Arquivos Notícias - Página 590 De 676 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Iniciada a fase de testes da nova Adutora de Tapacurá

O rigoroso rodízio de abastecimento de água em Vitória de Santo Antão, município situado na Zona da Mata Sul, está com os dias contados. Já está em fase de testes a Adutora do Sistema Tapacurá que vai levar água da Barragem de Tapacurá, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), para beneficiar os 160 mil moradores de Vitória. A previsão é que no início de fevereiro, a adutora esteja em plena operação e, ao longo deste ano, contribua para diminuir significativamente o racionamento no município, que hoje é, em média, de três dias com água para 17 dias sem. Algumas áreas da cidade poderão até ficar livres do rodízio. O empreendimento também vai atender o distrito de Bonança, localizado em Moreno, na RMR, a partir do final de março. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) agora testa a nova adutora, com 27,5 mil metros de extensão, para fazer os ajustes elétricos e hidráulicos nas estações elevatórias. No total, foram investidos R$ 32 milhões para implantar o empreendimento, recursos do Ministério da Integração Nacional, Banco Mundial, Governo do Estado e Compesa. Além da adutora, o sistema é composto ainda por uma Estação de Bombeamento Flutuante, com cinco conjuntos de bombas que captam a água da Barragem Tapacurá e enviam para a Estação Elevatória de Água Bruta, que contém outras cinco bombas que jogarão essa água para Bonança, Distrito Industrial e ETA Vitória, de onde será distribuída. Em Vitória de Santo Antão, a Adutora Tapacurá vai dobrar a oferta de água, incrementando o Sistema de Abastecimento de Água (SAA) da cidade com uma vazão de 200 litros por segundo. Tapacurá vai complementar o sistema de Vitória, que já recebe água dos mananciais Jussara e Águas Claras. Além disso, a rede de distribuição será modernizada e haverá uma ampliação da capacidade da Estação de Tratamento de Água (ETA). "Vitória é o município que apresenta o abastecimento mais crítico da Zona da Mata Sul devido a vários fatores, como a estiagem, que levou o Sistema Jussara a entrar em pré-colapso. A vazão do sistema que era de 130 l/s por segundo caiu para 70 l/s", contextualiza Marconi de Azevedo, diretor Regional do Interior da Compesa. "O município cresceu muito como um reflexo da BR 232, que facilitou o fluxo para a região, o fortalecimento do parque industrial na cidade, além da migração de pessoas de áreas saturadas da RMR, como Jaboatão dos Guararapes e Ipojuca. Com a concretização da adutora vamos conseguir atender essa demanda com água de qualidade e boa pressão", explica o diretor, informando que a Adutora Tapacurá vai possibilitar ainda manter uma vazão “reserva” de 60 l/s para ser utilizada em futuras expansões do Distrito Industrial, em Vitória. A partir do momento que iniciar a operação definitiva do Sistema da Adutora Tapacurá, a Compesa vai reforçar a equipe técnica que estará de prontidão para atuar em campo sempre que houver estouramentos, durante o período de 90 dias. Em função da rede de distribuição de Vitória ter funcionado de forma intermitente, devido ao calendário de abastecimento praticado na cidade, ao passar a operar a rede completamente pressurizada, é esperado o aumento dos vazamentos até o sistema voltar a se estabilizar. Bonança - A Adutora Tapacurá vai garantir continuidade no abastecimento para os 7 mil moradores do distrito de Bonança, em Moreno, que convivem com um racionamento de um dia com água para cinco dias sem. A nova adutora vai destinar a vazão de 20 litros de água bruta por segundo para a ETA de Bonança, volume que será somado aos 25 l/s que hoje são captados no Rio Jaboatãozinho - que em função da estiagem, apresenta uma redução de quase 50% da sua vazão. Com o incremento na oferta de água de Tapacurá, a expectativa é que Bonança tenha regularidade no abastecimento e retorne ao calendário de um dia com água para um dia sem. (Blog do Governo de Pernambuco)

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Arrodeio entra em cartaz no Murillo La Greca

