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Instituto Proa oferece mil vagas para formação profissionalizante em Pernambuco

Oferecendo formação profissionalizante para o mercado de trabalho, o Instituto PROA abre 35 mil vagas de seu curso on-line para jovens de 17 a 22 anos. Mil vagas serão destinadas para Pernambuco. As aulas começam em 27 de maio na Plataforma PROA e os interessados devem se inscrever até o dia 15 de maio no site do instituto (www.proa.org.br). Além de habilidades interpessoais, o curso do PROA oferece complementação opcional sobre Administração, Excel e Power BI, Varejo, Logística, UX Design, Promoção de Marcas, Educação Financeira ou Atendimento a Clientes. As vagas são exclusivas para estudantes que concluíram o Ensino Médio em escolas públicas ou que estão concluindo esse ano. Para Alini Dal’Magro, CEO do Instituto PROA, a oferta de cursos profissionalizantes é essencial para apoiar jovens que ainda estão buscando o primeiro emprego. “Os últimos dados do IBGE mostram que a taxa de desocupação entre jovens de 18 a 24 anos é de mais de 23%. Isso significa que temos muitos recém-formados do Ensino Médio querendo trabalhar, mas com dificuldades de encontrar emprego por falta de formação técnica e comportamental”, constata. “O PROA surge para potencializar as chances dos jovens de escolas públicas no mercado de trabalho”, reforça Alini. “Queremos ser o apoio nessa fase tão importante do início da vida adulta qualificando, desenvolvendo e oferecendo oportunidades reais. Esse é o nosso comprometimento.” O curso Para participar do processo seletivo, os interessados devem fazer a inscrição no site do PROA, depois responder a um teste básico de Língua Portuguesa e Raciocínio Lógico e, se for aprovado, segue para a etapa de preenchimento dos dados pessoais para realizar a matrícula no curso.O curso tem 100 horas e é dividido em quatro módulos, que preparam os alunos para o primeiro emprego. Os temas são: Autoconhecimento, Projeto Profissional, Raciocínio Lógico e Comunicação. Uma vez por semana, os jovens participam de encontros remotos ao vivo mediados por tutores.Os jovens podem optar por cursar um 5º módulo com uma trilha técnica específica. São oito carreiras à escolha, patrocinadas por grandes empresas, com 50 horas de preparação para cada: Administração (P&G), Logística (P&G), Excel e Power BI (Microsoft), Varejo (Fundação Casas Bahia), UX Design (Accenture), Promoção de Marcas (BRF), Educação Financeira (Bloomberg + Dahlia Capital) e Atendimento a Clientes (IMFG + Grupo Bmg).Ao final do curso, os participantes recebem certificado de conclusão e acesso a uma plataforma exclusiva de vagas de emprego.

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A cada 8 minutos, uma mulher é vítima de estupro no país

