Z_Exclusivas - Página: 343 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Débora Falabella na Caixa Cultural

As atrizes Débora Falabella e Yara Novaes sobem ao palco do CAIXA Cultural Recife para apresentar o espetáculo "Contrações", que de 28 a 30 de julho e de 4 a 6 de agosto. Com texto do dramaturgo inglês Mike Bartlett, a premiada montagem do Grupo 3 de Teatro é uma obra cruel e engraçada. A história se passa em um único espaço: o escritório de uma grande corporação. A gerente (Yara de Novaes) solicita a Emma (Débora Falabella), sua funcionária, que leia em voz alta uma cláusula do contrato que proíbe aos funcionários qualquer relação sentimental ou sexual com outro empregado da empresa. Nos encontros seguintes, a gerente, amparada pelo poder que tem, revela suas diferentes facetas para manipular Emma. Para manter seu emprego, a funcionária acaba se rendendo e prejudica sua vida privada. A direção é de Grace Passô. Silvia Gomez assina a tradução do texto, Morris Picciotto é o autor da trilha original e André Cortez foi o responsável pelo cenário e figurino da montagem. O espetáculo recebeu ótimas críticas em sua temporada de estreia em São Paulo, em outubro de 2013, levando as atrizes Débora Falabella e Yara de Novaes à conquista do prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), na categoria melhor atriz. A divisão do prêmio, normalmente destinado a apenas uma pessoa, aconteceu também no Prêmio Aplauso Brasil. No Rio de Janeiro, foi considerada uma das 10 melhores peças do ano pelo jornal O Globo. O elenco também levou o Prêmio APTR de melhor atriz no Rio de Janeiro e o prêmio Questão de Crítica para Yara de Novaes. Contrações já passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Vitória. O processo de criação Durante o mês de abril de 2013, a equipe criativa de Contrações viajou por oito cidades do interior paulista e expôs seus ensaios para plateias de aproximadamente 400 pessoas por cidade. A peça foi construída e modificada com a presença do público, em um processo criativo exposto no qual, ao fim de cada apresentação, a plateia podia colocar suas impressões e opiniões sobre o texto e a montagem. Ao todo, os ensaios foram vistos por aproximadamente 3.000 pessoas. O Grupo 3 de Teatro, fundado por Débora Falabella, Gabriel Paiva e Yara de Novaes, estreou em 2005 com o espetáculo A serpente, que dava continuidade à parceria iniciada em Belo Horizonte no final da década de 1990. Os quatro espetáculos que compõem o repertório da companhia foram consagrados por premiações, críticas e pelo público, e até hoje se alternam entre temporadas e excursões. Sobre o autor Com apenas 34 anos, o dramaturgo inglês Mike Bartlett é considerado um dos mais expressivos autores do teatro contemporâneo. Ganhador de importantes prêmios – como o Laurence Olivier Award e Imison Award –, Bartlett coloca o foco em seu teatro no duelo entre o homem e os padrões de conduta exigidos e marcados pela sociedade. Com uma intensidade sombria e engraçada, o autor debruça-se, entre outros temas, sobre questões como o fim do casamento, o abuso sofrido por funcionários nas grandes corporações e a sexualidade. Trabalhando continuamente desde 2002, entre suas principais obras estão: MyChild (2007), Contractions (2008), Cock (2009), Love, Love, Love (2010) e 13 (2011). Serviço: CONTRAÇÕES Local: CAIXA Cultural Recife Endereço: Av. Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife/PE Data: 28 a 30 de julho e 4 a 6 de agosto de 2016 Horário: 20h nos dias 28, 29/07 e 4 e 5/08 e às 18h e 20h nos sábados 30/07 e 6/08. Ingresso: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia) – vendas no dia anterior à primeira apresentação na semana, respectivamente dias 27 de julho e 3 de agosto, a partir das 10h e exclusivamente na bilheteria do espaço. Classificação Indicativa: 14 anos Informações: (81) 3425-1915

