Z_Exclusivas - Página: 328 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Financiamento de veículos volta a crescer em PE

Pernambuco fechou o terceiro trimestre do ano com 33.686 veículos financiados, queda de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com isso, o estado manteve a terceira posição no ranking de financiamentos de veículos no Nordeste. O levantamento é da Unidade de Financiamentos da Cetip, que opera o maior banco de dados privado de informações sobre financiamentos de veículos do país, o Sistema Nacional de Gravames (SNG). O estado manteve o segundo maior volume de financiamentos de automóveis leves, entre novos e usados, no Nordeste, com 25.137 unidades negociadas no terceiro trimestre, ficando atrás da Bahia. O resultado apontou uma queda de 11,4%, em relação ao mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre também foram financiadas 7.199 motos, baixa de 28% na mesma base de comparação. Em setembro, o volume de financiamentos de veículos em Pernambuco somou 10.374 unidades, entre automóveis leves, motos e pesados. O resultado apresentou queda de 20,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. O Nordeste atingiu 199.034 veículos financiados no terceiro trimestre do ano, queda de 18,3% em relação ao mesmo período de 2015. A região manteve a liderança nos financiamentos de motos em todo o Brasil, ao somar 59.641 unidades negociadas entre julho e setembro. O total de veículos financiados no Brasil no terceiro trimestre de 2016 somaram 1.167.070 unidades, entre automóveis leves, motocicletas, pesados e outros, queda de 11,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desse total, veículos novos somaram 431.698 unidades vendidas a crédito, enquanto os usados chegaram a 735.372.

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Cachaça gourmet ganha as mesas

