Cultura e história – Página: 3 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Cultura e história

Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã estreia obra inspirada em filmes dos anos 90

Compositor recifense Bruno Oliveira traz ao público a “Suíte draconiana”, uma homenagem às trilhas sonoras dos anos 90 em concerto gratuito no Teatro de Santa Isabel. Foto: Mike Torres / Ascom OCC Nesta terça-feira (5), a Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã realiza a estreia mundial da obra “Suíte draconiana” do compositor recifense Bruno Oliveira, no Teatro de Santa Isabel, em Recife. Dividida em quatro movimentos, a peça é uma homenagem à música de trilhas sonoras dos anos 90, marcada pela influência do compositor Michael Kamen, conhecido por sucessos como “Robin Hood – O príncipe dos ladrões” e “Os três mosqueteiros”. A entrada é gratuita, com distribuição de ingressos uma hora antes. Bruno Oliveira, que vive em Los Angeles e é especialista em trilhas para cinema e videogames, criou a obra com inspiração no filme “Como treinar o seu dragão” (2010). Sobre o processo, ele comenta: “Escrevi a ‘Suíte draconiana’ para uma orquestra de nível de conservatório, de forma que a peça apresentasse desafios, mas que também fosse relativamente simples de executar e que a galera realmente curtisse”. Sob a regência do maestro José Renato Accioly, a apresentação também inclui obras de Bach, Weber e Vaughan Williams, com solos de jovens talentos. Além de compositor, Bruno é reconhecido pela fusão de estilos clássicos, metal e eletrônicos, com experiências em produções internacionais como o curta “Circular ruins”, vencedor do Be Epic London International Film Festival. Ele também atua como orquestrador em álbuns de artistas renomados, como James Labrie, vocalista do Dream Theater. Suas composições, tanto para cinema quanto para videogames, são aclamadas por sua inovação e têm ganhado destaque em festivais. O projeto social Orquestra Criança Cidadã, que organiza o concerto, atua com incentivo do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e está sediado no 7º Depósito de Suprimento do Exército Brasileiro, promovendo a formação musical de jovens em situação de vulnerabilidade. O calendário completo de apresentações está disponível no site oficial da orquestra. Serviço:Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã – 4° Concerto Oficial da Temporada 2024Data: 5 de novembro de 2024Horário: 20hEntrada: Gratuita, com distribuição de ingressos uma hora antes do concertoLocal: Teatro de Santa Isabel — Praça da República, Santo Antônio, RecifeClassificação: Livre

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Indicado do Brasil ao Oscar emociona público em noite de exibição no Cinema São Luiz

Primeiro domingo pós reabertura do Cinema São Luiz chegou ao fim em grande estilo: com exibição de filme indicado ao Oscar pelo Brasil. “Ainda estou aqui”, longa de Walter Salles, arrancou aplausos emocionados no terceiro dia do Janela Internacional de Cinema. Noite de sala lotada, com direito a praia de espectadores (nomeada assim por Kleber Mendonça Filho) sentados abaixo da tela e dos famosos vitrais de Aurora de Lima. “Ainda Estou Aqui” é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, obra que relembra a dor enfrentada por sua família ao ter o pai, Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello), sequestrado e morto pela Ditadura Militar. Acompanha a luta de Eunice (Fernanda Torres), mãe do escritor, à procura de respostas em meio ao martírio de ter de encarar o sofrimento nos olhos dos filhos. Após a exibição, o Janela promoveu um bate-papo entre Kleber Mendonça e Walter Salles. “Quando saiu o livro, fiquei completamente transtornado durante dias, decantando a obra e pensando se haveria uma forma de adaptação possível”, comentou o diretor, que costumava frequentar a casa de Rubens Paiva. Salles era amigo dos filhos do ex-deputado. Fernanda Torres em grande atuação A dor do silêncio é maior que a dor da perda. Silêncio que arrasta o peso do talvez, que machuca tanto quanto o vazio que fica após a morte de um ente querido. Esse é o dilema de Eunice Paiva. Para onde levaram seu marido? Ainda estaria vivo? O sofrimento psicológico lançado sobre os familiares das vítimas era uma especialidade do regime militar. Em essência, “Ainda Estou Aqui” reflete sobre um tipo de dor que não pode ser curada, mas aceita. Aceitação costurada pelo correr dos anos, ou por algum fato que sirva de marco. A venda da casa, a mudança para outra cidade, fatos que apontam e confirmam que nada será como antes. Fernanda Torres encarna o papel de Eunice. Atuação soberba, cheia de nuances, marcada por silêncios e olhares mais profundos em significado do que qualquer palavra que poderia ter sido dita. Os resultados do bom trabalho estão surgindo. A atriz recentemente foi homenageada por sua atuação no Critics Choice Awards e está cotada ao prêmio de Melhor Atriz na próxima edição do Oscar. Aclamação Desde que estreou no Festival de Veneza, “Ainda Estou Aqui” vem arrancando elogios e longos aplausos de crítica e público. Até o momento, já conquistou oito prêmios: Melhor Roteiro e Prêmio SIGNIS no Festival de Veneza, Prêmio do Público no Festival de Cinema da Filadélfia e no Festival Internacional de Cinema de Vancouver, Melhor Filme Global no Festival de Cinema de Mill Valley, Melhor Ficção Brasileira na 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, além de Melhor Atriz de Filme Internacional para Fernanda Torres no Critics Choice Awards.

