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Desejos Encantados: Maria Anna Martins lança novo conto de bruxas recifenses no Halloween

O conto “Desejos Encantados” chega em pré-venda na Amazon por R$1,99 e será disponibilizado no Kindle Unlimited a partir de 31 de outubro Maria Anna Martins está de volta com uma nova história no universo de bruxas recifenses. Em “Desejos Encantados”, que faz parte da série “Sonhos Encantados”, a autora explora lendas locais como a do Caroneiro, entidade que aterroriza ciclistas na cidade. No enredo, Juliana, uma bruxa que ajuda almas perdidas, cruza seu caminho com o espírito misterioso, e precisa decidir se vai ou não ajudá-lo a atravessar para o outro lado, enquanto lida com seus próprios desejos e dilemas. Embora os contos de “Sonhos Encantados” sejam independentes, todos compartilham a mesma ambientação mágica. O primeiro volume da série, “Contratos Encantados”, também se passa em Recife e foi bem-recebido pelo público. Ao todo, serão quatro histórias planejadas, e a ideia é reunir todas em um único livro no futuro, com novos lançamentos anuais para comemorar o Halloween. Maria Anna, cofundadora da Lavanda Literária e representada pela agência Magh, tem um repertório de histórias autorais, incluindo “As duas faces da realidade” e o infantil “A Observadora de Sombras”. Seu romance “Olhos de gato” também se passa no Recife, conectando a autora a sua cidade em diversas narrativas que exaltam a cultura local e suas peculiaridades sobrenaturais. Serviço:Pré-venda de “Desejos Encantados”: R$1,99 na Amazon (disponível em Kindle Unlimited a partir de 31/10)Redes sociais: @m.annmartinsSite: www.mariaannamartins.com

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Janela Internacional de Cinema retorna ao São Luiz com programação especial

Reabertura do Cinema São Luiz marca 15ª edição do festival, que começa na sexta-feira (1) e vai até 8 de novembro, com mais de 100 filmes exibidos A 15ª edição do Festival Janela Internacional de Cinema do Recife começa na sexta-feira, dia 1º de novembro, marcando a reabertura do Cinema São Luiz, após dois anos fechado. A sessão de abertura contará com o longa-metragem Manas, de Marianna Brennand, às 20h, com a presença da diretora e elenco. A obra, que narra a história de Marcielle, uma jovem de 13 anos enfrentando questões sociais, já foi premiada em festivais como o Rio e Veneza. A programação se estenderá até o dia 8 de novembro, também no Cinema do Museu, com ingressos a R$ 5,00 no São Luiz e sessões gratuitas para os curtas-metragens. Com mais de 100 filmes distribuídos em cerca de 55 sessões, o festival trará uma vasta programação de lançamentos nacionais e internacionais, incluindo uma homenagem à cineasta pernambucana Kátia Mesel. O evento também oferece uma programação de acessibilidade, com sessões com audiodescrição, LSE e Libras para títulos como Manas, Tijolo por Tijolo e A Transformação de Canuto. O público poderá participar de debates com cineastas após as exibições de obras de destaque como Ainda Estou Aqui, Malu e Dormir de Olhos Abertos, filmado no Recife e premiado em Berlim. A curadoria do festival, coordenada por Pedro Azevedo Moreira, explora temas como memória, colonialidade e o genocídio em Gaza, e conta com uma seleção de filmes internacionais que dialogam com questões geopolíticas do sul global. Entre os destaques estão Dahomey, de Mati Diop, vencedor do Urso de Ouro, e Grand Tour, de Miguel Gomes, premiado em Cannes. “Mantemos uma pesquisa constante, acompanhando festivais de diferentes dimensões ao redor do mundo para selecionar filmes que possam dialogar com o público de Recife”, explica Pedro Azevedo, destacando obras como A Fidai Film, de Kamal Alfajari, e East of Noon, de Hala Elkoussy. Além das exibições, o festival oferece atividades formativas, como as oficinas Janela Crítica e Aulas do Janela, que abordarão temas como roteiro, vinheta e curadoria. O Festival Janela Internacional de Cinema do Recife é realizado pela Cinemascópio, com patrocínio da Lei Paulo Gustavo Recife e da Copergás, e apoio cultural da Embaixada da França no Brasil e outras instituições. Serviço: XV Janela Internacional de Cinema do RecifeData: 1 a 8 de novembroLocais: Cinema São Luiz (Boa Vista) e Cinema do Museu (Casa Forte)Ingressos: R$ 5,00 pelo Sympla (São Luiz) e na bilheteria (Museu). Curtas com entrada gratuita.

