Arquivos Cultura e história - Página 32 de 359 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

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Recife anuncia programação de São João com 20 dias de festa e 1,2 mil apresentações

Festejos realizados pela Prefeitura do Recife tomarão conta do Sítio Trindade, Avenida Rio Branco, Pátio de São Pedro e mais 11 bairros da cidade, entre os próximos dias 11 e 30 de junho, reunindo artistas como Alceu Valença, Elba Ramalho, Lia de Itamaracá, Mariana Aydar e Mestrinho, além dos homenageados Assisão e Nádia Maia A Prefeitura do Recife anunciou os festejos de São João para o período entre 11 e 30 de junho. O balancê vai tomar conta da capital pernambucana, com concursos de quadrilhas adultas e infanto-juvenis, procissão para os santos juninos, cortejo de sanfoneiro, exposição e muitos shows em mais de 1,2 mil apresentações artísticas espalhadas por 14 polos na cidade. Entre os artistas que convidarão o Recife a arrastar pé junho adentro e arraiais afora, a Prefeitura do Recife confirma a participação de grandes nomes como: Alceu Valença, Alcymar Monteiro, Anastácia e Daniel Gonzaga, Beto Ortiz, Bia Marinho, Cascabulho, Cristina Amaral, Dorgival Dantas, Dudu do Acordeon, Elba Ramalho, Eliane - Rainha do Forró, Fim de Feira, Flavio José, Geraldinho Lins, Jorge de Altinho, Josildo Sá, Lia de Itamaracá, Maciel Melo, Mariana Aydar e Mestrinho, Mestre Galo Preto, Mestre Gennaro, Muniz do Arrastapé, Nando Cordel, Novinho da Paraíba, Petrúcio Amorim, Santanna, Silvério Pessoa, Terezinha do Acordeon, além dos homenageados e cicerones da festa, Nádia Maia e Assisão. Muitos outros nomes subirão aos palcos da festa. A programação completa de todos os polos será anunciada após a conclusão do edital de habilitação artística para o ciclo, que teve inscrições encerradas e segue na etapa de análise de propostas. Além do Sítio Trindade, cenário infalível da brincadeira junina autêntica e popular, que só o Recife sabe promover, a Avenida Rio Branco também volta a ser palco para a festa, enfeitando-se toda, com sala de reboco, cidade cenográfica e barraquinhas de comidas típicas e artigos juninos, para celebrar, com todas as cores e ritmos do ciclo, uma programação intensa e extensa. Vai ter festa ainda para todos os santos e gostos na Praça do Arsenal, no Pátio de São Pedro e em 11 polos descentralizados: Lagoa do Araçá, Barro,Totó, Campo Grande, Cordeiro e Graças, que celebrarão São João, nos dias 22 e 23 de junho; além de Brasília Teimosa, Bongi, Ibura, Vila Tamandaré, Poço da Panela, que irão arrastar pés em devoção a São Pedro, logo em seguida, entre os dias 28 e 29. “A Prefeitura do Recife, enquanto curadora e organizadora do nosso São João, faz questão que ele seja totalmente voltado para a nossa tradição. E fazemos questão de deixar claro que é um ciclo junino que começa em Santo Antônio, passa pelo São João e é culminado em  São Pedro. Não só porque é melhor ter a celebração por mais tempo, mas porque quanto mais a gente defender e acender a chama da cultura, melhor. Lembramos também que esse ciclo não representa apenas a força imediata da cultura, mas as pessoas que trabalham com ela e fazem uma movimentação econômica muito importante na cidade”, ressaltou o prefeito João Campos, durante o anúncio dos festejos na cidade. 

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Comunidade Surda ganha Glossário do Patrimônio Cultural do Recife em libras

