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Projetos arrojados transformam bairros e entregam qualidade de vida

O paisagismo do empreendimento reflete a missão de aproximar as pessoas da natureza, mesmo em um ambiente urbano. Viver em um ambiente equilibrado, com conforto e infraestrutura, que proporciona qualidade de vida e praticidade, é um dos principais desejos de quem busca um novo lar. Mirando nesse parâmetro de moradia, empreendimentos residenciais projetados cuidadosamente por arquitetos, urbanistas e outros profissionais afins, transformam bairros e até regiões. De acordo com uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, 65% dos entrevistados, consideram a localização privilegiada uma motivação para pagar um valor acima da média pelo imóvel, assim como, quando a questão é segurança no empreendimento, nesse caso, 64% deles concordam em pagar mais. Isso tem levado as construtoras a desenvolverem projetos que atendam a essas demandas e que se somem a conforto, sofisticação e inovação. Atenta à essa realidade, a Rio Ave está criando um novo destino de moradia em Boa Viagem, no qual levará seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, com a relação de gentileza com a vizinhança e com a estética do produto e do ambiente. O residencial Jardins Ângela Vieira e o mall Jardins Life Center, lançamento da construtora em parceria com o grupo Evipar, é um exemplo perfeito de como essas expectativas podem ser atendidas através de um projeto de alto padrão, que integra a moradia a um sofisticado mall, com conveniência e serviços premium. O empreendimento traz design arrojado, soluções sustentáveis, conforto, bem-estar, praticidade e requinte. Jardins Ângela Vieira e Jardins Life Center Localizado a poucos metros da orla de Boa Viagem, no terreno da antiga Performance, o empreendimento misto oferece qualidade de vida em um dos bairros mais desejados de Recife. O projeto de arquitetura é assinado por Greg Bousquet do Achitects Office e o de paisagismo por Guilherme Takeda, da Takeda Design. Com mais de 56 anos de experiência e um portfólio repleto de grandes empreendimentos, a Rio Ave traz um residencial com projeto imponente, arquitetura diferenciada que privilegia o paisagismo. São 87 unidades distribuídas em uma torre e dois acessos sociais exclusivos, com unidades que variam de 142m² a 172m² e duas coberturas duplex de 271m² e 313m², além de áreas comuns projetadas para o máximo de conforto e praticidade. O projeto do escritório AO, integra elementos da arquitetura moderna com conceitos biofílicos, criando um ambiente harmonioso que se conecta com a natureza e promove o bem-estar dos moradores. Os apartamentos possuem 3 ou 4 suítes e são projetados para maximizar o aproveitamento da luz natural e a circulação de ar, criando ambientes amplos e arejados, com a colocação estratégica de plantas e jardins nas sacadas. A segurança do condomínio é uma prioridade, com sistema de monitoramento 24 horas, controle de acesso rigoroso e fechaduras eletrônicas, garantindo tranquilidade para toda a família. E para atender à crescente demanda por soluções ambientais, o Jardins Ângela Vieira adota práticas sustentáveis como telhado verde, reaproveitamento da água da chuva e o uso de materiais ecologicamente corretos, ajudando a reduzir o impacto ambiental. O paisagismo, criado pelo escritório Takeda Design, reflete a missão de aproximar as pessoas da natureza mesmo em um ambiente urbano. Por meio da biofilia, a natureza está em todos os ambientes projetados e de diversas maneiras diferentes, seja através do uso de plantas nativas ou de materiais naturais, ou da iluminação natural no salão de festa, até as jardineiras das garagens e do rooftop e das sacadas de cada apartamento. Cada elemento foi cuidadosamente selecionado para criar uma atmosfera que convida à contemplação e à conexão com o ambiente ao redor. Faz parte do empreendimento, um mall, o Jardins Life Center, que terá lojas dentro do conceito de wallmarket, lobby, espaço gastronômico, edifício garagem com capacidade para 100 automóveis, além de terraço e rooftop com vista panorâmica. O mall contará com um condomínio ecoeficiente, privilegiando o uso racional e consciente de água, energia renovável, telhado verde e fachadas com vidros de alta performance. Expansão de Boa Viagem O empreendimento Jardins Ângela Vieira e Jardins Life Center é um exemplo claro desse movimento de expansão que vem se tornando cada vez mais frequente. O espraiamento urbano tem impactado cidades em todo o mundo, e no Recife não é diferente. Com a limitação de terrenos disponíveis na orla de Boa Viagem, novos empreendimentos de alto padrão começam a ocupar as ruas mais afastadas da avenida, dando novo fôlego ao mercado imobiliário da região. Segundo explica o especialista em mercado imobiliário e CEO da Brain Inteligência Estratégica, Fábio Tadeu Araújo, “esse crescimento tende a se estender, proporcionando um ambiente plural que vai se destacar pela infraestrutura, que oferece praticidade, ambientes seguros e saudáveis, além de integração com a cidade”. O crescimento da zona sul do Recife e a requalificação de áreas adjacentes à praia de Boa Viagem refletem a valorização do bairro, que tem atraído cada vez mais investidores e moradores em busca de uma vida mais sofisticada, com acesso a todos os serviços essenciais e a uma infraestrutura de qualidade. O empreendimento é um marco na transformação do bairro, atendendo às novas exigências de compradores que buscam um estilo de vida sofisticado, sustentável e seguro, e faz parte de um novo destino de moradia no bairro. A Rio Ave leva seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, com a relação de gentileza com a vizinhança e com a estética do produto e do ambiente. 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Pernambuco tem uma das maiores bancas de concurso do País

