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O mundo das Weissbiers (Por Rivaldo Neto)

Muitos historiadores relatam que a descoberta da cerveja foi acidental. Especula-se que tenha se deixado um pedaço de pão de centeio que se misturou a água, e com isso deu-se a fermentação alcoólica e assim surgiram as primeiras cervejas. Isso na Suméria, antiga Mesopotâmia, e em torno de 4.000 a.C. Depois disso o processo padronizou-se e o malte, constituído de grão de cevada germinados era moído e depois misturado com água e assado. Na Antiguidade, a cerveja era um alimento importante, o líquido era turvo e cheio de resíduos, onde se colocava uma palha para filtrá-los. Desde os primeiros momentos o trigo é um dos principais ingredientes na produção das cervejas. Mas foi na Alemanha que ela ganhou um destaque especial com as Weissbiers. A palavra Weiss, no alemão significa “branco”, ou seja, “cerveja branca”, que é a coloração natural das cervejas produzidas por esse cereal. Esse estilo tem uma variação alcoólica em torno de 5% a 6% não filtrada, característica que permite a ação das leveduras adicionadas na bebida, isso permite que o líquido fique turvo, frutado e bastante aromático. A grande maioria das cervejas Weiss remetem ao cravo, à banana e à maçã, ou podem ocorrer na mistura de várias outras frutas. Como não podia deixar de ser é na Alemanha onde se encontram as principais cervejarias que produzem cervejas de trigo como as cervejas Paulaner, a Erdinguer, a Flensburger e a minha preferida que são as produzidas pela Schneider Weisse.   Muito se confunde em relação as nomenclaturas desse estilo. Só para se ter um exemplo são denominadas de Weiss,Weizen, Hefeweizen, Kristallweizen, Dunkelweizen ou Weizendoppelbock. Mas nada de se assustar, isso nada mais é que os variados estilos de coloração e regiões onde são produzidas. O importante é saber que a palavra weiss como disse anteriormente, quer dizer “branco”, Weizen significa trigo e Hef está relacionado com as leveduras, consequentemente a sua turvação. As cervejas Weiss e Weizen são turvas pálidas e claras, já as Kristallweizen são ainda mais claras. As Witbiers são também cervejas de trigo, fabricadas com o estilo belga, como por exemplo a cerveja Hoegaarden, e são mais cítricas que as weiss alemãs. Vale a pedida: Importadas: Schneider Weisse Tap 7: Cerveja clássica de trigo, excelente. Schneider Weisse Tap 6: Cerveja forte, com graduação maior que média 8,2%. Erdinguer Weissbier: Clássica, leve e com aroma muito agradável. Flensburguer: Cerveja frutada e muito marcante. Paulaner Weiss: Leve e clara, excelente para iniciar nesse estilo. Hoegaarden: Cítrica e aromática. Nacionais: Fun: Frutada, cítricas e aromática, excelente. Weiss Schornstein: Clássica e leve. Schloss: Witbier nacional, cítrica e leve. *Rivaldo Neto é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas rivaldoneto@outlook.com.br

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Azul reinicia operações para Parnaíba

