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Feira Retrokon promete nostalgia aos amantes do universo geek e nerds

A grande atração deste ano é o talk show gratuito com o ator Nizo Neto De 5 a 14 de abril, das 11h às 20h, ocorrerá a 5ª edição da Retrokon 2024, a Feira Geek de Cultura Pop Retrô, no Paulista North Way Shopping. Durante 9 dias, o evento contará com mais de 60 atrações no palco principal, 10 estandes e uma variedade de produtos à venda, incluindo camisetas, discos de vinil, quadrinhos, livros, adereços, miniaturas e outros itens, com preços a partir de R$ 5. Entre as atrações, destacam-se desfiles de cosplay, apresentações de kpop, performances de bandas musicais e um campeonato de RPG. Com a presença de lojistas de Fortaleza/CE, Maceió/AL, João Pessoa/PB e São Paulo/SP, o evento promete movimentar a economia local, esperando receber cerca de 10 mil visitantes. "Na Retrokon, a diversão é para toda família: um mergulho no passado com muita nostalgia e alegria. Além da diversão, a Retrokon também é um espaço para o empreendedorismo, com estandistas que trazem suas paixões e coleções para compartilhar com os visitantes”, informa Kelmer Luciano – produtor do evento. Nizo Neto celebra 40 anos de carreira com talk show na Retrokon 2024, neste sábado (06) No próximo sábado, dia 6 de abril, às 17h, o ator Nizo Neto, filho do falecido humorista Chico Anísio, estará presente em um talk show durante a 5ª edição da Feira Geek de Cultura Pop Retrô – Retrokon 2024, no Paulista North Way Shopping, em Paulista/PE. Celebrando seus 40 anos de carreira, Nizo Neto conversará com o público sobre sua jornada artística e realizará dublagens de seus personagens mais famosos, incluindo o papel de Daniel San na série Cobra Kai da Netflix, um spin-off dos filmes Karate Kid. A entrada para a feira e a participação no evento com Nizo Neto são gratuitas. No entanto, a produção solicita que os visitantes contribuam com um quilo de alimento não perecível, que será destinado à creche "Lar Manuel Quintão", localizada em Ouro Preto, Olinda/PE. Além disso, haverá a oportunidade de participar de um Meet & Greet por R$ 45, que inclui um espaço VIP para os fãs tirarem fotos com o artista. O evento com Nizo Neto acontecerá no palco principal da Feira de Cultura Geek, localizado no piso L3.

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Número de empresas exportadoras cresce no Brasil, mas cai no Nordeste

(Da Agência Brasil) As regiões Norte e Centro Oeste lideraram o crescimento de empresas brasileiras exportadoras em 2023, divulgou a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O Nordeste registrou queda de 1,6% no total de companhias que vendem para o exterior. O resultado foi puxado pelo número de micro e grandes empresas exportadoras: -3,9% e -2,4%, respectivamente. Em compensação, a região registrou o maior crescimento percentual em relação às empresas exportadoras de pequeno porte: 7,5%. O órgão elaborou um estudo com base no porte fiscal das empresas e o cruzamento de dados com origem (regiões e estados), produtos vendidos e destino das mercadorias. No ano passado, o Brasil alcançou o recorde de 28.524 firmas vendendo para o exterior, alta de 2% em relação a 2022. No recorte regional, o Norte teve o maior crescimento percentual: 8,8%. Na sequência, aparecem Centro-Oeste (+8%), Sul (+2,6%) e Sudeste (+1,4%). Entre as empresas de grande porte, a maior alta percentual ocorreu no Centro-Oeste (+11%). Em relação às microempresas que vendem para o mercado exterior, a maior alta foi registrada no Norte (+10%). Apesar do crescimento no Norte e no Centro-Oeste, os números absolutos mostram que ainda é muito grande a concentração de firmas exportadoras no Sudeste e no Sul. As duas regiões respondem por 83,6% das microempresas, 88,3% das pequenas e 87,7% das médias e grandes exportadoras. Ranking Das 28.524 firmas exportadoras registradas em 2023, segundo o estudo da Secretaria de Comércio Exterior, 59% são médias e grandes, 21,2% são microempresas e 18,9% são de pequeno porte. Há ainda 0,8% de empresas classificadas como não mercantis, categoria que abrange fundações sem fins lucrativos e empresas governamentais. Em relação ao tamanho da empresa, as médias e grandes exportadoras registraram o maior crescimento percentual em relação a 2022, com 3% de expansão em nível nacional. O número de pequenas exportadoras subiu 1% e o de microempresas caiu 0,1%. Entre os setores de atividade econômica, o destaque ficou com a agropecuária, com crescimento de 7% nas empresas médias e grandes e de 4,5% nas de pequeno porte. A indústria de transformação também cresceu nesses dois segmentos, com expansão de 2,6% e 1%, respectivamente. Em relação aos destinos dos produtos, a China lidera em todas as categorias, com crescimentos percentuais de 17% (pequeno porte), 9,8% (médias e grandes) e 1% (microempresas).

