Arquivos Z_Exclusivas - Página 155 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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8 fotos de Jaboatão dos Guararapes Antigamente

Selecionamos hoje algumas imagens que mostram a segunda maior cidade de Pernambuco, Jaboatão dos Guararapes. De acordo com o histórico do município, descrito no IBGE, a origem da cidade teve o seu povoado fundado a partir de 4 de Maio de 1593, por Bento Luiz Figueira, terceiro proprietário do Engenho São João Batista. Palco das batalhas contra os holandeses em 1648 e 1649, "o primeiro nome da cidade foi Jaboatão, que vem do indígena 'Yapoatan', numa lembrança à árvore comum na região, usada para fabricar mastros e embarcações. A partir de 1989, passou a ser chamada de Jaboatão dos Guararapes, em homenagem ao local das batalhas históricas - os Montes Guararapes", relatou o histórico do IBGE. . Vista panorâmica da cidade . 14º Batalhão de Infantaria . Estádio Municipal Jefferson de Freitas, em 1948 (Inscrição na foto: Oficinas da Rede Ferroviária do Nordeste (RFN) e a Fábrica de Papel Cia. Indústrias Brasileiras Portela) . Palácio Guararapes . Indústrias Rayovac . Praia de Piedade . Praia de Piedade em 1949 . Usina Jaboatão (A Usina Jaboatão é um importante ponto histórico de Jaboatão dos Guararapes. Era o antigo Engenho Suassuna, fundado pelos irmãos Diogo Soares e Fernão Soares, no ano de 1573) . Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Netflix: filmes que participaram do Festival de Veneza disponíveis na plataforma

A edição deste ano do Festival de Veneza chegou ao fim no último sábado (7) consagrando o filme Coringa como o grande vencedor. O longa dirigido por Todd Philips, com Joaquin Phoenix elogiadíssimo no papel do Coringa, conquistou o Leão de Ouro, prêmio máximo do festival. J’Accuse, de Roman Polanski, levou o Leão de Prata, Grande Prêmio do Júri. O Brasil também fez bonito: Bárbara Paz ganhou o troféu por Babenco, Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, sobre o cineasta Hector Babenco. Ainda no clima do festival, indico aqui três filmes do catálogo da Netflix que fizeram história em Veneza.   Beasts of no Nation (2015)   A produção original da Netflix traz como pano de fundo uma sangrenta guerra civil que se espalha por um país da África Ocidental. É protagonizada por Agu (Abraham Attah), um garoto que se vê forçado a amadurecer antes do tempo e a lutar na guerra após perder pai e irmão. O longa acompanha a marcha de um grupo de soldados, em sua maioria, crianças, garotos perdidos da Terra do Nunca numa versão carregada de crueldade, maculada pela perda precoce da inocência. Beasts of no Nation faz dura crítica à guerra, denuncia suas consequências insanas e contradições. Destaque para a atuação soberba do ator britânico Idris Elba, no papel do sanguinário comandante do batalhão. O filme gerou grande polêmica na época por ter sido ignorado pela academia e não figurar entre os indicados ao Oscar em 2016. Por outro lado, além de Veneza, recebeu indicações ao Globo de Ouro, BAFTA e ao SAG awards.   Animais Noturnos (2016)   Exibido no Festival de Veneza em 2016, Animais Noturnos é daqueles filmes que prendem o espectador no sofá até a última cena. Na trama, Suzan (Amy Adams), dona de uma galeria de arte, recebe do ex-marido, Edward (Jake Gyllenhaal), o manuscrito do primeiro romance dele. No desenrolar da leitura, Suzan entende a história como um desabafo, um instrumento de vingança usado por Edward em função de sua conturbada relação no passado. Animais Noturnos entrelaça três subtramas: uma que acompanha os conflitos de Suzan com o atual marido, Walker (Armie Hammer) e os traumas do passado, os flashbacks que trazem detalhes da relação com Edward e, por fim, a história escrita por Edward, propriamente dita. Tom Ford, responsável por roteiro e direção, entrega um filme tenso e, ao mesmo tempo, inteligente, com um elenco de primeira e atuações marcantes.   Roma (2018)   Considerado um dos filmes mais intimistas e pessoais de Alfonso Cuarón, Roma provocou grande burburinho ao receber dez indicações ao Oscar 2019, entre elas a de Melhor Filme e de Melhor Filme Estrangeiro. Até então, nenhuma produção original da Netflix havia chegado tão longe. Mas antes do Oscar, Roma passou por outros festivais, entre eles, o de Veneza, onde foi o grande vencedor, conquistando o cobiçado Leão de Ouro. Aos desavisados, o título do filme não tem relação com a famosa cidade italiana, mas diz respeito a um bairro da Cidade do México, o Colônia Roma. Na história, acompanhamos Cleo (Yalitza Aparicio), uma empregada doméstica que trabalha para uma família de classe média da capital mexicana na década de 70. O diretor mexicano Alfonso Cuarón tem no currículo grandes sucessos de bilheteria, entre eles, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban e Gravidade.

