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Cultura e história

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Visita Guiada no MAMAM com Diogum e Bruno Albertim

Exposição "Ferro Ifé" ganha tour especial nesta terça-feira (26) O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) promove, na terça-feira (26 de março), às 15h, uma visita guiada especial pela exposição "Ferro Ifé: O Atlântico Negro de Diogum". O tour será conduzido pelo próprio artista Diogum e pelo curador Bruno Albertim, que compartilharão detalhes sobre o processo criativo e os significados das 60 obras expostas. A mostra destaca o ferro como símbolo de ancestralidade e liberdade, trazendo esculturas inéditas que exploram a tridimensionalidade em diálogo com a espiritualidade e a natureza. Diogum, reconhecido por ressignificar o uso do ferro na arte, apresenta peças que combinam técnica refinada e forte conexão com suas raízes afro-brasileiras. O evento é gratuito e aberto ao público, sem necessidade de agendamento prévio. A exposição segue em cartaz até 27 de abril, com visitação de quarta a sexta, das 10h às 17h, e sábados e domingos, das 10h às 16h. 📍 Serviço 📅 Data: 26 de março (terça-feira)🕒 Horário: 15h📌 Local: MAMAM – Rua da Aurora, 265, Boa Vista, Recife🎟 Entrada gratuita⏳ Exposição em cartaz até 27 de abril

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O REI LEAO

Musical "O Rei Leão" terá duas sessões no Teatro RioMar Recife

Espetáculo traz projeção 3D e performances ao vivo neste domingo O clássico atemporal "Rei Leão – O Musical" chega ao Teatro RioMar Recife para duas apresentações neste domingo, 30 de março, às 15h e 18h. Com performances 100% cantadas ao vivo, figurinos deslumbrantes e um elenco experiente, o espetáculo promete emocionar todas as idades. Inspirado em "Hamlet", de William Shakespeare, o musical apresenta uma adaptação independente, destacando-se pelo uso de projeção mapeada 3D, que transporta o público para o reino de Simba e Mufasa. Além disso, o vilão Scar garante momentos de tensão e comédia ao longo da trama. A direção geral é assinada por Bruno Rizzo, com Daniela Schiarreta na direção executiva e Ewerton Novaes na direção de elenco. A turnê já passou por mais de 70 cidades brasileiras, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. 🎭 Serviço 📍 Local: Teatro RioMar Recife (Piso L4)📅 Data: Domingo, 30 de março🕒 Horários: 15h e 18h🎟 Ingressos: A partir de R$ 60 (meia entrada)📌 Vendas: Bilheteria do teatro e site oficial

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Registro do CurtaLab 2022 Credito Hannah Carvalho

3º CurtaLab abre inscrições gratuitas para cineastas do Norte e Nordeste

Laboratório intensivo acontece no Recife e oferece imersão criativa para desenvolvimento de curtas-metragens. Foto: Hannah Carvalho O CurtaLab – Laboratório de Desenvolvimento de Curtas-Metragens chega à sua terceira edição com inscrições gratuitas abertas para cineastas em início de carreira. O evento ocorre entre 22 e 25 de abril, no Recife, e, pela primeira vez, recebe participantes presenciais de todos os estados do Norte e Nordeste. Os selecionados de fora de Pernambuco terão transporte, alimentação e hospedagem custeados pelo projeto. Com idealização dos cineastas Enock Carvalho e Matheus Farias, o CurtaLab é um espaço de experimentação criativa voltado para roteiristas, diretores e produtores. A programação inclui aulas, mentorias e consultorias especializadas, além de debates com profissionais experientes do setor. Serão 12 vagas para participantes com projetos de curtas-metragens e 18 para residentes de Pernambuco sem necessidade de projeto prévio. “Pela primeira vez, haverá participantes do Norte e do Nordeste presencialmente, com projetos em desenvolvimento ou pós-produção. O intuito é promover um intercâmbio artístico e cultural entre os artistas das duas regiões, o que acabou se tornando um pilar desta edição”, destacam Enock e Matheus. O evento, que contará com 30 selecionados no total, aprofunda temas essenciais para a criação de curtas, com foco na escrita e no desenvolvimento de roteiros. As inscrições podem ser feitas até 4 de abril para candidatos com projetos e até 11 de abril para pernambucanos sem projetos, exclusivamente pelo site www.curtalab.com.br.

