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Prefeitura do Recife anuncia concurso público na área de saúde, com 300 vagas

Ao todo, são 306 vagas, para as mais diversas categorias profissionais que atuam no SUS. Desde 2021, mais de 2,5 mil profissionais aprovados em concursos foram nomeados. (Fotos: Edson Holanda/ Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife anuncia a abertura de novo concurso público e seleção pública voltados para profissionais da área de saúde, com a publicação dos editais prevista para a edição desta terça-feira do Diário Oficial do Município. Os certames oferecem um total de 306 vagas, das quais 212 são destinadas a diversas categorias profissionais de nível médio/técnico e superior, e 94 vagas são especificamente para Agentes Comunitários de Saúde na rede municipal da capital, sob gestão da Secretaria de Saúde. A responsabilidade pela organização do processo seletivo será do Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade). O período de inscrições estará aberto de 16/01/2024 a 20/02/2024, através do site www.ibade.org.br, onde também serão disponibilizados os editais. Conforme o cronograma estabelecido, as provas escritas estão programadas para os dias 10 de março, destinadas aos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Saúde Ambiental e Combate às Endemias, e 17 de março, voltadas para as demais categorias profissionais de nível médio/técnico e superior. Os certames abrangem a seleção de profissionais de nível superior, técnico e médio, contemplando diversas áreas da saúde. Entre as vagas, destacam-se 124 para médicos de diversas especialidades, 94 para agentes comunitários de saúde (ACS), 06 para agentes de saúde ambiental e endemias (Asaces), e outras para posições como técnicos de enfermagem, cirurgiões-dentistas, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, sanitaristas e profissionais de educação física. Desde 2021, a Prefeitura do Recife já nomeou 2.558 profissionais aprovados em concursos, encerrando a necessidade de algumas categorias profissionais do concurso realizado em 2019. Além disso, cerca de 90 gestores, responsáveis pela administração de distritos sanitários e unidades de saúde, foram selecionados com base em critérios de competências e experiência, enquanto aproximadamente 130 estão em processo de seleção, com a implementação de metas para avaliação de desempenho. Prefeito João Campos “A gente está fazendo muito pela saúde, reformando unidade, construindo um hospital, expandindo nossa rede, mas vem aí uma notícia esperada. O edital do novo concurso vai estar publicado amanhã no Diário Oficial para pelo menos 300 vagas. E eu fecho um compromisso com vocês: no primeiro ato de nomeação, eu vou nomear no mínimo as 300 vagas”. Secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque “Esse é mais um passo importante que damos no projeto de expansão da Atenção Básica para todo o território do Recife. Hoje, temos 63% de cobertura da Estratégia de Saúde da Família e, como novos profissionais, além da requalificação e construção de novas unidades, poderemos atingir a meta de 100% da cobertura. Estamos investindo em infraestrutura, tecnologia, saúde digital e na qualificação de toda a rede, porém, nada disso terá efetividade se não fortalecermos o maior patrimônio do SUS, que são os seus recursos humanos”.

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Mergulhe no bem-estar: natação é equilíbrio para saúde física e emocional

Prepare-se para mergulhar em um mundo de saúde e bem-estar! Em nossa mais recente reportagem, exploramos os profundos e inúmeros benefícios que a natação oferece. Dos impactos positivos no condicionamento físico à transformação do bem-estar mental, descubra como cada braçada vai muito além das superfícies. De maneira paralela, doenças neurológicas e neurodegenerativas podem se beneficiarem da prática da natação. O nosso entrevistado é o Profissional de Educação Física e especialistas em modalidades aquáticas, Lucas Clemente.

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Apesar do preconceito, uso medicinal da Cannabis avança no País

