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Discalculia ainda é desconhecida

“Eu não consigo aprender a somar. Por que os meus amigos entendem como fazer essa equação matemática e eu não?”. Para alguns, essas são apenas algumas desculpas de quem não quer estudar ou tem preguiça. O que muitos não sabem é que existe um distúrbio chamado “Discalculia”, originário de uma má formação neurológica, onde o seu portador tem bastante dificuldade em compreender a principal disciplina dos cálculos e seus conceitos. Segundo o livro “Dificuldades de Aprendizagem – um olhar psicopedagógico”, das autoras Daniela Leal e Makeliny Nogueira, cerca de 5% da população escolar brasileira tem esse transtorno. “A discalculia prejudica não só o rendimento na escola, mas, também, na resolução de problemas do dia a dia”, comenta a especialista na área de educação especial e inclusiva da Tutores Educação Multidisciplinar, Adelaide Sampaio. Os primeiros sinais da alteração neurológica podem ser identificados desde o começo das atividades escolares. “A partir da pré-escola, é possível observar quando o aluno tem dificuldades em compreender os sinais de ‘igual’ e ‘diferente’, mas apenas com a introdução dos números matemáticos mais específicos é que o problema pode ser de fato, diagnosticado”, explicou Sampaio. Assim, ao ser notada a presença de dificuldades com a disciplina dos numerais, a escola deve alertar aos pais do aluno para que os mesmos possam procurar um psicopedagogo ou neurologista. Durante a consulta, o profissional irá escolher entre testes como a Escala de Weshler de inteligência para crianças, de desempenho escolar ou baterias específicas de avaliação de habilidades matemáticas para conseguir detectar o distúrbio. Segundo o neurologista Lucas Alves, o diagnóstico é feito com apenas um dos testes. “Geralmente, usamos apenas um. Porém, quando há dúvidas, aplicamos outro exame para alcançar o laudo exato. O resultado sai na hora”, explica. É apenas após essa avaliação que será possível detectar qual o tipo de discalculia (verbal, gráfica, operacional, practognóstica e ideognóstica), assim como a melhor forma de tratamento. Além da intervenção, feita através de exercícios práticos de leituras e de interpretação dos números que devem ser exercitados tanto no consultório, como em casa, o aluno precisará de todo o apoio dos pais, amigos e da escola. Esses serão os responsáveis por valorizar a autoestima do estudante. Assim, o melhor caminho para a adaptação à discalculia está na busca por sempre mantê-lo motivado, “evitando a ocorrência de correções constantes e não o forçar a realizar tarefas quando o mesmo estiver nervoso por não conseguir fazer algo”, complementa Adelaide Sampaio. Apesar de não possuir cura, quanto mais cedo for descoberto o distúrbio e iniciado o tratamento, maiores são as chances de “aumento” da qualidade de vida do portador de discalculia. “A maior parte dos casos possui tratamento, o que possibilita uma melhora no desenvolvimento do jovem, com probabilidades de atingir um maior rendimento profissional e pessoal”, explica Lucas Alves. De acordo com o médico, os primeiros sinais de melhora já podem ser observados a partir da segunda semana de intervenção. Formas de trabalhar a discalculia Pode ser feito através do uso de simulação de situação problema, onde haverá a necessidade de construção de estruturas de classificação, seriação, partição, correspondências e grupos. Além disso, há algumas brincadeiras e jogos que também são utilizados como: Palitos: Uso de 16 palitos formando cinco quadrados. O objetivo do jogo é movimentar quatro palitos, originando três quadrados. Somar 15: Tabuleiro retangular numerado de 1 a 9 com seis fichas, onde apenas três são usadas. Tangram: Composto por sete peças (5 triângulos, 1 quadrado 1 paralelogramo) que juntos terão que formar um quadrado. Diversas combinações são permitidas. Intersecção: O jogo é formado por três circunferências entrelaçadas com fichas numeradas de 1 a 6. Nesse momento, o aluno deve colocar na intersecção os numerais que somem o mesmo valor. Portas com barreiras: O objetivo é percorrer todas as portas, começando por alguma ímpar, atravessando cada cômodo apenas uma vez.

