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Confiança do empresário do comércio em janeiro sobe 15% na comparação com 2017

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) atingiu 110,1 pontos em janeiro, mantendo-se acima da zona de indiferença, que é de 100 pontos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que apura o indicador. Na comparação com dezembro, o índice aumentou 1,1% na série com ajuste sazonal. Na comparação com a janeiro do ano passado, o aumento foi de 15%. O ajuste sazonal é feito para permitir a comparação mensal do nível de atividade do comércio e da atividade econômica em geral, após serem observadas as diferenças entre os comportamentos periódicos, segundo a CNC. Para o economista da confederação Bruno Fernandes, a evolução das condições da economia brasileira favoreceu o resultado. “A melhora gradativa das condições econômicas, o recuo nas taxas de juros, a inflexão do mercado de trabalho e a trajetória favorável da inflação proporcionaram uma elevação da confiança do empresário no curto prazo”, disse. O subíndice que mede a avaliação do comerciante sobre as condições atuais teve alta de 1,7% na série com ajuste sazonal. Esse dado também manteve o avanço na comparação mensal. Na comparação anual, o índice teve um aumento ainda maior: 41,9%. Apesar do aumento, o índice somou 53 pontos em janeiro, abaixo dos 100 pontos, portanto ainda na zona negativa, segundo a CNC. Expectativas O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio também registrou aumento em janeiro. Em relação a dezembro, o indicador subiu 1,7%; e na comparação anual, 5,9%. Segundo a entidade, o componente segue como o único subíndice da pesquisa acima da zona de indiferença, com 151,3 pontos. Nas perspectivas de curto prazo em relação ao desempenho do comércio (+5,6%), da própria empresa (+4,5%) e da economia (+7,8%) houve melhoras se comparados ao mesmo período de 2017. Para 82,7% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos próximos seis meses. O subíndice que mede as intenções de investimento do comércio teve alta de 2% em janeiro. Em relação ao mesmo mês de 2017, a elevação foi de 11,8%, com destaque para o aumento da intenção de investir na empresa (+21%). O levantamento também indica que há maior intenção de contratar funcionários (+12,2%) do que em janeiro de 2017 e também mais intenção de renovar os estoques (+3,8%). Estoques O nível dos estoques está acima do que esperavam vender para 27,5% dos comerciantes consultados em janeiro. O percentual é menor do que o de dezembro (27,9%). Conforme a CNC, o resultado que indica insatisfação quanto ao nível dos estoques tem caído mês a mês e converge para a média histórica do indicador, de 24,8%. Vendas A CNC estima que o volume de vendas do comércio varejista ampliado tenha crescido 3,9% em 2017. Para 2018, a previsão é de alta de 5,1%, no comércio, o que pode levar ao maior crescimento das vendas desde 2012, segundo a confederação.

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Conta de luz de fevereiro deve manter bandeira verde, diz presidente da Aneel

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse hoje (23) que a bandeira tarifária verde deve continuar em vigor no próximo mês. Na bandeira verde não há cobrança adicional nas contas de luz. Segundo Rufino, o volume de chuvas nos meses de dezembro e janeiro, considerado dentro do normal, permitiu a redução na cobrança da conta e a expectativa é de manutenção desse cenário. “Até agora, não tem nada que aponte em sentido contrário”, disse. A bandeira tarifária que será cobrada em fevereiro será divulgada oficialmente pela Aneel na próxima sexta-feira (26). No início de janeiro, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, já havia dito que a expectativa é de que a tarifa de energia elétrica permaneça na bandeira verde até o fim do primeiro trimestre de 2018. “O sistema [elétrico nacional] é interligado e a gente veio de cinco ou seis anos de chuvas abaixo da média nos maiores reservatórios. Mas os resultados de novembro, dezembro e dos primeiros dias de janeiro [de 2018] têm sido muito animadores”, disse o ministro no dia 16, após visita a Usina de Itaipu. Nos últimos três meses de 2017, em razão do fraco volume de chuvas e da baixa nos reservatórios das usinas hidrelétricas, a Aneel autorizou a cobrança da tarifa vermelha, a mais alta prevista pela agência. Em outubro e novembro, vigorou inclusive a bandeira vermelha no patamar 2, com a cobrança extra mais alta, de R$ 5 para cada 100 kilowatt/hora (kWh) consumidos. (Agência Brasil)