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras retoma neste sábado (02/07) as operações em Parnaíba, no Piauí. A companhia decolará um voo semanal com destino ao aeroporto do Recife, onde os Clientes podem chegar a mais de 30 destinos em todas as regiões do país. A aeronave que fará o trajeto é o jato Embraer 195, equipado com 118 assentos e mais de 40 canais de TV SKY ao vivo. “A operação entre Parnaíba e o Recife é a uma nova estratégia para levar ainda mais turistas à região da Rota das Emoções, que abrange Jericoacoara, Lençóis Maranhenses e o Delta do Parnaíba, graças à nossa conectividade na capital pernambucana. Estamos muito contentes com a retomada dos voos em Parnaíba e apostamos no sucesso desta nova rota”, destaca Marcelo Bento, diretor de Planejamento e Alianças da Azul. Com a ligação para o Recife, Clientes de todas as regiões do país podem chegar a Parnaíba com rápidas e convenientes conexões desde São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Campinas, Belo Horizonte (Confins), Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Curitiba, Goiânia, Brasília, Uberlândia, Maceió, Aracaju, Salvador, entre outras. As tarifas estão disponíveis a partir de R$ 139,90* ou 9.000 pontos do TudoAzul** o trecho. O destino – Parnaíba é um importante ponto turístico do Piauí, além de ser estratégico para o acesso aos Lençóis Maranhenses e a Jericoacoara, no Ceará. A região oferece aos visitantes paisagens de tirar o fôlego e uma imersão na história e cultura da região. Regra Tarifa: *Tarifas válidas por trecho (ida ou volta). Promoção válida somente para voos diretos operados pela Azul. Reservas são obrigatórias, as quais devem ser realizadas no período 28/06 a 05/07/2016, com antecedência mínima de 28 dias à partida do voo e viagens realizadas preferencialmente às terças, quartas ou sábados. Tarifas sujeitas às regras tarifárias e disponibilidade de assentos. Disponibilidade mínima de 10 assentos no valor promocional por trecho (origem/destino) publicado, considerando a totalidade de voos no período da promoção. Tarifas estão sujeitas a alterações sem prévio aviso. Tarifas não aplicáveis nos seguintes períodos: 11/11 a 12/11/2016; 15/11 a 16/11/2016; 16/12/2016 a 06/02/2017. Regra Pontos: **Pontuação válida por trecho (ida ou volta). Promoção válida somente para voos diretos operados pela Azul. Reservas são obrigatórias, as quais devem ser realizadas no período de 28/06 a 05/07/2016 com antecedência mínima de 28 dias à partida do voo, e viagens realizadas preferencialmente às terças, quartas ou sábados. Pontuação sujeita às regras tarifárias e disponibilidade de assentos. Disponibilidade mínima de 10 assentos na pontuação promocional por trecho (origem/destino) publicado, considerando a totalidade de voos no período da promoção. Tarifas estão sujeitas a alterações sem prévio aviso. Pontuação não aplicável nos seguintes períodos: 11/11 a 12/11/2016; 15/11 a 16/11/2016; 16/12/2016 a 06/02/2017.

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Produção industrial tem queda de 9,8% de janeiro a maio

Depois de dois meses consecutivos de crescimento (1,4% em março e 0,2% em abril), a produção industrial brasileira fechou o mês de maio com expansão zero (0%, em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais). Com o resultado de maio, a produção industrial acumulada nos cinco primeiros meses do ano continuou negativa, fechando o período janeiro-maio com queda de 9,8%. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil foram divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE. Na série sem ajuste sazonal, confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria encerrou maio deste ano em queda de 7,8%, a 27ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e mais elevada do que a retração de 6,9% verificada em abril último, na mesma base de comparação. Já a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, fechou maio deste ano com a queda de 9,5% e praticamente repetiu o recuo de 9,6% registrado em março e abril, quando mostrou a perda mais intensa desde os 10,3% de outubro de 2009. Setores pesquisados Apesar