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We Call It Ballet

Espetáculo "We Call It Ballet: A Bela Adormecida" Encanta no Teatro RioMar Recife

Uma experiência única de balé clássico com tecnologia de luzes, marcada para 29 de março. O Teatro RioMar Recife se prepara para receber o encantador espetáculo "We Call It Ballet: A Bela Adormecida", uma interpretação inovadora do clássico conto de fadas, marcada para o dia 29 de março, às 21h. Com uma proposta única, a produção combina uma narrativa expressiva, dança magistral e trajes iluminados que brilham no escuro, oferecendo ao público uma nova forma de vivenciar essa história atemporal. A experiência promete ser verdadeiramente deslumbrante, unindo a elegância do balé clássico à modernidade da tecnologia de luz. Os talentosos dançarinos darão vida a coreografias que iluminam o palco, criando um espetáculo visual impactante. A narrativa da princesa amaldiçoada, que é despertada pelo beijo do seu verdadeiro amor, será apresentada em um show que desafia a gravidade, repleto de piruetas e saltos impressionantes. Os ingressos para este espetáculo imperdível estão disponíveis a partir de R$ 80 (meia entrada) e podem ser adquiridos na bilheteira do Teatro RioMar, localizado no Piso L4, ou pelo site oficial (www.teatroriomarrecife.com.br). Não perca a oportunidade de se encantar com essa obra-prima artística que une tradição e inovação em uma única apresentação.

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Ze Manoel e Isadora Melo. Foto de Felipe Giubilei

Isadora Melo e Zé Manoel fazem show em tributo a Capiba e Caymmi na CAIXA Cultural Recife

Espetáculo revisita clássicos e insere composições autorais no repertório. Foto de Felipe Giubilei A CAIXA Cultural Recife recebe, de 25 a 29 de março, às 20h, o show “Capiba Caymmi”, protagonizado pelos artistas pernambucanos Isadora Melo e Zé Manoel. A apresentação propõe um diálogo musical entre as obras de Capiba e Dorival Caymmi, resgatando suas canções sob novas roupagens e explorando as conexões entre Recife e Salvador. O projeto conta com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal. O repertório transita por três eixos temáticos: amor, festas e paisagens, refletindo a essência dos compositores homenageados. “Sobre o amor, há muitas composições com nomes de mulheres, amores frustrados e canções apaixonadas. Sobre as festas, temos as dos santos, o carnaval, o povo e costumes descritos na obra dos dois. Sobre o lugar, temos desenhos de geografia, descrições das paisagens, muito pano pra manga”, destaca Isadora. Além das canções icônicas, o espetáculo também incorpora músicas autorais da dupla, como “Sem teu amor não tenho nada”, “Resta sorrir” e “Não negue ternura”. No palco, Isadora e Zé Manoel estarão acompanhados por um time de músicos talentosos, incluindo Rafael Marques (bandolim), Felipe Guedes (multi-instrumentista), Angelo Lima (clarinete), Julio Cesar (acordeom), Filipe de Lima (baixo), Marcio Silva (bateria) e Joana Xeba (percussão). Com arranjos que transitam entre o frevo, o samba e a música romântica, o espetáculo promete uma experiência sensorial única, exaltando o legado de Capiba e Caymmi com sofisticação e contemporaneidade. Além das apresentações, o projeto oferece ações formativas gratuitas, ampliando o impacto cultural da iniciativa. No dia 25 de março, às 14h, o maestro, compositor e bandolinista Rafael Marques ministra o concerto-aula “A estética do frevo”, abordando a origem, as categorias e as principais características desse gênero musical tão representativo do Nordeste. Já no dia 28, às 16h, o jornalista, pesquisador e escritor José Teles conduz a palestra “Capiba e Caymmi - Todos cantam sua terra, também vou cantar a minha”, explorando a relevância dos dois compositores para a identidade musical de Pernambuco e da Bahia. As atividades são voltadas para músicos, pesquisadores e o público em geral, e as inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo site da CAIXA Cultural. 📍 Serviço📅 Data: 25 a 29 de março🕗 Horário: 20h📍 Local: CAIXA Cultural Recife🎟 Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada para Clientes CAIXA e casos previstos em lei)🔗 Informações: Site da CAIXA Cultural e Instagram @caixaculturalrecife