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Fábrica da Hemobrás, inaugurada hoje, vai abastecer SUS com remédio para hemofilia

(Da Agência Brasil) A nova unidade fabril da Hemobrás em Goiana (PE) irá produzir um medicamento para o tratamento da hemofilia do tipo A, doença que atinge atualmente cerca de 12 milhões de pessoas no país. A capacidade produtiva será de 1,2 bilhão de unidades do medicamento fator VIII recombinante (Hemo-8r) por ano. A fábrica será inaugurada hoje (4), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Complexo Industrial da Hemobrás. Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a previsão é que o medicamento produzido pela Hemobrás chegue ao Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de setembro. “A produção terá um impacto enorme na vida das pessoas com hemofilia, que sofrem muito em função de traumatismos, hemorragias e que agora vão ter a garantia de uma autonomia dessa produção a partir desse trabalho da Hemobrás”, explicou a ministra. O Hemo-8r é fundamental para o tratamento da hemofilia A, com a ampliação da profilaxia, que é a maneira mais eficaz para prevenir os sangramentos espontâneos e sequelas nas pessoas portadoras da coagulopatia. Antes do início da oferta da produção nacional do medicamento, haverá um processo de qualificação, que prevê várias fases. “A produção nacional  não será disponibilizada para o SUS imediatamente, pois ainda deverá cumprir várias etapas de qualificação, até que a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] nos dê a certificação e a gente possa colocar de fato no mercado a produção nacional”, explicou a diretora-presidente da Hemobrás, Ana Paula Menezes. Economia O Hemo-8r já é fornecido para o SUS pela Hemobrás por meio de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). A expectativa é que, com a produção totalmente nacional, haja redução de 30% no preço do remédio, e consequentemente o aumento da oferta do medicamento no país. “Do ponto de vista econômico, a nova fábrica representa uma autonomia frente a medicamentos essenciais, o domínio de uma tecnologia, a  capacidade de expansão até para novas tecnologias, além da redução de custos. Quem detém essa tecnologia tem uma vantagem muito grande do ponto de vista não só de mercado mas de uma competência científica que vai poder também alimentar outros produtos”, disse a ministra Nísia Trindade.

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Doutores da Alegria oferece curso livre de palhaçarias para jovens

