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Curso de Medicina da FPS recebe certificação de Escola Médica Acreditada

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), por meio do Sistema de Acreditação de Escolas Médicas do Brasil (Saeme), concederão ao curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) a certificação de Escola Médica Acreditada. A entrega da certificação do processo de acreditação SAEME será realizada em cerimônia solene durante a Sessão Plenária do Conselho Federal de Medicina, no dia 7 de dezembro, no SGAS, Quadra 915, Lote 72, em Brasília-DF. A proposta do SAEME é inspirada na experiência de sucesso do Liaison Committee on Medical Education (LCME) – processo oficial de acreditação dos cursos de medicina dos Estados Unidos e Canadá. O roteiro de acreditação compreende duas etapas: inicia-se com a autoavaliação feita pela Instituição de ensino com apresentação de documentos e evidências, seguida da etapa de visita dos avaliadores à instituição e ao hospital de ensino (IMIP) por um período de três dias. São observados o contexto e política institucional, projeto pedagógico, programa educacional, corpo docente e discente e infraestrutura. O processo finaliza com elaboração de um relatório com recomendações para que a escola atinja seu melhor potencial e entrega do parecer final. O curso de Medicina da FPS é o primeiro do Estado a receber o selo de Acreditação. Para a coordenadora do curso de medicina da FPS, Taciana Duque, “a avaliação institucional e de curso é um importante mecanismo de aprimoramento. Seja pela autoavaliação, que já faz parte da cultura da FPS, seja pela avaliação externa. A Acreditação do curso de medicina da FPS pelo Saeme é sem dúvida um reconhecimento do sério e planejado trabalho desenvolvido na nossa instituição”, declara.

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Ipea: país precisa de reformas microeconômicas

As reformas fiscais e a redução da taxa de juros não são suficientes para a retomada consistente do crescimento da economia, segundo avaliação que consta na Carta de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada hoje (5). “Para que a economia, de fato, volte a crescer de forma sustentável, é preciso, entre outras coisas, avançar também na agenda de reformas microeconômicas que ampliem a produtividade da economia como um todo”, diz o documento. Na avaliação dos pesquisadores, será necessário enfrentar as demais questões estruturais que vêm pesando sobre o desenvolvimento do país: melhorar o ambiente de negócios, com ênfase para a questão regulatória; reformar a estrutura tributária, que é complexa e cria inúmeras distorções; alterar a legislação trabalhista, considerada excessivamente rígida; e aumentar grau de exposição da economia ao comércio internacional. “Não será por meio de medidas simples de estímulos de curto prazo que o país voltará a crescer de forma consistente”, diz a carta. Entretanto, para os pesquisadores, “os desajustes acumulados ao longo dos anos anteriores impõem uma longa trajetória para reequilibrar as contas públicas e, com isso, reduzir o custo de capital da economia”. Na carta, os pesquisadores lembram que vários estudos internacionais comprovam que “uma dívida pública muito elevada e em trajetória explosiva tem fortes impactos negativos sobre o crescimento econômico”. “No contexto atual, qualquer tentativa de se utilizar uma expansão dos gastos públicos teria efeitos contrários e ainda elevaria imediatamente o custo de capital da economia, podendo até tornar inviável o refinanciamento da dívida pública.” No curto prazo, dizem os pesquisadores, a demanda agregada tende a ser estimulada pela redução da taxa de juros, à medida em que a inflação já se encontra em declínio e as expectativas convergem para a meta, que é de 4,5%, neste ano e em 2017. O limite superior da meta é 6,5%, em 2016, e 6%, no próximo ano. Para o mercado financeiro, a inflação deve terminar este ano em 6,69% e 2017 em 4,9%. Teto dos gastos Para pesquisadores, ao frear o crescimento das despesas primárias, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que limita os gastos públicos, tem o potencial de estabilizar e reduzir o endividamento, garantindo, assim, a sustentabilidade da dívida pública. Ainda de acordo com a mesma nota técnica: “O prazo de 20 anos com a possibilidade de alteração na metade do período também parece ser adequado. Dependendo do desempenho da economia nos próximos 10 anos, pode ser possível adotar uma regra mais branda a partir de 2027. Contudo, o horizonte de duas décadas é indicado para dar mais credibilidade a esse tipo de estratégia porque, caso o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] seja menor, o ajuste fiscal seria ainda mais gradual.” Já na nota técnica “Análise da PEC 55”, o autor mostra que reformas adicionais são essenciais para tornar viável a regra fiscal proposta na emenda constitucional. As mudanças mencionadas pelo autor são a reforma da Previdência e mudanças no abono salarial e na Lei Orgânica de Assistência Social. Caso reformas desse tipo não sejam feitas, os gastos com transferências de renda comprimiriam excessivamente os demais gastos públicos, tornando inviável o próprio cumprimento da nova regra fiscal. Além disso, mesmo com a realização dessas reformas, o cumprimento da nova regra fiscal será uma tarefa desafiadora, avaliam os pesquisadores. (Agência Brasil)

