Arquivos Notícias - Página 595 de 648 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Notícias

Faturamento na indústria cai 4,3%

Depois da alta de 2% em junho, o faturamento da indústria voltou a cair em julho, com recuo de 4,3% na comparação com o mês anterior. Nos sete meses do ano, o faturamento teve queda de 12% em relação ao mesmo período de 2015. Os dados ajustados para o período foram divulgados hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a CNI, os demais indicadores da atividade industrial também caíram em julho frente a junho na série com ajuste sazonal. Essa série desconsidera do cálculo do indicador características específicas do período, como, por exemplo, a redução da produção provocada por feriados ou o aumento da demanda no Natal ou do Dia das Mães. As horas trabalhadas na produção recuaram 0,2% em julho na comparação com junho. De janeiro a julho a queda nas horas trabalhadas na produção ficou em 9,3% frente ao mesmo período do ano passado. A utilização da capacidade instalada caiu para 76,9%, o nível mais baixo desde 1999, quando a CNI começou a fazer a pesquisa. Isso significa que a indústria operou com mais de 20% de ociosidade em julho. Mercado de trabalho O emprego na indústria diminuiu 0,4% em julho na comparação com junho. A queda do emprego de janeiro a julho chega a 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A massa real de salários recuou 0,9% entre julho e junho, na terceira queda consecutiva do indicador. De janeiro a julho, a queda foi de 9,7% em relação ao mesmo período de 2015. De acordo com os Indicadores Industriais, o rendimento médio real do trabalhador da indústria caiu 0,3% em julho frente junho, e 0,9%, nos sete meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2015. (Agência Brasil)

Faturamento na indústria cai 4,3% Read More »

Capilé Pizza e Grill é nova marca sob gestão do Grupo Bonaparte

O aumento do desemprego tem forçado um número cada vez maior de pessoas a abrir um negócio. É o chamado "empreendedorismo de necessidade", que visa muito mais a sobrevivência do que a ascensão social. A Pnad aponta que, entre os períodos de fevereiro e abril de 2014 e novembro e janeiro de 2016, o número de pessoas com 14 anos ou mais trabalhando por conta própria subiu de 20,8 milhões para 23 milhões, alta de 10,5%. A Serasa Experian mostra que só em janeiro deste ano houve abertura de 166,6 mil novos empreendimentos no país, 10,4% a mais do que no mesmo período de 2015. Nesse cenário, o Grupo Bonaparte apresenta a marca Capilé Pizza & Grill, cuja gestão está sob responsabilidade da franqueadora GRUPO BONAPARTE. A proposta é oferecer uma refeição acessível, no ticket menor que R$ 20,00, mas com alto padrão nos ingredientes. "A nova realidade do país trouxe um consumidores e investidores que continuam em busca de qualidade, só que de forma mais econômica. Pesquisas do setor mostram que há crescimento de vendas no mercado que cobra menos por boas opções do cardápio, como a da Fispal, onde o tíquete médio de consumo em restaurantes acima de R$ 70,00 manteve-se estável, de R$ 25 a 70 apresentou queda de 30%, de R$ 15 a R$ 25 também se manteve estável e, abaixo de R$ 15 reais, vem crescendo entre 5 e 15%", afirma Leonardo Lamartine, CEO do Grupo Bonaparte. O investimento médio na Capilé Pizza e Grill é de R$ 285 mil e os pratos têm o ticket menor que R$ 20,00, com projeto arquitetônico que facilita a operação e também reduz o número de funcionários, uma média de 12 por loja. "A marca tem um conceito fácil de ser percebido e, pelo apelo popular, já tem franqueados que irão abrir o negócio em novos shoppings de Igarassu e Olinda, além de lojas de rua nos bairros, no formato loja balcão Fast Casual. A previsão de abertura de lojas é a partir de outubro de 2017", explica Lamartine. No menu, o atrativo vem do sabor aliado a preços baixos. O cliente poderá escolher a opção de executivo ou especial, nos pratos principais (proteína mais acompanhamentos), de acordo com a preferência de faixa de preço. Há ainda o menu Molecada (infantil) e caixinhas de petiscos (fish and chips), rosbife e torradas, tiras carne acebolada e fritas), além de escondidinhos, pizzas, bebidas e sobremesas, em parceria com a Ambev e Nestlé. Além das lojas do Capilé para rua e shopping ´s, a marca também distribuirá pizzas e escondidinhos congelados, em embalagens práticas, com foco em mercadinhos e padarias de bairro, no mesmo conceito de preço interessante e qualidade para o consumidor final. GRUPO BONAPARTE VIRA CENTRO INTEGRADO DE GESTÃO (CIG) O Grupo Bonaparte está migrando para um novo formato. Além de gerir suas marcas próprias, vai atuar como Centro Integrado de Gestão (CIG), onde espera atrair marcas já existentes no mercado e que já estejam inseridas no franchising, ou que queiram entrar neste mercado. "O Grupo Bonaparte já possui 20 anos de experiência e estrutura adequada gerir outras marcas. Além da Capilé, temos outras duas outras marcas em negociação. Lamartine acredita que a dificuldade da economia fará com que tendências de consolidação, terceirização da gestão ou Joint Venture aumentem, já que ofertam otimização de custos administrativos e aumento nas margens de lucratividade para todas as partes envolvidas: fundadores da marca, franqueadora e franqueados.