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Fernando Freyre e as memórias de seu avô, Gilberto Freyre

Neto do sociólogo e atual presidente da Fundação Gilberto Freyre relembra a convivência familiar e a descoberta de seu legado intelectual. Na semana dos 125 anos do Mestre de Apipucos, conheça um pouco dessa história de afeto com o vovô Concon. Na foto, o atual presidente da fundação está no colo da avó Magdalena Freyre A relação entre avô e neto costuma ser marcada por gestos de carinho, aprendizados e convivência familiar. Assim foi a experiência de Fernando Freyre Filho com Gilberto Freyre, um dos mais importantes pensadores brasileiros. Ele tinha 9 anos quando o Mestre de Apipucos faleceu, mas guarda boas memórias do convívio familiar. Gilberto Freyre, o primeiro brasileiro a receber o título de "Sir" da Rainha Elizabeth II da Inglaterra,  era conhecido por Fernando e pelos demais netos o "Concon", apelido carinhoso em família. A convivência acontecia principalmente com encontros semanais nos almoços de sábado na casa do avô. Nessas ocasiões, a casa se dividia entre a esfera familiar e os compromissos profissionais de Gilberto. “Nós entrávamos na biblioteca e, em poucos minutos, já havíamos bagunçado tudo”, relembra Fernando, destacando a paciência e o carinho do avô, que interrompia suas anotações e chamava os netos para a sala de estar. Mas os almoços nem sempre eram apenas encontros familiares descontraídos. Muitas vezes, a presença de personalidades políticas, pesquisadores internacionais e autoridades fazia com que as reuniões ganhassem um tom mais solene. “Acordávamos e já sabíamos que teríamos que vestir paletó e gravata, porque o almoço era especial”, conta Fernando, relembrando como a rotina entrelaçava o doméstico e o público quando o sociólogo recebia visitantes. Fernando relembra algumas premiações e entrevistas da vida pública de seu avô, mas a consciência sobre sua importância como intelectual reconhecido surgiu gradualmente. “A ficha caiu no dia da morte dele”, diz, ao recordar o impacto do velório no Recife e a presença de figuras ilustres naquele momento de despedida. Para entender melhor o legado do avô, ele decidiu ler suas obras, o que lhe permitiu perceber a complexidade e a genialidade por trás do mito que conhecia nas brincadeiras e almoços solenes. Com o passar dos anos, Fernando Freyre não apenas preservou as lembranças do avô, mas também aprofundou sua compreensão sobre o impacto de sua obra. O convívio afetuoso da infância deu lugar a uma admiração consciente pelo intelectual que redefiniu a maneira como o Brasil enxerga sua própria identidade. Entre a intimidade e o legado, ele carrega a herança de Gilberto Freyre não apenas como neto, mas como alguém que reconhece a importância de manter viva a memória e o pensamento do Mestre de Apipucos.

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Thor Neukranz: "O cinema é coletivo, e começar com o que se tem é essencial"

