Arquivos Algomais Saúde - Página 22 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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País deve ter 17 mil novos casos de câncer no colo do útero até 2025

(Da Agência Brasil) O câncer no colo do útero foi responsável por 6.627 mortes no Brasil, em 2020. A estimativa do Ministério da Saúde é que, de 2023 a 2025, cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com o tumor, causado pelo papilomavírus humano (HPV). Esse vírus é facilmente transmitido na relação sexual; isso porque apenas o contato com a pele infectada já é o suficiente para a contaminação. “Estima-se que em torno de 70% a 80% da população, em geral, já teve algum contato com o vírus. Existem inúmeros tipos de vírus, mais de 50 tipos de cepas diferentes do vírus e não são todos eles que vão causar o câncer. Tem alguns que causam só verruga e outros que nem vão se manifestar”, explica a ginecologista Charbele Diniz. A Campanha Julho Verde-Escuro chama a atenção para a importância de exames preventivos e do diagnóstico precoce dos chamados cânceres ginecológicos – aqueles que afetam um ou mais órgãos do aparelho reprodutor feminino. As ocorrências mais frequentes desse tipo de câncer no Brasil são de tumores no colo do útero, no corpo do útero e no ovário. Diretrizes da OMS De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), é possível, no futuro, erradicar tumores malignos no colo do útero no Brasil. Para isso, é necessário que a população siga as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). As mulheres entre 25 e 35 anos devem fazer os exames preventivos e as pacientes que forem diagnosticadas com alterações devem receber o tratamento correto. As meninas e meninos entre 9 e 14 anos de idade devem se vacinar contra o HPV. Para aumentar a imunização, o ideal é que a vacina seja tomada antes da primeira relação sexual. Desde 2014, o governo disponibiliza a vacina quadrivalente contra o HPV. Hoje, meninas e meninos entre 9 e 14 anos podem receber o imunizante no Sistema Único de Saúde. Além dos adolescentes, pessoas imunossuprimidas com até 45 anos também podem se vacinar na rede pública. Apesar de a vacina estar disponível gratuitamente, muitos pais não levam seus filhos adolescentes para se vacinarem por uma falsa crença de que vão estimular uma iniciação sexual precoce. “A gente tem a vacina disponível, é uma vacina cara, é uma vacina que está aí, mas que não está sendo utilizada. São vários tabus, de o povo brasileiro achar que você está expondo a questão sexual para a filha adolescente. Mas é mais uma vacina comum como outra qualquer”, explica o chefe do Departamento de Ginecologia Oncológica do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Gustavo Guitmann. A psicóloga Andreia Medeiros trabalha com adolescentes e tem uma filha de 15 anos, a estudante Sofia van Chaijk, que tomou a vacina contra o HPV, orientada pela mãe. “É um mito [a ideia]  que vai estimular [a iniciação sexual precoce]. Não falar sobre o assunto vai prevenir? É o contrário”, diz a psicóloga. “Ter consciência dos benefícios, dessa prevenção e do contrário também, do risco que eles correm, é uma forma de cuidado”, acrescenta. “Eu agradeço minha mãe também por ter me vacinado contra HPV porque a gente conhece uma pessoa que infelizmente faleceu de câncer no útero por conta de HPV. Então ela nem precisou me convencer muito também. Ela já sabia das consequências”, completa Sofia.

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Chocolate reduz a depressão, alivia sintomas da ansiedade e melhora o humor