No Estado da capital brasileira que mais consome uísque, a cachaça tem garantido, pouco a pouco, seu lugar de protagonismo nas mesas de bares e eventos mais sofisticados. Pernambuco é o segundo maior produtor da bebida destilada genuinamente brasileira e, desde 2008, ostenta seu valor como Patrimônio Cultural e Imaterial. No País, a cachaça ocupa o segundo lugar no ranking de bebida alcoólica mais consumida, perdendo apenas para a cerveja. Os dados são do Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Aguardente de Cana, Caninha ou Cachaça (PBDA). Na obra Açúcar, publicada em 1939, o pernambucano Gilberto Freyre apresentou a cachaça como o maior “mata-fome” do Brasil, com o poder de fazer a população pobre esquecer a escassez de comida e voltar ao trabalho. Décadas depois, seu neto e também sociólogo Gilberto Freyre Neto, especialista na bebida, revela que mais de 800 milhões de litros de cachaça são gerados por ano no Brasil e o mercado tem se voltado cada vez mais à produção artesanal. "Nos últimos anos, a cachaça começou a concorrer fortemente com outros destilados, como vodca, uísque, conhaque. As empresas estão desenvolvendo produtos premium e extra premium, com um grande valor mercadológico", informa. Segundo Freyre Neto, além de investir na fabricação sofisticada, os produtores se especializaram no armazenamento (em barris de aço) e no envelhecimento (em barris de madeira) da bebida, etapas posteriores à destilação. "Ela pode ser guardada durante anos. É nessa fase que o produto adquire um diferencial, uma 'personalidade'", especifica. No País, há mais de 40 opções de madeiras para envelhecimento, a exemplo de umburana, bálsamo e castanheira. "Cada espécie imprime um grau de cor e sabor próprio. A sua coloração, por exemplo, pode variar de transparente ou prateada até uma cor âmbar bem escura", revela. "Essa diversidade tem surpreendido os que militam no campo da degustação da bebida", completa o especialista. Cada tipo de cachaça pode ser harmonizada com diferentes pratos. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento restringe a cachaça à denominação exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38% a 48% em volume, obtida pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar. "Há uma diferença entre aguardente, que é simplesmente a bebida destilada proveniente da cana, e a cachaça. Esta segunda deve estar nos moldes exatos de produção, considerando-se indicativos de volume e temperatura por exemplo", explica Gilberto Freyre Neto. As cachaças podem se dividir, de maneira genérica, em dois tipos: artesanal e industrial. A bebida fabricada em maior escala, de maneira mecanizada, é conhecida como cachaça de "coluna", aludindo ao equipamento em que é destilada. Na elaboração do produto artesanal, a destilação acontece em alambiques de cobre, após o corte manual da cana, moendas simples e processos de fermentação natural. RESERVA ESPECIAL. A cachaça Vitoriosa, idealizada em 2013 para celebrar os 75 anos da Pitú, é um exemplo do recente investimento das cachaçarias em rótulos gourmet. "A bebida teve origem numa reserva dos fundadores da Pitú e era oferecida apenas a amigos e familiares em momentos especiais", revela o diretor comercial e de marketing da empresa, Alexandre Ferrer. De acordo com Ferrer, a ideia é produzir um produto diferenciado a partir de uma seleção rigorosa da matéria-prima até o processo de envelhecimento de no mínimo cinco anos em barril de carvalho francês. "Após essa fase, a cachaça é transferida para barris de carvalho americano com a finalidade de aprimorar sua qualidade sensorial. Ao final, é engarrafada artesanalmente com embalagens de design exclusivo. As garrafas são de cristal francês e as tampas, de cortiça portuguesa", detalha o diretor. A história da Reserva 51 também é muito mais antiga do que a data de seu lançamento, em 2009. "A bebida se manteve por um longo tempo em segredo. Depois de sete anos de pesquisa intensa, a versão Premium da marca 51 passou por um processo de aprimoramento. Foi desenvolvida uma linha exclusiva com cachaças envelhecidas em barris de carvalho americano com finalização especial em três diferentes tipos de barris, de acordo com cada edição: a Rara (vinho), a Única (carvalho) e a Singular (umburana)", explica o diretor comercial e de marketing da 51, Rodrigo Maia. Outra marca que segue o processo artesanal é a Quilombo, produzida em Chã Grande, no Agreste Pernambucano. Sua produção chega a envelhecer de um até seis anos em barris de carvalho. Adilênio Sukar Junior, proprietário da cachaçaria revela que o consumidor pernambucano está começando a entender o diferencial de uma cachaça especial. "Por ser artesanal, nosso produto não contém nenhum conservante", conta. Segundo ele, a empresa fabrica cerca de 5 mil litros por ano. A história da cachaça se confunde com a história do Brasil, desde a sua colonização. A chegada do português forasteiro, que trouxe consigo a plantação da cana-de-açúcar; o consumo dos escravos africanos e dos indígenas e a tradição mantida até hoje fez com que a bebida se tornasse símbolo importante da nossa cultura. Hoje, vem ganhando espaço no mercado mundial, podendo ser apreciada de várias formas, seja pura ou resfriada, misturada nos mais diversos drinques ou acompanhada de frutas, cafés e chás. (Por Maria Regina Jardim, Fotos: Diego Nóbrega)  

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10 anos do Balanço Empresarial em Pernambuco

