Economia - Página: 13 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Governo e indústria da saúde anunciam R$ 57,4 bilhões em investimentos

(Da Agência Brasil) No contexto da nova política industrial do país, em vigor desde janeiro, o governo federal e empresas do complexo econômico-industrial da saúde anunciaram investimentos conjuntos que somam R$ 57,4 bilhões. O anúncio foi feito no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quarta-feira (14). “O governo cuida da indústria, do povo, do país, da soberania desse país. Esse país tem tudo para ser grande. Estejam certos que o SUS vai continuar se aperfeiçoando e a gente vai poder ter orgulho de dizer que somos brasileiros e não desistimos nunca”, declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia. Além disso, foram definidas novas metas para o setor, aprovadas durante reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), reativado no mês passado pelo presidente Lula. A principal delas é o aumento da produção nacional na área de medicamentos e produtos de saúde visando reduzir a dependência de importações. O objetivo é chegar a suprir, com a indústria nacional, 70% da necessidade do país em nove anos, segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. "Hoje, foi apresentada a Missão 2 da Nova Indústria Brasil, que [envolve] o complexo industrial da saúde. Na reunião do CNDI, mais cedo, foram aprovadas as metas. Então, nós partimos de um número básico [atual] de 45% de produção no país, dos produtos do complexo da saúde. A meta, até 2026, é chegarmos a 50%. E, depois, em 2033, a 70% [de produção nacional]", detalhou Alckmin. Titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos destacou a importância de ampliar a produção nacional na área de saúde como estratégia de soberania nacional. "Sentimos na pele o quanto significou a dependência [internacional], principalmente na [pandemia de] covid. Mesmo com nossa força na produção de vacinas, nós tivemos que importar bastante por causa da escala para atender o povo", exemplificou. Investimentos Já em relação aos investimentos, a indústria da saúde conta com financiamento público de R$ 16,4 bilhões, segundo o governo. São R$ 8,9 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Saúde, R$ 4 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 3,5 bilhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência federal vinculada ao MCTI. Esses valores já incluem os contratos assinados durante a reunião. A esse volume somam-se R$ 39,5 bilhões em investimentos privados das empresas do setor, que incluem empresas da indústria médica e farmacêutica. Desse total, R$ 33,5 bilhões são aportes do Grupo FarmaBrasil, Interfarma e Sindusfarma, previstos entre 2024 e 2026, que vão financiar novas plantas industriais e ampliação da fabricação nacional de insumos. Outros R$ 6 bilhões irão para o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS/Santa Cruz e Fiocruz) para ampliar a oferta de vacinas e biofármacos. A produção estimada é de 120 milhões de frascos por ano - para atender prioritariamente demandas da população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O setor de saúde representa cerca de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, que reflete o tamanho da economia brasileira, destacou o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante. "É um setor fundamental e que gera muita inovação tecnológica, além de ter um papel decisivo na sobrevida, na qualidade de vida da população", afirmou. Mercadante defendeu uma ampliação do setor de saúde, que atualmente corresponde a 2% da indústria de transformação. "É pouco, tem que ser mais. Temos um déficit comercial de US$ 14,6 bilhões. Nós importamos US$ 17,1 bilhões e só exportamos US$ 2,5 bilhões. Ou seja, se a gente fortalece esse setor, a gente economiza divisas, gera emprego, gera mais competitividade e começa a exportar", observou.     Um dos impulsos para novos investimentos deve ser a reforma tributária, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante a reunião.   "Uma outra dimensão muito importante da reforma tributária, que ainda vai para o Senado, como sabemos, é estabelecer 100% de desoneração nas compras públicas, na área da saúde, e redução de 60% da alíquota básica na área de medicamentos", afirmou. Avanço da indústria Presidente-executivo do Grupo FarmaBrasil, que representa o setor de medicamentos, Reginaldo Arcuri afirmou que as políticas industriais dos governos anteriores de Lula fizeram com que das 10 maiores empresas farmacêuticas do país seis passassem a ser nacionais ao longo dos últimos 20 anos. "Em todas essas políticas, o setor saúde e especificamente a produção de medicamentos tiveram destaque como setores estratégicos e importadores de futuro", afirmou. Ele ressaltou que o Grupo FarmaBrasil vai investir cerca de R$ 20 bilhões em novas fábricas, ampliações, equipamentos e pesquisa e desenvolvimento nos próximos anos.   Arcuri ainda defendeu segurança jurídica e previsibilidade nas políticas públicas, já que o setor de medicamentos depende de longos processos de desenvolvimento. "Para isso, precisamos atualizar as normas na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cemed). Outro fator, já mencionado, é solucionarmos, com urgência, os problemas enfrentados pela Anvisa para o desempenho de suas ações. É imprescindível manter o alto nível de qualidade da agência na análise de segurança e eficácia dos medicamentos", observou.

