Arquivos Cultura e história - Página 27 de 359 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

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Sertão recebe projeto cultural de formação de cordelistas

Projeto cultural “Ciclo do Cordel” formará cordelistas em escolas públicas do Sertão do Pajeú Tabira e São José do Egito receberão as formações, que têm incentivo do Governo do Estado através do Funcultura; o sarau de culminância será online e aberto para todos os interessados em literatura de cordel O projeto "Ciclo do Cordel", coordenado pelo grupo "Clube do Cordel", está oferecendo formação gratuita em cultura popular nas escolas Municipal Adeildo Santana Fernandes (Tabira) e Municipal Helena Maria De Siqueira Brito (São José do Egito), no Sertão de Pernambuco. As formações, que já estão em andamento, continuarão até o dia 21 de junho, culminando em um sarau online no dia 22 de junho às 16h. Os alunos estão recebendo instrução teórica e prática sobre a origem da Literatura de Cordel, suas especificidades técnicas de criação (métrica, rima e oração), escrita criativa, meios de circulação e outros aspectos técnicos dessa manifestação popular. Cada oficina terá uma carga horária total de 40 horas. Os integrantes do Clube do Cordel, Natália Oliveira, Carla Santana, Francisca Araújo, Thaynnara Queiroz e Nilson Gonçalves, estão conduzindo as oficinas. O projeto foi proposto por Francisca Araújo e idealizado por Luna Vitrolira para o Funcultura, com produção executiva de Taciana Enes. A iniciativa conta com o apoio do Governo do Estado de Pernambuco, através do Funcultura. Durante a formação, os alunos conhecerão os principais cordelistas do repertório popular, com destaque para a produção literária feminina. O curso também inclui a criação (diagramação) e impressão de folhetos de cordel. O projeto culminará em um sarau apresentado pelos poetas do Clube do Cordel, promovendo a oralidade e a escrita na poesia popular. O "Ciclo do Cordel" é uma estratégia para promover a escrita literária através da produção de textos de cordel, ressaltando os aspectos estéticos da métrica poética e valorizando a cultura popular e a identidade cultural dos participantes. O ciclo de oficinas, idealizado por Luna Vitrolira, será realizado em várias cidades do Pajeú Pernambucano. O "Clube do Cordel" é uma iniciativa similar a um "Clube de Assinaturas", que organiza editais e promove a impressão de diversos tipos de cordel de artistas independentes. Mais de 30 novos projetos foram lançados, e diversos alunos de diferentes faixas etárias e formações foram qualificados no universo do cordel. A parceria entre Luna Vitrolira e o "Clube do Cordel" visa formar ainda mais cordelistas pelo interior de Pernambuco. Para mais detalhes sobre o projeto, acompanhe o perfil no Instagram @clube.do.cordel, e a culminância das formações pode ser assistida no canal do YouTube.

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Isaias Belo ARTPE Salao de Fotografia

