Revista Algomais, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 917 De 1070

Revista algomais

Revista algomais

Zona Norte é foco de campanha da Pernambuco Construtora

Para quem procura apartamento na Zona Norte do Recife pode ter chegado a hora de garantir a chave na mão. É que a Pernambuco Construtora acaba de lançar a campanha ‘É para já’ focada exclusivamente nos imóveis localizado nesta parte da Cidade e eles estão com descontos para lá de especiais até o dia 15 de setembro. “Existe um público que procura especificamente por imóveis na Zona Norte da Cidade, seja por questões logísticas em relação ao trabalho, ou mesmo porque se identifica com a atmosfera destes bairros. Pensando nestas pessoas é que montamos esta campanha. São imóveis extraordinários com descontos realmente generosos” – afirma Mariana Wanderley, diretora executiva da Pernambuco Construtora. Em exemplo é o Arcos da Aurora Prince, empreendimento de 3 suítes, varanda gourmet e automação residencial que a incorporadora está construindo no melhor trecho da Rua da Aurora: até R$195 mil de desconto. O charmoso Graças Prince, que será entregue agora em setembro, fica entre a Rua das Creoulas e a Rua da Amizade, no coração do bairro, oferece automação residencial nos apartamentos de 2 quartos, sendo uma suíte, tem opções com desconto de até R$110 mil. O edifício conta com o diferencial único de contar com um casarão clássico preservado em estilo Vanguard, que será usado como espaço de lazer. O Madalena Prince fica em um dos bairros mais concorridos da capital pernambucana, em uma área calma e arborizada, de frente a uma praça, de fácil acesso e repleta de serviços em seu entorno. Os descontos neste 3 quartos (1 suíte), pronto para morar, com lazer completo, chegam a R$105 mil. No bairro vizinho, está Torre Prince, também pronto para morar, com opções de 2 ou 3 quartos, com 1 suíte, além de lazer completo no condomínio. Neste caso o abatimento chega a R$95 mil. Se a ideia é desfrutar da quietude do Bairro do Cordeiro, uma boa ideia é apostar no Parque Prince, que está pronto para morar e com descontos de até R$78 mil. São duas torres com lazer completo entregue equipado e mobiliado e apartamentos de 2 ou 3 quartos, com 1 suíte. Já o Engenho Prince, que tem vista para o campo Caxangá Golf Club e opções de 3 ou 2 quartos – sempre com 1 suíte, oferece abatimentos de até R$85 mil. A localização é estratégica, aliando a proximidade aos serviços mais variados e tranquilidade. Quem sonha em morar à beira-mar já pode acordar e correr para assinar o contrato. O Janga Prince está pronto para morar e oferece apartamentos de 3 quartos com 1 suíte com descontos de R$83 mil. O condomínio tem estrutura completa de lazer e área comum já está equipada e mobiliada. Campanha ‘É para já’ Pernambuco Construtora – imóveis na Zona Norte Até dia 15 de setembro Mais Informações através do telefone (81)3125.6464, pelo site meuapedapernambuco.com.br, ou na loja da Pernambuco Construtora no RioMAr Shopping

Zona Norte é foco de campanha da Pernambuco Construtora Read More »

Confiança da Indústria avança 1,4 ponto em agosto, diz FGV

O Índice de Confiança da Indústria avançou 1,4 ponto em agosto, totalizando 92,2 pontos, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado hoje (29) em São Paulo. Houve alta da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais avaliados. O Índice da Situação Atual subiu 1,6 ponto para 90,0 pontos, o maior valor desde maio de 2014. Contribuiu para o resultado a melhor percepção sobre o nível dos estoques. A parcela de empresas que avaliam os estoques como excessivos caiu de 12,1% em julho para 10,8% em agosto, o menor percentual desde fevereiro de 2014. Aumentou também o percentual de empresas que consideram o nível de estoques insuficiente: de 3,3% para 3,6% entre julho e agosto. Na avaliação da FGV, após piora consecutiva por quatro meses, as empresas continuam com estoques industriais indesejados em agosto. O Índice de Expectativas aumentou 1,0 ponto e foi para 94,4 pontos. Contribuíram as melhores perspectivas para a produção nos três meses seguintes. O levantamento registrou alta na proporção de empresas prevendo produção maior de 29,1% para 34,2%. Aquelas que estimam produção menor passaram de 17,7% para 20,2% do total. Com o resultado, o indicador de produção prevista avançou 2,9 pontos, para 96,3 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada recuou 0,6 ponto percentual em agosto para 74,1%, nível próximo ao de junho e inferior à média no ano, de 74,5%. (Agência Brasil)

Confiança da Indústria avança 1,4 ponto em agosto, diz FGV Read More »