do crescimento nulo na produção industrial brasileira de abril para maio deste ano, na série livre de influências sazonais, houve expansão no parque fabril do país, entre um período e outro, em 12 dos 24 ramos analisados, com destaque para o avanço de 4,8% registrado por veículos automotores, reboques e carrocerias. Segundo o IBGE, outras contribuições positivas sobre o total da indústria vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (3,6%), de indústrias extrativas (1,4%) e de metalurgia (3,4%). A pesquisa destacou, ainda, os resultados positivos assinalados por outros equipamentos de transporte (9,5%), bebidas (2,2%), celulose, papel e produtos de papel (2%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,3%) e produtos de borracha e de material plástico (2%). Em contrapartida, entre os ramos que fecharam maio em queda em relação a abril, o IBGE destacou produtos alimentícios (-7%), e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,2%). Categorias econômicas Entre as cinco grandes categorias econômicas, o IBGE constatou, entre abril e maio, crescimento em duas, queda em outras duas e resultado nulo (0%) em outra. Os dados indicam que o principal destaque entre as categorias com resultados positivos veio de bens de consumo duráveis (avanço de 5,6% em relação a abril, interrompendo quatro meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou retração de 13%). Também com expansão na série dessazonalizada, o item bens de capital fechou positivo em 1,5%. Já entre as duas grandes categorias que fecharam negativamente, a maior queda deu-se em setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis, com retração de 1,4%, entre abril e maio, e em bens intermediários (-0,7%). No primeiro caso, foi a segunda retração consecutiva na produção; e no segundo, o segmento de bens intermediários voltou a recuar após crescer 0,5% em abril. Queda acumulada Os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil indicam que a queda acumulada de 9,8% nos primeiros cinco meses de 2016, frente a igual período de 2015, tem perfil disseminado, com redução em quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 63 dos 79 grupos e 75,4% dos 805 produtos pesquisados apontaram redução na produção. A maior queda foi verificada na atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias: 24,2%. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de máquinas e equipamentos (-18,3%), de metalurgia (-13,4%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-29,8%), de produtos de metal (-15,6%), de produtos de borracha e de material plástico (-12,8%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,2%). Já entre as das 26 atividades que ampliaram a produção nos cinco primeiros meses de 2016, a principal influência foi observada em produtos alimentícios (2,7%). Os demais resultados positivos foram registrados pelos setores de celulose, papel e produtos de papel (3,1%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (2,4%). Nas grandes categorias econômicas, a maior queda ocorreu no setor de bens de consumo duráveis, com retração de 24,7%, seguido de bens de capital, com menos 23%. No caso de bens de consumo duráveis, a maior pressão veio da redução na fabricação de automóveis (-24,4%) e de eletrodomésticos (-27,7%). Três meses sem queda Pela primeira vez desde 2012, a produção industrial brasileira encerra três meses consecutivos sem queda. Em 2012, a produção teve cinco meses consecutivos de expansão – de abril a agosto. Na avaliação do gerente de coordenação de indústria do IBGE, André Macedo, o cenário dos últimos meses se apresenta melhor do que o de 2015 , embora o setor ainda não sinalize uma “reversão de tendência”. Para ele, “essa sequência positiva e esse período de maior intensidade para a produção industrial não revertem quedas passadas. Mas, embora o resultado seja ainda negativo na taxa acumulada ao longo do ano, o cenário de queda é mais intenso e o aprofundamento da trajetória descendente da produção industrial parece ter ficado para trás. São três meses sem resultados negativos, um cenário diferente do que se viu no ano passado”, disse.