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Cinema São Luiz reabre suas portas no Recife com Festival Janela Internacional de Cinema

Após dois anos fechado, patrimônio cultural retorna ao público com melhorias e programação especial. Hesíodo Góes/ Secom O Cinema São Luiz, icônico espaço cultural do Recife, reabre nesta sexta-feira (1º) para a 15ª edição do Festival Janela Internacional de Cinema do Recife. A reabertura oficial será marcada por uma solenidade conduzida pela governadora em exercício Priscila Krause, às 20h, seguida da exibição de Manas, de Marianna Brennand. O festival, que trará uma programação diversificada, vai até o dia 8 de novembro. As reformas no Cinema São Luiz foram realizadas pelo Governo de Pernambuco por meio da Secretaria de Cultura e Fundarpe, com investimentos que somaram R$ 1,4 milhão. Entre as melhorias, destaca-se a recuperação da coberta, com aporte estadual de R$ 106 mil, e a restauração do forro decorativo, viabilizada por recursos da Lei Paulo Gustavo. Segundo Priscila Krause, “o São Luiz, que é patrimônio de Pernambuco tombado pela Fundarpe, passou por diversas melhorias que trazem segurança, conforto e modernidade para a população”. Paralelamente ao festival, o público poderá conferir a exposição “Cinema São Luiz: Projetando Re-Existências”, que ocupa as dependências do cinema e inclui audiodescrição nos painéis expositivos. A mostra celebra os 72 anos de história do espaço e sua renovação, destacando sua importância na cultura pernambucana e no cenário cinematográfico do Recife. ServiçoReabertura do Cinema São Luiz e 15ª edição do Janela Internacional de Cinema do RecifeQuando: 1º de novembro de 2024, às 20hProgramação do festival até 8 de novembro de 2024Mais informações: janeladecimena.com.br

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UPE diploma estudantes e servidores perseguidos durante a Ditadura Civil-Militar

