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Mais guardas compartilhadas e menos divórcios

O número de divórcios no país em 2015 caiu 3,6 % em relação ao ano anterior. A pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2015 registrou 328.960 divórcios concedidos em primeira instância ou por escrituras extrajudiciais no ano passado. Em 2014, o total de divórcios concedidos em primeira instância ou por escrituras extrajudiciais foi de 341.181. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A unidade da Federação com maior taxa geral de separações foi Roraima, onde, a cada mil habitantes, houve 3,78 divórcios, enquanto a menor taxa foi observada no Rio Grande do Norte: a cada mil habitantes foi contabilizado um divórcio. A pesquisa revelou ainda que, em média, na data do divórcio, o homem se divorcia mais velho que a mulher. O homem tem, em média, 43 anos enquanto a mulher tem 40 anos. Segundo o pesquisador do IBGE Luiz Fernando Costa, não é possível afirmar que há uma tendência de queda no número de divórcios, nem apontar uma causa específica para esse decréscimo recente. “Há oscilações na série histórica”, disse. Guarda compartilhada O estudo mostrou ainda que, em todas as unidades da Federação, há predomínio de mulheres responsáveis pela guarda dos filhos menores após o divórcio – o número chega a 91,4% em Sergipe. Já no Amapá, do total de divórcios com filhos menores, 12,9% apresentaram guarda concedida ao homem, maior proporção entre todos os estados. Dentre os divórcios, na Região Centro-Oeste 16,6% foram encerrados com a decisão de guarda dos filhos menores para ambos os cônjuges. No Sul, foram 15,6%. Entre todas as unidades da Federação, o Distrito Federal teve o maior percentual de guarda compartilhada entre os cônjuges: 24,7%. A pesquisa destaca que a Lei do Divórcio (Lei 6.515/1977) prevê a guarda compartilhada de filhos menores de idade em caso de divórcio, mas, somente com a Lei nº 13.058/2014, a guarda compartilhada entre os pais passou a ser regra. “A pesquisa Estatísticas do Registro Civil, desde a promulgação da Lei do Divórcio, capta informações sobre a guarda de um ou ambos os cônjuges. De 2014 a 2015, houve aumento na proporção de guarda compartilhada entre os cônjuges, de 7,5% e 12,9%, respectivamente”, informa o levantamento. “As novas configurações familiares trazem essa mudança na guarda compartilhada. Há uma maior consciência de que toda a responsabilidade não pode recair apenas sobre a mulher”, disse o pesquisador do IBGE. O estudo Estatísticas do Registro Civil é resultado da coleta das informações prestadas pelos cartórios de registro civil de pessoas naturais, varas de família, foros ou varas cíveis e tabelionatos de notas. (Da Agência Brasil)

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Financiamento de veículos volta a cair em PE

Pernambuco fechou o mês de outubro com 10.543 veículos financiados, queda de 9,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Com isso, o estado manteve a terceira posição no ranking de financiamentos de veículos no Nordeste. O levantamento é da Unidade de Financiamentos da Cetip, que opera o maior banco de dados privado de informações sobre financiamentos de veículos do país, o Sistema Nacional de Gravames (SNG). Considerando apenas as vendas financiadas de automóveis leves, o estado manteve o segundo maior volume de unidades negociadas, entre novos e usados, no Nordeste em outubro, com 8.071 autos leves vendidos a crédito, ficando atrás da Bahia. O resultado apontou um avanço de 0,5%, em relação ao mesmo mês do ano passado. Em outubro também foram financiadas 2.151 motos, baixa de 26,3% na mesma base de comparação. No acumulado do ano, o volume de financiamentos de veículos em Pernambuco somou 109.109 unidades, entre automóveis leves, motos e pesados. O resultado apresentou queda de 21,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O Nordeste totalizou 61.487 veículos financiados em outubro, queda de 11,8% em relação ao mesmo mês de 2015. Ao somar 18.277 motos vendidas a crédito, região deixou de ser líder nos financiamentos da categoria em todo o Brasil e passou para a segunda posição, atrás do Sudeste. O total de veículos financiados no Brasil em outubro totalizou 374.358 unidades, entre automóveis leves, motocicletas, pesados e outros, queda de 7,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Desse total, veículos novos somaram 133.240 unidades vendidas a crédito, enquanto os usados chegaram a 241.118. O SNG é uma base privada de abrangência nacional que reúne as informações sobre restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de concessão de crédito. Essa base é consultada e atualizada em tempo real pelas instituições financeiras.  

