conhecido como “Mãozinha”, pela fantasia que usa há 20 carnavais, é adepto da folia gratuita a céu aberto. “Frequento uma festa ou outra nas prévias, mas o meu Carnaval é na rua atrás dos blocos. Porque a graça dessas festas é esperar o ano inteiro para ouvir as mesmas músicas, ir atrás das orquestras, naquele mesmo calor e no aperto. Só vivenciamos isso uma vez no ano!”, justifica Samuel. Para ele, camarotes e festas privadas que trazem artistas de repercussão nacional não contemplam o verdadeiro espírito carnavalesco. “Essas bandas poderiam se apresentar o ano inteiro. Já a essência dos blocos de ruas é que eles não são atemporais. Não vou organizar a Mulher na Vara para desfilar em abril, por exemplo, porque não teria sentido”, explica o folião. A folia para ele tem endereço certo, mas sem hora para acabar. Isso porque, Samuel relata que já saiu de casa às 9h do sábado e só voltou às 7h do domingo. “Fui emendando um bloco atrás do outro. Fico nessa pisadinha até a festa acabar”, conta. O gosto pelo Carnaval surgiu ainda na adolescência quando estudava no colégio São Bento em Olinda, e foi crescendo à medida que passou a conhecer e frequentar com os amigos a festa de Momo. Tamanha paixão fez com que tatuasse o homem da meia noite no seu braço e nas costas um caboclo de lança. Como não bastasse guardar para si, ele também registrou na parede da sala versos de músicas carnavalescas, como a do conhecido hino do Elefante de Olinda. “Para se ter ideia, sou apaixonado por futebol, mas nesse período de Carnaval não tem quem me faça perder a folia na rua para assistir algum jogo”, admite Samuel Costa. Como organizador do Mulher na Vara, ele assume que promove uma festa privada do bloco. “O intuito, na verdade, é arrecadar dinheiro para sairmos no Carnaval da forma como ele merece: organizado, com segurança e bastante alegria”, argumenta. Outro apaixonado por Carnaval de rua, Fabiano Guerra também organiza uma festa para seu bloco predileto, o Eu Acho é Pouco, com o mesmo objetivo de arrecadar fundos para o desfile. Entretanto, apesar da grande procura do público pelo baile de Carnaval, Guerra admite que se não fosse pela necessidade de custear a saída do bloco, nem faria a festa particular. “Com mais de 40 anos de tradição do Eu Acho é Pouco, acredito que a graça é a brincadeira na rua com os amigos, todo mundo junto pulando e curtindo a folia, momento esse que só o Carnaval proporciona”, explica Fabiano. A devoção pela folia é tão grande, que, em 2007, casou com a fonoaudióloga Adriana Fairbancks na concentração da festa em frente ao Mosteiro de São Bento. Ambos vestidos nas cores vermelhas e amarelas, em homenagem ao bloco. “Casamos dois dias antes no cartório, mas fizemos questão de comemorar no sábado, em consideração à festa, com direito a altar improvisado, oficial de justiça e bolo”, recorda Guerra. Há também um perfil de folião que aprecia o Carnaval de rua, mas sem a aglomeração da folia olindense. O bloco Fika Trankili, por exemplo, possui cordão de isolamento e oferece ao público algumas regalias, como open bar de cerveja, cachaça, água e refrigerante. Ainda na concentração uma orquestra de frevo anima o público e, logo em seguida, um sambão puxa o trio elétrico que percorre o bairro de Boa Viagem até chegar à Cachaçaria Carvalheira. O empresário de entretenimento e um dos sócios do bloco, Jorge Peixoto, 32, explica que o Fika Trankili surgiu em 2007 como forma de reunir os amigos, entretanto, a partir do terceiro ano começou a aumentar o número de participantes. O ingresso para o bloco que custa em torno de R$ 200 é concorrido, mas Peixoto ressalta que procura não intensificar a divulgação para manter a essência de ser um bloco entre amigos. Um outro tipo de folião prefere o conforto dos camarotes privados. A Carvalheira na Ladeira é um desses modelos. A festa, que este ano acontece de 9 a 13 de fevereiro, conta com uma mega estrutura no parque Memorial Arcoverde, no Complexo de Salgadinho, com atrações musicais nacionais, regado a open bar premium de bebidas importadas, cachaça artesanal e cerveja. A responsável pela festa é a empresa Carvalheira, que além de ser conhecida pela cachaçaria, nos últimos 13 anos passou a organizar festas, algumas dentro do espaço. O primeiro evento da Carva, como é conhecida pelos seus frequentadores, surgiu a partir da ideia de um dos sócios, Geraldo Bandeira, de criar uma festa para os amigos na véspera do Natal. O diretor executivo, Vitor Carvalheira, 30, conta que a escolha da Cachaçaria, empresa da família, no bairro da Imbiribeira, Recife, se deu pela localização e capacidade do espaço, 2.500 pessoas. Depois de uma conversa com o outro sócio, desenvolveram o Natal da Carva, pensando em atender os amigos. “Surpreendeu muito o resultado das vendas de ingresso. Com isso, pensamos em criar outros eventos na Cachaçaria utilizando a marca. Surgiu assim o São João da Carvalheira, Carvalheira Fantasy e o Fika Trankili, entre vários outros projetos realizados ano a ano”, conta Vitor. Em 2013, os sócios tiveram a ideia de levar a marca para dentro dos festejos de Olinda com a edição do Carvalheira na Ladeira, que geralmente atrai um público de classe média alta, entre 20 e 40 anos. Os ingressos que costumam ser vendidos dois meses antes da festa custam na faixa de R$ 350

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Armazém da Criatividade oferece cursos de Photoshop e Illustrator

Nos meses de fevereiro e março, o Armazém da Criatividade, localizado no Polo Caruaru, oferecerá cursos de Photoshop e Illustrator para estudantes e profissionais de Comunicação e Design. Cada curso terá duração de 8h e será realizado em dois dias. As inscrições são feitas online em armazemdacriatividade.org pelo valor de R$ 100. As aulas de Photoshop serão realizadas nos dias 20 a 22 de fevereiro, já as aulas de Illustrator, nos dias 6 a 8 de março. As aulas acontecerão nas Salas de Treinamento do Armazém da Criatividade, com todo o suporte tecnológico necessário para a execução dos cursos – que serão ministrados por Adriano Medeiros, coordenador de tecnologia do Armazém da Criatividade e especialista em softwares da Adobe. Inscrições e outras informações sobre os cursos em http://bit.ly/ProgramacaoACC. Serviço Curso de Photoshop para estudantes e profissionais em Design e Comunicação Dias 20 e 22 de fevereiro, das 13h30 às 17h30 Investimento: R$ 100 Curso de Illustrator para estudantes e profissionais em Design e Comunicação Dias 6 e 8 de março, das 13h30 às 17h30 Investimento: R$ 100

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