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Rede pede afastamento de Renan ao Supremo

A Rede Sustentabilidade entrou hoje (5) no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação para afastar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do cargo. A medida foi tomada após a decisão proferida pela Corte na semana passada, que tornou Renan réu pelo crime de peculato. O relator do pedido liminar é o ministro Marco Aurélio. No mês passado, a Corte começou a julgar a ação na qual a Rede pede que o Supremo declare que réus não podem fazer parte da linha sucessória da Presidência da República. Até o momento, há maioria de seis votos pelo impedimento, mas o julgamento não foi encerrado em função de um pedido de vista do ministro Dias Toffoli. De acordo com os advogados do partido, a liminar é urgente porque o recesso no Supremo começa no dia 19 de dezembro, e Renan deixará a presidência no dia 1º de fevereiro do ano que vem, quando a Corte retorna ao trabalho. “Assim, ainda que o ministro Dias Toffoli solicite prontamente a inclusão do processo em pauta, apresentando seu voto, é altamente improvável que o julgamento da presente ADPF [tipo de ação] venha a ser finalizado antes do término do mandato do senador Renan Calheiros, que se encerra em 1º de fevereiro de 2017”, argumenta o partido. Julgamento Até o momento, votaram a favor de que réus não possam ocupar a linha sucessória o relator, ministro Marco Aurélio, e os ministros Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux e Celso de Mello. Em nota divulgada na sexta-feira (2), o gabinete de Toffoli informou que o ministro tem até o dia 21 de dezembro para liberar o voto-vista, data na qual a Corte estará em recesso. (Agência Brasil)

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Abertas as inscrições para os concursos do Carnaval 2017 do Recife