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MEC credencia Unicap para oferecer cursos a distância

O Ministério da Educação credenciou a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) para oferecer cursos de ensino superior na modalidade à distância (EaD). A portaria foi assinada pelo ministro Mendonça Filho e publicada no Diário Oficial da União. Ela tem validade de 10 anos. As aulas estão previstas para começar no segundo semestre. Recentes mudanças na regulamentação das instituições de ensino superior têm garantido celeridade no credenciamento de novos cursos. “Em uma área com tantas mudanças tecnológicas como a educação a distância, é de suma importância que a legislação seja modernizada para garantir que cada vez mais pessoas tenham acesso ao ensino de qualidade. Por diferentes motivos as pessoas precisam fazer um curso superior a distância, ainda muito recente na educação brasileira. Ao atualizar a regulamentação, buscamos incluir justamente essas pessoas”, lembrou Mendonça Filho. Técnicos do MEC foram à instituição no ano passado para verificar se a Unicap cumpria as exigências necessárias para oferecer cursos EaD. Eles analisaram a estrutura, bem como o próprio núcleo EaD, a equipe e a metodologia desenvolvida. A instituição obteve nota máxima do MEC. A Unicap já oferece alguns cursos de extensão, e a partir do segundo semestre de 2018 passará a oferecer cursos de graduação. O primeiro desses cursos deve ser o de licenciatura em ensino religioso, área que, na instituição, já conta com mestrado e doutorado. O reitor da Unicap, padre Pedro Rubens, destaca que um dos objetivos é a formação de professores. “Além da irradiação da universidade, que tem apenas um campus, sobretudo em Pernambuco e na região Nordeste”, explicou. De acordo com ele, a ideia é buscar parcerias com outras instituições para fazer com que o os cursos a distância cheguem aos estudantes. “O grande desafio da EaD é oferecer qualidade aos alunos. Queremos inovar a maneira de dar aula por meio da metodologia ativa, e consolidar instituições que tenham o mesmo perfil que o nosso”, adianta. Mudanças – Em junho, o MEC publicou portaria que regulamenta o Decreto nº 9057, de 25 de maio de 2017, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos superiores na modalidade a distância, melhorar a qualidade da atuação regulatória do MEC na área, aperfeiçoar procedimentos, desburocratizar fluxos e reduzir o tempo de análise e o estoque de processos. A portaria possibilita o credenciamento exclusivo de instituições de ensino superior (IES) para oferta de cursos na modalidade educação a distância (EaD), o que anteriormente só poderia ser feito se a IES já fosse credenciada para a oferta presencial. Com isso, as instituições poderão oferecer exclusivamente cursos EaD na graduação e na pós-graduação lato sensu, ou atuar também na modalidade presencial (credenciamento pleno). O intuito é ajudar o país a atingir a Meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE), que determina a elevação da taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida em 33% da população de 18 a 24 anos. Na mesma linha, as IES públicas ficam automaticamente credenciadas para oferta EaD, devendo ser recredenciadas pelo MEC em até 5 anos após a oferta do primeiro curso EaD. Assessoria de Comunicação Social

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Full Jump, primeiro parque de trampolins do Nordeste, será inaugurado no Recife