Capilé Pizza e Grill é nova marca sob gestão do Grupo Bonaparte Read More »

Itep apoia curso sobre energia solar

A crescente necessidade de soluções energéticas tem impulsionado o mercado de usinas solares e eólicas. Com o objetivo de debater o tema, a empresa Paci promove, com o apoio do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), o curso “Energia Solar Fotovoltaica”, voltado tanto para quem deseja empreender na área quanto para o consumidor que busca mais informações sobre o tema. A capacitação será realizada de 2 a 4 de setembro, na sede da Paci, em Casa Amarela. “A informação concreta sobre esse segmento cria uma visão crítica e assertiva das vantagens e desvantagens do uso da energia solar fotovoltaica”, destaca engenheiro eletricista Vagner Couto, da Paci, que ministrará o curso. Com carga horária de 16h, o conteúdo programático do curso inclui assuntos como geração distribuída, dimensionamento de sistemas, controle de instalação e manutenção, produção sustentável de energia, aplicações de softwares para projetos, componentes normativos e licenciamento. As inscrições custam R$ 550,00 e as vagas são limitadas. Mais informações podem ser obtidas via telefone (81) 3265.7128 ou por e-mailcurso@paci.com.br. Serviço: Curso Energia Solar Fotovoltaica Data: 2 a 4 de setembro Local: Paci – Rua Cromínia, 129, Casa Amarela – Recife (próximo à Maternidade Barros Lima) Investimento: R$ 550,00 Informações: (81) 3265.7128 / curso@paci.com.br.

Itep apoia curso sobre energia solar Read More »

CAB é homenageado na Alepe

O Colégio Americano Batista recebeu no dia 23, uma homenagem na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, pelos seus 110 anos de dedicação à educação do estado. A iniciativa foi do deputado André Ferreira (PSC). A Convenção Batista de Pernambuco foi presentada pelo o 2º Vice-presidente, Pr. Israel Guerra Filho e pela 1ª Secretária, Rosemária Assunção Palmeira. O Colégio Americano Batista tem em sua missão educacional, a propagação de princípios cristãos, éticos, valores morais e sociais. A escola oferece turmas para os ensinos Infantil, Fundamental, Médio e Integral e conta, atualmente, com 700 alunos. Entre os ex-alunos do CAB, estão grandes personalidades como o sociólogo Gilberto Freyre, o escritor Ariano Suassuna e o jornalista Francisco José, além de outros que fazem parte da história pernambucana.

CAB é homenageado na Alepe Read More »

Roupa Nova traz novo show ao Classic Hall em setembro

Marcada por sucessos como Dona, Whisky a Gogo, Volta Pra mim, entre outros, a banda Roupa Nova se apresenta no Classic Hall, em Olinda, no Grande Recife, dia 6 de setembro, véspera de feriado. O grupo comemora 36 anos de estrada com a mesma formação: Cleberson, Feghali, Kiko, Nando, Paulinho e Serginho, responsável por embalar romances e dezenas de trilhas sonoras em novelas. Para o show, Roupa Nova apresenta ao público Todo amor do mundo, um projeto conceitual, que conta a história do início da carreira dos músicos, compositores, cantores e poetas, em um kit especial contento um livro ilustrado, dois CDs e um DVD. Uma história que se passa no final dos anos 60, quando os integrantes eram seis adolescentes querendo viver o sonho da música. "Estamos ansiosos para mostrar nosso novo trabalho ao público pernambucano que sempre nos recebeu muito bem", declara Kiko.