Projeto financiado pelo Sistema de Incentivo à Cultura do Recife reuniu pesquisadores surdos e ouvintes no desenvolvimento do primeiro sinalário em Libras com temas da cultura e do patrimônio cultural da cidade Neste sábado, dia 13 de abril, às 16h, no Paço do Frevo, no Bairro do Recife, será lançado o projeto "Glossário do Patrimônio Cultural do Recife em Libras", com o objetivo de aproximar a comunidade surda dos temas da diversidade do Patrimônio Cultural. A iniciativa visa garantir o direito e o acesso de pessoas com deficiência à cultura, esporte, turismo e lazer em igualdade de oportunidades, conforme previsto na Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015). Apesar das disposições legais, ainda existem diversas barreiras que limitam a participação de pessoas surdas em ambientes culturais, como shows, espetáculos teatrais, museus, exposições, festas de rua e na vivência com a cultura popular e patrimônios culturais. Considerando a ausência de conteúdos acessíveis na Língua Brasileira de Sinais (Libras) que apresentem os sentidos e significados de diferentes tradições e expressões culturais pernambucanas, o “Glossário do Patrimônio Cultural do Recife em Libras” entrega à comunidade surda um sinalário com trinta sinais-termos, descrição e exemplos de uso em Libras sobre lugares como o Mercado de São José e Marco Zero, expressões como o Frevo, a Ciranda e a Capoeira, comidas como Bolo de Rolo, Bolo de Noiva, além de termos técnicos da área do Patrimônio Cultural. O projeto, financiado pelo Sistema de Incentivo à Cultura do Recife - SIC/ Fundação de Cultura Cidade do Recife/ Secretaria de Cultura Cidade do Recife/ Prefeitura do Recife, foi concebido pelos historiadores Marcelo Renan, Amanda Paraíso e Nilson Cordeiro, este último também tradutor e intérprete de Libras, que têm uma longa trajetória na preservação do Patrimônio Cultural. Ao longo dos anos, observaram a falta de representatividade de pessoas surdas em eventos culturais, debates e iniciativas relacionadas à diversidade cultural do Recife, bem como a escassez de esforços das instituições envolvidas para tornar o conteúdo acessível à comunidade surda. A pesquisa para o desenvolvimento do Glossário contou com a produção executiva da Ao Vento e com a colaboração do Proacesso Libras da UFPE, liderado pelos professores Carlos Mourão e Cristiano Monteiro do Departamento de Letras Libras, que trabalham em conjunto com estudantes surdos e ouvintes para criar estratégias de acessibilidade em Libras para o conteúdo de museus do Recife. Os encontros para a pesquisa de termos e produção do Glossário começaram em setembro de 2023, realizados em locais como o Centro de Artes e Comunicação da UFPE e o Paço do Frevo, reunindo voluntários interessados em discutir a variedade de sinais existentes para um mesmo termo, bem como na criação de sinais e exemplos de interpretação para situações em que os sinais eram inexistentes ou desconhecidos. Durante a pesquisa, foram identificados temas de interesse que abrangiam termos técnicos do patrimônio cultural e conteúdos culturais, como carnaval, lugares, gastronomia, espaços culturais, celebrações e expressões culturais. Entre esses temas, trinta termos considerados mais relevantes foram gravados e disponibilizados no canal do Glossário no YouTube. Além disso, ainda neste mês de abril, a equipe realizará formações para instituições de patrimônio, ensino e interpretação em Libras sediadas no Recife, demonstrando o funcionamento do Glossário e contribuindo para a expansão de iniciativas de acessibilidade para pessoas surdas.

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“Capiba, pelas ruas eu vou” volta aos palcos no Teatro do Parque