Nesta sexta, dia 7 de julho comemora-se o Dia Mundial do Chocolate. Especialistas explicam os benefícios proporcionados pelo doce O chocolate é um dos alimentos mais populares do mundo, tanto que tem uma data específica só para ele, o dia 7 de julho (sexta-feira). O que muitos não sabem é que o seu consumo está relacionado a diversos benefícios para a saúde mental das pessoas, envolvendo, inclusive, a redução dos sintomas da depressão e da ansiedade. Porém, a psicóloga e docente do Instituto de Educação Médica (IDOMED), Eniana Pacheco, afirma que os benefícios só estão relacionados aos chocolates amargos e meio amargos (acima de 40% de cacau na composição ou mais) consumidos com moderação e não devem passar de 25 gramas por dia. “Essa proporção se limita a três ou quatro quadradinhos de chocolate”, pontua. Segundo estudo publicado na revista Depression & Anxiety, as pessoas que consumiram chocolate amargo durante dois períodos de 24 horas tiveram 70% menos probabilidade de relatar sintomas de depressão do que os que não comeram chocolate. A psicóloga explica que o efeito positivo se dá porque o cacau é rico em triptofano. “É um aminoácido que ajuda o sistema nervoso central a equalizar a produção de serotonina, que é um neurotransmissor responsável pela regulação do humor, do sono, da libido, da ansiedade, apetite e até da temperatura corporal. Pessoas acometidas por depressão tem uma desregulação nesses neurotransmissores. A professora do curso de Nutrição e Gastronomia da Wyden, Geórgia Galvão, também pontuou que o chocolate amargo pode ser benéfico para a saúde do coração. “Diversos estudos mostram que o consumo moderado do chocolate amargo contribui para a saúde cardiovascular, reduzindo o risco de doenças do coração. Além disso, o chocolate é uma rica fonte de minerais, como magnésio, ferro e zinco, e de antioxidantes, que são conhecidos por combaterem os radicais livres e ajudarem a proteger o nosso organismo contra danos celulares”, disse. Mais benefíciosAlém da serotonina, o chocolate também é um alimento rico em polifenóis, um tipo de antioxidante e sua ação ajuda pode proporcionar um efeito calmante e relaxante promovendo uma sensação de bem-estar, aliviando os sintomas da ansiedade e até melhorando o humor. O especialista, no entanto, destaca que apesar dos benefícios do chocolate, ele não deve ser considerado como a solução definitiva para os distúrbios. “Tanto a depressão quanto à ansiedade devem ser tratadas em diversas frentes como psicoterapia, alimentação balanceada e saudável, exercícios físicos, apoio interpessoal-afetivo e, em alguns casos, com medicamentos”, complementa Eniana Pacheco. Além dos benefícios à saúde mental, o consumo de chocolate amargo (70% de cacau) também leva a melhorias de curto e longo prazo na atenção, na memória e na concentração. Também possui efeito antioxidante e anti-inflamatório devido a alta concentração de flavonoides. Estudos apontam, ainda, a sua capacidade de melhorar a saúde dos vasos sanguíneos e até de reduzir a pressão arterial. Consumir chocolate amargo também é uma maneira de aumentar a ingestão de ferro na dieta já que 30 gramas contém de 2 a 3 miligramas de ferro.

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Parada cardiorrespiratória: Como agir em casos de emergência e salvar vidas?