O Museu Murillo La Greca, no bairro do Parnamirim, abre nesta terça-feira (10) a instalação Arrodeio, a partir das 18h. A mostra é composta por sons, objetos e vídeos e dá continuidade às pesquisas realizadas pelo UM Coletivo. Ainda na abertura, será lançado um dossiê a respeito do processo, com textos e ensaios escritos pelos integrantes do grupo, e haverá performance de convidados nos jardins do museu. As ações fazem parte do projeto Pesquisa sobre Som, Corpo e Notações, financiada pelo Funcultura Independente 2014-2015. A instalação fica em cartaz até o dia 4 de fevereiro. A pesquisa, feita para tensionar as relações entre som, corpo e movimento e desenvolver um sistema de notações para músicos e dançarinos, aconteceu ao longo de 2016 por meio de encontros entre os integrantes e contou com colaboração do Pachka, duo de música focado em experimentações de diálogos artísticos. O coletivo ministrou, durante o processo, quatro oficinas gratuitas e ainda vai apresentar um espetáculo, atualmente em montagem, como contrapartida do projeto. ARRODEIO – Para a instalação, mais que propor uma discussão didática ou pedagógica da pesquisa, o UM Coletivo pretende retomar questões que surgiram ao longo do processo. “Mais que explanar, queremos discutir algumas inquietações do processo por meio de propostas sensoriais”, comentou Daniel de Andrade Lima, diretor e integrante do grupo. A instalação propõe retomar memórias de afeto e deslocamento do processo criativo da pesquisa. Por meio de sensações sinestésicas, o UM Coletivo retoma o diálogo entre som e corpo, música e dança. O termo “Arrodeio” é uma referência a uma onda senoidal que vai de frequências muito graves a frequências muito agudas utilizada em muitas das dinâmicas vivenciadas pelo grupo; refere-se também aos ciclos que se concluem e se abrem insistentemente. DOSSIÊ – O Dossiê, composto por textos dos integrantes do coletivo e do duo Pachka, discute a pesquisa ocorrida ao longo do ano. De caráter mais experiencial e vivencial, os textos abarcam, de diferentes formas, o processo da pesquisa – realizada por meio de encontros e discussões de teóricos do som e do corpo, como Laban, Dalcroze, Schafer e Thereza Rocha e apresenta as possibilidades de notações possíveis, pensadas pelo grupo. Também compõem o dossiê ensaios escritos por cada um dos integrantes, a respeito de pontos específicos do projeto.

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Pátio de São Pedro recebe a Queima da Lapinha

O Pátio de São Pedro será palco da Queima da Lapinha, festividade religiosa que marca o fechamento do Ciclo Natalino do Recife, nesta sexta-feira (6). O evento conta com a presença de 14 pastoris, acompanhados pelo grupo Mendes e sua Orquestra, além de grupos de reisado. A festa tem início às 18h com concentração do cortejo do Pátio do Carmo. Todos os grupos concentrados no Pátio do Carmo seguem, acompanhados da orquestra, cantando as jornadas até o Pátio de São Pedro e conduzindo a lapinha com a imagem do Menino Jesus. A expectativa é de que às 19h eles estejam chegando ao local. Participam do cortejo os pastoris: Lindas Ciganas, Estrela do Mar, Infanto juvenil da Tia Nininha, Infanto Juvenil Giselly Andrade, Infanto Juvenil Estrela Brilhante de Água Fria, Infanto Juvenil da UR-3 Ibura, Rosa Mística dos Torrões, Estrela Guia do Recife, Estrela Dalva, Viver a Vida, Sonho de Uma Adolescente, Campinas Alegres, Jardim da Alegria, Tia Nininha da Terceira Idade, além dos reisados Imperial e Guerreiro do Sol Nascente. A lapinha é feita de folhagens secas e incensos. Antes da solenidade da queima, é feita a retirada da imagem do Menino Jesus para que ela seja entregue de presente a um homenageado. Feito isso, a lapinha é queimada, enquanto o público presente joga seus pedidos no fogo, na esperança de que eles sejam atendidos ao longo do ano. Concluída a cerimônia é hora de celebrar o novo ano e já entrar no clima do carnaval pernambucano, ao som de Mendes e Sua Orquestra. História – A Queima da Lapinha é uma manifestação religiosa oriunda do século 19 e que foi trazida pelos jesuítas para o Brasil. A lapinha simboliza a manjedoura onde nasceu o Menino Jesus. Além de ser um rito de despedida do Ciclo Natalino, a Queima da Lapinha antecipa o novo período festivo, abrindo caminho para o Carnaval. De acordo com o assessor técnico da Fundação de Cultura Cidade do Recife e coordenador do evento, Marcelo Varella, foi no Nordeste que a manifestação, que tinha um caráter “evangelizador”, ganhou novos elementos. “Com o passar do tempo foram agregadas à tradição religiosa as manifestações populares do Reisado e o Pastoril”, explica.