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BNDES aumenta aprovações de crédito em 83% no 1º semestre

(Da Agência Brasil) A aprovação de crédito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) chegou a R$ 66,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, um aumento de 83% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao primeiro semestre de 2022, o crescimento chega a 107%. O segmento com maior crescimento na aprovação de crédito na comparação do primeiro semestre de 2023 com os 6 primeiros meses deste ano, foi a infraestrutura (146%), que atingiu o volume de R$ 26,3 bilhões. “Não é só o volume. É a qualidade dos projetos. No caso da [Via] Dutra, desenvolvemos uma modelagem inovadora. E é o maior projeto de financiamento rodoviário da história do Brasil e a maior debênture da história do Brasil. É um projeto de R$ 16 bilhões, em que o BNDES entra com mais de R$ 10 bilhões”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, citando o projeto que envolverá nova iluminação, duplicação de pistas, viadutos e vias marginais na rodovia que liga as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Também houve aumentos nas aprovações de crédito para a indústria (81%), comércio e serviços (70%) e agropecuária (31%). “Essas aprovações são distribuídas em todos os setores da economia. Temos aqui um aumento de 204% na agropecuária [em relação ao primeiro semestre de 2022], refletindo a importância que o BNDES tem para o setor, atingindo R$ 14,2 bilhões em aprovações de crédito para agropecuária. Nós percebemos que a retomada das aprovações de crédito é uma realidade forte em todos os setores em que nós trabalhamos”, informou o diretor financeiro do banco, Alexandre Abreu. Ele destacou que, do total aprovado, R$ 29,3 bilhões foram para micro, pequenas e médias empresas, 53% a mais que no ano anterior, e R$ 10,7 bilhões foram por meio de bancos cooperativos e cooperativas de crédito (128% a mais que no ano anterior). Em relação aos desembolsos, ou seja, o dinheiro efetivamente repassado pelo BNDES aos projetos, o volume total no primeiro semestre deste ano chegou a R$ 49,3 bilhões, ou seja, 21% a mais que o mesmo período do ano passado e 47% superior ao primeiro semestre de 2022. De acordo com o BNDES, a expectativa é finalizar 2024 com desembolsos que representem 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), ou seja, maior do que o 1,1% de 2023. A carteira de crédito do BNDES soma R$ 530,2 bilhões, 11% maior do que a registrada no primeiro semestre de 2023, de R$ 479,1 bilhões. O percentual de inadimplência gira em torno de 0,07%, abaixo dos valores de mercado, que foi 0,41%, segundo a instituição. Rio Grande do Sul O BNDES também divulgou informações relativas ao auxílio ao Rio Grande do Sul, estado impactado por fortes chuvas no segundo trimestre deste ano. De acordo com o banco, as medidas de apoio atingiram R$ 9,7 bilhões, entre créditos emergenciais, créditos solidários e suspensão de pagamentos. O Novo Fundo do Clima, que em 2023 desembolsou R$ 800 milhões, tem previsão de investir R$ 5 bilhões neste ano, R$ 12,5 bilhões em 2025 e R$ 14,6 bilhões em 2026. Resultado financeiro Em relação aos resultados financeiros, o BNDES informou ter obtido lucro líquido recorrente de R$ 7,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, quase o dobro (94%) do registrado no mesmo período do ano passado (R$ 3,7 bilhões). A maior parte do crescimento foi impulsionado por intermediação financeira. O lucro contábil, que também inclui dividendos de empresas nas quais o BNDES tem participação societária, como a Petrobras, a JBS e a Eletrobras, chegou a R$ 13,3 bilhões. O patrimônio líquido do banco soma R$ 160 bilhões. A previsão é que o BNDES contribua com R$ 21,06 bilhões para o resultado primário do Tesouro Nacional neste ano.

