Z_Exclusivas - Página: 348 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Inflação desacelera

A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), desacelerou de maio para junho, fechando em 0,4%, menos da metade do índice de maio (0,86%) e o menor IPCA-15 desde junho de 2013, quando foi de 0,38%. Os dados do IPCA-15 – uma prévia da inflação oficial do país para maio – foram divulgados hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a desaceleração do indicador em relação a junho, o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado Especial (IPCA-E) – que é o IPCA-15 acumulado por trimestre (no caso, abril, maio e junho), fechou em 1,78%, quase 1 ponto percentual (0,9%) abaixo da taxa de 2,68% de igual período de 2015. O resultado faz com que a taxa acumulada no primeiro semestre do ano seja de 4,62%, bem abaixo dos 6,28% do primeiro semestre do ano passado. O IBGE ressalta, ainda, o fato de que, considerando os últimos 12 meses, o índice caiu 0,64 ponto percentual, para 8,98%. Nos doze meses encerrados em maio, a taxa era de 9,62%. Em junho de 2015, havia sido de 0,99%. A queda do IPCA-15 em junho reflete retração nos preços da maioria dos grupos de produtos e serviços com destaque para Saúde e Cuidados Pessoais (1,03%), Alimentação e Bebidas (0,35%) e Transportes, este último fechando com deflação (inflação negativa) de 0,69%.

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50 cursos EAD para atualização na agropecuária

Horácio Juliatto vive em Brasília, Miriam Lemos em Campina Grande (PB), Claudionor Aranda em Bom Jesus (GO), Júlio Cézar Barreto em Dianópolis (TO) e Aline Zimmermann em Lages (SC). Apesar da distância geográfica entre eles, todos têm uma paixão em comum pelo campo e são frequentadores assíduos de um mesmo local, o portal de educação a distância do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). Por razões diferentes já fizeram vários cursos oferecidos, mas repetem os mesmos motivos para a escolha do site: a qualidade do ensino e a praticidade de poder acessar as aulas em qualquer lugar. O portal http://ead.senar.org.br/ disponibiliza, atualmente, 50 cursos sobre conhecimentos e inovações nos processos produtivos em diversas áreas da agropecuária. São inteiramente gratuitos e a distância, com acesso disponível 24 horas por dia, a semana inteira e, ao final, depois de cumprir todos os requisitos, o participante recebe seu certificado digital de conclusão. Os cursos da EaD SENAR estão divididos em sete diferentes programas: Capacitações Tecnológicas, Agricultura de Precisão, Campo Sustentável, Empreendedorismo e Gestão de Negócios, Gestão de Riscos e Inclusão Digital. O mais extenso e o único que exige dos participantes formação técnica ou superior em áreas relacionadas às Ciências Agrárias é o Programa de Capacitações Tecnológicas. Nos demais, os cursos são livres. Para fazer basta ter mais de 14 anos. As matrículas são feitas no próprio site. 350 mil alunos Mais de 350 mil alunos já se matricularam na EaD SENAR em busca de novos conhecimentos ou formação continuada, ampliando suas chances em um mercado de trabalho que valoriza a mão de obra qualificada. Horácio Flaco Juliatto, técnico em agropecuária, é profissional com larga experiência, atuando no ramo da pesquisa agrícola. Ainda assim, fez vários cursos oferecidos no portal não só para se atualizar mas também para enriquecer o seu currículo. “Minha sede de saber é tão grande que fiz todos os cursos que estavam disponíveis até o ano passado, e agora vou fazer os novos. Esses cursos da EaD SENAR são de importância vital para o profissional do setor agropecuário, porque facilitam o acesso, e ele pode estudar no seu tempo. A qualidade é ótima, tanto dos instrutores como do conteúdo e metodologia. As aulas são fantásticas, superdidáticas e explicativas, não há quem não entenda”. Mirian Lemos, assistente social, já fez 11 cursos e avaliza a opinião do colega. “São de excelente qualidade, conteúdo atualizadíssimo, de fácil compreensão para o homem do campo. Além disso, tem a vantagem do participante poder estudar nas horas que lhe são convenientes. Eu costumo assistir as aulas em casa, geralmente à noite”. Em Dianópolis, no Tocantins, Júlio Cézar Barreto conta que costuma acessar as aulas em qualquer lugar onde esteja, em casa ou no trabalho. “Isso facilita a vida de muita gente e, certamente, é o estudo do futuro”. Graduado em Administração de Empresas, com MBA em Gestão de Pessoas e em Gestão Pública, além de técnico em Agropecuária, já fez 12 dos cursos disponíveis na EaD SENAR. “Adorei a metodologia. As aulas são interativas, intuitivas e a qualidade do material excelente. O site oferece ótimas opções de atualização nas áreas de administração rural. Esses cursos servem como suporte para todas as ações que desenvolvo. Atualmente, ministro a disciplina Agronegócio na Universidade do Tocantins e sempre utilizo parte do material da EaD SENAR e, inclusive, recomendo a meus alunos que façam os cursos”. Interação Veterinária e filha de produtores rurais, Aline Zimmermann também está sempre buscando o portal de educação a distância do SENAR para se atualizar. “O site oferece bastante opções e gera uma disponibilidade de horários. As aulas usam uma linguagem clara e têm uma didática diferenciada, com áudios e vídeos que atraem a atenção”. Claudionor Aranda, que trabalha com financiamentos e investimentos agropecuários, já fez os dois cursos disponíveis no Programa Empreendedorismo e Gestão de Negócios. “São conteúdos de grande valia para minha atividade e aplico diariamente o que aprendi”. Para ele, o fato das aulas estarem disponíveis pela internet é fundamental. “Cursos a distância permitem que você, com determinação e disciplina, tenha acesso a novos conhecimentos na sua área de interesse, ampliando seus horizontes sem que você tenha que se ausentar do trabalho. Você faz seu horário de estudo”. Horácio vê ainda um benefício adicional. “Além das aulas e atividades extras, você tem os fóruns e chats, onde você interage com outras pessoas e há muita troca de informações, porque quem busca esses cursos está realmente interessado em aprender mais”. Mais informações: 0800 642 7070, http://ead.senar.org.br/