Feira ART.PE abrigará Salão de Fotografia com temática voltada para o Nordeste

A terceira edição da ART.PE – Feira de Arte Contemporânea de Pernambuco – incluirá o Salão de Fotografia, apresentando obras de cerca de 20 artistas. Com curadoria de Gustavo Bettini, diretor do Ateliê de Impressão, o salão contará com fotografias de artistas nordestinos ou que tenham o Nordeste como tema de suas pesquisas, ou ainda, que residam na região. Cada fotógrafo exibirá uma obra ou um conjunto de duas ou três peças complementares (díptico ou tríptico). A ART.PE será realizada de 26 a 30 de junho no Terminal Marítimo de Passageiros, no Porto do Recife, com visitação aberta das 14h às 21h. “Buscamos mesclar nomes já consolidados no mercado de fotografias artísticas e outros que são promessas do gênero. A ideia é apresentar ao público a fotografia como arte, mostrar as possibilidades da imagem”, explica Gustavo Bettini. O Salão de Fotografia visa mesclar nomes já consolidados no mercado de fotografias artísticas com promessas do gênero, destacando a fotografia como uma forma de arte e suas inúmeras possibilidades. Gustavo Bettini enfatiza que a exposição incluirá obras de artistas independentes, inclusive de periferias urbanas, mostrando como intervenções artísticas podem se conectar. As fotografias variam em tamanho, desde 30 cm x 45 cm até 160 cm x 100 cm, todas em impressões de alta qualidade. Entre os artistas participantes estão Alcir Lacerda, Akira Cravo, Alexandre Severo, e muitos outros. Outros Atrações da ART.PE Além do Salão de Fotografia, a ART.PE contará com diversos outros espaços especiais. Na Arena Arte e Mercado, haverá palestras, rodas de conversas, lançamentos de livros e temas voltados ao mercado de arte, com participações de museus presentes na Feira. Uma exposição intitulada “Hora, substantivo feminino”, com seis esculturas de Abelardo da Hora, retratará a presença da mulher em suas obras, com curadoria de Carlos Melo. Esta exposição será realizada no bairro da Várzea em parceria com a Iron House, do Grupo Cornélio Brennand. Os visitantes também poderão explorar o Salão de Design, que contará com lojas como Na Rosenbaum, Na Foz, Desenho Design e MV Cerâmica, todas com curadoria especial da ART.PE. A Área Gastronômica incluirá o Restaurante Cá-Já, um lounge para 30 pessoas, além do bar Liamba, a sorveteria Degusta, a cafeteria Um Certo Café e o Wine Bar com vinhos da WineConcept Brasil. A Iquine, uma das patrocinadoras do evento, terá um espaço exclusivo de 60 m² assinado pela arquiteta Cláudia Buchholz, inspirado na campanha publicitária comemorativa de 50 anos da marca, com paletas de cores especiais criadas para cada região do Brasil, proporcionando uma atmosfera lúdica e leve para os visitantes. Participam do Salão de Fotografia da Feira ART.PE os artistas Alcir Lacerda, Akira Cravo, Alexandre Severo, Antônio Melcop, Aslan Cabral, Ashlley Melo, Caio Danyalgil, Claudio Maranhão, Coletivo Encruzilhada, Evandro Teixeira, Flora Negri, Fred Jordão, Géssica Amorim, Geyson Magno, Hélia Scheppa, Heudes Régis, Isaias Belo, Júlio Jacobina, Leo Caldas, Miva Filho, Priscilla Buhr, Rafael Martins, Roberta Guimarães, Rodrigo Braga e Yeda Bezerra de Melo.

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Período junino aquece a agenda cultural