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Temer tem 13% de aprovação

Com pouco mais de um mês de gestão, o governo do presidente interino Michel Temer foi considerado ruim ou péssimo por 39% da população, em junho, de acordo com a pesquisa CNI/Ibope. O levantamento foi divulgado hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na última pesquisa CNI/Ibope que avaliou o governo de Dilma, em março deste ano, 69% dos entrevistados consideram o governo da petista ruim ou péssimo. O percentual de pessoas que consideram o governo de Michel Temer ótimo ou bom é 13%, contra 10% de Dilma. Já os que avaliam o governo Temer como regular somam 36%. Em março, 19% disseram que o governo de Dilma era regular. A popularidade do presidente interino é maior que a da presidenta afastada Dilma Rousseff, mas também é negativa. Entre os entrevistados, 31% concordam com a maneira Temer de governar e 53% discordam. No caso de Dilma, 82% concordavam com a maneira de ela governar em março de 2016 e 14% aprovavam. Sobre a confiança, 27% confiam no presidente Temer e 66% não confiam. O índice de confiança de Dilma era de 18%; 80% não confiavam na presidenta afastada. Segundo o gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, a proximidade política entre os dois governos e o pouco tempo em que Michel Temer está no poder reflete na manutenção do percentual de pessoas que consideram o governo atual ótimo ou bom (13%), considerando a margem de erro, em relação à última pesquisa da presidenta Dilma (10%). Em comparação com o governo de Dilma Rousseff, 44% da população consideram que o governo Temer está sendo igual ao da presidenta afastada; 245% consideram pior e 23%, melhor. “É um fator que já se esperava, porque [o PMDB] é um dos principais partidos que estavam na base aliada do governo passado; alguns ministros até participaram do governo passado. Isso pode levar essa impressão na população de que o governo está muito parecido. Quando olhamos pelo lado do ruim ou péssimo, está melhor que antes, mas não significa dizer que está um ótimo governo”, explicou Fonseca. Nordeste A popularidade de Temer, segundo a CNI, é mais baixa na Região Nordeste. Para 44% dos entrevistados nessa região, o governo está sendo ruim ou péssimo; 72% não confiam no presidente em exercício e 63% desaprovam sua maneira de governar. Nas demais regiões, as avaliações são similares. No Nordeste, o governo Temer está sendo pior que o governo Dilma para 38%. Esse percentual cai para 25% entre os entrevitados no Norte e Centro-Oeste, 20% no Sudeste e 19% no Sul. “O Nordeste era onde a presidente Dilma tinha mais força, tinha melhor índice de aprovação, e certamente esse é um fator determinante para que o presidente interino tenha uma desaprovação maior nessa região”, disse Fonseca, ao acrescentar que ainda há uma incerteza na população e um desconhecimento do que realmente esse governo vai fazer e as políticas que vai adotar. Notícias Para 40% do entrevistados, as notícias recentes são mais desfavoráveis ao governo. Na comparação com a pesquisa de março de 2016, o número recuou 36 pontos percentuais. O percentual dos que consideram as notícias mais favoráveis ao governo é de 18%; em março, esse percentual era 10%. Na comparação com março, houve um aumento de 9% para 25% dos que consideram que as notícias não são favoráveis nem desfavoráveis. Para Fonseca, esse é um ponto que chamou a atenção, pois cresceu o número de pessoas que não citaram ou não lembraram ou não quiseram citar notícias específicas sobre o governo (63%). Em março, esse percentual era de 25%. “Houve uma avalanche de notícias sobre corrupção e [Operação] Lava-Jato e, de repente, isso diminuiu um pouco e começam entrar notícias de mudanças de governo. E as pessoas não se atentaram ainda ou não absorveram ainda essas notícias por completo”, disse o gerente executivo da CNI. A pesquisa CNI/Ibope também avalia o governo por área de atuação. Impostos e taxa de juros são as áreas que mais desagradam à população, ao alçancar 77% e 76% de desaprovação, respectivamente. A pesquisa completa está disponível no site da CNI. Temer assumiu o governo em 12 de maio, quando o Senado aprovou a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A pesquisa foi feita entre os dias 24 e 27 de julho com 2.002 pessoas, em 141 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais e, segundo a CNI, o grau de confiança da pesquisa é 95%.