(Da Agência Brasil) Em 2022, foram registradas 67.626 ocorrências de estupros em mulheres no Brasil. “Isso equivale a, aproximadamente, um estupro a cada 8 minutos no país”, descreve a edição deste ano do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam), lançado hoje (24), em Brasília, pelo Ministério das Mulheres. Conforme o documento, o Sudeste, região mais populosa do país, teve o maior número de ocorrências de estupro, somando 22.917 casos. Em seguida, ficou a Região Sul, com 14.812 ocorrências. No Nordeste, foram registrados 14.165 estupros; no Norte, 8.060 casos; e no Centro-Oeste, 7.672 episódios desse tipo de violência. O Raseam faz a compilação de estatísticas de pesquisas e registros administrativos de diferentes fontes. Os dados sobre estupro das mulheres, por exemplo, são do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O relatório também utiliza de informações produzidas do Ministério da Saúde, dos Esportes, da Justiça Eleitoral, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaI (BGE). Os dados de diferentes fontes podem ter complementariedade. Sobre o estupro, a Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua, do IBGE, sugere que a alta ocorrência dessa forma de violência contra as mulheres está refletida na percepção de risco. Uma em cada cinco mulheres entrevistadas em 2021 relatou sentir “risco médio ou alto de ser vítima de agressão sexual.” O relatório assinala que “a violência contra as mulheres é uma instituição social, que funciona como um mecanismo mantenedor de relações sociais de dominação e exploração.” Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, contabilizados nos atendimentos ambulatoriais e hospitalares, somaram 344.242 registros de violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Sete de cada dez desses episódios ocorreram contra as mulheres. Agressão As estatísticas da Saúde ainda revelam que o principal local de agressão contra mulheres adultas, de 20 a 59 anos de idade, naquele ano foi a própria residência: 73% dos episódios, contra 14,5% de ocorrências em vias públicas e 3,2% em bares e restaurantes. Quanto à situação conjugal, 44,7% das mulheres vítimas de violência na mesma faixa etária eram solteiras; 42,4% estavam casadas; e 10,6% eram solteiras. Os homens foram “os principais agressores de mulheres” nos registros do Sinan. “No ano de 2022, em 77,2% dos casos registrados, os agressores eram do sexo masculino”, revela o documento. Mulheres negras  O Censo Populacional de 2022 verificou que o maior grupo do Brasil, cruzando cor e gênero, é composto por mulheres negras (pardas e pretas), 54,5%. Elas também formam o grupo mais exposto à violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Dados da Saúde mostram que, naquele ano, 47,9% das vítimas eram negras e 11,9% eram pretas – um total de 59,8%. Mais de 38% das mulheres agredidas eram brancas e quase 1% delas eram indígenas. A taxa de mortalidade por assassinato de mulheres em 2022 foi de 3,2 casos por cem mil habitantes. O grupo etário mais exposto a homicídio são mulheres jovens, de 20 a 24 anos – 6,4 mortes por cem mil habitantes. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (Ministério da Saúde), 66,7% das vítimas eram negras – 60,3%, pardas; e 6,4% pretas. O total registrado das mulheres negras foi mais que o dobro das brancas: 32%. O Relatório Anual Socioeconômico da Mulher traz 270 indicadores em sete eixos temáticos. Além dos dados relativos ao eixo temático “enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres”, o estudo mostra que as mulheres negras enfrentam condições mais adversas que as mulheres brancas e os homens de todas as cores em outras situações, como por exemplo no mercado de trabalho. Força de trabalho feminina  Quase 54% das mulheres e meninas brancas (14 anos ou mais) participavam do mercado de trabalho em 2022, e entre as mulheres pretas ou pardas a taxa era de 51,3% (dados da Pnad Contínua). A taxa de participação da força de trabalho feminina foi de 52,5%, enquanto a dos homens foi de 71,9%. A taxa de informalidade foi maior entre mulheres e meninas pretas ou pardas: 42,8% contra 32,6% das mulheres e meninas brancas. Como consequência, o rendimento do trabalho também revela discrepâncias, conforme o relatório do Ministério das Mulheres. “Mesmo quando as mulheres estão ocupadas no mercado de trabalho, as desigualdades aparecem em sua menor remuneração. O rendimento-hora médio das mulheres era de R$ 16 no segundo trimestre de 2022, abaixo do estimado para os homens, de R$ 18. Homens brancos ganhavam em média R$ 23 por hora, e as mulheres brancas, R$ 19. Na comparação entre homens e mulheres de cor preta ou parda, a diferença era um pouco menor, R$ 2 por hora em média.” A Lei 14.611/2023, estabelece que “a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função é obrigatória.” A norma prevê que na hipótese de discriminação por motivo de sexo e raça - assim como etnia, origem ou idade – caberá o pagamento das diferenças salariais devidas à pessoa discriminada, além de indenização por danos morais. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC) ingressaram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Lei 14.611/2023. Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, presente ao lançamento do relatório, buscar a igualdade entre homens e mulheres faz parte do “processo civilizatório.”Se queremos democracia em um país civilizado, nós precisamos ter democracia, nós precisamos ter igualdade e nós precisamos ter justiça social”, disse a ministra.