Musical terá sessões nos próximos dias 20 e 21 na capital pernambucana O espetáculo “Capiba, pelas ruas eu vou”, do projeto Aria Social, está de volta aos palcos recifenses. O musical, que conta a história do compositor pernambucano Lourenço da Fonseca Barbosa (1904-1997), mais conhecido como Capiba, estará em cartaz no Teatro do Parque, nos próximos dias 20 e 21, em sessões às 19h e 17h, respectivamente. Em cena, 45 bailarinos-cantores e 19 músicos, do projeto Aria Social, apresentam a história do artista num espetáculo que une música, dança, canto, teatro, fotografia e cinema. A obra de Capiba vai muito além do frevo, com criações de valsas e maracatus até sambas, marchas e música erudita. São mais de 200 composições, entre elas a ópera ‘Missa armorial’, uma obra-prima apresentada no musical. “É justamente isso que mostramos: a multiplicidade e a riqueza desse legado para a cultura não só de Pernambuco, mas nacional”, explica a bailarina, presidente do Aria Social e diretora-geral do espetáculo, Cecília Brennand. Durante uma hora, o musical apresenta a trajetória do menino nascido em Surubim, no Agreste pernambucano, no início do século 1920. Filho de um mestre de banda, Capiba já lia partituras muito antes de aprender a ler. Morou na Paraíba e veio para o Recife aos 26 anos, onde virou bancário. Cursou a Faculdade de Direito do Recife, mas nunca exerceu a profissão. Sua primeira composição foi “Valsa Verde”, em 1931. Os frevos dos anos 1930, as valsas apaixonadas, os sambas, maracatus, cirandas, marchas e ópera embalam as exibições de dança, teatro e música ao vivo - incluindo uma orquestra de câmara -, entrelaçadas por projeções de cinema e fotografias que fazem o público imergir no espetáculo. Para a diretora, maestrina e vice-presidente do Aria Social, Rosemary Oliveira, voltar aos palcos com o musical é sempre emocionante. “Do início ao fim, mostramos muitas faces do compositor e sempre, quando a gente olha para a plateia, percebemos olhares muito surpresos, como quem questiona: ‘Meu Deus, isso é Capiba?’. O público não espera uma musicalidade tão diversificada, envolvendo ritmos desde o baião até o maracatu”, observa. Serviço: Os ingressos custam R$ 25 e podem ser adquiridos online

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Duo Repercuti foto Jao Vicente

Caruaru abre o circuito pernambucano 2024 do Concertos Sesc Partituras

Projeto do Departamento Nacional do Sesc terá apresentações nos dias 12, 16, 26 e 30 de abril, passando ainda por Araripina, no Sertão, Recife e Belo Jardim, no Agreste O circuito pernambucano do projeto Concertos Sesc Partituras, em 2024, está prestes a iniciar. Com um total de quatro apresentações neste mês de abril, o evento percorrerá diferentes regiões do estado, do Litoral ao Sertão. A abertura ocorrerá em Caruaru, no dia 12 de abril, seguida por Araripina, no Sertão (dia 19), Recife (dia 26) e Belo Jardim, no Agreste (dia 30), todas com entrada gratuita para o público. Desde 2012, o projeto, desenvolvido pelo Departamento Nacional do Sesc, tem como objetivo promover o acesso do público à obra do site Sesc Partituras, por meio de apresentações ao vivo. Este ano, o projeto ocorre simultaneamente em diferentes estados, incluindo Bahia, Minas Gerais, Paraíba e Paraná. Os convidados para este circuito são o Duo Repercuti, que se apresentará em Caruaru e Araripina, e o Sexteto Maestro Duda, com apresentações programadas para Recife e Belo Jardim. O Sexteto Maestro Duda é uma homenagem do Sesc PE ao renomado compositor pernambucano, com a presença do próprio maestro nas apresentações, que incluirão uma variedade de obras, desde música instrumental de concerto até o tradicional frevo de rua. Já o Duo Repercuti, composto pelos percussionistas Emerson Coelho e Emerson Rodrigues, explorará o universo da música percussiva, apresentando composições próprias e obras de diversos compositores pernambucanos. Serviço: Concertos Sesc Partituras – Circuito Pernambucano 2024Participação do Duo Repercuti e do Sexteto Maestro Duda ProgramaçãoCaruaruData e horário: sexta-feira, 12 de abril, às 20hLocal: Teatro Rui Limeira Rosal (Rua Rui Limeira Rosal, s/n, Petrópolis)Entrada gratuitaInformações: (81) 3721-3967 / (81) 99168-2355 (Whatsapp) AraripinaData e horário: sexta-feira, 19 de abril, às 19hLocal: Sede da Banda Maestro Álvaro Campos (R. Francisco Pedro da Rocha, 531-581, Centro)Entrada gratuitaInformações (87) 3873-0812 / (87) 99151-6805 (Whatsapp) RecifeData e horário: sexta-feira, 26 de abril, às 19hLocal: Teatro Capiba/Sesc Casa Amarela (Avenida Norte, s/n, Mangabeira)Entrada gratuitaInformações: (81) 99167-0470 (Whatsapp) Belo JardimData e horário: terça-feira, 30 de abril, às 15hLocal: Auditório do IFPE (Av. Sebastião Rodrigues da Costa, s/n, São PedroEntrada gratuitaInformações: (81) 3726-1576 / (81) 99169-3242

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Exposição revela atuação do Ministério Público contra o racismo