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Saiba como ficar com as contas em dia em 2017

O site Meu Bolso Feliz, do Serviço de Proteção ao Crédito - SPC Brasil - elaborou um passo a passo para começar 2017 com as contas em dia: 1º passo: balanço geral Fazer o controle mensal do orçamento, no papel, em uma planilha no computador ou até mesmo usando um aplicativo. Isso significa fazer um balanço, avaliar o que fez de certo e de errado no ano que passou e começar um planejamento financeiro para o ano que chega. Neste processo, pergunte-se: Quais foram seus principais gastos? Quais as suas despesas e contas fixas? Tem dívidas com juros? Quanto sobra mensalmente do seu salário e para onde está indo esse dinheiro? Avalie em que pode economizar, especialmente considerando que enfrentará despesas extras no começo do ano. 2º passo: o que vem pela frente Anotar os gastos previstos ao longo do ano. Liste as despesas e contas que terá, junto com o prazo para pagar cada uma. Coloque-as junto com as outras despesas já listadas. Exemplo: despesas fixas (aluguel, condomínio, luz, telefone), outras despesas (impostos, matrícula e material escolar), dívidas (empréstimos, compras parceladas). 3º passo: defina como pagará tudo Você terá como arcar com tudo? Se a resposta for negativa, deve já estabelecer um plano de ação. A primeira delas é avaliar onde economizar. Mesmo com os cortes necessários ainda faltará dinheiro? Veja quais contas que, caso não sejam pagas no prazo, resultam em juros altos ou em corte de serviços. Essas despesas devem ser prioridade. Caso possa parcelar e opte por essa alternativa, lembre-se de planejar para arcar com as parcelas nos meses seguintes! 4º passo: planeje-se para grandes projetos Uma viagem, um curso, um casamento ou festa de 15 anos, são alguns exemplos de grandes projetos que demandam planejamento financeiro porque geralmente exigem um montante maior de dinheiro. Se você não for juntando aos poucos para bancá-los pode se ver com o orçamento totalmente desequilibrado e, pior, com dívidas. 5º passo: mantenha-se na linha Por fim, procure manter sua planilha, aplicativo ou agenda financeira atualizada, anotando todas as suas entradas e saídas. Dessa forma, saberá exatamente para onde está indo o seu dinheiro e pode, se necessário, ajustar gastos. Este passo é especialmente importante para quem possui dívidas e está pagando juros, afinal, para conseguir juntar dinheiro para quitá-las, é fundamental acompanhar seu dinheiro bem de perto.

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Consumidor precisa planejar gastos em 2017

A orientação de especialistas é que quem não tem dívidas deve planejar os gastos para passar por 2017 economizando um pouco a cada mês. E quem está no vermelho deve manter as contas atuais em dia e tentar renegociar as antigas. Segundo o diretor executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), economista Roberto Vertamatti, as famílias precisam ter um forte controle e não fazer gastos eventuais muito grandes para não comprometer o resto do ano. “O ambiente [econômico do País] ainda difícil vai exigir mais das pessoas do que em anos anteriores. A minha perspectiva é que comece a melhorar no segundo semestre”, disse. Para ele, uma boa parte do 13º salário deveria ajudar nesses gastos de início de ano, mas o brasileiro não se prepara e não consegue fazer reserva porque o volume de endividamento continua alto no país. Segundo Vertamatti, os gastos de início de ano podem representar de 20 a 25% das despesas totais de uma família de quatro pessoas durante o ano. Descontos à vista No caso do IPTU, do IPVA e despesas escolares, o diretor da Anefac afirmou que é mais vantajoso pagar tudo à vista, já que os descontos são atrativos e podem chegar a 20% para o IPVA e de 5% a 10% para o IPTU. Também é possível utilizar recursos da poupança para pagar à vista, já que os descontos são bem maiores que o rendimento da poupança: 7% ao ano. Entretanto, para Vertamatti, por causa do endividamento médio, a maioria da população opta pelo parcelamento das contas, o que não é um problema desde que pagas em dia. Ele alerta, entretanto, que fazer empréstimo para pagar as contas à vista não é uma boa ideia em função das altas taxas de juros. “A não ser que a pessoa não tenha nenhum recurso, nem para parcela, deve tomar o empréstimo com muita cautela, porque o custo é muito alto no Brasil”, disse. Para o economista, o ideal seria as famílias fazerem reservas ao longo do ano. “No início, talvez seja difícil, mas a partir de março ou abril, qualquer reserva é interessante. Isso é muito importante e faz com que as pessoas economizem e evitem pagar juros”, explicou. Dívidas em atraso Para quem já está no vermelho, Vertamatti orienta procurar o financiador para negociar a dívida e buscar melhores condições de parcelamento, podendo, inclusive, transferir a dívida para outra instituição financeira. Ele alerta, entretanto, que é importante negociar por juros mais condizentes e que, aumentando o prazo de parcelamento, mesmo com uma prestação menor, os juros podem ser maiores. Segundo o economista, hoje o mecanismo mais utilizado pelo brasileiro para pagamentos é o cartão de crédito, que não traz prejuízos para pagar uma compra parcelada em cinco ou seis vezes sem juros. “Caso entre na dívida do rotativo, é melhor que venda algum bem para quitar essa dívida ou até faça um empréstimo. Se tiver que pagar as prestações do cartão, os juros são proibitivos”, disse, explicando que os juros com o cartão de crédito ou o cheque especial são altíssimos. O empréstimo rotativo do cartão de crédito é assumido automaticamente quando o consumidor paga apenas o valor mínimo da fatura. Os juros do rotativo do cartão situam-se hoje perto de 480% ao ano. Veja mais dicas Agência Brasil  