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Wendell Kettle: “O público pernambucano é, sim, afeito à ópera.”

Diante das dificuldades de criar espetáculos operísticos no Recife – como a falta de patrocínio e de espaços para exibir as apresentações – o maestro Wendell Kettle, que coordena a Academia de Ópera e Repertório, persiste no trabalho de tornar essa arte mais conhecida em Pernambuco. Ele fala sobre as produções que montou, como O Menino Maluquinho com elenco só de crianças. O maestro Wendell Kettle, uma das figuras centrais da cena operística atual em Pernambuco, compartilha sua visão sobre o panorama atual da ópera no Estado. Doutor em Regência Sinfônica e Operística pelo Conservatório Estatal Rimsky-Korsakov, de São Petersburgo (Rússia), ele atua como professor da UFPE e coordena a Academia de Ópera e Repertório e a Sinfonieta UFPE. Ele é o idealizador do Festival de Ópera de Pernambuco que chegou à sua quinta edição, um evento que desempenha um papel fundamental na promoção e valorização da ópera local. Ao longo da entrevista, o maestro aborda os desafios enfrentados para manter viva a tradição operística em Pernambuco, como a recuperação de obras históricas do compositor Euclides Fonseca. Ele destaca o sucesso do festival que, não apenas promove óperas clássicas mas, também, abriu espaço para produções protagonizadas por crianças, como a inédita montagem de O Menino Maluquinho. Para Wendell, a melhoria dos instrumentos de financiamento, o desenvolvimento de novos espaços para recepcionar os espetáculos e a formação de público são essenciais para garantir a sustentabilidade e o crescimento da ópera no Estado. Como você descreveria o panorama da ópera em Pernambuco? Há uma história das realizações operísticas em Pernambuco que podemos verificar, inclusive, no livro A Ópera no Recife, apoiado pela Funcultura. A partir desse livro, percebemos que já havia uma atividade operística no Estado. Em agosto de 2016, eu comecei minhas atividades como professor da UFPE e, de lá para cá, tenho desenvolvido uma linha de trabalho na universidade, reunindo cantores extensionistas entre alunos das instituições musicais da Região Metropolitana do Recife. São pessoas formadas, outras que já estudaram canto lírico, enfim, iniciamos um projeto de educação por meio dessa linha de trabalho e, há oito anos, desenvolvemos esse grupo. Em 2019, criamos o Festival de Ópera de Pernambuco. Além das óperas tradicionais do repertório internacional – essenciais para a formação dos cantores – nossa filosofia de trabalho tem um foco especial também na ópera Pernambucana, nordestina, brasileira. Então, seguimos nesse sentido, conforme demonstramos por meio da recuperação das obras de Euclides Fonseca, da montagem da ópera A Compadecida, que foi uma das nossas maiores realizações até o momento. Agora, também com esse viés da ópera infanto-juvenil. Deve haver outras manifestações lírico-musicais permeando a vida operística de Pernambuco e toda confluência é muito bem-vinda para que essa linguagem possa, cada vez mais, florescer e se solidificar como uma manifestação artística genuína do nosso Estado. Além dos artistas locais, essa cena da ópera pernambucana tem atraído pessoas de outros Estados? Este ano, além de alunos das nossas universidades