Prepare a sua fantasia, acerte o passo e vá ensaiando aquele melhor sorriso em seu rosto, porque está chegando a hora de participar dos Concursos do Carnaval 2017 do Recife. A partir da próxima segunda-feira, dia 5 de dezembro, os interessados nas disputas de melhor Passista, Fantasia, Rei Momo e Rainha do Carnaval e, de Porta Estandartes, Flabelista, Mestre Sala e Porta Bandeira, já podem fazer sua inscrição no Núcleo de Cultura Cidadã, Casa 39, Pátio de São Pedro, bairro de São José, Recife, no horário das 9h às 17h, de segunda à sexta-feira. As inscrições vão até 29 de dezembro. A realização é da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife. Concurso de Passistas – Aberto nas categorias Mirim (masculino e feminino), Infantil (masculino e feminino), Juvenil (masculino e feminino), Adulto (masculino e feminino) e Passista de Rua (masculino e feminino). No caso dos menores de 18 anos, a inscrição só pode ser feita com a autorização dos pais ou responsáveis. Outro detalhe importante: na categoria Passista de Rua só podem concorrer pessoas maiores de 18 anos. As disputas acontecem nos dias 2 e 4 de fevereiro, no Pátio de São Pedro. Os prêmios vão de R$ 840,00 à R$ 1.800,00. Concurso de Fantasias – Um dos concursos mais tradicionais do Recife chega a sua 4ª edição com as competições nas categorias Luxo e Originalidade. Podem participar quaisquer pessoas interessadas, maiores de 18 anos, pertencentes ou não às Agremiações Carnavalescas de Pernambuco, desde que as fantasias inscritas sejam inéditas e que se enquadrem em uma das categorias. Cada concorrente pode participar com, no máximo, duas fantasias na mesma categoria, desde que os desfilantes sejam pessoas diferentes. O concurso será realizado no dia 15 de janeiro, no Teatro Guararapes, do Centro de Convenções de Pernambuco. Serão premiados os primeiros, segundos e terceiros lugares de cada categoria, que desfilarão no Baile Municipal do Recife. Os prêmios vão de R$ 5 mil a R$ 8 mil para a categoria Originalidade e, de R$ 6 mil a R$ 10 mil para Luxo. Concurso do Rei Momo e Rainha do Carnaval – Para participar os candidatos tem que ser maiores de 18 anos. As majestades do Carnaval do Recife serão conhecidas depois de três eliminatórias: nos dias 13 de janeiro (Teatro Apolo), 20 de janeiro (Teatro Luiz Mendonça), e a grande final em 3 de fevereiro, no Pátio de São Pedro. Os candidatos eleitos como Rei Momo e Rainha do Carnaval 2017 farão apresentações nos principais bailes Carnavalescos, Escolas Públicas e Privadas, Comunidades e Agremiações Carnavalescas, agendados pela Coordenação do Concurso. Os prêmios aos escolhidos serão no valor de R$ 18 mil para cada vencedor. Concurso de Porta Estandarte, Flabelista, Mestre Sala e Porta Bandeira – Aqui participam aqueles que carregam o símbolo maiors das agremiações carnavalescas que embelezam o carnaval com um show de cores e música. E quem pode participar do concurso? Ai vai: Porta Estandartes de Clubes de Frevo, de Troças Carnavalescas, de Maracatus de Baque Virado, de Maracatus de Boque Solto, de Caboclinhos, de Tribos de Índios; Flabelista de Bloco de Pau e Cordas, Mestres Salas e Porta Bandeiras de Escolas de Samba. Os candidatos podem ou não representar uma agremiação. Menores de 18 anos só participam com autorização dos pais. O concurso acontece nos dias 30 de janeiro e 1º de fevereiro, no Pátio de São Pedro, bairro de São José. Os vencedores receberão prêmios que variam de R$ 960,00 a R$ 1,8 mil. Os regulamentos dos quatro concursos podem ser obtidos no Núcleo de Cultura Cidadã, no Pátio de São Pedro, ou na Prefeitura do Recife, Av. Cais do Apolo, 925, no 15º andar, Bairro do Recife. Informações pelo fone: 3355.4601/4551.

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"Miguel Arraes foi um político moderno", diz Túlio Velho Barreto