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Regulamentação da reforma tributária prevê alíquota média de 26,5%

(Da Agência Brasil) Quatro meses após a promulgação da reforma tributária, o governo enviou o primeiro projeto de lei complementar com a regulamentação dos tributos sobre o consumo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou a proposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no início da noite desta quarta-feira (24). A proposta prevê alíquota média do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) de 26,5%, podendo variar entre 25,7% e 27,3%, informou o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy. Atualmente, os bens e os serviços brasileiros pagam, em média, 34% de tributos federais, estaduais e municipais. Com 306 páginas e cerca de 500 artigos, o projeto de lei complementar precisa de maioria absoluta, 257 votos, para ser aprovado. Em pronunciamento no Salão Verde da Câmara dos Deputados, Haddad disse ter recebido o compromisso de Lira de votar a proposta no plenário da Casa até o recesso legislativo do meio do ano, previsto para a metade de julho. “As pessoas podem se assustar um pouco. São cerca de 300 páginas e 500 artigos, mas isso substitui uma infinidade de leis que estão sendo revogadas e substituídas por um dos sistemas tributários que será um dos mais modernos do mundo”, declarou o ministro. Segundo Haddad, a alíquota média pode ficar menor que os 26,5% estimados porque o sistema tributário brasileiro será completamente digitalizado, o que coíbe fraudes e aumenta a base de arrecadação. “Haverá a combinação virtuosa entre dois elementos dessa reforma. O primeiro é a adoção de um imposto de valor agregado, que substitui vários impostos. O segundo elemento é que teremos um sistema tributário totalmente digital. Com a ampliação da base de contribuintes, poderemos ter uma alíquota mais razoável”, comentou o ministro. Outros benefícios apontados por Haddad são o fim da cumulatividade (cobrança em cascata) dos tributos e a não exportação de impostos. “Mesmo com as exceções que a emenda constitucional trouxe, a alíquota pode ser reduzida [em relação a hoje]. Os investimentos no Brasil serão desonerados, as exportações serão desoneradas, os produtos mais populares, sejam alimentos, sejam produtos industrializados consumidos pelos mais pobres, terão um preço melhor”, completou Haddad. Senado Após a entrega do projeto na Câmara, Haddad foi entregar um exemplar impresso na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Nesta quinta-feira (25), às 10h, o secretário Appy e técnicos da pasta darão entrevista coletiva para explicar os detalhes da regulamentação da reforma tributária. O projeto entregue nesta quarta-feira inclui a regulamentação do IBS; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), tributo federal sobre o consumo; o Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos com risco à saúde e ao meio ambiente; e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que incidirá sobre mercadorias concorrentes das produzidas na Zona Franca de Manaus. Os temas mais polêmicos são a desoneração da cesta básica e a lista de produtos que terão a cobrança do Imposto Seletivo, cujos detalhes serão revelados nesta quinta. A reforma aprovada no ano passado deixou para o projeto de lei complementar decidir se, por exemplo, alimentos processados e ricos em açúcar sofrerão a cobrança do imposto. Ao sair da reunião, Haddad se disse confiante na aprovação do projeto ainda este ano, apesar de reconhecer que o Senado terá dificuldade de votar a proposta por causa das eleições municipais de outubro. “Como aconteceu no ano passado, ninguém dizia que uma emenda esperada há 40 anos pudesse ser promulgada. E o presidente Pacheco presidiu a solenidade de promulgação para a felicidade do país, que esperava muitas décadas por isso”, afirmou.

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Festival “Coração da Cidade” reúne atrações culturais gratuitas neste fim de semana