A Universidade de Pernambuco realiza reparação histórica com diplomas e homenagens a ex-alunos e servidores atingidos por legislações da época O Conselho Universitário da Universidade de Pernambuco (COSUN-UPE) aprovou, nesta quinta-feira (31), a diplomação de 12 estudantes e servidores que foram perseguidos durante a Ditadura Civil-Militar no Brasil (1964-1985). A iniciativa surge após uma extensa pesquisa documental liderada pelo Prof. Carlos André Moura, do curso de História do Campus Mata Norte, em parceria com movimentos sociais como o Tortura Nunca Mais. O levantamento incluiu documentos do Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano, Biblioteca Nacional e Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara, além de uma chamada pública que revelou nomes não registrados anteriormente. Para o Prof. Carlos André Moura, essa diplomação é uma “reparação histórica” aos que lutaram pela democracia, fortalecendo a memória institucional da UPE. Entre os homenageados está Rosane Alves Rodrigues, que receberá diploma de Bacharel em Medicina In Memoriam. Rosane, militante do movimento estudantil, exilou-se no Chile e na Dinamarca, interrompendo seus estudos devido à perseguição. Outros nomes incluem docentes e alunos da POLI, FCM, FCAP e FOP, como Francisco de Sales Gadelha e José Luiz de Oliveira (In Memoriam). “Essa é uma ação muito importante para a nossa universidade. Com a concessão dos diplomas, buscamos fazer uma reparação histórica aos estudantes e servidores que lutaram pela democracia. Se hoje estamos debatendo em um Conselho Universitário democrático, muito devemos aqueles que tombaram em um dos períodos históricos mais difíceis no Brasil republicano”, destacou o Prof. Carlos André Moura. Amparo Araújo, coordenadora do Tortura Nunca Mais, também destacou a importância da iniciativa, reforçando o impacto da ação na preservação da memória e no apoio aos familiares das vítimas. Ela enfatizou a contribuição da UPE na defesa da democracia, uma conquista que, segundo ela, resulta da resistência enfrentada na época da ditadura e que precisa ser celebrada e lembrada pela comunidade universitária. “Hoje damos um passo muito importante na reparação histórica relativa à ditadura. Somos netos, filhos, esposas, esposos e avós que buscamos o direito de enterrar os nossos mortos. É muito bom saber que a Universidade de Pernambuco está ao nosso lado, reforçando a democracia em nosso país”, enfatizou Amparo Araújo. A cerimônia de entrega dos diplomas ocorrerá no dia 25 de novembro, às 9h, no Auditório Clélio Lemos da Faculdade de Administração e Direito da UPE. Uma placa com os nomes dos homenageados será instalada na Reitoria da UPE, simbolizando o compromisso da instituição com a democracia e a liberdade acadêmica.

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Gravatá celebra o Natal com programação cultural e decoração temática gratuita

Mais de um mês de apresentações gratuitas e decoração natalina transformarão as ruas de Gravatá em um grande cenário de luz e magia Mais de um mês de atividades gratuitas com apresentações culturais, desfiles e iluminação especial transformarão as ruas de Gravatá no ciclo natalino deste ano. A cidade, localizada no Agreste pernambucano, inicia as celebrações no dia 23 de novembro com uma edição especial do Tardes no Polo e segue até o dia 25 de dezembro. Com uma decoração caprichada em praças e avenidas, a programação traz desfiles, cantatas, a tradicional Vila de Natal e a aguardada Casa do Papai Noel, atraindo turistas e moradores para um período que promete intensificar a movimentação no comércio e na rede de hospedagem local. O prefeito de Gravatá, Joselito Gomes, destaca o impacto do evento no turismo da cidade, que, além do público estimado de 250 mil pessoas em 2023, teve um aumento significativo nas atividades econômicas locais. “O Natal chega para coroar um ano que foi de excelentes resultados para o nosso turismo, de muito crescimento”, afirma. A expectativa é que o Natal de Gravatá 2024 ultrapasse a marca de R$ 150 milhões em movimentação financeira, beneficiando hotéis, bares e restaurantes, além do setor de artesanato e comércio em geral. Um dos destaques da programação será o espetáculo de ballet aéreo “Inácio, a Caminho do Amor – Sob a Luz da Lua”, que acontecerá entre 21 e 25 de dezembro, no Pátio de Eventos, envolvendo 110 bailarinos em cenas de solo e suspensas no ar. O Desfile Natalino, intitulado “Um Conto de Natal Mágico”, contará com mais de 200 dançarinos, músicos e atores, incluindo alunos e idosos de programas sociais, percorrendo a Rua Cleto Campelo nos dias 13, 14 e 15 de dezembro. Além disso, a Vila Natalina será montada na Avenida Joaquim Didier, com barracas de artesanato, programação infantil e a participação da Kombiteca e grupos de cordel. As festividades ainda se estenderão aos distritos da cidade entre 3 e 7 de dezembro, com apresentações de dança e música natalina, abrangendo localidades como Mandacaru e São Severino. Toda a programação será gratuita e acessível, incluindo camarotes de acessibilidade para cadeirantes durante os desfiles no Memorial de Gravatá. Confira a programação completa do Natal de Gravatá 2024:  PROGRAMAÇÃO DO NATAL DE GRAVATÁ 2024: 23/11 – Tardes no Polo – Edição de Natal. Rua Duarte Coelho, a partir das 16h28/11 – Abertura da Vila Natalina: cantatas, apresentação de dança, programação infantil, exposição de artesanato e lançamento do concurso de Pinheiros de Natal. Av. Joaquim Didier, a partir das 18h29 3 30/11 – Vila Natalina: cantatas e programação infantil. Av. Joaquim Didier, a partir das 18hVila Natalina: pastoril, espetáculo em cordel e exposição e venda de artesanato, a partir das 17h3 a 7/12 – Natal nos Distritos: Apresentação de espetáculos itinerantes nas localidades de Mandacaru, Uruçu-Mirim, São Severino, Avencas e Russinha6 a 8/12 – Vila Natalina: apresentações culturais e exposição e venda de artesanato, a partir das 17h12/12 – Ensaio geral desfile natalino “Um Conto de Natal Mágico”, a partir das 20h13 a 15/12 – Vila Natalina: apresentações culturais e exposição e venda de artesanato, a partir das 17hDesfile natalino “Um Conto de Natal Mágico”, a partir das 20h21 a 25/12 – Vila Natalina: apresentações culturais e exposição e venda de artesanato, a partir das 17h, na Av. Joaquim DidierEspetáculo aéreo “Sob a Luz da Lua”, a partir das 20h, no Pátio de Eventos ServiçoAbertura: 23 de novembro, às 16h, Tardes no Polo – Edição de NatalLocal: Rua Duarte Coelho e Pátio de Eventos (Gravatá, PE)Encerramento: 25 de dezembro, com o espetáculo “Sob a Luz da Lua”, às 20h