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Governadores pedirão 20 anos para pagar dívidas

Governadores de 13 estados e quatro vice-governadores estão reunidos com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, em sua residência oficial em Brasília. O assunto principal do encontro é a renegociação da dívida dos estados. Estão presentes governadores do Tocantins, Espírito Santo, Amazonas, de Rondônia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Alagoas, do Rio Grande do Sul, de Pernambuco, São Paulo, Goiás, do Rio Grande do Norte e Amapá. Os vice-governadores são do Piauí, Acre, Pará e da Bahia. Os governadores defendem o alongamento da dívida por 20 anos, com a possibilidade de que os estados possam pedir carência de 100% das parcelas por dois anos, retomando o pagamento das prestações após esse prazo. O governo federal acenou com uma contraproposta que muda o período de carência do pagamento das parcelas da dívida dos estados com a União de 24 meses para 18 meses, com descontos escalonados. Eles tratarão ainda da alteração das regras do Simples Nacional e da retomada das operações de crédito. O encontro ocorre antes de reuniões com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente interino Michel Temer, hoje à tarde. Ao chegar ao encontro, o secretário de Fazenda do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, disse que a dívida do estado com a União é de R$ 51 bilhões. Ele explicou que a situação é crítica, mas que até então não pretende decretar estado de calamidade pública, como fez o Rio de Janeiro. O governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, decretou estado de calamidade pública, na última sexta-feira (17), por causa da crise financeira. O governo diz que o decreto visa a garantir o cumprimento das obrigações estaduais com a realização dos Jogos Olímpicos, que terão início em agosto. Feltes afirmou que espera que o governo federal faça uma proposta isonômica para os estados que apresentam as maiores dívidas: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. (Da Agência Brasil)

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Sinfônica do Recife faz concerto quarta

