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Janela Internacional anuncia programa de clássicos

Aguardada sempre com muita expectativa, em sessões lotadas, a programação de Clássicos do Janela volta a ocupar a grande tela, com filmes que marcaram época e gerações. Pelo sétimo ano consecutivo, a mostra leva sucessos de bilheteria ou de crítica, para o deleite de cinéfilos durante o Janela Internacional de Cinema do Recife. A nona edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife é organizada pela CinemaScópio Produções Cinematográficas e Artísticas, tem patrocínio da Petrobras e incentivo do Funcultura/Fundarpe, Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco. Este ano são treze longa-metragens que integram a grade do festival nos próximos dias 28 de outubro a 6 de novembro. Os filmes serão exibidos em cópias novas ou restauradas. Como todos os anos, o Cine São Luiz, pepita de resistência entre os cinemas de rua no Brasil, será uma das salas de exibição, que, desde o ano passado, conta com equipamentos de projeção digital, incluindo novos processadores e amplificadores de som para formato Dolby 7.1. Outra sala de exibição dos clássicos é o Cinema do Museu, em Casa Forte.. A novidade deste ano é a inclusão de um filme-surpresa que será anunciado somente na sua projeção. “Essa série de filmes do passado dialogam claramente com o presente em que a gente vive. E não só isso, os Clássicos do Janela também se comunicam com os filmes atuais que são exibidos no festival. Todos os anos é difícil essa escolha, porque temos muitos arquivos de distribuidoras da França, Inglaterra e Estados Unidos, com as quais temos contatos há anos. E fazer com que os filmes dialoguem entre si é um desafio instigante e interessante de ver”, explica o diretor e curador do Janela Internacional de Cinema do Recife, Kleber Mendonça Filho. O programa, que este ano tem como tema desobediência, é um dos mais esperados e disputados do Janela Internacional de Cinema do Recife e desta vez traz obras de mestres como Francis Ford Coppola (com o épico Apocalypse Now, vencedor da Palma de Ouro em Cannes), John Carpenter (com o thriller oitentista Eles Vivem, que estreou em 1988 no extinto Art Palácio e volta à grande tela do Recife 28 anos depois), Sidney Lumet, Milos Forman, Abel Ferrara, além de títulos emblemáticos de animação, aventura e ficção, entre eles Pinóquio (1940), de Walt Disney, e Memórias do Subdesenvolvimento (1968), de Tomás Gutierrez Alea. “O tema da ‘desobediência’ é o fio condutor da seleção deste ano e está presente não somente nos filmes mas também nas personagens. De alguma forma, eles ilustram uma ideia que vai de encontro com o que está estabelecido, seja em relação a uma regra social, a imposições políticas ou simplesmente a uma maneira de reagir a alguma coisa. Mas sempre se coloca neles a ideia de um cinema como uma arte social, humana”, comenta Kleber. “Muitos dos filmes têm uma relação forte com Recife, como é o caso de Apocalypse Now, que ficou seis meses em cartaz no Cine Veneza no ano de 1980, e acho que agora vai ser uma sessão bem forte no São Luiz. Outro título é Robocop, lembro de ver esse filme no Cine São Luiz 29 anos atrás, exatamente neste mês de outubro, uma produção muito anárquica e irreverente”. Outras sessões de destaque são O Porteiro da Noite, de Liliana Cavani, obra de 1974 que projetou a atriz Charlotte Rampling para o estrelato na pele de Lucia Atherton, uma sobrevivente de campo nazista que reencontra seu torturador num hotel de Viena; e o clássico underground 1 Berlim-Harlem, dos cineastas Lothar Lambert e Wolfram Zobus, que será exibido em cópia de 35mm cedida pela Cinemateca Alemã. Projetado na Berlinale deste ano, em homenagem aos 30 anos do prêmio Teddy, essa película borra as fronteiras de ficção e documentário com a história de um soldado negro americano que, ao tentar viver em Berlim, tem sua vida marcada por aventuras sexuais racismo e fetichismo. “1 Berlim-Harlem é um filme de baixíssimo orçamento e completamente underground tanto na forma de se fazer quanto na maneira de incorporar a atmosfera da Guerra Fria, de modo anárquico, por vezes sórdido. O retrato da Berlim da época é marcado por vários cameos de figuras do grupo ligado aos cinemas underground, e até Fassbinder faz uma ponta. Um filme raro sem sinal de exibição recente na América do Sul.”, justifica Luís Fernando Moura, coordenador de programação do Janela. Mais informações: www.janeladecinema.com.br Clássicos do Janela 2016: Apocalypse Now (EUA, 1979), de Francis Ford Coppola Eles vivem (EUA, 1988), de John Carpenter Hair (EUA, 1979), de Milos Forman Memórias do Subdesenvolvimento (Cuba, 1968), de Tomás Gutierrez Alea O Criado (Reino Unido, 1963), de Joseph Losey O Porteiro da Noite (Itália, 1974), de Liliana Cavani O Tambor (Alemanha, 1979), de Volker Schlöndorff Pinóquio (EUA, 1940), de Walt Disney Robocop - O policial do futuro (EUA, 1987), de Paul Verhoeven Sedução e Vingança (EUA, 1981), de Abel Ferrara Um dia de cão (EUA, 1975), de Sidney Lumet 1 Berlim-Harlem (Alemanha, 1974), de Lothar Lambert e Wolfram Zobus