IDEPE: Pernambuco supera a média nacional

A priorização dos investimentos em Educação tem gerado cada vez mais conquistas na área para o Estado. E mais uma demonstração desse empenho foi conferida, nesta segunda-feira (28.08), durante a premiação dos gestores, professores e estudantes da Rede Estadual que mais se destacaram no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de Pernambuco (IDEPE) no ano de 2016. Superando a média de 3,9 do ano de 2015, o IDEPE 2016 apresentou a nota de 4,1 – ultrapassando mais uma vez a nacional, que é 3,5. Comandada pelo governador Paulo Câmara, a solenidade, realizada no Palácio do Campo das Princesas, agraciou seis municípios, doze escolas e seis gerências regionais que obtiveram os melhores resultados nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio em Pernambuco. "Estamos satisfeitos com os resultados alcançados, mas cientes de que precisamos continuar a melhora, a avançar. O que foi apresentado aqui, mostra uma evolução muito importante de todas as regiões. E todas essas conquistas são frutos de uma construção que tem dado resultados, que tem mostrado ano a ano a melhoria do ensino público em Pernambuco. Mas também é um resultado que aumenta a nossa responsabilidade em continuar a fazer com que a escola pública seja atrativa, tenha a menor diferença com as escolas privadas e dê condições dos nossos alunos aprenderem e, através da sua dedicação, realizar sonhos”, destacou o governador. Paulo ainda defendeu que a educação integra a agenda do futuro. “Nós não poderemos resolver a agenda do presente sem pensar e desenvolver a educação. É com a educação que vamos transformar o futuro das próximas gerações”, reforçou. Entre as escolas da rede estadual, foram premiadas as três unidades com melhores índices nos anos finais do Ensino Fundamental e as três melhores no Ensino Médio. Entre as GREs, receberam certificados as três com melhor colocação no Ensino Médio. Já na categoria “municípios”, foram premiados os três que mais se destacaram nos anos iniciais do Ensino Fundamental, assim como os três melhores colocados nos anos finais desse módulo. Nesta edição, o prêmio incluiu duas novas categorias: as Gerências Regionais com as maiores evoluções durante o ano, com três premiadas, e as escolas parceiras que integram a rede pública com resultados de destaque, nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, também com três premiadas. O secretário estadual de Educação, Frederico Amâncio, defendeu que os índices pernambucanos vêm, cada vez mais, se destacando nacionalmente. “Hoje é um dia de muita comemoração para a educação do nosso Estado. A gente tem subido mais um patamar. Pernambuco é o primeiro Estado do Brasil que começa a ter desempenho acima de nota quatro nas escolas públicas da Rede Estadual. Nós já somos oficialmente, pelo MEC, o Estado que tem o melhor desempenho nacional. Mas o que nós mais comemoramos não é apenas a nota, é a evolução. Nós somos o único Estado no Brasil que, nos últimos dez anos, evoluiu todos os anos. E isso é um trabalho que tem que envolver toda a rede. Isso envolve um trabalho muito grande dos professores, dos gestores das escolas, dos estudantes e das famílias, que estão cada vez mais acreditando no nosso trabalho”, ressaltou. Pernambuco conquistou, pelo quarto ano seguido, o primeiro lugar nacional com a menor taxa de abandono escolar no Ensino Médio. O dado foi divulgado, no último mês de junho, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC) através do Censo Escolar 2016. Em 2015, a taxa era de 2,5% e, atualmente, possui taxa de abandono escolar de apenas 1,7%, o que continua apontando as escolas de Pernambuco como as mais atrativas do País. O segundo Estado com a menor taxa de abandono foi São Paulo, com 4,5%, seguido do Espírito Santo, com 4,6%. Nos Anos Finais do Ensino Fundamental (6° ao 9° ano), a Rede Estadual também conquistou o primeiro lugar no ranking nacional, com apenas 1% de taxa de abandono, empatado com o Estado de Santa Catarina. Comemorando pelo segundo ano consecutivo a conquista do melhor resultado entre as GREs do Estado (nota 4,95), a gestora da Gerência Vale do Capibaribe, Edjane Ribeiro, parabenizou a todos que fazem a educação de Pernambuco e agradeceu o apoio que o Governo tem prestado às gerências. “A cada dia, a gente vê mais a necessidade de investir na educação. Eu sempre digo aos nossos alunos que o único caminho que o jovem tem, hoje, é estudar. E é isso que a gente está fazendo, trabalhando duro para preparar os nossos alunos. E eu quero agradecer, de coração, ao trabalho que o nosso governador vem fazendo nas nossas escolas. Um trabalho que tem feito a diferença, um trabalho de continuidade aos anseios do nosso eterno governador Eduardo Campos”, declarou. IDEPE - Os resultados do IDEPE são calculados com base no Sistema de Avaliação da Educação Básica de Pernambuco (SAEPE), que mede anualmente o grau de domínio dos estudantes nas habilidades e competências consideradas essenciais em cada período de escolaridade avaliado, além de ser uma importante ferramenta para a gestão escolar. Realizado anualmente, o ranking acompanha o desempenho da educação pública no Estado e considera dois critérios, os mesmos usados para o cálculo do índice nacional (IDEB). São eles: fluxo escolar e proficiência dos estudantes do Ensino Fundamental (anos iniciais e finais) e do Ensino Médio. Confira a lista dos premiados do IDEPE 2016: Rede Municipal Anos Iniciais do Ensino Fundamental 1º Lugar: Município de Jucati (IDEPE 7,16) 2º Lugar: Município de Tuparetama (IDEPE 6,26) 3º Lugar: Município de Quixaba (IDEPE 6,16) Anos Finais do Ensino Fundamental 1º Lugar: Município de Brejinho (IDEPE 5,54) 2º Lugar: Município de Triunfo (IDEPE 5,14) 3º Lugar: Município de Quixaba (IDEPE 5,0) Rede Estadual Anos Finais do Ensino Fundamental 1º Lugar: Escola Dário Gomes de Lima - Flores (IDEPE 6,23) 2º Lugar: Escola Professor Sebastião Ferreira Rabelo Sobrinho – São José do Egito (IDEPE 6,13) 3º Lugar: Escola de Tomé Francisco da Silva – Quixaba (IDEPE 6,10) Escolas parceiras (Anos Finais do Ensino Fundamental) 1º Lugar: Escola

IDEPE: Pernambuco supera a média nacional Read More »

Pesquisa aponta que má postura é principal causa de dores nas costas e musculares