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Murillo La Greca promove o Cinema no Jardim

Neste sábado (02) o Museu Murillo La Greca, no Parnamirim, realiza a segunda edição do projeto Cinema no Jardim. Nesta edição o tema central será Cinema de Mulher sobre Mulher. A exibição dos filmes acontece nos jardins do museu a partir das 19h, com entrada franca. O Museu Murillo La Greca é um equipamento cultural da Prefeitura do Recife. A iniciativa visa abrir o espaço do equipamento para a arte política cinematográfica, tendo os temas relação com a questão dos Direitos Humanos. Este mês a proposta abriu espaço para que pessoas com produções ligadas ao tema da tarde (curtas, longas, comédias, documentários, biografias, etc.) pudessem também apresentar os seus trabalhos, mediante inscrição prévia. O primeiro filme escolhido foi o documentário MENINAS, de Sandra Werneck. Ele conta a história de Evelin (13 anos) que está grávida de um ex-traficante; de Luana (15 anos) que diz que planejou sua gravidez; de Edilene (14 anos) que espera um filho de Alex, que também engravidou Joice. MENINAS acompanha por um ano o cotidiano dessas jovens. O filme foi produzido pela Cineluz e co-produzido pela Giros Produções e foi lançado em 2005. O segundo filme foi o curta Mulher(es)Pelhos, de Raiza Oliveira, que pretende refletir sobre os enigmas que meninas e mulheres escondem por detrás dos seus reflexos. Mulheres que a sociedade míope, distorce parecendo não enxergar ou enxergando pelo avesso, como elas se vêem? Dentre as inúmeras violências sofridas por mulheres, os casos de abusos físicos/sexuais, se revelam em altos índices em pesquisas e noticiários cotidianos. Como se desprender desses traumas? Conheça a história de várias mulheres, de vários nomes, multiplicadas e refletidas em uma só protagonista. Quem quiser conferir o projeto Cinema no Jardim, basta levar uma canga, ou almofada, tecido, enfim, aquilo que quiser para se acomodar no gramado do jardim e curtir as projeções, além de conferir o bate papo com os autores dos filmes. Informações através do e-mail: Educativommlg@gmail.com ou pelo telefone: 3355-3126. SERVIÇO: Cinema no Jardim #2, com o tema Cinema de Mulher sobre Mulher Quando: Sábado, dia 02 de julho Horário: das 19h às 22h Local: Museu Murillo La Greca, Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim, Recife. Informações: 3355.3126 E-mail: Educativommlg@gmail.com Entrada franca