Na mostra “Memórias: enfrentamento ao racismo”, organizada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em colaboração com o Laboratório de Expografia do Curso de Museologia da UFPE, os visitantes são convidados a interagir em três espaços distintos para conhecer a atuação da organização no combate ao racismo. A exposição, que conta com o apoio da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), foi inaugurada na Galeria Massangana do Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte, Recife, no último dia 5 de abril, e estará em exibição até 16 de junho. Por meio de fatos históricos e registros extraídos de processos e procedimentos em defesa das vítimas de crimes de racismo, a mostra narra a atuação do Grupo de Trabalho de Combate à Discriminação Racial (GT Racismo) do MPPE ao longo dos últimos 22 anos, o mais antigo em atividade no Brasil. Frases chocantes e pensamentos de combate ao racismo, como os do escritor indígena Aílton Krenak, estão exibidos em flâmulas de voile. Os visitantes têm a oportunidade de compartilhar ainda suas vivências com qualquer forma de racismo em uma linha do tempo marcada pelos anos de atuação do GT Racismo do MPPE. Além disso, são convidados a deixar suas impressões sobre obras visuais e audiovisuais de jovens artistas que abordam a questão da racialidade. Por fim, podem montar uma narrativa utilizando figuras de “amas de leite”, personagens do Brasil escravagista, em um retroprojetor. Com a curadoria dos professores Alexandre de Jesus e Elaine Müller, do Departamento de Antropologia e Museologia da UFPE, e do doutorando em antropologia Cássio Raniere, a exposição é uma iniciativa das divisões responsáveis pela memória e pelos arquivos do MPPE.

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Orquestra Zeze Correa

Mostra Canavial de Música Instrumental começa hoje (10)