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Saúde: uma boa dieta para dar mais pique

A maioria das pessoas sabe que a tríade básica para a conquista de um corpo em forma é uma alimentação saudável e equilibrada, a prática de exercícios físicos regulares e o repouso adequado. A busca por esse objetivo, no entanto, muitas vezes pode se tornar difícil e desestimulante em meio à correria do dia a dia. Para enfrentar o obstáculo da falta de ânimo, os maiores aliados, na dieta, são os alimentos energéticos e funcionais. Os alimentos energéticos têm como propriedade fornecer os carboidratos, gorduras e proteínas básicas, necessárias para o bom funcionamento do organismo. Os carboidratos funcionam como combustível para o corpo; as gorduras fornecem energia e transportam vitaminas, além de protegerem os órgãos vitais do corpo. As proteínas, por sua vez, são fontes de energia e ajudam na construção de tecidos dos órgãos. A nutricionista esportiva Maria Auxiliadora Albuquerque afirma que, para ter um corpo saudável, o aspecto mais importante é manter uma dieta balanceada. “O teor de macronutrientes (carboidrato, proteína e gordura) e micronutrientes (vitaminas e minerais) deve estar nos parâmetros recomendados, de acordo com a idade, sexo, atividade física e composição corporal”, explica. Devido às especificidades de cada pessoa, a ajuda profissional é indispensável. “Se não existe um consumo equilibrado de todos os nutrientes, um só alimento não vai poder levar disposição e bem estar ao indivíduo. A avaliação dos hábitos alimentares, da bioquímica e da composição corporal são aspectos fundamentais para a composição de uma dieta adequada”, enfatiza Maria Auxiliadora Albuquerque. Os principais alimentos energéticos são a aveia, exemplo de cereal, e os legumes e grãos, como batata, feijão, favas, lentilhas, ervilhas, milho e soja. Além deles, os alimentos de origem animal e os laticínios: leite e derivados. Os alimentos funcionais são ingredientes que, além de suas funções nutricionais básicas, oferecem benefícios à saúde. Eles podem reduzir o risco de doenças crônicas degenerativas, como câncer e diabetes, entre outras. Apesar de não agirem como medicamentos, se consumidos de maneira regular, produzem efeitos bastante positivos no organismo. Entre os alimentos classificados como funcionais, estão os cereais integrais (aveia, centeio, cevada, farelo de trigo), peixes, tomate, uva, couve-flor e brócolis, hortaliças com talo, linhaça, soja e derivados. “A uva e as frutas vermelhas são grandes fontes de uma substância chamada resveratrol, que reduz a formação de radicais livres, provocadores do envelhecimento”, conta Maria Auxiliadora Albuquerque. De um modo geral, as oleaginosas, como castanhas, nozes e amêndoas, são ricas em gorduras fundamentais na construção de novas células do sistema nervoso. Por isso, também são consideradas funcionais. “Outro tipo de alimentos importantes são os peixes ricos em ômega 3, pois fornecem substâncias anti-inflamatórias. Já a aveia é considerada funcional por ajudar a baixar o colesterol”, detalha a especialista. De acordo com o nutricionista e treinador esportivo Diego Waller, o ideal é optar por alimentos naturais (sem processamento industrial) e integrais, que evitam picos de insulina indesejáveis, fornecendo energia gradualmente ao corpo. “Esses alimentos dependem para cada indivíduo. Podemos, por exemplo, conseguir boas fontes energéticas a partir de frutas como o abacate ou a partir de tubérculos como a batata doce”, explica o profissional. Waller destaca a existência de alimentos estimulantes, que contêm em sua composição a cafeína, capaz de estimular o sistema nervoso e provocar uma sensação de maior disposição. “Eles são classificados como termogênicos, por provocarem a termogênese, ou seja, o aumento da temperatura corporal. Embora gerem esse efeito, não há evidências científicas de redução da gordura corporal”, diz o nutricionista. “Podemos encontrar a cafeína no café, no chá verde e no cacau. No entanto, indivíduos com certas patologias – a exemplo de hipertensão, cefaleia e labirintite - devem consultar um profissional para adequar sua ingestão”, ressalta. Ele chama a atenção, ainda, para os alimentos que agem como “ladrões” de energia no organismo. Carboidratos simples, como doces e pães, geram um aumento instantâneo de insulina e tendem a causar uma sensação de sonolência algumas horas após o consumo. A nutricionista Rosaura Almeida diz que os alimentos ideais para o pré-treino são frutas, legumes e os ricos em carboidratos complexos, a exemplo das raízes e dos tubérculos. “Uma hidratação adequada durante e após o treino é indispensável. Além disso, uma dieta balanceada aliando carnes magras a leite e derivados são bastante eficazes no pós-treino”, aconselha. O consumo dos alimentos energéticos e funcionais, no entanto, deve acontecer de forma regular e moderada. “Nenhum alimento deve ser ingerido em excesso de uma só vez no intuito de gerar mais energia no organismo. Não há uma relação entre quantidade e efeito”, explica. “O acompanhamento de um nutricionista pode detectar a carência de ferro ou zinco ou ainda uma dieta pobre em carboidratos como causas da falta de ânimo no dia a dia. O equilíbrio é fundamental”, conclui a Rosaura Almeida.