Roupa Nova traz novo show ao Classic Hall em setembro Read More »

Senado aprova impeachment de Dilma Rousseff

Por 61 a 20, o plenário do Senado acaba de decidir pelo impeachment de Dilma Rousseff. Não houve abstenção. A posse de Michel Temer ocorrerá às 16h no Senado. O resultado foi comemorado com aplausos por aliados do presidente interino, que cantaram o Hino Nacional. O resultado foi proclamado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comandou o julgamento do processo no Senado, iniciado na última quinta-feira (25). Fernando Collor, primeiro presidente eleito por voto direto após a ditadura militar, foi o primeiro chefe de governo brasileiro afastado do poder em um processo de impeachment, em 1992. Com Dilma Rousseff, é a segunda vez que um presidente perde o mandato no mesmo tipo de processo. Dilma fará uma declaração à imprensa. Senadores aliados da petista estão se dirigindo ao Palácio da Alvorada para acompanhar o pronunciamento de Dilma. Julgamento A fase final de julgamento começou na última quinta-feira (25) e se arrastou até esta quarta-feira (31) com a manifestação da própria representada, além da fala de senadores, testemunhas e dos advogados das duas partes. Nesse último dia, o ministro Ricardo Lewandowski leu um relatório resumido elencando provas e os principais argumentos apresentados ao longo do processo pela acusação e defesa. Quatro senadores escolhidos por cada um dos lados – Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pela defesa, e Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Ana Amélia (PP-RS), pela acusação – encaminharam a votação que ocorreu de forma nominal, em painel eletrônico. Histórico O processo de impeachment começou a tramitar no início de dezembro de 2015, quando o então presidente da Câmara dos Deputados e um dos maiores adversários políticos de Dilma, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou a peça apresentada pelos advogados Miguel Reale Jr., Janaína Paschoal e Hélio Bicudo. No pedido, os três autores acusaram Dilma de ter cometido crime de responsabilidade fiscal e elencaram fatos de anos anteriores, mas o processo teve andamento apenas com as denúncias relativas a 2015. Na Câmara, a admissibilidade do processo foi aprovada em abril e enviado ao Senado, onde foi analisada por uma comissão especia, onde foi aprovado relatório do senador Antonio Anastasia (PMDB-MG) a favor do afastamento definitivo da presidenta. Entre as acusações as quais Dilma foi julgada estavam a edição de três decretos de crédito suplementares sem a autorização do Legislativo e em desacordo com a meta fiscal que vigorava na época, e as operações que ficaram conhecidas como pedaladas fiscais, que tratavam-se de atrasos no repasse de recursos do Tesouro aos bancos públicos responsáveis pelo pagamento de benefícios sociais, como o Plano Safra. Manutenção de direitos políticos Depois de aprovar a perda do mandato de Dilma Rousseff, o Senado também manteve, por 42 votos a 36, os direitos políticos de Dilma. Com isso, ela pode ocupar cargo público. Foram registradas três abstenções. A votação deste quesito foi feita separadamente a pedido de senadores do PT, que apresentaram o requerimento logo no início do dia e que foi acatado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, mesmo sob protestos de aliados do presidente interino Michel Temer. Encaminhamentos A senadora peemedebista Kátia Abreu (TO) foi a primeira a argumentar contra a perda dos direitos políticos de Dilma Rousseff. Para fundamentar a argumentação, ela leu trecho escrito pelo presidente interino Michel Temer dizendo que as penas "são autônomas e independentes" e não "acessórias". "É uma pessoa que com certeza pode ser convidada para dar aulas em universidades", disse. "A presidente Dilma precisa continuar trabalhando para poder suprir suas necessidades. Não vote pelas palavras de uma pessoa, mas pela sua consciência e por aquilo que acreditam na personalidade da presidente Dilma", disse. Na defesa pela perda dos direitos, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmou que o Senado não protagonizou uma farsa, como declararam aliados de Dilma. “É um procedimento legítimo, que legitima a decisão que tomamos agora. Aqui não houve golpe”, assegurou. Nunes ainda criticou a comparação feita pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ), minutos antes, do atual julgamento com a sessão que declarou a vacância do cargo até então ocupado por João Goulart. “É uma burla a história deste país. Não tem nada a ver. Primeiro porque não houve deliberação do Congresso naquela ocasião. Em segundo porque o Congresso estava sitiado. As únicas desordens hoje em dia são promovidas pelas informações factoides que vive o PT. Pessoas que incendeiam pneus, pessoas que tiveram audácia de dizer que pegaria em armas se o impeachment fosse aprovado”, disse . Nunes disse que a Constituição deixa claro que a perda do mandato no caso de crime de responsabilidade está associada à perda dos direitos políticos e afirmou que é possível ocupar função pública sem ocupar cargo público. “Além de invocar a letra da Constituição, quero invocar o artigo que trata da perda do mandato com a inabilitação”, pediu. Sereno, o senador Capiberibe fez um apelo “em nome da conciliação” e do reencontro. “O sectarismo só nos divide mais”, afirmou ao destacar que a política tem que ser uma “atividade conciliadora”. “Não tivemos a capacidade de construir uma alternativa mais consensual. Fomos para o confronto. Mas não podemos esquecer o amanhã. Não basta derrotar? Tem que esmagar?”, disse. Num tom dramático, Jorge Viana (PT-AC) fez uma analogia com a morte de Tiradentes e afirmou que a votação em duas fases está prevista na Lei do Impeachment (1.079). “Não estamos em Ouro Preto enforcando ninguém e para ter certeza, esquartejando”, disse. Viana disse que Dilma não poderá sequer dar aula em universidades se perder os direitos políticos. “Excessos todos cometemos aqui, mas todos nós, ainda mais num processo delicado como este, vamos ter que seguir convivendo com os outros”, disse. O líder tucano Cássio Cunha Lima (PB) afirmou que “por trás” da possível manutenção dos direitos políticos há “mais um acordo entre Dilma e [o ex-presidente da Câmara Eduardo] Cunha porque o resultado dessa cassação terá repercussão na votação de Cunha [que vai definir o futuro de seu mandato em sessão agendada para o próximo dia 12]. O que estaremos fazendo é permitir que a presidente