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O Recife Que Precisamos discute projetos para o Capibaribe

Mais que um cartão-postal, o Capibaribe é um verdadeiro ícone do Recife. Revitalizar o velho “cão sem plumas” - como o chamava o poeta João Cabral – para que seja tão importante para o recifense quanto o Tâmisa o é para o londrino é uma das propostas do movimento O Recife que Precisamos. Criado pelo Observatório do Recife há quatro anos, o movimento tem como um dos objetivos pautar as discussões das eleições municipais para que os candidatos se apropriem de temas essenciais para a melhoria da qualidade de vida na cidade. É o caso da recuperação do rio. “Entre as reivindicações estão a implantação do saneamento básico para evitar que o Capibaribe e seus canais recebam e distribuam lixo pela capital pernambucana”, informa Fernando Braga, sócio da TGI e integrante do movimento. A proposta - juntamente com sugestões de outros quatro temas – foi levada para os candidatos a prefeito em 2012. Todas essas proposições foram construídas de forma coletiva a partir da escuta da sociedade. A Revista Algomais participou desse processo, publicando matérias sobre o movimento e mobilizando o recifense pelas redes sociais. Eleito, Geraldo Julio decidiu encampar o tema. A prefeitura estabeleceu um convênio com o Inciti – Pesquisa e Inovação para as Cidades (uma rede de pesquisadores da UFPE) para o desenvolvimento do projeto Parque Capibaribe, que é gerido pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Mais do que revitalizar o rio, o projeto prevê a transformação da cidade a partir do seu principal curso d'água. A ideia é humanizar as suas margens, integrando-as com espaços verdes, envolvendo 42 bairros margeados pelo rio. Essas áreas serão articuladas com diferentes meios de transporte: bicicletas, veículos motorizados, pedestres, barcos, etc. As transformações serão realizadas a partir de soluções simples e visam mudar a forma como o recifense se relaciona com o espaço público. E como o rio serpenteia o Recife inteiro, o projeto visa transformar a capital pernambucana numa cidade parque até o ano de 2037, quando completa 500 anos. O QUE FOI FEITO Para debater o que já foi executado do projeto e o que falta avançar na execução foi realizada uma reunião entre os integrantes do Observatório do Recife e Circe Monteiro, membro do Inciti, que está à frente do Parque Capibaribe. A sala da TGI, onde aconteceu o encontro, ficou lotada, demonstrando o interesse que o rio desperta na população. Circe disse que a ideia da cidade parque ainda está se consolidando. Embora o projeto tenha três anos, explica a professora, ele é de grande complexidade, além de ser elaborado com a participação da sociedade. “Queremos ativar os espaços antes de projetá-los”, justifica. Estratégia que foi empregada na primeira etapa a ser feita do Parque Capibaribe: o Jardim do Baobá. Localizada por trás da Estação Ponte D'Uchoa, a área foi palco de um evento que levou as pessoas a conhecerem a centenária árvore do local situada às margens do rio. “Veio muita gente, o que mostra a carência de espaços públicos”, constata Circe. O Jardim do Baobá é o marco zero do Parque Capibaribe e está sendo construído através de uma mitigação ambiental do Real Hospital Português. Será uma área de lazer, com brinquedos, mesas e bancos. Ainda nas Graças, moradores locais conseguiram reverter a construção de um corredor expresso de quatro faixas, entre as pontes do Capunga e da Torre para uma via com aspecto de parque. Ela terá integração com o rio, ciclovia, mirante e passarela de pedestres – propostas inspiradas no Projeto Parque Capibaribe. A Via-Parque terá financiamento da Caixa Econômica e está em fase de licitação. NOVAS PROPOSTAS Durante o debate, os participantes sugeriram novas propostas ao projeto. Uma delas refere-se à necessidade de implantar condições para que as áreas do rio, onde residem moradores com menor poder aquisitivo, não sejam alvo da especulação imobiliária, que serão valorizadas após as intervenções do projeto. O Parque dos Manguezais é outra área de alvo da preocupação deles. Eles querem saber como o espaço será incluído no projeto. Trata-se de uma área de 320 hectares, que deveria ser uma unidade de conservação, margeadas pelas duas pistas da Via Mangue. O projeto Parque dos Manguezais faz parte de uma ação mitigadora da prefeitura em razão da construção dessa via e prevê intervenções como oceanário, trilhas ecológicas, Academias da Cidade, mirantes e piers. Mas a Marinha, dona do terreno, não chegou a um consenso sobre o assunto com a gestão municipal. Realizar intervenções no Parque dos Manguezais para sensibilizar as pessoas para a preservação da área é uma das propostas sugeridas. Para garantir a proteção ao rio, foi sugerida a implantação de uma Unidade de Conservação de Paisagem do Capibaribe. O combate a poluição também foi ressaltado, a partir da recuperação dos córregos e riachos, vista como ação emergencial para evitar o efeito das mudanças climáticas e os problemas de drenagem. Também foi proposta a mobilização e educação da população que vive às margens do rio, independente de classe social. A inclusão foi outro ponto defendido pelos participantes do debate que sugeriram que seja garantida a acessibilidade universal às rotas que levam às travessias e espaços públicos de convivência às margens dos rios. E, como é prática comum entre governantes do País não dar continuidade às obras do seu antecessor, os participantes sugeriram ainda a elaboração de um Plano de Manutenção a cada marco inaugurado do projeto. Outra ideia é utilizar-se do Parque Capibaribe como oportunidade de qualificação radical da execução das obras públicas. O próximo encontro do movimento vai debater o Centro do Recife.