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Outubro Rosa: dicas de prevenção ao câncer de mama

O câncer de mama é tipo o mais comum entre as mulheres, depois do de pele não melanoma. No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama responde por cerca de 25% dos novos casos registrados anualmente da doença. Pesquisa divulgada pelo Inca para o biênio 2016-2017 aponta a ocorrência de 57.960 mil casos novos de câncer de mama no país em 2016. Apesar de os números serem grandiosos, segundo o médico Carlos Frederico Lima, mastologista e cirurgião oncológico da Fundação do Câncer, o câncer de mama é um tumor curável, em até 98% dos casos, se detectado na fase inicial, reduzindo significativamente a necessidade da mastectomia (retirada dos seios), tão temida pelas mulheres. Somente o exame de mamografia pode mudar a curva da doença. Uma das barreiras para a detecção precoce do câncer de mama é o medo. Muitas mulheres têm receio do exame e demoram a procurar orientação médica para realização da mamografia. No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres entre 50 e 69 anos, ou antes disso caso haja histórico familiar de câncer de mama ou a indicação do profissional de saúde. Pesquisas científicas mostram que o desenvolvimento de até 13 tipos tumores está relacionado a comportamento. Com a adoção de medidas simples é possível reduzir a incidência do câncer de mama. Confira algumas dicas importantes que a Fundação do Câncer preparou para a campanha mundial Outubro Rosa. Confira. Procure um profissional de saúde O autoexame é uma maneira importante de a mulher conhecer o próprio corpo e perceber possíveis alterações, mas, muitas vezes, o tumor não consegue ser percebido apenas através do toque. Especialmente na fase inicial - quando o nódulo tem tamanho muito reduzido e, consequentemente, a chance de cura é maior - é imprescindível a realização da mamografia para detecção da doença. Por isso, a premissa básica é: faça acompanhamento regular com um especialista, que irá avaliar clinicamente a paciente e fazer as prescrições de acordo com o seu perfil e necessidades. Pratique atividade física A prática de atividade física diminui em cerca de 1/3 os riscos de desenvolver câncer de mama. Pratique 30 minutos de exercício aeróbico, pelo menos três vezes na semana, ou de acordo com as suas necessidades. Procure um profissional da área para pedir orientação na escolha da atividade física e acompanhamento para ter uma prática mais adequada. Controle a alimentação Uma dieta equilibrada evita o sobrepeso e melhora a qualidade de vida. Alimentos industrializados, enlatados e conservados contêm agentes cancerígenos na composição e devem ser evitados. É o caso das carnes processadas, defumadas, curadas ou salgadas (carne de sol, charque e peixes salgados) e embutidos, como salsicha, linguiça, mortadela e salame. Dê prioridade aos vegetais e coma pelo menos cinco porções ao dia de frutas, legumes e verduras. São alimentos ricos em vitaminas essenciais, sais minerais e fibras, além de substâncias antioxidantes que protegem contra a maioria dos tipos de câncer. Não fume O cigarro contém cerca de 4.720 substâncias tóxicas, que levam a uma série de doenças, entre elas, o câncer. O tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – 4,9 milhões pessoas (mais de 10 mil por dia) morrem todos os anos em decorrência do cigarro – e estima-se que 30% de todos os casos de câncer são devido ao tabagismo. Por isso, não fume e proteja-se da fumaça do cigarro. Deixar de fumar é uma das decisões mais importantes na vida de um fumante e para quem convive com quem fuma. Sempre vale a pena! Não consuma álcool De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o alcoolismo causa entre 2% e 4% das mortes por câncer, sendo um dos fatores de risco para o desenvolvimento de diversos tumores, incluindo o de mama, principalmente se o uso for combinado com o tabaco. Além do câncer, o consumo de álcool está associado a mais de 200 tipos de doenças, entre cardiovasculares, mentais e hepáticas. Reduzir a frequência do consumo pode diminuir as chances de desenvolver a doença, mas a escolha mais saudável é não beber ou evitar ao máximo a ingestão de bebidas alcoólicas. Sobre a Fundação do Câncer: A Fundação do Câncer é uma instituição privada e sem fins lucrativos que, há 25 anos, realiza ações estratégicas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil. Atua em promoção à saúde, diagnóstico precoce, assistência, cuidados paliativos, educação e pesquisa, além de projetos relacionados a transplante de medula óssea e sangue de cordão umbilical e placentário.