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BC critica velocidade de queda da inflação

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), considera que houve progressos no combate à inflação, mas esse processo está em velocidade “aquém da almejada”. A informação consta das Notas da 200ª reunião do Copom, realizada nos últimos dias 19 e 20. No documento hoje (26) divulgado, o comitê detalha os motivos que levaram o colegiado a manter a taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano. No documento, o comitê diz que o cenário básico é de desinflação na economia brasileira nos próximos anos. Para 2016, as projeções do BC e do mercado apontam inflação em torno de 6,75%. Para 2017, a convergência da inflação para o centro da meta de 4,5% é uma expectativa do BC, mas no mercado a projeção de desinflação “ocorre em velocidade aquém da perseguida pelo comitê”. Essas projeções são elaboradas com base em dois cenários: o de referência, do BC, feito levando em consideração a atual taxa Selic e câmbio, e o de mercado, em que são consideradas projeções das instituições financeiras para a taxa básica e o câmbio. Debate No debate entre os membros do Copom (diretores e presidente do BC), houve ênfase sobre o aumento recente dos preços de alimentos e a discrepância de aproximadamente 0,5 ponto percentual entre as expectativas de inflação apuradas na pesquisa Focus, feita junto a instituições financeiras todas as semanas, e as estimativas do comitê para 2016. Em horizonte mais longo, diz o documento, os membros do Copom debateram sobre os impactos no nível de ociosidade na economia e da inflação ainda elevada. “Alguns membros ponderaram que, diante da desaceleração econômica observada até aqui, esperava-se uma queda maior da inflação. Outros membros chamaram a atenção para a desinflação de serviços já observada. Alguns membros do comitê esperam que os efeitos desinflacionários do nível de ociosidade na economia ainda possam vir a se manifestar de maneira mais intensa”, observou. Taxa Selic O Copom concluiu o atual cenário indica não haver espaço para flexibilização da política monetária, ou seja, não há espaço para corte da Selic. O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, utilizada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. Quando mantém a taxa, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para alcançar o objetivo de controlar a inflação. Desde julho de 2015, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, no maior nível desde outubro de 2006.     Da Agência BRasil

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Caruaru terá Feira do Livro do Agreste