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Pesquisa do Hospital Agamenon Magalhães é destaque

Um estudo realizado no Hospital Agamenon Magalhães (HAM) identificou que 5,8% das crianças com diagnóstico confirmado da Síndrome Congênita do Zika apresentam perda auditiva neurossensorial. O artigo, publicado nesta terça-feira (30/08), na Revista Eletrônica Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR), vinculado ao Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), levou em consideração avaliação realizada com 69 crianças de até 10 meses de idade, e vai contribuir para reformular a triagem auditiva neonatal em todo o mundo,considerando a infecção materna pelo zika vírus como um novo fator de risco para deficiência auditiva em crianças. “Normalmente, a perda auditiva neurossensorial já está relacionada a uma infecção congênita. No entanto, essa prevalência é de um ou dois casos a cada mil crianças nascidas vivas na população em geral. Ou seja, a partir dessa avaliação, podemos considerar que ter zika durante a gravidez é, sim, um fator de risco para perda auditiva congênita da criança”, explica a chefe do serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Agamenon Magalhães, Mariana Leal. Inicialmente, 150 bebês passaram pela triagem e avaliação no serviço de otorrinolaringologia do HAM, referência estadual para esse tipo de acompanhamento das crianças com microcefalia. Dessas, 69 foram selecionadas para participar do estudo. Todas tiveram o diagnóstico confirmado de microcefalia por meio de tomografia, assim como apresentaram resultado laboratorial positivo para a presença do zika vírus. Para fazer parte do estudo, os pacientes tiveram que ter excluída a possibilidade de possuírem outras infecções congênitas. Confira o artigo no site da publicação: http://www.cdc.gov/mmwr/. Dos 69 bebês avaliados durante o estudo, 4 tinham perda auditiva neurossensorial, ou seja, apresentaram perda auditiva tanto sensorial, quando atinge a cóclea; quanto nervosa, quando atinge o nervo auditivo. O estudo, no entanto, não identificou um padrão único da manifestação. Alguns pacientes apresentaram perda auditiva bilateral profunda, enquanto outros apresentam perda unilateral de grau leve. “Apesar de confirmarmos que as perdas foram neurossensoriais, elas se apresentaram em graus diferentes. Assim, é fundamental continuarmos acompanhando todas essas crianças, visto que é possível, como em outros tipos de infecções, que essas manifestações ocorram de forma tardia ou que sejam progressivas”, complementa Mariana. Realizado entre os meses de novembro de 2015 e maio de 2016, o estudo reuniu médicos e fonoaudiólogos do Hospital Agamenon Magalhães, assim como profissionais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Além disso, contou com a participação da neuropediatra Vanessa Van Der Linden, que atua no Hospital Barão de Lucena e na AACD, e da infectologista pediátrica Regina Coeli, do Hospital Universitário Oswaldo Cruz. “Esse estudo só reforça a importância do trabalho que o Governo do Estado vem desenvolvendo na ampliação e descentralização da assistência às crianças com microcefalia, além da atitude pioneira e corajosa de fomentar a pesquisa cientifica da zika e suas complicações”, comenta a secretária executiva de Atenção à Saúde da SES, Cristina Mota. O SERVIÇO – Referência em otorrinolaringologia na rede estadual de saúde, o Hospital Agamenon Magalhães é o responsável pelo acompanhamento na especialidade dos bebês com microcefalia. Atualmente, cerca de 200 crianças com quadro suspeito de microcefalia já foram avaliadas e são acompanhadas na unidade. O serviço também é responsável pela reabilitação dos pacientes com alteração auditiva, que engloba desde a colocação da prótese auditiva ou implante coclear até a terapia para estimulação auditiva ou de linguagem. REDE DE SAÚDE - O Governo do Estado reestruturou a sua rede de atenção para garantir o tratamento às crianças com microcefalia e às suas mães, com o atendimento psicossocial e de reabilitação. No final do ano passado, Pernambuco contava com apenas duas instituições que atendiam as crianças com microcefalia – o IMIP e a AACD, isso devido ao fato de que, historicamente, o Estado registrava cerca de 12 casos da malformação por ano. Hoje, após pouco mais de nove meses do início dos esforços, 26 unidades em todo o Estado já prestam algum tipo de atendimento relacionado à microcefalia, espalhadas por todas as Regiões de Saúde. E isto já tem um impacto muito importante para estas famílias. Para se ter uma ideia, em outubro do ano passado, uma criança precisava percorrer, em média, 420 quilômetros para ter um atendimento para microcefalia. Atualmente, essa distância foi reduzida para menos de 60 quilômetros de distância. PESQUISA - Pernambuco tomou uma iniciativa pioneira no Brasil de fomento à pesquisa científica nessa área. Neste sentido, foram investidos R$ 3 milhões, de recursos das secretarias estaduais de Ciência e Tecnologia e da Saúde, via Facepe, para fomento às pesquisas que buscam identificar e conhecer melhor o vírus Zika.