(Conteúdo Patrocinado) Fundado por professores universitários em Recife, em 2015, o Instituto IGEDUC, sediado no Porto Digital, está prestes a completar uma década de atuação. Ao longo dos anos, a instituição se firmou como referência em concursos e seleções, destacando-se pela integridade em seus processos. A banca oferece soluções completas, desde a publicação do edital até a divulgação dos resultados finais, atendendo tanto entidades públicas quanto privadas no Brasil. Recentemente, o IGEDUC expandiu suas operações, inaugurando uma unidade em Brasília e planejando outra em São Paulo. Segurança e infraestrutura A integridade dos concursos realizados pelo IGEDUC está diretamente relacionada à sua robusta infraestrutura. As instalações contam com: Monitoramento por câmeras 24 horas/dia;Acesso controlado por biometria;Ambiente gráfico seguro para impressão de provas;Sala cofre com capacidade para armazenar mais de 100 mil provas. Prestação de serviço A equipe do IGEDUC é composta por profissionais altamente qualificados, assegurando excelência em todas as etapas do concurso: elaboração de editais, aplicação de provas e entrega de resultados. Todos os processos são conduzidos com transparência, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados. O instituto foi classificado como a segunda melhor banca do Brasil em atendimento no site Reclame Aqui. Tecnologia avançada para aplicação de provas O IGEDUC garante total segurança na aplicação de provas, utilizando tecnologias como câmeras de vigilância, detectores de metais e o dispositivo K-68, que identifica sinais de rádio frequência para evitar fraudes. Seleção de referência O instituto é reconhecido por atuar em seleções do Poder Judiciário, como a recente seleção da Justiça Federal e a Residência Jurídica do Ministério Público de Pernambuco. Editora IGEDUC A recém-criada Editora promove conteúdos voltados à gestão pública, com foco em inovação e eficiência. Todo o lucro das publicações é destinado ao NACC-PE, reforçando o compromisso social do instituto. Educação continuada O IGEDUC oferece cursos de formação continuada para Guardas Civis Municipais e Agentes de Trânsito, focados em técnicas de abordagem, gestão de crises e novas tecnologias, garantindo a formação contínua e qualificada desses profissionais.

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Estações e trens mais seguros: a parceria entre a CBTU Recife e a PM de Pernambuco