*Por Rafael Dantas Eitor Araújo, hoje com 14 anos, era uma criança que não conseguia se socializar e nem dormir direito até os 7 anos. Autista não verbal, grau 3, ele acordava de hora em hora gritando à noite. Quando ele nasceu, sua mãe, Elisângela Araújo, teve de deixar o emprego de promotora de vendas para se dedicar exclusivamente ao cuidado do filho. Não era chamado para nenhuma festinha de crianças porque as famílias não sabiam como ele se comportaria. Até que ele teve acesso ao uso medicinal da cannabis. “Foi um divisor de águas na nossa vida”, contou a mãe. Não era a falta de acesso à escola que mais incomodava Elisângela mas a impossibilidade de o filho conviver com outras crianças, sair em família para um passeio ou mesmo para situações típicas do cotidiano. Sem rede de apoio, os dias dela e de Eitor eram muito difíceis. Mas a terapia certa transformou sua qualidade de vida. “Nunca me preocupei com o fato do meu filho ainda não ser alfabetizado, o que me deixava triste era ele não se permitir socializar. Hoje vamos ao cinema, ao shopping, ao mercado. É o meu companheiro. Nossa vida mudou 100% após o uso da cannabis”. Ela chegou ao óleo originado da erva após os medicamentos tradicionais deixarem vários efeitos colaterais a Eitor. Ele estava desenvolvendo compulsão alimentar, ficava a maior parte do tempo sonolento, se autoflagelava e se tornou cada vez mais agressivo. De tanto buscar alternativas para garantir maior qualidade de vida ao filho, Elisangela encontrou outra mãe que conhecia a cannabis, depois teve acesso a um médico prescritor. Participou da criação de associações junto com outros pacientes e até hoje ela segue na luta pela garantia da terapia ao filho. “Precisamos desmistificar, quebrar barreiras, enxergar a erva como um medicamento e não como droga. É preciso abrir a mente para ver essa possibilidade. Não é cura, mas a qualidade de vida que é fundamental. A condição de vida que meu filho tem hoje só com a cannabis consegui”, afirmou a mãe. Com a melhoria da condição de vida do filho, o preconceito contra o medicamento segue como um dos desafios com que ela tem que lidar. Como Eitor, cada vez mais brasileiros são beneficiados com as descobertas da ciência sobre a erva. O Brasil registrou 430 mil pessoas fazendo tratamentos com derivados da cannabis em 2023. Em apenas um ano, o salto foi de 130%, segundo o Anuário da Cannabis Medicinal, estudo produzido pela empresa Kaya Mind. Ao passo que os benefícios da planta vão sendo mais conhecidos pelos pacientes e pela classe médica, avança o número de prescrições e também a pressão para uma maior regulamentação da fabricação desses produtos em solo brasileiro. Ainda existe preconceito por uma parcela da população com a planta, mas é uma percepção cada vez menor. Embora 72% dos brasileiros sejam contrários à legalização da cannabis para uso geral, atualmente 76% é favorável ao seu uso medicinal. Os dados são de uma pesquisa recente do Instituto Datafolha. Entre os entrevistados, 67% declararam inclusive apoiar a legalização do cultivo da cannabis no Brasil com o propósito de produzir medicamentos. Dentre as diversas enfermidades que podem ser tratadas com medicamentos derivados da cannabis estão câncer, Alzheimer, Parkinson, epilepsia, fibromialgia e, até mesmo, doenças autoimunes. Há ainda portadores de HIV que são muito beneficiados com as terapias com cannabis. “Para pacientes que têm muitos enjoos, com depressão, ansiedade, a cannabis tem uma ação maravilhosa. Eles saem de processos de perda de peso, de vômitos, de anorexia, porque antes não conseguiam comer. Aumentam o apetite. Pacientes também com lúpus, asma, glaucoma, distrofia muscular, insônia, dores crônicas, espasmos musculares, artrite, convulsões, síndrome de Tourette, uma gama de situações”, afirmou o médico Wilson Freire, do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da UPE. O médico explica que o carro-chefe das terapias com cannabis são as epilepsias refratárias, que já passaram por todo tipo de tratamento sem bons resultados. A procura é grande também por pacientes de dores crônicas, fibromialgia, com câncer (e dores intensas), insônia, entre outros. Na área odontológica, os cirurgiões-dentistas estabeleceram uma parceria de longa data com profissionais médicos que recomendam o uso desse fitofármaco. “A cannabis é fantástica também na odontologia, desde a prevenção de cáries, de gengivite e da síndrome da boca ardente, além das dores orofaciais que podem não ter origem odontológica”, declarou o professor da Unicap e da UFPE, Hélio Mororó. “Fomos acostumados a ver a maconha como uma droga ilícita e, por isso, muitos colegas ainda têm preconceitos por desconhecer o poder de cura da cannabis sativa, por seus princípios ativos”, completou. O posicionamento da opinião pública favorável e o aumento de publicações científicas sobre os usos da planta promoveram avanços na legislação brasileira em favor dessas terapias. Desde 2015, a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) já autoriza a importação de produtos terapêuticos da cannabis, como óleos, pomadas e alguns medicamentos. O cultivo e a produção em solo nacional, porém, só têm ocorrido por meio de autorizações judiciais, solicitadas por associações criadas por pacientes e familiares com prescrição para o uso desses produtos. Apesar do progresso recente do acesso aos medicamentos, o Anuário da Cannabis Medicinal estima que 6,9 milhões de brasileiros poderiam ter benefícios ao utilizar essa terapêutica. O estudo apontou que 219 mil pacientes contam com autorização ativa na Anvisa para realizar a compra online dos produtos importados, 97 mil adquirem em farmácias e 114 mil junto às associações (organizações formadas por pacientes, familiares, profissionais da saúde e ativistas que se unem com o objetivo de promover o acesso seguro à cannabis para fins medicinais). Uma diferença significativa entre os produtos importados e os nacionais, que funcionam em geral com autorização judicial, é o preço. Os médicos falam em até 10 vezes a redução de valores quando a produção não depende de importação. O custo acaba excluindo muitos pacientes de terem melhores tratamentos ou impõe um peso nos cofres públicos. Várias decisões judiciais têm exigido que os sistemas de saúde custeiem essa

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Corpo ativo, mente sã: fortalecendo corpo e mente para uma vida equilibrada