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Faturamento na indústria cai 4,3%

Depois da alta de 2% em junho, o faturamento da indústria voltou a cair em julho, com recuo de 4,3% na comparação com o mês anterior. Nos sete meses do ano, o faturamento teve queda de 12% em relação ao mesmo período de 2015. Os dados ajustados para o período foram divulgados hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a CNI, os demais indicadores da atividade industrial também caíram em julho frente a junho na série com ajuste sazonal. Essa série desconsidera do cálculo do indicador características específicas do período, como, por exemplo, a redução da produção provocada por feriados ou o aumento da demanda no Natal ou do Dia das Mães. As horas trabalhadas na produção recuaram 0,2% em julho na comparação com junho. De janeiro a julho a queda nas horas trabalhadas na produção ficou em 9,3% frente ao mesmo período do ano passado. A utilização da capacidade instalada caiu para 76,9%, o nível mais baixo desde 1999, quando a CNI começou a fazer a pesquisa. Isso significa que a indústria operou com mais de 20% de ociosidade em julho. Mercado de trabalho O emprego na indústria diminuiu 0,4% em julho na comparação com junho. A queda do emprego de janeiro a julho chega a 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A massa real de salários recuou 0,9% entre julho e junho, na terceira queda consecutiva do indicador. De janeiro a julho, a queda foi de 9,7% em relação ao mesmo período de 2015. De acordo com os Indicadores Industriais, o rendimento médio real do trabalhador da indústria caiu 0,3% em julho frente junho, e 0,9%, nos sete meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2015. (Agência Brasil)

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Capilé Pizza e Grill é nova marca sob gestão do Grupo Bonaparte