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Fernanda Castro é semifinalista do Prêmio Jabuti com “Mariposa Vermelha”

Escritora do Recife concorre ao prêmio na categoria de Romance de Entretenimento com sua obra de fantasia romântica A escritora Fernanda Castro, residente de Recife, conquistou uma vaga nas semifinais do Prêmio Jabuti com seu livro “Mariposa Vermelha”, publicado pela Suma, do grupo Companhia das Letras. A obra está entre as semifinalistas na categoria de Romance de Entretenimento, e o anúncio dos finalistas acontecerá em 5 de novembro, aumentando as expectativas para a autora e seus leitores. Em uma coincidência curiosa para o mês de outubro, quando é celebrado o Halloween, Fernanda recebeu a notícia da indicação de sua protagonista, a bruxa Amarílis, para o renomado prêmio literário. “Ter um livro indicado ao Jabuti é um reconhecimento enorme do trabalho duro não só do autor, mas de todas as pessoas envolvidas no processo editorial de apresentar uma história ao público. Fico ainda mais honrada por estar representando a fantasia e o romance romântico, dois gêneros pelos quais sou apaixonada e que não costumam receber tanto espaço nesse tipo de premiação. Estou muito feliz”, declara a autora. “Mariposa Vermelha” é uma romantasia que segue a jovem bruxa Amarílis, que vive escondendo seus poderes em uma sociedade onde a magia é proibida. Determinada a vingar-se de um general que devastou sua família, Amarílis invoca o demônio Tolú para ajudá-la. A obra traz reflexões profundas sobre memória, repressão e a busca pela identidade, mesclando aventura com intensidade emocional. O livro pode ser encontrado na Amazon Brasil e nas principais livrarias do país. Para acompanhar as novidades da autora, visite seu perfil no Instagram.