Na produção da matéria sobre a atuação política de Miguel Arraes durante o período do exílio, conversamos com o cientista político Túlio Velho Barreto, que discorreu sobre o legado do ex-governador pernambucano. Confira a entrevista. Qual o maior legado deixado por Miguel Arraes? Em um estado secularmente dominado pelas oligarquias políticas, socialmente excludentes, o maior legado de Miguel Arraes foi, ao aliar-se com setores da esquerda, romper com essa tradição e colocar no centro das prioridades do governo estadual políticas que favorecessem os setores mais carentes da população. Com isso, terminou por contribuir, por um lado, para a modernização das relações de trabalho no campo, nos início dos anos 1960. Por outro, já nos anos 1980, ao criar a Facepe, uma das primeiras, senão a primeira, das fundações de apoio às pesquisas científicas do País, contribuiu para impulsionar no âmbito local. Com tais medidas forçou o gestores públicos a dar mais atenção a essas questões, esses segmentos sociais e essas áreas de atuação do estado. O que o tornou um dos políticos mais relevantes da esquerda brasileira? A centralidade que Miguel Arraes deu ao atendimento das carências das camadas mais desassistidas da população, sobretudo das localidades mais necessitadas, a relação dele com os atores e movimentos sociais, por exemplo, fizeram dele uma liderança muito identificada com a esquerda e bastante respeitada pelas pessoas comprometidas com as causas sociais. Por outro lado, contribuíram para isso a postura que adotou quando ocorreu o golpe civil-militar de 1964, quando se negou a negociar com os golpistas e terminou por ser preso, cassado, exilado, tendo optado, inclusive, por um país do então chamado terceiro mundo, de onde apoiou a resistência à ditadura e a luta pelo retorno do Estado Democrático de Direito. O relacionamento com os artistas, das diversas manifestações, auxiliou que mesmo distante e em período de ditadura, suas ideias e sua luta permanecessem vivas aqui no Brasil? A relação com os artistas é apenas uma das consequências da importância que Miguel Arraes deu às manifestações culturais quando foi governador do estado ainda nos anos 1960. Aliás, antes mesmo, quando foi prefeito do Recife, cargo para o qual foi eleito em 1959, já demonstrara sensibilidade no trato e na atenção que dispensava ao segmento artístico. Então, o impulso que deu à cultura e aos artistas com o Movimento de Cultura Popular e, em particular, às iniciativas em torno da alfabetização de jovens e adultos, que unia, por exemplo, o método Paulo Freire às preocupações sociais de Josué de Castro, dois dos maiores intelectuais brasileiros, por si só já dá uma ideia do que Antonio Callado chamou de “revolução sem violência" que seu governo promovia à época. Assim, sua relação com artistas e movimentos de cultura popular resulta de algo concreto, mas, penso, as ações sociais contribuíram mais para a sua permanência no imaginário popular. Há algum aspecto que você considera pouco explorado na imprensa sobre biografia de Arraes, que tem tantos livros e pesquisas? Diferentemente da maioria de seus biógrafos, favoráveis e críticos, penso que Miguel Arraes foi um político moderno. Rompeu com as oligarquias política locais, criou ou impulsionou um movimento cultural de corte popular e inclusivo, que foi copiado em todo o País, preocupou-se em combater o analfabetismo com um programa de grande alcance, contribuiu decisivamente para introduzir no campo os mesmos direitos dos trabalhos urbanos, já garantidos pela CLT, criou uma, senão a primeira, fundação de apoio à pesquisa científica do país... Enfim, sendo inegavelmente uma pessoa de seu tempo conseguiu, ainda assim, ficar à frente da maioria de seus contemporâneos.

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Consulado francês trabalha para aumentar relações econômicas com Pernambuco