O aumento do desemprego tem forçado um número cada vez maior de pessoas a abrir um negócio. É o chamado "empreendedorismo de necessidade", que visa muito mais a sobrevivência do que a ascensão social. A Pnad aponta que, entre os períodos de fevereiro e abril de 2014 e novembro e janeiro de 2016, o número de pessoas com 14 anos ou mais trabalhando por conta própria subiu de 20,8 milhões para 23 milhões, alta de 10,5%. A Serasa Experian mostra que só em janeiro deste ano houve abertura de 166,6 mil novos empreendimentos no país, 10,4% a mais do que no mesmo período de 2015. Nesse cenário, o Grupo Bonaparte apresenta a marca Capilé Pizza & Grill, cuja gestão está sob responsabilidade da franqueadora GRUPO BONAPARTE. A proposta é oferecer uma refeição acessível, no ticket menor que R$ 20,00, mas com alto padrão nos ingredientes. "A nova realidade do país trouxe um consumidores e investidores que continuam em busca de qualidade, só que de forma mais econômica. Pesquisas do setor mostram que há crescimento de vendas no mercado que cobra menos por boas opções do cardápio, como a da Fispal, onde o tíquete médio de consumo em restaurantes acima de R$ 70,00 manteve-se estável, de R$ 25 a 70 apresentou queda de 30%, de R$ 15 a R$ 25 também se manteve estável e, abaixo de R$ 15 reais, vem crescendo entre 5 e 15%", afirma Leonardo Lamartine, CEO do Grupo Bonaparte. O investimento médio na Capilé Pizza e Grill é de R$ 285 mil e os pratos têm o ticket menor que R$ 20,00, com projeto arquitetônico que facilita a operação e também reduz o número de funcionários, uma média de 12 por loja. "A marca tem um conceito fácil de ser percebido e, pelo apelo popular, já tem franqueados que irão abrir o negócio em novos shoppings de Igarassu e Olinda, além de lojas de rua nos bairros, no formato loja balcão Fast Casual. A previsão de abertura de lojas é a partir de outubro de 2017", explica Lamartine. No menu, o atrativo vem do sabor aliado a preços baixos. O cliente poderá escolher a opção de executivo ou especial, nos pratos principais (proteína mais acompanhamentos), de acordo com a preferência de faixa de preço. Há ainda o menu Molecada (infantil) e caixinhas de petiscos (fish and chips), rosbife e torradas, tiras carne acebolada e fritas), além de escondidinhos, pizzas, bebidas e sobremesas, em parceria com a Ambev e Nestlé. Além das lojas do Capilé para rua e shopping ´s, a marca também distribuirá pizzas e escondidinhos congelados, em embalagens práticas, com foco em mercadinhos e padarias de bairro, no mesmo conceito de preço interessante e qualidade para o consumidor final. GRUPO BONAPARTE VIRA CENTRO INTEGRADO DE GESTÃO (CIG) O Grupo Bonaparte está migrando para um novo formato. Além de gerir suas marcas próprias, vai atuar como Centro Integrado de Gestão (CIG), onde espera atrair marcas já existentes no mercado e que já estejam inseridas no franchising, ou que queiram entrar neste mercado. "O Grupo Bonaparte já possui 20 anos de experiência e estrutura adequada gerir outras marcas. Além da Capilé, temos outras duas outras marcas em negociação. Lamartine acredita que a dificuldade da economia fará com que tendências de consolidação, terceirização da gestão ou Joint Venture aumentem, já que ofertam otimização de custos administrativos e aumento nas margens de lucratividade para todas as partes envolvidas: fundadores da marca, franqueadora e franqueados.

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Itep apoia curso sobre energia solar

A crescente necessidade de soluções energéticas tem impulsionado o mercado de usinas solares e eólicas. Com o objetivo de debater o tema, a empresa Paci promove, com o apoio do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), o curso “Energia Solar Fotovoltaica”, voltado tanto para quem deseja empreender na área quanto para o consumidor que busca mais informações sobre o tema. A capacitação será realizada de 2 a 4 de setembro, na sede da Paci, em Casa Amarela. “A informação concreta sobre esse segmento cria uma visão crítica e assertiva das vantagens e desvantagens do uso da energia solar fotovoltaica”, destaca engenheiro eletricista Vagner Couto, da Paci, que ministrará o curso. Com carga horária de 16h, o conteúdo programático do curso inclui assuntos como geração distribuída, dimensionamento de sistemas, controle de instalação e manutenção, produção sustentável de energia, aplicações de softwares para projetos, componentes normativos e licenciamento. As inscrições custam R$ 550,00 e as vagas são limitadas. Mais informações podem ser obtidas via telefone (81) 3265.7128 ou por e-mailcurso@paci.com.br. Serviço: Curso Energia Solar Fotovoltaica Data: 2 a 4 de setembro Local: Paci – Rua Cromínia, 129, Casa Amarela – Recife (próximo à Maternidade Barros Lima) Investimento: R$ 550,00 Informações: (81) 3265.7128 / curso@paci.com.br.

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CAB é homenageado na Alepe

O Colégio Americano Batista recebeu no dia 23, uma homenagem na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, pelos seus 110 anos de dedicação à educação do estado. A iniciativa foi do deputado André Ferreira (PSC). A Convenção Batista de Pernambuco foi presentada pelo o 2º Vice-presidente, Pr. Israel Guerra Filho e pela 1ª Secretária, Rosemária Assunção Palmeira. O Colégio Americano Batista tem em sua missão educacional, a propagação de princípios cristãos, éticos, valores morais e sociais. A escola oferece turmas para os ensinos Infantil, Fundamental, Médio e Integral e conta, atualmente, com 700 alunos. Entre os ex-alunos do CAB, estão grandes personalidades como o sociólogo Gilberto Freyre, o escritor Ariano Suassuna e o jornalista Francisco José, além de outros que fazem parte da história pernambucana.