O ano de 2021 trouxe mais alívio e conforto para a rotina diária de centenas de milhares de pessoas que utilizam o transporte ferroviário no Recife, principalmente para os diversos trabalhadores que fazem uso do metrô tarde da noite no retorno para suas casas. Em janeiro, a Superintendência da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) de Recife firmou uma parceria com a Polícia Militar de Pernambuco para reforçar a segurança em seus espaços com a atuação de policiais militares nos vagões e estações das linhas Centro e Sul do sistema do Metrô do Recife, operado pela Companhia. A Operação Linha Segura, como foi batizada, já vem apresentando resultados positivos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, os meses de janeiro a agosto de 2021 apresentaram números de roubo significativamente menores, por exemplo. Se nos oito primeiros meses de 2020 foram registradas 11 ocorrências de roubos em trens e 33 em estações, na Linha Centro, em 2021 tais índices despencaram para 7 e 9, respectivamente. Isso significa uma queda de 36% e 72% nos números. Na Linha Sul, foram 3 roubos a pessoas nos trens e 6 em estações, contra 19 e 8 no ano passado, com queda de ocorrências na ordem de 84% e 25%. Outro dado que chama a atenção é a inibição da atuação de vendedores ambulantes, principalmente dentro dos trens. A constante venda de mercadorias no interior dos vagões costumava gerar desconforto para os passageiros, sendo uma de suas principais queixas até o início deste ano. A presença da PM tem coibido a prática, o que se comprova pela quantidade de abordagem das forças de segurança em casos assim. Enquanto no passado, na Linha Centro, apenas 4 ambulantes foram notificados, em 2021 esse número chegou a 189, em função da maior fiscalização, gerando como impacto a diminuição desse tipo de comercialização. A jornalista Bianca Oliveira, que costuma utilizar frequentemente o transporte ferroviário, tem se surpreendido positivamente com a presença dos policiais. Em terminais integrados de grande movimentação, como o da Estação Joana Bezerra, ela tem visto a circulação das equipes da PM e conta que a experiência de utilizar o Metrô do Recife tem se tornado mais confortável: “A sensação é outra. Mudou radicalmente meu sentimento. Ainda tenho receio porque ninguém está imune 100% do tempo, mas com certeza o medo agora está bem menor”, assegura. Como os policiais presentes na Operação Linha Segura executam a vigilância na CBTU nos períodos de folga em suas corporações (sendo pagos por meio do Programa de Jornada Extra de Segurança, o PJES), o policiamento convencional ostensivo que já era realizado antes da parceria não foi prejudicado. Porém, a presença constante e de maior volume de agora tem permitido o controle de outras práticas ilícitas, como a receptação culposa (que é a aquisição de produtos cuja origem pode se presumir ser fruto de roubo ou furto) e o uso e tráfico de entorpecentes. Para maior eficiência na prevenção e combate ao crime nas estações e vagões, a PM mantém contato com o sistema de segurança da Companhia, além de consultar, sempre que preciso, a Central de Monitoramento da CBTU, que conta com 1380 câmeras de alta resolução posicionadas em diversos pontos estratégicos. Essa ampla estrutura de vigilância tem deixado não apenas os passageiros mais seguros, mas também tem tornado mais protegida a rotina de trabalho dos empregados da Companhia. Assim se sente, por exemplo, Adriana da Silva, chefe de posto da CBTU: “Nós tivemos uma melhora significativa entre a situação em que vivíamos e a realidade atual. Com a vinda da polícia, fomos resguardados de qualquer tipo de ameaça e com isso as nossas condições de trabalho melhoraram”. As avaliações positivas ecoam na administração da Superintendência Regional de Recife da CBTU. O saldo favorável da operação é constatado pelo Superintendente Carlos Ferreira, para quem “o convênio celebrado entre a CBTU Recife e a PM de Pernambuco veio propiciar mais segurança para usuários e funcionários do Metrô, contribuindo, significativamente, para aumentar a atratividade do sistema”. São onze meses de parceria até o momento, mas não é cedo para destacar os efeitos benéficos que já são sentidos e fazem a diferença no dia a dia de tantas pessoas que utilizam ou trabalham no sistema. Os resultados são esperançosos para o avanço da Companhia em sua tarefa de propiciar mobilidade urbana de qualidade e conforto para todos.

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Poli-UPE abre inscrições para 7 cursos de Pós-Graduação

A Escola Politécnica de Pernambuco (Poli-UPE) está com inscrições abertas para o processo seletivo em 7 cursos de pós-graduação Lato Sensu até o dia 23 de fevereiro. As especializações ofertadas são em áreas promissoras no mercado profissional. A universidade dispõe das pós-graduações em Engenharia de Segurança do Trabalho, Ciência de Dados e Analytics, Inspeção, Manutenção e Recuperação de Estruturas, Energias Solar e Eólica, Higiene Ocupacional, Inteligência Artificial e MBA em Tecnologia e Gestão da Construção de Edifícios. Para mais informações sobre os cursos e cadastro no processo seletivo, acesse o site: http://posgraduacao.poli.br ou ligue para (81) 3184-7513. Link para o edital: Clique aqui. Link para inscrição: Clique aqui. Especializações ofertadas: • Engenharia de Segurança do Trabalho • Ciência de Dados e Analytics • Inspeção, Manutenção e Recuperação de Estruturas • Energias Solar e Eólica • Higiene Ocupacional • Inteligência Artificial • MBA em Tecnologia e Gestão da Construção de Edifícios

