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Fenearte abre inscrições para edição de 2018

Vai começar o período de inscrições para Fenearte 2018. De 02 a 31 de outubro, artesãos de todo Brasil podem realizar o procedimento por meio do site www.fenearte.pe.gov.br ou do portal www.artesanatodepernambuco.pe.gov.br, na aba “Fenearte”. As inscrições valem para todos os setores da Feira: artesãos individuais de Pernambuco, Estados, representantes internacionais, prefeituras pernambucanas, associações, setor de alimentação, redes solidárias e Sebraes. Neste ano, o setor de Pernambuco terá um aumento de 9% no quantitativo de vagas, saltando de 275 para 300 oportunidades. Durante a inscrição, os candidatos devem fornecer as informações solicitadas no sistema do evento e também anexar fotos dos produtos cadastrados, sendo três delas individuais e cinco do conjunto da obra. “A cada ano, o Governo de Pernambuco tem o cuidado em realizar o procedimento de inscrição com antecedência para que o artesão selecionado tenha tempo de produzir suas obras e, com isso, chegue até a Feira com o estande abastecido e consiga bons resultados durante o evento”, destacou o coordenador da Fenearte, Thiago Angelus. Todas as inscrições serão avaliadas pela curadoria do Programa do Artesanato de Pernambuco (Pape), atualmente formada por representantes de secretarias e órgãos do Estado, Sebrae, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), além de representantes de categoria artesã e da sociedade civil. Vale destacar que a inscrição não condiciona ou vincula à participação no evento. Os expositores selecionados, além das informações sobre o processo de comercialização dos estandes, serão anunciados posteriormente. Eventuais dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (81) 3181-3454, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou pelo email fenearte@centrodeartesanato.pe.gov.br. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Museu da Cidade do Recife recebe oficina de aquarela para adultos

Neste sábado (16), das 9h às 15h, o Museu da Cidade do Recife, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, recebe novamente o projeto Histórias para Aprender e Contar. Desta vez, a oficina de aquarela será para adultos. Ministrada pelo historiador Sandro Vasconcelos e pelo artista plástico Emerson Pontes, terá o paisagista, arquiteto e artista plástico Burle Marx como inspiração para os alunos, que, antes da atividade prática, conhecerão um pouco sobre o trabalho do paisagista e as praças projetadas por ele no Recife. Serão oferecidas 25 vagas. Os interessados devem realizar a inscrição pelo e-mail: historiasparaprender@gmail.com. A oficina custa R$ 25 reais. Outras informações pelo telefone: 3355-9556 Serviço Oficina aquarela para adultos Data: Sábado (16) Horário: das 9h às 15h Local: Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas, Bairro de São José) Inscrições pelo e-mail: historiasparaprender@gmail.com Informações: 3355-9556

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Orquestra Sinfônica do Recife realiza concerto gratuito na próxima quarta-feira (20)

O Teatro de Santa Isabel abre as portas para a música erudita na próxima quarta-feira (20). A partir das 20h, será realizado o sétimo concerto da Orquestra Sinfônica do Recife em 2017. A apresentação é gratuita e aberta ao público. Os convites começam a ser distribuídos uma hora antes do concerto, na bilheteria do teatro. No programa deste mês, o maestro Marlos Nobre colocou uma peça de autoria própria e uma do compositor alemão Johannes Brahms, a Sinfonia nº 2 em re maior, Opus 73, escrita durante o verão de 1877 na cidade de Pörtschach. A obra, que fez sua estreia mundial em Viena, no mesmo ano em que foi escrita e pouco mais de um ano após a retumbante estreia da Primeira Sinfonia de Brahms, é essencialmente serena e lírica, com eventuais culminâncias e arrebatamentos sonoros. Composta por quatro movimentos, a peça é definida pelo maestro Marlos Nobre como “um dos maiores monumentos da criação sinfônica de todos os tempos”. Segunda peça do programa, a composição Convergências, Opus 28, foi escrita por Marlos Nobre em 1977, sob encomenda para o 1º Festival Latinoamericano de Música Contemporânea de Maracaibo, realizado na Venezuela, tendo sido executada pela primeira vez pela Orquestra Sinfônica de Maracaibo, com a direção do Maestro Eduardo Rahn. Depois de ser gravada algumas vezes em diferentes lugares do mundo, a composição acabou se tornando uma das mais populares do maestro. A peça começa sombriamente nos graves e, quatro seções depois, é concluída com uma poderosa explosão sonora de toda a orquestra. Concertos para a Juventude - Um dia antes da apresentação, na terça (19), a orquestra executa o mesmo programa para uma jovem plateia formada por estudantes do Recife e arredores. Com o objetivo formar público para a música erudita na cidade, o projeto Concertos para Juventude será realizado também no Teatro de Santa Isabel, às 10h. Para informações e inscrições: 3355-3323. Serviço Sétimo Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira, 20 de setembro Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Entrada franca Informações: 3355-3322