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PE: Produção industrial caiu 3,9% em julho

A produção da indústria caiu em oito dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de julho para agosto deste ano, seguindo a tendência nacional, já que a produção nacional recuou 0,3%. As maiores quedas foram observadas no Amazonas (-6,2%) e em Pernambuco (-3,9%). Também tiveram queda na produção a Região Nordeste (-2,6%) e os estados do Rio Grande do Sul (-2,4%), Ceará (-1,5%), São Paulo (-1,4%), Bahia (-1,3%) e Santa Catarina (-0,3%). Por outro lado, sete estados tiveram alta na produção: Rio de Janeiro (6,8%), Mato Grosso (5,5%), Paraná (2%), Goiás (1,7%), Espírito Santo (1,7%), Pará (0,5%) e Minas Gerais (0,3%). Na comparação com julho do ano passado, oito locais tiveram alta na produção, com destaque para Paraná e Rio de Janeiro (ambos com 4,8%), e sete apresentaram recuo, entre as quais a maior foi apresentada pelo Espírito Santo (-14,2%). No acumulado do ano, dez dos 15 locais pesquisados tiveram queda, entre eles Espírito Santo (-12,2%) e Minas Gerais (-4,7%). Já Paraná, com crescimento de 7,2%, e Rio Grande do Sul, com avanço de 6,9%, estiveram entre os cinco estados com alta na produção. No acumulado de 12 meses, nove dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para Espírito Santo (-5,9%), enquanto seis locais tiveram alta, sendo a maior delas no Rio Grande do Sul (8,4%). (Da Agência Brasil)

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PIB: Governo Federal prevê crescimento do 0,85% em 2019

O governo aumentou ligeiramente a previsão para o crescimento da economia brasileira de 0,81% para 0,85%, neste ano. A estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi divulgada hoje (10), no boletim Macro Fiscal. “Projeta-se a recuperação da atividade a partir de setembro deste ano, como resposta dos efeitos iniciais do corte de juros, da elevação da confiança e início das liberações de recursos do saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço", diz o relatório. Inflação A estimativa para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 3,8% para 3,6%, em 2019. Segundo o boletim, a revisão para baixo na estimativa foi causada pela “descompressão” dos preço de alimentos. “Após choque de alta desses preços no primeiro trimestre, houve reversão parcial no segundo trimestre, com tendência mantida para os meses de julho e agosto”. O boletim também destacou os reajustes de combustíveis e energia elétrica e a “relativa estabilidade da inflação de serviços”. A previsão para 2019 está abaixo do centro da meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, que é 4,25% em 2019, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Desafios para a economia O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou que há 3 desafios a serem superados para a retomada do crescimento econômico de longo prazo: um importante, um urgente e um de conjuntura. Ele classificou como importante a recuperação da produtividade da economia brasileira, que entre 2010 e 2017 recuou a uma taxa de 2,11%. “Se nós não recuperamos a produtividade da economia brasileira não haverá crescimento sustentável de longo prazo”, disse. Sachsida afirmou que foram “anos de políticas econômicas equivocadas que acabaram com o crescimento da produtividade no Brasil”. Sachsida classificou como desafio urgente o cenário fiscal. “É fundamental endereçarmos a questão fiscal no Brasil. A nova Previdência foi um passo fundamental, mas uma ampla agenda ainda é necessária para resolver esse desafio”, disse. E por fim, o terceiro desafio é a conjunta internacional, com “desaceleração generalizada” na economia mundial. Liberação do FGTS No boletim, a Secretaria de Política Econômica analisou o impacto da liberação de saques do FGTS. Por meio a Medida Provisória 889 de 2019 o governo liberou, a retirada de até R$ 500 por conta ativa ou inativa do FGTS, chamado de saque imediato, e a partir de abril do próximo ano, foi criada a modalidade do saque aniversário. Segundo a Caixa, o saque Aniversário é uma alternativa à sistemática de saque por rescisão do contrato de trabalho, que permitirá a retirada de parte do saldo da conta do FGTS anualmente, no mês de aniversário. Para a secretaria, as medidas de curto prazo da liberação do saque são aumento do consumo e redução do endividamento das famílias. “À medida que as famílias podem quitar suas dívidas, as condições de crédito melhoram, sendo esse um fator relevante para o novo ciclo da retomada do crescimento”, diz o boletim. O saque aniversário gera efeitos de longo prazo: redução da rotatividade no mercado de trabalho, redução da informalidade, desoneração do trabalho e expansão do crédito. À medida que o trabalhador permanece no emprego, o valor do saque converge para um valor próximo a um salário anual adicional. “Assim, o retorno marginal de permanência no emprego aumenta ao passar do tempo, ao invés de reduzir, como ocorre na sistemática de saque por demissão. O resultado é uma redução da rotatividade no mercado de trabalho. Esta implica em aumento dos investimentos em treinamento, além de ganhos com a experiência, que elevam a produtividade do trabalho”. (Da Agência Brasil)