No próximo dia 27 chega ao Recife o primeiro parque fixo de trampolins do Nordeste. O Full Jump é um espaço de entretenimento indoor com 900m2, sendo 400m2 de camas elásticas interconectadas, paredes angulares, plataformas e circuitos. Verdadeira febre na Austrália, Canadá, Estados Unidos e vários países da Europa, a nova opção de lazer da cidade está situada no Pina e vai proporcionar uma experiência diferenciada de entretenimento para públicos de todas as idades. O empreendimento tem projeto do arquiteto Diogo Viana e é a nova aposta dos empresários Roseane Moury, Sérgio Moury e Luciano Moura que com a iniciativa movimentam a economia local, gerando empregos diretos e atraindo turistas para cidade. Pessoas que gostam de movimento e estão em busca de novidades para estar de bem com a vida podem se divertir nas atrações do parque, que incluem: free jump, onde é possível praticar salto livre e desafiar a gravidade nas camas elásticas; dodgeball, uma espécie de jogo de queimado que acontece em camas elásticas e o desafio é ficar em pé e sair da arena sem ser atingido pela bola; basketball, onde é possível usar as camas elásticas para fazer enterradas em cestas de diferentes alturas, imitando os grandes astros do baquete mundial e jousting, uma espécie de batalha de cotonetes gigantes sobre uma ponte acolchoada e um fosso de espumas em que é preciso ter força, equilíbrio e agilidade para derrubar o adversário. O Full Jump conta, ainda, com o ninja course, circuito com malha acrobática, macaquinho, argolas, balanço, saco de espumas e discos, onde é possível testar habilidade e força; escalada, que simula a prática do alpinismo em um paredão com 4,5 metros de largura e 3,6 metros de altura; e a piscina de espuma, onde é possível aterrissar suavemente depois de conseguir movimentos incríveis ao saltar nos trampolins. Crianças de 3 a 5 anos podem se divertir na Área Kids, com camas elásticas e uma piscina de espumas exclusivas para essa faixa etária. As atividades serão acompanhadas e orientadas por monitores e supervisores. INFRAESTRUTURA – O parque tem capacidade para 40 jumpers utilizarem os trampolins simultaneamente, a cada hora. A expectativa é que, por mês, passem 11 mil pessoas pelo espaço que está equipado com lanchonete, salão de eventos e serviço de manobrista. O mezanino, climatizado e com vista para o parque, está estruturado para receber eventos corporativos, aniversários e confraternizações. O espaço, com capacidade para até 80 pessoas sentadas, poderá ser locado e utilizado de acordo com demandas individualizadas, que podem incluir buffet, decoração, DJ ou música ambiente com playlists da Projeto Musique, além da exclusividade do uso do parque, com todas as atrações só para convidados. O Full Jump pode ser utilizado por fisioterapeutas, personal trainers e academias através de parcerias. Com a orientação de profissionais especializados, as atividades em camas elásticas melhoram a consciência corporal, o equilíbrio e a definição muscular, além de proporcionar perda de gordura. Saltar em camas elásticas, por 50 minutos, elimina de 600 a 900 calorias. A atividade é uma opção inovadora para fitness. O Full Jump também deverá ser utilizado por escolas como parque de experimentações para áreas do conhecimento como física, ciências ou educação física. Os estudantes aprenderão com aulas práticas e divertidas nos trampolins interconectados. A segurança é item prioritário no Full Jump. Os equipamentos são certificados pela Internacional Association of Amusement Parks and Attractions (IAAPA) e receberão manutenção preventiva diariamente. Antes de participar das atividades os jumpers recebem instruções sobre o uso dos equipamentos, são apresentados às regras que garantem a segurança e, por todo o tempo de permanência, tem monitores à disposição. O Full Jump vai funcionar de terça a sexta-feira, das 14h às 22h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 22h. São dois tipos de ingresso: individual ou grupo que podem ser adquiridos na recepção do parque ou antecipadamente, através do site www.fulljump.com.br. Serviço O que: Full Jump - Inauguração dia 27, sábado. Atividades: Free jump, Dodgeball, Basketball, Jousting, Ninja Course, Escalada, Piscina de Espumas e Área Kids Faixa etária: Área Kids, de 3 a 5 anos. Demais atividades, mais de 6 anos. Horário: de terça a sexta-feira, das 14h às 22h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h, às 22h. Ingressos: entre R$36 e R$50 com variação entre dias da semana e se em grupo ou individual. Local: Avenida Antônio de Góes, n° 869 - Pina Site e redes sociais: www.fulljump.com.br, @fulljumpbrasil

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9 imagens de praias de Pernambuco de antigamente

Pernambuco é conhecido por praias paradisíacas, como as presentes na Ilha de Fernando de Noronha, e pela proximidade das praias urbanas do cotidiano da cidade, como no caso de Boa Viagem e das praias olindenses. Nesse período de calor do verão do Nordeste, que pede muito sol e mar, fizemos uma seleção de 7 imagens de praias pernambucanas décadas atrás. 1. Boa Viagem, em 1940 2. Enseada da Praia de Gaibu, 1939 3. Postal da Praia do Carmo, em 1934 4. Praia do Carmo, em Olinda, em 1905 5. Ponta de Pedras, em Goiana, em 1933 6. Vista panorâmica da Ilha de Fernando de Noronha, em 1949 7. Praia dos Cachorros, em Fernando de Noronha 8. Praia dos Milagres, em Olinda 9 Praia do Brum, no Recife Para sugerir alguma postagem ou enviar fotos da sua cidade antigamente, entre em contato conosco pelo e-mail: rafael@algomais.com