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Câncer: rede social auxilia pacientes na luta contra a doença

Quando uma pessoa é diagnosticada com câncer, ela nem sempre se sente à vontade de se expor para todos nas redes sociais mais populares. Com o objetivo de proporcionar um espaço em que pacientes possam compartilhar suas histórias, o aplicativo Kimeo surge permitindo postagem de fotos e interação com quem passou pela mesma situação ou já venceu a doença. Além disso, a nova plataforma mantém os usuários atualizados sobre tratamentos, estética e efeitos colaterais. O app funciona com uma rede social, permitindo que os pacientes sigam uns aos outros, curtam e comentem postagens. “Criamos esse ambiente digital para proporcionar mais uma forma de lidar com o diagnóstico por meio da identificação com outros casos”, conta um dos criadores da plataforma, Gustavo Silva. Para fornecer informações, o Kimeo firmou parceria com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e com o Instituto Vencer o Câncer – fundado pelo Dr. Drauzio Varella –, dois dos principais institutos de oncologia do Brasil. “O conteúdo publicado no aplicativo é escrito exclusivamente por médicos e conta com um maior nível de aprofundamento”, explica Gustavo. O aplicativo também disponibiliza três ferramentas que auxiliam na rotina. O “Acompanhamento Diário” permite que o usuário registre como está se sentindo física e emocionalmente a cada dia. Ao ir ao médico, por exemplo, é importante se lembrar até de uma pequena dor de cabeça. Já o “Controle de Tratamento” funciona como uma agenda em que é possível acompanhar os horários de medicamentos e consultas médicas. A ferramenta é gratuita e já está disponível para Android e iOS.

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Programação do 18º FRTV prossegue nesta quinta e sexta

O Festival Recife do Teatro Nacional continua com uma programação diversificada para o público recifense nestas quinta (24) e sexta-feira (25). São espetáculos locais e nacionais que ocuparão os palcos dos teatros Apolo, Hermilo Borba Filho, Barreto Junior e Luiz Mendonça, com ingressos ao preço de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). O 18º FRTN é uma realização da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife. Na quinta (24), às 19h, o público confere a produção pernambucana Saudosiar, A noite insone de um palhaço, no Teatro Apolo. A montagem é um espetáculo musical e poético com o multiartista Walmir Chagas vivendo um velho palhaço insone que, em seu quarto de dormir, medita e delira sobre sua vida e solidão, lembrando durante toda uma longa madrugada fatos tristes e felizes, amores, sonhos, venturas e desventuras artísticas empreendidas em sua carreira mambembe. Quem perdeu a primeira apresentação do espetáculo O Pão e a Pedra, da Cia Latão (SP), pode conferir a montagem também na quinta, às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho. Ainda neste dia, o Grupo Galpão reapresenta o espetáculo Nós, no Teatro Luiz Mendonça, Parque Dona Lindu, às 20h30. A sexta-feira (25) traz nova oportunidade de assistir O Pão e a Pedra, da Cia Latão (SP), no Teatro Hermilo Borba Filho, às 19h. Na zona sul do Recife, o Teatro Barreto Junior recebe o espetáculo Dois idiotas sentados cada qual em seu barril, da Borbolina Produções (SP), às 20h. Trata-se de uma comédia onde dois personagens, os palhaços Teimosinho e Mandão são combatentes de guerra, servindo em exércitos distintos, e carregam cada qual um barril cheio de pólvora. Egoístas e autoritários, não conseguem dialogar pacificamente. Mas, ao acenderem uma vela, o que pensavam ser um trunfo pode se voltar contra eles mesmos. A obra é de Ruth Rocha, com dramaturgia de Mario Uzan e direção e concepção de Stella Tobr.

