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Oftalmologista faz apelo para escolas: “Usem menos as telas”

Catarina Ventura, do IOFV, pede ajuda às instituições de ensino para redução de uso de telas nas salas de aula Com a evolução da tecnologia, cada vez mais crianças usam smartphones ou tablets para passar o tempo. Porém, o uso excessivo pode causar diversos problemas para os olhos. Por isso, a oftalmologista Catarina Ventura, do Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV), faz um apelo para as escolas: que o tempo de tela seja diminuído na sala de aula. “As escolas podem usar artifícios sem telas e utilizam cada vez mais, é muito exercício que você tem que fazer no celular ou fazer no computador. Então, acho que a gente tem que voltar alguns passos, tentar trazer aquela escola de antigamente, de escrever, de fazer um trabalho, de ir a campo”, pontuou Catarina Ventura. “Não é só dentro de casa que a gente está vendo essa tecnologia aumentando. Não vejo mais um adolescente lendo um livro, é tudo via aplicativo. Daqui a pouco eu imagino que não vai existir mais o papel na redação ou vai ser tudo digital. As pessoas não aprendem mais a escrever, porque quando você vai escrevendo teclando, o próprio computador está corrigindo, pelo Whatsapp, de forma abreviada. Então, você às vezes não sabe nem mais as regras de português”, acrescentou Catarina Ventura. MIOPIA EM CRIANÇAS Por conta do excesso de telas, a oftalmologista Catarina Ventura registrou um aumento de pacientes infantis com miopia no Instituto de Olhos Fernando Ventura. A médica pontuou que, no passado, mal se via criança usando óculos. Porém, nos dias atuais, o objeto é cada vez mais comum nas salas de aula. O problema se dá pelo crescimento da miopia. “Esse aumento da miopia traz outros problemas, porque se a miopia continua crescendo, a gente vai ter partes nobres do olho sendo afetadas. Temos a retina atrás do olho. Então, quanto maior a miopia, mais danos a gente pode trazer para a retina, que é a parte nobre que não se regenera. É possível o surgimento de maculopatia, pode ter uma rotura de retina pelo crescimento do olho. Com o olho crescendo, a retina vai se esticando”, explicou Catarina. Catarina Ventura ainda faz um alerta para os pais, para que sejam mais criativos e estimulem brincadeiras ao ar livre com as crianças no dia a dia. Em parceria com as escolas, com o objetivo de reduzir ainda mais o tempo na frente das televisões.

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MobilizaTeaPE conduz a Caminhada pela Conscientização sobre o Autismo

No dia 6 de abril, a Praia de Boa Viagem, no Recife, sediará a 3ª Caminhada Pernambucana pela Conscientização sobre o Autismo, organizada pelo MobilizaTeaPE. Com o lema "O melhor presente é ser presente", o evento tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a importância da inclusão social das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa é liderada por Polly Fittipaldi, idealizadora e coordenadora geral do MobilizaTeaPE. A participação de todos é destacada como fundamental para evidenciar a urgência da conscientização sobre o TEA. "A 3ª Caminhada Pernambucana pela Conscientização sobre o Autismo não é apenas um evento, é um símbolo de solidariedade, inclusão e compromisso com uma causa que merece toda a nossa atenção e apoio. É uma chance para que a sociedade demonstre sua solidariedade e compromisso com uma causa tão importante e necessária", afirma Polly, convidando todos a se juntarem e contribuírem para a inclusão social das pessoas com TEA. O psicólogo infantil e diretor do Grupo Ampliar, Rodrigo Nery, também apoia o evento, destacando a importância da visibilidade para a luta pelos direitos dessa população. Ele ressalta a necessidade de dar voz e visibilidade às pessoas autistas e seus familiares, chamando a atenção para a relevância das redes de cuidado que apoiam pais, responsáveis e profissionais envolvidos com a causa. O Transtorno do Espectro Autista é uma condição que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. SERVIÇO 3ª Caminhada Pernambucana pela Conscientização sobre o Autismo.LOCAL: Terceiro Jardim de Boa Viagem (Av. Boa Viagem)Concentração: 14:30H

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Exposição “Claudionor Germano – 90 Carnavais” aporta no Centro Apolo-Hermilo