A terceira edição da pesquisa A Dor no Cotidiano1, realizada por Advil com o apoio do Ibope Conecta, traz dados inéditos sobre como o brasileiro lida com a dor e o que faz para tentar evitá-la. Quando o assunto são as dores nas costas e musculares, os participantes do estudo afirmam que manter uma boa postura corporal no dia a dia (58% e 38%, respectivamente) é a principal atitude para impedir que os incômodos apareçam. Além disso, para evitar as dores musculares, praticar atividade física regularmente é uma atitude importante para 37% dos participantes. Já para prevenir a dor de cabeça, os entrevistados procuram manter uma boa noite de sono (46%) e controlar o estresse (45%). A pesquisa mostrou também que as dores mais frequentes entre a população brasileira seguem os mesmos padrões da edição anterior2, realizada em 2016. Dos entrevistados, 76% dizem ter tido dor de cabeça pelo menos uma vez nos últimos três meses, 65% afirmam terem tido dor nas costas e 63% relatam ter tido dores musculares em outras partes do corpo. O presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), Irimar de Paula Posso, explica que, a fim de evitar a dor, é fundamental conhecer o próprio corpo e respeitar seus limites. “Praticar exercício regularmente, com moderação e acompanhamento profissional, é importante para se proteger das dores nas costas e musculares e uma ótima maneira de ter mais qualidade de vida”, destaca. Maior causa de afastamento do trabalho, a dor nas costas é a mais frequente entre os participantes da pesquisa, tanto em 2016 quanto em 2017: dos entrevistados que sofrem com o incômodo, 65% sentem essa dor pelo menos uma vez por semana. Ano passado, o percentual registrado foi de 64%. “Fazer atividades repetitivas ou ficar muito tempo na mesma posição – sentado, de pé ou dirigindo, por exemplo – podem ser causas de dor nas costas. A orientação é utilizar móveis ergonômicos e calçados adequados, além de movimentar-se periodicamente e alongar-se”, ressalta o especialista. O uso prolongado do celular, com a cabeça baixa, excesso de peso e o próprio envelhecimento também contribuem para a frequência das dores nas costas. As dores musculares, entretanto, também são bastante constantes. Entre os que têm dores musculares, 57% sentem pelo menos uma vez por semana. As principais causas apontadas pelos participantes da pesquisa para as dores musculares são má postura (58%) e excesso de exercício (56%). Na sequência, os motivos citados são gripes ou resfriados e excesso de trabalho ou estudo, com 48% e 42%, respectivamente. Quando analisados por faixa etária, o estudo mostra que quanto mais jovens mais as pessoas tendem a associar excesso de exercício e gripes e resfriados a dores musculares. Os mais velhos, ao contrário, destacam-se por associar a falta de exercício à dor muscular. “As dores decorrentes dos exercícios físicos podem ser causadas por seu excesso, mesmo quando a pessoa está condicionada, ou pela prática de movimentos que o corpo não está acostumado, ainda que sejam atividades cotidianas, como varrer a casa ou subir escadas”, explica Posso. Para aliviar a dor Ter consciência do próprio corpo e buscar atitudes que ajudam a evitar a dor é fundamental para ter bem-estar no dia a dia. Sabemos, porém, que, de vez em quando, a dor pode aparecer. Para esses momentos esporádicos, o uso de um analgésico é a solução. A pesquisa mostrou que os principais fatores que levam os entrevistados a confiarem em uma marca de analgésicos são a qualidade e a eficácia (50%), seguidos pela indicação do médico (25%). “Com o dia a dia cada vez mais agitado, muitas vezes, não podemos parar nossas atividades por causa da dor. Assim, Advil pode ser um aliado para o alívio rápido, já que é um analgésico com ação rápida a partir de 10 minutos” destaca a diretora de Marketing da Pfizer Consumer Healthcare, Cristina Viana da Fonseca. O medicamento é facilmente absorvido pelo organismo devido à inovadora tecnologia da cápsula líquida. Há nove anos no mercado brasileiro, Advil é indicado para o alívio das dores de cabeça, nas costas e musculares. (Maxpress)

Pesquisa aponta que má postura é principal causa de dores nas costas e musculares Read More »