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Depressão atinge 10% dos desempregados

Estudo que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (30) indica que, em 2013, 10,2% dos brasileiros com 18 anos ou mais que estavam fora do mercado de trabalho (um em cada dez) sofriam de algum tipo de depressão, de um total de 61,8 milhões de pessoas que não trabalhavam, nem procuravam emprego - em um universo de 93 milhões de empregados. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde 2015 – Indicadores de Saúde e Mercado de Trabalho. O levantamento contabilizava, na época, a existência de cerca de 160 milhões de pessoas integrando a População em Idade Ativa (PIA) do país, em um universo de 200,6 milhões de pessoas, segundo o Censo 2010. Quando se analisa os brasileiros em idade ativa desocupados (5,7 milhões fora do mercado de trabalho, mas procurando emprego) em 2013, o percentual cai para 7,5%. Já entre as pessoas fora do mercado de trabalho (que não trabalhavam, nem procuravam emprego, embora em idade ativa), o total passa a 7,6%, o equivalente a 11,2 milhões. O percentual menor de trabalhadores com depressão foi verificado entre a população ocupada: 6,2%. O levantamento sobre a ocorrência de depressão entre a população em idade ativa abrange o contingente de pessoas com idade acima de 18 anos e indica, ainda, que 12,6% da população fora do mercado tomavam algum tipo de remédio para dormir. As análises foram feitas em convênio com o Ministério da Saúde. Em relação ao sexo, tanto no domínio da população de 18 anos ou mais quanto no da população ocupada desta mesma faixa etária, as mulheres apresentaram percentual de prevalências de diagnóstico de depressão mais elevado: 10,1%. Analisando as pessoas ocupadas de 18 anos ou mais de idade por grupos etários, os dados mostram que o diagnóstico médico de depressão aumentava até o grupo de 40 a 59 anos, observando-se redução da prevalência a partir dessa faixa – entre as pessoas de 40 a 59 anos de idade, 8,2% relataram ter diagnóstico de depressão, enquanto para aquelas de 60 anos ou mais de idade a prevalência foi de 7,4%. Para análise do contingente de pessoas fora do mercado de trabalho com depressão, o IBGE levou em consideração a população com mais de 18 anos de idade, que não exercia qualquer atividade: aposentados, estudantes, pessoas que desistiram temporariamente de procurar emprego em razão de dificuldades momentâneas do mercado ou, ainda, mulheres cujos maridos tinham rendimentos elevados e decidiram se dedicar aos filhos e ao lar. Idade do trabalhador Em entrevista à Agência Brasil, a gerente de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Maria Lúcia Vieira, admitiu que a questão da depressão pode estar ligada diretamente à idade do trabalhador. “O que a gente identificou é que, conforme a idade, cresce o percentual de pessoas que apresentavam algum tipo de depressão”. Para ela, como a população fora da força de trabalho é composta - em sua maior parte - por pessoas com mais idade, essa poderia ser uma justificativa para o percentual mais alto. “Então, tem, sim, uma relação forte com a questão da idade”. A gerente de pesquisas também falou sobre a incidência maior de mulheres entre o contingente de brasileiros com depressão. “Entre as mulheres, o percentual de diagnóstico de depressão chega a ser três vezes maior do que entre os homens. E isso ocorre tanto entre a população desocupada como entre os que estão fora da força de trabalho - o que pode ser um indício de que este percentual pode estar mais relacionado com a questão sexo e idade do que com as condições de trabalho”, explicou. Doenças crônicas Na Pesquisa Nacional de Saúde 2013, o IBGE constatou que a prevalência de três doenças crônicas com maior incidência na população (hipertensão arterial, colesterol alto e dor nas costas) é bem maior entre a população ocupada do que entre os desempregados. Percentualmente, entre as doenças crônicas mais presentes, especialmente entre as pessoas de 65 a 74 anos de idade, se destaca a hipertensão arterial, com 52,7%; seguida por problemas crônicos de coluna ou costas (28,9%); e do colesterol alto (25,5%). O IBGE constatou, ainda, que a prevalência de Distúrbio Osteomolecular Relacionado ao Trabalho (movimentos repetidos de qualquer parte do corpo) foi de 2,8% entre as pessoas ocupadas e de 2,6% entre as desocupadas. Na avaliação da gerente de Pesquisas Domiciliares do IBGE, a maior incidência de doenças crônicas entre a população ocupada pode ter relação direta com a questão do estresse ocupacional. “Embora a gente não tenha investigado as causas da maior incidência, o fato é que a população ocupada tem uma maior incidência dessas principais doenças, especialmente quando a gente fala da hipertensão arterial, do colesterol alto e da dor nas costas”. “Em relação a doenças crônicas, esta maior incidência pode estar relacionada ao mercado de trabalho, porque as faixas de idade entre os dois grupos são bastante parecidas”, disse Lúcia Vieira. Já no universo total de pessoas com 18 anos ou mais de idade fora da força de trabalho a incidência é ainda maior, “o que deve ocorrer devido ao grupo ser composto por gente com idade mais avançada”. Acidente e Violência Outra constatação do estudo divulgado pelo IBGE é a de que, em 2013, 12,4% das 4,9 milhões de pessoas de 18 anos ou mais que sofreram acidente de trabalho ficaram com alguma sequela ou incapacidade, o equivalente a 613 mil trabalhadores. Segundo o IBGE, destes 4,9 milhões de acidentados no trabalho, 32,9%, (ou 1,6 milhão) deixaram de realizar atividades habituais. O levantamento constatou, ainda, que 4,5 milhões de pessoas de 18 anos ou mais sofreram algum tipo de acidente de trânsito com lesões corporais, dos quais 32,2% foram no deslocamento para o trabalho (1,4 milhão) e 9,9% trabalhando (445 mil). Já no que diz respeito à agressão e violência, o estudo indica que, em 2013, 4,6 milhões de pessoas com 18 anos ou mais (3,1%) sofreram algum tipo de agressão ou agressão por desconhecido. Do total, 846 mil foram agredidas em seus locais de trabalho (18,4%). Já as