Neste fim de semana, a Livraria do Jardim, no bairro da Boa Vista, recebe o festival Coração da Cidade, um encontro que vai reunir música, literatura e cinema em um espaço de mais de cinco mil m² de área. A programação, voltada para todas as idades, vai acontecer na livraria e também fora dela, em um imenso e arborizado jardim. Na sexta (26), haverá uma mostra ao ar livre de filmes de cineastas pernambucanos. No sábado (27), o destaque serão as apresentações musicais e contação de histórias. Já o domingo (28) terá um piquenique para as famílias. A Livraria do Jardim tem estacionamento privado e com manobrista, além de bicicletário. A programação tem início na sexta-feira (26), a partir das 19h, com o Cine Jardim, uma mostra de cinema pernambucano com mais de 10 curtas de cineastas como Fernando Spencer, Adelina Pontual, Camilo Cavalcanti e Wilson Freire. Os filmes serão exibidos no jardim da Livraria, onde serão espalhadas cadeiras de praia e cangas para acomodação do público. Quem preferir também pode levar sua canga. Haverá distribuição de pipoca. A primeira sessão começa com uma homenagem ao cineasta pernambucano Wilson Freire, conhecido por seu longa "Encruzilhada dos Trilhos" lançado em 2024, sendo o primeiro filme de ficção em Pernambuco a ser todo gravado inteiramente com apenas um smartphone. Assim, serão exibidos três de seus curtas: “A Peleja do Mar Contra o Bicho Homem”, “São Paulo tem tudo para ser uma Grande Cidade” e “As Lágrimas de Rose-Lynn Fisher”. Na sequência, a segunda sessão será dedicada aos filmes selecionados por Felipe Karnakis, programador do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ), e Priscila Urpia, responsável pelo projeto Cine de Rua. Estes curtas foram enviados por chamada aberta e contam com títulos como “Das Águas”, “Como é se apaixonar” e “Territória”. A última sessão da noite tem a mesma curadoria e será composta por seis curtas: “My Way” (Camilo Cavalcante), “Capiba, Ontem, Hoje e Sempre”, “Cinema Glória” e “Último Bolero em Recife” (os três são de Fernando Spencer), “Cachaça” (Adelina Pontual), e “A Batalha dos Guararapes Parte II” (produção conjunta de Geraldo Pinho, Fredi Maia e Paulo André Leitão). MÚSICANo sábado, o Festival parte para a música. A partir das 19h, a cantora Mariana Rocha sobe ao palco para apresentar as músicas de seu novo álbum ‘Paladar’, junto com outros sucessos do soul e R&B. Em seguida, a cantora e compositora Larissa Lisboa encantará o público com seu repertório de voz e violão. PARA AS CRIANÇASOs pequenos também foram prestigiados no Festival. No sábado (27), a partir das 10h, haverá apresentação de teatro e contação de histórias. Os professores Cris e Demétrio Rangel irão apresentar uma viagem pela história do Recife, desde o tempo dos holandeses até os dias atuais. No domingo (28), o Celeste Café irá promover o Piquenique no Jardim. O acesso ao espaço do piquenique custa R$ 39,90 por adulto. FEIRINHAEm paralelo à programação do sábado e domingo, a Livraria vai sediar mais uma edição da Feirinha de Marcas Autorais, uma instalação que estará disponível das 9h às 14h, reunindo uma ampla variedade de lojas totalmente recifenses. Dentre elas estão: Brisa Criativa (papelaria), Desdobrando as Mangas (vestuário), Loja Picoletti (roupas p/ bebês), Ateliê Zema Vipli (miudezas), entre outras marcas. A Livraria do Jardim fica na Av. Manoel Borba, 292, no mesmo endereço do Varejão do Estudante

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Exposição em Realidade Aumentada "Expo Colorindo" chega ao Pátio de São Pedro