Dos dias 2 a 21 de abril, a mostra aberta ao público exibirá coleção cuidadosamente selecionada de itens que abrange desde discos e compactos até honrarias e homenagens recebidas ao longo da carreira do cantor Depois de um prestigiado show em homenagem aos 90 anos do Mestre Claudionor Germano, em janeiro deste ano, as celebrações ao maior intérprete de frevo dos nossos tempos continuam. A partir de hoje (1) até o dia 21 de abril, a Sala de Exposição do Centro Apolo-Hermilo, bairro do Recife, recebe a exposição "Claudionor Germano - 90 Carnavais - Copergás", patrocinada pela empresa Companhia Pernambucana de Gás. Após a abertura oficial, para convidados, às 17h do dia 1º de abril, a exposição, gratuita, estará aberta ao público, sendo nas segundas das 10h às 17h e de terça a domingo, das 10h às 18h. Nos dias em que houver programação no teatro Hermilo Borba Filho, ela será estendida até às 22h. Na mostra, os visitantes terão a oportunidade de mergulhar na trajetória de Claudionor Germano por meio de uma coleção cuidadosamente selecionada de itens que abrangem desde discos e compactos até honrarias e homenagens recebidas ao longo da carreira do cantor. Serão exibidos, ainda, projeções e material audiovisual que contam a história do artista, acompanhados por uma linha do tempo. Outros itens do acervo são o estandarte do Bloco "O Menino do Frevo", criado em sua homenagem, além da vasta seleção de músicas gravadas em sua voz, que criarão um ambiente musical único e envolvente. Para completar a experiência, o icônico Boneco Gigante de Claudionor estará em destaque. Serviço:"Claudionor Germano - 90 Carnavais" – CopergásLocal: Sala de Exposição do Centro Apolo-Hermilo, Rua do Apolo, 121, Recife/PE.Abertura oficial para convidados: 1 de abril, 17h.Temporada pública: 2 a 21 de abrilVisitação: segundas, das 10h às 17h e de terça a domingo, das 10h às 18h. Nos dias em que houver programação no teatro Hermilo Borba Filho, ela será estendida até às 22h.Entrada: Gratuita

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Mercado de seguros de Pernambuco cresce 8,8% em 2023

Somente no Recife, as empresas seguradoras geraram no ano R$ 26,9 milhões em ISS retido na fonte O mercado de seguros em Pernambuco apresentou um desempenho sólido em 2023, com crescimento em diversas áreas, de acordo com dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). A arrecadação total do setor no estado atingiu R$ 6,922 bilhões (sem DPVAT e Seguro Saúde), um aumento de 8,8% em relação ao ano anterior. O Seguro Automóvel foi um dos principais responsáveis por essa alta, com uma arrecadação de R$ 1,223 bilhão, um crescimento de 11,3%. O Seguro Condomínio também apresentou um crescimento expressivo, de 35,8% na arrecadação, totalizando R$ 9,3 milhões. Já o Seguro de Vida teve uma arrecadação de R$ 492 milhões, um aumento significativo de 23%. “O movimento ascendente do Seguro de Vida é observado nacionalmente, principalmente nos últimos três anos. Atribuímos esse crescimento significativo ao impacto da pandemia, que despertou uma conscientização maior sobre a importância da proteção financeira em situações inesperadas”, afirma Ronaldo Dalcin, presidente do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne). O retorno para a sociedade em pagamentos de indenizações, benefícios, resgates e sorteios também ficou em alta em Pernambuco, atingindo R$ 1,682 bilhão, um aumento de 14,4% em relação ao ano anterior. Entre os destaques ficou o Seguro Automóvel, que registrou um aumento de 32,7% nos pagamentos, totalizando R$ 571,4 milhões. O Seguro de Vida também apresentou um crescimento significativo, de 13,1%, com pagamentos de R$ 81,4 milhões. E o Seguro Viagem em Pernambuco teve um aumento expressivo de 116,1% nos pagamentos de sinistros, totalizando R$ 3,9 milhões, crescimento que pode estar relacionado à retomada das viagens internacionais após a pandemia. “O mercado de seguros em Pernambuco é pujante, com considerável retorno à sociedade. Somente no Recife, em 2023, as empresas seguradoras geraram R$ 26,9 milhões em ISS retido na fonte. Esse valor corresponde à metade do orçamento municipal para habitação no mesmo ano, segundo o Portal da Transparência”, destaca Ronaldo Dalcin. Seguros em alta no Brasil De acordo com dados da CNseg, o setor de seguros (exceto DPVAT e Seguro Saúde) registrou em 2023, no Brasil, um crescimento total de 9%. O montante arrecadado ultrapassou a marca dos R$380 bilhões. Já na região sindical que abrange os 13 estados de responsabilidade do Sindsegnne, o crescimento total foi de 6,8%, com arrecadação de mais de R$34 milhões. No total, o mercado segurador brasileiro retornou para a sociedade, em pagamento de indenizações, benefícios, resgates e sorteios, mais de R$225 bilhões, representando um crescimento de 2,5% em relação a 2022. Na região Norte e Nordeste (exceto Bahia, Sergipe e Tocantins), foram pagos mais de R$8 bilhões pelo setor, com alta de 3,3%, acima da média nacional. Segundo Ronaldo Dalcin, presidente do Sindsegnne, o resultado positivo de 2023 foi impulsionado, principalmente, pelos produtos destinados a Danos e Responsabilidades. “Os ramos de destaque nos estados sob nossa gestão, apresentando crescimento superior à média nacional, foram Seguro de Crédito e Garantia, com 26% de crescimento e uma arrecadação de R$402,1 milhões em 2023”, aponta.