  Lançamentos de livros, palestras, debates, espetáculo de teatro, oficinas e show para celebrar a literatura, os escritores do Brasil e, em especial, de Pernambuco. Todas estas atividades estão programadas para a Feira Nacional do Livro do Agreste – Fenagreste, que acontece em Caruaru, de 10 a 14 de agosto. O evento é uma realização da Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros – Andelivros e da Companhia Editora de Pernambuco – Cepe, com apoio do Governo de Pernambuco e Prefeitura de Caruaru. A Feira Nacional do Livro do Agreste será realizada no Espaço Cultural Tancredo Neves e reunirá intelectuais das mais variadas vertentes literárias: de jornalistas a romancistas, poetas a autores da literatura infanto-juvenil, que autografarão obras e participarão de animados bate-papos com o público durante a feira. O evento será aberto ao público a partir das 9h dia 11 e funcionará, diariamente, das 9h às 21h, oferecendo dezenas de atividades gratuitas. Na noite do dia 10, haverá a solenidade de abertura. Entre as presenças já confirmadas na programação da feira, a da psicóloga clínica, educadora sexual, comunicadora social e escritora Laura Muller, que lançará o livro "Meu Amigo Quer Saber...Tudo Sobre Sexo" e responderá as perguntas da plateia seguindo o mesmo formato do programa global "Altas Horas", do qual participa. A escritora Luzilá Gonçalves e o salgueirense Raimundo Carrero também já têm lugar certo na programação do evento. Luzilá autografa livro e participa de debate sobre quais as motivações para escrever romances. Já Carrero autografa o seu "O Senhor Agora Vai Mudar de Corpo", livro escrito após a dura recuperação de um AVC. Carrero participará ainda de mesa-redonda ao lado do bodocoense Cícero Belmar, que autografa o recém-lançado "Escrever Ficção Não É Bicho-Papão". A fotografia também está contemplada na feira. A professora de fotografia do curso de Design da UFPE, Daniela Brachi, ministrará a palestra Fotolivros Contemporâneos, que traçará um panorama sobre a tendência atual de trabalhos editoriais produzidos por fotógrafos e artistas visuais. Também haverá sessão de projeção de fotografias. A tarde da sexta-feira será marcada por um lançamento coletivo. Professores de Comunicação Social e Design da UFPE com livros publicados participarão de um bate-papo conduzido pelo jornalista Eduardo Maia, seguindo o estilo do programa "Café Colombo", comandando por ele na Rádio Universitária. Eles falarão sobre as suas obras e motivações para a escrita. A Feira Nacional do Livro do Agreste vai oferecer ainda uma programação exclusiva para as crianças. Diariamente, às 11h e às 15h, haverá contação de histórias. Está programada ainda a exibição do filme Pedrinho e a Chuteira da Sorte e lançamento do livro homônimo do jornalista Marcelo Cavalcante. Teatro infantil e concurso de cosplay, em que os participantes se fantasiam de personagens da cultura pop japonesa, também estão programados. Além dos debates, mesas-redondas, lançamentos e sessões de autógrafos, shows musicais estarão à disposição dos visitantes, gratuitamente. No dia 12, o cantor, e agora ator, Maciel Melo fará show e, logo após, sessão de autógrafos do livro "A Poesia e a Estrada", uma autobiografia que foge da forma convencional e linear de contar a vida de alguém. Maciel retoma a carreira nos palcos após recente participação na novela Velho Chico, da Rede Globo. OFICINAS - Um dos focos principais da Feira Nacional do Livro de Caruaru é a capacitação, por meio de oficinas, cujas inscrições serão gratuitas. A oficina de Criação Literária será ministrada por Raimundo Carrero e acontecerá nos dia 11 e 12 de agosto. O escritor vai apresentar os segredos da ficção, através de exercícios e do estudo de escritores clássicos ou consagrados. Já a "Eu, Repórter: a elaboração da notícia pelo cidadão" fica a cargo dos jornalistas, Sheila Borges e Diego Gouveia. A dupla ensinará os participantes a produzir notícia conhecendo esse processo e criando um método próprio de apuração e validação da informação. Outras opção é a oficina de Editora Cartonera, que será comandada pelos integrantes do selo independente Lara Cartonera, David Henrique e Gledson Lamartine. Em uma manhã, eles mostrarão como confeccionar livros artesanalmente, com capas de papelão. A Feira Nacional do Livro do Agreste reunirá 50 estandes, onde estarão representadas quase 200 editoras e distribuidoras. A expectativa é reunir, nos cinco dias do evento, 60 mil pessoas, entra adultos, jovens e crianças. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL) figuram como importantes apoiadores da iniciativa. "É muito importante que tenhamos tido a oportunidade e os meios necessários para fazer uma feira com o tamanho e a densidade que o Agreste precisa e merece", destacou o presidente da Cepe, Ricardo Leitão.      

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Projeto mostra orquestras tradicionais de PE