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Cerzidor de palavras (Por Paulo Caldas)

Comentar livro cuja apresentação tem a chancela de professores do naipe de Lourival Holanda e Zuleide Duarte é um verdadeiro desafio. Contudo, tornou-se uma tarefa prazerosa, considerando já conhecermos a destreza desse mestre da palavra chamado Sidney Rocha. No seu recém-lançado "Guerra de Ninguém" (Iluminuras 2016), o autor mostra-se, como de hábito, determinado, astuto e, sobretudo fiel ao binômio pensamento x escrita. Aqui, Rocha proclama independência formal e estética, que transcende limites da relação tempo e espaço, numa atitude ousada, virtude identificada e referida por Zuleide Duarte desde outras obras como "Matriuska", "O destino das Metáforas" e "Fernanflor": “A escrita de Sidney fala por si nesse nada generoso cenário da literatura brasileira”, afirma a professora. Na opinião do acadêmico Lourival Holanda, bem que se poderia definir Sidney Rocha pela lixeira do seu computador. “Ou pela frequência de toques na tecla delete: tão burilados estão os textos nesses contos, que o leitor tem, juntos, a satisfação e a surpresa de uma narrativa curta, densa – como um tiro surdo”. Sem surpresas lemos "Guerra de Ninguém" e mais uma vez constatamos o fato de que, em toda a sua obra, o autor lembra a lida de um cerzidor; dedos hábeis tecendo o croché das frases, laçando com sutileza cada palavra posta no seu ponto exato. Há força narrativa aguda nos instantes pungentes do livro e ao mesmo tempo a atrocidade é sutilmente suavizada, sem que ele precise aderir à pieguice. O exemplo está na crueza delicada, vista nos contos "O menino de Bombaim" e "De volta para casa", momentos que o leitor se envolve em algo de ternura, espécie de atenuante às mazelas de uma estupidez chamada guerra. E, como diria o tenente Keynes, caro “Sid Ney”, “as guerras não são para sujeitos como nós”.

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20ª Mostra Tiradentes anuncia seleção de curtas pernambucanos e mais 10 Estados na programação