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Chef pernambucano participará de Campeonato Mundial do Pão

O Brasil participa pela quinta vez do Campeonato Mundial do Pão, organizado pelo Ambassadeurs du Pain, durante a Feira Internacional de Saint Etienne, na França, entre os dias 22 e 24 de outubro (http://www.ambassadeursdupain.com/mondialdupain/) . A seleção brasileira, que será representada por profissionais da Puratos (fabricante belga de produtos para padarias, confeitarias e chocolates) é composta por Johannes Roos, técnico e embaixador de fermentação natural da Puratos; Douglas Miguel, chef e padeiro de Recife (PE); e Milena Santos, auxiliar técnica juvenil de padeiro. Participarão 18 países, que tem como objetivo realçar a experiência dos profissionais de panificação; demonstrar a evolução, novas técnicas e os progressos do setor; promover ideias inovadoras de gastronomia e incentivar jovens padeiros. Será avaliada por um júri composto por renomados profissionais da área panificação que avaliarão a diversificação de receitas, apresentação, sabor e regularidade no formato dos pães. Os brasileiros levarão oito tipos de pães do mundo (baguettes, pães típicos e o pão nutricional), Viennoiserie (folhados), Peça artística, Sanduíche feito com o pão nutricional e o Pão biológico e brioches com tranças diferentes. Todos os participantes terão 8 horas de um mesmo dia para a finalização de cada uma dessas criações. “No último campeonato ficamos na 8ª colocação e nosso objetivo é subir alguns degraus rumo ao pódio. Nossas criações vão ter ingredientes regionais usados na panificação de Pernambuco, estado do Douglas Miguel. Vamos encantar os franceses com pães artesanais tipicamente brasileiros.”, explicou Johannes Roos, técnico da seleção brasileira. Campeão de um torneio interno de panificação da Puratos, que contou com a participação de padeiros de cinco estados, Diogo Miguel ganhou a vaga para representar o Brasil no mundial pela criatividade em adaptar as receitas dos pães ao paladar nordestino. “No meu Estado usamos diferentes tipos de farinha na panificação. Na composição dos pães usei abóbora, coco e mandioca e inovei na apresentação criando opções com formato de sol e nota musical, características fortes da nossa cultura”, disse Miguel. Além dos pães, outro importante critério avaliado no campeonato é a integração de profissionais e aprendizes. Cada equipe precisa ter o padeiro profissional e um assistente, com no máximo 22 anos, para estimular a troca de conhecimentos, visando o futuro da Panificação. No time brasileiro a assistente será Milena Oliveira, de 22 anos, formada no projeto Bakery School, iniciativa da Puratos em parceria com o projeto Gol de Letra, para formação de jovens entre 17 e 21 anos em panificação e confeitaria. “Será uma oportunidade incrível, aprenderei ainda mais sobre os processos de fermentação natural, preparo e inovação para daqui alguns anos retornar como competidora e poder passar os meu conhecimentos para alguém” falou Milena. Sobre a Puratos A Puratos é um grupo global com vasta experiência e gama completa de produtos inovadores nos setores de panificação, confeitaria e chocolate. Cria novas oportunidades a partir de tecnologia de ponta e do conhecimento e experiência das culturas alimentares de cada lugar do mundo, oferecendo produtos saborosos e nutritivos. Seus produtos e serviços estão disponíveis em mais de 100 países em todo o mundo e, em muitos casos, com produção local. A Puratos tem subsidiárias locais em 63 países e suas operações são gerenciadas a partir da sede em Groot-Bijgaarden, perto de Bruxelas, na Bélgica.