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Mercado aumenta previsão da inflação de 4,12% para 4,2% em 2024

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve aumento, passando de 4,12% para 4,2% este ano. A estimativa está no Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2025, a projeção da inflação variou de 3,98% para 3,97%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente. A estimativa para 2024 está acima da meta de inflação, mas ainda dentro de tolerância, que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, assim, o CMN não precisa mais definir uma meta de inflação a cada ano. O colegiado fixou o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Em julho, puxado principalmente pelo preço da gasolina, passagens de avião e energia elétrica, a inflação do país foi 0,38%, após ter registrado 0,21% em junho. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 12 meses, o IPCA acumula 4,5%, no limite superior da meta de inflação. Juros básicos Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Diante de um ambiente externo adverso e do aumento das incertezas econômicas, na última reunião no fim de julho, o BC decidiu pela manutenção da Selic, pela segunda vez seguida, após um ciclo de sete reduções que foi de agosto de 2023 a maio de 2024. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete reuniões seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic. Antes do início do ciclo de alta, em março de 2021, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. O índice ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 no patamar que está hoje, em 10,5% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 9,75% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida, novamente, para 9% ao ano, para os dois anos. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano se manteve em 2,2%. Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é crescimento de 1,92%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2%, para os dois anos. Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Em 2022, a taxa de crescimento foi 3%. A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,30 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique nesse mesmo patamar.

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Muito cuidado com o conselho de administração

Estou na atividade de consultoria empresarial há quase 40 anos e, neste período, uma parte significativa da clientela da TGI tem sido formada por empresas familiares. Isso por uma razão estatística: a grande maioria das empresas brasileiras é de origem familiar. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), inclusive, chega a afirmar que 90% das empresas privadas têm perfil familiar no Brasil. E no mundo não é diferente. Por conta disso, não são poucas as empresas de consultoria que se dizem especialistas em empresas familiares, algumas até como franqueadas de consultorias de fora do País. E uma coisa que me tem chamado muito a atenção nesse ambiente é uma espécie de receita padrão para tratamento da governança dessas empresas, algo como um checklist retirado de algum livro texto ou de manuais de “boas práticas”, na qual a cereja do bolo é a criação de um "conselho de administração". E, o que é pior, com suporte jurídico para formalização em instrumentos legais. Na maioria dos casos, nada mais equivocado e inoportuno! Não que governança não seja necessária e, muito menos, conselhos de administração não sejam recomendáveis. Mas isso só deve acontecer, evidentemente, quando couber ou, melhor, quando for o tempo adequado e, sobretudo, quando for decorrente de uma customização muito cuidadosa para cada caso em especial. Ou seja, conselhos de administração são, de fato, um recurso muitíssimo potente mas como coroamento bem-sucedido de processos muito cuidadosos e não estandardizados, de desenvolvimento da governança e, nunca, como atividade de partida desses processos, geralmente propostos, como uma espécie de “bala de prata”, por quem não sabe direito o que está fazendo ou não se deu ao trabalho de estudar adequadamente a realidade local e/ou o caso específico, macaqueando o que alguém disse ou escreveu em outro lugar, geralmente proveniente de latitudes sulistas ou estrangeiras. A prática de consultoria ancorada na realidade local e no estudo cuidadoso de centenas de casos demonstra, de forma cabal, que a implantação da necessária governança nas empresas familiares deve iniciar com a montagem cuidadosa de uma prática de funcionamento colegiado que, na maioria das vezes, requer a instituição de um conselho consultivo de natureza familiar articulado com a obrigatória assembleia de sócios (instância decisória legal da propriedade do capital), junto com a colocação para funcionamento de uma outra instância que deve tomar a forma inicial de protótipo de um futuro conselho de administração, não o próprio ainda. E esse cuidado se mostra fundamental justamente para não queimar a largada com simulacros de conselhos de administração em empresas que, na grande maioria dos casos, não têm ainda balanços externamente auditados nem um sistema de prestação de contas absolutamente confiável (accountability como se diz na língua inglesa), além de instrumentos formais de regulação interna legitimados (acordos societários, regulamentos, códigos de ética e de conduta etc.). Esteios do empreendedorismo local, nacional e mundial, as empresas familiares têm uma dinâmica própria muito sensível, com peculiaridades particularíssimas, caso a caso, e não é justo que sejam objeto de experimentalismos generalistas ou de oportunidades para criação, antes do tempo, de vagas remuneradas para conselheiros externos. Em outras palavras, merecem mais respeito!