Há uma década, Pernambuco vivia o último ano do Governo Jarbas Vasconcelos e elegia Eduardo Campos para o primeiro mandato. Um momento de transição econômica, quando o Estado começava a receber grandes investimentos industriais. Desde 2006, o consultor José Emílio Calado (JBG & Calado Gestão e Negócios) realiza o Balanço Empresarial, mapeando ativos, receitas e lucros das organizações com atuação local, que publicam suas demonstrações financeiras no Diário Oficial de Pernambuco. O resultado tem sido divulgado na Algomais e hoje (17/10) foi apresentado pelo pesquisador em evento no Mercure Recife Mar Hotel. Comemorando a marca, trazemos uma análise do que mudou neste período, quais segmentos surgiram na economia pernambucana e quais companhias se mantiveram no ranking das melhores. Duas empresas se sobressaíram na década, permanecendo nas três listas de 2006 para 2015. “Nesse período destaca-se o desempenho de Baterias Moura e Grupo Raymundo da Fonte pois ultrapassaram e muito os seus indicadores em todos esses três ranqueamentos”, constata Calado. No ranking que mapeia os 35 maiores ativos do Estado, a pesquisa indicou 10 empresas que melhoraram em relação ao ano de 2006 (já corrigidos o Índice Geral de Preços – Mercado), com destaque para Baterias Moura, que saltou de um ativo de R$ 358 milhões para R$ 1,59 bilhão da demonstração de 2015. Um crescimento de 344% na década. “O ativo representa as contas da organização, o imobilizado, os seus investimentos, estoques e contas a receber. É tudo aquilo que ela tem. É um indicador que reflete bem o que aconteceu na empresa”, aponta o consultor. PERFIL ECONÔMICO. Ao analisar os setores das 35 empresas que apareceram no ranking da década, é perceptível a mudança no perfil econômico do Estado. Há 10 anos, cinco empresas do ramo sucroalcooleiro despontavam na lista. Permaneceram apenas duas na lista atual, o que sinaliza a perda de competitividade no segmento. Por outro lado, o setor de energia dobrou o número de empresas no ranking, passando de quatro para oito representações. Entre os maiores ativos de Pernambuco, surgiram companhias dos segmentos de óleo e gás , cimento, naval, entretenimento, financeira, veículo, varejo, shopping, vidros, hotelaria, saúde, loteamento e infraestrutura. Na comparação entre as receitas, o estudo identificou que somando-se o volume das 35 empresas listadas no ranking, houve um crescimento de 81,8% acima do IGP-M. A Celpe, Via Sul, Baterias Moura, Raymundo da Fonte, Usina Central Olho D'água, Eurovia Veículos e a EBBA foram as únicas empresas que permaneceram na lista 10 anos depois do primeiro balanço. A análise do lucro líquido mostra que enquanto em 2006, o acumulado das 35 empresas resultou em um montante de R$ 1,52 bilhão, em 2015 o balanço alcançou a marca de R$ 2,47 bilhões. Um crescimento de 62%. Sete organizações permaneceram na lista dos maiores lucros do ano: Baterias Moura, Celpe, Raymundo da Fonte, Tecon Suape, Mercofricon, Usina Central Olho D’Água e Tramontina Delta. SEGMENTOS. Entre os setores que despontaram no ranking dos lucros, Calado identificou o surgimento de novos segmentos, conectados com as mudanças na matriz econômica pernambucana, como óleo e gás, naval, vidros e infraestrutura. Ancorado com o crescimento do consumo da década e com o avanço do varejo moderno em Pernambuco, o segmento de shoppings entrou também nessa lista, representado pelo RioMar e pelo Plaza Casa Forte. Empresas das áreas de saúde, loteamentos e cimento, que também passaram a ter representação nessa lista. Já na comparação entre os anos de 2014 e 2015, quando as empresas sofreram com a recessão econômica, alguns segmentos surpreenderam e aumentaram seus ativos, receitas e lucros. Das 35 empresas do ranking dos maiores ativos no ano passado, 26 delas apresentaram desempenho superior ao do ano de 2014. O Hipercard manteve a liderança e cresceu de R$ 8,4 bilhões para R$ 9,5 bilhões, em apenas um ano. “A Odebrecht Ambiental, o Vard Promar, a Petrogal e o Grupo Ser Educacional foram as empresas que mais investiram no ano da crise”, diz Calado. Mesmo num ano em que o PIB caiu 3,5%, o volume acumulado de ativo das 35 maiores empresas teve crescimento real de 0,8%. Após um período de vasto investimento no segundo setor do Estado, as indústrias são maioria na lista, ocupando 21 lugares. Os setores de energia (8 representantes) e óleo e gás (3) são outros destaques nesse ranking. CRESCIMENTO. Já a soma das 35 maiores receitas fecharam o balanço com um crescimento negativo de 6,5% em 2015. O volume caiu de R$ 33,9 bilhões para R$ 31,9 bilhões. “A maioria das empresas ranqueadas nos ativos (77%) também está na lista das maiores receitas líquidas, o que demonstra que os investimentos realizados estão também gerando grandes receitas”, avalia Calado. Apesar disso, algumas empresas exibiram boa performance no ano da crise. Citepe superou o desempenho anterior em 160%, Energética Suape em 126%, o Grupo Ser Educacional em 43% e Hospital Esperança, 35,5%. A representante do setor sucroalcooleiro, a Usina Olho D’água, apresentou avanço de 38% no indicador. Em volume, a Companhia Energética de Pernambuco foi a que liderou esse ranking, com receita na casa dos R$ 4,6 bilhão. Por outro lado, o Estaleiro Atlântico Sul foi a empresa que mais retraiu suas receitas em 2015, caindo de um faturamento de R$ 1,9 bilhão para R$ 599 milhões, o que resulta numa redução de 72%. Como um sintoma da queda da receita, o lucro líquido também foi menor em 2015. O montante das 35 maiores empresas de Pernambuco nesse indicador apresentaram um rendimento 6% inferior ao de 2014. A retração desse total foi de R$ 2,63 bilhões para R$ 2,47 bilhões. “Nesse recorte, 21 empresas estão ranqueadas no lucro líquido e receita líquida, o que demonstra consistência na gestão dessas organizações”, afirma o consultor. CARTÃO DE CRÉDITO. A liderança na lista dos maiores lucros em Pernambuco foi do Hipercard. No ano da crise, a empresa do setor de crédito registrou um rendimento de R$ 460 milhões. Mais que duas vezes em relação ao ano anterior, quando fechou com R$ 182,7 milhões (elevação de 154%). Em segundo lugar ficou a empresa