irmãs do Nordeste, das Universidades Federais do Rio Grande do Norte (UFRN), da Paraíba (UFPB), de Campina Grande (UFCG) e de Alagoas (UFAL), tivemos uma participação também de alunos de outras regiões. Vieram estudantes das Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Goiás (UFG) e de Minas Gerais (UFMG). Foi um congresso muito rico, uma troca de informações, um intercâmbio entre os nossos alunos extensionistas da UFPE, do Recife, com todo esse pessoal que veio para o festival. O que você destaca do 5º Festival de Ópera de Pernambuco deste ano? Quais foram as inovações? O 5º Fope (Festival de Ópera de Pernambuco) teve, entre os pontos interessantes, a estreia de uma ópera infanto-juvenil, na faixa etária entre 8 e 13 anos, sobre O Menino Maluquinho, de Ziraldo. Era um sonho antigo trazer o mundo da ópera para as crianças. Há outras referências de óperas sobre O Menino Maluquinho mas nosso diferencial é fazer uma ópera só com crianças cantando. A temática foi um pouco diferente das outras óperas também pois retratou as sensações e as emoções que perpassam a vida da criança, principalmente quando ele descobre uma das mais nobres sensações humanas que é o amor. Vocês seguiram apresentando obras de Euclides Fonseca no festival? A segunda montagem do festival deste ano seguiu nossa linha de recuperação musicológica de todas as obras de Euclides Fonseca, que é nosso grande compositor de óperas pernambucanas. Recifense, ele atuou entre a segunda metade do Século 19 e início do Século 20. Em festivais anteriores, já havíamos recuperado Leonor, que é a primeira ópera pernambucana, e Il Maledetto, um drama bíblico baseado na história de Caim e Abel. Agora, recuperamos A Princesa do Catete. Essa é uma ópera com uma parceria de valor cultural inestimável para Pernambuco porque o libretista é Carneiro Vilela, um dos cofundadores da Academia Pernambucana de Letras. Então, ficamos felizes de trazer à tona essa ópera, há muito esquecida, não se sabe nem se já havia sido, de fato, apresentada em Pernambuco. Finalizamos, então, o Fope deste ano com uma ópera muito conhecida e apresentada, uma das grandes obras do repertório internacional operístico que é O Elixir do Amor, de Gaetano Donizetti. Como foi a resposta do público ao festival? Foi um evento fantástico, ficamos muito satisfeitos com o resultado e concluímos, mais uma vez, que o público pernambucano é, sim, afeito à ópera. Ele busca por esse tipo de espetáculo e estamos tentando, com todos os esforços, que a realização do festival mantenha viva a chama da ópera no nosso Estado. O Menino Maluquinho foi a primeira ópera cantada apenas por crianças num festival. Quantas crianças participaram do espetáculo? Este ano, conseguimos colocar O Menino Maluquinho na programação e ficamos curiosos para saber como isso ia acontecer, pois era a primeira vez que uma ópera cantada só por crianças, se acoplava à programação de um festival operístico e foi um sucesso retumbante. Ficamos muito satisfeitos com a receptividade da sociedade como um todo, o teatro ficou lotado todos os dias. Emplacamos essa linguagem nessa faixa etária e também entre

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Tempest Academy Conference oferece formação técnica e oportunidades em cibersegurança