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Festival OLAR leva cinema gratuito a Carpina, com exibições ao ar livre

Evento promove reflexões sobre cinema na América Latina e homenageia montadoras históricas Carpina (PE) se tornará um polo de cinema latino-americano de 1º a 4 de novembro de 2024, com a segunda edição do Festival de Cinema OLAR 2. Com sessões gratuitas em escolas e exibições ao ar livre na Praça José Otávio, o evento contará com uma programação diversificada, incluindo filmes dirigidos ou co-dirigidos por mulheres e pessoas dissidentes de gênero, além de uma mostra online acessível pelo site realizadoraslatinas.com. O OLAR 2 abrirá com duas sessões especiais na sexta-feira, dia 1º, com curtas brasileiros e latinos, destacando o filme de abertura “Carpina, 11 de setembro”, de Mery Lemos. No sábado, dia 2, a sessão de suspense “Noche de los Muertos: ¡Vivas!” trará uma seleção especial de filmes do gênero. A programação inclui 28 filmes de oito países, muitos deles inéditos em Pernambuco, como “Alien0089”, do Chile, e “Metele Candela”, do México, que fará sua estreia internacional no festival. Segundo a diretora do festival, Cíntia Lima, o objetivo é promover um intercâmbio cultural entre Pernambuco e a América Latina. “Nesta edição, nós buscamos ao máximo integrar Pernambuco e América Latina através de todas áreas do festival, desde a montagem da equipe, a escolha de filmes, até a seleção de alunos e alunas para as oficinas. A curadoria alinha  excelência técnica e estética com a diversidade de raça, gênero, etnia e região de origem dos filmes.” Além das exibições, a mostra online terá a competição pelo Troféu Sara Gómez, homenagens às montadoras de cinema e uma sessão dedicada a obras politicamente potentes. Lílian de Alcântara, co-diretora do festival, destaca a temática deste ano: “Dedicamos esta edição às montadoras, com o tema ‘Cortes para Abya Yala’, em referência ao processo de edição e à busca por novas perspectivas para nosso continente”, afirma.

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Desejos Encantados: Maria Anna Martins lança novo conto de bruxas recifenses no Halloween

O conto “Desejos Encantados” chega em pré-venda na Amazon por R$1,99 e será disponibilizado no Kindle Unlimited a partir de 31 de outubro Maria Anna Martins está de volta com uma nova história no universo de bruxas recifenses. Em “Desejos Encantados”, que faz parte da série “Sonhos Encantados”, a autora explora lendas locais como a do Caroneiro, entidade que aterroriza ciclistas na cidade. No enredo, Juliana, uma bruxa que ajuda almas perdidas, cruza seu caminho com o espírito misterioso, e precisa decidir se vai ou não ajudá-lo a atravessar para o outro lado, enquanto lida com seus próprios desejos e dilemas. Embora os contos de “Sonhos Encantados” sejam independentes, todos compartilham a mesma ambientação mágica. O primeiro volume da série, “Contratos Encantados”, também se passa em Recife e foi bem-recebido pelo público. Ao todo, serão quatro histórias planejadas, e a ideia é reunir todas em um único livro no futuro, com novos lançamentos anuais para comemorar o Halloween. Maria Anna, cofundadora da Lavanda Literária e representada pela agência Magh, tem um repertório de histórias autorais, incluindo “As duas faces da realidade” e o infantil “A Observadora de Sombras”. Seu romance “Olhos de gato” também se passa no Recife, conectando a autora a sua cidade em diversas narrativas que exaltam a cultura local e suas peculiaridades sobrenaturais. Serviço:Pré-venda de “Desejos Encantados”: R$1,99 na Amazon (disponível em Kindle Unlimited a partir de 31/10)Redes sociais: @m.annmartinsSite: www.mariaannamartins.com

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Janela Internacional de Cinema retorna ao São Luiz com programação especial