Curso gratuito tem duração de sete meses e possibilita uma iniciação nos estudos e práticas da palhaçaria. Inscrições vão até o dia 15 de abril. Os 25 jovens selecionados vão receber ajuda de custo mensal de R$ 650 Há 33 anos, Doutores da Alegria inaugurou a presença do palhaço nos hospitais, sendo pioneira nessa iniciativa. Ao longo do tempo, além das visitas hospitalares, a organização expandiu suas atividades, integrando as áreas de saúde, cultura, assistência social e educação. Em Recife, a Escola Doutores da Alegria está com inscrições abertas para o Curso Livre de Palhaçarias para Jovens, destinado a jovens entre 17 e 25 anos em situação de vulnerabilidade social. Gratuito, o curso tem duração de sete meses, de maio a dezembro, oferecendo aos participantes uma introdução aos estudos e práticas das palhaçarias, explorando sua diversidade na linguagem cômica. É importante ressaltar que o Curso Livre de Palhaçarias para Jovens não está relacionado à seleção de elenco para os Doutores da Alegria nem à atuação nos hospitais. “Há muitos anos, tínhamos o desejo de investir na formação de jovens. Esse é um curso livre que estimula o estudo, a pesquisa, o aprofundamento na palhaçaria e discute oportunidades para jovens nesse campo na nossa cidade”, conta Arilson Lopes, coordenador artístico de Doutores da Alegria no Recife. No ano passado, a Escola Doutores da Alegria ofereceu o curso de formação Jovens Brincantes – Iniciação à Palhaçaria, que serviu como um piloto para o programa ofertado agora em 2024. Neste novo formato, a grade curricular foi ampliada e organizada em seis eixos temáticos: ludicidades, sonoridades, narratividades, habilidades, oportunidades e contextualidades. Disciplinas e demais atividades de eixos distintos vão acontecer de modo concomitante. Embora o curso ainda não seja profissionalizante, os participantes vão discutir possibilidades de inserção no mercado da economia criativa no setor da cultura. “No eixo oportunidades, queremos discutir temas como empreendedorismo e protagonismo juvenil, passando pela economia criativa e o conhecimento de editais públicos para a criação de oportunidades de trabalho e de renda”, complementa Luciano Pontes, formador da associação. Estão sendo oferecidas 25 vagas para o curso. Para participar, é preciso cumprir alguns pré-requisitos: ter entre 17 e 25 anos; residir no Recife ou na Região Metropolitana; estar inscrito e com cadastro atualizado no CadÚnico, do Governo Federal; estar em situação de vulnerabilidade social, de acordo com a Política Nacional de Assistência Social; ter concluído o Ensino Fundamental ou estar matriculado na rede pública de ensino; e não estar matriculado em nenhum curso de formação gratuito ou pago de formação de média ou longa duração.As inscrições vão até o dia 15 de abril e podem ser feitas por meio de um formulário disponível no site de Doutores da Alegria (doutoresdaalegria.org.br). A seleção vai contar com análise documental, oficinas e entrevistas. O resultado será divulgado no dia 6 de maio. Os selecionados vão receber uma ajuda de custo mensal de R$ 650. As aulas serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h. O Compaz Dom Hélder Câmara, localizado no bairro da Joana Bezerra, é parceiro do curso, tendo cedido o espaço para a realização das aulas. Serviço:Curso livre de Palhaçarias para JovensPúblico-alvo: Jovens entre 17 e 25 anos, em situação de vulnerabilidade social, interessados em formação artística em palhaçariaInscrições: Até 15 de abril, on-line, pelo site www.doutoresdaalegria.org.brQuanto: gratuito. Os alunos selecionados recebem uma bolsa mensal de R$ 650Aulas: de 17 de maio a 13 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, no Compaz Dom Hélder Câmara (Rua Lourenço de Sá, 140, Ilha Joana Bezerra)Outras Informações: (81) 3466-2373/ 3463-0866, pelo Whatsapp (81) 99112-4676 ou pelo e-mail palhacarias@doutoresdaalegria.org.br.

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Evento amanhã no Recife vai apresentar tendências para o comércio

Amanhã, quinta-feira (04/04), empresários do varejo e empreendedores se encontrarão no Pina para explorar inovações e boas práticas para o setor. O evento trará temas discutidos durante o NRF BIG SHOW 2024, considerado o maior evento do varejo mundial, que inaugurou o calendário deste ano em Nova York, nos Estados Unidos. O encontro Pós NRF 2024 acontece das 8h às 10h, no auditório do JCPM Trade Center. A inscrição é gratuita e pelo Sympla.  “Estamos sempre buscando novidades para otimizar ainda mais o comércio, que é um segmento importante de negócios na cidade, que gera empregos, tributos e fornece produtos prontos e matéria-prima para para a população, empresas e empreendedores”, pontuou Fred Leal, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife). O evento é promovido pela CDL Recife, em colaboração com a Associação Pernambucana de Shoppings Centers (Apesce), Associação de Lojistas de Shopping de Pernambuco (Aloshop), Sindicato dos Lojistas de Bens e Serviços do Recife (Sindilojas) e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Pernambuco (FCDL PE).