A noite desta quarta-feira (22), pré São João, também tem espaço para a música clássica e brasileira. A Banda Sinfônica da Cidade do Recife sobe ao palco do Teatro de Santa Isabel, a partir das 20h, para realizar o 4º Concerto Oficial da Temporada 2016, e traz um repertório que vai de Tchaikovsky, passando por João Bosco e Sivuca. O concerto tem a regência do maestro Nenéu Liberalquino e entrada franca ao público. A noite abre com a Dance of The Bohemians, de Tchaikovsky, seguida da Festival Prelude, de Alfred Reed. Logo depois, dois clássicos da Música Popular Brasileira serão executados pelos músicos da BSCR: O Bêbado e a Equilibrosta, de João Bosco e Aldir Blanc; e Feira de Mangaio, de Sivuca e Glorinha Gadelha. Numa terceira etapa do concerto, Nenéu Liberalquino conduz a banda para tocar o medley Salute To American Jazz. Os aficionados por trilhas de filmes também serão contemplados. Do programa consta a Suíte Sinfônica do filme Piratas do Caribe, de Klaus Badelt. E para finalizar a noite em alto astral o Mambo, de Leonard Bernstein. Os ingressos para o 4º Concerto Oficial da Banda Sinfônica da Cidade do Recife podem ser retirados a partir das 19h, na bilheteria do Teatro de Santa Isabel, gratuitamente, no dia da apresentação. Serviço: 4º Concerto Oficial da Banda Sinfônica da Cidade do Recife Quando: quarta-feira, 22 de junho Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Informações: 3355.3322

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Cerveja para celíacos (Por Rivaldo Neto)

A doença celíaca é um distúrbio inflamatório crônico do intestino delgado que afeta 1% da população mundial. Estima-se que no Brasil exista um celíaco para cada 400 indivíduos. Essa doença é causada pela intolerância ao glúten, que é uma proteína que está presente na cevada que se produz as cervejas. Durante um tempo, os amantes da cervejas, quando diagnosticados positivamente com a intolerância tinham de deixar de tomá-las (infelizmente). Mas hoje no mercado existem boas opções de cervejas 100% Glúten Free e de excelente qualidade. Alguns rótulos muito interessantes tanto nacionais quanto importados dão um leque de variados estilos para a que as pessoas portadoras da intolerância possam usufruí-las sem causar mal a sua saúde. A cervejaria brasileira Lake Side (RS) tornou-se especialista nesse tipo de bebida através de um processo exclusivo da própria fábrica, fazendo assim a quebra da proteína no glúten. A cervejaria espanhola Estrela da Galícia também produz cervejas com essas características. Da brasileira Lake Side três ótimas indicações. A sua Lager é uma cerveja vendida em garrafa de 600ml , com uma graduação de 4,5%Vol, leve, consistente e de muito agradável sabor e muito refrescante. Tem boa presença de malte e um amargor sutil. Outra que chama a atenção é a Malzebier (300ml), com os mesmos 4,5% da Lager. Do mesmo fabricante, esta cerveja tem uma bonita espuma, levemente doce, com maltes torrados, caramelo e com um final de chocolate, excelente para quem quer fazer uma harmonização com doces, tipo: um chessecake, um torta de nozes ou até mesmo um mousse de chocolate. Já para quem gosta de uma cerveja com um amargor mais intenso, a APA (American Pale Ale) preserva as características desse estilo, possui acentuado aroma de lúpulo (usando o sistema dry hopping), coloração alaranjada, aromas cítricos e leve caramelo. A graduação é um pouco maior, com seus 5,2%Vol, em garrafas de 300ml. E pra finalizar a Espanhola Daura Damm, da Estrela da Galícia. É um cerveja clara, muito agradável, de leve amargor e com uma graduação maior que as citadas acima, 5,4%Vol. Excelentes rótulos para os amantes da cerveja em geral e principalmente aos celíacos, que podem tomar uma sua “santa” cerveja, sem lhe causar dano a saúde! Um brinde! *Rivaldo Neto é designer e cervejeiro gourmet na horas vagas