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Por que os médicos escrevem? Final (Por Paulo Caldas)

Antônio Carlos do Espírito Santo Minha motivação para escrever mudou ao longo da vida. Descobri muito cedo que meu lado psico era mais desenvolvido que o lado motor e que minhas tentativas de afirmação em meio aos colegas de escola eram bem-sucedidas no espaço do jornal mural do que no campo ou na quadra. Quando senti que a minha ‘panelinha’ de amigos próximos estava se desfazendo, ao final dos anos de ginásio, fui invadido por uma nostalgia adolescente e escrevi o meu primeiro livro, um manuscrito com ilustrações do autor. Até hoje lamento ter perdido o caderno onde narrei as aventuras que nunca vivemos em terras distantes, com as quais sempre sonhamos. Na faculdade, driblei os anos de chumbo participando das edições mimeografadas de um pasquim onde fazíamos piada de tudo e de todas algumas mais elaboradas, outras nem tanto. Depois, já professor e pesquisador, vieram os inevitáveis artigos científicos, os relatórios de consultoria e dois livros da especialidade que abracei como voto monástico de pobreza; a saúde pública. Paralelamente militava em grupos amadores de teatro, onde comecei o trabalho dramatúrgico, inicialmente voltado para o público adulto e, quando os filhos queixaram-se por não poder assistir as peças que o pai escrevia, me arrisquei a produzir textos para a infância e a juventude, alguns deles levados aos palcos do Recife. Para remediar as frustrações próprias daqueles que buscam organizar os inorganizáveis artistas amadores, rompi durante um tempo com o fazer teatral e me dediquei a transformar os textos em contos e, sabe Deus porquê, optei pelas peças para crianças. Hoje, aos 65 anos e com cinco livros de ficção dedicados a esse instigante segmento de leitores, tento dar um passo talvez maior que as pernas, que é a escrita de um romance. Amanhã, não sei qual será a minha motivação porque parafraseando Hipócrates, a quem tomamos como pai da Medicina, a arte é longa e a vida, curta. Wilson Freire Não acredito na correlação direta entre a pessoa ser médico(a) e ser escritor(a). Creio que o fato de existirem muitos desses profissionais exercendo esta outra atividade (de forma amadora ou profissional), não passa de probabilidade estatística. Assim, como estes, outras profissões também têm seus escritores relevantes ou anônimos no cenário das letras. Talvez o que exista seja uma mística pelo que a Medicina exerce no imaginário coletivo. Ela já é vista como algo quase divino entre os mortais. Quem não já escutou a frase: "Abaixo de Deus, só doutor ou a doutora?" Esse poder de, às vezes, o médico ou a médica ajudar um ente doente a reparar sua condição de são, o torne mais visível no seio das sociedades, por exercerem concomitantemente o ministério da escrita. (ou outra manifestação/expressão artística). A gênese da necessidade de se expressar através da Literatura antecede a escolha de uma profissão. Para mim, o que existe são escritores que se tornaram também médicos. Alguns muito bons e conhecidos. Outros, não. Selma Vasconcelos A Medicina é uma ciência do campo das