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O negócio é você

Nós somos formados pelos genes de nosso pai e de nossa mãe. Deles adquirimos habilidades genéticas. Se seu pai é jogador de basquete e tem 2,10 metros, certamente você herdará esse “diferencial”. Outras habilidades podem ser ensinadas por eles. Nossos pais podem nos inspirar. Com os Beatles não foi diferente. John e Paul tiveram grande influência de seus pais. John aprendeu banjo com sua mãe, Julia. Paul teve, igualmente, uma linhagem musical na família, seu pai, um comerciante de algodão que também era músico. Depois da família, vem o ambiente em que você vive, as outras pessoas, as conexões, os lugares. Para os Beatles isso era representado por Liverpool. Uma cidade portuária (como o Recife) que respirava música. No final da década de 50 existiam mais de 300 bandas em Liverpool. Vejam, hoje Liverpool é uma cidade de pouco mais de 480 mil habitantes. Naquela época 300 bandas numa cidade tão pequena, não era algo desprezível. Um verdadeiro celeiro de talentos. É bem possível que se você somar todos os fatores, genética, influências, ambiente, conexões, você tenha uma noção sobre qual atividade escolher. Essa “sensação” é o seu negócio. O negócio é você, ele reproduz sua personalidade. Normalmente não é fácil saber para o que fomos talhados. Escolhemos nossa profissão e muitas vezes nos deparamos com um contexto totalmente diferente daquilo que esperávamos. As escolas promoviam testes vocacionais para entender, de acordo com um questionário, para que área nossos “genes” eram mais propícios a desenvolver habilidades. Não à toa, temos muitos casos de grandes médicos filhos de médicos, advogados filhos de advogados, contadores filhos de contadores. Eu sou filho de um contador. Ele, de alguma forma, me influenciou. Os filhos, principalmente em sua fase “rebelde rock’n’roll” querem seguir seu próprio caminho, alçar um voo solitário. Isso, de alguma forma, é uma maneira de dizer ao mundo: venci sozinho. Seguir a profissão dos pais não significa, absolutamente, que você não pode voar sozinho, muito pelo contrário. Mas você tem que ter alguém que lhe ensine a tocar banjo na adolescência se quiser, um dia, ser um Beatle. Um ícone do mundo coorporativo, Steve Jobs, teve grande influência de seu pai adotivo. As influências não precisam ser, necessariamente, em relação à profissão, afinal a pai adotivo de Jobs (Paul) era mecânico, mas os princípios da mecânica (ele reformava e vendia carros) não foram absorvidos pelo filho, que aproveitou os tempos que passava na garagem com seu pai para aprender as primeiras lições sobre design (que tanto caracteriza os produtos da Apple). Nesse caso, o ambiente foi uma catapulta para encontrar aquilo que todos nós buscamos: o botão de ignição. Achar esse botão não é fácil. Alguns felizardos nascem sabendo onde está esse botão, no entanto, a maioria de nós precisa “sofrer” um pouco mais para descobrir.

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Substituição Tributária (ST), Custo alvo e Beatles

O regime de substituição tributária foi criado para facilitar e centralizar a arrecadação do imposto por parte do Estado. Ele elege um contribuinte para ser o responsável pela arrecadação não somente do seu imposto mas, também, pelo de terceiros (por isso o nome substituto tributário). Geralmente ocorre a cobrança para a primeira fase de produção (importação, industrialização). Bebidas, combustíveis, cigarros, pneus, dentre outros, foram os primeiros a entrar nessa sistemática por se tratarem de produtos pertencentes a setores importantes da economia que detinham grande fatia da arrecadação, por essa razão eram eleitos para essa sistemática de cobrança. Parece que o Estado, pela dificuldade em fiscalizar, tem optado por taxar a maioria dos produtos (não apenas os citados) na origem, ou seja, na saída do produto da indústria. O que era exceção virou regra. O comerciante, antes mesmo de vender (fato gerador) já é obrigado a pagar o imposto estadual (ICMS). O empresário deve incluir na composição do custo de cada produto do seu estoque a ST. Isso é uma distorção. A regra não pode ser essa! A solução passa por uma reforma tributária “raiz” envolvendo a extinção do ICMS/ISS e a criação de dois impostos: um sobre o consumo (IVA ou IBS) e outro sobre o lucro das empresas. Até lá, patinaremos em gelo fino, que é como podemos chamar os “remendos tributários” criados nos últimos anos (reformas “nutella”). Precisamos de um ambiente definitivo, pois estamos atrasados pelo menos 10 anos em relação à implantação da nova sistemática de arrecadação dos estados e municípios. Se isso não for feito nos próximos quatro anos, será feito nos oito anos ou nos 16 anos. Uma coisa é certa: tem que ser feito. Quanto mais tempo demorar, pior! A sistemática da ST tem criado verdadeiros mercados de contestações, tanto em nível administrativo quanto em nível judicial. A complexidade tem levado escritórios a desenvolver programas que detectam se o estado cobrou imposto indevido. Quando a regra é clara, esse mercado diminui. Um ambiente para desenvolver a economia e estimular novos empreendedores parte da premissa de que os impostos não podem ser uma variável tão decisiva. Ele já deve estar (pelo menos deveria estar) calculado no custo dos produtos e serviços de forma orgânica. A contabilidade no Japão está ancorada pela sistemática do “custo alvo”. Antes de colocar um produto ou serviço à venda, a contabilidade deve alcançar um indicador que consiga estabelecer qual o menor custo possível para que o produto chegue à mesa do consumidor. O custo alvo está para a empresa como o osso está para nós humanos. Enxergar o osso para, a partir dele, desenvolver músculos, tecidos, gorduras. Sobre os Beatles, o Japão e o custo alvo eu trago um episódio. Os Beatles desembarcaram no Japão para seu primeiro show em 30/6/1966 sob protestos dos japoneses, pelo fato do show ser no Nippon Budokan, considerado um santuário dos mortos da guerra do Japão. Como poderia haver um show de rock ‘n’roll lá? Com isso, os Beatles ficaram “trancafiados” no hotel por quatro noites e, sem ter o que fazer, pintaram um quadro que ficou conhecido como Images of a woman (figura de uma mulher, em inglês). O quadro, pintado num papel de 30” x 40” tinha uma lâmpada ao centro (lustre). Quando a pintura foi concluída a lâmpada foi retirada e os Beatles assinaram no espaço vazio. Esse espaço, os japoneses da contabilidade chamam de custo alvo. Tudo aquilo que já existe antes da criação do produto. Após os Beatles, o Budokan virou palco para diversos shows.