Evento nacional visa apoiar instituições de ensino e identificar talentos, em formato híbrido nos dias 8 e 9 de novembro A Tempest, empresa de cibersegurança do grupo Embraer, realiza o Tempest Academy Conference 2024, com foco na formação técnica e no mapeamento de talentos em cibersegurança. Direcionado para a comunidade acadêmica e profissionais do setor, o evento será realizado nos dias 8 e 9 de novembro, de forma híbrida, com transmissão online e participação presencial na Universidade São Judas, em São Paulo. O evento faz parte da iniciativa educacional ACTION Talents da Tempest, que visa apoiar professores e estudantes no desenvolvimento profissional. Além disso, busca atrair talentos e apresentar à comunidade acadêmica a realidade e o ambiente dos eventos de cibersegurança. A programação inclui mais de 30 palestras técnicas e minicursos divididos em trilhas como Offensive, Defensive, Threat Intelligence, Infrastructure/Cloud/IoT e Software Engineering/Data Science/AI/ML. Outros destaques são a competição técnica “Capture the Flag” e o espaço “Asking The Experts”, para interação 1:1 entre palestrantes e participantes. O evento também contará com a feira de empregabilidade CyberSec Jobs, promovida pela Tempest, Embraer e Itaú, oferecendo rodas de conversa, orientações sobre estágios, entrevistas técnicas e sorteios de brindes. Para mais informações e inscrições, acesse o link oficial do evento: https://www.even3.com.br/tempest-academy-conference-2024/

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Art Tattoo Expo promove uma imersão na arte corporal no Recife

Maior feira do segmento no Norte e Nordeste reúne mais de 300 artistas de todo o Brasil em um evento repleto de tatuagens, piercing e cultura A quarta edição da Art Tattoo Expo acontecerá de 31 de outubro a 3 de novembro no Recife Expo Center, reunindo mais de 300 artistas especializados em tatuagens e piercings. O evento, que se consolidou como a maior feira do segmento no Norte e Nordeste, ocupará 4,3 mil metros quadrados, com 350 estandes e 700 expositores, atraindo aproximadamente 15 mil pessoas e gerando R$ 1,5 milhão em negócios. Com o tema O Sopro do Dragão, o evento não só oferecerá tatuagens e flash tattoos, mas também contará com uma programação diversificada, incluindo shows de bandas locais, uma pista de skate e um espaço voltado para crianças. “Queremos criar uma jornada épica, com experiências para toda a família”, afirma Renato Araújo, CEO da Art Tattoo Expo. Além de tatuagens e produtos relacionados, o evento terá workshops no dia 30 de outubro com renomados tatuadores, como Ibrahim Barboza e Guga Teixeira. Outro destaque será o Tattoo Salva Vidas, oferecendo tatuagens informativas para pessoas com condições de saúde específicas. Concurso Miss e Mister Tattoo e atrações culturais No dia 2 de novembro, o Concurso Miss e Mister Tattoo revelará novos ícones da cena, e a cultura periférica será representada com a Batalha de MC’s. No último dia da feira, bandas como IUPI, Howay e Zefirina Bomba, sob a curadoria do selo DuBolso Lab, fecharão o evento com muita música. Serviço: 4ª edição da Art Tattoo ExpoLocal: Recife Expo Center, Cais Santa Rita, 156 – São JoséData: 31/10 a 3/11, das 10h às 22hIngressos:

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Restaurante Cá-Já recebe a exposição Jardim do Imaginário da artista Karla Batista