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Coco Raízes de Arcoverde lança músicas e clipes inéditos gravados na África

(Foto: Leandro Toledo) O “PE em Moçambique”, que levou a os artistas Dayane e Kell Calixto, do grupo Samba de Coco Raízes de Arcoverde, à cidade de Maputo para um intercâmbio com os membros da Associação Cultural Hodi Maputo Afro Swing, chega à sua culminância com um evento especial, no próximo dia 03 de abril, na EREM Carlos Rios, em Arcoverde. Na ocasião, os artistas, junto ao mestre Assis Calixto e às presenças virtuais de Elias e Augusto Manhiça, da Hodi, compartilharão suas vivências no projeto, com mediação de pesquisadores da diáspora africana e das culturas afro-brasileiras. Também serão apresentadas três músicas inéditas, com performances gravadas no país africano, e um vídeo da oficina de trupé oferecida pelos pernambucanos a crianças moçambicanas. Idealizado com o objetivo de estreitar os laços entre culturas que compartilham, além da língua, muitos traços, das sonoridades às expressões das artes do corpo, o “PE em Moçambique” deixou ecos nos artistas de Arcoverde e do país africano que ainda devem render muitos frutos. Isso porque, além da semana que passaram em Moçambique, no final de agosto de 2023, para divulgar o trupé, Dayane e Kell Calixto, do Coco Raízes de Arcoverde, trouxeram consigo memórias e experiências que continuam a reverberar. “A experiência em Moçambique foi muito única, especial, porque, antes de tudo, sempre ouvi a música africana, sempre gostei, admirei as danças, as vestes, a cultura. Sempre estava ali vendo vídeos, cantando, aprendendo. Quando eu fiquei sabendo que iria ter Moçambique, meu coração saltou de alegria. Era um sonho e foi realizado. O que mais me impactou foi quando nos reunimos com o grupo Hodi porque parecia que a gente já se conhecia há anos. Quando nos reunimos para fazer os ensaios, para fazer a junção das duas culturas, a pernambucana, do Sertão, de Arcoverde, com a moçambicana, fizemos com muita facilidade. Que essa conexão permaneça e que nós possamos voltar outras vezes ou que eles consigam vir aqui”, conta Kell. Em Moçambique, os pernambucanos apresentaram o trupé, a pisada acelerada com som produzido pelas tamancas de madeira, um elemento característico da cultura afrodiaspórica de Arcoverde. Lá, também participaram, entre outras ações, do XI Festival Nacional de Cultura, realizado em Maputo, experiência que os impressionou. “O que mais me impactou foi o desfile, com a gente representando a cultura, não só de Arcoverde e de Pernambuco, mas do Brasil. Quando entramos no estádio com a placa do Brasil, todo mundo começou a gritar o nome do nosso país. Foi muito emocionante”, lembra Dayanne. Outro momento inesquecível para os integrantes foi a oficina de trupé que eles ofereceram para crianças na Escola Primária Matchik Tchik, no bairro de Polana Caniço, em Maputo. A oficina apresentou uma leitura da pisada do tamanco desde os primeiros passos até o repicado frenético da batida no tablado, além de apresentar os instrumentos musicais utilizados no coco. Para a surpresa dos artistas arcoverdenses, os pequenos aprenderam rápido os passos, como se já conhecessem a cadência e os movimentos do coco. Do intercâmbio, além de tecidos típicos da região, como o capulana, que já está sendo usado pelo Coco Raízes de Arcoverde para a confecção de figurinos, os artistas também trouxeram novidades para a sua música. “Carro ou Trem”, canção do grupo pernambucano, ganhou um novo título ("Chapa ou Trem"), com alusão à forma como alguns automóveis são referenciados em Moçambique, e refrão traduzido para ronga, uma das línguas originárias de Maputo. Já os integrantes da Hodi adaptaram a canção por completo para o seu idioma, incorporando-a ao seu repertório. Entre as obras audiovisuais que serão exibidas no auditório do EREM Carlos Rios, estão “Kaya + Chapa ou Trem”, “Were Were” e “Nicinha”, todas parcerias com a Banda Hodi. Todos os vídeos foram gravados como performances ao vivo, em Polana Caniço, bairro da periferia de Maputo onde a Hodi exerce suas atividades, e contaram com a presença de moradores da região. O material audiovisual será disponibilizado no canal do Coco Raízes de Arcoverde no YouTube e as músicas também estarão disponíveis nas plataformas de streaming, a partir de 25 de abril. DIÁLOGOS DIASPÓRICOS Para contextualizar a importância do projeto “PE em Moçambique, Dayane, Kell e o mestre Assis Calixto, que é Patrimônio Vivo de Pernambuco, irão conversar com os alunos da EREM Carlos Rios, em Arcoverde, onde durante o Laboratório que irá acontecer no dia 03 de abril. De Moçambique, Elias e Augusto Manhiça também compartilharão suas impressões do processo vivido junto aos brasileiros. A conversa será mediada pelo professor Jaelson, do EREM Carlos Reis, e contará ainda com as presenças dos pesquisadores Auxiliadora Martins, doutora em Educação pela UFPE, com pesquisas e atuação voltadas para temas como Africanidades e Afrodescendências; José Nilton, docente no Departamento de Educação da UFRPE, onde ministra a disciplina de Educação das Relações Étnico-raciais; e Daniel Soares, professor no Curso Superior de Tecnologia em Produção Fonográfica na FATEC Tatuí (SP). SERVIÇO“Laboratório PE em Moçambique”Data e horário: 03 de abril, a partir das 13h30Local: EREM Carlos Rios (Rua Maria José de Santos Moreno, s/n, Arcoverde)Mais informações: @cocoraizesdearcoverde (Instagram)