Espaço de descobertas, experimentações e ousadias da produção audiovisual brasileira, a programação de curtas-metragens da 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá 72 filmes originários de 11 estados brasileiros, divididos em 10 mostras temáticas. O evento acontece de 20 a 28 de janeiro, com exibições gratuitas nos três espaços a serem especialmente preparados: Cine-Praça, no Largo das Fôrras; Cine-Tenda e Cine-Teatro, localizados no Centro Cultural Yves Alves. O município de Tiradentes está localizado a 180km de Belo Horizonte, capital mineira. Dois curtas pernambucanos foram selecionados para a programação do evento. Nunca é noite no mapa, de Ernesto de Carvalho, e O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes, serão exibidos nas mostras Foco e Panorama, respectivamente. A seleção dos curtas ficou a cargo do trio Francis Vogner, Pedro Maciel Guimarães e Lila Foster, coordenação de Cleber Eduardo. De um total de 770 títulos inscritos, além de Pernambuco, os escolhidos vêm de Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Paraná, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. As mostras temáticas são: Mostra Foco, Panorama, Homenagem, Praça, Cena Mineira, Cena Regional, Experimentos, Formação, Jovem e Mostrinha. Toda programação é oferecida gratuitamente ao público. Uma novidade em 2017 é a mostra Experimentos, que reúne filmes com novas proposições nas relações entre som e imagem casos de A propósito de Willer, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (SP); Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes (RJ) e Gozo/Gozar, de Luiz Rosemberg Filho (RJ). Para Lila Foster, integrante da curadoria, o experimental chamou atenção no processo de seleção. “Teve uma quantidade expressiva de filmes com essas propostas e um desejo potente de tomar o cinema como arte autorreferencial e em ligação direta com o trabalho de poetas literários e cinematográficos”, diz ela. “A experiência com os aspectos plásticos e o registro do mundo natural condensaram um olhar para a matéria-prima do mundo artístico e da natureza, ressaltando que nossos olhos e ouvidos precisam existir, antes de tudo, de forma livre”. Nas demais seções, a curadoria destaca a fortíssima presença de filmes que respondem a questões contemporâneas e urgentes, em âmbito político e social. “Temas como impeachment, crise política e manifestações populares, assim como a tragédia ambiental em Mariana, apareceram com muita força nos títulos deste ano”, afirma Pedro Maciel Guimarães. “Também as discussões de gênero, o empoderamento feminino e o posicionamento contra a cultura do estupro aparecem significativamente”. Para Lila Foster, a dimensão estética dessas questões resultou em projetos realistas muitas vezes pontuados por aspectos fantásticos, distópicos ou a mistura de uma realidade bruta com toques de ficção científica. “Acho que o mais marcante foi a urgência em tratar de temas como a violência envolvida em todas as questões de gênero/sexualidade, o esgarçamento das relações sociais mediadas pela questão do trabalho, a crise nas cidades – a moradia, a violência urbana, o transporte –, a tensão que marca tanto a experiência individual como coletiva”, aponta ela. Na Mostra Foco, a ser avaliada pelo júri da crítica e cujo ganhador leva o Troféu Barroco e prêmios de parceiros do festival para o incentivo a novas produções, os curtas, ainda que muito heterogêneos, caracterizam-se pelo impacto de suas proposições formais. “São filmes que conseguem equacionar seus objetivos políticos e de intervenção social através da forma cinematográfica e de sua força e gravidade”, comenta Francis Vogner. “São respostas estéticas às questões contemporâneas e também sobre o ofício artístico, marcados pelo caráter e a liberdade de criação”. Confira a seleção de curtas-metragens da Mostra: Mostra Panorama O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes (PE) Abigail, de Isabel Penoni e Valentina Homem (RJ) Ainda sangro por dentro, de Carlos Segundo (SP) Aroeira, de Ramon Batista (PB) As ondas, de Juliano Gomes e Leo Bittencourt (RJ) Capital/Interior, de Danilo Dilettoso e Talita Araujo (SP) Chico, de Irmãos Carvalho (RJ) Demônia - Melodrama em 3 Atos, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet (SP) Diamante, O Bailarina, de Pedro Jorge (SP) E o Galo Cantou, de Daniel Calil (GO) Hotel Cidade Alta, de Vitor Graize (ES) O Mais Barulhento Silêncio, de Marccela Moreno (RJ) O olho do cão, de Samuel Lobo (RJ) Silêncios, de Caio Casagrande (RJ) Solon, de Luana Melgaço (MG) Stanley, de Paulo Roberto (PB) Mostra Foco Nunca e noite no mapa, de Ernesto de Carvalho (PE) A Canção do Asfalto, de Pedro Giongo (PR) A maldição tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda (RJ) Autopsia, de Mariana Barreiros (RJ) Cinemão, de Mozart Freire (CE) Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares (MG) Ferroada, de Adriana Barbosa e Bruno Mello Castanho (SP) Minha única terra e na lua, de Sergio Silva (SP) Restos, de Renato Gaiarsa (BA) Tempos de Cão, Ronaldo Dimer e Victor Amaro (SP) Vando Vulgo Vedita, de Andreia Pires e Leonardo Mouramateus (CE) Mostra Homenagem A Miss e o Dinossauro, de Helena Ignez (SP) Mostra Cena Mineira Acaiaca, de Leonardo Good God (MG) Constelações, de Maurilio Martins (MG) Feminino, de Carolina Queiroz (MG) Primeiro Ensaio, de Daniel Couto (MG) Vem comigo, de Gabriel Quintão (MG) Mostrinha A Luta, de Bruno Bennec (MG) As Aventuras do Chauá, de Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte (ES) Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo (SP) Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens e Carlos Mateus (RS) Médico de Monstro, de Gustavo Teixeira (SP) Mostra Jovem A Antologia de Antonio, de Bruno Oliveira (RS) CEP 05300, de Adria Meira e Lygia Pereira (SP) Pai aos 15, de Danilo Custódio (PR) Retorno, de Kaio Caiazzo (RJ) Mostra Regional A Fita, de Lucian Fernandes Bernardes (MG) Bento, de Luisa Bahury Assis Lanna (MG) Cruzes de Tiradentes, de Thiago de Andrade Morandi (MG) De quando em vez, de Jader Barreto Lima e Rafaella Pereira de Lima (MG) Fé e Religiosidade, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Meninas de Ouro, de Carol Rooke (MG) O Canto das Almas para Tiradentes, de Piettro Garibaldi e Murilo Romão (MG) Ora Pro Nobis, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Vida tirana, de Marlon de Paula, Priscila Natany