Há apenas três meses em Pernambuco, o novo cônsul geral Francês, Romain Louvet, se movimenta para ampliar as relações econômicas entre o seu País e o Estado. O potencial do setor de tecnologias informação e comunicação já foi mapeado pelo diplomata, mas o momento ainda é de prospectar quais os segmentos que interessam a ambos os lados. Confira a entrevista que ele concedeu ao jornalista Rafael Dantas. Como a presença do consulado contribui para melhoria das relações comerciais na França e Pernambuco? Temos várias atividades. Primeiramente é importante ressaltar que somos um consulado geral. Temos praticamente a mesma missões de uma embaixada. Fazemos a gestão do fomento da economia francesa presente do Nordeste. Dentro dessa missão estão a promoção da cooperação e parcerias dentro da circunscrição do Nordeste nas áreas de cultura, ensino superior, desenvolvimento econômico. Temos uma parceria bastante natural com Pernambuco, pelo dinamismo do Estado do Nordeste. Acompanhamos como consulado essa parceria nas áreas culturais, ensino superior e pesquisa. Em que setores há maior potencial para realização de parcerias com a França? Estamos de olho no Porto Digital, sabemos que é um polo tecnológico interessante. Nosso trabalho está sendo de montar parcerias entre startups brasileiras e francesas. Queremos nos inserir nesse contexto fértil que existe. Podemos nos inserir porque a França tem uma boa performance nessa área de games, apesar de muita gente desconhecer essa França mais dinâmica e tecnológica. Nesse âmbito, um profissional do Porto Digital foi até a Paris conhecer as empresas de lá para tentar identificar que tipo de ação poderíamos fazer para desenvolver essas parcerias. A Business France (o órgão de apoio à internacionalização da economia francesa) já enviou representantes para Recife, após indicação da gente, para conhecer oportunidades do Porto Digital. E saíram daqui com bastante entusiasmo. O maior interesse do consulado é então no setor de tecnologias da informação e comunicação (TIC)? Estou num período de exploração ainda. Existe essa realidade da economia criativa forte, mas até agora consulado foi mais forte nas parcerias culturais e de pesquisa. A partir de agora estamos querendo fortalecer essa questão dos laços econômicos mais fortes. A partir da atuação mais forte nas parcerias em cultura, ensino superior e pesquisa que já possuímos no Estado, queremos usar isso para  criar uma dinâmica econômica mais forte. E importante entender que temos uma visão global. Pensamos a economia a partir da experiência que já adquirimos nas áreas culturais ou de parcerias universitárias, é um conjunto. Cada elemento deve reforçar e servir o outro. A economia criativa é um dos caminhos, mas identificamos potencial também nos produtos alimentícios e na gastronomia. Estamos num estado de exploração e estamos abertos, não excluímos nada. Como acontece a atuação do consulado geral nessas parcerias? Facilitando os contatos com os atores franceses e brasileiros. Fazendo uma ponte. A gente usa a vontade que existe em vários municípios  de Pernambuco ou da França para criar parcerias que funcionam bem. Nantes na França, por exemplo, tem várias parcerias com Pernambuco, além da região Occitânia, no sul, que tem Toulouse como a principal cidade. Temos vários modos de ação. O consulado adota papel de facilitador entre as entidades francesas e brasileiras. Na prática o que essas cidades queriam fazer em Pernambuco? Um exemplo é o seminário sobre iluminação publica que ocorreu em Recife, em setembro. Nantes mandou especialistas sobre o tema, montou o seminário em conjunto, pouco após a minha chegada aqui. Gostaríamos que a partir desse tipo de iniciativas nascessem oportunidades econômicas. No caso do seminário por exemplo, além de criar uma dinâmica de reflexão em torno duma problemática de iluminação no Recife como nas cidades da França, poderia ser um primeiro passo para atuação de empresas francesas competentes nessa área, aqui. O consulado acredita que Pernambuco é uma região onde tem oportunidades econômicas interessantes, apesar da ideia que o eixo Rio-São Paulo seja mais importante ser bastante difundida. Acreditamos que existem boas possibilidades aqui e estamos para pesquisar isso. Como o poder público local poderia ajudar nesse desenvolvimento dos laços comerciais? As autoridades publicas estão interessadas e ativas, mostraram interesse e querem desenvolver essa relação. O setor privado é mais complicado, pois tem ideia que tudo acontece no sul do País. É mais difícil convencer empresas francesas. O poder público tem que fazer a parte dele para valorizar isso e a gente como consulado fazer um esforço para valorizar imagem de Pernambuco. Essa área de investimento privado tudo resta a fazer ainda. Mas é muito importante que as empresas brasileiras tenha interesse nessa relação. Esse desejo tem que ser dos dois lados para estabelecer uma parceria. Alguma ação planejada para 2017? Em janeiro irei para Nantes e Toulouse para defender a pertinência e relevância de Pernambuco como lugar para investimento, se baseando nas parcerias institucionais entre os poderes públicos de lá e daqui. A partir daí pretendemos encontrar empresas de lá para investir no Estado. No momento de crise no Brasil isso pode ser complicado, mas o Brasil tem um mercado grande, com consumo grande e não tem porque isso não voltar a ser ativo no ano que vem. E esse é o momento de preparar o terreno. A relação França e Brasil tem apreciação boa de ambos os lados. Temos que usar essa simpatia para facilitar as parcerias. O papel do consulado é de promotoria desses interesses múltiplos. A França é membro também da União Europeia e tentamos nos aproximar de outras relações diplomáticas que existem em Pernambuco para desenvolver ações conjuntas.