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Startups e Hamburgo

Podemos, sim, dizer que a primeira temporada dos Beatles em Hamburgo foi, por assim dizer, o “pitch” da startup mais bem-sucedida da história da música. O ambiente era, no mínimo, inóspito. O bairro era St. Pauli, rodeado de bordéis, casas de strip stease e bares de marinheiros, afinal, assim como Liverpool, Hamburgo é uma cidade portuária. Pois bem, assim como acontece com as startups de um modo geral, a formação inicial nunca é igual à do final dos sócios que alavancam o negócio de modo escalado. Em 17 de agosto de 1960, os músicos – que só há pouco se apresentavam com o nome de The Beatles (ainda desconhecidos) John Lennon, Paul McCartney, George Harrison, Stuart Sutcliffe e Pete Best – já naquela noite fizeram seu primeiro show. Ainda meninos, o mais velho (Stu) havia mal completado 20 anos e o mais novo (Harrison), 17. Naquela temporada, os Beatles chegavam a tocar todas as noites, até oito horas seguidas, dividindo nos intervalos o palco para a performance das strippers. Muitas startups hoje são formadas por sonhadores talentosos. Gente que idealiza uma ideia, acredita nela e investe esforços para validar seu produto junto a investidores-anjo com a promessa de escalar o negócio. Muitas delas (a grande maioria) se perde pelo caminho. Assim como muitas bandas que não alcançaram a escalada de sucesso dos Beatles, é preciso que os talentosos empreendedores cumpram requisitos de formalidade e compliance, tanto jurídicas quanto contábeis, para que seu negócio tenha credibilidade junto a investidores, instituições de crédito, fornecedores e clientes. Os Beatles encontraram seu primeiro investidor-anjo, cujo nome era Alan Williams. Ele agenciou os primeiros shows dos Beatles em Hamburgo (note que eles só encontraram Brian Epstein em Liverpool um ano depois, em novembro de 1961). As startups vão seguindo seu caminho para a escalada do sucesso do produto e encontrando pelo caminho os investidores. Cheguei a auditar balanços com cinco investidores privados em uma startup de apenas três anos que, ainda, não obteve a escalada esperada. Conversando com essa “meninada” é comum as falas no sentido da reformulação do modelo de negócio por diversas razões: algumas derivadas da dissidência de sócios que não tiveram a paciência ou a disponibilidade de força de trabalho, outras em relação ao tempo de colocação da “ideia” no mercado, algumas pela falta de capital de giro para sustentar a contratação de pessoal no desenvolvimento, e por aí vai. Netflix, Apple, Uber, Rappi são modelos de startups vencedoras, ideias validadas pelo consumidor que também tiveram seu tempo de “Hamburgo”. Isso aguça com o desejo do empreendedor em ter sua ideia seguindo o mesmo modelo de sucesso. Eu tenho uma frase que costumo usar nessas reuniões com startups: o mundo não consome só produtos de empresas extraordinárias. Existem ideias simples, para mercados restritos, que podem obter uma receita sustentável de R$ 500 mil a R$ 1 milhão por ano. Isso não é sucesso para você? Veja, startup de sucesso não é somente as que conseguem receita bruta de Apple ou Amazon. Como diria o pai de Ellie Arroway (personagem de Jodie Foster no filme “Contato” de 1997), “small moves Ellie... small moves”, ou seja, um passo de cada vez. Antes de alcançar as estrelas (como queria a pequena Ellie aos 9 anos), foque no passo mais próximo do momento em que seu negócio está. Procure orientação de advogados, consultores, contadores, entidades de aceleração de startups, enfim, busque conexões. Os Beatles não eram acanhados (muito ao contrário), eles estavam com todo mundo em todo lugar. Graças a esse comportamento, abriram caminho para uma escalada que não para até hoje, 60 anos depois. Essas conexões, inclusive, abriram caminho para a entrada de Ringo Star em agosto de 1963, no lugar de Pete Best. Mas isso é uma outra história...