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Financiamento de veículos tem melhor resultado desde dezembro de 2013

(Da Agência Brasil) O mês de julho registrou crescimento das vendas financiadas de veículos. Ao todo, 626 mil unidades, entre veículos usados e zero quilômetro, foram adquiridas por meio de financiamentos. O crescimento foi de 27,2% em relação a julho de 2023 e de 7,2% em relação a junho deste ano. Esse desempenho foi o melhor desde dezembro de 2013, segundo o levantamento feito pela B3 (Bolsa de Valores). A pesquisa apontou que, no segmento de veículos leves, o aumento dos financiamentos foi de 26% na comparação com julho do ano passado e de 11,3% em relação a junho deste ano. No caso de veículos pesados, de utilização no segmento logístico do país, os financiamentos cresceram 28,1% em julho deste ano em relação a igual período de 2023. Na comparação com o mês de junho, a alta foi de 10,8%. Já o financiamento de motocicletas teve expansão de 32% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Porém, houve queda de 5% dos financiamentos em relação a junho. As vendas financiadas de veículos no acumulado do ano totalizam 4 milhões de unidades, número 24,3% superior ao de igual período do ano passado, o equivalente a 793 mil unidades a mais. Essa marca não havia sido igualada desde 2011. “Os resultados de julho tiveram um ritmo forte. Fechamos o mês com o maior número de veículos financiados desde dezembro de 2013. O mercado de financiamento de veículos continua aquecido, e o destaque fica por conta do segmento de automóveis e comerciais leves novos, que registrou um crescimento de quase 20%, com mais de 100 mil veículos financiados”, disse o gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado na B3, Gustavo de Oliveira Ferro. A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do país que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional.

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Bode do Nô inaugura nova unidade no Shopping Tacaruna

O restaurante regional Bode do Nô está expandindo seus negócios e inaugurou uma unidade no Shopping Tacaruna. O novo espaço, com 573m² e capacidade para 300 pessoas, está localizado no piso térreo do shopping. A rede já possui três unidades em Pernambuco, duas no Recife (nos bairros de Boa Viagem e Afogados) e uma em Olinda (no Bairro Novo). Com a nova unidade, que visa atender um grande público, o grupo atualmente emprega mais de 200 colaboradores e pretende criar mais de 90 novas oportunidades de trabalho. O menu, comandado pelo chef Danilo Gomes, segue a mesma proposta regional da rede, tendo como carro-chefe uma variedade de opções de carne de bode. O projeto arquitetônico do novo restaurante leva assinatura do escritório Zirpoli Arquitetura. Evangelista Severino, empresário, mais conhecido como Seu Nô “A ampliação busca oferecer, por meio da culinária nordestina, momentos de alegria e bem-estar para um maior público, em um local onde será possível apreciar experiências únicas ao lado de quem se ama”. Pernambuco Centro de Convenções inicia operação da ala 2 de auditórios O Pernambuco Centro de Convenções concluiu, no início desta semana, as obras do segundo conjunto de auditórios multifuncionais. São dois espaços com capacidade para 250 pessoas cada um e, quando conjugados, até 600 pessoas no total, somando 584 m². Os ambientes são climatizados. No último dia 25 de julho, por ocasião das comemorações dos 45 anos do complexo, foram entregues três auditórios maiores, que abrigam até 600 pessoas cada um e, no formato de ambiente único, comportam duas mil pessoas, totalizando 1.400 m². Abacate Day aponta caminhos para impulsionar produção do fruto no Vale do São Francisco O Nordeste consome 40% do abacate produzido no Brasil. Com suas condições de solo e clima favoráveis, a região tem potencial para se destacar também na produção dessa fruta, atualmente concentrada no Sudeste. Os dados são da consultoria Bomanejo. O Vale do São Francisco, que busca expandir sua produção, estimada em 500 hectares, está atento a essa oportunidade. Para impulsionar o mercado, o Abacate Day ocorrerá em Petrolina no próximo dia 22 de agosto. A iniciativa é promovida pelo Sebrae/PE, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina e a Associação Abacate Brasil. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link: https://www.sympla.com.br/evento-online/abacate-day-2024/2564715. As vagas são limitadas.