Centro Cultural Cais do Sertão promove o Arraiá do Cais a partir deste sábado A Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), por meio do Centro Cultural Cais do Sertão, que este ano completa 10 anos, celebra as festividades juninas com o evento, “Arraiá do Cais”, que acontece nos dias 15, 16, 22, 23 e 24 de junho, sempre a partir das 16h. O museu recebe artistas pernambucanos, feirinha de artesanato, barracas com comidas típicas, além de muita dança e animação. A programação conta com artistas como Rogério Rangel, Lia Moraes, Aécio dos 8 Baixos. PROGRAMAÇÃO ARRAIÁ DO CAISSábado - 15/06/2024André Macambira e Severino dos 8 BaixosDomingo - 16/06/2024Aleixo dos 8 Baixos e Rogério RangelSábado - 22/06/2024Muniz Arrastapé e Xote 3 MeninoDomingo - 23/06/2024Meivinha Queiroga e Lia MoraesSegunda-feira - 24/06/2024Aécio dos 8 Baixos, Banda Seu Januário e Derico Alves Casa Estação da Estação prepara a Festa dos Santos Juninos Antecipando os festejos de São João, a Casa Estação da Luz, em Olinda, realiza, no próximo sábado, dia 15 de junho, seu grande arraial com a Festa dos Santos Juninos. Para não deixar ninguém parado, a música é comandada pelo grupo Baila , com seu forró de rebeca vibrante e original, e por ninguém menos que a mestra Ana Lucia, referência do movimento de coco de roda do bairro do Amaro Branco, em Olinda. Como convidadas da Baila, marcam presença as cantoras Sarah Leandro e Isadora Melo. A festança começa cedo, já às 17h, com o coco formando a  roda a partir das 18h. Serviço: Festa dos Santos Juninos da Casa Estação da Luz. Com mestra Ana Lucia e grupo Baila. Sábado, 15 de junho, a partir das 17h. Na Rua Prudente de Moraes, 313, Carmo, Olinda. Ingressos: R$ 80, inteira; R$ 40, meia e R$ 65, social. Vendas pelo Sympla e no local. São João de Petrolina começa nesta sexta-feira com atrações de peso nacional Expectativa grande para o início da maior festa popular do Nordeste. Este ano, Petrolina vai levar para as ruas o tema “Viva a nossa arte” com ritmos, cores e estilos multiculturais. A partir dessa sexta-feira (14), o melhor São João do Brasil reunirá mais de 50 atrações nacionais e regionais no Pátio Ana das Carrancas. Serão 10 noites de arrasta-pé, uma data a mais que no ano passado, reunindo artistas principalmente do forró, mas passando também pelo sertanejo, axé, pagode e música eletrônica. A abertura do melhor São João do Brasil será nesta sexta-feira (14), a partir das 18h. A expectativa é de lotação no pátio Ana das Carrancas, que terá como atrações da primeira noite Henrique e Juliano, Leo Santana, Tarcísio do Acordeon, Avine Vinny e Pedro Libe. Espetáculo Esquecidos por Deus estreia no Recife "Esquecidos por Deus” é baseado na obra "O Livro das Personagens Esquecidas", do jornalista, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras, Cícero Belmar, com Encenação e Dramaturgia de José Manoel Sobrinho e atuação  de Murilo Freire. O espetáculo trata de questões fundamentais dos tempos contemporâneos, como memória, identidade, patrimônio, tradição; apagamentos, esquecimentos, cancelamentos... e a relação disso tudo com crenças e valores. Uma atuação de tirar o fôlego. Uma encenação contemporânea que preza pela proximidade com a plateia e permite inúmeras narrativas, numa diversidade de interpretações possíveis pelo público. Um bandido que se crê Deus. Lembranças de infância. Da irmã, do pai, da mãe… Um capanga grotesco arranca risos. Um casal é feito refém. “Será que fomos esquecidos por Deus?” Mas… “De que Deus você está falando?” No gênero drama, o solo estará em Recife pela primeira vez no palco do Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro, nos dias 14, 15 e 16 de junho, sexta e sábado às 19h30, e domingo às 17h. A peça com duração 60 minutos tem classificação indicativa para maiores de 16 anos. Os ingressos estão à venda através do Sympla ou 1h antes da apresentação na bilheteria do Teatro Marco Camarotti nos valores de R$ 30,00(inteira) e R$ 15,00(meia) + taxa de serviço do Sympla. Vila Junina na Ferreira Costa neste final de semana No Home Center Ferreira Costa da Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 2967 - Imbiribeira, acontecerá nesse final de semana a Vila Junina. A ação conta com o Trio Pé de Serra, barraca de milho e casal forrozeiro. Além disso, terá um workshop gratuito sobre mesa posta para o São João. Todo o evento acontece no próximo sábado (15) e começa a partir das 10h. Na unidade da Tamarineira também haverá Vila Junina com quadrilha e Trio Pé de Serra, no mesmo dia e horário. Também acontecerá uma Feira Junina localizada no piso G0 do mall de entrada, ao lado da Farmácia Santa Maria, até o próximo dia 30 de junho. Os expositores estão distribuídos em 08 barraquinhas com roupas infantis, calçados, bolsas, acessórios temáticos, decoração, artesanato e comida típica. A Feira acontece de segunda a sábado das 08h às 21h e aos domingos das 09h às 18h, com produtos a partir de R$8.

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O ULTIMO CIGARRO 3 FOTO GABRIELLE PIRES