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Pernambuco tem saldo de 2.145 empregos com carteira assinada em fevereiro

(Da Presidência da república) Oestado de Pernambuco registrou, em fevereiro de 2024, o saldo positivo de 2.145 vagas com carteira assinada, resultado de 49.960 admissões e 47.815 demissões. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quarta-feira, 27 de março, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em Pernambuco, o resultado foi positivo em dois dos cinco grandes grupos da atividade econômica avaliados.  O destaque no estado foi o setor de Serviços, que terminou o mês com um saldo de 5.057 vagas. A Construção também teve resultado positivo, com 682 postos criados. Por outro lado, apresentaram queda no número de vagas o Comércio (-305), a Agropecuária (-959) e a Indústria (-2.330). Na área de “fabricação e refino de açúcar” o recuo foi maior (-1.771).  Na divisão por municípios, Recife reuniu o maior saldo do período. Foram 2.639 novas vagas com carteira assinada, o que levou o estoque na capital pernambucana para quase 543 mil postos formais de trabalho. Na sequência dos cinco municípios com maior saldo aparecem Petrolina (+676), Jaboatão dos Guararapes (+535), Garanhuns (+237) e Goiana (+230).  No estado, os novos postos de trabalho foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (+3.158). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (+3.169) com as vagas em Pernambuco. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: +3.427.  NACIONAL — O Brasil registrou em fevereiro de 2024 uma forte ampliação do mercado formal de trabalho em comparação com janeiro. No segundo mês do ano foram gerados 306.111 postos com carteira assinada. Com os números registrados em janeiro e fevereiro, o Brasil acumula quase meio milhão de novas vagas formais de trabalho e chega a um saldo de 474.614 empregos gerados.  O resultado de fevereiro é fruto da diferença entre o total de 2,24 milhões de pessoas admitidas e 1,94 milhão de desligamentos em todo o país. Em relação ao estoque total de pessoas empregadas do país, o Brasil registra quase 46 milhões de postos formais, um crescimento de 1,04% em relação a fevereiro do ano passado.  No mês, todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram números positivos. Destaque para o setor de Serviços, que respondeu pela criação de 193 mil vagas. Em seguida aparecem a Indústria (+54,4 mil), a Construção (+35 mil), o Comércio (+19,7 mil) e a Agropecuária (+3,7 mil). Infográfico 1 | Detalhamento das informações de fevereiro de 2024, consolidadas pelo Novo Caged / Fonte: MTE ACUMULADO NO ANO – Quando somados os meses de janeiro e fevereiro, quatro dos cinco grandes grupos setores da economia registraram saldos positivos. O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com 268,9 mil novos postos (56,7%), com destaque para atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (121,2 mil) e para as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (93,5 mil).  A Indústria apresentou saldo de 120 mil postos de trabalho, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (+12,7 mil) e para a fabricação de veículos automotores (+9,9 mil); a Construção gerou 81,7 mil novos postos e a Agropecuária fechou o período com saldo de 25,7 mil. Apesar da recuperação em fevereiro, o setor do Comércio ainda registra queda no período (-21,8 mil). 