Senado aprova impeachment de Dilma Rousseff Read More »

UFPE: 70 anos de grandes desafios

O pedagogo Paulo Freire, o dramaturgo Ariano Suassuna, a pesquisadora Naíde Teodósio, o químico Ricardo Ferreira, o escritor Manuel Correia de Andrade e o cineasta Kleber Mendonça Filho. O que esses nomes têm em comum além do excepcional destaque que ganharam no País e no mundo por meio de suas obras? A resposta é: todos eles integraram, como alunos ou professores, a comunidade que construiu e constrói a memória da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) nos seus 70 anos de história. O corpo acadêmico deverá respirar, nos próximos 12 meses, ares de festa na instituição, que completou sete décadas no último dia 11 de agosto. A Faculdade de Direito do Recife (FDR), a mais antiga do Brasil, também celebrou seu 189º aniversário na mesma ocasião. Além disso, a data ainda marcou os 10 anos de interiorização da universidade, com a implantação dos campi em Caruaru, no Agreste do Estado, e em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata. A ideia é comemorar promovendo debates, espetáculos, exposições e intervenções culturais abertos ao público. Sob a alcunha de “Tempos Transversos”, o ano festivo será dividido em três fases: passado, presente e futuro, com atividades voltadas para o resgate da história, a avaliação dos atuais resultados e o reforço dos próximos projetos. “O tema é uma criação do professor Lourival Holanda, que aborda a transversalidade do conhecimento, colocando as novas gerações em contato direto com as gerações que as antecederam”, explicou o presidente da Comissão dos 70 anos, Sílvio Romero Marques. De acordo com ele, as comemorações só se encerrarão no dia 11 de agosto de 2017. “O ciclo de festividades será concluído com a publicação de livros, revistas e artigos sobre as sete décadas da entidade”, detalhou. Segundo o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, o objetivo é conectar, cada vez mais, saberes acadêmicos e sociais. “Neste marco, é essencial que a comunidade e seus familiares e amigos desenvolvam o sentimento de pertencimento e de orgulho para com a universidade. Essa é a condição básica e indispensável para que ela se projete para o futuro como uma instituição aberta ao diálogo, à diversidade, ao respeito às diferenças e que tenha como missão a formação qualificada de seus estudantes para o País”, ressaltou. Considerada a melhor instituição de ensino superior do Norte e Nordeste pela pesquisa britânica QS University Ranking 2016, a UFPE tem se destacado nas últimas avaliações do segmento. Segundo o Ranking Universitário Folha, ela é a 10ª melhor universidade do País e o Times Higher Education a apontou como a 21ª melhor da América Latina. Apesar dos resultados positivos, a instituição ainda tem muitos desafios à frente. O reitor diz que a meta é alcançar o sétimo lugar nos rankings brasileiros. “A boa posição da UFPE nas avaliações é resultado da qualidade de seus estudantes, docentes e técnicos, além das pesquisas de ponta que realiza em ambientes de cooperação internacional com as melhores universidades do mundo. Num contexto de grandes assimetrias regionais, é uma posição a comemorar, mas estamos trabalhando duro para estarmos entre as sete primeiras do País”, planeja o reitor. “Para