Arquivos Notícias - Página 624 de 652 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Água com açúcar acalma. Mito ou verdade?

Mito. Tomar água com açúcar para acalmar os nervos é crendice popular. Na verdade, o açúcar é metabolizado pelo organismo e se transforma em frutose e glicose, duas importantes fontes de energia, mas que não possuem nenhum poder tranquilizante. “A pessoa fica mais calma mesmo pelo poder da sugestão, efeito psíquico ou placebo, mas um simples copo de água teria o mesmo resultado”, explica o diretor médico do Hospital Esperança Olinda, o clínico Marcos Reis. Apesar da combinação água com açúcar ter esse efeito popular de acalmar, a prática não deve ser incentivada, principalmente quando oferecida a desconhecidos. “A ingestão de água com açúcar pode fazer muito mal em caso de pessoas diabéticas, hiperglicêmicas, que possuem alta taxa de açúcar no sangue”, alerta Reis.

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Celpe e Camará Shopping inauguram projeto inédito no País que transforma resíduos em energia elétrica

Resíduos de alimentos e folhagens, que seriam descartados no lixo, passam a ter um destino mais sustentável. Um projeto pioneiro no segmento no Brasil, resultado da parceria entre a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e o Camará Shopping, permite gerar energia elétrica renovável a partir de resíduos sólidos. A unidade de geração alternativa de energia vai funcionar no centro de compras, no município de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife, tem potência instalada de 30 kW. A nova tecnologia utilizará o gás produzido pelos resíduos sólidos, como restos de alimentos e folhagens, como combustível para a geração de eletricidade. Inicialmente, a energia produzida pelo biogás será utilizada para suprir parte da demanda do Camará Shopping. Caso haja excedente, a energia será injetada no sistema da Celpe. O percentual não consumido e destinado à rede da concessionária será revertido em crédito para o cliente, como prevê a Resolução Normativa Nº 482/2012, que trata sobre geração distribuída. O projeto faz parte do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Elétrico da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e está sendo executado pela Universidade de Pernambuco (UPE), Centro de Gestão de Tecnologia e Inovação (CTGI) e as empresas B&G Pesquisa e Desenvolvimento em Sistemas Elétricos Ltda e Sustente Energias Sustentáveis Ltda. No período de um ano, o sistema do Camará Shopping será monitorado por pesquisadores. A unidade conta com dois biodigestores com capacidade para 30 metros cúbicos (m³) de resíduos sólidos. As matérias primas do processo de geração de energia são: restos de comida e biomassa não lenhosa (folhagem), obtidas na própria área do empreendimento, que está em construção e tem inauguração prevista para abril de 2017. Também serão utilizados resíduos gerados pelo Mercado Municipal de Camaragibe, em parceria com a Prefeitura da cidade, contribuindo para a redução de lixo do local. Além dos biodigestores, também foi instalado um gasômetro de 30 m³, servindo como armazenador de biogás e assegurando a flexibilidade da operação de um microgerador de 30 kVA para geração de energia elétrica no chamado horário de ponta, das 17h30 às 20h30. A finalidade é avaliar o desempenho da microgeração em outros ambientes, o que vai possibilitar a obtenção de dados comparativos. "Vamos estudar uma tecnologia que possa ser aplicada em várias situações. O modelo servirá de base para aplicação em diferentes segmentos, seja comercial, industrial ou residencial", avalia o gestor de Meio Ambiente da Celpe, Thiago Caires. Entre os benefícios, o projeto desenvolvido pela Celpe e o Camará Shopping traz ganhos relevantes para a preservação do meio ambiente. INVESTIMENTO – Ainda está previsto a instalação de uma segunda planta de geração na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), em Caruaru, no Agreste, com potência estimada de 200kW. No total, estão sendo investidos mais de R$ 4,6 milhões na aquisição de equipamentos, capacitação profissional, desenvolvimento da tecnologia, instalação e acompanhamento após implantação.