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Isadora Melo lança primeiro álbum e faz show no Teatro Santa Isabel

Revelação da música brasileira contemporânea, a cantora Isadora Melo lança seu disco de estreia, Vestuário, no dia 20 de outubro. O álbum estará disponível nas principais lojas do Brasil e em todas as plataformas de streaming. No Recife, ela faz show no Teatro de Santa Isabel, com entrada gratuita. O disco conta com participação de músicos conceituados, como Jaques Morelenbaum, e expoentes da música nacional, como Zé Manoel e Juliano Holanda Uma das apostas máximas da nova safra de cantoras brasileiras, a pernambucana Isadora Melo lança no dia 20 de outubro o primeiro álbum da carreira: Vestuário. Aos 27 anos, sua voz é referência pela precisão e personalidade. Está presente em diversos discos da cena recifense contemporânea, cruzando fronteiras em participações na televisão, como na série Amorteamo (TV Globo) e no teatro, escalada por João Falcão para compor o elenco do musical Gabriela. Após dois anos do lançamento de seu primeiro EP (Isadora Melo, 2014), a artista já tem também na trajetória o convite para compor o time do projeto Cantoras do Brasil. Desatando nós para uma nova roupagem da canção brasileira, com a refinada formação de bandolim, acordeon, baixo acústico e violão, a voz de Isadora é reforçada pelo acompanhamento de respeitados músicos da cena pernambucana: Rafael Marques (Arabiando e Saracotia), Julio Cesar (Arabiando), Walter Areia (ex-Mundo Livre S/A e Areia e Grupo de Música Aberta) e Juliano Holanda (Orquestra Contemporânea de Olinda) - que assina a produção do disco -, respectivamente. No álbum, as canções Partilha e A joia do EP de estreia, lançado em 2014, ganham novos arranjos para se juntar à outras dez faixas de seu repertório. Interpretando canções de Juliano Holanda, Júlio Holanda, Glauco César, Zé Manoel, Kassin, Mavi Pugliesi, Hugo Linns, Clara Simas, Paulo Paes, Hugo Coutinho, Walter Areia e Caio Lima, Isadora nos presenteia com uma das mais belas vozes da música contemporânea. Vestuário conta ainda com as participações dos músicos e parceiros Karlson Correia, Clara Torres, Zé Manoel e o renomado violoncelista Jaques Morelenbaum (arranjador de trabalhos emblemáticos de Tom Jobim, Caetano Veloso, Gal Costa e Ivan Lins), em canções como Pequena, Ave d’alma e O de mais valia. À convite do parceiro Juliano Holanda, que assinou a produção musical do EP e do disco Vestuário, Isadora Melo participou, em 2015, da trilha sonora da minissérie global Amorteamo. A colaboração, que inicialmente seria na interpretação de algumas músicas, culminou com a artista sendo integrada ao elenco da série. A cantora e atriz recebeu, na sequência, o convite do diretor João Falcão para integrar o musical Gabriela, baseado na obra de Jorge Amado, que ficou em cartaz entre junho e agosto de 2016 no Teatro Cetip, em São Paulo. TRAJETÓRIA Foi no hall de entrada do Centro de Artes e Comunicação da UFPE que Isadora se deparou com sua primeira oportunidade como cantora e atriz, aos dezoito anos: um cartaz anunciava inscrições para o coro Baile do Menino Deus, tradicional espetáculo que celebra anualmente o ciclo natalino em um dos mais importantes palcos da cultura pernambucana, o Marco Zero do Recife. "Era um espetáculo que eu sempre ia e amava. Já conhecia o coro antigo por conta do meu pai e vivi a minha infância toda cantando as músicas do espetáculo", releva. Na audição, Isadora chamou a atenção do diretor Ronaldo Correia de Brito com sua voz firme e suave a ponto de ser escolhida como uma dos três solistas principais e integrando o elenco da montagem de 2008 a 2010, retornando em 2012 para continuar atuando e cantando até agora. Paralelamente a isso, ao lado do grupo Arabiando, do qual foi vocalista entre 2009 e 2012, entrou nas rodas de samba e chorinho do Recife, angariando elogios de público e crítica como revelação da nova canção pernambucana. Após o pontapé inicial, a identificação como cantora e atriz veio de forma muito natural, através da consolidação de seus trabalhos. Apesar da curta idade, não faltam experiências. Aos 27 anos, a cantora acumula no currículo importantes apresentações nos palcos do ExcentriCidades, Museu do Estado de Pernambuco, Festival Contemporâneos, do histórico Teatro de Santa Isabel, além de passagens pelas cidades de Bordeaux e Orleans (França), e Lisboa (Portugal). Somam-se à estas, participações em shows do grupo Arabiando (do qual foi vocalista entre 2009 e 2012) e Zoca Madureira; e nos discos de artistas como Trio Pouca Chinfra, Orquestra Contemporânea de Olinda, Zé Manoel e Juliano Holanda. Ao lado dos compositores Juliano Holanda e Zé Manoel, já passou por festivais de renome como o Festival MIMO, Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), Festival Rec-Beat, A Noite do Desbunde Elétrico e Prata da Casa do Sesc Pompeia, sempre despertando interesse do público e crítica especializada. Em 2016, Isadora integrou ainda coletânea Música a retalho - Gravações avulsas, da Phono Produções, que lançou em formato digital cinco promessas da música pernambucana.