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Número de mortes violentas em Pernambuco caiu 23,3% de 2017 para 2018

O Brasil registrou 57.341 mortes violentas intencionais em 2018, redução de 10,43% em relação ao ano anterior, quando o número chegou a 64.021. Os dados fazem parte do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019, divulgado hoje (10) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O total de 2018 é o menor desde 2013 (55.847 casos). Em Pernambuco, houve uma redução de 23,3% de homicídios, tendo registradas 4.170 mortas violentas intencionais. A taxa de homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes chegou a 27,5 no país em 2018, enquanto em 2017 era de 30,8 – uma redução de 10,8%. No recorte por unidades federativas, as maiores taxas estão em Roraima (66,6), no Amapá (57,9), no Rio Grande do Norte (55,4) e no Pará (54,6).Em Pernambuco a taxa de homicídios por 100 mil habitantes é de 43,9. Já as menores foram registradas em São Paulo (9,5), Santa Catarina (13,3), Minas Gerais (15,4) e no Distrito Federal (16,6). O estudo associa a taxa de homicídios em Roraima e no Amapá à atuação de facções criminosas nessas regiões. No caso do Amapá, o anuário destaca o cenário como “ainda mais dramático”. Os dados mostram que a taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes cresceu 1.100% em sete anos. "Serviços de inteligência atestam a existência de sete facções criminais no estado, ainda em guerra no início de 2019", aponta o estudo. (Da Agência Brasil, com informações adicionadas da redação)

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Trilhas sonoras de cinema amanhã (11) no Teatro de Santa Isabel