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Produção da indústria recua 0,3% em fevereiro, revela IBGE

(Da Agência Brasil) A produção da indústria brasileira caiu 0,3% em fevereiro. É o segundo mês seguido de baixa. Em janeiro, o desempenho tinha sido de -1,5%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. Apesar das duas quedas seguidas, no acumulado de 12 meses a indústria nacional apresenta evolução de 1%. Em janeiro de 2024, esse acumulado anual era de 0,4%. O nível atual da produção industrial brasileira encontra-se 1,1% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 17,7% inferior ao ponto máximo da série, alcançado em maio de 2011. Atividades Comparando fevereiro com janeiro deste ano, dez dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram redução na produção. As influências negativas mais importantes foram nos itens produtos químicos (-3,5%), indústrias extrativas (-0,9%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,0%). Já entre as atividades que apontaram avanço, veículos automotores, reboques e carrocerias (6,5%) e celulose, papel e produtos de papel (5,8%) exerceram os principais impactos positivos. No recorte das grandes categorias econômicas, o setor de bens intermediários recuou 1,2%, tendo sido a única taxa negativa dos quatro grupos pesquisados. Entre os crescimentos, há destaque para o segmento de bens de consumo duráveis, que avançou 3,6% e apontou o crescimento mais acentuado nesse mês, após também avançar em janeiro (1,5%) e dezembro de 2023 (6,6%). Bens de capital (1,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,4%) também registraram resultados positivos. Na comparação de fevereiro de 2024 com fevereiro de 2023, houve uma alta de 5%. Nesse tipo de confrontação - mês com o mesmo período do ano anterior - essa foi a sétima alta seguida e a mais expressiva desde junho de 2021 (quando o resultado foi de 12,1%, em um soluço de recuperação parcial dos efeitos da pandemia de covid-19). “O resultado de fevereiro teve perfil disseminado de taxas positivas e foi o mais elevado desde junho de 2021 (12,1%), sendo influenciado não só pela baixa base de comparação, mas também pelo efeito calendário, já que fevereiro de 2024 teve 19 dias úteis, um a mais que fevereiro de 2023”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo.

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Ausência de gestão do tempo derruba produtividade e qualidade de vida dos profissionais

Se você não organiza bem sua agenda e nunca refletiu de fato como faz a gestão do seu tempo, sua produtividade pode estar muito abaixo do que poderia ser. Além disso, esse descuido com a organização das tarefas e compromissos é um dos motivos que afeta muito também a qualidade de vida dos profissionais. Essas constatações foram reveladas em uma série de pesquisas, nacionais e estrangeiras, que avaliaram as práticas dos profissionais e gestores. Para orientar profissionais e gestores, o consultor Tiago Siqueira faz no dia 4 de abril, às 20h, o workshop Gestão do Tempo e Produtividade para Líderes, que será remoto e gratuito para os inscritos no link: atqv.com.br Uma pesquisa da Acuity Training revelou que 82% dos profissionais não têm nenhum sistema de gerenciamento de tempo e ainda que uma em cada 8 pessoas, nunca se sente no controle das demandas em seu trabalho. TEMPO FORA DE CONTROLE 82% dos profissionais não têm um sistema de gerenciamento de tempo; 1 em cada 8 pessoas, nunca se sente no controle das demandas em seu trabalho. Fonte: Acuity Training (2022) Mesmo para as pessoas que têm cuidado do seu tempo, mas não têm as devidas técnicas de gestão, os problemas de produtividade podem aparecer. Tiago Siqueira cita, por exemplo, um estudo liderado pelos especialistas Joshua Rubinstein, Jeffrey Evans e David Meyer que destacou para o fato de que alternar entre tarefas pode reduzir nossa produtividade em até 40%. Os profissionais, portanto, que pensam estar produzindo mais, intercalando diferentes funções ao longo do dia, podem na verdade estar perdendo minutos e até horas da sua jornada. Além de derrubar a produção, a qualidade de vida de quem não arruma o tempo é imensamente prejudicada. Uma pesquisa publicada pelo Centro de Inovação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no ano 2020 indicou que 56% das pessoas têm dificuldade em equilibrar vida profissional e pessoal. O advento do home office foi apontado como um dos motivos que ampliou essa dificuldade. Apesar de trazer vantagens, como na redução das horas desperdiçadas nos deslocamento, a falta de ferramentas de organização do tempo e melhor distribuição da agenda pessoal e de trabalho, criou esse desconforto em muitos profissionais. QUALIDADE DE VIDA PREJUDICADA 56% das pessoas têm dificuldade em equilibrar vida profissional e pessoal Fonte: FGV Para aprender técnicas de gestão do tempo e compreender como essa reorganização pode trazer benefícios para a atividade profissional e qualidade de vida, faça a inscrição no workshop Gestão do Tempo e Produtividade para Líderes. Tiago Siqueira, autor do livro "Quem tem prazo não tem pressa", será o condutor do encontro virtual ao vivo acontecerá na plataforma Zoom.