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Comércio do Centro espera vender 5% mais com o Dia dos Pais

O comércio do Centro do Recife aguarda um aumento de 5% nas vendas com a chegada do Dia dos Pais, uma das principais datas comerciais do setor. Vestuário, calçados, acessórios e tecnologia são os itens mais procurados pelos consumidores nesta época. Para atrair clientes, muitas lojas estão oferecendo promoções, lançamentos e descontos, além de expandirem suas vendas para o ambiente online e disponibilizarem serviços de entrega. As empresas locais estão intensificando suas estratégias para aproveitar ao máximo a data. A nível nacional, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) preveem que o comércio deve movimentar cerca de R$25 bilhões com o Dia dos Pais, com 68% dos consumidores planejando comprar presentes. No primeiro semestre de 2024, o varejo físico brasileiro cresceu 3,5%, com destaque para o setor de vestuário, calçados e acessórios, que teve uma expansão de 5,9%. Fred Leal, presidente da CDL Recife “A projeção reflete otimismo com pés no chão. Mas a data tem apelo emocional e estimula os filhos a presentearem os pais. O Centro é o local para comprar produtos de qualidade e mais em conta” EXPECTATIVA DOS LOJISTAS A Sanflait (@sanflait), com duas lojas no Centro e uma no Shopping Boa Vista, projeta um aumento de 10% nas vendas para este ano. A marca de moda masculina esportiva e social está reforçando seu estoque com diversos tamanhos, incluindo plus size, e focando em camisas polo e acessórios como cintos, carteiras, meias e gravatas. Para garantir um bom atendimento, a empresa aumentará a equipe de funcionários. A rede Lojão dos Calçados (@lojaodoscalcados) também tem expectativas otimistas, prevendo um crescimento de 50% nas vendas em comparação com o ano passado. Com três unidades no Recife e uma em Vitória de Santo Antão, a empresa está priorizando a venda de sandálias de couro e sintéticas, carteiras, e sapatos casuais, esportivos e esporte fino.

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Vestuários e calçados devem gerar R$ 81 milhões em Pernambuco no Dia dos Pais

De acordo com projeções da Fecomércio-PE, o setor de vestuários e calçados será o mais destacado no Dia dos Pais, com uma movimentação estimada em R$81,76 milhões. Esse valor representa a maior parte dos R$ 187 milhões esperados para o comércio pernambucano durante a data festiva. Além de vestuários e calçados, outros setores também terão desempenhos significativos. Farmácias e perfumarias devem gerar cerca de R$ 37,58 milhões em vendas, enquanto utilidades domésticas e eletroeletrônicos estão projetados para movimentar aproximadamente R$ 29,68 milhões. Hipermercados e supermercados completarão a lista com uma expectativa de R$ 19,26 milhões em vendas. Rafael Lima, economista da Fecomércio Pernambuco, destaca que a baixa inflação dos últimos 12 meses para esses itens pode incentivar os consumidores a aproveitar a estabilidade dos preços para adquirir presentes. "Essas projeções refletem um cenário positivo para o varejo em Pernambuco, com expectativas de boas vendas durante o Dia dos Pais". 70% dos brasileiros pretendem gastar até R$ 250 no presente de Dia dos Pais O Dia dos Pais deste ano será marcado por presentes mais econômicos, conforme levantamento da fintech Koin, especializada em soluções de "Buy Now, Pay Later". A pesquisa revelou que quase 70% dos consumidores planejam gastar entre R$ 51 e R$ 250 em presentes. Especificamente, 39,8% dos entrevistados devem desembolsar entre R$ 51 e R$ 150, enquanto 30,1% pretendem gastar de R$ 151 a R$ 250. Outras faixas de gastos incluem 7,3% que planejam investir de R$ 251 a R$ 350, e 5,7% de R$ 351 a R$ 500. Apenas 8,1% estão dispostos a gastar entre R$ 501 e R$ 1000, e 8,9% podem investir mais de R$ 1 mil. Ferreira Costa tem expectativa de aumento de até 20% de vendas de presentes no Dia dos Pais Percebendo o mercado promissor para o Dia do Pais, a Ferreira Costa vem prevendo um aumento acima de 20% na procura de presentes e kits para o período, em comparação com o ano de 2023. O Home Center destaca nas suas prateleiras itens como churrasqueiras, kits de churrasco, barbeadores e mesmo itens de jardinagem. Entre os presentes procurados estão desde kits de ferramentas (incluindo furadeiras, parafusadeira e marteletes) até poltronas. Shopping Guararapes projeta crescimento de 12% nas vendas com nova campanha para o Dia dos Pais Com a aproximação do Dia dos Pais, o Shopping Guararapes está se preparando para um aumento de 12% nas vendas, impulsionado pela nova campanha Comprou-Ganhou, que segue até o dia 11 de agosto. A campanha oferece aos clientes a oportunidade de trocar notas fiscais de compras acima de R$350 por um par de sandálias Havaianas, modelo Track Waves. A promoção é limitada a um par por CPF e visa atrair mais visitantes para o shopping, que está com novas lojas inauguradas e em fase de inauguração. O Shopping conta com lojas recém inauguradas, como a Nel Blu, a Avenida, a Petit e a Jolie e Diva. Serão inauguradas lojas da Crosby, Mr. KITSCH e Iang Chao.