A mostra, aberta de 25 de abril a 31 de maio, inaugura a primeira exposição de arte em realidade aumentada em um espaço público no Recife. A iniciativa é fruto de um acordo internacional de cooperação mútua entre as cidades do Recife e Nantes (Da Prefeitura do Recife) Nesta quinta-feira (25), a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Inovação Urbana, inaugura a exposição "EXPO Colorindo - Arte Urbana e Conexões Territoriais em Realidade Aumentada" no histórico Pátio de São Pedro. A abertura terá início às 18h e contará com apresentações do Som da Rural, Batalha da Escadaria e Okado do Canal.  A mostra representa a primeira exposição de arte em realidade aumentada realizada em espaço público no Recife e é fruto de uma cooperação internacional entre a capital pernambucana e a cidade de Nantes, na França. Até 31 de maio, recifenses e turistas terão a oportunidade de explorar e apreciar cerca de 70 obras autorais de grafiteiros e grafiteiras locais ao som de "Pretos no Topo," da banda recifense Barbarize, por meio de uma plataforma de realidade aumentada. Cada obra é acompanhada de um texto descritivo com a biografia dos artistas nos idiomas português, francês e inglês, proporcionando uma experiência inclusiva e acessível a um público diversificado. Para acessar a exposição, os visitantes precisam baixar o aplicativo FANarZONE em seus smartphones, pesquisar "Colorindo o Recife", tocar em play e apontar a câmera do celular para visualizar a exposição georreferenciada no Pátio de São Pedro. Como parte da "EXPO Colorindo - Arte Urbana e Conexões Territoriais em Realidade Aumentada", o Programa Colorindo o Recife oferecerá uma oficina de graffiti para jovens a partir de 15 anos. A oficina será realizada no Núcleo da Cultura Afro-Brasileira, no Pátio de São Pedro, e ministrada por Adelson Boris nos dias 25 e 26 de abril de 2024. As aulas ocorrerão das 10h às 17h na quinta-feira e das 9h às 16h na sexta-feira, com módulos teóricos e práticos, culminando na pintura coletiva de um mural com temática afro. As inscrições podem ser feitas pelo link: bit.ly/oficinaexpocolorindo. Durante todo o mês de fevereiro, a "EXPO Colorindo - Arte Urbana e Conexões Territoriais em Realidade Aumentada" foi exibida no Boulevard Vincent Gâche, em Nantes, França, como parte da parceria entre as duas cidades. No Recife, a exposição integra uma série de intervenções urbanas do V.U.C.O. - Viver o Urbano Caminhando e Ocupando, projeto que busca resgatar o Centro do Recife e fazer com que as pessoas voltem a viver o coração da cidade. 

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Câmara aprova programa para setor de eventos com teto de R$ 15 bilhões

(Da Agência Brasil) A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23) o projeto de lei que restringiu a R$ 15 bilhões a renúncia fiscal do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Serviços (Perse), de incentivo ao setor de eventos, até dezembro de 2026. A proposta reduziu ainda de 44 para 30 as atividades beneficiadas pelo programa. O texto segue para votação no Senado. A aprovação ocorre após consenso firmado entre deputados federais e o governo federal.  Em entrevista à imprensa nessa segunda-feira (22), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que houve acordo sobre os pontos principais do projeto de lei do Perse: a limitação da renúncia fiscal em R$ 15 bilhões até 2026 e um pente-fino na habilitação das empresas a receberem o benefício. O Perse foi criado para socorrer empresas do setor de eventos afetadas pela pandemia de covid-19. A versão original do projeto, de autoria dos deputados José Guimarães (PT-CE) e Odair Cunha (PT-MG), previa redução dos benefícios tributários, chegando à extinção a partir de 2027. Os deputados federais aprovaram o substitutivo da deputada Renata Abreu (Pode-SP), que estabelece acompanhamento bimestral da Receita Federal da isenção fiscal dos cinco tributos listados no programa (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins). Os relatórios devem apresentar os valores pagos pelas empresas beneficiadas.  Para a deputada, o acordo com o governo foi "necessário para não termos prejuízo ou insegurança jurídica". O líder do governo, José Guimarães, garantiu que o governo manterá os R$ 15 bilhões e informou que a redução no número de atividades beneficiadas foi solicitada pelos líderes da Câmara, e não pelo governo.