humanidades. Apesar dos avanços tecnológicos de extremo valor, úteis para confirmar ou afastar a impressão diagnóstica percebida. A impressão ou hipótese diagnóstica é elaborada pelo médico com base na escuta, observação e no exame do paciente. O paciente torna-se assim o personagem de vivências pregressas, angústias, dúvidas e segredos que constituem um enredo a explicar a dor que traz consigo. A experiência de escutar, contar e recontar aproxima o médico do escritor, ou seja, de um contador ou intérprete de histórias que lhes são confiadas. Moacir Scliar, médico gaúcho, escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras afirmava: “A Literatura e a Medicina são um território compartilhado”. Por outro lado, sabe-se que a Medicina é reconhecida, também como arte, uma vez que exige do médico uma capacidade sensorial perceptiva e refinada para vislumbrar os recônditos da alma humana. Tais argumentos, entre outros, podem explicar a quantidade de médicos que tem a escrita como atividade correlata. A condição humana em sua fragilidade nos comove, mobiliza e inquieta a ponto de sentirmos a necessidade imperiosa de dividir esta inquietação com o leitor e propiciar que este reflita sobre o mundo ao seu redor. Luiz Carlos Albuquerque Não vou parodiar Jânio com o "se fosse sólido comê-lo- ia" apesar de parecer que estamos novamente em tempo de mesóclises. Desde criança, eu era o cara que escrevia. Vizinho da biblioteca municipal, se eu não estivesse no campinho batendo bola, estaria entre os livros. No Colégio Salesiano, fiz mural, atas e o que precisasse. Na faculdade atualizei estatuto, fiz jornalzinho do diretório e, na posse de um presidente, escrevi os discursos tanto do que saía quanto do que assumia. Em Psiquiatria lê-se muito, me senti no meu elemento. Cedo cometi os primeiros pecados literários e tudo evoluiu naturalmente. Numa fase, gostava de procurar e ganhar concursos. A PCR promoveu o I Concurso Pernambucano de Textos de Humor, nos anos 80; ganhei o primeiro lugar. Pouco depois o governo do Estado lançou um Concurso Pernambucano de Poesia de Cordel – ganhei os dois primeiros lugares. O Bandepe fez concurso de Literatura, obtive o terceiro lugar em poesia. A Chesf fez Concurso de Causos – faturei o prêmio. Ganhei prêmio do Cremepe, em contos, do Sindicato dos Médicos de Pernambuco, ganhei prêmios de poesia dois anos seguidos – e um de fotografia. Em certa época fiz poesia de cordel "por encomenda" – para políticos, para a Chesf, para vinagre... Com "A Guerra dos Bichos", cordel para crianças, que é um álbum hoje editado pela Brinque Book (SP), já foi ultrapassada a marca dos 50.000 exemplares. A primeira edição foi para a Empetur, um cordel editado com esmero pela Nordestal, tendo ao lado de cada sextilha a ilustração correspondente em bico de pena, que eu fiz com o propósito de inventar o "cordel em quadrinhos"! E vieram "Na Força da Lua", contos, "Batra, o sapo", "As Aventuras de Urubill" e neste 2016 veio a segunda edição do "Eu, Singularíssima Pessoa", ensaio sobre a poesia e a psiquiatria de Augusto dos Anjos, com prefácio do saudoso mestre Othon Bastos. Ou seja, escrevo porque