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1964: Conheça a história das Fake News contra a esquerda antes do golpe

Antes do golpe, Pernambuco também foi alvo de uma atuação de desinformação política contra a esquerda. O IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática), fundado em 1959, recebia contribuições de empresários brasileiros e estrangeiros com o propósito de combater o comunismo no Brasil e influenciar os rumos do debate econômico, político e social do País. A instituição se dedicava a promover ideias e políticas alinhadas aos interesses dos seus financiadores, em um contexto de intensa polarização ideológica. Manoel Moraes conta que após a eleição de Miguel Arraes, foi criada uma CPI do IBAD, no Congresso Nacional, que não chegou a ser concluída devido ao Golpe Militar de 1964. “A CPI do IBAD investigou as atividades desse instituto que, juntamente com e IPES (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais), foram duas iniciativas financiadas pela CIA para disseminar propaganda e fake news contra o comunismo, antes do golpe militar. Eles tentavam convencer a população de que Cuba representava uma ameaça, exibindo comerciais nos cinemas, propagandeando falsidades sobre a vida na ilha. Infelizmente, muitos artistas e jornalistas foram pagos para difundir essas ideias, uma forma de infiltração e manipulação política”, afirma o professor da Unicap. O docente considera que esses esforços influenciaram a campanha contra Arraes mas, apesar do despejo de recursos durante as eleições de 1962, a Frente Popular terminou vitoriosa naquela eleição. “Isso demonstra a complexidade dos eventos pré-golpe de 1964. Arraes levou mais de 500 documentos ao Congresso Nacional, o que gerou um grande escândalo. A CPI resultante foi o início do que viria a se tornar o golpe militar de 1964. As forças conservadoras fizeram parte do parlamento que deu apoio ao golpe. Isso demonstra que o golpe não foi apenas militar, mas também civil, contando com o respaldo de grandes mídias e conglomerados empresariais que tinham interesses próprios, alimentando o cenário político da época”, conta Moraes.

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Festival Internacional de Mágica no Recife divulga programação