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BC lançará moeda comemorativa de Olinda

O Banco Central lançará a moeda comemorativa da cidade de Olinda (PE) no dia 25/11, às 10h do horário local (11h de Brasília), em cerimônia no Palácio dos Governadores, sede da Prefeitura de Olinda. Além das autoridades locais, o evento contará com a presença do diretor de Administração, Luiz Edson Feltrim, e do chefe do Departamento do Meio Circulante, João Sidney de Figueiredo Filho. A moeda, cunhada em prata e com valor de face de R$5, encerra a série numismática “Cidades Patrimônio da Humanidade no Brasil” de moedas comemorativas, que já homenageou Brasília, Ouro Preto, Goiás, Diamantina, São Luis e Salvador, todas agraciadas com o título da Unesco. O preço para aquisição da moeda será de R$ 200.

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MotorShow Pernambuco vai mostrar lançamentos em carros e motos

Algumas das novidades do mercado de carros e motos no Brasil estarão presentes no MotorShow Pernambuco 2016, que acontece de oito a 18 de dezembro, no mall do Shopping RioMar. Voltado para o varejo, o evento será uma oportunidade para fechar negócios e conhecer lançamentos que prometem encantar o público. Entre as marcas que já confirmaram presença estão a Jeep, Fiat, Hyundai Caoa, BMW, Ford, Volkswagen, Yamaha Motos, e Imbra Blindados. As empresas interessadas, ainda podem participar do evento. O MotorShow Pernambuco vai contar com mais de 40 veículos, alguns deles lançamentos. Será um salão com foco no varejo, realizado no melhor shopping da cidade, no período mais quente de vendas do ano e em um ambiente confortável e seguro. Algumas das marcas expositoras estarão disponibilizando test drive, no estacionamento D7 do RioMar. E o melhor: o cliente terá a chance de agendar o test-drive, para o horário e dia que achar mais conveniente. A expectativa dos organizadores é que mais de três mil pessoas visitem o evento por dia. O MotorShow Pernambuco tem promoção e organização da Libre Produções, dos empresários André Cavalcanti e Elias Cabus. “Quem visitar o evento, que acontece em um dos melhores shoppings do Brasil, vai encontrar sofisticação, conforto e os principais lançamentos de 2017, além de condições imperdíveis para adquirir seu carro ou moto nas revendas das marcas ali expostas”, diz André Cavalcanti. As empresas interessadas em expor no evento devem entrar em contato pelo telefone (81) 3035003 ou pelo e-mail: contato@librepromo.com.br

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Nomeado o 5º ministro pernambucano

Foi publicada hoje (22) no Diário Oficial da União (22) a nomeação do deputado Roberto Freire (PPS-SP) para o cargo de ministro da Cultura. Ele assume a pasta no lugar de Marcelo Calero. A exoneração do ex-ministro também foi publicada no DOU. A posse de Freire será amanhã (23), às 12h, no Palácio do Planalto. O primeiro cargo eletivo de Roberto Freire foi o de deputado estadual, em 1974, pelo MDB, em Pernambuco. Posteriormente foi eleito deputado federal por quatro mandatos consecutivos, passando por partidos como PMDB e PCB, até filiar-se ao PPS em 1992. Em 1994 e 2002, foi eleito senador. Atualmente está em seu quinto mandato como deputado federal. Foi também líder de governo durante o mandato de Itamar Franco, assumido após o impeachment de Fernando Collor. Roberto Freire ocupa o cargo de ministro após Marcelo Calero ter pedido uma exoneração que, a princípio, teria sido por “motivos pessoais”. Posteriormente, em entrevista publicada no dia 18 pelo jornal Folha de S.Paulo, Calero apresentou outra justificativa: supostas pressões feitas pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, para intervir junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a fim de liberar a construção de um edifício de alto padrão em Salvador. O empreendimento não foi autorizado pelo Iphan e por outros órgãos por ferir o gabarito da região, que fica em área tombada. Também em entrevista à Folha, Geddel admitiu ter conversado com Calero sobre a obra, mas negou tê-lo pressionado e disse estar preocupado com a criação e a manutenção de empregos. O caso é debatido pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que decidiu ontem abrir processo para apurar se Geddel violou o código de conduta federal ou a Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12813) ao procurar Calero para tratar de um assunto de seu interesse pessoal.