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Telas digitais revolucionam mídias nos shoppings

Um novo veículo de comunicação ganha corpo em Pernambuco. Não se trata da estreia de uma emissora de TV, rádio ou jornal. Mas sim de uma rede de telas digitais de altíssima definição espalhadas pelos principais shoppings da Região Metropolitana do Recife, faculdades e em empresas. Esses novos canais serão estruturados e geridos pela Videoporto - Mídia e Experiência. São novas plataformas de comunicação que se diferenciam dos tradicionais usos de publicidades estáticas que dominavam a mídia out of home. A tecnologia embarcada nos dispositivos digitais (paineis de led, videowalls, totens) possibilitam a veiculação de conteúdos bem mais atrativos, em cores vibrantes e movimento, e com total interatividade com o público. Além disso, toda a programação pode ser atualizada a qualquer momento e em tempo real. As telas da Videoporto já são uma realidade nos espaços de maior movimento em três tradicionais instituições de ensino superior do Recife: Unicap, Fafire e UniFBV onde já atingem um público circulante de 26 mil pessoas. Mas, a partir de novembro, a empresa dará um salto de alcance, entrando em três shoppings na Região Metropolitana, com totens digitais e videowalls (nove telas de 55 polegadas conjugadas). A empresa impactará um público de 3,3 milhões de pessoas por mês, somando os três shoppings. “Com essa ativação nos tornamos referência nessa atuação dentro dos shoppings no Estado. Estamos falando de uma operação que já começa grande, mas temos perspectiva de ampliá-la para outros centros, tanto no Recife como em outros Estados”, afirma Fernando Carvalho, sócio-diretor da Videoporto. Quem passear nos corredores do mall ou fizer uma parada para o lanche terá contato com esse sistema de comunicação digital fora de casa (DOOH, digital out of home). “Isso já é uma realidade no exterior e nos principais centros do País, como no Rio de Janeiro e em São Paulo. As antigas mídias estáticas foram substituídas por essas novas tecnologias. E essa novidade está chegando ao Recife”, afirma Davison Souza, também sócio-diretor da Videoporto . O trabalho da empresa nos shoppings inclui a estruturação desses canais, com a instalação das tecnologias, a comercialização das publicidades e a gestão do conteúdo. A Videoporto tem também a expertise de produção das peças para as empresas que desejam ser anunciantes, mas não criam internamente sua comunicação. De acordo com Davison, o uso da digital signage (sinalização digital) permite vários tipos de interatividade com o consumidor. “Hoje há lojas fora do Brasil em que o cliente compra roupas sem a necessidade de prová-las. Ele fica em frente a uma tela gigante, como um espelho, e a câmera lê o seu perfil físico. A coleção fica disponível no tablet. Ele vai tocar nas peças escolhidas e a projeção da roupa irá aparecer no corpo dele”, exemplifica. A possibilidade de inserção de QR Code nas promoções exibidas nas telas é outra forma de interatividade do canal com as pessoas. Ao mesmo tempo em que a Videoporto anuncia sua entrada no circuito dos shoppings centers, a empresa irá ampliar o tamanho da sua atuação nas faculdades em 2019. Passará das três operações atuais, para quatro ou cinco até o final do ano. Dessa forma, o alcance de público vai, praticamente, dobrar, atingindo 40 mil pessoas. Fernando ressalta que há a expectativa de assinar contrato com mais uma instituição em 2019, elevando o alcance em ambientes universitários para 50 mil pessoas por mês na Região Metropolitana do Recife. “Em 2020, pretendemos dobrar de novo de tamanho e chegar a outros Estados. Nossa proposta é consolidar o circuito universitário de telas digitais no Nordeste”, planeja. No caso da inserção dessas mídias no ambiente acadêmico, além da possibilidade de venda de anúncios e de realizar uma comunicação institucional, as faculdades e universidades têm ainda a possibilidade de fazer um uso pedagógico da plataforma. Na Unicap, por exemplo, as telas estão sendo usadas para exibir os conteúdos gerados pelos alunos do curso de comunicação. O terceiro campo de atuação da empresa são projetos especiais em ambientes corporativos. Escritórios, lojas, restaurantes, clínicas e salões de beleza já criaram com a Videoporto seus canais internos, com telas que ficam nas salas de espera ou nos espaços de maior circulação de clientes. “Atuamos em ambientes fechados onde há uma interessante audiência circulante. Nossa ideia é aproximar as marcas das pessoas com soluções digitais, levando mídia e experiência de forma customizada. Procuramos oferecer a maneira mais eficiente, atraente e rentável de propagar mensagens entre clientes, parceiros, consumidores e comunidades”, explica Davison. Ele afirma que a solução agrega tanto vantagens institucionais para as empresas atendidas – sejam shoppings, faculdades ou empresas em geral – como podem gerar uma receita acessória com a publicidade. O uso das telas para o endomarketing é outra alternativa de uso da tecnologia.