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Música erudita e juventude no Teatro Santa Isabel

Na próxima terça-feira (19), o Teatro de Santa Isabel vai virar sala de aula. Para jovens recifenses interessados em explorar o universo da música erudita, conhecendo mais sobre composições e compositores de todo o mundo, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, oferece a sétima edição do ano do projeto Concertos para a Juventude, a partir das 10h. A ação de formação de público para a música erudita foi idealizada pelo Maestro Marlos Nobre, regente da Orquestra Sinfônica do Recife, e tem periodicidade mensal, antecedendo sempre em um dia o concerto oficial da Orquestra, no mesmo Teatro de Santa Isabel. O programa deste mês contemplará a obra de Johannes Brahms, de quem será executada a Sinfonia nº 2 em re maior, Opus 73, e do próprio regente da orquestra, Marlos Nobre, cuja peça Convergências será tocada. Entre uma peça e outra, o maestro conversará sobre principais compositores eruditos, sua obra e carreira, além de passagens e curiosidades sobre a vida e a época em que viveram. A aula de cultura será gratuita e não poderia encontrar melhor cenário. Para muitos dos jovens que participam do projeto, os concertos são também a primeira oportunidade de entrar no Teatro de Santa Isabel, um dos mais antigos e bonitos teatros brasileiros. Escolas interessadas em participar dos Concertos para a Juventude podem realizar o agendamento pelo telefone: 3355-3323. CONCERTO OFICIAL ­– Na quarta-feira (20), às 20h, a Orquestra Sinfônica do Recife, a mais antiga em atividade ininterrupta do país, volta a subir ao palco do Santa Isabel para realizar o sétimo concerto oficial de 2017. A apresentação é gratuita e aberta ao público. O repertório será o mesmo tocado para os estudantes. Para assistir, basta retirar o ingresso no teatro uma hora antes da apresentação.

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Um espaço para celebrar a cultura POP na programação da FLIPA