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Último dia para pessoas negras se inscreverem em preparatório para advocacia pública 

A iniciativa conjunta entre Advocacia-Geral da União, Ministério da Igualdade Racial e Instituto de Referência Negra Peregum inclui uma bonificação para estudantes ou graduados em Direito que moram das regiões Norte e Nordeste  Hoje (03/04) é o último dia para se inscrever no Programa Esperança Garcia, que oferece 130 vagas em um curso preparatório para carreiras da advocacia pública destinado a pessoas negras. A iniciativa é uma parceria entre a Advocacia-Geral da União, o Ministério da Igualdade Racial e o Instituto de Referência Negra Peregum. Haverá bonificação para residentes das regiões Norte e Nordeste, com pelo menos 39 vagas reservadas para essas áreas. As inscrições são gratuitas e estão abertas para graduados ou graduandos em Direito de todo o Brasil, podendo ser realizadas até o dia 03/04. Do total de 130 vagas, 30 incluem um programa de bolsas no valor de R$ 3 mil mensais por três anos. O edital completo, contendo os requisitos e a documentação necessária para a inscrição, está disponível em https://programas.peregum.org.br/esperanca-garcia. O programa foi desenvolvido com base em um diagnóstico que revela uma disparidade étnico-racial nos quadros da advocacia pública, não condizente com a demografia do país. Embora os negros representem 56% da população brasileira, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Advocacia-Geral da União (AGU), por exemplo, apenas 44% dos membros são homens brancos, enquanto mulheres negras compõem apenas 6% do quadro. Em procuradorias estaduais, um estudo recente realizado pela Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo em 2023 revelou que 81% dos procuradores entrevistados se autodeclararam brancos. Para corrigir essa disparidade e promover a igualdade racial nos quadros da advocacia pública, o curso preparatório oferecerá aulas no formato virtual, além de monitorias e tutorias para esclarecimento de dúvidas, revisão, correção de exercícios e atualização de conteúdos. Os alunos também serão informados sobre editais de ingresso na advocacia pública, tanto abertos quanto previstos ao longo do curso. Além disso, serão realizados simulados e acompanhamento do desempenho individual nessas atividades. Claudia Trindade, assessora especial da Diversidade e Inclusão da AGU “A existência desse programa é uma sinalização para o futuro. Certamente trará mais efetividade na implantação dessa política pública essencial que é a de cotas para negros no serviço público. Ganha não só a Advocacia Pública Federal, mas também toda a Advocacia Pública brasileira." Combate ao racismo  O Instituto de Referência Negra Peregum pretende capacitar pessoas negras para concursos, oferecendo suporte e insumos necessários para atuação na Advocacia Pública Nacional a pessoas compromissadas com a agenda do movimento negro e o combate ao racismo no Brasil. A seleção dos candidatos levará em conta critérios de vulnerabilidade socioeconômica, diversidade de gênero, orientação sexual, população quilombola, pessoas com deficiência e diversidade etária e regional.  “Temos um enorme histórico de atuação por meio da educação popular para levar pessoas negras e periféricas a universidades, também com o sucesso do sistema de cotas universitário. Agora, é a vez de contribuir para aqueles que alcançaram a graduação, e têm plena consciência da importância em ocupar espaços institucionais”, afirma Vanessa Nascimento, diretora-executiva do Instituto de Referência Negra Peregum.  Com o término dos três anos de programa espera-se um real enfrentamento ao racismo institucional, por consequência estrutural, e as desigualdades no acesso aos espaços de poder e de decisão. Além disso, é fundamental a viabilização de ações afirmativas para apoio ao processo de preparação de pessoas negras para os concursos da Advocacia Pública Nacional, bem como promover a igualdade racial nos quadros da advocacia pública por ações afirmativas. 