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Digital Tax e Abbey Road

Muito se tem falado sobre contabilidade digital e contabilidade on-line. Elas têm conceitos, aplicações e consumidores diferentes. Para não me alongar em conceitos técnicos, basicamente o que distingue a contabilidade digital da on-line é que a primeira é igual a contabilidade tradicional (podemos dizer analógica), acrescida de tecnologias que tornam o processo de escrituração mais ágil e cada vez menos dependente de “contadores escriturários” para a geração da informação (balanço, DRE ou apuração de impostos). Podemos dizer que o contador digital é o contador analógico com “air-bag” (no sentido que ele pode proteger mais a empresa). Ele cuida do negócio, da estratégia tributária, daquela contingência eminente que cruza com o robô da Receita Federal, o temido SPED. Já o contador on-line é o próprio cliente alimentando uma base de dados (geralmente notas fiscais) para a produção do que hoje os contadores analógicos entregam (impostos e conformidades legais). Dito isso, não existem duas contabilidades, nem tampouco elas são concorrentes. Uma é mais simples (on-line) para serviços simples (impostos e obrigações legais), outra é mais complexa (digital), para serviços complexos (balanços auditados, planejamentos tributários, análise de custos, consultoria financeira, etc). Ambas são obrigatórias, diga-se de passagem. Experimente participar de licitação, obter um financiamento ou se cadastrar junto a um cliente grande. Na próxima década, empresa sem balanço “verdadeiro” será um “cidadão” sem identidade. Nos anos 1980 e 1990, com o advento da informatização, ganhamos, da mesma forma, mais agilidade nos processos, no entanto, diferentemente do que acontece hoje, o que mudou foi apenas a plataforma para fazer as mesmas coisas. Mesmo saindo da máquina de escrever e indo pro poderoso PC 386, não se transformou o conceito do que entregar. As empresas e contadores continuavam presos aos mesmos papéis: manter a prática de apurar impostos e gerar informações pro governo fiscalizar mais fácil. Muitas informações! Uma verdadeira sopa de letras: SEF, DCTF, ECD, ECF, DIMOB, DMED, etc. E o que mudou agora? Justamente o conceito do que o profissional deve entregar. A geração dessas informações tem ficado cada vez mais autônomas, sem a interferência de “humanos”. Fazendo uma analogia para as chamadas cirurgias “minimamente invasivas” na medicina (sem a necessidade de grandes cortes), na contabilidade a produção das obrigações do governo tendem a ser produzidas pela “nuvem” dos fatos fiscais alimentados em tempo real pelas empresas e pessoas, sem a necessidade de tantas “agressões” (cortes de despesas, acréscimos de receitas, estornos, correções, etc). Aquela famosa piada sobre os contadores: "Quanto é que você quer que dê o resultado?" Parece ter seus dias contados. Estamos cada vez menos dependentes de pessoas e muito mais conectados por meio de sistemas de integração que “gravam” os fatos e alimentam a cadeia necessária à geração dos relatórios contábeis e fiscais. Estamos na era da digital tax (impostos digitais). Há exatos 50 anos, em 26 de setembro de 1969 os Beatles lançaram o álbum "Abbey Road" (nome do famoso estúdio de gravação em Londres, localizado na rua de mesmo nome). Foi lá que os Beatles lançaram “All You Need is Love”, que se tornou a primeira transmissão ao vivo via satélite, em junho de 1967. Eles saíram da fase analógica. Esse disco foi, assim como a contabilidade digital, marcado pelo uso de novos recursos tecnológicos que surgiam na época. Não por acaso, os engenheiros de som que trabalharam no LP, ganharam o Grammy. Veja, os Beatles já eram os Beatles. Mas o que é bom sempre pode ficar melhor. Um produto ou serviço ruim dificilmente fica bom apenas com o incremento de tecnologia. Serviços tradicionais ancorados por grandes profissionais sempre ficarão melhores com novas tecnologias. Já pensou se George Martin (produtor musical dos Beatles) tivesse apenas a tecnologia (softwares) do estúdio e o talento dos engenheiros (TI)? Sem o talento e dedicação dos, até então “analógicos” Paul, John, George e Ringo? Será que ele faria um Abbey Road?