Reunindo atrações locais e de outros estados do Nordeste, a 5ª mostra será realizada entre quarta-feira (10) e domingo (14) em Nazaré da Mata e Condado. Foto: Ederlan Fábio A Mostra Canavial de Música Instrumental chega a sua 5ª edição em 2024. Entre os próximos dias 10 e 14 de abril, moradores e visitantes da Zona da Mata Norte de Pernambuco poderão contemplar 13 diferentes espetáculos que serão realizados por artistas, bandas, orquestras e bandas filarmônicas, de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, em Condado e Nazaré da Mata. Diferentes vertentes da música instrumental se encontrarão nessas cidades, promovendo uma comunicação universal e transcendendo barreiras linguísticas e culturais. O público vai poder conferir coco, ciranda, forró, maracatu rural, cavalo marinho e frevo em acordes instrumentais, e sempre de forma gratuita. “As bandas filarmônicas têm uma longa tradição na região, remontam há séculos de história. Elas ajudam a preservar e promover a cultura local, mantendo vivas as tradições musicais da Zona da Mata Norte. Durante a 5ª Mostra Canavial de Música Instrumental, o público vai poder conferir o encontro entre bandas e também artistas e grupos da região e de Vicência, Recife, Garanhuns, Natal, João Pessoa” comentou o produtor cultural e coordenador do evento, Ederlan Fábio. No primeiro dia da mostra, quarta-feira (10), a sede da Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena - Capa Bode, localizada na Praça Herculano Bandeira em Nazaré da Mata, vai receber uma experiência intitulada Movimento Sonoro. Haverá um intercâmbio entre a Orquestra Capa Bode, com seus 136 anos de história, patrimônio vivo de Pernambuco desde 2010, e Nino Alves, artista de Garanhuns, Agreste de Pernambuco. A programação acontecerá às 10h e às 17h deste dia e se repetirá nos mesmos horários na sexta-feira (12). Também na sexta-feira, haverá apresentações memoráveis na Igreja Nossa Senhora das Dores, em Condado. Às 20h, a Banda XV de Novembro de Vicência entrará em cena; na sequência, 20h45, será a vez da Desdobrado Trio, do Recife, mesclando vivência erudita com popular; e a noite será encerrada, às 21h30 com a Orquestra das Meninas de João Pessoa (PB). Já em Nazaré da Mata, na mesma noite, a partir das 20h, a Igreja Nossa Senhora da Conceição receberá a atração musical Som do Sol Duo, de Recife. No sábado (13), a Mostra Canavial de Música Instrumental se fará presente na Praça Herculano Bandeira, a famosa Praça do Frevo, em Nazaré da Mata. A Banda Capa Bode e Nino Alves estarão juntos mais uma vez às 20h. Depois Marco César, de Recife, apresentará a sua arte às 21h. Também do Recife, Nelson Brederode e a charada sincopada estarão no palco às 22h. E o fim da noite de festa se dará com o experiente acordeonista Beto Hortiz às 23h. No último dia da Mostra Canavial de Música Instrumental, domingo (14), a mesma Praça do Frevo reunirá o público para mais quatro espetáculos. A programação vai comerçar mais cedo, às 16h, com Lídia Fernandes Trio do Recife. Às 17h, com grandes clássicos instrumentais jazzísticos, a Big Band Jerimum Jazz, de Natal (RN), começa a tocar. Já Wallace Seixas Trio, do Recife, que já levou o seu jazz para vários países do mundo, subirá ao palco às 18h. O encerramento da Mostra será com a Orquestra de Frevo Zezé Corrêa, de Aliança às 19h. A programação será realizada com incentivo da Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura. O evento será acessível, pois haverá legendas para surdos e ensurdecidos nos teasers; reserva de espaço para pessoas em cadeiras de rodas e assentos para pessoas com deficiência motora e/ou mobilidade reduzida. Além disso, o evento contará com intérprete de libras para tradução dos shows e serviço de atendimento e informações a pessoas com deficiência auditiva, antes e depois das apresentações. A acessibilidade também se fará presente nos espaços físicos: móveis, rampas, equipamentos, tudo adequado. .PATRIMÔNIOS - A Mostra Canavial realiza a difusão de artistas e grupos musicais, contribuindo com aspectos culturais e econômicos dos municípios da região. O evento promove a música instrumental de forma conectada à história e aos patrimônios da Zona da Mata Norte do Estado de Pernambuco, de forma acessível, gratuita e com qualidade. O objetivo é fazer cultura viva e perpetuar o legado musical da região. O projeto se apoia nos monumentos históricos que marcaram o desenvolvimento da música por entre os canaviais, são engenhos, capelas, vilarejos, e igrejas que guardam sonoridades de tempos memoriais. “Muitas composições musicais instrumentais têm uma longa história e são consideradas parte do patrimônio cultural de uma sociedade, transmitindo conhecimento sobre períodos históricos e tradições passadas. A música instrumental também funciona como uma fonte de inspiração para novas criações musicais e experimentações, impulsionando a inovação”, explicou, Ederlan Fábio. Portanto, durante a 5ª edição da mostra, o patrimônio imaterial, música instrumental, vai estar imerso no patrimônio material - sede de banda histórica, igrejas, praça. A sede da Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena – Capa-Bode - espaço de formação musical, que é Patrimônio Vivo do Estado e Ponto de Cultura. Outro ponto festivo desta edição é a Praça HercuPraça do Frevo. Os músicos já passaram por outras duas casas, mas consideram essa como definitiva. No espaço acontecem ensaios e reuniões. As recordações de 136 anos de história estão nas fotografias e pôsteres nas paredes, junto à imagem de Santa Cecília, padroeira dos músicos. A Catedral Nossa Senhora da Conceição da Diocese de Nazaré repousa sobre o mesmo solo que abrigou a primeira ermida dedicada à Nossa Senhora da Conceição, inaugurada em 20 de janeiro de 1806. A assistência religiosa era provida pelo Reverendo Luiz José da Silva, capelão do Engenho (A)Lagoa d’Anta. A construção da ermida foi supervisionada por uma comissão eleita pela comunidade, conforme estabelecido na escritura de doação do terreno. Essa Ermida de Nossa Senhora da Conceição de Nazaré foi elevada à categoria de Matriz com a criação da Paróquia (Freguesia), conforme estipulado pela lei nº 75 de 30 de abril de 1839. Já a Paróquia de Nossa Senhora das Dores ou Paróquia