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Governo de Pernambuco firma acordos de cooperação técnica com Sichuan

(Do Governo de Pernambuco) O Governo de Pernambuco firmou acordos de cooperação técnica com o governo da província chinesa de Sichuan nesta terça-feira (23), em cerimônia realizada no Palácio do Campo das Princesas. Os memorandos de entendimento nas áreas de ciência e tecnologia, educação e agricultura foram assinados pela governadora Raquel Lyra, pelo Secretário-Geral Adjunto do Governo Popular da Província de Sichuan, Wang Jianjun, e representantes dos governos de Pernambuco e da província chinesa. Durante a cerimônia, a governadora anunciou a oferta de 30 bolsas de estudo concedidas pelo Governo de Sichuan para estudantes pernambucanos. A partir das assinaturas dos acordos, planos de ações poderão ser estruturados. “O nosso desafio é garantir que os memorandos de entendimento se transformem em planos de ação, para que a gente possa ter ações concretas, não só aqui em Pernambuco, mas também na província de Sichuan, na China. Queria registrar aqui para os nossos visitantes que fazem parte dessa missão com a China, que o Estado está de braços abertos para recebê-los, para que a gente possa ter parcerias concretas para atração de novas indústrias, aproveitando os potenciais logístico e industrial de Pernambuco, a partir do Porto de Suape. E também poder discutir pesquisas com as universidades do nosso Estado”, destacou a governadora Raquel Lyra, agradecendo também pelas bolsas de estudos aos estudantes pernambucanos. O intercâmbio ocorrerá na Universidade de Sichuan, sendo 15 bolsas para graduação, cinco para mestrado, três para doutorado, uma para estudantes no primeiro ano da faculdade e outra para estudantes não universitários. O memorando de entendimento na área de agricultura tem o objetivo de promover a cooperação científica e tecnológica agrícola, além do intercâmbio econômico e comercial com base na igualdade e benefício mútuo. No memorando da área de educação, firma-se o compromisso em fornecer e compartilhar as informações mais recentes sobre políticas educacionais, atividades acadêmicas e materiais de aprendizagem. Com o memorando da ciência e tecnologia, os governos estabelecem o compromisso de estimular ativamente as universidades de Sichuan e Pernambuco a assinarem acordos de intercâmbio e cooperação.

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Botox para além dos procedimentos estéticos

A toxina botulínica, popularmente conhecida como 'Botox', é naturalmente relacionada com procedimentos estéticos para diminuir rugas e aliviar marcas de expressão. Mas, o uso da toxina botulínica não se resume a isso, e essa substância tem sido utilizada no tratamento de diversas doenças, transtornos e distúrbios. De acordo com a cirurgiã-dentista Cláudia Almeida, na mesma lógica dos procedimentos estéticos, a toxina botulínica bloqueia temporariamente a liberação do neurotransmissor que vai ativar músculos e glândulas. Por isso, é possível reduzir sintomas de dor, contrações, excesso de salivação ou transpiração. O bruxismo/apertamento, caracterizado pelo apertar ou ranger dos dentes, é uma das condições que pode ser controlada com o uso da toxina botulínica. A enxaqueca, a hiperidrose e a paralisia facial também estão no roll das condições que podem ser tratadas e/ou controladas com o famoso botox. “Os benefícios do tratamento podem ser observados a partir da primeira semana, com pico do efeito da medicação após quinze dias da aplicação, e a resposta dependerá da indicação clínica. No caso do Bruxismo, a substância é injetada em músculos estratégicos, como o masseter e o temporal, reduzindo a atividade muscular excessiva, aliviando os sintomas do bruxismo e contribuindo para o controle desta condição multifatorial”, explica. Para aqueles que se incomodam com o sorriso gengival, quando a gengiva é exposta em excesso ao sorrir, a toxina botulínica pode oferecer solução eficaz. Injetada em músculos estratégicos da região perioral, a toxina ajuda a relaxá-los, reduzindo a exposição da gengiva e melhorando a estética e o equilíbrio do sorriso. Segundo a Cirurgiã Dentista, as dores de cabeça tensionais, frequentemente relacionadas à tensão muscular na cabeça e no pescoço, também podem ser aliviadas com a toxina botulínica. A substância pode ajudar a relaxar os músculos tensos, proporcionando alívio da dor associada a essas condições. Ela destaca que a aplicação da toxina botulínica deve ser realizada por um profissional qualificado e experiente, como um cirurgião dentista que atua na especialidade de Harmonização Orofacial. Cada tratamento deve ser personalizado de acordo com as necessidades individuais do paciente e seu histórico médico.