Akasha de Teatro estreará dois espetáculos no Recife

Após o espetáculo da estreia de “Dona Carola”, o coletivo pernambucano independente Akasha de Teatro organiza dois encontros culturais em junho. As apresentações das peças “O Último Cigarro” ocorrerão em 16/06 e “Eu Matei Nelson Rodrigues” nos dias 28 e 29/06, ambas às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho, localizado no Recife Antigo. Fundado em setembro de 2021 pela atriz, produtora, diretora e jornalista Rafaela Quintino, o Akasha de Teatro foi concebido como um espaço experimental dedicado à pesquisa e prática teatral. O projeto vai além das montagens teatrais, oferecendo oportunidades a novos talentos da cena artística local e realizando oficinas gratuitas para as comunidades de Recife e Olinda, promovendo ações sociais através da arte. “Quando resolvi colocar esse sonho em prática, eu só tinha algumas anotações e muita vontade de realizar. Estudei, estruturei as ideias e movimentei muita energia com os meus amigos e familiares, até que outras pessoas foram chegando e somando também. Ainda é um processo muito difícil, mas tudo é possível com o trabalho coletivo dessa equipe maravilhosa que tenho hoje”, destacou a diretora. A classificação das peças é 14 anos. Os ingressos estão disponíveis no Sympla, custando R$40 (inteira) e R$20 (meia). Mais informações através do Instagram @akashadeteatro ou pelo whatsapp (81) 98878-5228. Os interessados podem acessar o link: www.sympla.com.br/produtor/akashadeteatro

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gravata

Gravatá promove cortejo de forró na abertura dos festejos juninos

Em 2024, o Arraiá da Felicidade, tradicional festa de São João de Gravatá, expande sua programação nos dois principais polos juninos, iniciando nesta sexta-feira com shows de artistas regionais e nacionais. Para celebrar a abertura, um cortejo de quadrilhas e sanfoneiros sairá da Praça da Matriz às 18h, seguindo até o Polo da Sanfona. Esse local, que inclui uma cidade cenográfica, restaurantes e um palco, receberá atrações como Leleka Costa e Ivan Gadelha. No Pátio de Eventos, a maior área do São João de Gravatá, a festa começará às 19h. Na primeira noite, o público poderá assistir a apresentações de Geraldinho Lins, Wallas Arrais, Vilões do Forró e Danilo Henrique. A programação diversificada promete atrair visitantes e moradores, oferecendo uma celebração rica em cultura e tradição, com diversas atividades e shows para todos os gostos. O terceiro ano do Arraiá da Felicidade confirma Gravatá como realizadora da terceira maior festa de São João de Pernambuco. Com extensa programação, com atrações como Xand Avião, Bell Marques, Márcia Felipe e Jorge de Altinho, além das já citadas, a temporada junina da cidade foi iniciada no dia 25 de maio, com edição especial do projeto Tardes no Polo, no Polo Moveleiro. Até 30 de junho, serão promovidas em torno de 300 apresentações de artistas, grupos, quadrilhas e brincantes.

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cais lingueta recife

8 imagens dos Cais do Recife Antigamente

Os cais do Recife têm uma história rica, remontando ao período colonial brasileiro. Durante o século XVI, a cidade de Recife emergiu como um importante porto, facilitando o comércio de açúcar, o principal produto de exportação da região. Com a construção de diversos cais ao longo dos séculos, o porto se modernizou e se expandiu, consolidando-se como um dos principais pontos de entrada e saída de mercadorias do Brasil. No século XIX, com a chegada da industrialização, os cais do Recife ganharam ainda mais relevância, servindo não apenas ao comércio regional, mas também ao internacional. Hoje, os cais históricos do Recife são testemunhas do desenvolvimento econômico da cidade. Antigamente, os principais cais do Recife incluíam o Cais do Apolo, Cais de Santa Rita, Cais de Santo Antônio, Cais da Alfândega e Cais do Imperador. Cada um desempenhou um papel crucial no desenvolvimento econômico e comercial da cidade, facilitando o comércio de açúcar e outros produtos, bem como a movimentação de mercadorias e a recepção de visitantes ilustres. Essas estruturas históricas ajudaram a consolidar o Recife como um importante centro portuário no Brasil. Cais de Santa Rita Em gravura do Álbum de Pernambuco, de F.H. Calls (1878) - Acervo do Museu da Cidade do Recife Cais do Apolo Foto BWB - Acervo Museu da Cidade do Recife Cais da Alfândega Imagem localizada da página Recife de Antigamente Cais Martins Barros Acervo do Museu da Cidade do Recife Cais da Lingueta (Atual local do Marco Zero) Foto: Oliveira. Acervo do Museu da Cidade do Recife Cais do Abacaxi Hoje é o Cais de Santa Rita. Acervo do Museu da Cidade do Recife Cais da Rua do Trapiche Ficava em frente à Livraria Jaqueira do centro do Recife. Foto de F.H. Calls. Acervo do Museu da Cidade do Recife Cais de Ramos ou do Colégio, de 1858 Ficava em frente aonde hoje é a Praça Dezessete *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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memorial caruaru