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Roupa Nova traz novo show ao Classic Hall em setembro

Marcada por sucessos como Dona, Whisky a Gogo, Volta Pra mim, entre outros, a banda Roupa Nova se apresenta no Classic Hall, em Olinda, no Grande Recife, dia 6 de setembro, véspera de feriado. O grupo comemora 36 anos de estrada com a mesma formação: Cleberson, Feghali, Kiko, Nando, Paulinho e Serginho, responsável por embalar romances e dezenas de trilhas sonoras em novelas. Para o show, Roupa Nova apresenta ao público Todo amor do mundo, um projeto conceitual, que conta a história do início da carreira dos músicos, compositores, cantores e poetas, em um kit especial contento um livro ilustrado, dois CDs e um DVD. Uma história que se passa no final dos anos 60, quando os integrantes eram seis adolescentes querendo viver o sonho da música. "Estamos ansiosos para mostrar nosso novo trabalho ao público pernambucano que sempre nos recebeu muito bem", declara Kiko.

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Senado aprova impeachment de Dilma Rousseff

Por 61 a 20, o plenário do Senado acaba de decidir pelo impeachment de Dilma Rousseff. Não houve abstenção. A posse de Michel Temer ocorrerá às 16h no Senado. O resultado foi comemorado com aplausos por aliados do presidente interino, que cantaram o Hino Nacional. O resultado foi proclamado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comandou o julgamento do processo no Senado, iniciado na última quinta-feira (25). Fernando Collor, primeiro presidente eleito por voto direto após a ditadura militar, foi o primeiro chefe de governo brasileiro afastado do poder em um processo de impeachment, em 1992. Com Dilma Rousseff, é a segunda vez que um presidente perde o mandato no mesmo tipo de processo. Dilma fará uma declaração à imprensa. Senadores aliados da petista estão se dirigindo ao Palácio da Alvorada para acompanhar o pronunciamento de Dilma. Julgamento A fase final de julgamento começou na última quinta-feira (25) e se arrastou até esta quarta-feira (31) com a manifestação da própria representada, além da fala de senadores, testemunhas e dos advogados das duas partes. Nesse último dia, o ministro Ricardo Lewandowski leu um relatório resumido elencando provas e os principais argumentos apresentados ao longo do processo pela acusação e defesa. Quatro senadores escolhidos por cada um dos lados – Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pela defesa, e Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Ana Amélia (PP-RS), pela acusação – encaminharam a votação que ocorreu de forma nominal, em painel eletrônico. Histórico O processo de impeachment começou a tramitar no início de dezembro de 2015, quando o então presidente da Câmara dos Deputados e um dos maiores adversários políticos de Dilma, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou a peça apresentada pelos advogados Miguel Reale Jr., Janaína Paschoal e Hélio Bicudo. No pedido, os três autores acusaram Dilma de ter cometido crime de responsabilidade fiscal e elencaram fatos de anos anteriores, mas o processo teve andamento apenas com as denúncias relativas a 2015. Na Câmara, a admissibilidade do processo foi aprovada em abril e enviado ao Senado, onde foi analisada por uma comissão especia, onde foi aprovado relatório do senador Antonio Anastasia (PMDB-MG) a favor do afastamento definitivo da presidenta. Entre as acusações as quais Dilma foi julgada estavam a edição de três decretos de crédito suplementares sem a autorização do Legislativo e em desacordo com a meta fiscal que vigorava na época, e as operações que ficaram conhecidas como pedaladas fiscais, que tratavam-se de atrasos no repasse de recursos do