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Empreendedorismo em sala de aula para estudantes da zona rural do Agreste

Com capacitações e oficinas, alunos criam projetos e produtos que podem se tornar um sucesso no mercado Estudantes de escolas da zona rural do Agreste estão sendo introduzidos aos conceitos de empreendedorismo e inovação em suas salas de aula através do programa de Educação Empreendedora do Sebrae/PE. Por meio deste programa, eles participam de capacitações e desenvolvem produtos que têm a oportunidade de serem apresentados em feiras de empreendedorismo, podendo eventualmente se tornar projetos de sucesso no mercado. A iniciativa é conduzida pela gerência regional do Sebrae/PE no Agreste Meridional, localizada em Garanhuns, e já está em andamento em municípios como Canhotinho, Buíque, Itaíba e Tupanatinga. Kédima Azevedo, analista do Sebrae/PE, explica que a proposta da iniciativa é de plantar sementes de empreendedorismo e profissionalização com os alunos do campo. “Para isso, levamos ações voltadas para o campo, com temas que falam mais sobre a realidade dos alunos como, por exemplo, sucessão familiar. A ideia é também trabalhar na base a importância das associações e cooperativas de forma mais profissional e levar temas que abordem a importância da inovação no campo, seja na agricultura ou na pecuária”. “Os estudantes recebem palestras e capacitações e vão desenvolver protótipos de produtos que posteriormente vão passar por uma curadoria. Os que forem selecionados neste processo vão apresentar esses trabalhos na feira de empreendedorismo que geralmente acontece em cada município”, explica Kédima Azevedo. INOVAÇÃO NA PRÁTICA Coordenador da Escola Júlia Rodrigues Torres, localizada no Distrito de Olho D’Água de Dentro, em Canhotinho, Everton Santos da Silva diz que os estudantes ficaram empolgados com o programa. “Era nítido ver em cada olhar a vontade de querer crescer. Os alunos são incentivados a explorar oportunidades, assumir riscos calculados e transformar ideias em ações concretas, desenvolvendo soluções inovadoras para criar produtos, serviços ou organizações originais”, destaca. O estudante Flávio Alexandre dos Santos Silva, de 15 anos, aluno do 9º ano da mesma escola, desenvolveu uma caqueira feita de cascas de coco seco e entrelaçada com arames e barbantes. “O Agente Local de Inovação mostrou vários meios de vendas. Foi formado um grupo no qual fizemos vendas de caqueiras e outros produtos e vimos tudo que ele ofertou de ensino. Irei continuar a venda das caqueiras na escola e em outros lugares”, ressalta o futuro empreendedor. ALI EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA O programa de Educação Empreendedora também conta com a participação dos Agentes Locais de Inovação voltados para a educação, o ALI Educação Empreendedora. O agente Daniel Félix conta que realiza um acompanhamento individualizado em cada unidade de ensino. “Fazemos o diagnóstico para entender o funcionamento da escola e depois montamos um grupo que vai colaborar com o projeto. Depois disso, criamos um plano de trabalho que, após validado, será executado”.

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"Não basta ser craque na advocacia, tem que ser também um cidadão"