A parada cardiorrespiratória (PCR) é um evento súbito que interrompe a circulação sanguínea e a oxigenação dos órgãos, podendo levar à morte em poucos minutos. Segundo dados do Ministério da Saúde estima-se que ocorram mais de 300 mil casos de parada cardiorrespiratória por ano no Brasil, sendo a principal causa de morte súbita no país. Diante da gravidade do problema, a presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), Fátima Dumas Cintra, ressalta a importância de a população estar ciente das ações imediatas que podem ser tomadas em casos de PCR, aumentando as chances de sobrevivência das vítimas.“Em caso de suspeita de parada cardiorrespiratória, o primeiro passo é acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pelo telefone 192, informando detalhadamente a situação e o local do incidente. Enquanto o socorro especializado não chega, a realização de manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) por pessoas próximas à vítima pode ser crucial”, explica Fátima. A RCP consiste em compressões torácicas e ventilação boca a boca, seguindo as recomendações internacionais: Nos últimos anos, o Brasil tem se empenhado na luta contra as mortes por parada cardiorrespiratória (PCR), principal causa de morte súbita no país. Campanhas educativas e treinamentos em técnicas de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) têm sido promovidos por instituições governamentais e não governamentais, com o objetivo de disseminar conhecimento e preparar a população para agir em casos de emergência. A taxa de sobrevivência em casos de parada cardiorrespiratória fora do ambiente hospitalar no Brasil ainda é baixa. No entanto, acredita-se que o aumento da conscientização e o treinamento em RCP possam elevar esse índice, salvando milhares de vidas a cada ano. “O enfrentamento das mortes por parada cardiorrespiratória é um desafio que depende do engajamento e esforço conjunto de toda a sociedade. Através da disseminação de conhecimentos, da capacitação dos cidadãos e da implementação de políticas públicas, o Brasil caminha para diminuir a incidência desse grave problema de saúde pública”, disse a presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. Ciente da gravidade do problema, é fundamental que a sociedade esteja preparada para agir em casos como este. O conhecimento e a prática das manobras de ressuscitação podem fazer a diferença entre a vida e a morte. A SOBRAC promove ações de conscientização em prol da população, através da campanha Coração na Batida Certa. O objetivo dessas ações é levar ao público leigo informações consistentes sobre as arritmias cardíacas, suas causas e consequências, entre elas a morte súbita cardíaca.

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Startup cria biossesor para facilitar diagnóstico de câncer de próstata e dengue

A startup DiagÁgil, incubada no Polo Tec (Polo Tecnológico e Criativo) da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), desenvolveu dois biossensores portáteis que podem agilizar o diagnóstico de câncer de próstata e dengue, com aplicação da nanotecnologia. Um biossensor é um dispositivo que combina componentes biológicos, como enzimas ou anticorpos, com um sensor eletrônico para detectar e quantificar a presença de diversas substâncias. Eles são amplamente utilizados em áreas como diagnóstico médico, monitoramento ambiental e controle de processos industriais, permitindo a detecção rápida e sensível de biomarcadores, patógenos e toxinas. O Dengue Sensor Teste é um biossensor que detecta quantitativamente a proteína NS1 do vírus da dengue, em amostras de sangue total, plasma ou soro humano. “A detecção da NS1 tem alto valor preditivo e está sempre presente quando o vírus circula”, afirma o diretor-executivo da DiagÁgil, Gabriel Lins. “O teste é rápido e fácil de usar. Consiste em uma tira reagente que captura a proteína NS1 e um sistema de leitura. Após a aplicação da amostra na tira reagente, um sinal elétrico é enviado para o leitor, que processa e analisa os dados, exibindo o resultado em um visor ou display. O tempo de processamento é de, aproximadamente, cinco minutos”, especifica Lins. Já o Biossensor para Detecção de PSA é um dispositivo desenvolvido para auxiliar no diagnóstico e monitoramento de doenças relacionadas à próstata. “O PSA é uma proteína produzida pelas células da glândula, e seus níveis podem estar elevados em condições como a hiperplasia prostática benigna ou o câncer de próstata. As principais características do biossensor são alta sensibilidade para detectar baixas concentrações de PSA, especificidade, evitando resultados falsos, rapidez, portabilidade, possibilitando o uso em diversos ambientes, e facilidade de uso, tanto na coleta quanto na interpretação dos resultados”, detalha o diretor-executivo. No momento, a DiagÁgil concluiu o depósito de patente dos dois biossensores e a sua equipe busca desenvolver processos que permitam produzir suas criações em maior escala. Além disso, os pesquisadores se organizam para receber visitas de possíveis investidores, empresas privadas com histórico de investir em empreendimentos disruptivos na área de saúde.