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O coronel que virou história

Um resgate de parte da história pernambucana está sendo feito pela arquiteta Juliana Cunha Barreto. Ela pesquisa a vida do coronel Othon Lynch Bezerra de Melo, industrial que marcou época ao construir um império de fábricas têxteis. Othon também ergueu a rede hoteleira de alcance internacional que levou seu nome. Além da biografia, Juliana prepara uma pesquisa sobre o casarão onde morou o coronel e sua família localizado na Av. Rui Barbosa, no bairro das Graças. O palacete, por sinal, será a sede da edição da Casa Cor deste ano em Pernambuco, badalado evento da área de arquitetura e decoração. A incursão da arquiteta na vida do arrojado empresário começou quando realizou, pelo governo do Estado, o projeto de restauração da antiga Fábrica da Macaxeira que pertenceu ao coronel. A edificação foi recuperada para abrigar a Escola Técnica Estadual Miguel Batista, um trabalho em que Juliana precisou mergulhar no Recife de fins do Século 19 e das primeiras décadas do Século 20 para não perder as características arquitetônicas e históricas do local. Afinal, elas representam a memória de uma indústria emblemática que deu origem ao bairro da Macaxeira. "A pesquisa resultou no livro Nos teares da história- Entre a fábrica e a escola, uma restauração, lançado na Fliporto no ano passado. Na ocasião a família do coronel Othon se interessou em continuar a pesquisa e me pediu para fazer a biografia dele", conta a arquiteta. Nascido em Limoeiro, Othon já trazia no DNA a vocação para o ramo têxtil. Seu pai construíra um patrimônio graças aos negócios de armazém de algodão e tecidos naquela cidade do Agreste. Juliana ainda não sabe precisar ao certo porque o chamavam de coronel. "Uma das hipóteses é que era dessa maneira que se referiam às pessoas influentes da elite nas décadas de 1910 e 20", supõe. Ao chegar ao Recife em 1905, Othon abriu a primeira loja de tecidos na Rua da Cadeia (atual Marquês de Olinda). Os negócios foram prosperando e em 1925 adquiriu a Fábrica de Apipucos. "Era pequena e obsoleta. Mas ele comprou 50 hectares do seu entorno para ampliá-la", revela a arquiteta. No terreno, o industrial construiu a vila operária para a residência de seus trabalhadores. Também montou um aparato urbanístico de apoio aos trabalhadores, como escola, igreja, clube de recreação, lojas de armazém, cinema, posto médico e dentário. "A infraestrutura representava um mecanismo de controle da mão de obra fabril, contribuindo para que o operariado permanecesse próximo à fábrica", explica Juliana, acrescentando que a iniciativa também garantiu admiração dos empregados ao coronel Othon. Ele teve ainda outras três fábricas no Recife, além de unidades em outros Estados. Carismático, influente, membro do Instituto Arqueológico, Othon costumava escrever artigos para os jornais. Seu império foi erguido ao longo da linha férrea que ligava Limoeiro, onde ficavam as plantações de algodão, ao Recife. O trem passava pela Av. Norte onde se localiza a Macaxeira e seguia para Forte do Brum e de lá se distribuía para as linhas do Centro onde estavam seus armazéns.  Num deles, em seus andares superiores, Othon montou em 1917 o primeiro empreendimento voltado para hospedagem. Ao se mudar para o Rio de Janeiro, investiu no setor, criando a rede Othon, com atuação em várias cidades do País e no exterior. “Mas ele gostava do Recife”, ressalta Juliana. Em 1948 volta à capital pernambucana porque queria morrer em Pernambuco. “No dia em que ele morreu quis fazer um passeio pelo Recife para levar na memória as suas paisagens”, relata a arquiteta. CASA. Em paralelo à biografia de Othon, Juliana pesquisa o casarão onde o empresário morou com a mulher Maria Amália e seus 11 filhos. Dados preliminares da pesquisa foram encaminhados à organização da Casa Cor. Uma curiosidade é o fato de o palacete representar um período no qual o Brasil - Pernambuco incluído – queria se modernizar. Assim, casarões coloniais eram reformados e transformados em residências no estilo eclético, o que mereceu críticas de algumas vozes regionalistas da cidade. Além da modernização, a mudança também tinha como objetivo atender as premissas do Plano de Saneamento do Recife, de autoria do engenheiro Saturnino de Brito, cujas medidas previam sistemas de abastecimento d´água e de esgotamento sanitário para a cidade e, consequentemente, para as habitações. “O imóvel foi submetido a obras de reforma e ampliação, para fins de modernização estética, mas também de higienização dos compartimentos internos, dado as demandas de saneamento, vigentes com os novos códigos municipais”, explica a arquiteta. Para realizar a mudança, Othon contratou o arquiteto de Giácomo Palumbo. Graduado na Academia de Belas Artes da França, Palumbo tem entre seus projetos o Palácio da Justiça e o prédio da antiga Escola de Medicina, no Derby.  Colunatas centrais, arcadas laterais ao gosto eclético e uma varanda foram introduzidas, camuflando a imagem primitiva do sobrado. A residência recebeu ainda ladrilhos no piso, com estampas e combinações diversas para cada ambiente, além de vitrais nas paredes, e uma escada monumental. Cenário de fotografia, de encontros familiares e eventos festivos, o casarão chegou a receber os irmãos Kennedy, nos anos de 1960, quando os políticos norte-americanos receberam a bênção do bispo. O casarão tem sido conservado pelos descendentes do coronel, embora hoje esteja desabitado. Mas com tantas histórias que a edificação evoca, seria interessante que fosse alvo de um projeto cultural que propiciasse a visita pública para além da Casa Cor.