Reabertura do Cinema São Luiz marca 15ª edição do festival, que começa na sexta-feira (1) e vai até 8 de novembro, com mais de 100 filmes exibidos A 15ª edição do Festival Janela Internacional de Cinema do Recife começa na sexta-feira, dia 1º de novembro, marcando a reabertura do Cinema São Luiz, após dois anos fechado. A sessão de abertura contará com o longa-metragem Manas, de Marianna Brennand, às 20h, com a presença da diretora e elenco. A obra, que narra a história de Marcielle, uma jovem de 13 anos enfrentando questões sociais, já foi premiada em festivais como o Rio e Veneza. A programação se estenderá até o dia 8 de novembro, também no Cinema do Museu, com ingressos a R$ 5,00 no São Luiz e sessões gratuitas para os curtas-metragens. Com mais de 100 filmes distribuídos em cerca de 55 sessões, o festival trará uma vasta programação de lançamentos nacionais e internacionais, incluindo uma homenagem à cineasta pernambucana Kátia Mesel. O evento também oferece uma programação de acessibilidade, com sessões com audiodescrição, LSE e Libras para títulos como Manas, Tijolo por Tijolo e A Transformação de Canuto. O público poderá participar de debates com cineastas após as exibições de obras de destaque como Ainda Estou Aqui, Malu e Dormir de Olhos Abertos, filmado no Recife e premiado em Berlim. A curadoria do festival, coordenada por Pedro Azevedo Moreira, explora temas como memória, colonialidade e o genocídio em Gaza, e conta com uma seleção de filmes internacionais que dialogam com questões geopolíticas do sul global. Entre os destaques estão Dahomey, de Mati Diop, vencedor do Urso de Ouro, e Grand Tour, de Miguel Gomes, premiado em Cannes. “Mantemos uma pesquisa constante, acompanhando festivais de diferentes dimensões ao redor do mundo para selecionar filmes que possam dialogar com o público de Recife”, explica Pedro Azevedo, destacando obras como A Fidai Film, de Kamal Alfajari, e East of Noon, de Hala Elkoussy. Além das exibições, o festival oferece atividades formativas, como as oficinas Janela Crítica e Aulas do Janela, que abordarão temas como roteiro, vinheta e curadoria. O Festival Janela Internacional de Cinema do Recife é realizado pela Cinemascópio, com patrocínio da Lei Paulo Gustavo Recife e da Copergás, e apoio cultural da Embaixada da França no Brasil e outras instituições. Serviço: XV Janela Internacional de Cinema do RecifeData: 1 a 8 de novembroLocais: Cinema São Luiz (Boa Vista) e Cinema do Museu (Casa Forte)Ingressos: R$ 5,00 pelo Sympla (São Luiz) e na bilheteria (Museu). Curtas com entrada gratuita.

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Wendell Kettle: “O público pernambucano é, sim, afeito à ópera.”