Memorial Mestre Manuel Eudócio é reinaugurado após reforma

 Reforma foi realizada pela Manifesta, marca que se inspirou na arte da família Eudócio para dar vida à sua nova coleção Em junho, durante as festividades juninas, Caruaru reabre um ponto turístico importante para os amantes da arte do barro: o Memorial Mestre Manuel Eudócio. Após estar fechado por cinco anos, o espaço será reinaugurado nesta terça-feira, 11, às 19h. A reforma do museu foi conduzida pela Manifesta, que recentemente lançou uma nova coleção inspirada nas obras de Manuel Eudócio e seus filhos. O projeto é assinado pelo arquiteto Carlos Plácido, do Plácido Arquitetura. Manuel Eudócio, um dos mais renomados mestres do barro no Brasil, nasceu e viveu no Alto do Moura. Dedicou sua vida à criação de peças que retratam a cultura e o cotidiano nordestino. Discípulo de Mestre Vitalino, Eudócio perpetuou a tradição do Alto do Moura como um dos maiores centros de artesanato em barro do mundo, sendo reconhecido nacionalmente por sua arte. O Memorial Mestre Manuel Eudócio é dedicado a preservar a memória e o legado do renomado artesão. O espaço abriga suas obras, documentos e objetos pessoais que contam a história de sua vida e trabalho. Com a recente reforma, o memorial foi revitalizado e ampliado, proporcionando uma experiência ainda mais rica e imersiva para os visitantes.  Sendo uma marca de moda pernambucana que desenvolve coleções inspiradas em obras e artistas pernambucanos, a Manifesta esteve em contato direto com registros de Manuel Eudócio durante o processo de desenvolvimento da nova coleção e, por isso, liderou a iniciativa de restauração do memorial. “Nosso objetivo é valorizar a cultura local e oferecer um espaço onde as pessoas possam conhecer mais sobre a história e a obra de Manuel Eudócio”, afirma Beatriz Soares, diretora da Manifesta.  A reinauguração do Memorial Mestre Manuel Eudócio coincide com o período de maior fluxo de turistas em Caruaru, atraídos pelo maior São João do Mundo. Visitantes de todo o Brasil terão a oportunidade de explorar um novo espaço cultural que homenageia um dos maiores ceramistas do país. Serviço: Reinauguração do Memorial Mestre Manuel Eudócio Data: 11 de junho de 2024  Local: Alto do Moura, Caruaru, PE  Horário: 19h 

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Teatro Santa Isabel recebe últimas sessões de “Capiba, pelas ruas eu vou”

O final de semana está se aproximando, trazendo a última oportunidade de assistir ao musical “Capiba, pelas ruas eu vou”, do projeto Aria Social. O espetáculo realiza suas últimas sessões de quinta-feira (13) a domingo (16), no Teatro de Santa Isabel, antes de estrear em São Paulo. Com inovação e criatividade, o musical conta a história do compositor pernambucano Lourenço da Fonseca Barbosa, conhecido como Capiba, utilizando diversas linguagens artísticas, incluindo música ao vivo, dança, teatro, cinema e fotografia. “Capiba, pelas ruas eu vou” valoriza a rica e plural cultura pernambucana, narrando a trajetória do compositor que viveu de 1904 a 1997. A produção conta com 45 talentosos bailarinos-cantores e 19 músicos, que trazem à vida as composições de Capiba, que vão de frevos, valsas e sambas a maracatus, cirandas e até ópera. A história é contada com uma orquestra de câmara, projeções de cinema, fotografias e dança, oferecendo ao público uma experiência inesquecível. “Capiba é um artista pernambucano que o Brasil precisa conhecer. Apesar de sua figura tímida e melancólica, ele foi capaz de arrastar multidões nos carnavais de Pernambuco, tornando-se um músico atemporal, cuja obra continua a ressoar através das décadas”, afirma a coreógrafa e diretora artística do espetáculo, Ana Emília Freire. SERVIÇO:  Teatro de Santa Isabel  13/06/2024 - 19h30 14/06/2024 - 19h30 15/06/2024 - 19h 16/06/2024 - 17h Para comprar ingressos, acesse:

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armorial Foto Maestro e Diego Dias

Orquestra de Câmara, forró e lançamentos na Agenda Cultural

Caixa Cultural Recife apresenta concertos armoriais da Orquestra de Câmara de Pernambuco  A CAIXA Cultura Recife apresenta, entre os dias 7 e 9 de junho, o Circuito de Música de Câmara, homenagem da Orquestra de Câmara de Pernambuco ao escritor paraibano Ariano Suassuna, criador da representação artística sonora do Movimento Armorial, e também ao maestro Clóvis Pereira, falecido no último dia 4. Os concertos são abertos ao público em três apresentações e os ingressos podem ser retirados gratuitamente uma hora antes do espetáculo. O projeto tem patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.  A riqueza e as características marcantes do gênero seguem como elemento motivador dos idealizadores da iniciativa, o maestro José Renato Accioly e a produtora cultural Carla Navarro. “Estamos muito felizes de poder retomar o projeto, agora com o apoio da CAIXA. Poder oferecer às novas gerações a possibilidade de conhecer essa música tão nossa, tão brasileira, é algo que muito nos alegra. Tenho filhos de 26, 28 anos, que não tiveram contato com o Armorial e não têm a noção exata do que ele significou para a cultura brasileira”, afirma o maestro.  Uma das novidades do repertório, que inclui peças de Cussy de Almeida, Clóvis Pereira e Jarbas Maciel, entre outros, é “Brasiliana”, composta por Edino Krieger, que será executada com solo da violista Laila Campelo. Fim de semana abre a temporada 2024 do Trem do Forró O Trem do Forró 2024 está pronto para partir. A temporada 2024 da atração, uma das festas mais tradicionais do São João do Recife, começa neste sábado (8), com vagões lotados e repletos de animação. Este ano, estavam previstas seis viagens, sempre nos fins de semana de junho, mas devido a grande procura, a organização da atração decidiu abrir um passeio extra, que será realizado no dia 29 de junho, partindo da capital pernambucana com destino ao Cabo de Santo Agostinho, em um percurso de 84km (ida e volta). O ingresso custa R$190 (valor único) e pode ser adquirido pelo site da atração (www.tremdoforro.com.br) ou nos quiosques do Ticket Folia dos Shoppings Riomar e Boa Vista. As viagens dos dias 15, 16 e 22 de junho estão com ingressos esgotados e nas demais datas restam poucas vagas. Os kits são compostos por pulseira e camisa, que dão direito a experiência completa, incluindo parada para festa na cidade do Cabo. Em cada vagão, trios de forró pé-de-serra animam os passageiros. A estrutura conta ainda com bar para maior conforto. Na chegada ao Cabo, o público é recepcionado por quadrilha junina e levado para o Pátio de Lazer, localizado ao lado da Estação Central. No local os passageiros podem apreciar o que a gastronomia junina de Pernambuco tem de melhor e se divertir com apresentações culturais. Os forrozeiros seguem em ritmo de festa na volta para o Recife. Programação cultural ganha destaque em junho no Pernambuco Centro de Convenções A programação cultural do final de semana no Pernambuco Centro de Convenções contará com os shows do festival Arrasta Pé, nos dias 7 e 8 de junho, na área externa do Pernambuco Centro de Convenções. O evento traz de volta ao complexo a tradição das grandes festas juninas, que tanto já animaram os pernambucanos. Os maiores nomes da atualidade da música brasileira estarão presentes. A estrutura conta com palcos e camarotes open bar. Na abertura, as atrações são Henrique e Juliano, Xand Avião, João Gomes, Zé Vaqueiro, Calcinha Preta e Flávio José. Já no sábado, animam a festa Gusttavo Lima, Wesley Safadão, Limão com Mel, Tarcísio do Acordeon, Eric Land e Maciel Melo. A novidade é que serão destinadas duas áreas para que o público tenha acesso gratuito aos shows. De acordo com a produção, mesmo com acesso liberado, haverá controle do número de pessoas, com catraca eletrônica e revista de segurança. O número de espectadores dentro da área gratuita será limitado para evitar a superlotação. Arraial do Plaza ganha seu segundo final de semana O Plaza Shopping comemora o sucesso da sexta edição do Arraial do Plaza, que ganha seu segundo final de semana neste sábado (8) e domingo (9), no jardim do piso L2, a partir das 16h, com acesso gratuito. O evento, que tem grande aceitação desde 2017, celebra, com muito xote, xaxado, baião e forró, os festejos do Dia dos Namorados e do São João. Este ano, o projeto presta homenagem ao artista pernambucano J. Borges, o Mestre da Xilogravura, considerado patrimônio vivo e um dos maiores gravadores do Brasil. O Arraial do Plaza conta com shows de grandes nomes da música nordestina. Neste final de semana, será a vez de curtir os embalos de Capital do Sol, no sábado (08/06), e Geraldinho Lins, no domingo (09/06), ambos às 19h30. Damião Mota promete aquecer o público com um bom pé de serra na abertura de cada dia do projeto, a partir das 17h30. Beto Barbosa, Geraldinho Lins, Jorge de Altinho e Mel com Terra comandam o Forró do Seu Zezu Vem aí mais uma edição do Forró do Seu Zezu, que promete agitar a cidade de Recife. O evento acontecerá neste sábado (8), a partir das 17h, no espaço Fazeventus, em Aldeia, e os ingressos já estão à venda nas lojas Nagem e online no site Brasil Ticket (https://brasilticket.com.br/forro-de-seu-zezu.html). Os participantes poderão desfrutar de um open bar premium e curtir uma noite inesquecível ao som de grandes atrações. Além de Beto Barbosa - que fez bastante sucesso nas últimas edições do evento - a festa terá shows de Mel com Terra, Jorge de Altinho e Geraldinho Lins. A diversidade de atrações garante que o público possa dançar e se divertir ao som de grandes sucessos do forró e lambada, prometendo uma noite repleta de animação e boas vibrações.