O fascinante universo do ilusionismo tomará o Recife com artistas de renome do Brasil, da França, Espanha, Colômbia e Argentina. Dividida em três partes, a intensa a múltipla programação conta com apresentações para o público adulto, espetáculos infantis e conferências voltadas para mágicos e mágicas, na qual terão oportunidade de aprender com alguns dos melhores do mundo, com curadoria do premiado pernambucano Rapha Santacruz e produção de Chris Galdino e Carla Navarro. Além disso, haverá ainda o Circuito Bike Mágica, um ousado passeio ciclístico para surpreender frequentadores do Parque da Jaqueira (no dia 7) e transeuntes do Bairro do Recife (no dia 13) com vários números e uma festa gratuita animada pelo Som na Rural, DJ Vibra e jam session de mágica no sábado, às 19h, na Travessa Tiradentes (Bairro do Recife). As Noites Mágicas, como são batizadas as performances para o público, ocorrerão no Teatro de Santa Isabel nos dias 18, 19 e 21 de abril, das 20h às 21h30, em formato de cabaré, ou seja, números curtos de cada atração. Para a curadoria, uma das diretrizes é a ampliação de espaços para grupos pouco representados no meio. “Neste ano, estamos realizando o sonho de ter no elenco uma pessoa com deficiência, Igor Rocha, com seu palhaço Surddy. Outra coisa importante é ver a aproximação com os povos originários, que faz parte da minha vida nos últimos anos, dar resultado artístico e podermos trazer para o FIM a estreia nacional do primeiro ilusionista indígena do Brasil, Fykyá Pankararu. Uma emoção muito especial, ver esses dois artistas, com quem pude contribuir nas criações mágicas, no elenco do nosso festival”, pontua Rapha Santacruz, diretor artístico, idealizador e curador do FIM A cerimônia é conduzida por Rapha Santacruz, com participações de Iris Campos, Iara Campos e Toinho Mendes. O FIM conta com recursos de acessibilidade ao público (com intérprete de Libras e audiodescrição em dias específicos), tem incentivo do Funcultura, apoio do Paço do Frevo, Instituto Cervantes e Consulado Geral da França em Recife e parceria com o Shopping Tacaruna, o Som na Rural e a Administração de Fernando de Noronha. A primeira noite terá uma abertura poética mágica com Chris Galdino e homenagem aos mágicos Mr. Denis e Mr. Sales, dois ícones da arte no estado, além de apresentações de Daniela Rocha-Rosa, Jonas, Gutto Thomaz, Everton e da multiartista argentina Dolly Kent, vencedora do Campeonato Latinoamericano de Magia. É uma alegria chegar à quinta edição, e, apesar dos desafios, conseguirmos ser palco para tanta inovação e criatividade na arte mágica. Eu sinto orgulho, especialmente, de ver tantas mulheres brilhando em cena e dando conferências em um segmento que ainda é majoritariamente masculino e machista. É o nosso desejo desde a primeira edição e neste ano virou realidade”, comemora Chris Galdino, diretora geral e curadora do FIM. Na segunda noite, o mergulho na arte do impossível fica por conta dos paulistas Diny e Ortega, do pernambucano radicado em Santa Catarina Surddy e dos convidados internacionais Jules Trouillard, integrante da Companhia 14:20, a principal da contemporaneidade na França, e Juan Colás, espanhol que é um dos grandes expoentes da mágica minimalista hoje. No encerramento, o FIM tem a honra de promover a estreia de Fykyá Pankararu, considerado o primeiro ilusionista brasileiro de origem indígena. Aos 24 anos, ele incorpora a experiência como cantor, compositor, performer e ceramista ao universo da magia e às referências do povo Pankararu, no sertão pernambucano, para construir um enredo com traços autobiográficos. Smayfer, colombiano reconhecido internacionalmente, Juan Colás e Dolly Kent em dueto com o marido Nico Velasquez, completam a grade. INFANTIL As crianças e os adolescentes terão um Festival Internacional de Mágica próprio, o Finzinho, com performances nos dias 20 e 21 de abril, a partir das 17h. No sábado, no Teatro de Santa Isabel, será encenada a montagem Haru: A primavera do aprendiz, com Rapha Santacruz e Sóstenes Vidal. Entre o teatro e o ilusionismo, a história apresenta um jovem que busca reconhecimento e orientação de um sábio mestre para aperfeiçoar o dom e se depara com lições e testes de magia. No dia seguinte, o rooftop do Shopping Tacaruna recebe uma série de apresentações gratuitas dos convidados do FIM Surddy, Diny, Everton, Ortega e Smayfer, além do Palhaço Tapioca (Boris Trindade Júnior) e a Palhaça Bilac (Jerlâne Silva). FORMAÇÃO Os mistérios da magia não são ensinados em cursos regulares. Eles formam um intrincado universo no qual os segredos são revelados em eventos restritos para mágicos e mágicas. Desde o surgimento, em 2017, o FIM assumiu o desafio de participar do processo de formação e aprimoramento dos festivais, com a promoção de conferências com grandes artistas de diferentes estilos do ilusionismo - exclusivas para mágicos, mágicas e artistas interessados. Neste ano, o festival promove três dias de encontros no Paço do Frevo para trocas de experiências e aprofundamentos nas técnicas. Na abertura, Chris Galdino e Rapha Santacruz conduzem o painel Panorama da arte mágica na atualidade: Desafios e perspectivas, com participação de todos os artistas do elenco. No segundo dia, Ortega, Juan Colás e Smayfer desvendam algumas técnicas aprendidas por eles ao longo da carreira. No terceiro, os palestrantes são Daniela Rocha-Rosa, Dolly Kent e Gutto Thomaz. INGRESSOS Os ingressos já estão à venda através do Guiche Web. Para as Noites Mágicas e o espetáculo infantil Haru: A primavera do aprendiz, no Teatro de Santa Isabel, custam R$ 50 e R$ 25 (meia). O acesso a todos os dias de conferências custa R$ 200 - o tíquete permite acompanhar qualquer atividade oferecida pelo festival, das apresentações às oficinas.