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Mais de 90% dos brasileiros viverão em cidades

Mais de 90% da população brasileira viverá em cidades no ano de 2030, segundo previsão divulgada nesta segunda-feira (17) pela encarregada nacional do Programa da Organização das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) no Brasil, Rayne Ferretti. Ela lembrou que o Brasil está localizado no continente mais urbanizado do mundo, a América Latina, e se configura atualmente como o país mais urbanizado da região. Dados do último censo, realizado em 2010, indicam que 84,4% da população brasileira é urbana. A previsão é que, em 2030, esse índice chegue a 91,1% e que, em 2050, toda a América Latina seja 86% urbana. A encarregada da ONU disse que a urbanização, muitas vezes, é vista como uma oportunidade e uma espécie de motor para o desenvolvimento, mas que os desafios relacionados ao tema persistem. Na América Latina, especificamente, ela citou problemas de ordem econômica e ambiental, expansão desordenada, segregação socioeconômica e questões relacionadas à saúde, segurança e efeitos da mudança climática. “A gente identifica algumas necessidades muito especiais para as cidades latino-americanas e caribenhas. A gente fala muito dos três 'R' do redesenvolvimento urbano, que seriam a Regeneração, a Renovação e Reabilitação das nossas cidades. A América Latina é, ao mesmo tempo, o continente mais urbanizado e também o mais desigual do mundo e a gente não pode fechar os olhos para isso”, explicou Rayne. (Agência Brasil)

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Cerveja com churrasco: o que já é bom fica ótimo! (Por Rivaldo Neto)