Cineasta pernambucano fala sobre sua trajetória, a importância dos cineclubes e como a produção independente pode alcançar o mundo. O cineasta pernambucano Thor Neukranz, formado há pouco tempo na Graduação em Cinema pela UFPE, está construindo sua jornada no cinema de forma independente, apostando na formação contínua e na força do coletivo. Desde os primeiros experimentos audiovisuais até a criação do cineclube “Encontros do Cinema Pernambucano”, ele tem se dedicado à valorização do cinema local e à ampliação do acesso a produções independentes. Seu documentário Elos da Matriarca (2021), produzido com recursos mínimos, circulou internacionalmente e reforçou sua crença de que o olhar singular do artista é mais importante do que a perfeição técnica. Nessa curta trajetória profissional, o seu documentário Elos da Matriarca fez um percurso de exibições em vários festivais, alcançando reconhecimento dentro e fora do Brasil. A obra foi exibida em eventos internacionais como o Festival Brésil en Mouvements, em Paris, o First Nations Film and Video Festival, em Chicago, e o Squish Movie Camp, em Roterdã, onde Thor Neukranz esteve presente. Além disso, integrou a programação do Lift-Off Global Network, na Inglaterra, e do Paus Premieres Festival, em Manchester. No Brasil, participou do Encontros do Cinema Negro, o mais importante festival dedicado à temática no país. A qualidade do trabalho foi reconhecida com prêmios como Melhor Montagem na III JED – Jornada de Estudos do Documentário, no Recife, além de menções honrosas no MOV Festival, também na capital pernambucana, e no Student World Impact Film Festival, nos Estados Unidos. Nesta entrevista, Neukranz compartilha sua experiência no setor audiovisual, a importância dos cineclubes como espaços de aprendizado e troca, e os desafios de manter um projeto cultural ativo. Ele também reflete sobre as oportunidades que o cinema pernambucano tem conquistado e dá conselhos para quem deseja ingressar na área. Como foi a sua experiência de formação para o setor de cinema aqui no Recife e seus primeiros passos no audiovisual? Ao decidir fazer cinema, em 2014, busquei cursos de formação na área e encontrei muitos gratuitos. Além dos aprendizados nas aulas, a rede de contatos desenvolvida com professores e colegas foi essencial, afinal o cinema é uma arte coletiva. Para quem quer começar na área, é preciso estar atento e buscar as oportunidades dentro e fora da internet. Mas que não aguarde por isso para produzir. O perfeccionismo pode ser o maior inimigo. Com um celular já se pode começar. Talvez no próprio bairro haja um grupo cultural antigo, um ancião histórico ou uma jovem artista talentosa que tem uma história inspiradora. Um documentário assim pode ser uma peça importante na construção da nossa identidade e na preservação da memória, por exemplo. É fundamental também desenvolver o seu próprio olhar e não só reproduzir o que já estamos saturados de ver. Fiz um documentário sobre a minha avó com imagens de arquivo e, durante a pandemia, filmei ela com o meu celular, sem equipe nem acessórios como tripé ou microfone. Não é o ideal, mas funcionou. Elos da Matriarca (2021) foi o meu TCC no curso de Cinema & Audiovisual na UFPE e circulou em diversos países. Há uma cena de um vídeo vertical que meu primo mandou para o grupo do Whatsapp da família. Eu jamais faria isso antes do curso de Cinema, quebrei essa visão dogmática nas aulas. Adorei ver aquele vídeo de baixa resolução - mas essencial na narrativa - nas telas do cinema. Emociona o público e prova que a qualidade técnica não é o que mais importa. Após as exibições conversei com pessoas de outros países e me tocou como o ponto de vista de culturas diferentes me fez ver outras camadas e detalhes que nunca havia pensado sobre meu trabalho, minha vó e até o meu país. A experiência também deixou claro que a nossa arte, mesmo a de baixo orçamento, quando bem feita, é bem-vinda e valorizada pelo mundo. Qual a importância do movimento cineclubista aqui no Estado? O movimento cineclubista existe em Pernambuco desde a década de 1940. Tivemos muitos cineclubes que foram espaços de desenvolvimento para gerações de realizadores, como o “Jurando Vingar” e o “Barra Vento”. Comecei a fazer parte do cineclube “THCine” em 2014 trabalhando na produção e curadoria. Os filmes assistidos e os debates com pesquisadores nas sessões ao longo dos anos foram parte da minha formação. Depois tive a experiência circulando em festivais com meus filmes, sempre observando atentamente aspectos como a recepção aos cineastas, a apresentação e a proposta curatorial de cada um. Foi dessa experiência que nasceu o projeto Encontros do Cinema Pernambucano? Com a bagagem neste cineclube, aumentou o desejo de colocar em prática uma velha ideia: um cineclube focado em curtas independentes e pernambucanos. Toda sessão com a presença dos autores das obras para um debate franco e direto com o público. Com o conceito nasceu o “Encontros do Cinema Pernambucano” em parceria com o Bar Super 8, a casa do projeto independente. Desde 2 de janeiro de 2024 já foram mais de 135 sessões com centenas de obras e convidados como Gabriel Mascaro, Katia Mesel, Cláudio Assis e Adelina Pontual. Apresentei e fiz a curadoria da maioria das sessões, sempre levando em conta a diversidade das pessoas convidadas, abrindo espaço para cineastas sem espaço, seja das periferias, dos quilombos ou das comunidades indígenas, mas também de realizadores de destaque no cinema pernambucano. A equipe, que começou só comigo, Vinícius Costa e Gabriela Esposito, casal sócio do Super 8, hoje conta com outros profissionais que se somaram de forma espontânea. Wandryu Figuerêdo é estudante de Cinema da UFPE e produtor das nossas sessões. JP Seixas participa registrando em fotos e vídeos. O designer Saulo Rodrigues faz nossas artes de divulgação mesmo vivendo em Aracajú-SE. O jornalista Marcus Iglesias conhece o bar desde o início e passou a colaborar como assessor de imprensa no projeto, assim como o projecionista Silas Alexandre, que se tornou parceiro estratético no planejamento da programação e registros. Malu Sá é atriz e vive na Inglaterra,