Confira a programação completa da Flipo 2017

A Festa Literária Internacional de Ipojuca (Plipo) faz homenagem ao escritor Raimundo Carrero. A organização do evento anunciou a programação completa do evento. A festa contempla um grupo de eventos, como o Congresso Literário, o Encontro Pernambucano de Escritores, o Congresso Mundial de Engenheiros Escritores e a Art Flipo. A Flipo acontece entre os dias 21 e 24 de setembro em Porto de Galinhas. O tema deste ano será "O popular e o erudito na formação cultural do Brasil". Confira abaixo a programação completa da Festa Literária Internacional de Ipojuca. Mais informações na página do Facebook do evento: www.facebook.com/flipope SOLENIDADE DE ABERTURA Dia 21 de setembro (5ª feira) às 19h00 Palco das Piscinas Naturais Pronunciamentos: Entrega de Diplomas de Agradecimento Show de abertura: Orquestra Cidadã de Ipojuca CONGRESSO LITERÁRIO Cooedenação geral: Edson Mendes Apresentação master: Sandoval Ferreira Palco: Porto da palavra Dia 22 de setembro (6ª feira) 10h00 - Mariane Biggio - Mulheres na literatura de cordel 10h40 - Alberto Bittencourt - O mercado de biografias no Brasil 11h20 - Cássia Cassitas - Histórias de um mundo inventado 15h00 - Leusa Santos - A fluidez entre o popular e o erudito 15h40 - George Cabral - Revolução de 1817: entre a memória e o esquecimento 16h20 - Marco Polo - Poesia escrita (arte erudita). Letra cantada (arte popular) 17h00 - Ricardo Leitão - Importância das editoras públicas para o desenvolvimento da arte literária 17h40 - Cosme Rogério - O popular e o erudito na formação cultural do Brasil 18h20 - A Abreu Freire - Um cordel, Três continentes - o verso popular em Portugal, Brasil e Macau Dia 23 de setembro (SÁBADO) 10h00 - Carlito Lima - Tornei-me escritor aos 61 anos 10h40 - Aurélio Molina - Ciência e Espiritualidade - parceiras ou adversárias 11h20 - Luis Augusto Reis - O mito na obra de Hermilo Borba Filho 15h00 - Petrúcia Camelo - A cultura popular em Alagoas 15h40 - Arnaldo Camelo - Alagoas - poetas e poesias 16h20 - Waldir Oliveira - Audiolivro e o processo de produção em 'Cidade dos Karianthos' 17h00 - Marcelo Ribeiro - A psicanálise e as artes 17h40 - Carlos Newton Jr. - O erudito e o popular na obra de Ariano Suassuna 18h20 - Raimundo Carrero - Escrever bem - O que será? Dia 24 de setembro (DOMINGO) 10h00 - Mulheres que mudaram a história de Perambuco Apresentação - Silene Floro e Ramos Silva Apresentação cultural - João Lacerda Palestra - Giovani Santoro - Mulheres protegidas contra os ciber crimes 11h45 - Apresentação Cultural - Grupo Flores de côco VI ENCONTRO PERNAMBUCANO DE ESCRITORES Coordenação geral: Carlos Janduy Apresentação: Colly Holanda Palco 12 Dia 22 de setembro (6ª feira) 10h00 - Mesa: Uma poética na Revolução Pernambucana de 1817 - Neilton Limeira, Francisco Mesquita, Nelma Gomes e Patrícia Lira. 11h20 - Doralice Vasconcelos - A poesia de Carlos Drummond de Andrade 15h30 - Ismael Gaião - Tradição e modernidade na Literatura de Cordel 16h10 - Melchiades Montenegro - Setenta e cinco dias de liberdade 17h00 - Ana Maria César - O absurdo no romance experimental Dia 23 de setembro (SÁBADO) 10h00 - Byron Veras - Vida e obra de Luis Jardim 10h40 - José Emerson - Educar: arte de amar, servir, compreender 11h20 - Telma Brilhante - Afago e faca na poesia de Celina de Holanda 15h30 - Carlos Bezerra Cavalcanti - O panamericanismo na Revolução de 1817 16h10 - Margarett Leite - A arte e a cultura na literatura 17h00 - Alberico Fernandes - Mulheres na poesia Dia 24 de setembro (DOMINGO) 10h00 - Fabiana Lima - O papel da mulher sertaneja 10h40 - Madiel Ferreira Cordeiro - Educar pela arte e a cultura 11h20 - Marcos Carneiro - Severiano Lins: Pioneirismo da aviação ESPAÇO OUTROS OLHARES Tema: Conexões cósmicas - o indivíduo em busca de canais de comunicação com o Universo Coordenação: Natália Tavares & Giórgia Maciel Produção artística: Haia Marak Apresentação geral: Natália Tavares Abertura Dia 22 de setembro (6ª feira) 17h00 - Ballet 'Culto aos Orixás', pelo grupo de dança Confraria das Ciganas Local: Palco das Piscinas Naturais Programação da Tenda Holística Local: Palco Esperança 2 Rua da Esperança Dia 22 de setembro (6ª feira) 17h30 - Lúcio Aguiar - Fractthal: o indivíduo é cósmico 18h30 - Taciana Melo - palestra e vivência 'Bailado energético dos Orixás' 19h30 - Evandro Natividade - Música e transcendência Dia 23 de setembro (SÁBADO) 17h00 - Augusto Albuquerque - Danças da Paz Universal 17h30 - Carlos Gomes - Taí Chi Chuan 18h30 - Giórgia Maciel - Conexões cósmicas: abrindo canais de comunicação com o Universo 19h30 - Sandra Gomes - Constelações familiares Programação complementar Dias 22 e 23 de setembro de 2017 Horário: das 17h30 às 20h30 Tenda de gastronomia vegana e vegetariana - Laura Pucci Tenda de Massoterapia e Reike: Ivonete Sena PROGRAMAÇÃO INFANTIL Espaço Mágico do faz de conta Dias 22 e 23 de setembro de 2017 Horário: das 8h30 às 10h30 e das 15h30 às 17h30 Palco das Piscinas Naturais local: Praça das Piscinas Naturais Coordenação: Maria José Arimateia Espaço FLIPOlij Palco LIJ Dias 22 e 23 de setembro de 2017 Horário: das 10h30 às 18h30 local: Rua da Esperança Coordenação: Paulo André Viana Art FLIPO Palco das Artes Dias 22 e 23 de setembro de 2017 Horário: das 10h30 às às 19h30 Curadoria: Zed'Melo Curadoria adjunta: Edson Luiz Marques VAndrade, Valquíria Imperiano, Marcos Medeiros, Zed'Melo, Edson Luiz Marques, Vera Sato ALAMEDA DOS LIVROS local: Rua da Esperança Dias 21 a 24 de setembro de 2017 Horário: das 10h00 às 18h30 Coordenação: Rogério Generoso VITRINE DE LANÇAMENTOS Passarela do livro Palco Vitrine Dias 22 e 23 de setembro de 2017 Horário: das 16h00 às 21h00 local: Alameda dos Livros Coordenação: Rogério Generoso Dia 22 de setembro (6ª feira) 16h00 - O paquiderme, de Edobardo Lyra 17h00 - Família de todo jeito, de Ana Claudia Bastos 18h00 - Aboio, poesia, improviso, cantoria: Origens, de João Monteiro 19h00 - A grande pedra do céu, de Melchíades Montenegro. 20h00 - Safira 2016, da ABRAEE

Confira a programação completa da Flipo 2017 Read More »