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Obras da Adutora do Agreste têm ritmo acelerado

A Adutora do Agreste, a maior obra hídrica em execução no Brasil, ganha um novo ritmo. Os quatros consórcios envolvidos nas obras dos Lotes 1, 2, 3 e 4, além do início de mais uma frente de trabalho com o Lote 5, já começam a mobilizar equipamentos e profissionais para imprimir celeridade às intervenções. Isso será possível graças à retomada da liberação de recursos por parte do governo federal, que não estavam sendo repassados com a regularidade necessária para tocar o empreendimento. Com a liberação do último aporte de 2016, no valor de R$ 42 milhões, na terça-feira (27.12) passada, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) fechou o ano com o montante liberado de R$ 142 milhões. A expectativa é que Toritama seja a primeira cidade a receber água pela Adutora do Agreste, em maio deste ano, seguida por Santa Cruz do Capibaribe, no mês de setembro. Diante da necessidade urgente de levar água para os municípios do Agreste que sofrem com os efeitos do sexto ano consecutivo de seca, o governador Paulo Câmara solicitou à Compesa a realização de estudos e projetos para que fosse dada uma funcionalidade às tubulações da adutora já construídas. Na concepção original do projeto, a Adutora do Agreste seria alimentada pelo Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, quando fosse concluído o Ramal do Agreste, obra do governo federal que está prevista agora para ser finalizada só em 2022. "Estamos enfrentando a maior seca do século. O nosso corpo técnico apontou alternativas para antecipar o uso da adutora e a chegada da água nos 23 municípios mais castigados pela estiagem", contextualiza o diretor Técnico e de Engenharia da Compesa, Rômulo Aurélio Souza, informando que o saldo em caixa de R$ 80 milhões permitirá a retomada das obras da Adutora do Agreste. "Essa foi a segunda maior liberação de recursos desde o início do empreendimento em 2013. Com essa repactuação, e se for mantido o calendário financeiro de 2017, o repasse de recursos pode chegar a R$ 370 milhões, o que garantirá o avanço significativo do projeto", informa. De acordo com o diretor, uma das alternativas para antecipar a chegada da água será a Adutora do Moxotó, a primeira ligação da Transposição com as regiões do Sertão e Agreste de Pernambuco. A Compesa vai “puxar” a adutora, de 70 quilômetros de extensão, pela BR 232 até Arcoverde, e de lá seguir por um trecho de 130 quilômetros da Adutora do Agreste até Pesqueira, Belo Jardim e São Caetano. Essa engenharia vai tornar possível levar água da Transposição, captada na Barragem do Moxotó, situada no distrito de Rio da Barra (Custódia), no Sertão, até a cidade de São Caetano, no Agreste, com uma vazão de 450 litros por segundo. As obras das etapas 1 e 2 da Adutora do Moxotó também ganharão celeridade a partir deste mês, com cerca de 200 trabalhadores atuando em dez frentes de obras. A previsão para concluir o empreendimento é março de 2018, no entanto, a Compesa vai dedicar esforços para finalizar a Adutora do Moxotó antes do prazo, e entregar a obra em dezembro deste ano. Também está sendo estudado pela companhia a possibilidade de levar a água da Transposição a partir de captação na Barragem de Sertânia, adiantando a chegada para o próprio município de Sertânia. Além disso, os trechos da Adutora do Agreste que vão de Caruaru a Toritama, e de Toritama a Santa Cruz do Capibaribe, serão finalizados para começar a receber água do Sistema do Pirangi, a partir dos meses de maio e setembro de 2017, respectivamente. O Sistema do Pirangi já está na reta final de conclusão das obras e vai levar água do município de Catende, na Mata Sul do estado, para a Barragem do Prata, situada em Bonito, beneficiando dez cidades do Agreste. Outra obra que irá antecipar o uso da Adutora do Agreste será o sistema adutor executado a partir dos poços de Tupanatinga, composto de 20 poços - sendo quatro já perfurados. O edital para a perfuração das outras 16 unidades será publicado no dia10 de janeiro e irá contemplar também a construção de estrada de acesso, estações de bombeamento e uma adutora de cerca de 80 km de extensão. Vai atender os municípios de Venturosa, Pedra, Buíque, Tupanatinga, Itaíba, Aguas Belas e Iati. "A nossa expectativa é concluir o processo em dois meses, já que tudo será feito dentro do modelo de RDC (pregão), e executar a obra em 15 meses", revela Rômulo Aurélio. 15 frentes de trabalho simultâneas em 2017 A adutora será a redenção do Agreste, região que possui o pior balanço hídrico do Nordeste. Em janeiro, a obra voltará com força total em 15 frentes de trabalho situadas ao longo da BRs 232 e 104. Serão gerados mais de quatro mil empregos diretos e indiretos nos canteiros de obras localizados em Caruaru, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Itaíba, Águas Belas e São Caetano. Em maio de 2017, está previsto o início das obras do Lote 5 que irão implantar um trecho de 40 quilômetros da adutora entre os municípios de Belo Jardim, São Bento do Una e Lajedo. No Lote 5, serão agregados cerca de 200 postos de trabalho. Hoje, dos 420 quilômetros da adutora (previstos para os quatros lotes), quase 300 já estão concluídos, o que corresponde a 70% da adutora - toda obra, que inclui um moderno sistema de bombeamento e uma estação de tratamento de água, está 45% finalizada. Em termos de investimentos, do total de R$ 1,4 bilhão orçados para o empreendimento, até o momento foram executados R$ 610 milhões. Ao final do projeto, a Adutora do Agreste irá consumir R$ 1,4 milhão e beneficiar mais de 2 milhões de pessoas em 68 municípios do Agreste, além de 80 localidades. Transposição - O cronograma de início da operação da Transposição do Rio São Francisco será antecipado em 30 dias, no começo de 2017, graças ao empréstimo de quatro conjuntos de motobombas feito por meio de um Termo de Cessão de Uso