Em muitas cidades do Interior pernambucano, as orquestras têm um papel de relevância cultural histórica. Nascidas da antiga tradição das bandas de fanfarra, dobrado e marchas militares, os grupos liderados por maestros mantém um papel de resistência hoje em dia, apesar das dificuldades financeiras. Para dar conta desse fenômeno regional, será lançado, nesta segunda-feira (25),o projeto Orquestras de Pernambuco - um estudo sobre a história e a importância da formação de orquestras no estado de Pernambuco, em formato de reportagem e pesquisa, pelo site orquestrasdepernambuco.com. Aprovado pelo edital do Funcultura Independente, o estudo sobre as orquestras pernambucanas tem como objetivo preencher uma lacuna sobre o tema na literatura musical. "Não há publicações aprofundadas sobre as bandas populares de Pernambuco, especialmente se o foco não é o frevo. A equipe de pesquisa foi a campo na capital e no interior do Estado com a intenção de extrair material de relevância e originalidade por meio de um olhar contemporâneo. Com esse pensamento em mente, foi detectado que o mapeamento em si não traria algo novo. Mais interessante seria aprofundar o olhar", justifica Pérola Braz, idealizadora e coordenadora do projeto. Com textos de Amanda Nascimento, Aline Feitosa, Kalor Pacheco, Renato L e Rodrigo Édipo, e fotos de Beto Figueiroa e Hélder Tavares, a pesquisa jornalística foi realizada entre os anos de 2014 e 2015. Baseada em critérios geopolíticos e históricos, foi feita a escolha de quatro grupos pernambucanos contemplados no estudo: Curica e Saboeira (agrupados juntos por serem bandas contemporâneas da cidade de Goiana, na Mata Norte), Firmino da Veiga (Paulista, na Região Metropolitana), Banda da Cidade do Recife (Recife) e SuperOara (Arcoverde, no Sertão). Cada uma das orquestras apresenta diferentes propostas e diferentes caminhos de sustentação, propostas artísticas e relação com a comunidade. Suas histórias e as histórias dentro delas, com personagens do passado e do presente, são contadas de forma aprofundada, relacionando aspectos dentro e fora de suas representações. "Hoje os maestros pernambucanos têm trabalhos relevantes e são reconhecidos mundialmente. São, notadamente, influenciados pelas tradicionais orquestras do interior do estado e pelos maestros dessas bandas. Diante da relevância dessas orquestras para a história cultural das cidades do interior do estado e da própria música brasileira, acredito que o estudo e a descoberta dessas trajetórias são de extrema importância", afirma Pérola.

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MEC libera recursos para unviversidades e Fundaj

O Ministério da Educação liberou R$ 460,22 milhões às universidades federais e aos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Desse valor, R$ 15,74 milhões são para Pernambucano para a UFPE, UFRPE, Univasf, institutos federais e Fundação Joaquim Nabuco. Até o momento, o total de repasses chega a mais de R$ 2 bilhões desde o dia 13 de maio, quando a atual gestão assumiu o MEC. “Os recursos serão aplicados na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil. Somente para esta última finalidade, serão destinados R$ 55,78 milhões”, explicou o ministro da Educação, Mendonça Filho. Segundo o ministro, a maior parte dos valores, R$ 310,83 milhões, será repassada às universidades federais. Já os institutos federais receberão R$ 146,34 milhões. A liberação de recursos nos últimos dois meses incluem também repasses ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Trata-se da sexta liberação de recursos nesse período. Desde o mês de maio, quando Mendonça Filho assumiu, o MEC repassou R$ 113,64 milhões às instituições federais de Pernambuco. Entre janeiro e abril, a média de recursos liberados mensalmente foi de R$ 27,4 milhões. Considerando apenas maio, junho e julho, essa média ultrapassa R$ 40 milhões. O aumento no valor do repasse mensal para as universidades e institutos federais, a partir de maio ocorreu em todo o País. Entre abril e maio, a média mensal de repasses foi de R$ 577 milhões. Já considerando apenas maio e junho, a média mensal de repasses alcança R$ 716 milhões.