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Desemprego derruba Intenção de Consumo

A intenção de consumo das famílias brasileiras teve mais uma queda em junho e chegou a um novo patamar mínimo histórico, de 68,7 pontos, em uma escala de 0 a 200. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e apontam uma queda de 1,7% na comparação com maio, e de 25,1% em relação a junho do ano passado. Segundo a CNC, o resultado de junho é o primeiro em que todos os componentes da pesquisa se encontram abaixo de 100 pontos, o que indica insatisfação. A assessora econômica da CNC, Juliana Serapio, disse que o aumento do desemprego, o alto nível de endividamento e o encarecimento do crédito continuam derrubando o indicador, mesmo com a diminuição da inflação. Compras em queda A intenção de compra a prazo teve a maior queda quando analisada a comparação junho/maio, chegando a um declínio de 4%. Em relação a 2015, a perda chega a 30,2%. As quedas do Nível de Consumo Atual foram de 2,7% e de 38,1% nas mesmas bases de comparação, e 66,8% das famílias pesquisadas declararam que estão consumindo menos do que no ano passado. O indicador Momento para Duráveis, que reflete a avaliação sobre a possibilidade de adquirir bens como automóveis, registra o menor patamar da pesquisa, de 42 pontos. Em relação a junho do ano passado, o indicador caiu 35,8%, e, ante maio deste ano, a retração foi de 2,1%. Segundo a pesquisa, cerca de três quartos das famílias brasileiras (76%) consideram que o momento atual é desfavorável para comprar esse tipo de bens. As perspectivas de consumo também tiveram queda de 1,5% em relação a maio e de 34,8% ante junho do ano passado. Emprego A parte da pesquisa que avalia o Emprego Atual caiu para menos de 100 pontos pela primeira vez nos dados divulgados hoje, com 99,4 pontos. Houve queda de 0,8% em relação a maio e de 13,7% na comparação com junho do ano passado. Pouco mais de um quarto das famílias brasileiras (28,3%) se sente mais seguro no emprego atual. As perspectivas para o mercado de trabalho também pioraram, com queda de 0,1% na comparação mensal e de 13,6% ante junho do ano passado. A CNC divulgou, ainda, que mantém sua previsão de que o varejo restrito terá retração de 4,8% em 2016, já que há perspectiva de que a inflação evolua de forma mais favorável. Por outro lado, a CNC piorou a projeção para o varejo ampliado, aumentando a previsão de queda de -8,8% para -9,4%. O varejo restrito exclui as vendas de materiais de construção e de automóveis. Apesar disso, a CNC afirma que a pesquisa de junho mostra que os componentes ligados às perspectivas tiveram recuos mais baixos, o que significa que as expectativas para os próximos meses devem melhorar.