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Integração Nacional repassa R$ 25 milhões para Adutora do Agreste

O Ministério da Integração Nacional liberou, nesta segunda-feira (10), R$ 25 milhões para as obras da Adutora do Agreste, localizada em Pernambuco. Executada pelo governo estadual, o empreendimento vai ampliar o abastecimento de água do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) no Estado. A primeira fase da obra vai beneficiar mais de 1,3 milhão de pessoas em 23 municípios pernambucanos. O início da Adutora do Agreste está situado a 256 quilômetros da capital do Estado, na cidade de Arcoverde (PE). A primeira fase está organizada em cinco lotes que somam 571 quilômetros de extensão incluindo adutoras, reservatórios, estação de tratamento de água, entre outras estruturas de engenharia. Atualmente, essa etapa está 37% executada, com 68% dos tubos instalados. Além desse trecho, a Adutora do Agreste possui três interligações que vão assegurar água para 14 municípios dos 23 previstos, são elas: à bacia do Jatobá em Tupanatinga (PE) e em Ibimirim (PE) e à adutora Moxotó. A etapa de Ibimirim (PE) já garante o abastecimento do município de Arcoverde (PE), desde 2015. Por meio da interligação à Adutora Moxotó, a água do Projeto São Francisco beneficiará os municípios de Arcoverde, Pesqueira, Alagoinha, Sanharó, Belo Jardim, São Bento do Uma e Tacaimbó. Com a entrega do Eixo Leste do PISF no final deste ano, a água do Velho Chico percorrerá os canais no primeiro trimestre de 2017 até chegar a essas sete cidades pernambucanas. A outra interligação da Adutora do Agreste em Tupanatinga (PE) permitirá o abastecimento de água em mais sete municípios: Iati, Águas Belas, Itaíba, Tupanatinga, Buíque, Pedra e Venturosa. A previsão é concluir o trecho em dezembro deste ano. A Adutora do Agreste é considerada um empreendimento estruturante para a garantia do fornecimento de água para Pernambuco, porque vai melhorar a qualidade de vida da população com a distribuição do recurso na região que sofre com a maior irregularidade de chuva no Estado. Ao todo, o projeto completo da Adutora do Agreste atenderá 68 cidades e beneficiará mais de dois milhões de habitantes. A obra também será conectada ao Ramal do Agreste do Projeto São Francisco - atualmente em fase de licitação pelo Governo Federal. Garantia de água para o Nordeste Os dois eixos (Norte e Leste) do Projeto de Integração do Rio São Francisco estão 89,9% finalizados. Quando concluída, a obra vai garantir o abastecimento regular de mais de 12 milhões de pessoas em 390 cidades nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O Eixo Leste será concluído em dezembro deste ano, já o Eixo Norte será entregue em 2017.

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Obesidade infantil causada por diabetes gestacional

Nova pesquisa publicada no Diabetologia (revista da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes [EASD]) mostra um aumento do risco de obesidade na infância na idade de 9-11 anos quando a mãe teve diabetes gestacional durante a gravidez. “A obesidade infantil aumentou dramaticamente, tanto nos países desenvolvidos, quanto nos países em desenvolvimento. Os fatores ambientais pré-natais, perinatais e pós-natais têm impacto direto sobre a obesidade infantil. Alguns estudos descobriram que a exposição intrauterina ao diabetes mellitus gestacional (DMG) coloca os descendentes em risco aumentado de resultados adversos de longo prazo, incluindo a obesidade”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349). Esta nova análise é baseada no The International Study of Childhood Obesity, Lifestyle and the Environment (ISCOLE), um estudo transversal multinacional realizado em centros urbanos e suburbanos em 12 países. O estudo incluía dados de 7.372 crianças, após a exclusão de crianças com dados incompletos, restaram 4.740 crianças. O diabetes gestacional foi diagnosticado de acordo com os critérios do American Diabetes Association (ADA) ou da OMS. “O risco aumentado para as crianças de mães com diabetes gestacional em comparação com mães que não tinham diabetes gestacional foi de 53% para obesidade, 73% para obesidade central (excesso de gordura se concentra na barriga e no tronco), 42% para gordura corporal elevada. Os autores afirmam que: "os mecanismos pelos quais a exposição ao diabetes no útero aumentam o risco de obesidade dos descendentes não são completamente compreendidos. A exposição ao diabetes materno está associada com excesso de crescimento fetal intrauterino, possivelmente, devido a um aumento da massa e da gordura fetal e das alterações nos níveis hormonais fetais”.

