Black Music Brasileira é o tema da Sonora Coletiva desta semana – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Black Music Brasileira é o tema da Sonora Coletiva desta semana

Um dos artistas mais importantes na definição da ‘black music’ brasileira, o recifense Di Melo conversa sobre a sua carreira musical no próximo Sonora Coletiva, transmitido pelo canal do multiHlab, no YouTube, dia 23 (quinta-feira), às 19h

Hoje, com quase 50 anos de carreira, o recifense Di Melo é reconhecido como um dos principais nomes da ‘black music’ brasileira de todos os tempos. Tendo deixado o Recife no início da década de 1970, Di Melo logo gravaria o lendário e clássico álbum homônimo que contribuiria para definir a nossa ‘black music’, e mesmo o soul brasileiro, ao lado de artistas como Tim Maia, Gerson King Combo, Toni Tornado, Hyldon, Cassiano, Banda Black Rio, Miguel de Deus, Dafé, entre outros. Atualmente um dos álbuns mais raros da nossa discografia, o vinil original chega a custar mais de 2,5 mil reais no mercado de colecionadores.

Sem poder cair na estrada por causa da pandemia, nos últimos meses o cantor, compositor, poeta, pintor, ator e soulman Di Melo tem comemorado em grande estilo suas vivências artísticas e assim compartilhado seus novos registros musicais, lançando composições inéditas nas plataformas de música, e também suas poesias. É com esse “espírito” que o artista vai participar do bate-papo no Sonora Coletiva na quinta-feira (dia 23), às 19h, com transmissão pelo Canal multiHlab, no YouTube, como parte das atividades da revista Coletiva (ProfSocio/Fundação Joaquim Nabuco).

Um tanto afastado da cena musical no país, foi na década de 1990 que a música de Di Melo ganhou as pistas da Europa pelas mãos de DJs que descobriram o seu álbum de 1975, gravado pelo selo EMI-Odeon. E não pararam mais de tocar músicas como “Kilariô”, “Pernalonga” e “A vida em seus métodos diz calma”, entre outras. Esta última, inclusive, terminou fazendo parte de uma coletânea da renomada gravadora Blue Note. O mesmo álbum foi relançado em CD (2002), dentro da coleção representativa dos 100 anos da Odeon, coordenada por Charles Gavin (ex-Titãs), e também em vinil numa bela edição do selo Fatiado.

A partir de 2011, Di Melo não parou mais realizando shows pelo Brasil e no exterior. Na época foi lançado o documentário Di Melo – O Imorrível, ponto de retomada para a sua carreira, que foi premiado no 40º Festival de Cinema de Gramado e no XVI Cine PE. Após incursões pela Europa, em 2015 lançou o álbum Imorrível, tendo assumido esse codinome desde então. O álbum teve uma edição limitada, com todos os exemplares numerados e autografados pelo cantor. Em 2019, gravou, no Brasil e na França, o álbum Atemporal com o grupo francês Cotonete, que foi lançado em vinil na Europa a partir do sucesso do single A.E.I.O.U., gravado pelo selo francês Favorite.

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