Presidente do CREF/PE, Lúcio Beltrão, orienta sobre a importância do exercício físico e a saúde mental. Por Jademilson Silva Manter uma rotina de exercícios físicos orientados por Profissionais de Educação Física traz benefícios não apenas para a saúde física, mas também para a saúde mental, conforme já mencionou a Organização Mundial da Saúde (OMS), em diversas ocasiões. Existe, inclusive, um bom nível de evidências científicas que sugerem que os exercícios físicos orientados melhoram a cognição, reduzem os riscos de doenças psiquiátricas (como depressão e ansiedade) e as chances de desenvolvimento de enfermidades neurodegenerativas (como o Alzheimer). Dados divulgados em 2022 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mostram que quase 1 bilhão de pessoas vivem com transtorno mental, sendo 14% adolescentes. Segundo a pesquisa, depressão e ansiedade aumentaram mais de 25% apenas no primeiro ano da pandemia. O Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo. Mudança de estilo de vida O presidente do Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região/Pernambuco (CREF12/PE) e especialista em Saúde Mental (UPE), Prof. Lúcio Beltrão (CREF 003574-G/PE), informa que é importante buscar sempre a orientação com um Profissional de Educação Física. “A diferença entre o medicamento e o veneno está na dose. O mesmo pode ser dito a respeito da prática de exercício físico, uma vez que é preciso respeitar, dentre outros, o princípio da individualidade, pois cada pessoa responde de maneira diferente a um mesmo estímulo. Duração, local, horário, frequência, volume, cadência, ritmo, intensidade, especificidade, regime de treinamento, tempo de repouso, modalidade, dentre outras, são variáveis determinantes para o alcance de resultados positivos. A partir de uma boa avaliação física o Profissional de Educação Física é capaz de prescrever com segurança um treino específico baseado nas características individuais e nos objetivos almejados por cada aluno” aponta o especialista. Alguns efeitos do exercício físico podem ser sentidos no mesmo dia, como ficar mais ativo e atento. No entanto, os maiores benefícios dos exercícios são alcançados com a prática regular. Esses efeitos podem ser potencializados quando combinados com outros hábitos saudáveis como não fumar, evitar consumo excessivo de álcool e ter um sono regular. “É preciso uma mudança de mindset. Precisamos ter equilíbrio em nossas vidas. Ter tempo para a família, amigos, trabalho, estudo, lazer e bons hábitos. O cuidado deve ser integral. Exercício físico orientado, alimentação saudável, espiritualidade, convívio social, religiosidade, sono e propósito fazem a diferença quando se trata de prevenir a ocorrência de lesões e de doenças metabólicas, cardiovasculares, pulmonares, musculoesqueléticas, psiquiátricas e neurológicas. A sociedade precisa entender que não há hierarquia entre os profissionais de saúde. Todos são fundamentais e precisam trabalhar de maneira multiprofissional com muita comunicação, interação e planejamento com vistas ao cuidado integral do paciente” explica Lúcio Beltrão. É incontestável os benefícios do exercício físico sobre os diferentes sistemas corporais, inclusive para melhorar a saúde mental. O exercício físico feito com frequência pode ter um impacto profundamente positivo na depressão, na ansiedade, no Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH, dentre outros. Também alivia o estresse, melhora a memória e o estado de humor e ajuda a dormir melhor. O Profissional de Educação Física é, sem dúvidas, essencial no tratamento e prevenção dos transtornos mentais. Em diversas cidades há serviços nas Academias da Saúde, Academia da Cidade, Unidade Básica de Saúde (UBS), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), aulões, Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), entre outras opções públicas e privadas. Para se movimentar e melhorar o equilíbrio mental, há diversas opções gratuitas. Colaborou com a reportagem Prof. Lúcio Beltrão é Profissional de Educação Física, presidente do Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região/Pernambuco (CREF12/PE) e especialista em Saúde Mental, (CREF 003574-G/PE). Fez Residência Multiprofissional em Saúde Mental na Faculdade de Ciências Médicas da UPE. @luciobeltrao A dor lombar também pode afetar a saúde mental? Quem responde é o professor Gustavo Arruda, que é Profissional de Educação Física e especialista em coluna "Um dos aspectos mais interessantes da dor lombar é que, caso permaneça mais de 12 semanas sem resolução (de maneira contínua ou intermitente), ela recebe a contribuição de mecanismos neurofisiológicos específicos, que também estão presentes em fenômenos que dizem respeito à saúde mental. Um dos pontos estudados em pacientes com depressão, por exemplo, é o processo de ruminação mental. Esse processo consiste na repetição de pensamentos tristes ou sombrios, e isso não é incomum para quem sente dor lombar crônica. “Será que vou ficar assim pra sempre?” ou “Espero que eu não tenha o mesmo fim de ‘fulano’, ele precisou fazer cirurgia” são pensamentos que habitam a mente de um paciente com dor lombar crônica. Esse espaço mental pode ser nocivo, um terreno fértil para germinar a depressão. Além disso, a dor lombar crônica, a depender da severidade, pode provocar a quebra da função social e relacional. Afinal, é muito difícil alguém querer sair de casa para se divertir quando está com dor. Esse ponto também está presente nos estados depressivos, que por sua vez, retroalimentam o sistema num ciclo vicioso: a função social é quebrada por conta da dor, a depressão aparece e reduz ainda mais a função social -- agravando também o quadro de dor. É um buraco sem fundo. A boa notícia é que o remédio mais eficaz no tratamento da dor lombar crônica também é excelente para afastar a ruminação mental (e assim, diminuir o risco ou a profundidade de processos depressivos): o bom e velho tênis no pé, para gastar um pouco de energia por pelo menos 20 minutos, de 5 a 7 vezes por semana. Escolha aquela opção que mais agrada, adote o acompanhamento de um profissional especializado e familiarizado com os processos de dor e depressão, e tenha um ótimo 2024". Professor M.Sc. Gustavo Arruda @treinadordecoluna Escola realiza colônia de férias A Escola Primeiro Passo, em Boa Viagem, realiza colônia de férias até 19 de janeiro, voltada para crianças a partir de um ano com autonomia para caminhar. Durante a semana, das 8h às 12h e das 13h30 às