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Jardim Fragil Usina de Arte 1

Jardim Frágil: Nova instalação de Carlos Garaicoa une arte e natureza em Pernambuco

Usina de Arte inaugura orquidário e promove diálogo entre organicidade e materialidade A Usina de Arte, localizada na Mata Sul de Pernambuco, celebra a inauguração da instalação “Jardim Frágil”, do artista cubano Carlos Garaicoa, que se destaca como o maior orquidário aberto à visitação no estado. Esta obra, resultado de uma residência artística iniciada em 2019, não apenas reafirma o compromisso da Usina de Arte em ser um espaço de convergência entre arte, botânica, arquitetura e paisagismo, mas também propõe uma reflexão profunda sobre a relação entre natureza e intervenção humana. Com estrutura de pavilhão inspirada na geometria dos cristais, a instalação promete diálogos inovadores entre a beleza das orquídeas e a fragilidade do vidro de Murano, criando um espaço contemplativo que será aberto ao público neste sábado, 22 de março de 2025, a partir das 15h30. A instalação “Jardim Frágil” apresenta uma combinação de pavilhão e espaço expositivo, incorporando elementos escultóricos que desafiam a rigidez das formas geométricas por meio da fluidez das peças de vidro. Com um design que permite uma visão panorâmica do espaço, a obra convida os visitantes a explorar as interações entre a estrutura controlada do pavilhão e a liberdade estética das formas naturais. O artista, conhecido por sua investigação sobre a memória urbana, traz uma nova perspectiva ao incorporar estudos sobre a estrutura cristalina, criando um debate visual e filosófico sobre como organizamos e interpretamos o mundo ao nosso redor. Além da inauguração de “Jardim Frágil”, a Usina de Arte será palco do Startup Day 2025, um dos maiores eventos de inovação e empreendedorismo do Brasil, realizado pelo Sebrae. O evento ocorrerá no mesmo dia, 22 de março, na Biblioteca da Usina e no Ginásio do distrito de Santa Terezinha, trazendo palestras e debates sobre temas relevantes, como marketing, vendas, turismo e inteligência artificial. Com um histórico de recorde de inscrições na Mata Sul pernambucana, o Startup Day promete engajar ainda mais a comunidade, refletindo o compromisso da Usina de Arte em promover o diálogo entre arte, cultura e inovação. Serviço:

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CAIXA Cultural Recife apresenta o projeto Mangue em Movimento