João Humberto Martorelli, sócio-fundador de uma das mais reconhecidas bancas de advocacia de Pernambuco, conta como desistiu do sonho de ser diplomata ao se apaixonar pelo direito, fala da trajetória do escritório, do uso da IA e defende o papel do advogado em prol das causas sociais e da democracia Uma das bancas de advocacia mais conhecidas de Pernambuco, a Martorelli Advogados, festejou no final de 2023, sua trajetória de 40 anos voltados para o direito empresarial. Mas a atuação do seu sócio-fundador, João Humberto Martorelli, também esteve voltada para as causas sociais. Ele participou das diversas campanhas de resistência contra a ditadura militar e ajudou a fundar a organização Causa Comum, em que trabalhava de forma voluntária defendendo, na Justiça, diversos mutuários do Sistema Financeiro da Habitação. Foi também um dos pioneiros a adotar a política de inclusão para contratar pessoas negras, LGBTQIA+, com idade acima dos 55 anos e com necessidades específicas. Para João Humberto Martorelli o exercício da advocacia deve ser encarado como uma função social e não apenas uma atividade geradora de lucro. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele conta como desistiu do sonho de ser diplomata ao se apaixonar pelo direito, fala das causas sociais nas quais se engajou e como a inteligência artificial tem facilitado o trabalho do escritório. Como começou a Martorelli Advogados? A empresa começou com um estudante de direito que não estava fadado a fazer direito, estava construindo sua vida para ser diplomata. Na época, era exigência do Instituto Rio Branco cursar até o segundo ano de direito para, só então, fazer o concurso para diplomata. Quando eu estava no segundo ano de direito, meu pai, que era engenheiro, pragmático e não acreditava muito em diplomacia, pediu um estágio para mim em um escritório de advocacia do Recife. Comecei a estagiar no escritório de Vicente Gouveia só para satisfazer ao desejo do meu pai, mas acabei me apaixonando pela advocacia. O escritório era muito atuante, eu aprendi muito com eles e fiz um bom curso de direito, me esforcei, me dediquei bastante e, quando me formei, fiquei no escritório como advogado. Como muitos profissionais que estão em grandes bancas e têm o sonho de fazer a própria carreira, eu atendi o convite de Luiz Piauhylino e saí para montar, junto com ele, o meu escritório em 1983. Eu já tinha seis anos de formado e aí começamos uma carreira de advocacia muito interessante. Ampliei os setores em que atuava, que eram o comércio varejista e atacadista de uma forma geral e, com Piauhylino, entrei em outros setores, como o sucroalcooleiro, atuando junto a usinas na área tributária, ambiental e contenciosa. Com isso, crescemos bastante. Piauhylino seguiu na carreira política e, em 1997, o escritório que era Piauhylino e Martorelli passou a ser só Martorelli Advogados. A partir daí, sem um sócio sênior junto comigo, eu comecei a desenvolver uma filosofia de crescer o escritório por meio da formação de estagiários. Então, ao invés de buscar sócios no mercado, comecei a, praticamente, desenvolver uma grande escola de advocacia no escritório e, hoje, quase todos os meus sócios são ex-estagiários. Então a formação de pessoas foi essencial para o crescimento do escritório? O escritório cresceu bastante com essa filosofia e acho que vai crescer mais ainda porque continuamos com essa prática. Muitos escritórios que estão hoje no mercado foram formados aqui dentro. São advogados que repetiram a minha trajetória: ficaram um pouco trabalhando conosco e, depois, saíram para montar os seus escritórios. Além disso, eu sempre fui muito cidadão, muito envolvido em política, não política partidária, mas eu sempre gostei muito de defender as causas populares. Eu entendo que a advocacia, antes de tudo, é uma função social, tanto que hoje o advogado é inscrito na Constituição como indispensável à administração da Justiça. Por isso, me engajei em alguns movimentos políticos, participei das diversas campanhas de resistência contra a ditadura, e da eleição de Marcos Freire ao Senado. E, depois da derrota de Marcos Freire para o Governo do Estado, em 1982, começamos a desenvolver m trabalho na sociedade civil e fundamos uma associação, junto com João Braga (ex-secretário municipal de Infraestrutura e ex-secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos), que se chamava Causa Comum, em que nós trabalhávamos de forma voluntária defendendo na Justiça diversos mutuários do sistema financeiro de habitação que não conseguiam mais pagar a prestação da casa própria. Patrocinamos voluntariamente mais de 15 mil mutuários aqui em Pernambuco. Então, gosto de assinalar que, ainda hoje, apesar de sermos voltados para o setor empresarial, visamos sempre à função social da advocacia. Por isso que hoje nós desenvolvemos, aqui no escritório, diversos trabalhos de efetiva inclusão. Hoje é uma tendência mas, há muito tempo, já praticávamos a defesa das causas sociais, a defesa de gênero, a postura antirracista veemente e a criação de cotas para estudantes negros, estudantes transgêneros, para idosos, etc. Temos sempre uma prática de muita diversidade dentro do escritório. De que forma é realizada essa inclusão? Aqui no escritório, nós temos cotas nas nossas seleções de estagiários de advogados. Destinamos uma cota para incluir negros, idosos e outras iniciativas de inclusão. Além disso, o escritório tem a postura de intransigente defensor dos direitos individuais, das causas sociais e isso é indispensável para o advogado. Hoje em dia se pensa muito assim: o estudante sai da faculdade querendo ganhar o primeiro milhão no primeiro ano. Temos que construir uma atividade com a prática baseada na seriedade, na ética, no respeito às causas sociais. Não basta ser craque na advocacia, ser bom em direito civil, tem que ser também um cidadão. Quais os benefícios que essa diversidade traz para o escritório? Traz muitos benefícios. O olhar diverso é muito importante e, na prática da advocacia, temos que ter esse olhar. Não me refiro somente à sigla ESG (responsabilidade social, ambiental e governança), que tem sido muito usada hoje em dia apenas como rótulo. Mas aqui no escritório isso traz grandes benefícios. Temos que saber que, no mundo, há diversos

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