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1964 tortura ditadura

1964 - 2024: Pernambuco luta pela memória e justiça da ditadura

Terceira reportagem da série Memórias do Golpe em Pernambuco destaca os esforços para relembrar os fatos ocorridos nos anos da ditadura e de promover justiça e educação social para evitar novos períodos sem democracia. *Por Rafael Dantas “Purgar os erros / lembrar os mortos / fecundar os sonhos / festejar as vitórias. / Se não fizermos isto / pela nossa história / quem o fará?” Os versos do ex-preso político Marcelo Mário de Melo resumem o sentimento das vozes que lutaram para desvendar as verdades do período da ditadura civil militar brasileira. Esforços que tiveram objetivo também de gerar algum tipo de reparação para as vítimas dos crimes que aconteceram entre 1964 e 1985. Pernambuco tem algumas contribuições relevantes nesse momento pós-redemocratização do País. Embora muitas perguntas e muitos reparos ainda estejam por ser feitos, uma caminhada pela memória já foi realizada nessas duas décadas de democracia. Em Pernambuco, por exemplo, foi instalado na Rua da Aurora o que é considerado o primeiro monumento do País em memória aos mortos, desaparecidos e torturados pela ditadura militar. O Tortura Nunca Mais, é fruto de um concurso de arquitetura realizado na gestão de Jarbas Vasconcelos na Prefeitura do Recife, ainda em 1988. Ele foi erguido apenas em 1993, trazendo a representação de um homem em posição fetal, pendurado em uma haste de ferro. A imagem é uma referência à tortura dos presos no pau de arara. A construção do Memorial da Democracia, a criação de comissões da Verdade e de Anistia, a publicação de robustos relatórios desses grupos e o apoio a diferentes pesquisas vão costurando uma rede de ações no Estado para não deixar a ditadura no esquecimento. A presença de nomes de relevância na redemocratização nos espaços de poder em Pernambuco nos primeiros anos após o golpe, contribui para essa sensibilização. Além da pressão da sociedade civil, sempre presente. “Um dos principais nomes nesse período é o Miguel Arraes, que volta a Pernambuco para consolidar a democracia, para retornar às eleições diretas. Podemos chamar atenção também para Jarbas Vasconcelos, que assume a prefeitura e chega no final dos anos 90 ao Governo do Estado. Foram nomes que efetivamente lutaram por um processo democrático”, destacou o historiador e professor da Universidade de Pernambuco, Carlos André Silva de Moura. Essa peculiaridade do Estado ter eleito em 1994 o governador Miguel Arraes, um dos presos e mais famosos exilados políticos, deposto pelos militares em 1964, trouxe alguns marcos importantes para a preservação da memória. “Pernambuco tem uma característica interessante, no pós-ditadura, por termos o Governo Arraes. Ele é um dos pioneiros ao retirar da Polícia Civil a documentação do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social)”, afirmou Tásso Brito, historiador, pesquisador colaborador da Fundaj e doutorando na Universidade Federal do Ceará. Esse movimento foi importante pois, após a criação da comissão de mortos e desaparecidos, houve experiências e tentativas de queima desses arquivos em lugares que permaneciam em posse de grupos militares. “Aqui em Pernambuco, essas documentações foram levadas para o