Tesouro aos bancos públicos responsáveis pelo pagamento de benefícios sociais, como o Plano Safra. Manutenção de direitos políticos Depois de aprovar a perda do mandato de Dilma Rousseff, o Senado também manteve, por 42 votos a 36, os direitos políticos de Dilma. Com isso, ela pode ocupar cargo público. Foram registradas três abstenções. A votação deste quesito foi feita separadamente a pedido de senadores do PT, que apresentaram o requerimento logo no início do dia e que foi acatado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, mesmo sob protestos de aliados do presidente interino Michel Temer. Encaminhamentos A senadora peemedebista Kátia Abreu (TO) foi a primeira a argumentar contra a perda dos direitos políticos de Dilma Rousseff. Para fundamentar a argumentação, ela leu trecho escrito pelo presidente interino Michel Temer dizendo que as penas "são autônomas e independentes" e não "acessórias". "É uma pessoa que com certeza pode ser convidada para dar aulas em universidades", disse. "A presidente Dilma precisa continuar trabalhando para poder suprir suas necessidades. Não vote pelas palavras de uma pessoa, mas pela sua consciência e por aquilo que acreditam na personalidade da presidente Dilma", disse. Na defesa pela perda dos direitos, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmou que o Senado não protagonizou uma farsa, como declararam aliados de Dilma. “É um procedimento legítimo, que legitima a decisão que tomamos agora. Aqui não houve golpe”, assegurou. Nunes ainda criticou a comparação feita pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ), minutos antes, do atual julgamento com a sessão que declarou a vacância do cargo até então ocupado por João Goulart. “É uma burla a história deste país. Não tem nada a ver. Primeiro porque não houve deliberação do Congresso naquela ocasião. Em segundo porque o Congresso estava sitiado. As únicas desordens hoje em dia são promovidas pelas informações factoides que vive o PT. Pessoas que incendeiam pneus, pessoas que tiveram audácia de dizer que pegaria em armas se o impeachment fosse aprovado”, disse . Nunes disse que a Constituição deixa claro que a perda do mandato no caso de crime de responsabilidade está associada à perda dos direitos políticos e afirmou que é possível ocupar função pública sem ocupar cargo público. “Além de invocar a letra da Constituição, quero invocar o artigo que trata da perda do mandato com a inabilitação”, pediu. Sereno, o senador Capiberibe fez um apelo “em nome da conciliação” e do reencontro. “O sectarismo só nos divide mais”, afirmou ao destacar que a política tem que ser uma “atividade conciliadora”. “Não tivemos a capacidade de construir uma alternativa mais consensual. Fomos para o confronto. Mas não podemos esquecer o amanhã. Não basta derrotar? Tem que esmagar?”, disse. Num tom dramático, Jorge Viana (PT-AC) fez uma analogia com a morte de Tiradentes e afirmou que a votação em duas fases está prevista na Lei do Impeachment (1.079). “Não estamos em Ouro Preto enforcando ninguém e para ter certeza, esquartejando”, disse. Viana disse que Dilma não poderá sequer dar aula em universidades se perder os direitos políticos. “Excessos todos cometemos aqui, mas todos nós, ainda mais num processo delicado como este, vamos ter que seguir convivendo com os outros”, disse. O líder tucano Cássio Cunha Lima (PB) afirmou que “por trás” da possível manutenção dos direitos políticos há “mais um acordo entre Dilma e [o ex-presidente da Câmara Eduardo] Cunha porque o resultado dessa cassação terá repercussão na votação de Cunha [que vai definir o futuro de seu mandato em sessão agendada para o próximo dia 12]. O que estaremos fazendo é permitir que a presidente