Trilhas sonoras que marcaram época no cinema serão apresentadas na edição especial do Quartas Musicais, projeto promovido pelo Conservatório Pernambucano de Música, nesta quarta-feira (11). O concerto, que reúne a Orquestra de Câmara de Pernambuco, o Coro de Câmara do Conservatório Pernambucano de Música e a Liberi Cia. Artística, acontecerá às 20h, no Teatro de Santa Isabel. O público pode retirar o ingresso para o show gratuitamente na bilheteria do local uma hora antes do seu início. “As músicas apresentadas no concerto são grandes sucessos da Broadway, bem como nos cinemas e nos palcos brasileiros. O repertório inclui uma homenagem a Chico Buarque pelos 75 anos de vida e 55 de carreira. Esta é uma produção pernambucana, dos arranjos e solistas, ao coro e orquestra. O show com essa roupagem foi apresentado no Festival de Inverno de Garanhuns e foi um sucesso. Tenho certeza de que o público presente também aproveitará muito o momento de celebração da boa música”, destaca a gerente geral do Conservatório Pernambucano de Música, Roseane Hazin. Temas como o do filme “O rei leão”, “Mamma Mia”, “Os miseráveis” e “A Bela e a Fera” fazem parte do repertório cantado pelos solistas Gleyce Melo, Madson de Paula e Mônica Muniz. “Estamos muito felizes de interpretar essas trilhas de musicais, como as de “Cats’ e ‘Chicago’, ao lado do Coro de Câmara e do Liberi, que é um grupo especializado nesse tipo de música. A homenagem a Chico Buarque será com parte do repertório de ‘Grande circo místico’. Será um momento dedicado à música vocal”, explica o regente da Orquestra de Câmara de Pernambuco, José Renato Accioly. As canções “I dreamed a dream”, “Did you hear the people sing?” e “One day more”, de Os miseráveis, além de “You’re the one that I want” e “Summer Nights”, de Grease, também serão interpretadas. Os arranjos, a orquestração e adaptação são de Jetro Rodrigues. Com um currículo vasto de espetáculos, a Orquestra de Câmara de Pernambuco investe em um repertório eclético, realizando concertos que vão do erudito ao popular. As parcerias com os solistas eruditos e músicos populares são uma prática do conjunto musical, que já fez concertos com nomes como o violinista austríaco David Frühwirth, os pianistas Elyanna Caldas e Fábio Martino, Quinteto Violado e muitos outros. Atualmente sob a regência da maestrina Mônica Muniz e co-repetição do pianista Jetro Rodrigues, o Coro de Câmara do CPM foi criado em 2012 e atua com destaque nos palcos pernambucanos, apresentando um repertório variado que vai da música sacra à ópera com obras de compositores como Bach, Mozart, Verdi e Händel entre outros. A Liberi Cia. Artística é formada por cantoras e cantores de alto nível vocal, que dominam do canto popular ao erudito. O repertório da companhia conta com clássicos da música americana, incluindo musicais e artistas ícones da cultura pop, canções consagradas da nossa rica MPB e algumas peças da música erudita.   SERVIÇO ESPETÁCULO ‘MUSICAIS’ (QUARTAS MUSICAIS EDIÇÃO ESPECIAL) – Quarta-feira, 11 de setembro, às 20h, no Teatro de Santa Isabel (Praça da República, S/N, Santo Antônio). Ingressos podem ser retirados gratuitamente na bilheteria do teatro uma hora antes do início do concerto.  

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Paço do Frevo recebe integrantes do Reverbo

Fortalecendo ações em processo e estimulando novas iniciativas sobre o frevo, a programação de setembro do Paço do Frevo contempla atividades que reforçam o diálogo do museu com diferentes segmentos da expressão cultural, no intuito de consolidar seu lugar como Centro de Referência do Frevo e da cultura popular. Uma dessas ações é o Projeto La Ursa: processo coletivo e colaborativo para a economia do frevo que conta com a mentoria de André Lira, músico, empreendedor e consultor de negócios. O 3º módulo do programa ocorrerá neste sábado (14), às 14h, e trará como convidados artistas integrantes do coletivo Reverbo, representantes da cena musical autoral pernambucana. Flaira Ferro, Juliano Holanda, Thiago Martins e Vinícius Barros compartilharão suas experiências no ramo, com objetivo de estimular novas ideias de sustentabilidade econômica para a comunidade do frevo, composta por outros artistas, artesãos, foliões e membros de agremiações. Às 16h, os artistas finalizarão os debates e darão seguimento ao Sábado no Paço, programação regular do museu que oferece shows inclusos no valor do ingresso. No dia seguinte (15), às 15h, o projeto La Ursa continua apenas com as pessoas inscritas na ação continuada e que participaram dos módulos anteriores. Serviço: Projeto La Ursa com Flaira Ferro, Juliano Holanda, Thiago Martins e Vinícius Barros 14/09, das 14h às 16h, no Paço do Frevo. Acesso gratuito, sujeito à lotação. Sábado no Paço com Flaira Ferro, Juliano Holanda, Thiago Martins e Vinícius Barros (Coletivo Reverbo) 14/09, 16h, no Paço do Frevo. Acesso incluso no ingresso. Funcionamento Horários: Terça (entrada gratuita) a sexta, das 9h às 17h. Sábado e domingo, 14h às 18h (Última entrada até 30 minutos antes do encerramento das atividades do museu). Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Endereço: Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Informações: (81) 3355-9500 www.pacodofrevo.org.br/programacao

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Internet das Coisas: saiba como essa tecnologia pode afetar sua vida