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1964: As memórias do golpe militar em Pernambuco

Nesta semana completam-se 60 anos da ruptura política de 1964, que fez o País mergulhar em uma ditadura de 21 anos, a Algomais inicia hoje uma série de três reportagens sobre essa página da história do Brasil que passou por episódios marcantes no Estado. *Por Rafael Dantas Seja no campo ou na cidade, os movimentos políticos que aconteceram em Pernambuco na década de 1960 foram marcantes para a eclosão do golpe militar que assombrou o País por mais de duas décadas. O movimento de resistência e todo o esforço de preservar a memória dessa época também teve protagonismos locais. A força das Ligas Camponesas, o Movimento de Cultura Popular e a eleição de Miguel Arraes são alguns dos episódios que ajudam a explicar a dura repressão que acontece no Estado após 1964, o terceiro do País com mais desaparecidos políticos segundo a Comissão da Verdade. “Pernambuco é pioneiro em diversos eventos históricos e foi um ponto central em 1964, seja na implementação, no decreto do golpe, mas também no processo de redemocratização. Quando houve o golpe, o governador era Miguel Arraes de Alencar, muito presente nas causas sociais. Pelópidas Silveira era o prefeito do Recife. Mas eu queria alertar para o movimento social que existia em Pernambuco, os movimentos de reivindicação, desde os estudantes da Faculdade de Direito, das Escola de Engenharia e de Medicina, mas também os movimentos do campo, que buscavam reforma agrária e direitos trabalhistas. Isso, alinhado aos movimentos intelectuais, tornava Pernambuco um celeiro de reivindicações sociais. Então, quando estoura o golpe, uma das primeiras ações é sufocar esses movimentos sociais e, logicamente, prender e depor Miguel Arraes”, afirma o historiador e professor da UPE (Universidade de Pernambuco), Carlos André Silva de Moura. O contexto em que emana o golpe no Brasil e atinge em cheio o calor das reivindicações políticas em Pernambuco tem muitas motivações vindas do cenário internacional. Dentro do contexto da Guerra Fria, em um mundo polarizado entre as lideranças dos Estados Unidos e da União Soviética, a explosão da Revolução Cubana, em 1959, liga um sinal de alerta na América Latina. Ditaduras vão se erguer em vários países no continente, com destaques para a Argentina, o Chile e o Brasil. Além do contexto internacional, a historiadora Susan Lewis, também professora da UPE, alerta para o posicionamento das elites brasileiras e pernambucanas, que desejavam uma modernização do País, mas, ao mesmo tempo, a manutenção da sua força política e econômica. O barulho dos movimentos populares da época, sedimentados pelo apoio de intelectuais, foram combustíveis para a repressão. “A classe burguesa estava amedrontada pelo comunismo. Com a renúncia do Jânio Quadros, João Goulart (vice-presidente na época), que estava na China e se aproxima dos trabalhadores e dos jovens, vai ser visto como um comunista. A gente tem uma sociedade que é tradicionalmente conservadora. A elite queria um tipo de desenvolvimento capitalista, queria se modernizar, mas de forma conservadora. Ou seja, o status quo tem que ser mantido”, afirma a pesquisadora que também é integrante do Comitê Memória Verdade e Justiça de Pernambuco. CENÁRIO POLÍTICO DE REIVINDICAÇÕES O coordenador da Cátedra Dom Helder Camara, da Unicap (Universidade Católica) o professor Manoel Moraes, ressalta que para entender o grau de repressão do golpe em Pernambuco, é necessário compreender o processo que o precedeu. “Por que nós somos o terceiro Estado em número de desaparecidos políticos no Brasil? Primeiro é São Paulo, depois, o Rio de Janeiro. Nós tivemos um forte movimento naquela época no pré-golpe de 64 em Pernambuco”, afirma o docente. O pioneirismo das Ligas Camponesas, os primeiros passos do movimento sindical brasileiro e a atuação de lideranças católicas nos movimentos do campo são alguns dos elementos que explicam o protagonismo local na luta por direitos que tanto incomodou o cenário político nacional. Mas, em Pernambuco, se destacou ainda a força de massas em volta do MCP (Movimento de Cultura Popular), do movimento estudantil e da própria Frente Popular de Pernambuco. Para compor esse cenário de forças, há um conjunto de grandes intelectuais, políticos e artistas que participavam ou apoiavam os movimentos sociais que reivindicavam por direitos e pelas chamadas Reformas de Base no País. Paulo Freire, Josué de Castro, o deputado Francisco Julião e o ex-governador Miguel Arraes são apenas alguns desses personagens que atuaram como protagonistas na época. “Pernambuco é um polo extremamente estratégico de luta e a sociedade civil se organizava a partir da nova composição política que hegemonizava no Estado, que era a chamada Frente Popular. Então, a repressão em Pernambuco não foi qualquer repressão”, explica Manoel. TENSIONAMENTOS NO CAMPO Anacleto Julião, filho do ex-deputado e um dos líderes das Ligas Camponesas, Francisco Julião, lembra que quando criança foi levado para Cuba, a convite de Fidel Castro, para fugir do golpe que já se esperava. Ele, sua mãe e irmãos foram para a ilha dois anos antes da queda de João Goulart. Antes de retornarem ao Brasil, eles ficaram exilados ainda no Chile, durante o período de ascensão de Salvador Allende, e posteriormente na Suécia. A ditadura não foi uma surpresa, especialmente para quem estava dentro das lutas de reivindicação. No conjunto das chamadas Reformas de Base, uma em especial tinha relação direta com as movimentações políticas de Pernambuco e que incomodava os golpistas dos anos 60: a reforma agrária. Antes mesmo da formação dos sindicatos rurais, eram as Ligas Camponesas que articulavam a extensão dos direitos aos trabalhadores no campo. “Eu lembro que na nossa casa chegavam centenas de camponeses. Ficavam sentados no terraço e no quintal. Eles vinham pedir ajuda ao então deputado federal Francisco Julião. Depois da formatura, ele começou a defender os camponeses com uma ideia de levar para o campo as Reformas de Base e as leis trabalhistas. Esse movimento se alastrou, primeiro em Pernambuco, em seguida pelo Nordeste e, depois, tomou conta do Brasil”, relembra Anacleto Julião. Francisco Julião foi deputado estadual e federal. Segundo o filho, não cobrava os serviços advocatícios. Como já recebia o salário da atividade política, considerava que deveria defender gratuitamente