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Indústria perde R$ 130 bilhões com a violência

Todos os anos, R$ 130 bilhões deixam de ser investidos na produção industrial em função da violência no país, de acordo com estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Esse é o volume que a indústria de transformação brasileira gasta anualmente com custos com segurança privada e com as perdas decorrentes de roubo de carga e vandalismo, segundo o estudo Deficiência na segurança pública reduz competitividade do Brasil, elaborado pela Confederação. Para fazer a estimativa, a CNI considerou dado do Banco Mundial que diz que 4,2% do faturamento anual das empresas brasileiras é comprometido com custos com segurança privada e com as perdas decorrentes de roubo e vandalismo. O dado é de 2009, mas, supondo que o percentual se manteve constante, a Confederação atualizou o volume considerando a receita bruta da indústria de transformação levantada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, é provável que o percentual tenha se elevado nos últimos anos em função da crise econômica que assola o país, destaca o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. "Com a crise, mais pessoas perderam o emprego e passaram para o mercado informal, que muitas vezes é alimentado por produtos piratas ou oriundos de roubo de carga, o que ajuda a estimular a violência. A violência é mais um dos fatores que afetam a competitividade brasileira". O documento mostra que o número de ocorrências de roubo e furto de carga aumentou 64% entre 2010 e 2015, chegando a 20.803 no ano passado. Para se proteger, as empresas desviaram recursos para manter a segurança do canteiro de obras e evitar que haja roubo dentro das instalações, por exemplo. O estudo da CNI mostra que houve aumento da demanda por esses serviços. Entre 2004 e 2014, o emprego no setor de serviços de segurança cresceu, em média, 7,2% ao ano. Além de reduzir investimentos, a falta de segurança pública impacta a competitividade do país ao diminuir a produtividade dos trabalhadores, uma vez que ficam mais estressados e inseguros. Menos produtivas e com gastos maiores em segurança, as empresas acabam repassando os custos para seus produtos, impactando o preço que chega aos consumidores. CUSTO DA VIOLÊNCIA - O Brasil está entre os países cujas empresas têm os maiores custos com crime e violência. Desde 2006, segundo levantamento do Fórum Econômico Mundial, o país está entre os 25% com pior desempenho no ranking mundial do indicador, em uma análise de, em média, 138 nações. Em 2015, em uma escala que vai de 1 a 7, em que quanto mais próximo de 7, melhor é a posição do país, o Brasil ficou com 2,87. A nota fica abaixo da média da América Latina (3,22) e atrás de países como Haiti, República Dominicana e Argentina. (Confederação Nacional da Indústria)

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Governadores debatem situação dos estados em Brasília