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Reduz o medo do desemprego

O Índice de Medo do Desemprego alcançou 61,2 pontos em setembro, valor 6,7 pontos inferior ao de junho. No mesmo período, o Índice de Satisfação com a Vida aumentou 2,5 pontos e alcançou 67 pontos, informa a pesquisa divulgada nesta terça-feira, 11 de outubro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mesmo com a queda do medo do desemprego e a melhora da satisfação com a vida, a situação ainda é "crítica", observa a CNI. Isso porque o Índice do Medo do Desemprego está 13 pontos acima da média histórica, que é de 48,2 pontos. O Índice de Satisfação com a Vida também continua inferior à média histórica de 70 pontos. "Os dois índices acompanham a melhoria da confiança da população", afirma o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. O aumento da confiança, explica ele, é efeito do início da solução da crise política. "Com a mudança de governo, melhoraram as perspectivas de recuperação da economia, embora o desemprego continue crescendo e a renda real esteja em queda", completa Fonseca. De acordo com a pesquisa, o medo do desemprego é maior entre as pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos. O índice ficou em 66,9 pontos entre os com renda familiar até um salário mínimo e em 67,9 pontos entre os com mais de um e até dois salários mínimos em setembro, valores superiores à média nacional de 61,2 pontos. Entre as pessoas que ganham mais de cinco salários mínimos, o índice foi de 49,8 pontos. O medo do desemprego é maior que a média brasileira entre as pessoas que têm ensino médio. Nesse extrato da população, o indicador foi de 64 pontos em setembro. As pessoas que recebem menos também são as menos satisfeitas com a vida. Entre os que recebem até um salário mínimo, o índice foi de 65 pontos. Entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, o indicador alcançou 70,9 pontos em setembro. A pesquisa da CNI ouviu 2.002 pessoas em 143 municípios entre 20 e 25 de setembro. (Assessoria de imprensa da CNI)

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Boa Viagem está entre os bairros mais procurados para aluguel e compra de imóveis

O bairro de Boa Viagem é um dos mais procurados na busca de imóveis no Brasil de acordo com o índice DMI-VivaReal do 3º trimestre de 2016. Localizado na zona sul de Recife (PE), é o 7º no ranking de busca para aluguel e o 5º lugar na busca por compra no portal VivaReal, ainda entre as cidades campeãs de buscas pelo Brasil estão São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. O bairro é cercado pelo mar e um extenso calçadão, além de ciclovias, vários comércios, colégios e um dos maiores shoppings da cidade. O estudo DMI-VivaReal apresentou a média do preço do m² para alugar e comprar no País, além de outros indicadores. No aluguel o preço nominal médio do m² para aluguel no Brasil apresentou uma queda de 11,3% no 3º Trimestre de 2016, em comparação ao mesmo período de 2014, passando de R$ 27,27 para R$ 24,19. Já o aluguel apresentou desvalorização nominal de 5,6% no País, com relação ao mesmo período de 2015. A média nacional do valor do m² para venda é de R$ 4.868. No final do terceiro trimestre de 2016, o valor médio do m² para venda no Brasil teve valorização nominal de 0,1% em comparação ao mesmo período de 2015. Já no comparativo com 3T14, o valor médio cresceu 0,5%. O levantamento é realizado pelo VivaReal (www.vivareal.com.br) e contemplou uma amostra de 30 cidades em diferentes regiões do País, considerou mais de 2 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel. A íntegra da pesquisa está disponível em http://bit.ly/3T16_DMI-VivaReal_Brasil . Ranking dos Bairros mais procurados para aluguel no 3º trimestre de 2016 1. Vila Mariana - São Paulo 2. Barra da Tijuca - Rio de Janeiro 3. Tatuapé - São Paulo 4. Campo Grande - Rio de Janeiro 5. Recreio Dos Bandeirantes - Rio de Janeiro 6. Ipiranga - São Paulo 7. Boa Viagem - Recife 8. Pituba - Salvador 9. Bela Vista - São Paulo 10. Saúde - São Paulo Ranking dos Bairros mais procurados para compra no 3º trimestre de 2016 1. Vila Mariana - São Paulo 2. Bela Vista - São Paulo 3. Pinheiros - São Paulo 4. Barra da Tijuca - Rio de Janeiro 5. Boa Viagem - Recife 6. Tatuapé - São Paulo 7. Moema - São Paulo 8. Recreio Dos Bandeirantes - Rio de Janeiro 9. Mooca - São Paulo 10. Butantã - São Paulo