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Pesquisa revela que metade dos brasileiros não faz atividade física

A Pesquisa Saúde e Trabalho, feita pelo Sesi (Serviço Social da Indústria), concluiu que 52% dos brasileiros raramente ou nun - ca praticam atividades físicas. Entre os que fazem atividades físicas, 22% se exercitam diariamente, 13% pelo menos três vezes por semana e 8% pelo menos duas vezes semanais. O levantamento foi realizado en - tre 10 e 14 de março de 2023. Em todos os estados, foram entre - vistadas 2.021 pessoas com mais de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. O estudo levantou a associação entre a prática de atividade física e o adoe - cimento. Segundo o levantamento do Sesi, 72% das pessoas que praticam exercícios com frequência não tiveram problemas de saúde nos últimos 12 me - ses. Porém, entre os que nunca praticam atividades físicas, 42% sofreram problemas de saúde em 2022. A relação entre trabalho e qualidade de vida também foi abordada pela pesquisa do Sesi. Nesse aspecto, 94% concordaram que um profissional com a saúde física e mental em dia é mais produtivo no seu trabalho. A pesquisa também apontou que 12% dos entre - vistados têm hábito de realizar consultas regula - res com psicólogo.

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Mudanças climáticas deixam brasileiros mais ansiosos

Pesquisa da Veolia com a Elabe posiciona o Brasil entre os 10 países que se sentem mais fragilizados em relação ao meio ambiente, com 84% dos brasileiros expressando um “sentimento de vulnerabilidade ecológica e climática”, ante 71% da média mundial. Foram entrevistadas 25 mil pessoas em 25 países dos cinco continentes (cerca de 1.000 por país), considerando peso demográfico e impacto nas emissões de gases de efeito estufa (GEE). Quinto maior emissor mundial, o Brasil elevou em 12,2% suas emissões no ano passado, em comparação com 2021, com o desmatamento respondendo por metade do lançamento de CO2 na atmosfera. O cenário de degradação ambiental aguçada nos últimos anos refletiu nas respostas dos entrevistados: 87% dos brasileiros se dizem preocupados com o desaparecimento de flora e fauna, contra 74% da média dos outros países. Além disso, um a cada três brasileiros está muito preocupado e ansioso com o futuro a ponto de desistir de projetos de longo prazo, como ter filhos, constata o levantamento.

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Pesquisa da PwC indica como serão os hospitais do futuro

De acordo com o estudo "Futuro da Saúde" conduzido pela PwC, espera-se que a área da saúde se torne ainda mais personalizada, digitalizada e impulsionada pela inteligência artificial (IA) até o final desta década. Essa transformação trará soluções integradas à rotina diária dos pacientes, promovendo avanços significativos na forma como recebemos cuidados médicos. Os sistemas de saúde enfrentam o desafio de adaptar sua infraestrutura e evitar a obsolescência. Apesar dos esforços para atender às expectativas dos consumidores e integrar inovações tecnológicas, a tecnologia antiga, modelos de negócios desatualizados e infraestrutura desgastada dificultam a transformação da experiência do paciente e do médico. Além disso, a persistente inflação, escassez de mão de obra, êxodo de talentos e problemas na cadeia de suprimentos contribuem para o aumento dos custos e a redução dos lucros. Bruno Porto, sócio da PwC e líder do setor de saúde na empresa, conta que o hospital do futuro será composto por um ecossistema conectado, capaz de oferecer atendimento de qualidade além das suas fronteiras tradicionais. "Ele deverá ser uma rede de ativos de entrega física e virtual conectada por um único sistema e recursos digitais, que permitirá a prestação de atendimento em comunidades, em casa, empresas ou em estabelecimentos, de acordo com a necessidade dos médicos e a preferência dos pacientes".Os consumidores querem assistência com conveniência O estudo indica que os sistemas de saúde precisam repensar seu modelo atual e buscar uma mudança transformadora para se prepararem para o futuro. Caso contrário, corre-se o risco de serem interrompidos por agentes inovadores em tecnologia e saúde, que oferecem atendimento conveniente e econômico, atendendo às necessidades dos consumidores. Princípios-chave para o hospital do futuro Os sistemas de saúde precisam adaptar os modelos atuais e redesenhá-los pensando no futuro. Para tanto, devem atualizar, reaproveitar e (re)projetar espaços para permitir a prestação de cuidados, além das paredes físicas, de desafiar os usos convencionais do espaço, criar áreas flexíveis que podem ser reaproveitadas ao longo de décadas e, ainda, criar um ambiente de colaboração equipado com tecnologia, 5G, nuvem e ferramentas de colaboração, para apoiar as equipes híbridas de atendimento.  "Os sistemas de saúde devem repensar seus investimentos de capital e fazer investimentos programáticos para avançar em direção ao hospital do futuro", prevê Porto.