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Borges da Fonseca, um jornalista a serviço da liberdade

Quando a morte mandou os primeiros sinais de que chegaria, Alexandre, o Grande, o homem que conquistara cinco milhões de quilômetros quadrados do planeta, uma considerável parcela do mundo, teria feito três exigências aos seus ministros. A primeira, que seu caixão fosse carregado pelos melhores médicos da época, para mostrar que eles não tinham poder nenhum sobre a morte. A segunda, que os tesouros que conquistara fossem espalhados pelo caminho até seu túmulo, para mostrar que os bens materiais aqui são conquistados e aqui ficam. A terceira, por fim, que suas mãos ficassem fora do caixão, à vista de todos, mostrando que viemos com as mãos vazias e de mãos vazias voltaremos. Cerca de dois mil anos depois, pouco antes de morrer, em 1872, o revolucionário Borges da Fonseca determinou que no seu velório o caixão fosse posto de pé, na rua, fora da casa, ele com o braço estendido à frente, possibilitando ao povo apertar-lhe a mão. O que une Alexandre, o Grande e Borges da Fonseca? A resolução dos seus objetivos pela guerra é resposta plausível, embora contenha sutil diferença. Alexandre lutou para avassalar povos e conquistar tesouros, enquanto Borges da Fonseca lutou para o povo conquistar o tesouro da liberdade, do direito à vida material, intelectual e moral, da soberania. Nascido na Paraíba e vivido em Pernambuco, Borges da Fonseca fez do jornal sua trincheira. Tanto que fundou 25 periódicos no Recife, no Rio de Janeiro e na Paraíba. O primeiro foi a Gazeta Paraibana, e dois anos depois nasceu o mais famoso, O Repúblico. Assim, logo o jornalista passou a ter importante atividade política, granjeando a fama de homem de grande liderança e coragem, admirado, temido, ousado, astuto que participou dos acontecimentos que determinaram a abdicação de Pedro I. Derrubado o imperador, passou a advogar no Recife, onde fincou raízes e teve grande sucesso, bastando dizer que tinha a maior banca da cidade, mesmo sem ser bacharel em direito. O fascínio da política, no entanto, era irresistível. Apesar de ser uma posição impopular na época, era vigoroso crítico da Guerra do Paraguai, para ele “filha do capricho, da injustiça e da iniquidade “, entendendo que o Brasil deveria estar empenhado, com os Estados Unidos e a Inglaterra, na construção do Canal do Panamá, para assumir a condição de país líder da América do Sul. O Brasil, raciocinava, antes de mais nada, tinha muito a corrigir, o que só seria possível com a retórica das armas. Naquela quadra da vida brasileira, a Revolução Praieira parecia ser o argumento mais apropriado. Naquele 2 de fevereiro de 1849, então, tudo transcorria de conformidade com os planos. Naquele dia se avaliava que quando as tropas revolucionárias se encontrassem na confluência do Palácio do Governo, a revolução seria triunfante. O curso da história, contudo, tinha outros planos. O governador Vieira Tosta mandou uma grande tropa enfrentar os rebeldes. Estes, todavia, a contornaram e atacaram o Recife, em duas colunas. A do norte, com João Roma, João Paes e Nunes Machado, comandada por Manuel de Morais, e a do sul com Pedro Ivo, Lucena e Leandro Cezar, liderada por Borges da Fonseca. Como já foi dito, naquele dia tudo corria bem, quando chegou a notícia de que o deputado Nunes Machado levara um tiro na cabeça. O desânimo foi profundo. Os praieiros desistiram do ataque e a revolução, na prática, morreu na praia. Preso, Borges da Fonseca foi arrastado pelas ruas da cidade, em seguida confinado em Fernando de Noronha, e anistiado dois anos depois. Fica o exemplo de um homem que lutou até o fim da vida por mudanças que garantissem a todos os direitos fundamentais das pessoas, ainda hoje tão vilipendiados. *Por Marcelo Alcoforado

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Padaria de Caruaru se diferencia no pão de cada dia