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Imóveis: Menos lançamentos no Nordeste

Os Indicadores ABRAINC-Fipe referentes a abril registraram 1.580 unidades lançadas, um recuo de 52,5% em comparação ao mesmo mês de 2015. No acumulado de 2016 (até abril), os lançamentos totalizaram 15.752 unidades, número 2,9% superior ao observado no mesmo período de 2015. Considerando os últimos 12 meses, o total lançado (63.992 unidades) mostra queda de 8,1% face ao observado no período precedente. Em abril de 2016, a pesquisa mostra que foram vendidas 7.146 unidades, o equivalente a um recuo da 14,4% frente às vendas do mesmo mês de 2015. Até abril, as vendas somaram 30.477 unidades, o equivalente a uma queda de 16% frente ao volume observado no mesmo período de 2015. Entre os 12 meses, o setor vendeu 103.690 unidades, também com queda de 16% face ao observado nos 12 meses anteriores. Segundo dados das 19 empresas participantes do estudo, no quarto mês do ano, foram entregues 8.127 unidades, o que corresponde a uma queda de 30,3% frente ao número de unidades entregues em abril do ano anterior. De janeiro a abril de 2016, as entregas totalizaram 37.632 unidades, volume 11,4% inferior ao observado na mesma base de 2015. Nos últimos 12 meses, as entregas somaram 121.036 unidades, número 23,8% inferior ao volume entregue nos 12 meses precedentes. De acordo com Renato Ventura, vice-presidente executivo da ABRAINC, a queda expressiva nos lançamentos do mês de abril reflete um cenário pontual. "Para melhor análise, os dados do mercado imobiliário devem ser acompanhados por um período maior", afirma ele. Ventura também explica que a queda nos números, de forma geral, é decorrente da falta de confiança de empreendedores e compradores, mas que deve ser revertida com o reaquecimento da economia. Os Indicadores ABRAINC-Fipe também revelam que, ao final de abril de 2016, o mercado disponibilizava 111.400 unidades para compra. No mesmo período, foi vendido o equivalente a 6,2% da oferta do mês, percentual que representa uma queda de 1,3 pontos percentuais face ao Venda Sobre Oferta estimado para o mês de abril de 2015 (7,5%). Com isso, estima-se que a oferta final de abril seja suficiente para garantir o abastecimento do mercado durante 16 meses, se mantido o ritmo de vendas do mês - 7,1 mil unidades por mês. O diretor da ABRAINC, Luiz Fernando Moura, ressalta que a partir da reação positiva da economia, a probabilidade de aumentar a procura por imóveis é grande. "Uma vez que haverá mais procura e confiança dos possíveis compradores, a tendência é que os preços sejam normalizados". Moura também afirma que a pessoa que tem condições de adquirir o imóvel à vista, encontra ótimas condições no momento atual. Distratos O indicador de distrato de abril deste ano revela que foram distratadas 4.195 unidades, o que representa um aumento de 4,8% frente ao número absoluto observados em abril de 2015. No acumulado de 2016 (até abril), o total de devolução de imóveis foi de 14.607 unidades, patamar 2,8% inferior ao observado no primeiro trimestre de 2015. Nos últimos 12 meses, foram distratadas 46.489 unidades, uma elevação de 1,7% face ao volume do período precedente. Já, se considerados os distratos como proporção das vendas por safra de lançamento, as unidades vendidas no primeiro trimestre de 2014 apresentam a taxa mais elevada da série histórica (18,1%). Região Nordeste Em abril, a região Nordeste contou com 69 unidades lançadas, tendo a sua participação em 4,4% no total nacional. No período, foram vendidas 1.000 unidades de novos imóveis, alcançando 14,6% do número vendido no Brasil pelas associadas ABRAINC. Em abril foram entregues 696 unidades no Nordeste, 8,6% do total de entregas no Brasil. Os dados mostram que no Nordeste, em abril, haviam disponíveis 16.900 unidades em oferta final, 15,2% do número nacional.