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RNEST bate recorde de processamento em maio

A Refinaria Abreu e Lima (RNEST) alcançou novo recorde de processamento mensal. A carga média processada em maio foi de 94,8 mil barris de petróleo por dia (bpd), superando em 3,8 mil bpd o recorde anterior, de 91 mil bpd, obtido em março de 2016. Isso corresponde a um volume total de 2,94 milhões de barris de petróleo processados em maio, 117 mil barris acima do volume total de março (2,82 milhões de barris). Estes resultados viabilizaram uma produção de Diesel S-10 de 330,2 mil m3, representando 28,2% da produção total deste derivado pela Petrobras em maio de 2016. As marcas atingidas reafirmam a busca contínua da Petrobras pelo aumento da eficiência operacional de suas refinarias, com excelência na gestão integrada do sistema de abastecimento, contribuindo para a redução das importações de derivados e maior rentabilidade da empresa. O resultado foi alcançado respeitando os princípios de Segurança, Meio Ambiente e Saúde que norteiam as ações da companhia.

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Metrô apresenta o melhor Índice de Velocidade Efetiva

O que você leva em consideração quando precisa escolher qual meio de transporte utilizará para se deslocar pela cidade? Tempo? Conforto? Preço? Será que alguma vez você já pensou na velocidade efetiva dos meios? Esse conceito, ainda pouco conhecido, foi utilizado pela pesquisadora Jessica de Lima, em dissertação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da UFPE, para descobrir quais meios de transporte usados por pessoas de diferentes classes sociais que estudam e/ou trabalham no Bairro do Recife são mais ou menos eficientes. Para todos os níveis de rendas estudados, o metrô obteve o melhor desempenho. Já o carro, o pior. De acordo com a pesquisa, intitulada Transporte, velocidade efetiva e inclusão social: um estudo para o Recife, se a relação custo/renda for 1, o trabalhador precisa utilizar toda sua renda para pagar o seu meio de transporte. Se for 0,1, ele gasta 10% da renda. 0,2 corresponde a 20% e assim sucessivamente. Dessa forma, consegue-se estimar quantas horas por dia é preciso trabalhar para pagar pelo deslocamento. A velocidade efetiva, então, varia de acordo com o salário do indivíduo. Isso significa dizer também que as pessoas com renda mais elevada se veem diante de uma maior variedade de opções de meios de transporte. A partir de uma análise socioeconômica dos entrevistados, Jessica de Lima calculou a velocidade efetiva do carro, moto, ônibus, metrô, bicicleta, além do deslocamento feito a pé. TARIFAS | Com uma tarifa baixa (R$1,60) e uma velocidade média de 41km/h, os resultados indicaram que o metrô foi o modo mais efetivo para todas as rendas. A pesquisa aponta também que o metrô seria o mais indicado para receber investimentos do poder público. Em contrapartida, o sistema metroviário do Recife é considerado pequeno, subsidiado a 80% e corre o risco de fechar nos fins de semana. “Do ponto de vista da velocidade efetiva, ele é muito bom. Mas está passando por uma crise substancial. É difícil você defender uma expansão do metrô com esse cenário”, aponta Jessica de Lima. A pesquisa também mostrou que a bicicleta e o transporte a pé variaram entre o segundo e o terceiro lugar em diferentes níveis renda. O ônibus ficou em segundo lugar para os níveis de renda mais elevados e a moto não teve um bom desempenho, já que alternou entre o quinto, quarto e terceiro lugares. O carro, por sua vez, foi considerado o meio de transporte menos efetivo. A velocidade média de 12,5 km/h, os altos custos fixos (R$ 8.707) e variáveis (R$ 1.417) anuais e os elevados níveis de engarrafamento fizeram do automóvel o modal menos eficiente. “Eu sempre achei que era mais fácil convencer as pessoas quando você fala de dinheiro e sobre quanto isso afeta o bolso delas”, explica Jessica de Lima. Um de seus objetivos era justamente incentivar as pessoas a utilizar menos o carro e mais o transporte coletivo e não motorizado. Segundo ela, já existem leis como a Política de Mobilidade Urbana Sustentável, de 2012, que preveem isso. Na prática, contudo, o estímulo a aquisição e uso do automóvel permanece, em nível do governo federal, por meio dos incentivos fiscais a montadoras e reduções de IPI e, em nível municipal, pela priorização de gastos com infraestrutura viária para carros. Para que a população tenha maior e melhor acesso aos meios de transporte efetivos, a pesquisa sugere políticas públicas de inclusão social. Algumas sugestões são investimentos de infraestrutura de transporte público de média e alta capacidade como BRT, VLT, além do metrô, a implementação de mais ciclovias seguras e melhorias nas calçadas da cidade. “A solução técnica existe”, conclui Jessica de Lima. (Da UFPE)

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96 vagas para a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos está com inscrições abertas, a partir desta terça-feira, 28, até o dia 18 de julho, para a Seleção Simplificada que vai contratar temporariamente 96 profissionais de diversas áreas para atuar nos programas desenvolvidos pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Executiva de Direitos Humanos e Secretaria de Justiça e Promoção dos Direitos do Consumidor. Uma parte das vagas são destinadas aos seguintes Programas de Promoção da Secretaria Executiva de Direitos Humanos: Mediação de Conflitos; Centro Estadual de Combate à Homofobia, CECH; Centro de Apoio a Vítimas de Violência, CEAV; e Centro Integrado de Atenção e Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa, CIAPPI, que serão fortalecidos, com vínculo direto ao governo do estado. As inscrições são realizadas via internet por meio do site WWW.upenet.com.br, onde o candidato deve acessar o link Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e prestar todas as informações solicitadas. Também deverá encaminhar a documentação exigida no edital, à comissão de concurso da Universidade de Pernambuco, CONUPE - Av. Rui Barbosa, nº 1599, nas Graças. As vagas são para: Coordenador de Execuções Penais, Coordenador de Penas Alternativas, Coordenador de Direitos Humanos, Coordenador de Área, Advogado, Assistente Social, Pedagogo, Psicólogo e Assistente Administrativo. Os contratos têm validade de dois anos, sendo prorrogáveis por iguais períodos até o prazo máximo de seis anos. Do total de vagas 5% serão destinadas as pessoas com deficiência. A seleção será realizada por meio de avaliação curricular, que vai aferir a experiência profissional de cada candidato. Além da documentação comprobatória das informações curriculares, devem também ser incluídos: documento de Identidade com foto; CPF; comprovante de residência; Certidão de Quitação Eleitoral; quitação do serviço militar, se do sexo masculino; documentação comprobatória da experiência; registro e regularidade junto ao Conselho Regional de sua profissão, entre outros. O valor da inscrição varia de acordo com as funções: Coordenador, R$ 80,00; Demais funções de Nível Superior, R$ 60,00; Assistente Administrativo, R$ 40,00. O resultado da avaliação curricular sai no dia 22 de julho e o resultado final no dia 26 de agosto.