Azulerde apresenta cerca de 20 peças de decoração criadas com resíduos sólidos no espaço cultural do Cá-Já O restaurante Cá-Já, localizado no bairro dos Aflitos, no Recife, continua seu papel de apoio aos artistas locais ao receber a exposição Jardim do Imaginário da marca pernambucana Azulerde, liderada por Karla Batista. Conhecida por suas criações assimétricas de joias, a artista agora traz cerca de 20 peças de decoração, utilizando sobras industriais de materiais como acrílicos, madeiras e laminados. A abertura está marcada para o dia 6 de novembro, às 19h, na Rua Carneiro Vilela, 648. Em Jardim do Imaginário, Karla Batista explora suas duas paixões: botânica e design. A artista, que possui formação em biologia, destaca o valor ambiental e cultural de suas obras. “Me encontrei nessa troca, retratando nas peças, o que minha formação em biologia e amor pela natureza me deram. Agora com a categoria decoração, estou expandindo para novas criações”, afirma Karla, que já participou de eventos como a CASACOR 2023, Design Weekend e Nordestesse, sempre destacando a força da mulher preta e nordestina. A exposição no Cá-Já, além de mostrar as peças, também permite que os visitantes adquiram as obras por meio de QrCode disponível em cada item. Vitor Braga, sócio do Cá-Já, enfatiza que a exposição da Azulerde faz parte de uma agenda cultural do restaurante, que inclui mostras de arte, filmes e música. “Nosso quintal é pra ser visto, visitado e ocupado por artistas colegas que transformam e movimentam o cenário da arte e cultura recifense”, destaca Vitor. Serviço: Exposição Jardim do Imaginário – AzulerdeData de abertura: 6 de novembro, às 19hLocal: Restaurante Cá-Já, Rua Carneiro Vilela, 648, Aflitos, Recife-PEHorário de funcionamento:Terça a quinta, das 12h às 15h30 e das 19h às 23hSexta e sábado, das 12h às 16h e das 19h às 23hDomingos, das 12h às 16h

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Mais de 300 mil casos de paradas cardíacas ocorrem por ano no Brasil

O cenário provoca preocupação no sistema de saúde e exige melhor capacitação dos profissionais. O treinamento com simulações têm se mostrado eficaz  No Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 14 milhões de pessoas apresentam alguma doença cardiovascular e, pelo menos, 400 mil morrem por ano, o que corresponde a cerca de 30% das mortes de brasileiros. Uma das consequências ocasionadas por essas doenças é a parada cardiorrespiratória, condição que acontece quando o coração para de bater ou não bate corretamente, fazendo com que o sangue não chegue a todos os órgãos do corpo. São mais de 300 mil casos de parada cardiorrespiratória por ano no país, segundo dados do Ministério da Saúde. Conhecida também como parada cardíaca, é uma condição que representa uma situação de emergência, pois pode levar à morte em poucos minutos. Segundo Jorge Carvalho, médico e coordenador da clínica médica do Centro de Simulação (CSim) da Faculdade Pernambucana de Saúde, existem alguns sintomas que podem preceder esse quadro. “Dor forte no peito – que irradia para o abdômen ou costas – dor forte de cabeça, falta de ar ou dificuldade em respirar, visão turva ou embaçada, suores frios e palpitações”, detalha.  Estudo da American Heart Association (AHA) aponta que 90% das pessoas que sofrem paradas cardíacas morrem antes de chegar ao hospital, diante de uma emergência médica que pode ocorrer em qualquer lugar e momento. Cada minuto sem intervenção reduz a chance de sobrevivência em cerca de 10%. “Nesses casos, é de extrema importância iniciar a massagem cardíaca – com as mãos entrelaçadas entre os peitos e dois empurrões por segundo, com a vítima em uma superfície rígida e de barriga para cima – e chamar a ajuda médica o mais rápido possível”, orienta Jorge.  Para ele, é um cenário que, mesmo com todos os avanços, ainda apresenta muitos desafios no âmbito da saúde. “O desfecho de paradas cardíacas está aquém do desejado e ainda há muito despreparo profissional para lidar com esse tipo de situação”, completa. Importância da Simulação Por isso, o treinamento em simulação vem se destacando como uma ferramenta pedagógica essencial, além de contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento à saúde. “Ao recriar cenários reais de atendimento, a simulação permite que os alunos e profissionais desenvolvam habilidades técnicas e comportamentais, preparando-os ainda mais para a prática profissional”, explica Brena Melo, médica e coordenadora acadêmica do CSim FPS. Ela conta que, antigamente, o treinamento do atendimento a paradas cardíacas era feito de maneira mais teórica e, quando havia prática, envolvia manequins básicos que não ofereciam feedback sobre a qualidade do procedimento, como a pressão das compressões torácicas, a ventilação ou o ritmo das manobras. “Isso deixava margem para erros, especialmente em momentos de emergência real, onde os profissionais enfrentam alta pressão e pouca margem para falhas”, acrescenta a profissional. Esse treinamento pôde evoluir significativamente com a simulação. No Centro de Simulação da FPS, por exemplo, já é possível aprimorar habilidades e técnicas de reanimação, como ressuscitação cardiopulmonar (RCP), que é um procedimento de emergência utilizado para salvar vidas em casos de parada cardíaca. “Tudo isso em um ambiente livre de riscos, onde os alunos e profissionais podem cometer erros e aprender com eles sem consequências graves, o que é vital para o aprimoramento de suas competências”, ressalta Brena.  Simulação em PE  Localizado no campus da Faculdade Pernambucana de Saúde, o Centro de Simulação (CSim), primeiro programa de simulação externo à Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, afiliado ao Centro de Simulação Realística (CSR) Albert Einstein (São Paulo), reproduz um ambiente real de hospital, com leitos, equipamentos, monitores, respirador e bomba de infusão. Manequins de alta fidelidade (ou robôs) são utilizados e atores de verdade ensaiam para replicar todos os sinais e sintomas de situações autênticas, que podem ser encontradas na prática profissional real. Sinais vitais também são programados em equipamentos reais para reagir, com auxílio da inteligência artificial, às ações do treinando, que pode repetir os procedimentos quantas vezes forem necessárias.