Ao unir sabor e saúde, com umas colheradas de inovação e gestão, a Pães & Delícias se firmou como uma das mais bem-sucedidas delicatessens do Estado. Em operação no Centro de Caruaru, há 25 anos, a empresa mantém a receita de sucesso que tem garantido um crescimento anual entre 5% e 7%. A sintonia com a clientela e com os mais de 70 funcionários dão um tempero bem familiar à rotina do estabelecimento, que nasceu como uma padaria, mas apostou fortemente em produtos fit, e hoje é também restaurante e confeitaria. Por dia são mais de duas mil pessoas que circulam no estabelecimento. “A cada 10 que entram na Pães & Delícias, três são de fora de Caruaru. São clientes de mais de 20 cidades circunvizinhas”, afirma Eli James, dono da empresa, que tem a panificação no DNA. Sua família era proprietária de uma padaria no município de Bonito. A administração da empresa familiar é dividida com a nulher Rildete Laureano e com o filho Jonathas. Com o bom movimento de clientes e a experiência na gestão da empresa, a família conseguiu nos últimos anos decifrar as tendências de consumo do público que gira pela cidade. A partir desse conhecimento, criou-se uma linha vasta de artigos fit, integrais, sem glúten e voltados para pessoas com restrições alimentares. “Percebemos que estava em alta a procura por produtos saudáveis. Oferecemos alimentos livres de corantes e conservantes. Nossos pães são fabricados num processo de longa fermentação, que dá um sabor diferenciado, com índice glicêmico menor e proporciona melhor digestão. Além de terem muito sabor”, explica Eli James. O pão francês, por exemplo, fica 18 horas em fermentação e o panetone passa 36 horas fermentando. Outra característica, conectada com o paladar regional, são os produtos juninos. Como os festejos de São João são uma das marcas da cidade, os pratos típicos desse período são oferecidos durante o ano todo pela Pães & Delícias, como o famoso bolo pé-de-moleque. Também fez parte da estratégia ofertar um sofisticado self-service para o café da manhã, almoço e jantar. A iniciativa garantiu robustez à empresa na última década, quando a alimentação fora do lar cresceu muito em todo o País. “Hoje, das 7h às 21h, a casa oferece refeições. Esse é um dos nossos diferenciais”. O restaurante serve cerca de três mil quilos de alimentos por mês. No almoço, o perfil da clientela prevalece o de advogados, executivos e empresários, enquanto que no café da manhã e da noite o público habitual é de moradores do Centro. Ainda de olho nas mudanças do consumo da cidade, que possui dois grandes shoppings, a marca está presente em ambos com unidades franqueadas. Uma delas funciona como pizzaria e a outra no serviço de lanches e refeições prontas. Para atender a demanda de tantos clientes, a empresa produz nada menos que seis mil pães por dia. Volume que exige uma produtividade industrial por trás do balcão de atendimento. Toda produção é dividida para evitar quaisquer riscos de contaminação. Equipamentos de alta tecnologia e uma equipe treinada produzem os mais de 300 itens que saem das cozinhas da Pães & Delícias, entre bolos, pizzas, doces e salgados. Eli James lembra que no começo eram apenas oito funcionários e 60 produtos. Dentro do planejamento do futuro da empresa familiar destaca-se a qualificação de Jonathas Laureano. Ele atua na produção da Pães & Delícias. Após uma experiência inicial na gestão de uma das unidades no shopping, o jovem teve formação no Recife, no Núcleo de Hotelaria e Turismo do Senac, seguindo posteriormente para Buenos Aires, onde se qualificou como masterchef na Mausi Sebess Escuela de Cocina. Entre as contribuições de Jonathas à rotina da cozinha está a preparação da empresa para a adoção do processo de longa fermentação, que elevou o patamar de qualidade de produção da panificação. Rildete Laureano explica que a capacitação dos funcionários é outro investimento constante da empresa, que recicla a equipe em cursos em instituições como Senai, Senac e Sebrae. “Todas as pessoas que passam a trabalhar conosco são capacitadas em qualidade no atendimento, manipulação de alimentos, higiene. Todo colaborador precisa ser consciente do seu papel na casa”, afirma. Vários empregados trabalham há muitos anos na empresa. A sinergia da equipe e a atenção no atendimento aos clientes é uma das marcas impressas pelos fundadores. Um dos motivos de orgulho mencionado por Eli James foi não ter demitido nenhum colaborador no meio da crise econômica. Nessa receita de sucesso, que valoriza a fabricação, o atendimento e a gestão, a empresa caruaruense foi reconhecida como uma das 100 melhores padarias do País, pelo Prêmio Baker Top nos últimos dois anos. E para 2018 a direção aposta em um ano ainda melhor. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Porto de Galinhas recebe exposição fotográfica sobre animais silvestres