Arquivo Público. Arraes também financiou o lançamento do livro que é um dossiê dos Mortos e Desaparecidos Políticos nacional, publicado pela Cepe”, conta o Tásso. “Houve uma chance aqui de elaborar essas memórias, antes mesmo de se criar a Comissão da Verdade. A gente sempre esteve muito ligado a essas políticas de memória”. EIXOS DAS POLÍTICAS DE JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO Os processos conhecidos como justiça de transição, que aconteceram em lugares que superaram ditaduras ou golpes, atuam em frentes como a restauração da memória e da verdade, a busca por restituições financeiras e morais, além de ações para evitar a repetição das rupturas democráticas. Na experiência brasileira, segundo Tásso Brito, houve um intervalo grande de 10 anos para essas ações ganharem corpo. Um dos marcos para a memória e justiça foi a Lei 9.140 (1995), que reconheceu como mortas pessoas desaparecidas em razão de participação, ou acusação de participação, em atividades políticas. É esse instrumento que promoveu a indenização para os familiares, de R$ 100 mil, além dos esforços para serem encontrados os restos mortais. Um segundo momento de destaque dessas reparações é a criação do Estatuto do Anistiado, pela Lei 10.559 (2002), que criava também a Comissão de Anistia, para reparar financeiramente e moralmente as vítimas desse processo. Desse esforço foram financiadas muitas políticas públicas, incluindo suporte a pesquisas, publicação de livros e atividades culturais, como o projeto Marcas da Memória. Essa iniciativa financiava produções artísticas e intelectuais da sociedade civil que tinha como objetivo ajudar na elaboração de memória, com filmes, documentários e projetos universitários. Em Pernambuco, houve iniciativas locais em paralelo ao que acontecia no cenário nacional. Além da criação de uma comissão estadual de anistia, houve também uma indenização às famílias dos mortos e desaparecidos políticos. Além da reparação econômica, esse esforço reconhecia os crimes do Estado e essas pessoas como vítimas. “Aqui as pessoas ganhavam até R$ 32 mil. Mas existia uma política de memória e as indenizações eram às vezes o que menos importava nesse processo. Era mais importante o reconhecimento estatal e a elaboração de projetos relacionados a essas memórias. Isso acontece aqui em Pernambuco mesmo antes da Comissão da Verdade”, explicou Tásso Brito. O passo seguinte foi a Comissão da Verdade, a partir da Lei Nº 12.528. Essa nova estrutura do Estado não estava mais focada nas restituições financeiras e morais, mas passava a direcionar sua atenção aos esclarecimentos da memória e à verdade. Pernambuco criou a Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara. Foram editados dois volumes de uma publicação histórica, que fizeram um levantamento dos mortos e desaparecidos no Estado e da atuação da ditadura em áreas temáticas. Foi explicitada a incidência do regime no campo, no movimento estudantil, nos meios de comunicação. “Esse documento é o que existe de mais atual sobre os impactos da ditadura em Pernambuco. Mas nós pernambucanos ainda não conhecemos esse relatório. Apesar de ter sido lançado em 2017, é ainda de grande desconhecimento da população”, avalia Manoel Moraes, que é professor de direito

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