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A importância da saúde mental no tratamento contra o câncer

O câncer emerge como uma causa de mais de 10 milhões de óbitos em todo o mundo, e no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta a ocorrência de 704 mil novos casos da doença anualmente até 2025. Diante desse expressivo cenário, o setor de Saúde se vê desafiado a fornecer uma atenção adequada que transcende os medicamentos e seus efeitos. O tratamento, em muitos casos, desencadeia ansiedade e depressão nos pacientes. Conforme dados da American Cancer Society, aproximadamente um terço dos indivíduos com câncer enfrenta algum tipo de distúrbio de saúde mental ao longo do tratamento da doença. Esses distúrbios podem, por vezes, ser confundidos com reações naturais de medo e angústia, resultantes do desafio enfrentado pelo organismo nesse período. Eduardo Inojosa, oncologista da Multihemo Oncoclínicas “O impacto emocional do diagnóstico de câncer é geralmente brutal. O medo da morte, no primeiro momento, seguido de incertezas sobre os resultados e efeitos adversos do tratamento, bem como de possíveis mudança na rotina das atividades profissionais, físicas e conjugais trazem uma série desses sintomas” Acompanhamento Psicológico Durante essa jornada desafiadora, a importância do suporte psicológico como uma ferramenta valiosa para auxiliar nesse período é amplamente reconhecida. Estudos indicam uma correlação entre a saúde mental positiva e uma maior adesão ao tratamento. Pacientes que enfrentam o câncer com resiliência emocional tendem a seguir de maneira mais rigorosa as orientações médicas, comparecer às consultas e adotar comportamentos saudáveis, influenciando positivamente nos resultados. A psicóloga Renata Sales, da Multihemo Oncoclínicas, destaca que a saúde da mente também desempenha um importante papel nas reações do organismo. “Na prática clínica, a partir da observação, inferimos que quanto mais equilibrado emocionalmente está o paciente, melhor será sua resposta imunológica e menor será o impacto do tratamento, ou seja, menos efeitos colaterais e/ou recuperação mais rápida. O acompanhamento psicológico pode conduzir o paciente inseguro e amedrontado para um lugar de enfrentamento favorável das dificuldades reais”, complementa. A psicóloga reforça que os sinais de melhora do paciente, depois de algum tempo de acompanhamento, são individuais e pessoais, devendo ser analisados caso a caso. Para ela, todo esse processo evidencia o benefício de um trabalho em conjunto: paciente, família e equipe multidisciplinar, no qual todos os envolvidos colaboram para a manutenção e/ou resgate do equilíbrio emocional. Equilíbrio x desenvolvimento tumoral Promover a qualidade do sono ao estabelecer uma rotina noturna que envolve desligar aparelhos eletrônicos uma hora antes de dormir; praticar atividades físicas, pois estas estimulam a liberação de hormônios e endorfinas, contribuindo para a melhoria do aspecto emocional; adotar uma alimentação saudável, através do consumo de alimentos frescos e naturais; evitar o isolamento e fortalecer os laços com familiares, amigos e outros indivíduos que também estejam enfrentando situações semelhantes são passos cruciais no cuidado integral durante esse período desafiador. Essas práticas não apenas promovem o bem-estar físico e emocional, mas também oferecem suporte vital para enfrentar os desafios associados ao tratamento do câncer. A psicóloga explica que na Multihemo Oncoclínicas, o Programa de Promoção à Saúde (PAPO) promove encontros presenciais para favorecer o diálogo e o convívio em grupo. “A programação é elaborada por uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiros, oncologistas, psicólogos, farmacêuticos e nutricionistas com o objetivo de munir o paciente com informação e proporcionar o alívio do estresse. São oferecidas rodas de conversas e palestras, além de oficinas que abrangem áreas como artesanato, culinária, entre outras”.

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Como orientar os filhos sobre o uso consciente de celular, tablet e TV nas férias?