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Aprovada a retomada das obras da Refinaria

A Petrobras anunciou na sexta-feira (22/07), que seu Conselho de Administração aprovou, a reavaliação do projeto da Refinaria Abreu e Lima (RNEST). A decisão permitirá a continuidade das atividades de contratação, atualmente em curso, para conclusão da unidade de abatimento de emissões (SNOX) e demais obras de complementação do Trem 1. A SNOX é uma das unidades da refinaria com a função de tratar os gases resultantes do processo de produção de combustíveis com baixo teor de poluentes, como o Diesel S-10. Localizada em Ipojuca, no Complexo Industrial Portuário de Suape, a RNEST tem sido citada nas investigações da Operação Lava Jato. Seu custo inicial era de US$ 2,4 bilhões e atualmente está próximo dos US$ 20 bilhões. O projeto prevê a implantação de dois trens de refino. O Trem 1 está em operação desde dezembro de 2014, com carga de 100 mil bpd. Com a conclusão da SNOX, passará a operar com plena carga. A decisão final sobre a melhor estratégia para implantação do Trem 2 da RNEST se dará no âmbito da aprovação do próximo Plano de Negócios e Gestão (PNG), fundamentada na análise integrada do portfólio de projetos da Petrobras e de acordo com as projeções de mercado e os limites de financiabilidade da companhia.

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A tradição secular das cervejas trapistas (Por Rivaldo Neto)

Você sabe o que é a Ordem Cisterciense da Estrita Observância? Ou simplesmente Ordem Trapista? Trata-se de uma ordem da religião católica, derivada da Ordem de Cister (que é baseada na doutrina de São Bento). Pois bem, são nos mosteiros dessa ordem que são produzidas as cervejas trapistas. São cervejas únicas, fortes, de alta fermentação, com sabor intenso e coloração âmbar em sua maioria. Fora cerveja, esses monges produzem também mel, pães, queijos, licor, chocolate e outra leva de produtos.  As cervejas produzidas pelas monges têm caráter quase filantrópico, pois ajudam a sustentar o mosteiro e os recursos também são usados em causas sociais. Se formos para o pé da palavra, cerveja trapista não é um estilo, é uma nomenclatura para as cervejas feitas nos mosteiros, os estilos mais comuns são: a Dubbel, Tripel e Quadrupel. Agora para uma cerveja ser “Trapista”, aí sim, tem que entrar em certos critérios. Então para evitar que se use o termo “Trapista” indevidamente foi criada em 1997 a ITA (Associação Trapista Internacional) que a princípio contava com os oito principais mosteiros, são eles: Orval, Chimay,Westvleteren, Rochefort, Westmalle,Achel, Koningshoeven e Mariawald. Hoje esse número chega a 20 e para ser “Trapista” tem de ser certificado pela Ordem.  Citando alguns critérios, são cervejas feitas dentro dos muros do mosteiro. Outra condição é que a produção de cerveja não seja a principal atividade. Mas vamos explicar alguns estilos. Primeiramente, é bom saber que estas cervejas têm em seu diferencial a quantidade de malte na sua composição. A Dubbel é uma cerveja do tipo Ale na qual é adicionando o dobro da quantidade de malte do que em uma cerveja “comum”. A Tripel, cerveja na qual se adiciona três vezes mais malte do que em uma cerveja “comum”. E por fim a Quadrupel, essa são mais escuras e mais ricas, utilizando o quádruplo de malte respectivamente. São consideradas por muitos as melhores cervejas do mundo, o que não é exagero em falar, devido a seu rigoroso e minucioso processo de produção. Experimentei três cervejas de abadia, são elas a Orval, a Tripel Karmeliet e a La Trappe Quadrupel. Primeiro a belga Orval (produzida no mosteiro do mesmo nome), e que, diferentemente de outros mosteiros, só produz apenas uma cerveja. Tem um aroma muito intenso, espuma densa, com seus 6,2%Vol, tem boa presença de lúpulo (com dry-hopping), levemente doce, de cor âmbar  e um pouco azeda, o que pode fazer com que algumas pessoas entranhem, o que não foi o meu caso, pois particularmente adorei. Harmoniza bem com peixes. Por tudo isso é uma cerveja complexa e imperdível. A Tripel Karmaliet, que é produzida pelo mosteiro carmelita de Dendermonde, na Bélgica, com seus 8,%vol,  tem uma coloração dourada, retrogosto delicioso, cítrica, amargor bem equilibrado, espuma densa, e leva malte de trigo. Um boa dica de harmonizar essa cerveja seria com uma boa massa com molhos mais fortes como um pesto, um carbonara ou um bechamel. E finalizando, produzida pelo mosteiro La Trappe, na Holanda, único mosteiro do país a produzir cerveja, vem a La Trappe Quadrupel. É uma cerveja forte, com seus 10%Vol, muito malteada, tem uma cor marrom escura, seca, o que faz com que se torne digestiva, bem aromatizada e balanceada, uma das melhores cervejas que já tomei. Excelente para comer com defumados ou queijos mais fortes para que se sinta uma explosão de sabores. O monges realmente sabem fazer cerveja, graças a Deus!   *Rivaldo Neto é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas rivaldoneto@outlook.com