Pernambuco tem times e torcida de futebol americano

Em Pernambuco, equipes como Recife Mariners, Recife Horses, Olinda Shark, Caruaru Wolves, Arcoverde Templários e Recife Pirates compõem a escala dos times que representam o Estado em campeonatos. Mas ao contrário das equipes americanas, em que os jogadores recebem salários milionários para jogar, o esporte no Brasil é visto como um hobby, ou seja, eles não recebem um retorno financeiro. “Cada atleta tem outros trabalhos e estuda. Fazemos isso por amor ao esporte e de forma mais amadora. Eu, por exemplo, sou arquiteto. Nas horas vagas a gente treina”, diz Alison Fonseca, presidente do time Arcoverde Templários, que existe desde 2014. A maioria dos times nasceu da paixão pelo esporte e da vontade de sair de frente da televisão e praticar aquilo a que assistiam, como foi o caso do Recife Mariners, uma das principais equipes da região, que existe há mais de 10 anos. A equipe surgiu de um grupo de amigos na praia de Boa Viagem. Após anos se aperfeiçoando, eles são um dos principais nomes do futebol americano de Pernambuco. A rotina dos jogadores é dividida entre conciliar o trabalho e estudos com os treinos, que geralmente acontecem uma vez na semana à noite e no final de semana, quando não tem jogo; com duração de 2 a 3 horas em campo. Para se manter, os times locais vendem produtos da marca e recorrem a patrocínios de clínicas, academias e da própria prefeitura. Cada jogador também contribui com uma mensalidade para ajudar. Os treinos acontecem nos estádios cedidos por colégios e também na praia. O presidente do Recife Pirates, Rodrigo Azevedo é otimista quanto ao futuro do esporte em Pernambuco. “Hoje temos times fortes que já participaram da superliga nacional e outros que vêm crescendo, mostrando ser competitivos e fortes para participar das disputas, como o Olinda Sharks”, ressalta. O presidente Julio Deodato, do Recife Mariners, compartilha da mesma ideia. “Em 2018 teremos no mínimo 10 times no campeonato pernambucano. Isso é muito animador, porque mostra que realmente o Estado está abraçando o esporte”. *Por Paulo Ricardo Mendes, repórter da Algomais CONFIRA também a reportagem Futebol americano conquista Pernambuco http://revista.algomais.com/noticias/futebol-americano-conquista-pernambuco  

Pernambuco tem times e torcida de futebol americano Read More »

O teatro hoje está muito empresarial

Dramaturgo, roteirista, compositor e ator, João Falcão adora se arriscar em projetos ousados. Pernambucano nascido numa usina, costuma sair do eixo Rio-São Paulo para voltar a produzir na sua terra. Foi assim em 2000, quando, depois de dirigir montagens de sucesso com atores do porte de Marieta Severo, se aventurou estrear A Máquina no Recife. Com linguagem inovadora, a peça foi protagonizada por desconhecidos jovens atores que logo ganharam o estrelato: Lázaro Ramos, Vladimir Brichta e Wagner Moura. Ele está de volta à terra, onde estreia um espetáculo com a ainda pouco conhecida mas promissora cantora Isadora Melo. Na conversa com Cláudia Santos, ele comenta as dificuldades de patrocínio para a arte e fala de sua carreira. É verdade que desde pequeno você faz encenações? Não, pelo contrário. Minha mãe encenava uns pastoris no final de ano na Usina Tiúma, onde nasci, próximo de São Lourenço da Mata. Era para eu fazer o papel de Simão Pastor, mas ela me desescalou. Disse: “meu filho você não serve pra isso não” (risos). Mas ela cantava muito e me influenciou. Morei junto com meus 12 irmãos lá até os 13 anos na usina. Era um local bem rural, havia grande canavial, uma vila de operários e vários engenhos. Meu pai era médico e atendia a vila e os engenhos também. Como começou a trabalhar com teatro? Vim para o Recife para cursar a Escola Técnica e lá comecei a participar dos festivais de música. Fiz parcerias e participei de algumas bandas com amigos. Depois estudei na Faculdade de Arquitetura, que era um centro de artes, lá também tinha os cursos de licenciatura em educação artística, música, artes cênicas. E a turma de artes cênicas e música se juntou para fazer um grupo de teatro. Comecei a me interessar por essa área. Nessa época, minha namorada era bailarina da Academia de Mônica Japiassu e me disse que estavam precisando de alguém que tocasse. Eu fui e encenamos Morte e Vida Severina, com direção de Rubem Rocha Filho. Acabou que ele me deu um personagem. Era uma montagem interessante. Simultaneamente, no grupo da faculdade a gente queria encenar Flitcs, do Ziraldo. Escrevemos para a Sbat (Sociedade Brasileira de Atores) solicitando perrmissão dos direitos autorais. Quando chegou o texto e a autorização todos queriam atuar. Aí eu disse eu quero dirigir. Todo mundo aprovou porque não era uma função que ninguém queria. Nesse ano um monte de coisas foi acontecendo: atuei em Toda Nudez Será Castigada, foi a época do incêndio no Teatro Valdemar de Oliveira, houve um grande movimento da classe teatral pra não deixar que o espaço virasse outra coisa. Qual foi a primeira peça que você escreveu? Chamava-se Muito pelo Contrário. Era sobre o Recife e Olinda e essa coisa da cultura contemporânea. Fez muito sucesso. Falava sobre nós, gente daqui. Depois disso não parei mais. Fiz várias peças: Pequenino Grão de Areia, Ver Estrelas, etc. A música sempre esteve presente, mas comecei a escrever mais música para o teatro. O teatro que faço sempre foi muito musical. Você chegou a fazer televisão aqui? Não. O que eu fiz foi publicidade, onde comecei a descobrir outra coisa que é a linguagem do audiovisual. Aprendi a linguagem de câmera, de corte, de montagem. Era uma época (anos 80) em que havia muito equipamento aqui porque as pessoas faziam campanhas políticas e quando terminava a campanha não tinha trabalho pra tantas produtoras que se formavam. Naquela época 90% dos comerciais criados eram produzidos em São Paulo. Como eu vinha do teatro, conhecia os atores, fazia uma coisa mais ousada. A gente arriscava: “vamos fazer uma coisa com alguma dramaturgia, encenação, interpretação”, e deu muito certo. Fizemos comerciais com a nossa cara, com nosso sotaque. Fiquei um tempão fazendo comercial de tv e fazia teatro esporadicamente. Comecei trabalhando na agência, depois montei uma produtora de publicidade. Até que o Guel (Arraes) leu umas peças minhas e perguntou se eu não queria colaborar no roteiro de algumas coisas que ele fazia. Vocês se conheciam do Recife? Não. Conheci o Guel no Rio. Eu respondi a ele que tinha a minha vida aqui no Recife. Ele propôs que eu ficasse uma semana no Rio e passasse o resto do mês aqui mandando textos. Trabalhávamos eu,aqui, ele no Rio e o Jorge Furtado no Rio Grande do Sul. A gente se encontrava uma vez por mês, ficávamos 5 dias juntos e voltávamos pra casa pra escrever. Vocês escreviam para quais programas da Globo? Fazíamos Brasil Especial, uma série de adaptações da literatura pra TV. Fizemos O Alienista, Coronel e o Lobisomem, Suburbano Coração, O homem que sabia Javanês e Comédia da Vida Privada, do Veríssimo, que inspirou uma série, que durou uns três anos. Durante esses três anos comecei a ir mais pra lá e aí Guel me convidou para morar lá. Eu disse que não queria. Mas aí ele disse que eu poderia aprender mais sobre televisão e ele queria aprender sobre teatro comigo. Eu disse que ia pensar, já era casado, tinha duas filhas. Mas eu sempre tive essa coisa de aventureiro. Aí fui pro Rio. E fiz muita coisa lá no teatro: Uma noite na Lua, com (Marcos) Manini; Burguês Ridículo também com ele, A Dona da História, com Marieta (Severo) e com Andrea (Beltrão), fiz também de novo com Manini e Marieta Quem tem medo de Virgínia Wolf. E como foi que você concebeu A Máquina? Eu queria voltar para o Recife com uma certa experiência que eu tinha, de alguma maneira trabalhar por aqui e encontrar as pessoas. Foi quando eu fiz A Máquina, no Armazém 14. Peguei um monte de jovens atores que eu tinha conhecido. E foi incrível. Eu sabia que ia ser um evento que seria um acontecimento e que queria que essa experiência fosse partilhada aqui, onde tenho muitas raízes. Você tinha a expectativa de que seria sucesso de público? Eu não sabia que ia acontecer tão popularmente, mas sabia que era uma coisa importante. Na época me