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Suape é medalha de ouro no ranking do Índice de Gestão de Autoridades Portuárias

Na noite desta quarta-feira (7), em uma cerimônia no Clube Naval de Brasília (DF), o Porto de Suape foi premiado com o primeiro lugar no ranking do Índice de Gestão de Autoridades Portuárias (IGAP), principal categoria do Prêmio Portos + Brasil 2024. Este prêmio, promovido anualmente pelo Ministério de Portos e Aeroportos do Governo Federal, através da Secretaria Nacional de Portos, celebra os avanços dos portos organizados e dos Terminais de Uso Privado (TUPs) brasileiros ao longo de 2023. Além da conquista do primeiro lugar no IGAP, Suape também obteve o segundo lugar na categoria Avanço IGAP. Esta é a primeira vez, em cinco edições do prêmio, que o Porto de Suape alcança a nota máxima de 10 no IGAP, um índice monitorado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) que avalia a eficiência e eficácia da gestão das autoridades portuárias. Além do reconhecimento pelo desempenho excepcional no IGAP, Suape teve destaque em edições anteriores do Prêmio Portos + Brasil, incluindo o primeiro lugar na categoria crescimento da movimentação de graneis líquidos em 2023. O prêmio é uma importante ferramenta para estimular a eficiência e a competitividade entre os empreendimentos portuários, premiando as melhores práticas de gestão. A solenidade contou com a presença do titular do Porto de Suape e de seus diretores, incluindo Rinaldo Lira, Renata Loyo, Nadja Pepeu e Danielle Ramos. “Esse resultado comprova que estamos no caminho certo. O Porto de Suape tem uma equipe dedicada e uma gestão comprometida com o desenvolvimento sustentável, com a eficiência operacional e melhoria da competitividade. Esse reconhecimento nos motiva a fazer mais e buscar novos investimentos para o sexto mais movimentado porto público do Brasil”, comemorou o diretor-presidente de Suape, Marcio Guiot, que recebeu o prêmio das mãos do secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Alex Ávila.

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Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 7,6 bilhões em julho

(Da Agência Brasil) A balança comercial brasileira encerrou julho com superávit de US$ 7,6 bilhões, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O resultado representa queda de 6,6% no saldo das operações em relação a julho de 2023, quando o superávit foi de US$ 8,2 bilhões. Os dados mostram que as exportações brasileiras atingiram um recorde no mês porque somaram US$ 30,9 bilhões, impulsionadas por itens da agricultura – soja e café -, indústria extrativa - minério de ferro - e indústria de transformação - especialmente açúcares, carne bovina e aço. As importações também subiram em relação a julho de 2023, com destaque para os bens de capital, resultando em uma corrente comercial de cerca de US$ 54,2 bilhões. De acordo com o MDIC, o Brasil alcançou US$ 198,2 bilhões em exportações no acumulado do ano, crescimento de 2,4% em relação aos sete primeiros meses de 2023; e US$ 148,6 bilhões nas importações, o que significa aumento de 5,6%. Expansão Quanto ao destino das exportações, os destaques do mês foram a União Europeia, China e Estados Unidos, com expansão de 20%, 16,3% e 15,3%, respectivamente. Com a crise econômica na Argentina, as vendas para o país vizinho seguiram em queda      no mês passado. Para diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC , Herlon Brandão, o ano de 2024 vem apresentando uma exportação bastante estável, diferentemente de 2023, quando as vendas oscilaram mais no primeiro semestre. "Isso é uma característica do volume, pois este ano a exportação tem crescido impulsionada pelo volume. E os preços em geral estão em queda. A previsão para o ano é crescer. A gente espera fechar 2024 com um crescimento de 1,7% nas exportações brasileiras", disse.

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