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UFPE: 70 anos de grandes desafios

O pedagogo Paulo Freire, o dramaturgo Ariano Suassuna, a pesquisadora Naíde Teodósio, o químico Ricardo Ferreira, o escritor Manuel Correia de Andrade e o cineasta Kleber Mendonça Filho. O que esses nomes têm em comum além do excepcional destaque que ganharam no País e no mundo por meio de suas obras? A resposta é: todos eles integraram, como alunos ou professores, a comunidade que construiu e constrói a memória da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) nos seus 70 anos de história. O corpo acadêmico deverá respirar, nos próximos 12 meses, ares de festa na instituição, que completou sete décadas no último dia 11 de agosto. A Faculdade de Direito do Recife (FDR), a mais antiga do Brasil, também celebrou seu 189º aniversário na mesma ocasião. Além disso, a data ainda marcou os 10 anos de interiorização da universidade, com a implantação dos campi em Caruaru, no Agreste do Estado, e em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata. A ideia é comemorar promovendo debates, espetáculos, exposições e intervenções culturais abertos ao público. Sob a alcunha de “Tempos Transversos”, o ano festivo será dividido em três fases: passado, presente e futuro, com atividades voltadas para o resgate da história, a avaliação dos atuais resultados e o reforço dos próximos projetos. “O tema é uma criação do professor Lourival Holanda, que aborda a transversalidade do conhecimento, colocando as novas gerações em contato direto com as gerações que as antecederam”, explicou o presidente da Comissão dos 70 anos, Sílvio Romero Marques. De acordo com ele, as comemorações só se encerrarão no dia 11 de agosto de 2017. “O ciclo de festividades será concluído com a publicação de livros, revistas e artigos sobre as sete décadas da entidade”, detalhou. Segundo o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, o objetivo é conectar, cada vez mais, saberes acadêmicos e sociais. “Neste marco, é essencial que a comunidade e seus familiares e amigos desenvolvam o sentimento de pertencimento e de orgulho para com a universidade. Essa é a condição básica e indispensável para que ela se projete para o futuro como uma instituição aberta ao diálogo, à diversidade, ao respeito às diferenças e que tenha como missão a formação qualificada de seus estudantes para o País”, ressaltou. Considerada a melhor instituição de ensino superior do Norte e Nordeste pela pesquisa britânica QS University Ranking 2016, a UFPE tem se destacado nas últimas avaliações do segmento. Segundo o Ranking Universitário Folha, ela é a 10ª melhor universidade do País e o Times Higher Education a apontou como a 21ª melhor da América Latina. Apesar dos resultados positivos, a instituição ainda tem muitos desafios à frente. O reitor diz que a meta é alcançar o sétimo lugar nos rankings brasileiros. “A boa posição da UFPE nas avaliações é resultado da qualidade de seus estudantes, docentes e técnicos, além das pesquisas de ponta que realiza em ambientes de cooperação internacional com as melhores universidades do mundo. Num contexto de grandes assimetrias regionais, é uma posição a comemorar, mas estamos trabalhando duro para estarmos entre as sete primeiras do País”, planeja o reitor. “Para tal, precisamos nos fortalecer junto às empresas e aos nossos egressos. E uma boa política de comunicação é essencial, por isso criamos a nova Pró­Reitoria de Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação (Procit), para divulgar, junto com a assessoria de comunicação, os resultados das pesquisas e seus impactos para a melhoria da vida das pessoas”, revelou Anísio Brasileiro. Para o professor do Núcleo de Teoria e História da Educação Edilson Fernandes, a maior dificuldade enfrentada é a diminuição dos recursos públicos voltados ao setor. “A questão é um debate nacional. Há preocupação com o financiamento de vários projetos importantes, como o programa de intercâmbio estudantil Ciências Sem Fronteiras”, disse Fernandes, que também apontou problemas nas áreas de segurança e acessibilidade. “Embora seja um local de produção do conhecimento, em que temos professores e especialistas em diversas áreas, a UFPE passa por dificuldades de planejamento, com destaque para a segurança dos campi. Em Caruaru e em Vitória de Santo Antão, o agravante é a acessibilidade das pessoas”, ressaltou o professor. No entanto, segundo ele, a universidade se destaca nacionalmente devido ao alto nível dos profissionais que atuam na instituição. “São nossos professores, pesquisadores, técnicos e alunos que fazem da UFPE o que ela é hoje”. No Plano Estratégico Institucional da universidade, elaborado no primeiro ano desta gestão, questões como sustentabilidade e acessibilidade são listadas como obstáculos a serem superados até 2027, ano do bicentenário da FDR. Apesar dos problemas em programas como o Ciências Sem Fronteiras (não serão concedidas novas bolsas de intercâmbio para estudantes de graduação), a reitoria, segundo Anísio Brasileiro, se compromete com o fortalecimento da internacionalização da universidade, e também das cooperações com empresas públicas e privadas e das pesquisas em áreas estratégicas para o País. “Articular novos projetos e parcerias com governos e empresas dentro de uma visão empreendedora, capaz de captar recursos para pesquisas junto a entidades nacionais e internacionais, e participar de forma competitiva em editais públicos serão nossas prioridades. Para isso, é necessário manter o padrão de excelência dos nossos cursos de graduação e pós­-graduação, favorecendo a presença de gestores nas principais agendas internacionais, com intenso programa de mobilidade estudantil para importantes universidades do exterior”, explicou Anísio Brasileiro. O reitor também garantiu a modernização do modelo de governança institucional, com a conclusão do Estatuto da UFPE ainda este ano, além da oferta de serviços universitários de qualidade à comunidade, a exemplo da recuperação do Centro de Convenções (Cecon) e da Concha Acústica. "Esperamos concluir as obras na Concha em 2017. Já a recuperação completa do Cecon deverá ser entregue em 2019, e será realizada em três etapas. Na primeira, com prazo avaliado em um ano, esperamos concluir as obras do hall, do cinema e das salas para serviços. Em paralelo, iniciamos a segunda etapa, relativa à equipagem dos auditórios. A terceira fase é a recuperação do teatro", especificou. A UFPE descende da Universidade do Recife, criada em 1946, a partir

UFPE: 70 anos de grandes desafios Read More »