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Federação critica manutenção da taxa de juros

O Banco Central (BC) preferiu adotar uma postura conservadora e manteve a taxa básica de juros Selic em 14,25% ao ano, pela oitava vez consecutiva. A crítica é da  Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Para a entidade, o cenário já é mais estável do que no passado recente e há condições para o início do processo de redução de juros. "Com o fim da transitoriedade no comando do Executivo, o Banco Central e as autoridades econômicas terão um horizonte ainda mais claro para adotarem medidas que reduzirão os juros mais profundamente, sem comprometimento do controle inflacionário", afirmou em nota a FecomércioSP. As primeiras ações após a definição política no sentido de arrumar a casa na dimensão fiscal, de acordo com a federação, foram positivas e vão ajudar o BC a manter o poder de compra da moeda dentro da realidade com juros mais baixos. Um dos sinais, de acordo com a entidade, é a valorização cambial, que também está abrindo espaço para esse novo momento, ainda não aproveitado pela autoridade monetária. A FecomércioSP também ressalta a confiança de empresários e consumidores, que está em alta nos últimos meses. "Isso garante às autoridades econômicas um espaço que não se via há pelo menos três meses para adoção de medidas positivas, como a redução de juros", afirma em nota a entidade. A FecomercioSP entende que o momento ainda é complicado, mas diante de várias sinalizações positivas de novas diretrizes econômicas para o País, bem como da ligeira desaceleração do IPCA e da valorização do Real, acredita que há espaço para redução de juros imediatamente. Nesse aspecto a opção do BC em se manter neutro pareceu um exagero de propósito e a Entidade espera que já na próxima reunião se inicie um ciclo de queda de juros. A Federação espera ainda que se mantenham as condições ideais para a redução contínua dos juros, entendendo que a economia está estrangulada por impostos demais e juros que permanecem muito elevados, mesmo diante de um quadro de acentuada crise com quedas do PIB superiores a 4% ao ano. "A FecomercioSP deseja e acredita que a estrutura de juros caia em breve para que o comércio, os setores de turismo e de serviços possam começar a respirar um pouco mais aliviados", defende a federação.

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Pesquisa: o brasileiro e as redes sociais