tal, precisamos nos fortalecer junto às empresas e aos nossos egressos. E uma boa política de comunicação é essencial, por isso criamos a nova Pró­Reitoria de Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação (Procit), para divulgar, junto com a assessoria de comunicação, os resultados das pesquisas e seus impactos para a melhoria da vida das pessoas”, revelou Anísio Brasileiro. Para o professor do Núcleo de Teoria e História da Educação Edilson Fernandes, a maior dificuldade enfrentada é a diminuição dos recursos públicos voltados ao setor. “A questão é um debate nacional. Há preocupação com o financiamento de vários projetos importantes, como o programa de intercâmbio estudantil Ciências Sem Fronteiras”, disse Fernandes, que também apontou problemas nas áreas de segurança e acessibilidade. “Embora seja um local de produção do conhecimento, em que temos professores e especialistas em diversas áreas, a UFPE passa por dificuldades de planejamento, com destaque para a segurança dos campi. Em Caruaru e em Vitória de Santo Antão, o agravante é a acessibilidade das pessoas”, ressaltou o professor. No entanto, segundo ele, a universidade se destaca nacionalmente devido ao alto nível dos profissionais que atuam na instituição. “São nossos professores, pesquisadores, técnicos e alunos que fazem da UFPE o que ela é hoje”. No Plano Estratégico Institucional da universidade, elaborado no primeiro ano desta gestão, questões como sustentabilidade e acessibilidade são listadas como obstáculos a serem superados até 2027, ano do bicentenário da FDR. Apesar dos problemas em programas como o Ciências Sem Fronteiras (não serão concedidas novas bolsas de intercâmbio para estudantes de graduação), a reitoria, segundo Anísio Brasileiro, se compromete com o fortalecimento da internacionalização da universidade, e também das cooperações com empresas públicas e privadas e das pesquisas em áreas estratégicas para o País. “Articular novos projetos e parcerias com governos e empresas dentro de uma visão empreendedora, capaz de captar recursos para pesquisas junto a entidades nacionais e internacionais, e participar de forma competitiva em editais públicos serão nossas prioridades. Para isso, é necessário manter o padrão de excelência dos nossos cursos de graduação e pós­-graduação, favorecendo a presença de gestores nas principais agendas internacionais, com intenso programa de mobilidade estudantil para importantes universidades do exterior”, explicou Anísio Brasileiro. O reitor também garantiu a modernização do modelo de governança institucional, com a conclusão do Estatuto da UFPE ainda este ano, além da oferta de serviços universitários de qualidade à comunidade, a exemplo da recuperação do Centro de Convenções (Cecon) e da Concha Acústica. "Esperamos concluir as obras na Concha em 2017. Já a recuperação completa do Cecon deverá ser entregue em 2019, e será realizada em três etapas. Na primeira, com prazo avaliado em um ano, esperamos concluir as obras do hall, do cinema e das salas para serviços. Em paralelo, iniciamos a segunda etapa, relativa à equipagem dos auditórios. A terceira fase é a recuperação do teatro", especificou. A UFPE descende da Universidade do Recife, criada em 1946, a partir

UFPE: 70 anos de grandes desafios Read More »