Para os amantes de K-pop, Cosplays e HQs a programação do fim de semana na FLIPA (Festa Literária do Paulista) é variada. André Balaio e Roberto Beltrão promovem palestras no sábado (16) e domingo (17) falando sobre quadrinhos de horror e o imaginário popular das lendas do Recife, que resultou em uma série de quadrinhos bastante elogiados com ilustração de Téo Pinheiro. O artista Plástico, Glaydson Gomes criador do anti-herói pernambucano “Chumbo grosso” estará presente na manhã de abertura da Flipa (12), no espaço HQ, local que também vai receber Diógenes Gonçalves, Adriano dos Anjos, Hique JHP e mais cinco convidados. O evento ainda conta nos dias 15, 16 e 17 com a presença dos ilustradores e roteiristas de quadrinhos: Leonardo Santana, Júnior Siqueira, Braga Câmara e Carlos Eduardo. Para quem segue a vertente de representar piamente os personagens o sábado a tarde é o momento perfeito, com um espaço especial que um cosplayer merece, um desfile de cosplays para além de vestir poder também interpretar seu personagem ao longo da festa. Quem é fanático pela cultura coreana vai poder curtir duas tardes de programação, no sábado se apresentam grupos covers de K-pop convidados, já no domingo, a competição K-pop fica por conta dos grupos de dança que se inscreveram pelo site da FLIPA. Atrações Os grupos HachiMachine, Andrômeda, Faster-Z e Fatal Girls se apresentam as 17:30 no palco principal da FLIPA. Sobra a FLIPA A II Festa Literária do Paulista acontece dia 12 de setembro e vai até o dia 17 do mesmo mês no Paulista North Way Shopping com entrada gratuita.Editoras, colégios particulares, escolas das redes de ensino municipal e estadual, entidades educacionais, faculdades e toda a população do município participam dessa ode à cultura. Desde o início do semestre que os organizadores vêm trabalhando arduamente. Em julho, durante coletiva de imprensa, o tema foi anunciado: Brasil-Resiliência. A temática tem tudo a ver com o momento, significa vencer os obstáculos e voltar ao estado de origem – e todos sabem que criar uma manifestação cultural em meio à crise econômica que o país se encontra, por si só já é uma vitória. A homenageada também foi anunciada durante a coletiva, mais conhecida por Dona Lilá, a escritora Leocádia Maia recebe as honrarias in memoriam. A diretora da Flipa, Patrícia Guedes, destaca que Dona Lilá, além de trazer a marca poética do município, é um exemplo de que sempre é tempo de começar. “Conheci dona Lilá na primeira edição da Flipa em 2012 e fiquei encantada com a sua suavidade, doçura e história. Ficava pensando; como aquela pessoinha que parecia tão frágil, na verdade era um grande exemplo de mulher, mãe e uma talentosa escritora. Começar a escrever aos 80 anos foi consequência da boa leitora que era. Então, quando a escritora Ângela Paiva sugeriu a próxima homenagem nem pensei duas vezes”, pontua Patrícia. Outra figura que ganha destaque, também em memória, é o escritor Gilvan Lemos. Ele é considerado pela crítica especializada como um dos grandes nomes da prosa pernambucana, e, consequentemente, da brasileira. Importantes críticos, como o professor da UFPE, Lourival Holanda, e escritores do porte de Raimundo Carrero, Pedro Américo e Luzilá Gonçalves debatem sobre o autor de São Bento do Una no espaço que leva o nome “Gilvan Lemos”. Outra autoridade na obra gilvaniana e que também participa dos debates é o desembargador Nivaldo Mulatinho, que se dizia irmão de alma do autor.O cinema marca presença com a exibição do documentário Gilvan Lemos. Produzidos pela jornalista Cida Pedrosa e a produtora cultural Mariane Bigio. Escritores que também participam da festa literária: Lívia Valença, Josué Limeira, Elizabeth Brandt, Isabel Maia, GabiLayme, Fábio Paiva, Amaro Poeta, Thiago Corrêa, Nivaldo Mulatinho, Ângela Paiva, José Vilarim, Ágatha Félix, Edgar Diniz, Fabiana Guimarães entre outros. A programação da Flipa é dividida no auditório da Faculdade Joaquim Nabuco, anexo ao shopping, onde acontecem palestras e capacitações; num charmoso Café Literário que além de servir saborosas comidas, é cenário para lançamento de livros, saraus poéticos, pockts shows - clássicas, jazz e MPB - mesas de debates e bate papo com autores; na Pracinha do Coreto, poetas, cordelistas, violeiros, musicistas e apresentações culturais acontecem num clima de cidade de interior; já o Palco de Eventos traz shows, apresentações culturais, bandas, teatro, contação de histórias e muitas outras atrações. SERVIÇO: II Festa Litéria do Paulista - Flipa Local: Paulista North Way Shopping Rodovia PE-15, Km 16.5, 242 - Centro, Paulista - PE, 53401-445 Dias: 12 a 17 de setembro de 2017. Horários de funcionamento do evento: De terça (12) ao sábado (16): 9h às 22h No domingo (17): 12h às 21h

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Futebol americano conquista Pernambuco

