Projeto mostra orquestras tradicionais de PE – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Projeto mostra orquestras tradicionais de PE

Em muitas cidades do Interior pernambucano, as orquestras têm um papel de relevância cultural histórica. Nascidas da antiga tradição das bandas de fanfarra, dobrado e marchas militares, os grupos liderados por maestros mantém um papel de resistência hoje em dia, apesar das dificuldades financeiras. Para dar conta desse fenômeno regional, será lançado, nesta segunda-feira (25),o projeto Orquestras de Pernambuco – um estudo sobre a história e a importância da formação de orquestras no estado de Pernambuco, em formato de reportagem e pesquisa, pelo site orquestrasdepernambuco.com.

Aprovado pelo edital do Funcultura Independente, o estudo sobre as orquestras pernambucanas tem como objetivo preencher uma lacuna sobre o tema na literatura musical. “Não há publicações aprofundadas sobre as bandas populares de Pernambuco, especialmente se o foco não é o frevo. A equipe de pesquisa foi a campo na capital e no interior do Estado com a intenção de extrair material de relevância e originalidade por meio de um olhar contemporâneo. Com esse pensamento em mente, foi detectado que o mapeamento em si não traria algo novo. Mais interessante seria aprofundar o olhar”, justifica Pérola Braz, idealizadora e coordenadora do projeto.

Com textos de Amanda Nascimento, Aline Feitosa, Kalor Pacheco, Renato L e Rodrigo Édipo, e fotos de Beto Figueiroa e Hélder Tavares, a pesquisa jornalística foi realizada entre os anos de 2014 e 2015. Baseada em critérios geopolíticos e históricos, foi feita a escolha de quatro grupos pernambucanos contemplados no estudo: Curica e Saboeira (agrupados juntos por serem bandas contemporâneas da cidade de Goiana, na Mata Norte), Firmino da Veiga (Paulista, na Região Metropolitana), Banda da Cidade do Recife (Recife) e SuperOara (Arcoverde, no Sertão).

Cada uma das orquestras apresenta diferentes propostas e diferentes caminhos de sustentação, propostas artísticas e relação com a comunidade. Suas histórias e as histórias dentro delas, com personagens do passado e do presente, são contadas de forma aprofundada, relacionando aspectos dentro e fora de suas representações.

“Hoje os maestros pernambucanos têm trabalhos relevantes e são reconhecidos mundialmente. São, notadamente, influenciados pelas tradicionais orquestras do interior do estado e pelos maestros dessas bandas. Diante da relevância dessas orquestras para a história cultural das cidades do interior do estado e da própria música brasileira, acredito que o estudo e a descoberta dessas trajetórias são de extrema importância”, afirma Pérola.

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