Uma pesquisa realizada em junho pelo Instituto Qualibest mostrou que o brasileiro fica conectado nas redes sociais praticamente o dia todo. Esta é a consequência de um mundo em que o smartphone virou quase uma extensão das mãos. A enquete constatou que 76% dos internautas brasileiros acessam as redes sociais pelo smartphone; 62% acessam pelo desktop (computador ou notebook) e 14% pelo tablet. O Instituto realizou 3.665 entrevistas com mulheres (53%) e homens (47%), das classes A (12%) B (45%) e C (43), no Brasil todo, com o objetivo de traçar um panorama atual do uso das redes sociais. E os resultados mostraram algumas curiosidades. Os entrevistados usam em média 6,5 diferentes redes sociais. As preferidas são Whatsapp (81%) e Facebook (74%), sendo também as mais acessadas, empatando em 92%. O terceiro lugar das mais acessadas é o Youtube, com 82%, seguido do FaceMessenger, 71% e Instagram com 59%. “As mulheres e a classe A puxam este número do Instagram para cima: ambas com 66% de acesso. E o acesso grande ao FaceMessenger foi uma surpresa: 71% é um número alto”, diz Daniela Malouf, sócia-diretora do Instituto QualiBest, o primeiro do Brasil a realizar pesquisas online. Snapchat foi outra surpresa: é quase tão acessado quanto o Twitter: 33% e 37% respectivamente. O Twitter é mais acessado (50%) pela classe A e menos acessado pelos mais velhos: 31% dos 37% do total. “Uma rede que não para de crescer é o Spotify. Quem leva este número para cima são os mais jovens (27%) e a classe A representa 30%, 21% do total da amostra”, diz Daniela. E quanto tempo passam conectados? Dos pesquisados, 43% passam o dia no Face e por isso não sabem medir o tempo de acesso. O Instagram se divide em 27% acessando 30 minutos por dia e 26% dizem passar o dia conectados. O Youtube se destaca por ser visto em duas horas e meia por dia (30%). Por outro lado 37% dos que acessam o Linkedin dizem não acessar todos os dias. Idem para Skype e Pinterest. Redes sociais e trabalho Mesmo durante o trabalho, os internautas ficam conectados: 26% ficam conectados mais de 3 horas no horário de trabalho enquanto 32% dizem acessar apenas 30 minutos por dia as redes para uso pessoal. Destaque para a classe C ( 39%) diz acessar até 30 minutos por dia enquanto a classe A (33%) diz ficar conectado mais de 3 horas. Apenas 6% das empresas não permitem acesso a nenhuma rede social no trabalho e 58% da classe A que trabalha depende do computador para realizar todas as tarefas diárias enquanto 46% da classe C, que trabalha, depende do computador. Selfies e notícias O Instituto Qualibest quis saber ainda o que as pessoas mais gostam de compartilhar nas redes. Os resultados: O que as internautas mais compartilham/ postam nas redes sociais são: momentos especiais (58%); vídeos e imagens divertidas (53%); notícias importantes/novidades tecnológicas (52%). As mulheres (49%) postam muito mais selfies do que os homens (32%). Enquanto 63% da classe A postam momentos especiais e comemorações, apenas 54% da classe C postam este tipo de conteúdo nas redes. Mulheres postam mais este tipo de conteúdo do que os homens. As mulheres postam muito mais mensagens de autoajuda do que os homens (48% e 37% respectivamente). E não há diferenças entre classe A e C quando o assunto é autoajuda. Ambas postam na mesma quantidade. As pessoas acreditam que as redes sociais aproximam muito mais do que afastam: 17% acreditam que as redes afastam enquanto 83% acreditam na aproximação, em especial quando o assunto é conhecer gente nova. 41% acham que as redes trazem este benefício e a classe C eleva este número para 46%. Sobre o Instituto QualiBest Fundado em 2000, o Instituto QualiBest foi pioneiro no segmento de pesquisas online no Brasil. Filiado à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) e à European Society of Opinion and Marketing Research (ESOMAR), o QualiBest conta com o maior painel online do mercado nacional, totalizando mais de 250 mil consumidores cadastrados em todo o país. O Instituto realiza pesquisas qualitativas e quantitativas com metodologias inovadoras e tecnologias de ponta para desenvolver maneiras eficazes e criativas de estudar comportamentos, preferências e mercados.