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UFRPE abre seleção de 32 programas de mestrado

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação lançou, nesta segunda-feira 03/10, o edital de seleção dos Programas de Pós-Graduação da UFRPE. São oferecidas um total de 424 vagas de Mestrado entre os programas de Administração e Desenvolvimento Rural, Biociência Animal, Biodiversidade e Conservação, Biometria e Estatística Aplicada, Ciência Animal Tropical, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciências do Solo, Ciências Florestais, Consumo, Cotidiano e Desenvolvimento Social, Controladoria, Ecologia, Educação, Cultura e Identidades, Engenharia Agrícola, Engenharia Ambiental, Ensino de Ciências, Entomologia Agrícola, Etnobiologia e Conservação da Natureza, Extensão Rural e Desenvolvimento Local, Física Aplicada, Fitopatologia, Informática Aplicada, Medicina Veterinária, Melhoramento Genético de Plantas, Produção Agrícola, Produção Vegetal, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura, Sanidade e Reprodução de Ruminantes, Tecnologia e Gestão em Educação à Distância e Zootecnia, sendo 28 destas vagas destinadas aos servidores da UFRPE. Além disso, são oferecidas 162 vagas de Doutorado entre os programas de Biociência Animal, Biometria e Estatística Aplicada, Biotecnologia, Ciência Animal Tropical, Ciências do Solo, Ciências Florestais, Engenharia Agrícola, Entomologia Agrícola, Etnobiologia e Conservação da Natureza, Fitopatologia, Medicina Veterinária, Melhoramento Genético de Plantas, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura e Zootecnia, sendo 16 destas vagas destinadas aos servidores da UFRPE. As inscrições seguem até o dia 31 de outubro e devem ser realizadas através da página de editais www.editais.prppg.ufrpe.br. A taxa de inscrição custa R$50,00. Confira o link direto dos editais.

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Governo federal demite 6 mil servidores