Iniciativa destaca a influência do Mangue Beat na cultura brasileira com aula espetáculo de Fred Zeroquatro e Renato L Nos dias 19 e 20 de março, a CAIXA Cultural Recife receberá o projeto Mangue em Movimento, que revisita a rica manifestação cultural do Mangue Beat, surgida na região metropolitana do Recife em 1990. Considerado uma das expressões culturais mais significativas do Brasil, ao lado do Tropicalismo, o Mangue Beat traz uma sonoridade única, amalgamando tradições regionais e influências contemporâneas. O evento, que conta com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal, terá entrada gratuita, proporcionando acesso à história e ao legado dessa importante corrente cultural. Com produção da Janela Gestão de Projetos, liderada por Dida Maia e Fernanda Ferrario, o projeto será comandado pelo músico Fred Zeroquatro e pelo jornalista e DJ Renato L. A dupla conduzirá uma aula espetáculo que combina discotecagem com uma narrativa pessoal, explorando os principais conceitos do Mangue Beat. "Buscamos, também, ressaltar a íntima conexão entre o Mangue Beat e o contexto social e político do seu entorno", explica Fred, ao destacar as transformações nas grandes cidades e as desigualdades históricas que permeiam o movimento. Durante a aula, os participantes terão a oportunidade de conhecer as semelhanças e divergências do Mangue Beat com outros movimentos culturais, como a Tropicália e o Manifesto Regionalista, além de explorar a materialidade do som de Chico Science e as lições de movimentos como o Punk e o Hip Hop. Renato L ressalta a riqueza do conteúdo, afirmando: "Temos um escopo variado e aprofundado que vai capacitar o público a conhecer melhor o impacto do Mangue Beat na cultura brasileira". Serviço📅 Evento: Mangue em Movimento – Aula espetáculo com Fred Zeroquatro e Renato L📍 Local: CAIXA Cultural Recife📬 Endereço: Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife - Recife (PE)📅 Datas: 19 (quarta) e 20 (quinta) de março de 2025⏰ Horário: 15h💵 Ingressos: Gratuito🔗 Inscrições: Site da CAIXA Cultural📞 Informações: (81) 3425-1915📋 Classificação: Livre

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No embalo do Oscar: Quais as expectativas para o cinema pernambucano?