Número de doação efetiva de órgãos cai no Estado

Paloma Félix tinha apenas 20 anos quando começou a sentir fortes dores abdominais. Passou seis meses internada até ser diagnosticada com a Síndrome de Budd-Chiari, causadora de obstrução de veias do sistema de drenagem do fígado. Depois do reconhecimento da doença, o ultimato: ela precisaria de um novo órgão para sobreviver. Esperou mais cinco meses. Aos 21, foi submetida ao transplante de fígado. Hoje, oito anos depois, sente-se bem e se diz grata pela segunda chance que recebeu de uma família que disse sim à doação de órgãos. "Sou feliz novamente", conta. Assim como ela, este ano, 710 pessoas já foram contempladas pela doação de órgãos e tecidos em Pernambuco. Mas, na lista de espera, cerca de 1.200 pacientes ainda aguardam a sua vez. De acordo com dados da Central de Transplantes do Estado, o órgão com mais esperas, atualmente, é o rim (810), seguido de córnea (309) e fígado (70). No País, dados da Associação Brasileira de Órgãos e Transplantes (ABTO) apontam que a lista ultrapassou o marco de 30 mil pessoas. De acordo com a ABTO, Pernambuco está em primeiro lugar entre os Estados do Norte e Nordeste nos procedimentos de rim, coração, pâncreas e medula óssea, quando analisados os dados de janeiro a março de 2016. A associação alertou, no entanto, para a diminuição nas taxas de doadores efetivos, com queda de 7,1% em relação ao mesmo período do ano passado, e de efetivação da doação, que também caiu 4,8%. Os dados são preocupantes e, segundo a ABTO, se não forem revertidos, podem comprometer o trabalho dos últimos anos e consequentemente aumentar a mortalidade por doenças que podem ser salvas pelo transplante. O maior obstáculo enfrentado no processo de doação está na negativa de 44% das famílias de pacientes. Em Pernambuco, os números chegam a 39%. Muitas vezes, por falta de informação, parentes não aceitam a morte do ente querido e acabam negando a transferência dos seus órgãos para outras pessoas. “O fato da conversa em vida nunca ter acontecido entre a família é um impedidor bastante comum no processo. É preciso que se discuta sobre o assunto em casa para que cada vez mais pessoas sejam salvas”, afirmou o coordenador da Unidade Geral de Transplantes do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Amaro Medeiros de Andrade. O programa nacional de transplantes é controlado e monitorado pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Nos Estados, são as centrais de transplante que regulam a lista dos receptores, além de receber notificações de potenciais doadores com diagnóstico de morte encefálica e alocarem os órgãos baseadas na fila única, estadual ou regional. Em Pernambuco, a CTPE coordena 20 comissões intra-hospitalares de doação de órgãos, tecidos e transplantes (CIHDOTTs) sediadas em unidades de saúde do Recife e do interior. Há também quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) nos hospitais Imip, Real Hospital Português (RHP), Santa Efigênia (Caruaru) e Dom Malan (Petrolina). ESCOLAS A gerente do SUS no RHP, Luciene Melo, defende que a conscientização sobre a doação de órgãos deve começar desde cedo, nas escolas. “As campanhas de sensibilização das famílias devem acontecer continuamente. É um trabalho de formiguinha que, se parar, perde a força”, explicou. “Toda conscientização tem que começar pela escola, de maneira lúdica. E também no local de trabalho. A discussão do tema deve atingir todas as faixas; crianças, jovens, adultos e idosos. As pessoas têm que entender a importância do ato de doar órgãos”, enfatizou Luciene Melo. A boa notícia, em Pernambuco, vem do município de Petrolina, no Sertão. Segundo o chefe da Unidade de Transplantes de Fígado (UTF), Cláudio Lacerda, nos últimos dois anos, o local se consolidou como um polo importante de captação de órgãos e tecidos. "A equipe de procura de órgãos da cidade é extremamente comprometida e vem tendo um desempenho excelente. Cerca de 30% dos doadores que estamos utilizando nos nossos transplantes são captados lá", ressaltou o médico. Coordenada por ele, a UTF atua no Hospital Jayme da Fonte, no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) e no Imip. Em julho, o Jayme da Fonte comemorou o marco de 800 cirurgias, do total de 1.040 realizadas pela UTF, consagrando-se o segundo maior programa particular de transplante de fígado do País. “Hoje, mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso. Após se recuperar da cirurgia, a pessoa volta a ter uma vida saudável e é reintegrada na sociedade”, explicou o médico Amaro Medeiro. “Quem nega a doação de órgãos precisa imaginar que um dia pode também estar do outro lado, à espera de um órgãos para sobreviver ou para que um ente sobreviva. Qualquer um de nós pode, a qualquer momento, passar a precisar de um transplante. Doar órgãos é um ato de amor sublime”.