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"Mais da metade das famílias chefiadas por mulheres negras está em insegurança alimentar no NE"

Vitória Régia da Silva, presidente da Associação Gênero e Número fala dos resultados da pesquisa Caminhos da Alimentação que se baseou em dados do IBGE associados ao acompanhamento do cotidiano de quatro integrantes da população feminina e negra da Região Metropolitana do Recife, chefes de família. Estatísticas são muito importantes mas, nem sempre conseguem abarcar os diferentes aspectos de uma realidade. Foi o que mostrou a pesquisa Caminhos da Alimentação, realizada pela Associação Gênero e Número que investigou a insegurança alimentar no Nordeste, de forma diferenciada, indo além dos dados numéricos. A partir da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a organização comparou os seus resultados com o cotidiano de quatro mulheres negras, chefes de família, residentes na Região Metropolitana do Recife, que foram acompanhadas por jornalistas no seu dia a dia. Desse convívio, resultou um trabalho híbrido, composto por audiovisual, fotos, texto, artigo, entrevistas com especialistas e informações que revelam as condições que levam à insegurança alimentar desse segmento da população. Entre elas, a mais perceptível é a falta de renda. Mas a pesquisa foi além. Mostrou como a ausência de uma rede de apoio e a sobrecarga de trabalho dessas mulheres impedem que tenham uma alimentação saudável. Mas o projeto revelou também as soluções para enfrentar o problema, como a importância das hortas urbanas e das cozinhas solidárias. Para conhecer os resultados da pesquisa Caminhos da Alimentação, Cláudia Santos conversou com Vitória Régia da Silva, presidente e diretora de conteúdo da Associação Gênero e Número. Antes de falar dos resultados da pesquisa Caminhos da Alimentação, gostaria que você explicasse a metodologia empregada, que é bastante incomum. Na Gênero e Número, trabalhamos com dados na cobertura especializada de gênero e raça. Enquanto uma organização de jornalismo, buscamos sempre trabalhar em rede, debatendo com especialistas, pessoas relevantes na área e com a academia. Nesse projeto, contamos com o apoio do Instituto Ibirapitanga, que também atua com sistemas alimentares sustentáveis. Os dados são necessários para que haja políticas públicas, e nosso papel é fomentar esse trabalho a partir de levantamentos e análises. Levamos quase um ano para chegar aos resultados, em meio a barreiras envolvendo transparência e falta de dados oficiais no Brasil para trabalhar alguns temas como alimentação. Por isso, na Caminhos da Alimentação, trabalhamos de forma híbrida em relação à apresentação da narrativa e aos dados, utilizando, como principal base, a última atualização da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) do IBGE, que aborda a alimentação e é referência no País. Apesar de ter guiado nosso trabalho e de ajudar a tomar decisões como os territórios pesquisados, a POF em si não conseguia trazer os rostos e as histórias das mulheres, e queríamos trabalhar especificamente com mulheres negras do Nordeste, que é a região com a cesta alimentar mais rica e diversa do País, com uma grande quantidade de alimentos in natura ou minimamente processados. Assim, além de olhar para o Brasil e comparar com o Nordeste, o projeto tem diferentes abrangências trazendo também um olhar específico para Pernambuco e para a Região Metropolitana de Recife, que é onde a gente acompanha as histórias de quatro mulheres negras: Gercina, Claudecir, Conceição e Lindalva. Escolhemos composições familiares diferentes e acompanhamos a alimentação completa dessas mulheres, observando, por exemplo, onde elas adquiriam alimentos, se em supermercados, hortas ou por meio de doações, se elas se alimentavam no trabalho, enfim, vimos todos os alimentos que elas consumiam. Construímos uma pequena nova base de dados inspirada nas rotinas dessas mulheres negras, também como uma forma de nos inspirar a pensar para além dos dados oficiais, entendendo que, a partir dessas histórias, é possível criar dados e inspirar outras iniciativas em escalas maiores. Você mencionou que o Nordeste tem a cesta alimentar mais rica e diversa do Brasil, o que contrasta com a ideia de pobreza e escassez da região. Fale mais sobre isso. É interessante isso. Por esta razão nos questionamos como uma região que tem uma cultura alimentar tão rica, tem esse imaginário de pobreza alimentar, de escassez? O que acontece que leva a esse cenário no Nordeste? Por isso, na nossa pesquisa, também escolhemos analisar um dos três estados na região – Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Norte – que tinham uma cesta alimentar mais variada. Optamos por Pernambuco porque liderava a aquisição de alimentos in natura e apresentava a maior população. E os dados mostram que a gente tem, sim, questões de segurança alimentar em que as mulheres negras são as principais afetadas. Mais da metade das famílias chefiadas por mulheres negras está em insegurança alimentar no Nordeste. Uma das causas da insegurança alimentar que afeta mulheres negras, chefes de família, detectada pela pesquisa é a renda. Qual é a realidade financeira dessas famílias hoje, em especial, diante da realidade de programas sociais como o Bolsa Família? A renda das famílias chefiadas por mulheres negras é menos da metade daquela das famílias chefiadas por homens brancos no Brasil. A renda realmente é muito relevante para que a população possa se alimentar melhor, comendo produtos in natura ou minimamente processados, pois alimentação está relacionada a escolhas, e a baixa renda leva à falta de opções para as mulheres negras como Conceição, que é mãe solo de duas crianças autistas, está desempregada e sobrevive apenas com o Bolsa Família. Por isso, conforme diversas pesquisas, programas de transferência de renda são tão importantes para garantir parte da alimentação das famílias. É nesse sentido que nosso projeto reforça, por meio das histórias, dos dados e da conversa com especialistas, como as políticas de combate à fome e de transferência de renda, no Brasil, precisam priorizar as mulheres. São elas que, no dia a dia, chefiam as famílias e tomam as decisões sobre alimentação, o cuidado e a vida das pessoas que residem naquela residência. Levando em consideração o exemplo de Conceição, com o valor de R$ 700 do Bolsa Família, ela praticamente faz milagre para pagar as prestações do barraco onde mora, comprar alimentos e