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Onze mil casos de leucemia são diagnosticados por ano no Brasil

Segundo o Inca, o Brasil registra anualmente 11 mil novos casos de leucemia. Em Pernambuco, são esperados 540 casos apenas neste ano de 2023. A campanha Junho Laranja visa conscientizar sobre essa doença que afeta a produção de células sanguíneas na medula óssea, liberando glóbulos brancos doentes na corrente sanguínea. As leucemias são cânceres que comprometem a fábrica do sangue (medula óssea), que passa a liberar os glóbulos brancos (leucócitos) doentes na corrente sanguínea, sejam eles muito jovens (blastos), quando falamos em leucemias agudas; ou já maduros e bem diferenciados, quando falamos em leucemias crônicas. “Em qualquer das situações há um defeito genético que originou a doença. Sua causa é desconhecida e pode-se dizer que na maioria das vezes é multifatorial”, explica a hematologista Lorena Costa, da Multihemo Oncoclínicas.  Segundo a especialista, há uma diferença entre a leucemia aguda e crônica. “Na primeira, há dificuldade de produzir células saudáveis, já na segunda não há perda na capacidade de formar novas células, mas há alterações do funcionamento das células já maduras”. Nas leucemias agudas, geralmente ocorre a multiplicação das células tumorais de maneira rápida, enquanto que nas leucemias crônicas, o aumento das células tumorais é mais lento e o paciente pode não apresentar sintomas. Lorena alerta ainda para os principais sintomas: anemia, cansaço, falta de ar, palidez e manchas roxas. Há formas diversas de tratamento para os diferentes tipos de leucemias, havendo possibilidades com quimioterapia, drogas alvo, transplante de medula, medicamentos e até mesmo, observação clínica. “Recentemente, tivemos muitos avanços quando se fala em tratamento da leucemia. A terapia com Car-T CELL é um exemplo disso. Nessa opção, os linfócitos do tipo T são tratados em laboratório para que eles possam reconhecer e atacar as células cancerosas. Mas nem sempre ela pode ser a primeira opção de escolha, depende do caso”, acrescenta Lorena. 

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Lula relança o Farmácia Popular em Pernambuco