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Nossas dicas de cerveja com rolha para brindar 2017 (por Rivaldo Neto)

Estamos na porta de 2017, que tal brindarmos com uma cerveja de rolha? Sendo uma bebida fermentada como o vinho, existe hoje no mercado vários tipos de cerveja com esse tipo de lacre e que não só preservam a integridade do líquido, como também dão uma certa elegância e glamour. Uma curiosidade é que são precisos 25 anos em média para que um tronco de sobreiro (árvore que dá a cortiça) comece a produzir cortiça para a elaboração de rolhas. Cada tronco do sobreiro tem que atingir em média um perímetro de 70 cm a 1,5 metro do chão. A partir de então, a sua exploração durará mais de 130 anos. Vamos sugerir três rótulos para dar uma toque diferente ao seu réveillon: Primeiro a Galoise Blonde, com 6,3%Vol e uma bela cor dourada, turva e bem carbonatada tem uma espuma bem cremosa e fina. Muito aroma de frutados característicos dos lúpulos florais que carrega. Tem um discreto amargor e bastante refrescante possuindo um retrogosto muito interessante. Indo para uma cerveja tripel estilo que se adiciona três vezes mais malte do que em uma cerveja “comum”. Possui aroma e sabores complexos, macios e com forte presença de frutas o que, às vezes, pode lhe conferir um paladar adocicado. Excelente equilíbrio entre o lúpulo e a cevada. A Tripel da La Trappe, contém todas essas características acima, ma com uma presença marcante de lúpulo. Sua espuma é densa e com uma boa carbonatação. Com 8,0%Vol é intensa e deliciosa. E pra finalizar a belga e ímpar Blanche de Namur, uma witbier realmente diferenciada, considerada uma das melhores Wits do mundo com vários prêmios no currículo a Blanche é suave e refrescante. Tem uma coloração turva e amarelada, espuma espessa e densa e muito aromática, uma verdadeira explosão de frutados com notas cítricas e especiarias, amargor muito discreto, quase que imperceptível, com seus equilibrados 4,5%Vol. Vale muito a pena! Que venha 2017 com mais descobertas nesse maravilhoso mundo das cervejas! Feliz ano novo! *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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