O governo federal expulsou aproximadamente 6 mil agentes públicos por envolvimento em atividades contrárias à Lei nº 8.112/1990 (Regime Jurídico dos Servidores). O dado consta do último levantamento realizado pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), divulgado hoje (10). O relatório registra que, de 2003 a setembro de 2016, já foram aplicadas 5.043 demissões; 467 cassações de aposentadorias; e 532 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Os dados não incluem empregados de estatais como a Caixa Econômica Federal, dos Correios e da Petrobras. Segundo o ministério, o principal fundamento das expulsões foi a comprovação da prática de atos relacionados à corrupção, com 4.013 das penalidades aplicadas ou 65,4% do total. Já o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos são motivos que vêm em seguida, com 1.395 ocorrências. Também figuram entre as razões que mais afastaram servidores proceder de forma desidiosa (ociosa) e participação em gerência ou administração de sociedade privada. Recorde O mês de setembro registrou o maior número de punições (74), tanto no comparativo com o mesmo período dos últimos cinco anos, como com outros meses de 2016. Entre as expulsões, destacam-se aquelas aplicadas a 10 servidores do Instituto Federal do Pará (IFPA), envolvidos na Operação Liceu e que responderam por improbidade administrativa; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; e valimento de cargo para proveito pessoal. Os entes federativos com número mais elevado de punições foram Rio de Janeiro (1.052), Distrito Federal (746) e São Paulo (640). Já as pastas com maior quantidade de servidores expulsos foram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), o Ministério da Justiça e Cidadania (MJC) e o Ministério da Educação (MEC). Impedimentos Os servidores punidos nos termos da Lei Ficha Limpa ficam inelegíveis por oito anos. A depender do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público. Em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas após condução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), conforme determina a Lei nº 8.112/1990, que garantiu aos envolvidos o direito à ampla defesa e ao contraditório. (Da Agência Brasil)

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Conheça a história da Oficina Guaianases de Gravura

Mais do que um ateliê, a oficina Guaianases de Gravura foi um dos movimentos artísticos mais importantes de Pernambuco. Tudo começou em 1974, quando o o artista plástico João Câmara mais conhecido por suas criações em pintura, decide trabalhar com litografia. Ele já havia produzido algumas peças com a técnicas antes, mas naquele ano ele se interessara em recorrer ao secular processo de impressão para compor a série “Cenas da Vida Brasileira” Também chamada de litogravura, nessa técnica o artista desenha na pedra, depois transfere a imagem para o papel através de uma prensa. Naquele ano, João Câmara convida o artista Delano para instalar uma oficina de gravura num ateliê na Rua Guaianases, no bairro de Campo Grande, no Recife. Era vizinha à gráfica Apolo, cujo dono Chiquinho já havia feito algumas impressões para Câmara. “Fomos lá para conversar com Chiquinho. Ele não quis vender pedras, nem prensas, mas nos emprestou uma prensa que estava encostada precisando de reparos e algumas pedras. Além do mais 'cedeu-nos' seu irmão Alberto Barros e seu funcionário Hélio Soares para, nos fins de semana e nas folgas, instalarem o necessário à oficina e tirarem provas do que produzíssemos”, conta o artista no livro “João Câmara Litografias”. Logo um grupo de artistas começou a frequentar o local para produzir gravuras. Com o tempo, o número de pessoas interessadas em participar da experiência foi crescendo e a necessidade de organizar o trabalho também. “O grupo pensou em formar uma cooperativa, mas a burocracia para isso parecia insuportável para a alma leve dos artistas”, relembra Câmara no livro. O modelo mais adequado que encontraram foi o de uma sociedade civil sem fins lucrativos. Fundava-se, assim , a Oficina Guaianases de Gravura. O espaço do ateliê em Campo Grande começou a ficar pequeno com a quantidade de associados, máquinas e trabalhos. Um convênio com a Prefeitura de Olinda permitiu que em 1979 a oficina se transferisse para o subsolo do Mercado da Ribeira. Não era apenas um ateliê, mas um espaço destinado a difundir a litografia, com cursos, exposições, impressão de livros e cartazes. A Oficina transformou-se num movimento artístico conhecido em todo o País e do qual participaram artistas como Gilvan Samico, Gil Vicente, e Tereza Costa Rego. Seu funcionamento perdurou até janeiro de 1995, quando foi dissolvida em assembleia geral. Seus equipamentos e acervo foram doados à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e passaram a ser geridos pelo Departamento de Teoria da Arte da universidade, hoje chamado de Laboratório Oficina Guaianases de Gravura (LOGG) “Ao longo da sua existência, a oficina Guaianases produziu 18 álbuns de litografias, ministrou cursos técnicos, expediu impressor para experiências piloto em outras capitais, realizou mostrar coletivas, fez treinamento de impressores e pessoal técnico de suporte, fez a recuperação e pesquisa de rótulos comerciais”, relata artista em “João Câmara Litografias”.

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