O teatro hoje está muito empresarial Read More »

Usina Cruangi injeta R$ 100 milhões na economia da Mata Norte

O início oficial da moagem,na última sexta-feira (25.08), da safra 2017/2018 de cana-de-açúcar da Usina Cruangi, no município de Timbaúba (Mata Norte), consolida o esforço do Governo de Pernambuco para garantir a retomada do setor no Estado. Durante o ato, o governador Paulo Câmara realizou o acionamento das moendas do parque fabril, que injeta R$ 100 milhões por ano na economia da região, gerando mais de 3,5 mil empregos diretos. "Fico muito feliz em participar da abertura dos trabalhos aqui, hoje. Cruangi passou por muitos momentos de dificuldade, mas voltou a funcionar e a cumprir o seu papel de gerar emprego, de gerar renda e fazer com que a economia da Mata Norte volte a avançar. O momento é difícil, mas a gente tem a plena confiança de que essa safra de 2017 vai ser melhor do que a dos anos anteriores", ressaltou o governador, completando: "São mais de três mil empregos que estão sendo gerados nesta atividade. E isso, em um momento de dificuldade que passa o Brasil, mostra que Pernambuco está no caminho certo e na busca, realmente, de melhorar a condição de vida do seu povo". Em 2015, o Governo de Pernambuco concedeu benefício fiscal nas operações com Álcool Etílico Hidratado Combustível (AEHC), proporcionando uma redução de 50% na carga tributária para usinas em Recuperação Judicial inativas há mais de um ano e que estejam arrendadas a cooperativas de produtores de cana-de-açúcar. A iniciativa possibilitou a retomada da produção em duas grandes usinas da Zona da Mata, Cruangi e Pumaty, que se encontravam paralisadas e em processo de recuperação judicial, através de arrendamento as Cooperativas de Produtores de Cana, AGROCAN e COAF, como forma de soerguimento do setor sucroalcoleiro, apoiada pelo Governo do Estado "É um anseio antigo de todos nós que a atividades do açúcar e do álcool tenham condições de se desenvolver e de buscar uma produtividade e competitividade cada vez maior. Foram dois anos produzindo álcool. Agora, será álcool e açúcar. Isso demonstra a capacidade da COAF, que administra Cruangi, de avançar nesse sentido. O que a gente espera é que a produção continue crescendo, gerando mais empregos e movimentando cada vez mais dinheiro para a economia da região", reforçou o governador Paulo Câmara. Juntas, as fábricas reabertas já empregam mais de 10 mil pernambucanos. "Enquanto o Estado de São Paulo fechou mais de 80 usinas em 2015, Pernambuco, sob a liderança do nosso governador Paulo Câmara, reabriu outras três. Então, isso é uma prova de que, quando a gente junta a sociedade civil organizada, com os produtores e o Governo do Estado, a gente encontra soluções para garantir o desenvolvimento econômico e social das regiões", frisou o secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota. A expectativa é de que Cruangi produza, nesta safra, cerca de 18 milhões de litros de álcool, através da moagem de 500 mil toneladas de cana-de-açúcar; além da produção de 600 mil sacas, de 50 kg cada, de açúcar; como explica o diretor da Cooperativa dos Fornecedores de Cana (COAF), Alexandre Andrade. "Vamos, com essa safra, gerar um aumento de 45% na produção total da usina. A gente sabe que a nossa responsabilidade é grande, mas a gente fica satisfeito em poder contar com o apoio do Governo do Estado para realizar esse trabalho, que tem gerado tantos empregos. Muitas famílias vão viver, se sustentar através dessa unidade industrial que está funcionando", declarou. Seu Genival Francisco da Silva, de 61 anos, foi operário da Usina Cruangi por 38 anos, até o seu fechamento em 2012. Desde a reabertura, ele estava ansioso para voltar ao trabalho, e, há cinco meses, foi readmitido. "Durante esse tempo que eu fiquei desempregado, fui vivendo com o dinheiro dos bicos de pedreiro. E desde que voltei pra cá, as coisas melhoraram. Não só para mim, mas para muitas pessoas daqui", disse. Seu Genival é morador da Vila Olho D'água e sustenta a esposa e quatro filhos com o salário que recebe da usina. REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA - Na oportunidade, foram entregues 169 títulos de posse aos agricultores do assentamento estadual Panorama, de Timbaúba, e outros 40 para moradores do assentamento Pituassu, de Itaquitinga. Com a ação, será assegurado às famílias beneficiadas o acesso às políticas públicas de desenvolvimento rural para sua produção e melhoria da qualidade de vida. Em nome do povo de Timbaúba, o prefeito Ulisses Felinto agradeceu a presença e a parceria do governador Paulo Câmara, que tem estado atento aos anseios da região. "Quando essa usina fechou, foi um verdadeiro caos para Timbaúba e para a região. Mas graças a um conjunto de esforços do Governo, tanto de Eduardo Campos quanto de Paulo Câmara, assim como o apoio dos fornecedores, que acreditaram nesse desafio. Enfim, graças à união de muita gente, conseguimos reabrir Cruangi e empregar tanta gente da nossa cidade e da Mata Norte", disse. (Governo do Estado de Pernambuco)