Internet das Coisas. Embora mais conhecido entre técnicos, empresas e pesquisadores, o termo vem ganhando visibilidade na sociedade. As coisas, neste caso, são todo tipo de equipamento que pode ser conectado de distintas formas, de um caminhão para acompanhamento do deslocamento de frotas de transporte de produtos a microssensores que monitoram o estado de pacientes à distância em hospitais ou fora deles. Na Internet das Coisas (IdC) - também tratada pela sigla em inglês IoT (Internet of Things) - novas aplicações permitem o uso coordenado e inteligente de aparelhos para controlar diversas atividades, do monitoramento com câmeras e sensores até a gestão de espaços e de processos produtivos. As regras para este ambiente tratam tanto da conexão como da coleta e processamento inteligente de dados. O ecossistema da IdC envolve diferentes agentes e processos, como módulos inteligentes (processadores, memórias), objetos inteligentes (eletrodomésticos, carros, equipamentos de automação em fábricas), serviços de conectividade (prestação do acesso à Internet ou redes privadas que conectam esses dispositivos), habilitadores (sistemas de controle, coleta e processamento dos dados e comandos envolvendo os objetos), integradores (sistemas que combinam aplicações, processos e dispositivos) e provedores dos serviços de IdC. . Evolução Segundo o economista do setor de tecnologias da informação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Eduardo Kaplan, a IdC poderia ser entendida como uma “convergência” de tecnologias já existentes, mas gerando o que o especialista chama de um salto qualitativo. “A IdC traz mudanças tanto no desenvolvimento de uma conectividade mais pervasiva quanto no aumento do processamento dos dados e barateamento e refinamento dos sensores que permitem a coleta de dados em diversos ambientes e com diferentes atuadores. Tudo isso associado a alguma solução prática, algum uso que permite aumento de eficiência, redução de intervenção humana, novos produtos ou novos modelos de negócios”, explica. O presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (Abinc), Flávio Maeda, pontua que a IdC não é uma tecnologia nova, mas um novo sistema de soluções técnicas. “A gente está tratando o tema em geral como se fosse uma continuação da revolução da internet, a Internet 4.0. As coisas vão ficar conectadas e isso tem grandes implicações”, assinala. Mais coisas conectadas Na mesma linha, o executivo de Watson da IBM América Latina, Carlos Tunes, lembra que a conectividade em diversas atividades já ocorre há vários anos, como é o caso de processos de automação, mas a diferença da IdC seria a quantidade de dispositivos e as transformações que esse tipo de recurso pode gerar em diversas áreas. O advento da IdC é que hoje a gente tem muito mais coisas conectadas do que tínhamos no passado. Agora temos desde um relógio, máquina de lavar. IdC acabou tendo uma pulverização deste tipo de sensoriamento e traz isso a um novo nível. Antes tinha número limitado de dados e com frequência grande. Agora tem quantidade maior de dados numa frequência quase que online, o que permite uma tomada de decisão instantânea”, comenta. Um exemplo é o uso de sensores em tratores que medem a situação do solo e enviam dados para sistemas responsáveis por processar essas informações e fazer sugestões das melhores áreas ou momentos para o plantio. Outro é a adoção de dispositivos em casa, como termômetros, reguladores de consumo de energia ou gestores de eletrodomésticos, que permitem ao morador da residência controlar esses equipamentos à distância. Máquina a máquina O diretor de inovação do centro especializado em tecnologia CPQD, Paulo Curado, destaca que uma das diferenças desse novo ecossistema é a capacidade de conectar máquinas que passam a se comunicarem e, com isso, gerar uma forma mais complexa de monitoramento, coleta e análise de informações e tomada de decisões a partir destas, inclusive de maneira automatizada. “IdC é quando você pega sua agenda e coloca compromisso. E aí eu pego meu relógio conectado, estou dentro do Waze [app de mobilidade]. Se ocorrer um acidente, o Waze vai me acionar pois preciso acordar mais cedo. Isso sem a interferência de ninguém. Quando as coisas começam a conversar, conectadas à internet, a gente fala em Internet das coisas. Isso muda bastante”, exemplifica. “Qual é a grande diferença do conceito de Internet das Coisas? Quando tem diversas soluções envolvendo a comunicação máquina a máquina. Quando há soluções integradas numa rede única, onde publicam informações delas e consomem de outras, aí estamos falando de IdC”, acrescenta o coordenador de projetos de cidades inteligentes do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), Fred Trindade. Mas... Para a professora coordenadora do Medialab da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fernanda Bruno, esse novo ecossistema traz uma ampliação da vigilância da vida das pessoas, que hoje já existente nos smartphones, mas com potencial de crescimento por meio da disseminação de sensores em todo tipo de equipamento, como veículos, eletrodomésticos, postes e edifícios. Mas esse processo, continua a professora, não é apenas um aumento quantitativo desse monitoramento do cotidiano, mas também qualitativo, uma vez que a captura dos dados é mais sutil e silenciosa, muitas vezes sem a consciência por parte dos indivíduos de que estão sendo objeto de tal monitoramento. “Enquanto a Internet ‘tradicional’ foi marcada pela interatividade, a IdC está incorporada aos objetos e captura os nossos dados enquanto usamos tais objetos ou frequentamos certos espaços e ambientes. Mas é preocupante pensarmos que quantidades imensas de dados extremamente relevantes e sensíveis sobre nossos hábitos e comportamentos estão sendo coletados de forma contínua sem que seja necessária a nossa percepção e consciência deliberada disso”, observa Fernanda Bruno. (Agência Brasil)