As férias escolares estão em curso para muitas crianças, enquanto outras aguardam ansiosamente o início. Enquanto os filhos celebram a pausa na rotina escolar, os pais precisam monitorar atentamente como será o aproveitamento desse tempo livre, especialmente no que diz respeito ao uso de telas, como celular, tablet, videogame, streaming ou televisão. “Infelizmente, para alguns, o período das férias é um momento de intensivão de telas e isso é prejudicial, tanto para as crianças como para os adolescentes, que podem retornar às aulas com uma série de problemas e dificuldades, devido ao uso excessivo de telas”, afirma a psicóloga do Colégio CBV, Dayse Souza. Atualmente, é desafiador imaginar uma realidade sem telas para as crianças, dado que a tecnologia está profundamente integrada ao cotidiano de todos. A psicóloga Dayse enfatiza que "o problema não é a tela em si, mas o mau uso que fazemos dela". Nesse contexto, os pais são aconselhados a monitorar o conteúdo e limitar o tempo de exposição, promovendo uma abordagem equilibrada. Vera Mendonça, também psicóloga do Colégio CBV, destaca a importância de os pais acompanharem o tempo de uso e a qualidade do conteúdo consumido pelos filhos. Estudos evidenciam prejuízos no desenvolvimento infantil quando há exposição excessiva às telas. Assim, é crucial que os pais estabeleçam limites de tempo, promovendo atividades alternativas para evitar a ociosidade. Ao estipular limites de tempo, os pais contribuem para uma relação mais saudável com o uso das telas. Além disso, a interação familiar, como refeições sem distrações e horas regulares de sono, é destacada como fundamental. Dayse reforça que "os pais têm dois compromissos ao liberar o uso: dosar o tempo e monitorar o conteúdo." As psicólogas alertam sobre o elevado nível de habilidade das crianças com dispositivos eletrônicos e ressaltam que o perigo não se restringe à exposição a conteúdos inadequados, mas também à curiosidade natural das crianças, que podem acessar informações inadequadas. Recomendam o uso de bloqueadores e apps de monitoramento para garantir um ambiente virtual seguro. Como estratégia para monitorar de perto o que os filhos consomem nas telas, as psicólogas incentivam os pais a aproveitarem as férias para fortalecer os momentos em família. Sugestões incluem assistir a filmes juntos e participar de atividades virtuais preferidas dos filhos. Apesar de permitir mais tempo de tela durante as férias, é enfatizado que as atividades coletivas físicas não devem ser substituídas totalmente, sendo essenciais para um período de descanso verdadeiro.

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Da ceia à academia: estratégias para recuperar a rotina de treinos após as festividades de fim de ano

A decisão de manter ou ajustar o treino pós-ceia de Natal e Réveillon, nestas primeiras semanas de 2024, depende de diversos fatores, obviamente. Você deve considerar as suas metas de condicionamento, de emagrecimento e não precisa se desesperar. Siga o plano, peça orientação ao instrutor da academia ou ao seu personal trainer. O Profissional de Educação Física, Everton Lacerda, afirma que de um modo geral não é preciso alterar o treino, após o período festivo. Por Jademilson Silva A constância nos treinos é prerrogativa chave para um 2024 mais saudável. “A rotina de treino não precisa ser alterada nas semanas precedentes às confraternizações de Natal e Réveillon, o indicado é que as pessoas sigam o cronograma de treino normalmente, sem exageros. O importante é manter a constância dos treinos”, informa. A constância ao longo do tempo é fundamental. Em alguns dias de desvio da rotina de treinamento durante as festas não terão um impacto significativo, se você retornar ao seu plano de treino regular. Exagerar nos treinos após as festividades de final de ano não será a melhor solução. “Não é prudente as pessoas exagerarem nos treinos após as celebrações de fim de ano. No mês de dezembro é normal que as pessoas percam um pouco o foco no treino, devido ao clima festivo e as confraternizações que acontecem durante todo mês. Treinar intensamente logo após os períodos de ceias pode levar ao “overtraining”, que é o excesso de treino”, diz Everton Lacerda. O excesso de treino pode levar a pessoa à fadiga muscular e isso facilita o surgimento de lesões. Outro fator negativo é a baixa da imunidade, facilitando o aparecimento das infecções por vírus e bactérias. “O indicado é que as pessoas sigam a rotina de treino normalmente no mês de janeiro, sem grandes alterações”, reforça o profissional. Além da academia Ficar de férias e longe da academia não é motivo para se descuidar os treinos. Existem várias opções de exercícios que podem ser feitos por quem está de recesso e não tem acesso à academia, como uma caminhada ou corridinha na área da praia; exercícios de alongamento e mobilidade; treinamento funcional ou até mesmo a calistenia, que consiste em exercícios utilizando o próprio peso corporal e tem grandes benefícios estéticos e para a saúde. “O importante é não deixar de se exercitar, mesmo no recesso. São essas estratégias de treino que utilizo com meus alunos e alunas que estão de recesso no litoral, com exercícios de 20 a 30 minutos diários. Dessa forma, eles não perdem totalmente o ritmo”, alerta Everton Lacerda. Lembre-se de ouvir seu corpo e ajustar seu treino conforme necessário. Se você estiver exausto ou precisar de mais tempo para se recuperar, não hesite em fazer uma pausa e retome seus treinos quando se sentir pronto. Colaborou com a reportagem Everton Lacerda é Profissional de Educação Física e especialista em treinamento feminino. @everton. trainer

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Disciplina e constância: caminhos para ter um 2024 mais saudável