Um futebol no qual a bola, em vez de ser redonda, tem formato oval e no lugar de utilizar as pernas para fazer gol, utilizam-se os braços para arremessar até o outro lado do campo. Este é o futebol americano. Um esporte que vem conquistando cada vez mais torcedores no Brasil e inspirando os apaixonados pelo jogo a criar times locais. De acordo com os dados analisados pela ESPN (rede televisiva por assinatura dos Estados Unidos com franquia no Brasil), em 2008, não existia nenhuma equipe competindo torneios brasileiros. Já em 2013, esse número deu um salto: 53 times disputavam os campeonatos com o equipamento completo, como protetor bucal, ombreira, capacetes e luvas. Embora o esporte seja consideravelmente novo no País, alguns torcedores já vestiram a camisa do time e compraram ingressos para assistir aos jogos em campo, como foi o caso do estudante Arthur Santana (20 anos). Em um intercâmbio realizado em 2013, ele conheceu o esporte na cidade em que ficou hospedado, no Arizona (EUA). “Eu sabia que existia, mas nunca havia despertado o interesse para saber mais a fundo. Só que onde eu morava, meus pais de criação tinham o hábito de toda quinta-feira ir para uma hamburgueria acompanhar o jogo do Arizona Cardinals, uma equipe local e na escola tinha um time chamado PV Trojans, em que os alunos pagavam para assistir a equipe jogar. Foi então que despertei esse interesse”, justifica. Como estava tão envolvido na cultura norte-americana, o estudante conta que ao voltar para o Brasil, continuou acompanhando as partidas pela TV, mas também sentia falta de jogos realizados no Recife. Foi quando decidiu montar uma equipe de futebol americano na escola. “Jogávamos toda terça-feira. Ensinei como jogar aos meus amigos e montamos um time, o Paulista Red Dragons (em homenagem à cidade de Paulista onde mora). Depois fui apresentado, por um amigo, a um dos jogadores do Recife Mariners e comecei a acompanhar o time”, conta Arthur. Já no caso do estudante Cléber Araújo, ele sempre gostou de assistir jogos de basquete e hóquei. A paixão pelo futebol americano surgiu quando assistia à TV por assinatura e alguns comentaristas discutiam sobre o esporte. “Antes já tinha ouvido falar, mas eu não achava legal, por puro preconceito, porque nos filmes parece ser apenas pancadaria”, recorda. “No meses de agosto e setembro, época que começa a temporada, passei a assistir às partidas sozinho na TV. Lia em PDF as regras para entender melhor. Desde então não parei mais de acompanhar”, revela Cléber (23), que é torcedor do Pittsburgh Steelers. Não demorou muito para Cléber ganhar adeptos. “Apresentei o esporte aos meus amigos e eles gostaram. Logo criamos um grupo no WhatsApp para comentarmos as partidas. Aos poucos eles foram compartilhando com outros conhecidos e hoje tem gente de todo Brasil.” O produtor de uma agência de publicidade, Pedro Silva (31) acompanha, desde 2006, o New Orleans Saints e acredita que o crescimento do número de torcedores do futebol americano deve-se aos canais de TV por assinatura, como a ESPN, que passaram a transmitir as partidas. “Com uma cobertura descolada e irreverente ajudaram a trazer à tona esse esporte”, ressalta. Para ele, um dos termômetros que afere esse crescimento é o fato de, tempos atrás, ter comprado três camisas dos Saints no exterior por não achar o produto nas lojas nacionais. “Um dia desses fui ao shopping e havia uma loja vendendo camisas da NFL (National Football League, a maior liga de futebol americano do mundo)”, destaca. O produtor ainda observa que já existem bares no Recife que fazem festa temática em noites de Super Bowl (partida que decide o campeão da temporada). “Há 10 anos isso era impensável”, compara. Esse crescimento de público não se refere apenas aos telespectadores. É visível também a quantidade de torcedores que assistem às competições na Arena Pernambuco, sendo maior, inclusive, que a de jogos de times do futebol tradicionais, como o Náutico. A partida do Recife Mariners contra João Pessoa Espectros, por exemplo, arrastou aproximadamente 6 mil pessoas ao estádio. Mas não é só de “marmanjos” que a audiência dos jogos é formada. As mulheres têm mostrado que entendem de futebol americano. É o caso da advogada Maria Eduarda Montenegro, que torce para o Kansas City Chiefs. Há 4 anos, ela conheceu o esporte por meio do ex-namorado. “Comecei a assistir com ele e adorei. Acompanho até hoje”, conta. Já a biomédica Marina Chichierchio, que morou um tempo nos EUA, começou a assistir no ano passado. “Apesar de ser popular nos Estados Unidos, só passei a assistir com mais frequência quando voltei ao Brasil e pude entender melhor as regras. Assisti praticamente à temporada toda”, relata. Apesar de acompanhar times diferentes, os torcedores compartilham da mesma opinião quando o assunto é o diferencial do esporte. “É um jogo que envolve bastante tática e estratégia. O futebol inicialmente pode assustar, mas na verdade é muito bem amarrado, voltado fundamentalmente para a diversão”, pontua Pedro Silva. Neste mês de setembro, a torcida segue vidrada nas transmissões pela televisão porque começa a temporada da NFL 2017-2018 nos Estados Unidos. Os jogos seguem até o próximo ano, com o desfecho no Super Bowl. LEIA mais sobre os times de futebol americano de Pernambuco no link abaixo: Pernambuco tem times e torcida de futebol americano   *Reportagem de Paulo Ricardo Mendes, da Revista Algomais