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Copergás anuncia R$ 20 milhões para ampliação da rede domiciliar do Gás Natural

O Governo de Pernambuco, por meio da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), está expandindo o acesso dos moradores do Recife à rede de gás natural. Um dos projetos prioritários no planejamento estratégico da empresa para os próximos seis anos é o Bolsão Campo Grande-Arruda, que já está em processo de implementação. Com um investimento de R$ 20 milhões, espera-se que a expansão da rede de gás natural nos bairros da Zona Norte do Recife, Campo Grande e Arruda, beneficie inicialmente 130 clientes até 2026 e 900 clientes até 2029. Atualmente, a Copergás atende aproximadamente 86,5 mil clientes em todo o Estado. O projeto envolve a instalação de 26 km de rede em Polietileno de Alta Densidade (PEAD), um material reconhecido por sua resistência e segurança. Os principais beneficiados por essa ampliação serão os lares, estabelecimentos comerciais e veículos da região, que poderão usufruir de uma fonte energética segura, de qualidade, econômica e sustentável. Os bolsões de gás natural, como o planejado para Campo Grande-Arruda, desempenham um papel crucial na democratização do acesso a essa fonte de energia, especialmente em áreas urbanas. O Bolsão Campo Grande-Arruda é um projeto estratégico para impulsionar a utilização do gás natural na cidade do Recife e faz parte do plano de investimento de quase R$ 1 bilhão da Copergás para os próximos seis anos. Guilherme Cavalcanti, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado “O gás natural é um combustível menos poluente e ampliar a instalação deste componente em indústrias, residências e estabelecimentos comerciais faz parte da política de descarbonização estadual e eficiência energética” Felipe Valença, presidente da Copergás “Essa iniciativa reflete o compromisso contínuo do Governo de Pernambuco e da governadora Raquel Lyra com o desenvolvimento econômico e social do estado, tendo a Copergás como um dos atores da infraestrutura de Pernambuco. Ao diversificar a matriz energética e promover a expansão do gás natural, estão pavimentando o caminho para um futuro mais próspero e sustentável para todos os pernambucanos”.

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