Moradores e visitantes da praia de Porto de Galinhas poderão visitar, a partir desta terça (23) e até o domingo (28), a exposição fotográfica itinerante “Animais Silvestres: Eles Precisam de Nós”. A mostra, promovida em parceria da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) com a Prefeitura de Ipojuca, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano, terá espaço na Praça do Relógio, podendo ser visitada das 8h às 14h. A exposição reúne registros fotográficos de animais silvestres que receberam (ou ainda recebem) tratamento no Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), unidade da CPRH que funciona no Bairro da Guabiraba, no Recife, alguns deles vítimas do tráfico e de maus-tratos. Seu objetivo é sensibilizar a população para que possa conhecer a realidade da fauna e dos diferentes modos de vida dos animais, além de tomar conhecimento sobre como e a qual órgão recorrer em caso de denúncias. Lançada inicialmente na Semana da Fauna de 2017, no Plaza Shopping, em Casa Forte, a exposição é itinerante e, este ano, já esteve no município de Sirinhaém (Shopping Sirinhaém), também numa parceria com a gestão municipal. Em Porto de Galinhas, durante a mostra, a CPRH promoverá uma campanha de entrega voluntária de animais silvestres, que será realizada na quinta (25), das 9h às 16h, na Colônia de Pescadores local, na Rua da Esperança, 129. Ao longo de 2017, o Cetas Tangará acolheu um total de 9.153 animais silvestres, sendo a grande maioria (7.886) aves, muitos delas apreendidas em ações de fiscalização realizadas em parceria com a Cipoma (Polícia Militar). Já o número de solturas, em áreas e mata monitoradas pelo órgão ambiental, foi de 5.454.

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Pernambuco bate recorde de transplantes em 2017