No final de ano surgem várias promessas de mudança de estilo de vida. As metas são ousadas. Mas, será mesmo que prometer funciona? Para a edição de Natal da nossa coluna convidamos o Profissional de Educação Física e empresário, Edgar Guadagnano, que em março de 2012, com apenas 24 anos, mas já com 3 anos de formado e 2 especializações, um MBA em gestão de negócios e uma em reabilitação cardíaca e grupos especiais, fundou a Academia Treno Fitness, no bairro das Graças, no Recife. Com quase 12 anos de inaugurada, a academia se tornou tradicional na Zona Norte. Hoje, aos 36 anos, continuou estudando e se capacitando em várias áreas da gestão, como gestão de pessoas, marketing e finanças. E você? Está pronto para mudanças em 2024? Comece pelo seu estilo de vida. Por jornalista Jademilson Silva Praticar exercícios regularmente, ter uma boa alimentação, evitar o estresse e ter um sono regular faz com que qualquer indivíduo tenha definitivamente um estilo de vida saudável, o que o proporciona mais disposição, mais concentração, menos ansiedade, melhora a imunidade, diminui as chances de doenças cardiovasculares e doenças associadas ao acúmulo de gordura, como diabetes e hipercolesterolemia. Não é nada fácil dar início e ter uma rotina saudável com tantas opções mais prazerosas que nos tiram do foco. O professor Edgar Guadagnano elencou 5 dicas importantes para você ter um estilo de vida saudável em 2024: 1 - Escolha uma modalidade de exercícios que de fato motive você, pode ser uma corrida, musculação, algum esporte, entre outras opções, não existe modalidade melhor ou pior quando o objetivo é saúde, o melhor é aquela modalidade que você vá aderir mais, a constância é que vai trazer resultados significativos e duradouros. 2 - Não saia do zero aos 100, nos exercícios físicos, por exemplo, se você está sedentário, comece praticando 2x na semana a e vá aumentando a frequência de treino aos poucos, chegando a treinar todos os dias. 3 - Não pare de comer tudo o que gosta de uma vez, comece aos poucos, tirando apenas alguns alimentos que você sabe que não são saudáveis, e vá aumentando a quantidade e depois até chegar ao nível de conseguir fazer todas as refeições do dia saudável. 4 - Não precisa começar se alimentando de forma saudável todos os dias, começa pelos dias da semana e dê uma aliviada nos finais de semana. Depois vai melhorando e chegando ao objetivo final que seriam todos os dias. 5 - É importante a orientação profissional para um acompanhamento adequado tanto na prescrição dos treinos, alimentação, controle do estresse e sono. Fonte: Edgar Guadagnano Faça diferente em 2024... Meta x Promessas Agora que você sabe que não precisa de nada tão radical, já pode começar a cumprir sua promessa de ser mais saudável em 2024 estabelecendo metas. “Metas e promessas são bem diferentes uma da outra. A meta tem planejamento, foco, prazo, importância e é mensurável (qualquer um pode medir). Também apresenta quais recursos serão necessários para o atingimento do objetivo, já a promessa (não me refiro à religião), não tem planejamento, geralmente é algo que não sai do papel, é aquilo que é desejado e pode acontecer algum dia, será inevitavelmente postergado, pois sempre aparecerá no meio do caminho um motivo ou uma desculpa qualquer que impedirá sua realização. O interessante é que você pode transformar uma promessa em meta, por exemplo: este ano vou emagrecer! - Isto é uma PROMESSA! Agora se eu falo que até março de 2024 vou emagrecer 6kg e para isso vou consultar um médico, entrar numa academia, fazer atividades físicas 3 vezes na semana, consultar um nutricionista e colocar em prática a reeducação alimentar. Vai proporcionar uma qualidade de vida melhor e você terá mais disposição para fazer outras coisas! – Isto é uma META, pois tem prazo, objetivo, importância e como será feito”, revela Edgar. Treinar, para algumas pessoas, nem sempre é uma meta fácil de ser atingida. Há várias motivações para se treinar, seja estética ou saúde. “A principal motivação para dar início aos treinos varia de pessoa para pessoa, na maioria das vezes é mais relacionado à estética, porém, está crescendo muito a quantidade de pessoas que iniciam por motivos de saúde, a pandemia foi um grande gatilho para isso, o aumento da expectativa vida também, então o gatilho é um start, depende muito de pessoa para pessoa”, diz o Profissional de Educação Física. O que você escolhe? Meta ou promessa? Disciplina X Motivação A falta de disciplina, de planejamento, gestão do tempo e autogerenciamento faz com que as pessoas criem uma barreira muito grande para a conquista dos seus objetivos, sendo bem comum nas academias aqueles alunos que pagam e não frequentam, por falta de comprometimento, organização e foco. Edgar Guadagnano explica a diferença entre motivação e disciplina: “Para alcançar seus objetivos e bater sua meta em 2024 tenha mais disciplina, o significado da palavra disciplina é executar algo que precisa ser feito, mesmo sem estarmos com vontade, já a motivação precisa ser reconstruída todos os dias, ela tende a ser influenciada pelo nosso estado de espírito. Já a disciplina não se importa com o nosso ânimo. Ela nos obriga a ter persistência e resiliência, a fim de usufruirmos de resultados consistentes a longo prazo, então seja uma pessoa disciplinada com ânimo que terá sucesso no alcance dos seus objetivos”, relata. O que você escolhe? Disciplina ou motivação? Uma palavra para 2024... “Para ter um 2024 melhor com resultados positivos, aprenda com seus erros, identifique o que tem tirado do foco, às vezes, é o horário, por exemplo, se você sai do trabalho e passa em casa para se arrumar e ir à academia, isso pode ser uma barreira, pois ao chegar no conforto do seu lar pode dar aquela vontade de deitar no sofá e ver TV. Mude a estratégia, já deixe a roupa separada na mochila, leve para a academia e já vá direto do trabalho. Ou vá logo cedo e de lá siga