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Exposição “Cinema São Luiz: Projetando Re-Existências” estreia nesta sexta-feira

Mostra gratuita integra o 15º Festival Janela Internacional de Cinema e oferece acessibilidade com audiodescrição A exposição “Cinema São Luiz: Projetando Re-Existências” estreia nesta sexta-feira, 1º de novembro, no Cinema São Luiz, localizado na rua da Aurora, no Recife. A mostra faz parte da programação do 15º Festival Janela Internacional de Cinema e estará aberta ao público até 8 de novembro, com entrada gratuita. Com incentivo do Funcultura e do Governo de Pernambuco, a exibição valoriza um dos mais emblemáticos cinemas de rua do país, que reabre suas portas para celebrar suas mais de sete décadas de história. Dividida em quatro eixos temáticos, a exposição apresenta as reformas e transformações que marcaram os 72 anos do Cinema São Luiz, inaugurado em 6 de setembro de 1952. A iniciativa, que também reforça o papel do equipamento cultural no cenário atual, foi curada por Chaylanne Marques e Keyse Menezes, responsáveis pela pesquisa e produção da mostra. Gustavo Carvalho assina o projeto expográfico, enquanto a produção envolveu profissionais de diversas áreas, incluindo designers, artesãos e especialistas em audiodescrição, garantindo acessibilidade nos painéis. A importância da exposição e a continuidade na Fundarpe Após o festival, a mostra será transferida para a sede da Fundarpe, também na rua da Aurora, a partir de 25 de novembro. A programação segue gratuita e estará disponível nos horários das atividades do Festival Janela. A exposição é uma oportunidade para o público conhecer mais sobre o Cinema São Luiz, revisitar o passado e vislumbrar novas possibilidades para o espaço. Serviço:Exposição “Cinema São Luiz: Projetando Re-Existências”Local: Cinema São Luiz (rua da Aurora, nº 175, Boa Vista – Recife/PE)Datas: 01/11 a 08/11/2024Funcionamento: Durante o 15º Festival Janela Internacional de Cinema do RecifeEntrada: GratuitaA partir de 25 de novembro, a exposição será exibida na sede da Fundarpe, na rua da Aurora.