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Entrevista com o cônsul geral dos Estados Unidos: Richard Reiter

Richard Reiter, diplomata de carreira do Departamento de Estado dos EUA e Cônsul Geral no Recife desde 2014, conversou com o repórter Rafael Dantas sobre as perspectivas para 2017 e acerca da atuação do consulado americano em Pernambuco. Na sua opinião, a relação com o Brasil não terá grandes alterações após a posse de Donald Trump. Sobre o momento de retomada da economia, ele aposta que é uma "boa hora para o investidor estrangeiro vir para o Brasil". Quais as perspectivas econômicas para o ano de 2017? Os analistas acreditam que a economia brasileira chegou ao fundo do poço e vai começar a sair. Esperamos mais movimento em 2017. E que a coisa vai se aquecer em 2018. A economia brasileira é sólida e forte. Todo mundo. A coisa vai voltar. Mas por enquanto ainda tem muita gente sofrendo com o desemprego e economia está em baixa. Mas estamos aqui, as empresas trabalhando muito. Essa é uma boa hora para investidor estrangeiro vir aqui para o Brasil, procurar oportunidade, gerar emprego e gerar movimento econômico. Essa é a nossa mensagem para os americanos. Perspectiva americana é melhor para 2017, mas há uma sinalização de mudança na política econômica com a eleição do novo presidente. Como deve ficar a relação com o Brasil? Bom, eu acho que não vai mudar muito. Donald Trump foi eleito em novembro, toma posse em 20 de janeiro. Estamos acompanhando de perto. Ele está montando o time, escolhendo os ministros, desenhando a política econômica dele, mas a relação bilateral com o Brasil tem mais de 200 anos. É forte e profunda, vai muito além do Governo-Governo. Temos um milhão de brasileiros morando nos EUA (trabalhando, estudando...) e temos centenas de empresas americanas aqui. Esses laços vão além dos canais governamentais. Podem ter alguns ajustes quando o Trump tomar posse, mas acho que a maioria da relação já é histórica. Continuará forte. Sou otimista. O que mudou na atuação do Consulado Americano no Recife quando teve seu status elevado para Consulado Geral? Aumentou as oportunidades aqui. Assim que Washington nos deu os recursos para trabalhar, fazer mais projetos, estamos fazendo. Temos seis departamentos aqui, sendo uma política-econômica, a de diplomacia e cultura, a seção comercial, que trata de empresas e mercados. E como todo mundo sabe, temos o acesso consular, que atua com vistos, essa é seção é a nossa face mais conhecida pelo público. Como é a atuação da seção política-econômica e do departamento comercial? Nós temos que explicar o que está acontecendo aqui no Nordeste e interpretar para a nossa embaixada em Brasília e para Washington. Pode ser o desenvolvimento de energias renováveis, pode ser uma eleição estadual, a situação econômica, comercial. Fazemos relatórios para explicar isso. E fazer nossos projetos. E também sobre o que está acontecendo lá, sentar com os brasileiros e explicar. Estamos criando inclusive uma parceria de energia solar com o Estado da Califórnia. Temos um elenco de projetos que estamos desenvolvendo. Qual projeto você destaca? Estou muito empolgado com essa parceria sobre energias renováveis. O Estado de Califórnia recentemente assinou acordo com Paulo Câmara. A ideia é que a Califórnia e Pernambuco possam colaborar e enfrentar o futuro juntos, em termos de soluções frente as mudanças climáticas. Já trouxemos 10 especialistas americanos em vários setores de mudanças climáticas ao Brasil. Estamos trabalhando bem juntos ao Governo do Estado, mas também com empresas particulares e junto a outros parceiros regionais. Tenho muito orgulho desse trabalho. Estamos criando um projeto bem interessante para o futuro. Além dessa atuação mais econômica, que outros projetos o Consulado Geral desenvolve? Vários. Por exemplo, estamos trabalhando com direitos humanos, mulheres, vários projetos sociais. Trabalhamos com crianças. Minha paixão é beisebol. Então: Como explorar beisebol como sinal da cultura americana, mas associando a um projeto social para promover melhorias em comunidades carentes? Em Recife temos um projeto bem interessante, também em Fortaleza. Apoiamos times de beisebol, desde que os jogadores trabalhem nas comunidades, com crianças carentes, formando times e fomentando o conhecimento da cultura americana. Outro projeto aconteceu no Compaz, no Alto Santa Terezinha. Além de apoiar o treino de beisebol com crianças, promovermos um evento cultural diplomático, em parceria com outros consulados de carreira. Foi um dia espetacular. Pessoas da comunidade vieram entender e nos conhecer... Ajudamos a ensinar inglês aos jovens do programa Ganhe o mundo também e temos várias parcerias culturais, trazendo músicos, por exemplo. Houve um programa que trouxe uma violinista para um trabalho com a Orquestra Cidadã. Como é a relação de vocês com a Amcham? É um grande parceiro, trabalhamos muito bem com eles. Além disso, tem mais de 100 empresas americanas fazendo negócios no Nordeste. São muitas e geram muitos empregos aqui. Temos muito orgulho de trabalhar com eles e enfrentar os desafios juntos. Eles fazem vários projetos também. A Amcham é um parceiro nosso de longo prazo.   Como instituições locais podem fomentar essa relação com o EUA? Estamos sempre lá fora. Sempre estou numas faculdades palestras, temos um time na rua, trabalhando bem. Não podemos nos esconder atras dos muros do consulado. Mas depende do projeto, tem empresas brasileiras querendo se comunicar com empresas americanas também, podem falar com a gente. Se tem acadêmicos que queiram saber de oportunidades, podemos ajudar. Tem pessoas especializadas em vários setores, quem quer trabalhar , entender , atuar no EUA, podemos conversar. Algum plano para 2017? Estamos planejando algumas estratégias, mas esperando dicas de Washington, do novo presidente. Estamos trabalhando muito nesse setor cultural e comercial com as empresas. Na emissão dos vistos, são mais de 50 mil por ano. Uma fábrica em pleno vapor.