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The End

No fim, o amor que você recebe é equivalente ao amor que você dá. Esse trecho da canção “The End” do álbum “Abbey Road” (1969) marca o fim dos Beatles. Entretanto, “o fim” é algo muito relativo. Diferente dos seres humanos, as empresas podem ser imortais. Sua marca pode continuar pra sempre. Os Beatles, em 1970, aos 30 anos, já tinham deixado sua marca para, talvez, a eternidade. Apenas 5% das empresas chegam nas mãos dos netos do fundador. A partir da segunda geração, os filhos vão tomando seus próprios rumos, alguns assumem o controle da empresa, mas, na grande maioria dos casos, sem um adequado processo sucessório. Conheço o caso de um dono de barbearia, seu Pituca, que sustentou a família por décadas, teve o negócio seguido pelo filho por mais 20 anos. Em 2016 o neto de Pituca abriu um salão em um bairro chique do Recife, com serviços tradicionais destinados à experiência do cliente. A terceira geração do mesmo negócio do barbeiro Pituca chegava na era da indústria 4.0, design thinking, contabilidade digital, blockchain, etc. Não existe diferença, do ponto de vista do objetivo final, entre o planejamento sucessório do neto de seu Pituca e o de uma holding familiar de um grande grupo empresarial. O êxito está na continuidade do negócio, pautado na disseminação da cultura da empresa, acrescida por valores de uma geração, modificada por valores de outra, mas com o objetivo comum da continuidade da marca, não importando o tempo nem as transformações, inevitáveis, sofridas no processo. Os filhos dos Beatles não alcançaram, na música, o sucesso de seus pais. Quando o talento e a oportunidade (no sentido amplo) não conseguem ser herdados, só existe duas maneiras da “empresa” alcançar longevidade: a primeira é a singularidade da obra. Uma sinfonia de Beethoven, um quadro de Leonardo da Vinci e uma canção como “Yesterday” são coisas que não dependem de esforço para se manterem vivas por gerações. Dizemos que elas possuem “herdeiros naturais” que são seus próprios apreciadores. A segunda é a insistência no propósito. Diferente do neto de seu Pituca, muitas empresas não conseguem durar mais que 50 anos pela falta da disseminação do “nome familiar” durante o processo de sucessão. É um processo complexo e que quase nenhuma empresa faz. Quando o sucessor morre, na maioria dos casos, coincide com o fim da empresa. Ainda que o negócio continue com os herdeiros, esse é um processo que, com raras exceções, culmina em brigas familiares sobre os rumos que o negócio deve tomar, sobre quem tem mais capacidade, quem vai administrar, quem não tem interesse no negócio, mas quer sua parte, enfim, uma série de conflitos em um momento de fragilidade pessoal dos membros da família. Esse é o momento que a empresa tem seu obituário assinado. Muitas vezes, longe da figura do fundador, as diferenças entre os herdeiros emergem acintosamente. Os Beatles tinham total incapacidade de planejar com eficácia as contingências inevitáveis da vida, inclusive a morte. Afinal, quando a banda acabou, John e Paul estavam apenas com 30 e 28 anos, respectivamente. Planejamento sucessório não deve ser feito “no fim”, mas sobretudo “durante”. Afinal, o amor que você planta será equivalente ao amor que seus sucessores irão colher. *Alessandro Carneiro é contador e fã dos Beatles Esta coluna é de responsabilidade da AC Consult Contadores.

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