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Moradores do Poço da Panela constroem o projeto Jardim Secreto

Um local de descarte de lixo e de estacionamento informal na Zona Norte do Recife pode se transformar numa área de lazer com uma horta comunitária. A proposta para o espaço às margens do Rio Capibaribe é defendida pela Associação dos Moradores e Amigos do Poço da Panela (Amapp). O projeto ganhou o nome de Jardim Secreto. Localizada no final da Rua Marquês de Tamandaré, a área é um terreno baldio de 3 mil metros quadrados, situada atrás do Condomínio do Edifício Villa Pasárgada. “Começamos a pensar para esse lugar um projeto de ocupação pública visando à melhoria da segurança do bairro. É um espaço perfeito para desenvolver o conceito de sustentabilidade e agroecologia”, afirma Antônio Pinheiro de Carvalho, presidente da associação. Além da recuperação do local, com proposta de ser atrativo para passeio e lazer, a Amapp pretende desenvolver uma horta para produzir alimentos para famílias carentes das comunidades vizinhas do Caiçara e de Cabocó. “Podemos promover qualidade de vida plantando com materiais orgânicos. Pretendemos fazer parcerias com escolas públicas e privadas também para levar ações de educação ambiental ao espaço”, acrescenta Carvalho. O presidente da associação afirma que a participação da comunidade é fundamental para garantir a manutenção do espaço. Estão nos planos da entidade, a oferta de capacitação sobre o plantio e manejo adequado da horta. Os moradores também propõem a reestruturação da travessia de barco no trecho, serviço há décadas em atividade realizada pela comunidade local. Composta por aproximadamente 40 pessoas, a Amapp conta com 9 integrantes participando do planejamento do projeto. Um dos primeiros passos foi contatar o Inciti - Pesquisa e Inovação para as Cidades que, em convênio com a Prefeitura do Recife, desenvolve o Projeto Parque Capibaribe em parceria com a Prefeitura do Recife. O diálogo tinha objetivo de alinhar as intervenções na área com as diretrizes urbanísticas do projeto. A mobilização já conseguiu realizar um mutirão para limpeza no local, que realizou a capinação do terreno e a demarcação da área. Dias após os moradores já fizeram plantação de milho, feijão, jerimum e tomate no Jardim Secreto. PROJETO O Projeto Parque Capibaribe prevê intervenções ao longo de toda extensão do rio até 2037, qualificando não apenas as suas margens, mas o também o acesso aos espaços de convívio que serão instalados, a exemplo do Jardim do Baobá. Localizado no bairro das Graças, é a primeira peça de uma concepção modular urbanística que está em construção na cidade. Segundo Raquel Menezes, coordenadora de projetos do Inciti, o parque possui um plano macro para toda a cidade, mas ainda não tem o detalhamento de todos os trechos. “A execução vai acontecendo de acordo com a disponibilidade de recursos. No Poço da Panela tínhamos o conceito, mas não o detalhamento. A partir da comunicação com a associação estamos compatibilizando a vontade dos moradores com as diretrizes do parque”, afirma. Com esse acompanhamento do Inciti, o Jardim Secreto será alinhado com o Parque Capibaribe e sua execução estará assegurada. Contará com linhas de passeio a pé e de bike em diálogo com as demais intervenções que acontecerão ao longo do rio. Raquel ressalta a relevância da participação popular na construção do Jardim Secreto. “Temos passado para a associação a forma participativa que estamos construindo os projetos para o entorno do rio. Buscamos parcerias amplas, o que torna mais fácil a manutenção do espaço. Os moradores estão numa fase de fortalecer a rede de parceiros”, afirma. Algumas iniciativas tiveram o objetivo de estimular a população a experimentar as margens como espaços de lazer e convivência, como no caso do Praias do Capibaribe, um coletivo que realiza intervenções culturais à beira do rio. Embora ainda distante do horizonte de conclusão em 2037, quando a cidade completará 500 anos, a ideia do parque começa a ser “comprada” pela população e pelas organizações da sociedade civil organizada voltadas para o desenvolvimento urbano e sustentável do Recife. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais