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Brasil é país com mais casos de dengue no mundo, alerta OMS

(Da Agência Brasil) O Brasil lidera o número de casos de dengue no mundo, com 2,9 milhões registrados em 2023, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os casos são mais da metade dos 5 milhões registrados mundialmente. A organização chamou atenção para a doença que tem se espalhado para países onde historicamente a doença não circulava.   Entre as razões para o aumento está a crise climática, que têm elevado a temperatura mundial e permitido que o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti sobreviva em ambiente onde antes isso não ocorria. O fenômeno El Niño de 2023 também acentuou os efeitos do aquecimento global das temperaturas e das alterações climáticas.   Em todo o mundo a OMS relatou mais de 5 milhões de infecções por dengue e 5 mil mortes pela doença. A maior parte, 80% desses casos, o equivalente a 4,1 milhões, foram notificados nas Américas, seguidas pelo Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental. Nas Américas, o Brasil concentra o maior número de casos, seguido por Peru e México.  Os dados são referentes ao período de 1º de janeiro e 11 de dezembro.  Brasil Do total de casos constatados no Brasil, 1.474, ou 0,05% do total são casos de dengue grave, também chamada de dengue hemorrágica. O país é o segundo na região com o maior número de casos mais graves, atrás apenas da Colômbia, com 1.504 casos.   Países anteriormente livres de dengue, como França, Itália e Espanha, reportaram casos de infecções originadas no país – a chamada transmissão autóctone – e não no estrangeiro. O mosquito Aedes aegypti é amplamente distribuído na Europa, onde é mais conhecido como mosquito tigre.  Mudanças climáticas  No Brasil, levantamento feito pela plataforma AdaptaBrasil, mostrou que as mudanças climáticas no Brasil podem levar à proliferação de vetores, como o mosquito Aedes aegypti e, em consequência, ao agravamento de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. A plataforma é vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),  As projeções indicam também expansão da malária, leishmaniose tegumentar americana e leishmaniose visceral. O trabalho levou em conta as temperaturas máxima e mínima, a umidade relativa do ar e a precipitação acumulada para associar a ocorrência do vetor, que são os mosquitos transmissores das diferentes doenças em análise. A AdaptaBrasil avalia também a vulnerabilidade e a exposição da população a esses vetores. A dengue é a infecção viral mais comum transmitida a humanos picados por mosquitos infectados. É encontrado principalmente em áreas urbanas em climas tropicais e subtropicais.  Os principais sintomas da dengue são febre alta, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.  Para evitar a infestação de mosquitos, o Ministério da Saúde orienta que é necessário eliminar os criadouros, mantendo os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas, capas ou tampas. Medidas de proteção contra picadas também podem ajudar especialmente nas áreas de transmissão. O Aedes aegypti ataca principalmente durante o dia.   Vacina   Na semana passada, o Ministério da Saúde incorporou a vacina contra dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.  Conhecida como Qdenga, a vacina não será disponibilizada em larga escala em um primeiro momento, mas será focada em público e regiões prioritárias. A incorporação do imunizante foi analisada e aprovada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).  O Ministério da Saúde informou que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) trabalhará junto à Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) para definir a melhor estratégia de utilização do quantitativo disponível, como público-alvo e regiões com maior incidência da doença para aplicação das doses. A definição dessas estratégias deve ocorrer nas primeiras semanas de janeiro.    Em entrevista à Radioagência Nacional, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, enfatiza a importância da vacina para controlar a dengue no país. “A vacina, sem dúvida, junto com outras medidas, será importante instrumento para controle dessa doença”, disse. Ele acrescenta que  “a dengue é uma doença que impacta diretamente praticamente todo o território nacional, vem se expandindo em regiões onde a gente não tinha dengue e o controle do vetor do mosquito transmissor da doença têm sido insuficientes para que nos consigamos diminuir as taxas de infecção que só se alastram”.  Ministério da Saúde   Em nota, o ministério diz que está alerta e monitora constantemente o cenário da dengue no Brasil. Para apoiar estados e municípios nas ações de controle da dengue, a pasta repassou R$ 256 milhões para todo o país para reforçar o enfretamento da doença. A pasta informa que instalou uma Sala Nacional de Arboviroses, espaço permanente para o monitoramento em tempo real dos locais com maior incidência de dengue, chikungunya e Zika para preparar o Brasil em uma eventual alta de casos nos próximos meses. Com a medida, será possível direcionar melhor as ações de vigilância. “O momento é de intensificar os esforços e as medidas de prevenção por parte de todos para reduzir a transmissão da doença. Para evitar o agravamento dos casos, a população deve buscar o serviço de saúde mais próximo ao apresentar os primeiros sintomas”, diz o texto, que ressalta ainda que cerca de 11,7 mil profissionais de saúde foram capacitados em 2023 para manejo clínico, vigilância e controle da dengue. 