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Feira Empório da Terra ganha 10ª edição neste sábado (3)

A feirinha ecológica Empório da Terra está celebrando nova idade. O evento, realizado pelo Empório Gourmet Paiva, chegou a sua 10ª edição, e, para celebrar, ele ganhará uma edição especial neste sábado (3) a partir das 9h. Aberta ao público e com entrada gratuita, a feira contará com a exposição e venda de produtos oriundos de diversos grupos produtivos integrantes do Programa Reserva da Cidadania, além da realização de duas oficinas voltadas para a sustentabilidade. O evento é uma oportunidade para o público adquirir produtos orgânicos, artesanato e materiais sustentáveis. O grupo Calhetas Licores apresenta seus doces e licores artesanais. Já o Quintais Produtivos, conhecido pela agricultura familiar, fará exposição de hortaliças, legumes, frutas orgânicas, molhos e doces em conserva. As peças artesanais ficam a cargo dos artesãos do Cabo de Santo Agostinho, como os grupos Mulheres de Fibra, o Flor de Coco e o Palha na Mão, por exemplo, que confeccionam utensílios de decoração feitos com elementos locais como a palha de coqueiro. Outros investem na sustentabilidade, como o Sabão Ecológico Aybu, que tem manejo artesanal e utiliza o óleo recolhido de casas, barracas e restaurantes da região para confeccionar sabão com aromas naturais. O grupo Costurando Vidas também investe na reciclagem com a transformação de uniformes velhos de operários da região em objetos como chapéu, nécessaire, mochilas, aventais entre outros produtos. Além disso, o evento contará com a realização de duas oficinas voltadas para a sustentabilidade e reciclagem. Na oficina Faça sua Horta, o público vai aprender a plantar frutas e vegetais em um pequeno espaço montado dentro de casa. Já na Oficina do Sabão, os participantes vão produzir o item de limpeza a partir da reutilização do óleo de cozinha. As oficinas começam às 14h e 15h, respectivamente. Para participar, é preciso fazer uma inscrição 10 minutos antes do horário. As vagas são limitadas. Com o intuito de conscientizar os moradores e visitantes da Reserva do Paiva, o evento contará também com uma palestra educativa sobre a Lei Seca. A exposição será realizada das 10h às 12h pela Rota dos Coqueiros em parceria com o Detran. Os visitantes ainda poderão conferir a apresentação dos atrativos turísticos do Cabo de Santo Agostinho como a trilha Lagoa do Zumbi, trilhas do Cabo, Érica Adventure e o Banho de Argila. Os grupos produtivos participantes do Empório da Terra integram o Programa Reserva da Cidadania, desenvolvido junto às comunidades praieiras do Cabo de Santo Agostinho, apoiado pelo Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano (IADH) e viabilizado pela Odebrecht Realizações Imobiliárias, Concessionária Rota dos Coqueiros, Grupo Cornélio Brennand e Grupo Ricardo Brennand. O evento também conta com a parceria do Sebrae.