*Por Rafael Dantas No Compaz Ariano Suassuna, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relançou o programa Farmácia Popular. Todos os beneficiários do Bolsa Família poderão retirar gratuitamente os 40 medicamentos disponíveis no programa. A expectativa do Governo Federal é de ampliar o acesso à assistência farmacêutica a 55 milhões de brasileiros. "A retomada do Farmácia Popular era prioridade do presidente Lula no seu terceiro mandato. O Farmácia Popular ressurge após um período de estagnação, com muitos problemas", afirmou a ministra Nisia Trindade. A ministra destacou que a gratuidade, que já atendia remédios para hipertensão, diabetes e asma, será ampliada para anticoncepcionais e medicamentos para o tratamento de osteoporose. Outra novidade no anúncio é o cadastramento de novas unidades em 811 municípios no País. O evento foi prestigiado pela pela classe política pernambucana, com a presença da governadora Raquel Lyra, o prefeito do Recife João Campos, os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão, além de deputados e secretários. Estiveram no anúncio ainda o ministro da educação Camillo Santana, a ministra da Ciência e Tecnologia Luciana Santos, o ministro da Pesca André de Paula, além da ministra da Saúde Nísia Trindade. "Governar é um ato de tomar decisões. É um ato de fazer opções. Quando você ganha o Estado, o País ou a cidade, você tem que decidir para quem você quer governar e para qual setor quer ajudar mais. Antes do Farmácia Popular quantas pessoas iam ao posto de saúde, eram atendidas ao médico, saiam com uma receita e muitas vezes dormiam com a receita em cima da mesa porque não tinham dinheiro para comprar o remédio. Isso não vai mais acontecer no País", disse o presidente Lula durante o evento, que estendeu o atendimento do programa também aos povos indígenas. Governo Federal facilitará o acesso a medicamentos para população indígena aldeada. Um representante da comunidade será responsável por retirar os remédios indicados, sem necessidade de CPF. O projeto piloto será implementado no território Yanomami, em Roraima. INVESTIMENTO EM PERNAMBUCO Um investimento de R$ 900 milhões está a caminho para melhorar as estradas estaduais nos próximos meses. Durante a visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao estado, a governadora Raquel Lyra (PSB) assinou um empréstimo que foi autorizado pela Alepe . O valor será obtido junto ao Banco do Brasil e direcionado exclusivamente para aprimorar as PEs.

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Cuidados com as crianças com TEA durante festas juninas

Psicólogo Rodrigo Nery faz orientações para famílias e cuidadores Com a proximidade do São João, é importante que cuidadores de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) estejam atentos às necessidades especiais durante as festas. Os estímulos sensoriais intensos, como o som dos fogos, a música alta e as cores vibrantes, podem causar desconforto e ansiedade nas crianças autistas. "Alguns pequenos com esse padrão de sensibilidade podem descompensar o incômodo no comportamento, ficando mais agitados, com medo ou até agressivos durante a ocasião. É possível que apresentem crises de choro intensas, se recusem a ser tocados e evitem a aproximação de certas pessoas", explica Rodrigo Nery, psicólogo e diretor do Grupo Ampliar. O psicólogo destaca a importância do planejamento prévio e do diálogo entre a família, a escola e os cuidadores para criar estratégias eficazes de inclusão. "É fundamental que todos estejam envolvidos e alinhados para criar estratégias eficazes de inclusão. A inclusão não se restringe apenas às festas juninas, mas deve ser uma preocupação constante em todas as situações do cotidiano", enfatiza o diretor do Grupo Ampliar. Em relação à hipersensibilidade sensorial durante as festas juninas, é crucial reconhecer as experiências individuais de cada criança com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e estar atento aos sinais de desconforto que ela possa apresentar. Segundo o psicólogo Rodrigo Nery, os cuidadores devem observar se a criança se afasta de determinados ambientes ou pessoas, bloqueia estímulos ao cobrir os ouvidos ou busca outras sensações para reduzir o impacto dos estímulos externos. Para crianças autistas, a quebra de rotina pode ser especialmente desafiadora, por isso é recomendado conversar e explicar antecipadamente o que irá acontecer durante as festividades. É possível utilizar recursos visuais, como fotos, histórias e vídeos, para preparar a criança para o momento. Além disso, é importante procurar locais mais tranquilos para passar a virada e considerar o uso de protetores ou abafadores de ouvido como estratégias para reduzir os estímulos aversivos. Durante as comemorações, é fundamental que os adultos transmitam segurança e calma às crianças com autismo, mesmo que elas se agitem. Manter-se próximo, oferecer um abraço ou carregá-las, caso elas aceitem, pode ajudar a proporcionar conforto. Também é recomendado preparar um espaço tranquilo, como uma "sala do silêncio", para que a criança possa se reorganizar após os momentos de maior intensidade, como a queima de fogos. Dessa forma, ela terá a oportunidade de ter um tempo para se recuperar e restabelecer o equilíbrio. Algumas medidas que podem ser adotadas pelos cuidadores:

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