Dezoito governadores estão reunidos em Brasília, participando de mais uma reunião do Fórum Permanente de Governadores. No total, vinte e dois estados estão representados no encontro, que discute a situação fiscal dos estados e formas de retomar o crescimento econômico. A conversa é preparatória para a reunião que o grupo de governadores terá com o presidente Michel Temer e com membros da equipe econômica de governo, na tarde de hoje (22). Coordenada pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o grupo discute propostas para a redistribuição de parte dos recursos arrecadados com a Lei da Repatriação de Capitais (Lei 13.254/2016); a renegociação da dívida dos estados e os efeitos da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 55), que visa a estipular um limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Ontem (21), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Rollemberg destacou que um dos principais pleitos do Fórum Permanente de Governadores diz respeito à distribuição aos estados dos recursos das multas do programa de repatriação do governo federal. Os governadores argumentaram que a Lei de Repatriação prejudica as finanças estaduais ao concentrar parte do valor arrecadado nos cofres federais, deixando de transferir aos estados a multa sobre a alíquota do Imposto de Renda que incide sobre os recursos repatriados ao Fundo de Participação dos Estados (FPE). Na semana passada, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar a 23 estados e mais o Distrito Federal para que a União deposite em juízo os valores correspondentes do Fundo de Participação dos Estados (FPE), questionados por essas unidades. Os valores são correspondentes à multa prevista na Lei 13.254/2016 (Lei da Repatriação). Estão reunidos na residência oficial do Governo do Distrito Federal os governadores do Acre, Tião Viana; Amazonas, José Melo de Oliveira; Ceará, Camilo Santana; Goiás, Marconi Perillo; do Mato Grosso, Pedro Taques; de Minas Gerais, Fernando Pimentel; e do Pará, Simão Jatene. Também participam do encontro os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara; do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; do Rio Grande do Sul, Ivo Sartori; de Roraima, Suely Campos e de Santa Catarina, Raimundo Colombo, além dos governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin Sergipe, Jackson Barreto; de Tocantins, Marcelo Miranda; da Paraíba, Ricardo Coutinho e do Piauí, Wellington Dias. Amapá, Maranhão e Mato Grosso do Sul estão representados por seus vice-governadores, Papaléo Paes, Carlos Brandão e Rose Modesto, respectivamente. Já o Espírito Santo enviou o secretário de Fazenda, Paulo Roberto Ferreira.

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Governo revê projeção do PIB 2016 e 2017

O governo anunciou redução da projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país) em 2017, de 1,6% para 1%. Para 2016, a projeção, que era queda de 3%, piorou, passando para uma contração de 3,5% da economia. As informações foram divulgada pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fábio Kanczuk. O governo também revisou as estimativas da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelas novas previsões, o IPCA acumulado em 2017 ficará em 4,7%, ante 4,8% estimado em agosto. Para 2016, a projeção para a inflação caiu de 7,2% para 6,8%, segundo a equipe econômica. Spread Em agosto, o governo havia chegado a rever para cima a previsão do PIB para 2017, de 1,2% para 1,6%. Segundo Fábio Kanczuk, a revisão atual tem relação com o quadro de endividamento das empresas e o aumento da percepção de risco pelo mercado. De acordo com ele, o spread (diferença entre o custo do dinheiro para o banco e o quanto ele cobra para emprestá-lo) está subindo, o que sinaliza um crédito mais caro e maior risco atribuído pelo setor bancário às empresas. “ [O efeito] era totalmente esperado, mas a dimensão dele só está se tornando clara agora. Isso [risco] está puxando os spreads para cima. A gente continua falando de recuperação econômica, mas tem um pouco de atraso para que haja essa digestão do aumento da dívida sobre o lucro [das empresas]”, disse. Meta fiscal Kanczuk afirmou ainda que, independentemente da revisão do PIB, o governo está comprometido com a meta fiscal do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência). Para 2016, a meta é déficit de R$ 170,5 bilhões. Para 2017, é déficit de R$ 139 bilhões. O secretário admitiu que o PIB menor pode levar a queda das receitas do governo, o que dificultaria o cumprimento da meta fiscal neste ano e no próximo. No entanto, ele não deu uma estimativa do possível impacto e disse que "outros fatores" poderiam influenciar positivamente a arrecadação. “Se nenhuma outra projeção for alterada, a projeção de receita cai. Mas tem um monte de outros fatores acontecendo ao mesmo tempo. A projeção de receita também é [feita] em função de câmbio, de massa salarial. Há outras coisas para apurar com cuidado e ver o que vai acontecer”, disse o secretário. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já havia adiantado na semana passada, durante viagem a Nova York, que o governo revisaria a estimativa de crescimento do PIB para o ano que vem. Pela manhã, o boletim Focus, pesquisa semanal que reúne projeções de diversas instituições financeiras para e economia, reduziu de 1,13% para 1% a previsão de alta do PIB em 2017. Para 2016, as instituições financeiras elevaram a estimativa de queda do PIB, de 3,37% para 3,4%. (Da Agência Brasil)

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