O Governo de Pernambuco, por meio da Central de Transplantes (CT-PE), tem se empenhado para conscientizar a população sobre a importância do ato de doar órgãos e tecidos, além de focar na capacitação dos profissionais de saúde para sensibilização nos serviços e para o diagnóstico correto da morte encefálica. O esforço tem refletido na diminuição da fila de espera e consequentemente no aumento do número de transplantes no Estado. Em 2017, foram realizados 1.790 procedimentos, um recorde desde a criação da CT-PE, em 1995. Antes, o ano com mais transplantes realizados era o de 2012, com 1.690. “A Central de Transplantes, juntamente com os serviços de saúde e os profissionais envolvidos nesse processo, tem trabalhado permanentemente para diminuir o tempo de espera de um paciente em fila de espera, seja por meio de capacitações das equipes hospitalares ou pela conscientização do público. Em 2017, conseguimos retomar o status de córnea zero, quando o paciente, depois de realizar os exames necessários para ser inscrito na fila de espera, faz o transplante em até 30 dias. Além do recorde no número total de transplantes, também batemos o recorde de transplantes de coração e de rim. Isso significa mais esperança para a população e vida para quem consegue um órgão ou tecido”, afirma a coordenadora da CT-PE, Noemy Gomes. Em 2017, Pernambuco realizou 404 transplantes de rim. Anteriormente, o ano com mais procedimentos tinha sido em 2015, com 344. No caso de coração, foram 54 em 2017, contra 45 em 2015. “A população precisa saber como exercer seu direito de ser um doador. Para isso, é preciso externar essa vontade ainda em vida para os seus familiares. Nós sabemos da dor no momento do falecimento de um ente querido, mas é importante termos a consciência que um único doador pode dar mais qualidade de vida a até sete pessoas em fila de espera”, reforça Noemy. DADOS – Durante todo o ano de 2017, Pernambuco concretizou 1.790 transplantes. O quantitativo é 22,27% maior do que o mesmo período de 2016, com 1.464 procedimentos. O maior crescimento foi nos transplantes de coração, com 54 em 2017 e 38 em 2016 (aumento de 42%). Em seguida, vem rim: 404 em 2017 e 286 em 2016 (aumento de 41%). Ainda foram realizados 225 procedimentos de medula óssea (187 em 2016 – crescimento de 20%), 968 de córnea (827 em 2016 – ampliação de 17%), 129 de fígado (112 em 2016 – aumento de 15%). Também foram feitos 6 transplantes de rim/pâncreas, 2 de fígado/rim e 2 de válvula cardíaca. Pernambuco ainda teve um aumento de doadores por milhão de população (pmp). Em 2016, o número era de 15 doadores por milhão de população. Em 2017, o quantitativo ficou em 20 pmp, também o maior da história do Estado. O recorde anterior era de 2015, com 18 pmp. AUTORIZAÇÃO – Em 2017, as Organizações de Procura de Órgãos (OPO) realizaram 341 entrevistas com familiares de pacientes com morte encefálica. Desse total, 188 autorizaram a doação e 150 negaram. Isso significa que 43,9% das potenciais doações não puderam ser efetivadas. A morte encefálica acontece quando o cérebro perde a capacidade de comandar as funções do corpo, como consequência de uma lesão conhecida e comprovada. No caso da morte encefálica, o paciente é um potencial doador de órgãos sólidos (coração, rins, pâncreas e fígado) e tecido (córnea). No caso da morte do coração, o paciente pode doar apenas as córneas. “Entre os motivos da negativa familiar, está o desconhecimento da população sobre a morte encefálica e sobre a integridade do corpo após a doação. Precisamos informar que o diagnóstico de morte encefálica segue um rígido protocolo na sua confirmação e que a família receberá o corpo do ente querido íntegro para realizar todas as cerimônias de despedida. Como a doação só ocorre com a autorização de um familiar de até segundo grau, de acordo com a legislação brasileira, precisamos difundir esse tema; tirar dúvidas, mitos e preconceitos; e saber que esse ato pode salvar muitas vidas”, pontua a coordenadora da CT-PE. FILA DE ESPERA – Atualmente, há 931 pacientes esperando um órgão ou tecido. A maior fila é por um rim, com 766 pacientes, seguida de fígado (78), córnea (62), medula óssea (14), coração (9) e rim/pâncreas (2). (Governo do Estado de Pernambuco)

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Professor da FGV alerta: "algumas pessoas vão viver apenas no ambiente paralelo"

O coordenador do MBA em Marketing Digital da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, adverte que com a evolução da tecnologia surgirão pessoas que não serão apenas desempregadas, mas que não serão empregáveis, constituindo uma parcela improdutiva da sociedade. O especialista aponta que esse grupo poderá ser sustentado por um sistema de renda básica universal. "Serão pessoas que não vão conseguir encontrar um espaço na sociedade que emerge. A tecnologia vai forçar o nascimento de novas profissões baseadas em novas habilidades, como análise de dados e programação", analisa André Miceli. O especialista ressalta que os Millennials (geração nascida nos 90 ,também conhecidos como Geração Y) possuem uma relação diferente com o "ter", ao contrário da Geração X. Miceli explica que esse é o motivo da força e o surgimento de cada vez mais empresas de compartilhamento. "Segundo o escritor Yuval Noah Harari - autor do artigo "O Significado da Vida em um Mundo sem Trabalho" -, eles serão "inúteis", pois não produzem e não querem nada. Com isso, é muito provável que muitos deles vivam um ambiente paralelo. Eles vão jogar online e ficar nas redes sociais. Sempre imersos a uma realidade virtual", explica o professor da FGV. André Miceli, no entanto, lembra que o comportamento online reproduz atitudes ancestrais. Para ele, a necessidade de pertencimento, julgamento e compartilhamento de cultura serão sempre replicados no meio online. "As redes sociais serão palco para que continuemos a manifestar aspectos culturais que fazem parte do nosso gene. Queremos pertencer a uma tribo, fazer parte de grupos. Isso nos torna mais fortes. Outro ponto é o julgamento. Julgávamos para conseguir sobreviver. Lembro que, no Brasil, os jovens passam diariamente, em média, 3 horas por dia navegando na internet e estatísticas revelam que, entre os brasileiros de 16 a 24 anos, este número, certamente, vai aumentar bastante", observa.

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