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Jardim Botânico oferece curso de jardinagem

Estão abertas até 30 de junho (apenas dias úteis) as inscrições para o 4º Curso de Capacitação em Técnicas Profissionais de Jardinagem, oferecido gratuitamente pelo Jardim Botânico do Recife, de agosto a outubro. Os interessados podem ser do sexo masculino ou feminino, ter no mínimo 18 anos e concluído pelo menos o Ensino Fundamental II (9º ano). Os candidatos devem comparecer ao Jardim Botânico do Recife, que fica no km 7,5 da BR-232, das 9h às 12h. Os documentos necessários são duas fotos 3x4, cópia do RG, do CPF e de um comprovante de residência. . As aulas são oferecidas pela manhã, das 8h às 12h, de segunda a sexta-feira, totalizando 200 horas-aula. O Jardim Botânico do Recife oferece camiseta padronizada, vale-transporte e lanche aos participantes. Em caso de número de inscritos superior à quantidade de vagas, será feita uma seleção, dando prioridade a pessoas de baixa renda. Outro pré-requisito é ser preferencialmente morador do Recife ou do entorno do Jardim Botânico. . HISTÓRICO - Essa é a quarta vez que o Jardim Botânico do Recife, equipamento público municipal de lazer contemplativo, conservação e pesquisa, oferece o curso. As primeiras edições ocorreram em 2013 e 2014, com apoio da empresa metalúrgica Gerdau e financiamento do Fundo Municipal de Meio Ambiente. Serviço: O quê: inscrições para o 3º Curso de Capacitação em Técnicas Profissionais de Jardinagem, que começa em 1º de agosto Quando: de 13 a 30 de junho Onde: Jardim Botânico do Recife, km 7,5, BR-232, Curado Informações: 3355-0002 e 3355-0001

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R$ 14,7 mi para universidades e IFs de PE

O Ministério da Educação, Mendonça Filho, liberou mais R$ 292,8 milhões para as universidades, hospitais federais e para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Esta é a quarta liberação de recursos feita pela atual gestão do MEC para as universidades e institutos federais. Para Pernambuco, desse montante foram liberados R$ 14,77 milhões para a UFPE, UFRPE, Univasf, IFPE, IFPE Sertão e Fundação Joaquim Nabuco. "No total repassamos, desde que assumimos o MEC, R$ 52,6 milhões às instituições federais de Pernambuco", afirmou Mendonça Filho, destacando que até então a média mensal de liberação, entre janeiro e abril, foi de R$ 27,4 milhões. A gestão atual assumiu com R$ 700 milhões de despesas atrasadas das universidades e institutos federais para pagar. Ao longo do último mês, repassou recursos da ordem de R$ 1 bilhão quitando o passivo encontrado. "Conseguimos o primeiro passo que foi quitar os passivos encontrados. Agora é continuar trabalhando para manter as liberações e garantir o funcionamento das universidades, hospitais e institutos federais", afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho. Entre janeiro e abril deste ano, a mesma média mensal de liberação para todas as universidades e institutos federais foi de R$ 577 milhões. Nessas liberações foram repassados recursos para o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), para o Instituto Benjamin Constant (IBC) e para a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Os repasses realizados neste último mês foram nos dias 18/05 (R$ 163 milhões); 20 de maio (R$ 48 milhões); 03 de junho (R$ 488,9 milhões) e hoje (R$ 292,8 milhões). No mesmo período, também ocorreram pequenos repasses esporádicos cuja soma chega a R$ 8 milhões.   (Da assessoria de imprensa)

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