Número de doação efetiva de órgãos cai no Estado Read More »

Coworking: compartilhar é a tendência

Em tempos de recessão e crise financeira, empresas pernambucanas decidiram se aliar com outras e realizar o compartilhamento dos escritórios. A ideia, aos poucos, está se alastrando. De acordo com dados da Coworking Brasil, organização que representa os números dos escritórios compartilhados, desde 2011, a quantidade de espaços divididos entre diferentes empresas subiu de 11 para 240 em todo o País. Uma das empresas que decidiram optar pelo compartilhamento do escritório foi a A Ponte Comunicação, que presta serviços de assessoria de imprensa. De acordo com Kennedy Michilis, dono da instituição, além da redução de custos, houve também uma melhora nas relações interpessoais dos funcionários. "Nós somos três empresas no prédio, que dividimos as contas. Houve uma melhora de clima dentro da equipe, porque você acaba interagindo com mais pessoas. Nós, por exemplo, temos uma copa coletiva, onde as pessoas conversam, almoçam, trocam ideias ou até mesmo ficam para a hora do cafezinho", conta. Além da A Ponte Comunicação, há mais uma assessoria de imprensa e um estabelecimento de mídia exterior. A divisão de custos é levada a sério em empresas que compactuam o mesmo local de trabalho. De acordo com Kennedy, elas dividem desde os custos com aluguel até faturas de água e energia ou até mesmo manutenções que são feitas esporadicamente. "Acho que é uma tendência, pelo menos enquanto a economia estiver retraída desse jeito", acredita. Entretanto, apesar dos reais benefícios, há alguns problemas a serem contornados. "Como o número de empresas que o espaço consegue acomodar bem é quatro e hoje só existem três, acaba sendo uma desvantagem porque existe um espaço ocioso na casa e esse espaço precisa ser bancado por quem fica. Hoje, essa redução está em torno de 20%, mas, ainda assim, são números bem interessantes", explica Kennedy. O jornalista, entretanto, alerta para possíveis obstáculos para aqueles que almejam compartilhar. Para ele, empresas de ramos diferentes podem não dar certo em um mesmo espaço. "O compartilhamento depende muito da característica do serviço, pois é isso que vai determinar ou não se você consegue compartilhar um espaço. Esse modelo funciona muito para pequenas empresas, profissionais liberais, arquitetos e advogados, por exemplo", explica. "Realmente o que determina é o modelo de negócio, não é qualquer coisa que vai dar certo, como por exemplo, um salão de beleza e uma locadora de veículos. É necessário possuir alguma convergência", esclarece. Em janeiro, o designer João Faissal decidiu sair de João Pessoa, sua terra natal, para morar no Recife. Da Paraíba, ele trouxe o modelo de escritórios compartilhados. Desde janeiro, ele divide o mesmo espaço com mais duas empresas em uma sala num prédio na Avenida Dantas Barreto, no bairro de Santo Antônio, área central da capital pernambucana. De acordo com o designer, o compartilhamento de espaços em João Pessoa ainda não atingiu o padrão seguido no Recife. "Acho que o nível das empresas independentes do Recife, aquelas que não estão ligadas a grandes clientes, é um pouco maior. Em João Pessoa, o pessoal ainda está começando a ter um pouco de liberdade de trabalho. Aqui, o pessoal já está muito mais à vontade", conta. Além da redução nos gastos, ele ressalta que a troca de experiências e o aprendizado é diário nesse novo tipo de empreendimento. "Antes de tudo, nós compartilhamos conhecimento. Eu trabalho ao lado de pessoas que, teoricamente, são meus concorrentes no mercado, se pensarmos no modelo tradicional. Mas, eles estão sentados perto de mim e sempre conversamos sobre como resolver problemas e abordar soluções. Para mim, isso é o que mais importa", comenta. Exatamente pela liberdade com os demais ocupantes do espaço, de acordo com João Faissal, abre-se um leque de opções para a realização de trabalhos e serviços, ou seja, a rede de contatos se estende. A queda do modelo habitual mercadológico, na opinião do designer, é uma questão de tempo. Para ele, a divisão de um espaço entre integrantes de empresas diferentes é um fragmento da evolução das relações interpessoais. "O compartilhamento é um nível inicial de se desconectar desse mercado tradicional. Creio que essa prática não é algo que vai passar, não é uma moda. Muito pelo contrário. É uma necessidade do ser humano deixar de ser tão individualista. Essa prática só favorece as relações humanas e de trabalho", analisa. De olho nessa tendência, já existem organizações especializadas em oferecer escritórios compartilhados para locação. A empresária Daniela Melo é uma das proprietárias da Workhall Coworking, que fundou em 2016, ao perceber as mudanças nos conceitos tradicionais de trabalho. "Durante a fase de montagem da empresa, que durou um ano, uma coisa que nos chamou atenção foi a tendência de compartilhar. O compartilhamento está mudando a maneira de consumo de muitos serviços, como o de transporte, como o Uber, hospedagem, como o Airbnb e, claro, de trabalho", afirma Daniela. A empresa oferece diversos serviços relacionados a essas novas práticas, com preços diferentes de acordo com a necessidade do cliente. "Procuramos oferecer toda a estrutura para o profissional, como mesas de trabalho num espaço compartilhado, salas de reunião, que podem ser alugadas por hora, e salas privativas, para aquelas pessoas que, mesmo compartilhando a estrutura, ainda precisam ter um lugar mais reservado para elas", explica. "A principal vantagem, além da economia, é a possibilidade de compartilhar e trocar experiências com outras pessoas", completa. O crescimento na procura pelos serviços faz com que o futuro seja encarado como favorável. "A nossa aposta para o futuro desse mercado é promissora. Com a tendência de compartilhamento, podemos dizer que o coworking é definitivamente um mercado do presente que permanecerá no futuro", prevê Daniela.