Diante das dificuldades de criar espetáculos operísticos no Recife – como a falta de patrocínio e de espaços para exibir as apresentações – o maestro Wendell Kettle, que coordena a Academia de Ópera e Repertório, persiste no trabalho de tornar essa arte mais conhecida em Pernambuco. Ele fala sobre as produções que montou, como O Menino Maluquinho com elenco só de crianças. O maestro Wendell Kettle, uma das figuras centrais da cena operística atual em Pernambuco, compartilha sua visão sobre o panorama atual da ópera no Estado. Doutor em Regência Sinfônica e Operística pelo Conservatório Estatal Rimsky-Korsakov, de São Petersburgo (Rússia), ele atua como professor da UFPE e coordena a Academia de Ópera e Repertório e a Sinfonieta UFPE. Ele é o idealizador do Festival de Ópera de Pernambuco que chegou à sua quinta edição, um evento que desempenha um papel fundamental na promoção e valorização da ópera local. Ao longo da entrevista, o maestro aborda os desafios enfrentados para manter viva a tradição operística em Pernambuco, como a recuperação de obras históricas do compositor Euclides Fonseca. Ele destaca o sucesso do festival que, não apenas promove óperas clássicas mas, também, abriu espaço para produções protagonizadas por crianças, como a inédita montagem de O Menino Maluquinho. Para Wendell, a melhoria dos instrumentos de financiamento, o desenvolvimento de novos espaços para recepcionar os espetáculos e a formação de público são essenciais para garantir a sustentabilidade e o crescimento da ópera no Estado. Como você descreveria o panorama da ópera em Pernambuco? Há uma história das realizações operísticas em Pernambuco que podemos verificar, inclusive, no livro A Ópera no Recife, apoiado pela Funcultura. A partir desse livro, percebemos que já havia uma atividade operística no Estado. Em agosto de 2016, eu comecei minhas atividades como professor da UFPE e, de lá para cá, tenho desenvolvido uma linha de trabalho na universidade, reunindo cantores extensionistas entre alunos das instituições musicais da Região Metropolitana do Recife. São pessoas formadas, outras que já estudaram canto lírico, enfim, iniciamos um projeto de educação por meio dessa linha de trabalho e, há oito anos, desenvolvemos esse grupo. Em 2019, criamos o Festival de Ópera de Pernambuco. Além das óperas tradicionais do repertório internacional – essenciais para a formação dos cantores – nossa filosofia de trabalho tem um foco especial também na ópera Pernambucana, nordestina, brasileira. Então, seguimos nesse sentido, conforme demonstramos por meio da recuperação das obras de Euclides Fonseca, da montagem da ópera A Compadecida, que foi uma das nossas maiores realizações até o momento. Agora, também com esse viés da ópera infanto-juvenil. Deve haver outras manifestações lírico-musicais permeando a vida operística de Pernambuco e toda confluência é muito bem-vinda para que essa linguagem possa, cada vez mais, florescer e se solidificar como uma manifestação artística genuína do nosso Estado. Além dos artistas locais, essa cena da ópera pernambucana tem atraído pessoas de outros Estados? Este ano, além de alunos das nossas universidades irmãs do Nordeste, das Universidades Federais do Rio Grande do Norte (UFRN), da Paraíba (UFPB), de Campina Grande (UFCG) e de Alagoas (UFAL), tivemos uma participação também de alunos de outras regiões. Vieram estudantes das Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Goiás (UFG) e de Minas Gerais (UFMG). Foi um congresso muito rico, uma troca de informações, um intercâmbio entre os nossos alunos extensionistas da UFPE, do Recife, com todo esse pessoal que veio para o festival. O que você destaca do 5º Festival de Ópera de Pernambuco deste ano? Quais foram as inovações? O 5º Fope (Festival de Ópera de Pernambuco) teve, entre os pontos interessantes, a estreia de uma ópera infanto-juvenil, na faixa etária entre 8 e 13 anos, sobre O Menino Maluquinho, de Ziraldo. Era um sonho antigo trazer o mundo da ópera para as crianças. Há outras referências de óperas sobre O Menino Maluquinho mas nosso diferencial é fazer uma ópera só com crianças cantando. A temática foi um pouco diferente das outras óperas também pois retratou as sensações e as emoções que perpassam a vida da criança, principalmente quando ele descobre uma das mais nobres sensações humanas que é o amor. Vocês seguiram apresentando obras de Euclides Fonseca no festival? A segunda montagem do festival deste ano seguiu nossa linha de recuperação musicológica de todas as obras de Euclides Fonseca, que é nosso grande compositor de óperas pernambucanas. Recifense, ele atuou entre a segunda metade do Século 19 e início do Século 20. Em festivais anteriores, já havíamos recuperado Leonor, que é a primeira ópera pernambucana, e Il Maledetto, um drama bíblico baseado na história de Caim e Abel. Agora, recuperamos A Princesa do Catete. Essa é uma ópera com uma parceria de valor cultural inestimável para Pernambuco porque o libretista é Carneiro Vilela, um dos cofundadores da Academia Pernambucana de Letras. Então, ficamos felizes de trazer à tona essa ópera, há muito esquecida, não se sabe nem se já havia sido, de fato, apresentada em Pernambuco. Finalizamos, então, o Fope deste ano com uma ópera muito conhecida e apresentada, uma das grandes obras do repertório internacional operístico que é O Elixir do Amor, de Gaetano Donizetti. Como foi a resposta do público ao festival? Foi um evento fantástico, ficamos muito satisfeitos com o resultado e concluímos, mais uma vez, que o público pernambucano é, sim, afeito à ópera. Ele busca por esse tipo de espetáculo e estamos tentando, com todos os esforços, que a realização do festival mantenha viva a chama da ópera no nosso Estado. O Menino Maluquinho foi a primeira ópera cantada apenas por crianças num festival. Quantas crianças participaram do espetáculo? Este ano, conseguimos colocar O Menino Maluquinho na programação e ficamos curiosos para saber como isso ia acontecer, pois era a primeira vez que uma ópera cantada só por crianças, se acoplava à programação de um festival operístico e foi um sucesso retumbante. Ficamos muito satisfeitos com a receptividade da sociedade como um todo, o teatro ficou lotado todos os dias. Emplacamos essa linguagem nessa faixa etária e também entre

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