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Especialista em Reprodução Humana explica método de reprodução para casais LGBT+

Especialista em Reprodução Humana e pioneiro na técnica de FIV no Brasil, Paulo Matheus, compartilha insights cruciais sobre o procedimento que a Ludmilla está passando. Utilizando seu óvulo e o esperma de um doador, o casal busca a concretização do sonho da maternidade, com a implantação do embrião em Brunna para o desenvolvimento da gestação A jornada em busca da realização do sonho da parentalidade por parte de casais LGBT+ está em evidência, com a cantora Ludmilla e Brunna Gonçalves compartilhando publicamente sua trajetória em direção à fertilidade através da Fertilização In Vitro (FIV) nesta semana. Para esclarecer as dúvidas que cercam esse processo, o especialista em Reprodução Humana e pioneiro na técnica de FIV no Brasil, Paulo Matheus, compartilha insights cruciais sobre o procedimento que a Ludmilla está passando. Utilizando seu óvulo e o esperma de um doador, o casal busca a concretização do sonho da maternidade, com a implantação do embrião em Brunna para o desenvolvimento da gestação. Embora o tratamento esteja em andamento em uma clínica em Miami, nos Estados Unidos, é importante ressaltar que para aqueles que aspiram expandir a família, não há a necessidade de buscar tão longe, uma vez que opções equivalentes estão disponíveis no Brasil. Segundo o diretor da Donare, Centro de Doação de Óvulos e biomédico que liderou a equipe brasileira responsável pelo nascimento do primeiro bebê de proveta no Brasil, Paulo Matheus, a capacidade de casais homoafetivos construírem suas famílias é uma questão de autonomia e reconhecimento inequívoco dos direitos individuais. "Ferramentas como fertilização in vitro, inseminação artificial e até mesmo barriga solidária não apenas possibilitam, mas promovem a realização da parentalidade de maneira inclusiva, derrubando barreiras tanto sociais quanto biológicas com determinação e eficácia", comentou. Em 2013, uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) (Resolução nº 2.013/13) permitiu que as clínicas e serviços de Reprodução Humana realizassem metodologias de Reprodução Assistida em casais do mesmo sexo no Brasil, tornando a possibilidade real. Entretanto, destaca-se que, entre as opções de tratamento disponíveis, a Fertilização In Vitro (FIV) e a inseminação artificial emergem como as escolhas predominantemente entre os casais LGBT+. Essa preferência é respaldada por dados reveladores de um levantamento de 2022 previsto pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pela Universidade de São Paulo (USP) publicado na revista científica Nature Scientific Reports. O estudo revela que 12% dos brasileiros se declaram LGBT+, correspondendo a aproximadamente 19 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). especialista em Reprodução Humana, pioneiro na técnica de FIV no Brasil, Paulo Matheus, Ludmilla, procedimento, óvulo, esperma, doador, casal, concretização, sonho da maternidade, implantação, embrião, Brunna, desenvolvimento, gestação. Quando se trata de mulheres em relacionamentos homoafetivos, a abordagem para o tratamento tende a ser mais direto, envolve a necessidade apenas de um doador de sêmen, que pode ser anônimo de um banco especializado ou, alternativamente, um parente até o quarto grau. No âmbito da FIV, uma das parceiras contribui com o óvulo, e o embrião resultante é transferido para o útero da outra mulher, que assume a responsabilidade pela gestação – um método conhecido como gestação compartilhada. Essas abordagens, baseadas em dados e técnicas avançadas, buscam caminhos acessíveis e eficazes para a realização do sonho da parentalidade entre casais LGBT+. No entanto, é crucial salientar que, independentemente da técnica escolhida pelo casal, é necessário procurar a orientação de um especialista. De acordo com o especialista, "Contar com uma clínica de medicina reprodutiva é uma realidade acessível no Brasil para casais LGBT+, eliminando a necessidade de procurar soluções no exterior. O país está em total consonância com as técnicas e resultados de ponta em tratamentos de Medicina Reprodutiva, superando outros países em diversos aspectos. Optar por esses serviços não apenas garante segurança aos pacientes, mas também fornece informações de extrema relevância para o processo", enfatizou o diretor da Donare. Paulo Matheus ainda destaca uma questão frequente: Quando é o momento adequado para que pessoas LGBT+ busquem a orientação de um especialista em medicina reprodutiva? Apesar de ser uma decisão extremamente pessoal para cada casal, existem momentos cruciais que exigem atenção especial e uma avaliação detalhada. O planejamento familiar desponta como um desses momentos fundamentais, proporcionando uma oportunidade valiosa para discutir as opções mais adequadas para cada casal. Outra situação relevante ocorre quando os indivíduos estão iniciando uma transição de gênero e desejam preservar sua fertilidade antes de iniciar o tratamento. “Em casos como esses, aconselhamos, por exemplo, a criopreservação de óvulos ou espermatozóides”, conclui o especialista.

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