Uma das parcerias mais gratificantes de quando estamos saboreando aquela cerveja é o churrasco. Nos finais de semana, volta e meia estamos a beira de uma churrasqueira  preparando cortes especiais, que vão de uma deliciosa picanha, a uma suculenta costelinha de porco. Que tipo de cerveja devemos experimentar para deixar ainda mais gratificantes esses momentos? A princípio, nós cervejeiros, achamos que as combinações tendem a ser as mais simples, mas podemos entrar em conceitos mais complexos  propiciando que essa experiência fique ainda melhor. Como sabemos o preparo do churrasco envolve outros ingredientes que vai dos molhos, saladas, vinagretes até aquele pãozinho de alho. O ideal é que o start seja dado com rótulos mais leves, menos complexos e intensos como as Pilsens e as Lagers, daí vamos chegando aos mais fortes, estes estilos  equilibram o índice alcoólico da bebida com o teor de gordura do prato. Existem estilos que combinam muito bem carnes assadas na brasa como as Vienna Lager, American Pale Ale, American Amber Ale, Irish Red Ale e Flanders Red Ale. Cortes como maminha, fraldinha e alcatra a harmonização é muitos simples, uma cerveja muito interessante para dar conta do recado perfeitamente é a Camila Camila, da cervejaria Bamberg. Ela é dourada, com o excelente lúpulo Saaz que é floral e condimentado, bem malteada, com 5,0% Vol e tem um final caramelizado e refrescante. Mas se quer ousar mais temos a Burgman Red Ale do estilo Flanders Red Ale, cerveja que se caracteriza por ser azeda (mais ácida que o normal) produzida maioritariamente na Bélgica. Apesar de dividir um ancestral comum com a cerveja Porter, sendo a Flanders bem mais clara.   Tem a coloração avermelhada, com 5,5% Vol e também com aroma de caramelo no final. O caramelo presente nestes estilos de cerveja harmoniza por afinidade com as proteínas e os açúcares caramelizados da carne devido ao fogo da churrasqueira. Como sempre afirmamos que cerveja se harmoniza por aproximação. Uma costela de porco defumada, com uma cerveja com as características a seguir é uma boa pedida.. Pois bem, a dica é a Aecht Schlenkerla Rauchbier. Essa é para quem gosta de sabores complexos. Se trata de um estilo alemão muito tradicional que nasceu na região de Bamberg. No processo de malteação os grãos são secos em fornos a lenha. A fumaça produzida pela madeira “tempera o malte” com as notas defumadas. O sabor do defumado invade a boca dando uma sensação extremamente interessante. É vermelha bem escura, com 5,1%Vol, sem muito amargor, justamente pelo defumo do líquido para não mascarar sua principal característica. Para as linguiças de porco ou frango, principalmente as de porco, o ideal é uma cerveja forte, uma Strong Ale, por exemplo. Se quiser uma experiência verdadeiramente marcante experimente  uma Delirium Tremens, belga, considerada por muitos uma das melhores cervejas do mundo, a famosa cerveja do elefante rosa. Ela é complexa, muito rica em aromas, brilhante, frutada e cítrica, com seus imponentes 8,5%Vol, um verdadeiro deleite para os amantes desse estilo. Chegando na estrela do churrasco, o destaque das carnes vermelhas, a picanha é o corte preferido pela maioria pela sua maciez e seu marcante traço de gordura lateral. Experimente uma cerveja aos estilo Brown Ale. A americana Anchor Brekle's Brown, com 6,0%Vol, avermelhada, espuma bege de boa duração. Aroma de lúpulo cítrico boa dose de malte, refrescante, de corpo leve, com final suave. Boa carbonatação e ótima drinkability. Em um churrasco, as possibilidades de carnes são muitas. Assim como os tipos de cervejas, brevemente voltamos ao assunto para dar outras dicas de como nossos sábado e domingos podem ficar ainda mais divertidos! *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Educação pode perder R$ 24 bi anuais com a PEC 241