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Sexta-Feira Santa é feriado? Advogado explica regras para quem for trabalhar hoje (29)

João Galamba explica que o funcionário terá de receber dobrado caso trabalhe na sexta (29) Feriado ou ponto facultativo? Em Pernambuco, a Sexta-Feira Santa traz dúvidas para os trabalhadores. Vai ter expediente? É preciso ir ao trabalho? O advogado João Galamba, do escritório Galamba Felix, explica que o funcionário que for convocado para ir à empresa no próximo dia 29 terá de receber um valor extra por isso. "Se o trabalhador for convocado para exercer a função profissional na Sexta-Feira Santa, ele tem que ir. Mas se for o caso, tem que receber dobrado, 100%, ou ganhar uma folga compensatória durante a semana, porque a Sexta-feira Santa, segundo a legislação brasileira, é feriado", explica o advogado trabalhista João Galamba. Porém, uma decisão do Governo do Estado de Pernambuco deixou os trabalhadores em dúvida. Afinal, Raquel Lyra decretou ponto facultativo na véspera, a quinta-feira (28), deixando alguns profissionais sem saber se há ou não necessidade de cumprir o expediente. Dessa forma, João Galamba detalha que há uma importante diferença. “Cabe a cada um adotar ou não esse ponto facultativo. Lembro também que não é feriado, então, em datas consideradas como ponto facultativo, apenas existe uma mudança no funcionalismo público, no qual o trabalho passa a ser opcional. Já para as empresas privadas o dia é normal de trabalho, então, se a empresa decidir abrir, o funcionário que faltar poderá sofrer descontos do salário”, acrescentou João Galamba. Por fim, o advogado trabalhista ressalta que a empresa não é obrigada a pagar absolutamente nada a mais caso o funcionário tenha que ir para o emprego na quinta. A única exceção é em caso de horas extras, caso ocorra. Já o feriado, diferentemente do facultativo, este é instituído por lei e, obrigatório, sim, a concessão do feriado. 

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