Usina Cruangi injeta R$ 100 milhões na economia da Mata Norte Read More »

Recife registra pior desempenho no índice de vulnerabilidade entre dez capitais

Em um barraco de plástico, papelão e madeirite nas palafitas de Santo Amaro, bairro do Recife, dez pessoas dormem em um quarto estreito com quatro colchões velhos e um chão forrado com cobertor. Na sala, um sofá onde mal se pode sentar por causa dos buracos, e móveis tortos por sucessivas inundações do canal que fica abaixo da moradia. O banheiro é separado da cozinha por um lençol, com um chuveiro precário e um tonel aberto que faz as vezes de caixa d'água. A chefe da família é Edna Maria de Santana, de 55 anos, a Nega. Ela cria três dos seis filhos e mais cinco netos, sozinha, com R$ 498 do Bolsa Família e mais uns trocados que ganha com eventuais bicos, cada vez mais raros. Do pai dos adolescentes não recebem nem um centavo de pensão. O último trabalho de Nega foi em 2011. Desde então, não consegue mais emprego, a não ser um trabalho voluntário como cozinheira que realiza diariamente em um projeto para jovens realizado na comunidade, o que lhe rende uma cesta básica mensal. “Agora com a idade que eu tenho eles não dão prioridade. E eu sou analfabeta, aí não consigo. Agora estou fazendo um curso de costureira para trabalhar em uma cooperativa”, conta Nega, que sempre trabalhou com serviços gerais. Em 2012, ela saiu de uma casa de alvenaria na região onde cresceu e foi viver no barraco com o cheiro constante do esgoto, além da presença frequente de escorpiões e ratos. “Não tive mais condição de pagar aluguel. Teve a invasão aqui e eu vim. Os vizinhos arrumaram tábua, telha e eu fiz o barraco. Foi a única solução que eu achei”. Na capital de Pernambuco há muitas Negas. Sua miséria virou número, é parte da estatística que dá ao Grande Recife o título de região metropolitana que mais piorou entre os anos de 2011 e 2015. De dez locais pesquisados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para a construção do novo Atlas da Vulnerabilidade Social, quatro apresentaram aumento do índice. A capital pernambucana e seu entorno dispararam e estavam 16,3% mais vulneráveis em 2015 do que em 2011. A piora no índice foi bem maior do que ouras capitais que também tiveram índices de vulnerabilidade pior em 2015, como São Paulo (2,4%), Fortaleza (3,9%) e Porto Alegre (0,4%). O índice demonstra uma reversão na tendência observada na primeira série histórica do Atlas. Entre 2000 e 2010, o Grande Recife reduziu a vulnerabilidade social em 23,9%, época em que todas as outras regiões metropolitanas também alcançaram reduções superiores a 22%. Nesta nova série histórica, segundo a análise do Ipea, todas as áreas pesquisadas apresentaram oscilação de índice a cada ano, diminuindo ou aumentando, “sem um padrão aparente”, conforme citado no estudo divulgado nesta semana. Se observado o índice nacional, no entanto, ainda existe uma tendência de redução da vulnerabilidade social, embora em menor proporção que na primeira série. A curva muda em 2014, quando houve aumento do Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) de 2%. Para medir a vulnerabilidade social, o Ipea analisa características em três áreas: infraestrutura urbana, renda e trabalho e capital humano. De acordo com a coordenadora técnica do Atlas, Bárbara Oliveira Marguti, infraestrutura e renda e trabalho foram os piores indicadores da Região Metropolitana do Recife. Desemprego e trabalho infantil Na área de renda e trabalho houve 8% de piora no índice entre 2011 e 2015 para a Região Metropolitana do Recife. A taxa de desocupação de pessoas de 18 anos ou mais ficou 26% pior. O maior salto foi entre 2014 e 2015, de 45%. Em 2014, a taxa era de 9,96. Já em 2015, chegou 14,5 – maior até mesmo que a taxa de 2010 (13,49). Bárbara Marguti destaca também o aumento da taxa de emprego infantil (10 a 14 anos). No período analisado pelo Ipea, a taxa quase triplicou: 1,06 em 2011 e 3,17 em 2015. Também existe um índice para jovens de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e moram em um lar com renda por pessoa de até meio salário mínimo (valor de 2010: R$ 510). O percentual diminuiu sucessivamente de 2011 a 2014, quando atingiu 11,48%. No ano seguinte, subiu para 14,14%. Erik Santana Gomes, de 17 anos, filho da dona Nega, é o exemplo desse índice. Passou dois anos como jovem aprendiz no Banco do Brasil, uma exceção entre os barracos de palafita onde vive. Ganhou a oportunidade quando, aos 15 anos, lavava carros e uma mulher que passou na rua o orientou a fazer a prova de seleção. Passado o tempo máximo de contrato, Erik foi desligado e hoje não trabalha. Em 2016 ele abandonou o ensino médio, depois de mudar de escola porque a unidade Almirante Tamandaré, onde estudava, foi fechada pelo governo estadual. Hoje, faz planos para retomar os estudos e tenta conseguir um novo trabalho. Sem escolaridade, porém, não consegue ser selecionado. “Qualquer trabalho que vier eu faço, não tenho um sonho de profissão. Meu sonho é tirar minha mãe desse lugar, colocar ela em uma casa de alvenaria, junto com meus irmãos”, diz. Mais tempo no trânsito Na parte de infraestrutura, um dos fatores que mais contribuiu para o aumento da vulnerabilidade social na Região Metropolitana do Recife foi o percentaul de pessoas que moram em domicílios com renda por pessoa de até meio salário mínimo (com base no valor vigente em 2010) e que gastam mais de uma hora para chegar até o trabalho. Esse índice piorou 45%. Mais pessoas se somam, assim, à rotina de Charles Alexandre da Silva, de 39 anos. O barman trabalha no Recife e mora no Paulista, município ao norte da região metropolitana. Ele passa no mínimo uma hora e meia para fazer o desloacamento de casa ao trabalho, e precisa pegar dois ônibus. Trabalhar longe de casa não é uma escolha, mas uma necessidade. “Eu trabalho em restaurante, e no Paulista essa área é muito fraca”, conta. Segundo ele, muitos vivem a mesma situação: “a