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20,6% da RMR mora em áreas irregulares

Menos da metade da população brasileira está ligada às redes de coleta de esgoto e apenas 40% dos esgotos gerados são tratados, segundo os dados de Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento - ano base 2014. Apesar da carência do saneamento atingir a todos, é certo que o maior impacto recai sobre a população mais vulnerável e que habita em áreas irregulares onde a infraestrutura sanitária praticamente não existe. A proximidade com os esgotos faz com que a população dessas áreas normalmente conviva com doenças como diarreias, hepatite A, problemas de pele, dengue, com poluição a céu aberto, acúmulo de lixo, entre outros. Estudo do Instituto Trata Brasil, "Saneamento em Áreas Irregulares no Brasil, mostra que em Pernambuco somente as seis maiores cidades (Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Caruaru e Petrolina) possuem cerca de 760 mil pessoas residindo em 296 áreas irregulares, ou seja, 20,6% da população total desses municípios (3.694.568 habitantes em 2015). O estudo apurou que nesses municípios há várias áreas irregulares em processo de regularização, pelo sistema de regularização das ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social), e que o Ministério tem um trabalho atuante na solução dos problemas por meio de ofícios e audiências para tratar de demandas diversas, sejam da própria população ou identificadas pelo órgão ministerial. Na capital, Recife, existem 114 áreas irregulares, onde vivem 366.028 moradores (22,6% da população em 2015), dos quais apenas 1,6%, ou seja, 5.827 habitantes, têm acesso, simultaneamente, aos dois serviços: água e esgoto. O abastecimento de água é oferecido a 36.500 habitantes e o de esgoto atende a um contingente ainda menor, de 3.262 moradores. Já a vizinha Olinda possui 59 ocupações irregulares com 90.810 pessoas -- 23,3% da população em 2015. Nessas comunidades, 28.828 moradores são atendidos pelo serviço de água e apenas 360 contam com rede de esgoto, de acordo com o prestador de serviços. Os dois serviços chegam para apenas 646 habitantes dessas áreas, ou, seja menos de 1% dos moradores (0,71%). Uma das situações mais críticas é registrada no município de Jaboatão dos Guararapes, que tem 34,7% da população morando em áreas irregulares. São 68 assentamentos onde vivem 238.259 pessoas, das quais apenas 108 pessoas contam com serviços de água e esgoto, ofertados pelo prestador. A cidade de Paulista tem cerca de 13,8% da população (44.668 habitantes) residindo em 28 áreas irregulares. Desse total, 10.502 são atendidas pelo serviço de água e 427 contam com esgotamento sanitário. Somente 1.221 pessoas têm acesso aos dois serviços, simultaneamente, o que representa apenas 2,7% da população residente nas áreas irregulares. Em Caruaru, das 15.408 pessoas residentes (cerca de 4,4% da população) nas 20 áreas irregulares do município, apenas 1.238 são atendidas com água e esgoto regular, o que representa 8,03% da população residente. Já no município de Petrolina, nas sete áreas irregulares residiam cerca de 5 mil pessoas (1,5% da população) em 2015, não sendo possível informar quantas pessoas eram atendidas pelos serviços de água e esgoto. No total, das 296 áreas irregulares dos seis municípios são consumidos cerca de 41.697.686 m³/ano de água, o que representa 16.679 piscinas olímpicas por ano. Já o esgoto gerado e não coletado soma 32.538.561 m³/ano, o que representa 13.015 piscinas olímpicas por ano. Seriam necessárias mais 230.355 ligações para garantir água e esgotos para as mais de 760 mil pessoas residentes nas áreas irregulares das seis cidades. Entre os motivos apontados no estudo e que impedem a oferta dos serviços de água e esgoto nessas áreas irregulares estão a dificuldade de pagamento da população, ausência de regularização fundiária, dificuldades de ordem técnica para ampliação das redes, bem como de cadastro dos moradores. Existe ainda o risco de contaminação da água potável por conta das ligações clandestinas que são realizadas sem a utilização dos materiais adequados, bem como obstrução da rede coletora de esgoto por conta de lançamento de lixo. Com relação ao cenário nacional da falta de saneamento básico nessas áreas, o estudo do Trata Brasil estimou a necessidade de se construir mais 3.068.827 novas ligações de água e esgoto nas 89 cidades brasileiras analisadas.

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