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Obras de artistas consagrados vão a leilão

Quadro de João Câmara da década de 1970, 70cm x 100cm, é uma das obras que fazem parte do extenso acervo da recifense Arte Maior Galeria. A tela do artista pernambucano será leiloada juntamente com outras obras de arte, dentre as quais verdadeiras raridades de  Wellington Virgolino, Francisco Brennand, Ariano Suassuna, Reynaldo Fonseca, Bajado, Samico, J. Borges e Romero Brito. Também serão leiloados esculturas, cristais, objetos decorativos e arte popular. São 227 itens que já estão já estão disponíveis para lances do leilão que será promovido pela galeria a partir das 10h do sábado (23/07). Colecionadores e investidores de outros estados do País ou do exterior poderão participar da disputa por meio do site www.artemaiorleiloes.com.br ou presencialmente na Arte Maior – AV. Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, no Recife Trade Center “O leilão nos últimos anos vem se tornando uma maneira viável e prática para quem deseja se desfazer de obras que não tem mais interesse em possuí-la, ou mesmo por necessidade de capital. Tornou-se uma forma mais rápida de venda, dando mais liquidez ao mercado. Mas para quem compra, tornou-se uma oportunidade única de fazer boas aquisições com preços bastante atrativos”, explica Sergio Oliveira, marchand e perito em obras de arte da Arte Maior Galeria. De acordo com Sergio, no Brasil, hoje, são realizados mensalmente mais de 100 leilões de arte. “A internet deu um grande impulso a este tipo de comercialização. Dos vencedores dos leilões da Arte Maior, 60% são de outros Estados do País, com São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília liderando os primeiros lugares. Isso é excelente para os artistas, pois ele circula em todo o Brasil pelo seu valor e com o seu valor”, destaca o marchand. O João Câmara de 1970 tem lance inicial de R$ 22.500, sendo a peça que mais deve gerar disputa entre os interessados. No acervo, também há a possibilidade de adquirir a obra "Figuras Femininas" do renomado artista Pedro Souza, 50 cm x 70 cm, pelo lance inicial de R$ 2.400. Outros destaques do leilão são a "Mista Bola", de Romero Brito, 20 cm x 20 cm; a Ladeira do Amparo de Zé Som, óleo sobre Eucatex, 63cmx83cm; "Paisagem",  de Mario Nunes, óleo sobre Eucatex, 48cm x 67cm; "O Pastoril", de Bajado, óleo sobre tela, 50cm x 60cm; iluminogravura assinada de Ariano Suassuna, 45 cm x 64cm; "Figurativo", de Virgolino, óleo sobre Eucatex, 60cm x 70cm; "Álbum Infância",  de Reynaldo Fonseca, gravura assinada com 46cm x 106cm; "Nossa Senhora Aparecida",  de J. Borges, matriz de xilogravura com 14cm x 21cm; "Casal", de Juarez Machado, gravura assinada, 50cm x 70cm; "O Psicanalista",  de J. Borges, gravura assinada, 48cm x 66cm; e "Casa Caiada", de Rubens Sacramento, óleo sobre tela com 50cm x 80cm. A liquidez do mercado da arte deve muito à internet. Seja para quem se desfaz de herança, para quem esperou valorização ou quem quer simplesmente converter arte em cash, encontrar o comprador em qualquer lugar do mundo sentado na poltrona de casa. Para os artistas consagrados ou em ascensão a visibilidade é planetária, ou no mínimo, brasileira. “Sempre que a pessoa oferta um lance via internet, e este lance é superado, ela recebe um comunicado por e-mail alertando para decidir se vai cobrir o lance novamente”, detalha Sergio Oliveira. Ele complementa que chegou a vender na Arte Maior um quadro do artista paulista Mabe por R$ 25 mil para um jovem do Recife. Outra tela de João Câmara também já foi comercializada na galeria por R$ 16 mil para uma pessoa mais jovem. “Mas o perfil dos investidores fica na faixa etária entre 40 e 60 anos”, diz. Geralmente, a média dos lances vencedores fica entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. SERVIÇO Leilão Arte Maior Galeria Data: 23 de julho (sábado) Horário: a partir das 10h Site: www.artemaiorleiloes.com.br Telefone: (81) 3301-4354 | (81) 99261-661

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