Recife registra pior desempenho no índice de vulnerabilidade entre dez capitais Read More »

Alerta para os efeitos do cigarro

De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS (2006), o tabagismo passivo (não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados) é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool. Aproveitando que dia 29 de Agosto é Dia Nacional do Combate ao Fumo, convidamos o pneumologista do Memorial São Jose, Murilo Guimarães, para que nos explicasse porque devemos ter atenção à inalação passiva da fumaça do cigarro. Os fumantes passivos possuem maior probabilidade de adquirir doenças relacionadas ao tabaco do que os não fumantes, pela exposição às toxinas liberadas na fumaça do cigarro. Por existirem mais não fumantes do que fumantes, a legislação brasileira tomou medidas que desagradam o público tabagista: a proibição do fumo em ambientes fechados causou bastante desconforto para os fumantes. O pneumologista diz: “Mesmo em locais abertos, a qualidade do ar já se torna alterada, prejudicando pessoas portadoras de alterações respiratórias, como os asmáticos, com outras conseqüências danosas para o organismo. Locais públicos sem fumo fazem os fumantes refletirem sobre seu vício e procurar ajuda para parar de fumar”. Outra parcela da população fumante passiva que merece atenção são os bebês e crianças, que são expostos aos males do cigarro por meio de seus familiares fumantes. “Crianças filhos de grávidas fumantes apresentam taxas maiores de prematuridade, baixo peso ao nascer, retardo no desenvolvimento psíquico e intelectual, além de maior mortalidade infantil. Crianças filhos de pais fumantes apresentam maiores complicações respiratórias, idas ao serviço de emergência médica, infecções respiratórias de repetição, alergias respiratórias, asma, rinites, sinusites, otites, etc.”, alerta Dr. Murilo. Em geral, os fumantes passivos possuem até cerca de três vezes mais chance de desenvolver doenças relacionadas ao tabaco de alta morbimortalidade, como as doenças cardiovasculares, aumentando o risco em cerca de 20 a 50%. “Isto precisa ser bem esclarecido ao fumante, para que ele entenda que o mal do cigarro não é apenas para si, mas também causa sérios malefícios a terceiros, incluindo pessoas amadas”, explica o pneumologista. “Este tipo de informação também colabora para a decisão do fumante procurar ajuda visando suprimir o tabagismo”. Murilo conclui: “Fumante, a vida sem cigarro pode ser tão boa ou melhor do que com ele”. Dados: - Só no Brasil o tabaco faz, anualmente, 200 mil vítimas; (talvez fosse melhor incluir dados mundiais, pois seriam mais ilustrativos. Segundo a OMS (maio de 2017) no mundo são cerca de 6 milhões de mortes ao ano devido ao tabagismo ativo e 1 milhão pelo passivo. - De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o fumo é fator casual de 50 doenças diferentes, destacando-se as cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas; - As estatísticas demonstram que 45% das mortes por infarto do miocárdio, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), 25% das mortes por doença cérebro-vascular (derrames) e 30% das mortes por câncer podem ser atribuídas ao cigarro. Outro dado alarmante: 90% dos casos de câncer do pulmão têm correlação com o tabagismo. Conheça o cigarro por dentro: - A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes; constituída de duas fases: a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros, por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão; - O alcatrão é um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, formado à partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas, o arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas, como o Polônio 210, acetona, naftalina e até fósforo P4/P6, substâncias usadas para veneno de rato; - O monóxido de carbono (CO) se junta à hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo, dificultando a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a aterosclerose; - A nicotina é considerada pela Organização Mundial da Saúde/OMS uma droga psicoativa que causa dependência. A nicotina age no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 9 segundos ao cérebro. Por isso, o tabagismo é classificado como doença estando inserido no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substância psicoativa.

Alerta para os efeitos do cigarro Read More »