Cerca de R$ 24 bilhões poderão deixar de ser investidos por ano em educação, a partir da vigência da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de acordo com a Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (Conof) da Câmara dos Deputados. A estimativa, a qual a Agência Brasil teve acesso, está em fase final de elaboração na Casa. O número – R$ 24 bilhões – considera os orçamentos destinados à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE) e ao Ministério da Educação (MEC). Atualmente, a União deve investir pelo menos 18% dos impostos em educação. Com a PEC, essa obrigatoriedade cai e o mínimo que deve ser investido passa a ser, a partir de 2018, o valor do ano anterior corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Procurado para responder a respeito do tema, o ministro da Educação, Mendonça Filho, diz, por meio de nota, que o estudo da Câmara parte de pressupostos equivocados, porque leva em consideração a manutenção do quadro econômico atual, “que é muito ruim, mas poderá ficar ainda pior se não houver equilíbrio das contas públicas”. Os R$ 24 bilhões correspondem à diferença do mínimo constitucional para 2017, de 18% dos impostos arrecadados pela União, fixados pelo Projeto de Lei Orçamentária, e as aplicações totais previstas, observadas as regras impostas pela PEC 241/2016. Em 2017, a previsão é que o governo invista além do limite constitucional. De acordo com os cálculos da consultoria, cerca de R$ 24 bilhões representam o investimento extra, que fica descoberto com as regras da PEC. Esse investimento a mais não é obrigatório para a União e seguirá sendo opcional com a aprovação da PEC. Com a PEC 241/2016, o investimento total "vai depender de governo a governo, que poderá investir mais do que o mínimo", explica o consultor Cláudio Riyudi Tanno, responsável pela elaboração de estudo técnico que analisa os impactos do novo regime fiscal constante na PEC nas políticas educacionais. Embora educação e saúde tenham sido liberadas de um teto específico, há um teto global de gastos do governo e é esse teto que preocupa as entidades do setor. Tanno avalia que esse teto fará com que as despesas obrigatórias acabem tomando grande espaço e, com isso, os novos investimentos fiquem de lado. "Tem a possibilidade de aumentar [o investimento em educação], mas no cenário de compressão de despesas é difícil imaginar o crescimento em educação, que terá que ser em detrimento de outras áreas", afirmou. Segundo Tanno, os R$ 24 bilhões descobertos calculados a partir do Projeto de Lei Orçamentária Anual são uma referência para os próximos 20 anos porque 2017 é a base para a correção das despesas em educação. Equilíbrio fiscal Principal estratégia do governo de Michel Temer para segurar o avanço da crise econômica no Brasil, a PEC 241/2016 fixa um teto para as despesas primárias do governo para os próximos 20 anos. A proposta limita os gastos de todos os Poderes ao Orçamento do ano anterior, corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelo período de 20 anos, podendo ser alterado no 10º ano de vigência da regra. Apenas no primeiro ano (2017) desse ajuste, o limite será corrigido por 7,2%. Se órgãos e poderes não cumprirem a regra ficarão proibidos de conceder aumentos salariais, reajuste de benefícios e de realizarem concurso. O diretor da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara, Ricardo Volpe, que ajudou a elaborar a proposta, assegura que o ajuste fiscal é inevitável. “A gente criou a ilusão, pós-Constituição de 1988, que o Estado tem condições de dar tudo para a sociedade. Agora, a gente vai ter que priorizar. Se educação e saúde são prioridades, vamos tirar de outro lugar. Todas as áreas têm um teto e saúde e educação têm um piso, um mínimo. Quer gastar mais com isto? Basta gastar menos em outros”, disse em entrevista à Agência Brasil . Para áreas prioritárias, as regras são diferentes e valem como piso, mínimo de gastos. No caso da saúde, o mínimo a ser gasto em 2017 será equivalente a 15% da receita corrente líquida do exercício corrente e, na educação, 18% dos impostos. A partir de 2018 esses pisos serão calculados com base também no IPCA. Segundo Volpe, mantida a atual trajetória, o país chegará ao ponto de desconfiança do ponto de vista do mercado, que pode deixar de comprar títulos públicos, usado para rolagem da dívida, ou vai querer comprar com valor muito baixo. “O que significa que terá de aumentar a taxa de juros. Não conseguindo financiar suas despesas, a União deixará de pagar mesmo e terá de emitir moedas para pagar seus compromissos, a inflação vai subir e os salários serão congelados”, projetou. A saída, de acordo com o técnico legislativo, será a busca por maior eficiência dos gastos. “O Estado brasileiro gasta muito e gasta mal. O Estado terá de buscar eficiência". Especificamente sobre os gastos em educação, o técnico legislativo diz que o Estado gastou "uma montanha de dinheiro a mais. Gastou 4% a mais que o PIB [Produto Interno Bruto] nos últimos anos e o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] não sai do lugar. Nem sempre dar dinheiro a mais resolve o problema. Você tem de buscar qualidade, profissionalismo”. Segundo o ministro Mendonça Filho, o teto proposto pela PEC 241 é global e reforça o compromisso do governo com o equilíbrio das contas públicas, além de garantir a governabilidade econômica. "O que retira dinheiro da educação é o Brasil em recessão, quebrado, sem espaço para crescimento e aumento de receita”. A nota acrescenta que o equilíbrio fiscal possibilita a retomada do crescimento, a geração de empregos e aumenta a arrecadação, inclusive o investimento em educação. O ministro defende que, sem a PEC, “o governo quebra e inviabiliza todas as áreas, inclusive a educação”. De acordo com o Ministério da Educação, em 2016, a pasta conta com R$ 129,96 bilhões previstos para custear despesas e programas. No PLOA 2017, esse valor chega a R$ 138,97 bilhões, um