Coworking: compartilhar é a tendência Read More »

Um terço desconfia dos transgênicos

O consumo de transgênicos foi alvo de uma pesquisa inédita realizada pelo IBOPE Conecta e encomendado pelo Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB). A grande constatação do levantamento é que os brasileiros ainda tem poucas informações sobre a relação entre a produção de alimentos com a aplicação de conhecimento científico no agronegócio. Apesar disso, 80% dos brasileiros afirmaram já saber o que são transgênicos. O estudo identificou que apenas 23% das pessoas acreditam que o conhecimento científico auxilia na produção de alimentos. Para 44% dos entrevistados, esses alimentos ainda foram pouco testados, 33% acreditam que eles fazem mal a saúde e para 30% eles causam reações alérgicas. Entre as características positivas dos transgênicos apontadas pelos entrevistados estão a resistência a pragas (que foi lembrada por 77% da amostra) e o aumento de produção (citado por 73% das pessoas). O estudo relevou ainda que 61% atribuiu a essas plantas uma maior durabilidade, uma característica que ela não teria. Nenhum dos participantes enumerou corretamente quais são as culturas geneticamente modificadas disponíveis no Brasil. Soja e milho são os alimentos mais citados. A resposta correta, soja, milho e algodão, é mencionada por apenas 11% dos entrevistados, mas eles também acrescentam outros produtos na lista, como trigo e tomate, que não possuem versões geneticamente modificadas no mercado. A maioria (73%) dos entrevistados afirmou já ter consumido algum alimento transgênico. Dos 27% que disseram que não consomem ou não sabem, 59% se mostrou aberto ao consumo desse tipo de alimento. Em contraste ao pouco conhecimento das tecnologias aplicadas à produção de alimentos e as suas desconfianças, os brasileiros associam os avanços da ciência na contribuição da cura de doenças (84%) e entendem a sua relevância para o desenvolvimento de novos medicamentos. A pesquisa foi realizada pela plataforma Conecta do IBOPE Inteligência e teve como amostragem 2011 homens e mulheres a partir de 18 anos, das classes A, B e C, de todas as regiões do país, que não trabalham com biotecnologia ou em áreas correlatas. (Por Rafael Dantas, com informações do Ibope Conecta)

Um terço desconfia dos transgênicos Read More »