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capas maos

Várias Mãos, uma cultura: retratos da arte popular pernambucana

Uma jornada pelo mundo da arte popular pernambucana que resultou numa coleção de cinco fascículos, evidenciando e trazendo nuances sobre a vida para valorizar os talentos e narrativas dos mestres e mestras que moldam a riqueza cultural de Pernambuco. "Várias mãos, uma cultura: Retratos da arte popular pernambucana" é um testemunho dedicado à preservação e celebração de heranças vivas. Nesta primeira edição, a coleção apresenta as histórias de vida e de trabalho de cinco mestres e mestras, cada um representando um trabalho essencial no retrato da cultura pernambucana: Nicola, J. Borges, Cida Lima, Marcos de Sertânia e Maria da Cruz. Originários de diferentes cidades, seus trabalhos ecoam cada região de Pernambuco. Com incentivo do Funcultura e idealizado pela pesquisadora e curadora Marly Queiroz, os livros têm pesquisa e textos de Bruno Albertim, autor de, entre outros, Pernambuco Modernista (Cepe Editora, 2022) e fotografia de Isabela Cunha. A produção executiva é de Camila Bandeira e Júlia Almeida, da Proa Cultural. A audiodescrição é de Liliana Tavares, da Com Acessibilidade. O design gráfico é da Zoludesign. “Cada página destes fascículos é um convite para explorar as memórias, os sentimentos e as inspirações que contemplam não apenas as obras desses artesãos, mas também suas vidas”, diz Marly. “Desde as lembranças da infância até os desafios e conquistas enfrentados ao longo do caminho, cada história é um testemunho da força transformadora da arte e da cultura”. Para capturar todo material de pesquisa, a equipe embarcou em uma viagem de carro desde Recife até Petrolina por vários dias. Marly Queiroz, idealizadora do projeto, ao lado de Camila Bandeira, Bruno Albertim e Isabela Cunha. Juntos, entrevistaram artesãos e familiares, mergulharam nos espaços de trabalho e nas cidades que criaram esses talentos, buscando cada detalhe para construir a pesquisa. Mais do que um registro histórico, "Várias mãos, uma cultura" é um tributo à resiliência, à criatividade e à humanidade que transmite em cada peça desses mestres e mestras. É um lembrete de que a arte não só preserva tradições, mas também inspira comunidades e enriquecendo vidas. Clique nos fascículos e baixe os livros para leitura:

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Patio do Carmo Recife seculo XIX

5 imagens do Recife e Olinda pelos caminhos da Confederação do Equador

Neste ano, a Confederação do Equador completa 200 anos. A coluna Pernambuco Antigamente faz uma viagem pelo tempo no Recife e em Olinda para apresentar algumas fotos antigas dos lugares por onde andou Frei Caneca, o líder do movimento que separou parte do nordeste do restante do País. Bairro do RecifeJoaquim da Silva Rabelo, depois Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, nasceu no bairro de Fora de Portas, que é um local bem próximo atualmente à Comunidade do Pilar e ao próprio Terminal de Passageiros do Porto do Recife. A imagem abaixo é do Porto antigamente. Rua do Bom Jesus O desenho de L. Kraus, (litogeravura de F. H. Carls) é do Album de Pernambuco e seus arredores, 1878 Pátio do Carmo e a Basílica e Convento de Nossa Senhora do CarmoFoi nesse convento em que o herói pernambucano iniciou sua formação religiosa, aos 17 anos, em 1796. A imagem é de Franz Heinrich Carls, em 1878. Seminário de OlindaO seminário foi um dos locais de estudos e formação do religioso, sendo um lugar relevante para as leituras que o motivaram a ter uma atuação mais política no Estado. Forte das Cinco PontasÉ do lado externo da fortificação onde o líder da revolução foi executado. No local onde aconteceu o fuzilamento, 200 anos atrás, há um busto do herói. Além das imagens desses lugares icônicos do Recife, destacamos abaixo duas pinturas sobre Frei Caneca. A tela Estudo para "Frei Caneca", de Antônio Parreiras (abaixo), retrata o julgamento do revolucionário Para encerrar, o quadro Execução de Frei Caneca, por Murillo La Greca *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Lula Cultura