O Sucesso de Ainda estou aqui traz a perspectiva de aumento de público para o cinema brasileiro e local. O setor audiovisual local abriu mercado para profissionais, mas precisa de mais investimentos públicos e despertar a iniciativa privada para financiar as produções. *Por Rafael Dantas O País está vibrando pelo primeiro Oscar do Brasil com Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, e diante de toda a visibilidade que a história de Eunice Paiva ganhou. Em meio às expectativas de Hollywood, outro longa-metragem, O Último Azul, com a direção do pernambucano Gabriel Mascaro, venceu também o Urso de Prata do Festival de Berlim. Com salas de cinema lotadas e um orgulho do cinema nacional tomando os brasileiros, as expectativas para o setor audiovisual nacional e do Estado, que é uma das referências na sétima arte, são de atrair mais investimentos e público. O furacão de sucesso de Ainda Estou Aqui, que já levou 5,7 milhões de pessoas para as telonas, aumentou o percentual de salas dedicadas ao cinema nacional. O longa, estrelado por Fernanda Torres, já representa 30,2% das vendas gerais da Ingresso.com, que é a maior tiqueteira do País. O setor cinematográfico nacional comemorou 3.509 salas de cinema em funcionamento em 2024, quebrando o recorde pré-pandemia de 2019. Pernambuco registrou 118 salas, que é o mesmo número do último ano antes da pandemia.  Evolução do número de salas de cinema em funcionamento em Pernambuco Neste momento de valorização do público com as produções nacionais e do impulso de voltar às salas de cinema, após anos de perda de cinéfilos para os streamings, há um otimismo, mesmo que contido, com o futuro do setor audiovisual. “Um Oscar não garante nada mas, certamente, é um fator que dá aval para que nosso cinema tenha capacidade de alcance de público e de competitividade, em um nível industrial internacional”, considera Nina Velasco, docente do curso de Cinema da Universidade Federal de Pernambuco. A pesquisadora ressalta que as produções nacionais e pernambucanas têm uma história de receber premiações em festivais de qualidade cinematográfica, especialmente festivais de arte. Festivais de Cannes (França), de Veneza (Itália) e de Berlim (Alemanha) sempre ofereceram espaços privilegiados ao cinema brasileiro. O reconhecimento da Academy Awards com o Melhor Filme Internacional traz um outro tipo de reconhecimento. “Concorrer e conquistar o Oscar nos leva a outro patamar de disputa e de visibilidade para o mundo. Se já havia esse reconhecimento internacional de qualidade, talvez não tivesse essa competitividade de público internacional. Ainda Estou Aqui é um fenômeno que dependeu também do público nacional para estar nesse lugar de disputa internacional”, avalia Nina Velasco. "Concorrer e conquistar o Oscar nos leva a outro patamar de disputa e de visibilidade para o mundo. Se já havia o reconhecimento internacional de qualidade, talvez não tivesse essa competitividade de público internacional". Nina Velasco UM MERCADO QUE PREMIA E EMPREGA MUITA GENTE Kleber Mendonça Filho, Gabriel Mascaro, Guel Arraes, Cláudio Assis, Lirio Ferreira, Marcelo Gomes… são muitos os cineastas pernambucanos com premiações nacionais e internacionais nas suas estantes. Com filmes que levaram as histórias e paisagens de Pernambuco para o mundo. Em paralelo, essas produções geram empregos e renda para muita gente. Se são os atores que estão nas telas e são reconhecidos pelo público, a mágica da sétima arte se faz com o trabalho de diretores, produtores, roteiristas, editores/montadores, figurinistas, cenógrafos, entre tantas outras posições. De acordo com dados do IBGE de 2021, ainda em plena pandemia, Pernambuco tinha registradas 262 empresas ou organizações que atuavam no segmento das atividades cinematográficas, que engloba ainda produção de vídeos e de programas de televisão, gravação de som e edição de música. No País, o Anuário Estatístico do Audiovisual Brasileiro de 2023 (o último publicado) indica que o setor gerou 86.227 empregos formais em 2022.  Isadora Gibson é uma profissional multifacetada que viveu as experiências de estar na frente e por trás das câmeras, atuando tanto como atriz quanto na direção de arte. Arquiteta de formação, seu envolvimento com o cinema começou de forma espontânea, influenciado por amigos da área. Dentre suas experiências mais marcantes, Isadora destacou sua atuação no filme O Som ao Redor e na série Lama dos Dias, da Globoplay. No campo da direção de arte, atuou como assistente de produção de arte e objetos em O Último Azul, o filme premiado de Gabriel Mascaro.  Além das produções que vão para as telonas, ela afirma que os profissionais locais estão entrando também no mercado dos streamings, onde ela já teve experiências na direção de arte. "Onde mais trabalho são em produções selecionadas em editais públicos, mas já trabalhei em streaming para Cangaço Novo, que foi em Campina Grande. Há várias produções em São Paulo e no Rio de Janeiro, isso deu uma fomentada no nosso mercado”.  Ela ressalta que, apesar da profissionalização do setor, os desafios persistem, sobretudo com a carga tributária elevada para os profissionais autônomos. Contudo, mantém o otimismo em relação ao futuro, torcendo por mais investimentos e valorização do cinema nordestino. “Pernambuco é um lugar rico culturalmente como um todo, na área musical, na dança, no teatro. O cinema pernambucano é forte porque junta a grande base de capital cultural, com certa precariedade que torna tudo mais criativo. Fazemos na raça, mas está mudando. Com a profissionalização e com os recursos. Com o Oscar, esperamos melhorar os investimentos para o setor”, almeja Isadora. "O cinema pernambucano é forte porque junta a grande base de capital cultural com certa precariedade que torna tudo mais criativo. Fazemos na raça, mas está mudando. Com a profissionalização e com os recursos. Com o Oscar, esperamos ter mais investimentos". Isadora Gibson Outra que atua na direção de arte é Sephora Silva. Também arquiteta, ela ingressou no audiovisual após ser convidada para trabalhar como assistente em um projeto de um amigo que estava realizando seu primeiro filme. Essa experiência inicial despertou sua paixão pelo cinema e a levou a buscar capacitação técnica, incluindo um curso de formação no México. Ao longo de sua trajetória, ela já

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