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Como minimizar o medo dos animais durante a queima de fogos de artifício

Os animais de estimação tendem a se assustar com os barulhos de fogos e rojões, comuns nesse período de festas de final de ano. Muitos entram em pânico e mudam radicalmente o comportamento. Segundo o veterinário e fundador da Animal Place, Dr. Jorge Morais, existem algumas maneiras de amenizar o medo, ansiedade, stress e irritabilidade de cães e gatos. “Técnicas de adestramento, o uso de medicamentos e coadjuvantes terapêuticos, como os florais, podem ajudar a aliviar o estresse, mas faz-se necessário uma consulta com profissionais especializados que ajudarão a identificar o melhor tratamento para o animal”, comenta Morais. No entanto, o veterinário lista algumas dicas que garantem condições mínimas de segurança e um ambiente mais tranquilo para os pets durante os festejos. Veja abaixo: - Acomode o pet em um cômodo da casa onde possa mantê-lo em segurança e que tenha o menor ruído possível. - Não deixe o cão preso em correntes na hora dos fogos, na hora do pânico ele pode se machucar. - Mantenha portas e janelas trancadas, evitando que o animal fuja e até mesmo se perca. Se morar em apartamento, verifique se as telas de proteção estão firmes. - Tape os ouvidos do animal com um chumaço de algodão parafinado (hidrófobo). Não se esqueça de retirá-los assim que o barulho cessar, já que podem causar infecções caso fiquem por muito tempo. - Existem uma técnica chamada de TTouch, que consiste em atar o cão com um pano para que a circulação sanguínea do corpo do animal seja estimulada, diminuindo assim, as tensões e a irritabilidade. - Nunca deixe o pet sozinho nesses momentos de pânico e medo. A companhia do dono ajuda a passar mais segurança e amenizar esses momentos ruins.

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Novos voos da Azul na alta temporada

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras tornará regulares, a partir de 1º de fevereiro, os atuais voos temporários de verão que ligarão o Recife a Natal e Maceió em dezembro e janeiro. Com esta decisão, cada rota ganha uma nova ligação diária, chegando a quatro para as capitais potiguar e alagoana. Atualmente, a Azul opera mais de 30 voos regulares por dia no Recife e ampliará a liderança na cidade com as novas inclusões. “Nosso olhar atento às demandas do Nordeste nos levam a tomar esta importante decisão de tornar regulares voos que inicialmente seriam temporários. A novidade amplia nossa presença na capital pernambucana, onde somos líderes e temos uma forte presença graças aos investimentos feitos no início do ano. Os acréscimos de voos atenderão demandas de turismo e negócios”, destaca Daniel Tkacz, diretor de Planejamento de Malha da Azul. São Luís – Ainda, a Azul dará início ao segundo voo diário entre o Recife e a capital maranhense a partir de 1º de fevereiro. Teresina com A320neo – Também em 1º de fevereiro, a Azul iniciará a operação de uma frequência diária – já existente na malha aérea da empresa – entre o Recife e Teresina com o jato Airbus A320neo. A aeronave tem 174 lugares, o que ampliará a oferta de assentos entre as capitais. Conectividade – Com as novas ligações, a Azul dará ainda mais oportunidades para que os Clientes de Natal, Maceió e São Luís possam acessar a capital pernambucana e vice-versa, além de outras regiões, graças à ampla conectividade da companhia. Da mesma forma, aumentam as opções para Orlando, nos Estados Unidos, operação que a Azul inaugurará em dezembro com decolagem do Recife. As novidades passam por aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

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