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A telona de volta ao interior

A sétima arte é uma paixão brasileira e pernambucana. O cinema produzido no Estado, aliás, é destaque nos diversos festivais mundo afora. No entanto, as salas de exibição ainda são restritas às grandes cidades, com pouquíssima presença no interior, com exceções como Caruaru e Petrolina. Para formar público para as telonas no Agreste, Sertão e Zona da Mata e saciar a vontade daqueles que já experimentaram o escurinho da sala de cinema, uma série de iniciativas – como mostras e festivais – tem chegado aos pequenos municípios e até em vilarejos. O cineasta Camilo Cavalcante está à frente de um desses projetos com o Cinema Volante Luar do Sertão, mostra que percorre o território sertanejo do Estado. O diretor de História da Eternidade conta ter vivido experiências emocionantes com a população local, como o relato, cheio de saudades, de um idoso que ainda era criança quando assistiu a um filme na telona pela última vez. “Fizemos uma sessão onde antes era o Cine Guarany, em Cabrobó. O prédio está em ruínas, sobrou apenas a fachada. Projetamos num grande vão sem telhado. Na plateia havia um senhor muito emocionando. Ele disse que tinha estado ali aos 6 anos com seu pai. Estava feliz em voltar ao lugar, agora com os netos, e ver aquele espaço ser novamente um cinema”. Uma emoção que é estendida aos jovens. Morador de Belo Jardim, o universitário Heleno Florentino, de 19 anos, é fã do universo audiovisual, mas precisa pegar um ônibus e se deslocar até Caruaru para ter acesso ao cinema. Mas graças ao projeto Cine Jardim, ele pode usufruir da sétima arte durante alguns dias na sua cidade “Fiquei muito feliz. É algo que abre a sua mente. Além dos filmes serem muito bacanas, a gente tem acesso às pessoas que vivem disso, como produtores, atores e diretores. Isso me deixou instigado”, conta o jovem que aspira criar uma produtora. Algumas dessas iniciativas são semeadas por produtores de audiovisual da região e por cineclubes locais que floresceram em meio à escassez das salas de exibição. Foi justamente o coordenador do cineclube Iapôi, de Goiana, Caio Dornelas, que organizou a Mostra Canavial, composta por exibição e oficinas de cinema na Zona da Mata. Ele conheceu outros cineclubistas em cidades como Aliança, Vicência e Carpina e da articulação dessas organizações o evento surgiu e se consolidou, chegando à sua sexta edição. “A mostra abraçou os cineclubes e estabeleceu esse circuito na Zona da Mata. Além do papel de difundir a exibição, o evento fomenta a produção de filmes locais”, explica Dornelas. A mostra acontece sempre nos meses de janeiro, passando principalmente pelos bairros mais periféricos e rurais de oito municípios. A organização oferta oficinas durante esse período com objetivo de formação e incentivo ao surgimento de projetos e profissionais locais. Alguns curtas, produzidos após a consolidação da mostra na região, já estão circulando nos festivais do País. Além das capacitações que acontecem nos dias do evento, outras oficinas são oferecidas ao longo do ano. O Cine Jardim também tem a proposta de associar exibição e fomento à produção audiovisual. Realizado com apoio do Instituto Conceição Moura, o evento é uma das iniciativas do Pontilhado Cinematográfico, coordenado pelo caruaruense Léo Tabosa. “Trago na memória momentos inesquecíveis que vivi, quando criança, dentro de uma sala de cinema. Infelizmente as salas de exibição passaram muitos anos fechadas. Essa história repete-se em outros locais do interior do Nordeste, limitando o acesso às produções cinematográficas às cidades mais populosas”, lamenta. Léo conta que abrir caminhos de interiorização cultural não é fácil e revela que as únicas cidades que conseguiram reabrir salas de exibição são as poucas que possuem shoppings centers. “Belo Jardim já viveu um tempo áureo dos cinemas de rua”, salienta. Hoje é na sala multiuso do Instituto Conceição Moura que o Pontilhado Cinematográfico promove sessões gratuitas às quintas-feiras e aos domingos no projeto Quintas e Domingos de Cinema. “É uma forma de dar continuidade ao Festival de Cinema com uma programação semanal e oferecer entretenimento”, justifica. Além da projeção de filmes no festival, o Cine Jardim promove oficinas de formação que apresentaram resultados na produção cinematográfica do Agreste. Neste ano o evento recebeu três filmes de realizadores belo-jardinenses: a ficção Dom Casmurro, de Wellison Henrique (2016) e os documentários Pelos Galhos da Jurema (2016) e Ventre Morto (2016), ambos de David Henrique. “São jovens realizadores, frutos das oficinas de formação que oferecemos. Para a edição de 2018, esperamos receber para seleção o dobro de filmes produzidos em Belo Jardim”, projeta Léo. Com 23 municípios visitados e um público que ultrapassa 10 mil espectadores, o projeto Cinema Volante Luar do Sertão nasceu da inquietação do cineasta Camilo Cavalcante após perceber a carência de atividades exibidoras no Sertão. “O que forma o paladar audiovisual daquela região eram apenas as antenas parabólicas e os DVDs piratas. Há uma carência extrema de obras que instiguem questionamentos e provoquem sensibilidade, obras diferentes das comerciais”, constata. O Cinema Volante e a maioria das mostras que chegam ao interior com a proposta de incentivo cultural têm como característica a gratuidade do acesso aos filmes. “O cinema nasceu como experiência coletiva. Mas hoje se tornou um espetáculo elitista. Acabaram-se os cinemas de bairro e do interior. Ficou um espetáculo com preço exorbitante. Essa experiência do Volante tem como objetivos principais a democratização do acesso aos nossos filmes e bens culturais, além da formação de público”. A mostra promove debates sobre os curtas que fazem parte da programação. “A TV formata o olhar das pessoas. Essa experiência da mostra com filmes artísticos, poéticos e de experimentação de linguagem abre uma outra janela ao espectador com o audiovisual que provoca a reflexão, emoção e traz discussões à tona”, salienta o cineasta. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais

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Mamães ganham cantinho especial na SCGE

O retorno ao trabalho após o período de licença maternidade, além da angústia pela separação do bebê, vem acompanhado também das dúvidas com relação à produção do leite materno. Para minimizar tudo isso e pensando no bem-estar da servidora e do seu filho, a Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE) inaugurou o “Cantinho da Mamãe”. Especialmente decorado para tornar o ambiante acolhedor e aconchegante, o local é um ponto de apoio para as mamães, que podem, por exemplo, utilizar o espaço para fazer a ordenha do leite ou até mesmo amentar a criança no horário do almoço. A iniciativa foi da Diretoria de Planejamento e Gestão (DPGE), por meio da Gerência de Gestão de Pessoas (GGP). O cantinho foi montado com a colaboração das servidoras da SCGE. “O leite materno é um alimento fundamental para o bebê, mesmo após os seis primeiros meses de vida. Por isso, esse espaço é tão importante, pois oferece um ambiente aconchegante para as mamães, fazendo ainda com que o retorno ao trabalho seja o mais tranquilo possível”, destacou o Secretário da Controladoria-Geral do Estado, Ruy Bezerra, ressaltando que o maior patrimônio do Estado são os servidores. “Devemos sempre prezar pelo bem-estar e pela qualidade de vida, tornando o ambiente de trabalho sadio e agradável”, completou. A inauguração da sala, que fechou o Agosto Dourado (mês do aleitamento materno), foi marcada por uma roda de conversa sobre o tema com a Doutora em Ciência da Saúde, Ana Cecília Amorim, e com a Diretora de Políticas Estratégicas de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Flávia Magno. Para a Diretora de Planejamento e Gestão, Elisa Andrade, esse apoio dado através da implantação do espaço preza pela saúde da mamãe e do bebê, além de humanizar a relação de trabalho. “Após seis meses de dedicação exclusiva, a mãe precisa retornar ao trabalho. Cada um, à sua maneira, vai sentir a separação. Quanto mais apoio a mãe receber nesta fase, mais rápida e tranquila será a adaptação”, acrescentou. Para as servidoras do Estado de Pernambuco, a licença maternidade é de seis meses, tempo mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o aleitamento materno exclusivo, sendo o leite materno recomendado ainda como complemento até os 2 anos ou mais. (Governo do Estado de Pernambuco)

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