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Petrobras reduz preço da gasolina nas refinarias

A Petrobras anunciou a redução do preço da gasolina em 3,2% em suas refinarias, a partir da zero hora do sábado, dia 15. Também haverá redução de 2,7% no preço do diesel. Os reajustes são reflexo de uma nova política de preços aprovada na última quinta-feira (13) pela empresa. A redução é para o combustível vendido no atacado para postos de gasolina. O impacto dessas reduções no bolso do consumidor dependerá das estratégias de cada posto. Mas, se o repasse da redução no preço na refinaria for feito integralmente para o preço ao consumidor, as reduções serão de 1,4% na gasolina e 1,8% no diesel. A nova política terá preço de paridade internacional (PPI), margem para remuneração de riscos inerentes à operação e nível de participação no mercado. A empresa estabeleceu, entre outras coisas, que nunca terá preços abaixo da paridade internacional. A política de preço de paridade internacional (PPI) inclui os custos com frete de navios, custos internos de transportes e taxas portuárias. Os preços serão revistos pelo menos uma vez por mês. Eles podem ser reduzidos, aumentados ou mantidos.

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Franchising na Região Nordeste cresce 10,5%

O Nordeste do País já é visto como uma das regiões promissoras para contribuir com o crescimento do setor de franchising nos próximos anos. De acordo com recente levantamento da ABF, o mercado de franquias na Região Nordeste faturou cerca de R$ 9,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa um crescimento de 10,5% em relação aos seis primeiros meses do ano passado. A região corresponde a 14% do faturamento do mercado nacional de franquias no período, que foi de R$ 68,888 bilhões. Em relação ao final de 2015, o mercado Nordestino expandiu 12%, chegando a 23.700 unidades, o que equivale a 16,3% do mercado nacional. “Em marcas, crescemos 4,4%, somando 239 redes. Se olharmos o crescimento de unidades, esses números provam que o Nordeste tem uma grande importância no sistema de franquias brasileiro. É a demonstração de que os empreendedores estão buscando espaços fora do eixo Rio-São Paulo. Somos uma região promissora, temos muitas oportunidades de crescimento”, destaca o diretor da regional Nordeste da ABF, Leonardo Lamartine. A região é responsável por 7,5% das redes no Brasil e diversas delas têm projeção nacional. Mesmo em tempos de instabilidade econômica, todos os estados da Região Nordeste são importantes e têm potencial para crescer nos próximos anos. “O Nordeste é uma região com excelentes oportunidades para os diversos segmentos de franquias. Temos muitos municípios que possuem estrutura para receber grandes marcas e expandir suas unidades. É perceptível que o movimento do franchising para o interior se tornou mais intenso, chegando a cidades com menos de 50 mil habitantes. Várias cidades do interior se desenvolveram muito, formando um novo mercado potencial”, concluiu Lamartine.

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