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Mercado reduz estimativa de inflação pela quinta vez seguida

O mercado financeiro reduziu a estimativa de inflação para este ano, pela quinta vez seguida. Segundo o boletim Focus, pesquisa divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,59% para 3,54%, este ano. Para 2020, a estimativa também foi reduzida, ao passar de 3,85% para 3,82%. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75%, em 2021, e 3,50%, em 2022. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6%. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Para o mercado financeiro, ao final de 2019 a Selic estará em 5% ao ano. Para o final de 2020, a estimativa segue em 5,25% ao ano. No fim de 2021 e 2022, a previsão permanece em 7% ao ano. A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi mantida em 0,87% em 2019. Segundo o BC, a previsão para 2020 caiu de 2,10% para 2,07%. Para 2021 e 2022 também não houve alteração nas estimativas: 2,50%. Dólar A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano subiu de R$ 3,85 para R$ 3,87 e, para 2020, de R$ 3,82 para R$ 3,85. (Da Agência Brasil)

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Com sofrimento e luta, Náutico retorna à Série B

Houldine Nascimento O Náutico está de volta à Série B! Após dois anos consecutivos disputando a terceira divisão nacional, o Timbu conseguiu garantir o acesso. Com muita luta e sofrimento, a equipe pernambucana passou pelo Paysandu, no estádio dos Aflitos, neste domingo (8). Um jogo de vida ou morte para os dois times, um clássico de muita tensão do começo ao fim. No primeiro duelo, em Belém, o empate sem gols prevaleceu e a decisão ficou para o Recife. Na segunda partida, a massa alvirrubra, dominante na arquibancada, viu seus jogadores nervosos e o visitante dando as cartas. O Papão abriu o placar ainda no primeiro tempo, com Vinicius Leite, em chute de fora da área, que desviou em Nicolas, aos 25 minutos. O mesmo Nicolas teve a chance de ampliar o resultado no final da primeira etapa, mas Camutanga salvou em cima da linha. Com 2 a 0 nos 45 minutos iniciais, a esperança do Náutico de avançar iria por água abaixo. O time paraense aumentou a vantagem aos 10 minutos da segunda etapa, com Nicolas, em belo gol de letra. A frustração era grande entre os alvirrubros e a felicidade imensa entre os bicolores. Nove minutos depois, o Timbu diminuiu, em cabeçada de Álvaro. Os três gols marcados até então tiveram participação das traves. O gol de Álvaro deu esperança ao time da casa. Aos 43, Camutanga teve uma oportunidade de ouro, mas cabeceou para fora. O árbitro Leandro Vuaden deu cinco minutos de acréscimos. O Paysandu estava louco para o tempo passar e o Náutico assistia à eliminação cada vez mais perto. Nos segundos finais, um lance capital: em bola levantada na área, Vuaden vê mão na bola de Uchôa. Pênalti marcado, para a alegria Timbu e ira do Papão. Na famosa Batalha dos Aflitos, em 2005, os pênaltis desperdiçados entraram para a história. Seria esta a Batalha dos Aflitos 2? Coube a Jean Carlos ir para a cobrança e converter. O empate conduzia tudo para a disputa de pênaltis. A estrela do goleiro Jefferson brilhou na terceira cobrança do Paysandu e o Náutico levou a melhor: 5 a 3. Muita festa entre os pernambucanos e indignação entre os paraenses. A torcida alvirrubra não se conteve e foi celebrar no gramado. Em 2020, o Náutico disputará a Série B e o Paysandu fará novamente o clássico Re-Pa na C. Parabéns ao Timbu, do técnico Gilmar Dal Pozzo. Na semifinal, o clube pernambucano espera o vencedor de Juventude e Imperatriz-MA, que se enfrentam hoje, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.

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