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Censo revela baixa presença feminina em cargos de secretariado no Brasil

Apenas 28% das secretarias estaduais e municipais são ocupadas por mulheres; estudo aponta desafios de paridade e inclusão racial A presença feminina em cargos de secretariado nos governos estaduais e nas capitais brasileiras permanece reduzida, de acordo com o primeiro Censo das Secretárias, realizado pelos institutos Aleias, Alziras, Foz e Travessia Políticas Públicas, com apoio da Fundação Lemann e Open Society Foundations. O estudo revelou que apenas 28% desses cargos são ocupados por mulheres, enquanto os homens dominam com 72%. Apesar de alguns avanços, apenas uma capital, Natal, e três estados — Alagoas, Pernambuco e Ceará — atingiram a paridade de gênero. Em 20 estados e 16 capitais, a participação feminina não alcançou 30%. O levantamento, que mapeou 698 órgãos estaduais e 536 municipais nas capitais, destaca a inclusão inédita da autodeclaração racial, revelando que 57,4% das respondentes se identificam como brancas, 37,8% como pretas ou pardas, 3% como indígenas e 2% como amarelas. Mulheres com deficiência representam apenas 1,3% das secretárias. Além disso, o Censo mostra que elas estão concentradas em áreas sociais, com 53% nos estados e 44% nas capitais, enquanto a presença em áreas estratégicas, como infraestrutura e órgãos centrais, permanece limitada. Para Marina Barros, diretora do Instituto Alziras, esses números refletem barreiras estruturais. “Apesar de as mulheres terem conquistado espaço em algumas áreas, sua sub-representação nos cargos de primeiro escalão continua preocupante. A falta de diversidade nessas áreas impacta diretamente a qualidade das políticas públicas”, afirmou. O estudo também revelou que 43% das secretárias possuem especialização, 26% têm mestrado e 10% concluíram doutorado, destacando a qualificação elevada das mulheres em posições de liderança. A pesquisa identificou que 40% das secretárias vieram de outra secretaria e 33% ascenderam dentro da mesma pasta, sugerindo uma progressão dentro do próprio executivo. Apesar dessa trajetória, 50% estão ocupando o cargo pela primeira vez, o que pode indicar um fenômeno recente de entrada feminina nessas posições. Luana Dratovsky, diretora executiva do Instituto Aleias, comentou: “Para chegar nos cargos de liderança, as mulheres precisam ser nomeadas. E quem nomeia é quem está no alto escalão do poder executivo, em sua grande maioria, homens”. Na segunda etapa do Censo, prevista para novembro, o estudo abordará temas como trabalho doméstico e violência política de gênero e raça, além de trazer recomendações para a criação de leis de paridade de gênero e redes de apoio às mulheres em cargos de liderança. Para acessar o relatório completo, visite www.censosecretarias.org.

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Ramos é eleito prefeito de Paulista com ampla maioria no segundo turno

Ex-deputado estadual vence com mais de 120 mil votos e promete governo humano e inclusivo na cidade O ex-deputado estadual Ramos (PSDB) foi eleito prefeito de Paulista neste domingo (27), no segundo turno das eleições. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por volta das 17h52, ele já estava matematicamente eleito, com 92.608 votos, o que correspondia a 72,26% dos votos válidos. Ao final da apuração, Ramos obteve 120.228 votos, totalizando 73,36% dos votos válidos. A vitória reforça a liderança do PSDB em Pernambuco, agora com 32 prefeituras sob sua administração. Ramos teve apoio de Raquel Lyra (PSDB) durante a campanha. Ela celebrou a vitória do aliado, destacando o alinhamento de suas propostas com os interesses da população. Em seu discurso após a vitória, Ramos destacou a necessidade de um governo mais humano em Paulista, com atenção especial a jovens e idosos. O vice-prefeito eleito é Felipe Andrade (PSD). Ramos liderou o primeiro turno com 74.092 votos, ou 30,66% dos votos válidos. Com uma trajetória marcada pelo trabalho sindical, ele presidiu a Federação dos Comerciários do Norte e Nordeste (Feconeste) e foi deputado estadual pelo PMN. Ramos também exerceu dois mandatos como vereador do Recife.

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