Lei que institui o Sistema Nacional de Cultura é sancionada no Recife

Presidente Lula firma o marco regulatório dos direitos culturais no Brasil, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, enquanto o prefeito João Campos revela planos para o Sistema Municipal de Cultura. (Foto: Rodolfo Loepert) O Recife foi a cidade escolhida para a sanção da lei que institui o marco regulatório do Sistema Nacional da Cultura (SNC). Na noite desta quinta-feira (4), o presidente Luíz Inácio Lula da Silva esteve no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, onde assinou a nova lei. O prefeito do Recife João Campos participou da solenidade, que também contou com a presença da Ministra da Cultura Margareth Menezes, autoridades políticas e artistas de pernambucanos e de outros estados.  No último dia 6 de março, o Senado aprovou o Sistema Nacional da Cultura, representando um marco significativo na garantia dos direitos culturais no país. Essa iniciativa visa fomentar a colaboração entre os diferentes níveis de governo - municípios, estados, Distrito Federal e União - para uma gestão conjunta das políticas públicas de cultura. Além disso, busca fortalecer a articulação, informação, fomento e promoção cultural, com participação ativa da sociedade civil. Durante a cerimônia realizada no Teatro Luiz Mendonça, o presidente Lula ressaltou a importância desse marco, destacando que, com o Sistema Nacional da Cultura, o Ministério da Cultura terá recursos assegurados para realizar ainda mais, incluindo iniciativas como a Lei Aldir Blanc e a Lei Paulo Gustavo. No evento, o prefeito João Campos revelou ainda que um projeto para a criação do Sistema Municipal de Cultura será encaminhado à Câmara de Vereadores do Recife. Ele destacou a importância desse sistema para que a cidade esteja preparada para integrar o Sistema Nacional de Cultura, cumprindo todas as suas obrigações e compromissos. Afirmou que essa iniciativa é fundamental para garantir a soberania cultural e realizar os sonhos da comunidade recifense. João Campos, prefeito do Recife “Cícero Dias disse que viu o mundo e que ele começava no Recife. Eu diria que, juntos, nós podemos dizer que a gente está vendo o mundo e ele recomeça no Recife. Ele recomeça com a cultura. Presidente e ministra, obrigado por vocês terem escolhido o Recife para fazer a sanção do marco regulatório do Sistema Nacional de Cultura. Tinha que ser na capital de Pernambuco, essa noite que marca um novo tempo na nossa história. A nossa identidade, a nossa força, a nossa unidade se dá através da nossa cultura, da nossa língua, então é fundamental que a gente construa essa proteção não enquanto governo, mas enquanto Estado. Nós vimos um tempo muito difícil que o Brasil atravessou e, se não fosse a força da nossa gente, da nossa cultura, nós dificilmente conseguiríamos atravessar esse período, mas não é para a cultura passar risco em momento nenhum” Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil “Os artistas brasileiros precisam da mesma força que os homens e as mulheres do SUS precisaram ter durante a pandemia da covid-19. Agora nós temos um Sistema Nacional de Cultura, com isso, ninguém vai poder achar que extinguindo um Ministério da Cultura, se extingue a cultura. O que seria do mundo se não fosse a cultura, a arte, a dança? A cultura é parte da alma da nação” Margareth Menezes, Ministra da Cultura “Eu quero dizer que essa conquista é sem precedentes para a consolidação das responsabilidades do Governo Federal, dos governos estaduais, das prefeituras. É uma responsabilidade com o setor artístico do Brasil. Queremos respeito com as trabalhadoras e os trabalhadores da cultura”

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maria flor

Companheira das horas

Paulo Caldas "Maria Flor", publicação assinada por Mitafá, a mesma autora do elogiado "Jorge, o guerreiro" destinado ao público infantojuvenil, traz no conteúdo entre outras virtudes a criatividade. Conhecida também no universo das contadoras de história, a autora conduz a tiracolo a arte das cores e formas das ilustrações da professora Rosália Cristina que completa com imagens caprichadas cenários onde se passam as cenas. A história revela o entrelaçado amoroso da protagonista com um ser inanimado, certo objeto por ela humanizado e que se torna parte de sua vida, seu bem viver, enquanto enfoca do seu cotidiano (do despertar ao adormecer, na escola, em casa, na rua), ao lado dos sonhos acalentados e desejos ansiados, ganhos ou frustrados. O livro, excelente opção para a literatura paradidática, possui requintada apresentação, teve o projeto gráfico consolidado pela Editora Plena Voz, impresso em papel couché em policromia, traz capa e diagramação de Monique Leite. Os exemplares podem ser adquiridos na Livraria do Jardim, Avenida Manoel Borba,  número 292, Telefone: (81) 2123-5853.

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