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41 arraiais no São João do Recife

"Eu e Santanna vamos botar para quebrar nesse São João". Foi com essa animação que Dona Glorinha do Coco, uma das homenageadas do São João do Recife 2016, deu a largada para a grande festa junina da capital. A Prefeitura do Recife anunciou nesta terça-feira (14) a estrutura e programação da festa de São João deste ano. O Ciclo Junino, que tem início na próxima quinta-feira (16), será caracterizado pela tradição e valorização dos artistas da terra. Ao todo, 41 Arraiais estarão espalhados por toda a cidade, onde o bom Forró Pé de Serra e a apresentação das Quadrilhas Juninas serão as grandes atrações. O prefeito Geraldo Julio, durante o anúncio, ressaltou a realização de uma grande festa, à altura da tradição do São João do Recife. "Esse ano vai ter São João no Recife, sim. Os artistas vão ter oportunidade de se apresentar e o público vai ter onde comemorar os festejos juninos. A gente tá fazendo isso com um esforço muito grande, com verba de patrocínios e uma parte de recursos da Prefeitura também", disse o prefeito Geraldo Julio. "Vão ser 41 locais na cidade onde acontecerá o São João. O Sítio Trindade é o maior deles onde a gente vai ter as maiores apresentações. Garantimos também o concurso de quadrilhas juninas, que é um valor muito importante no nosso São João. As pessoas passam o ano inteiro ensaiando, se preparando para se apresentar e isso está garantido. Os investimentos vão girar em torno de R$ 4 milhões no São João de 2016 aqui no Recife, grande parte de patrocínio", complementou o prefeito. A festa recifense terá 17 dias de animação, entre 16 de junho e 2 de julho. A abertura ocorre com a 12ª Edição da Caminhada do Forró, que sai da Rua da Moeda em direção à Praça do Arsenal, no Recife Antigo, arrastando centenas de forrozeiros. Já o encerramento do Ciclo se dará com as festas nas dez ruas premiadas pelo Concurso "Eu amo minha rua", no dia 2 de julho. A partir do dia 17 de junho, o Sítio Trindade, em Casa Amarela, se transforma num grande Arraial com Palhoção para apresentação das Quadrilhas Juninas e Sala de Reboco com o tradicional Forró Pé de Serra, acontecendo todos os dias até 26 de junho. Neste mesmo dia, acontece o 18º Baile dos Namorados em clima de forró e solidariedade, no Arcádia Paço Alfândega, no Bairro do Recife. Um dos homenageados do São João do Recife 2016, junto com Dona Glorinha do Coco, o cantor e compositor Santanna destacou o reconhecimento a cultura nordestina na festa junina da cidade. "Estou muito emocionado e agradeço por essa homenagem do povo do Recife e pelo reconhecimento da Prefeitura à verdadeira cultura nordestina", disse. A Prefeitura do Recife promove ainda outros 13 Arraias de Bairro: Santo Amaro, Bomba do Hemetério, Campo Grande, Totó, Cordeiro, Jd. São Paulo, Várzea, UR-2, Lagoa do Araçá, Jordão Baixo, UR 5, Ibura de Baixo e Brasília Teimosa na Festa de São Pedro. Por eles passarão nomes consagrados na música regional como Maciel Melo, Petrúcio Amorim, Genival Lacerda, Cristina Amaral, Antúlio Madureira, Maria Dapaz, Gennaro, Lia de Itamaracá, Alcymar Monteiro, Josildo Sá, Nando Cordel, Silvério Pessoa, Geraldinho Lins, Beto Hortis, Jorge de Altinho e, claro, os homenageados do ciclo, Santanna e D. Glorinha do Coco. Uma novidade esse ano é a apresentação do espetáculo "Sonho de Menino, Dominguinhos Tocador", que será realizado pela Quadrilha Raio de Sol e o Quinteto Violado, no Sítio Trindade. "Em todos os cantos da cidade vamos ter arraial, ou oficial ou apoiado pela Prefeitura. A gente quer que a população esteja na rua, tem também o concurso de decoração Eu Amo Minha Rua para que todo mundo participe e possa fazer um belíssimo São João", avaliou o presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Diego Rocha. "A gente vem fazendo um trabalho de consolidação do nosso São João como atrativo turístico e é por isso que toda nossa grade é de artistas pernambucanos, artistas nordestinos, valorizando o nosso tradicional forró pé de serra. A gente já fez essa experiência lá na Copa do Mundo e foi um sucesso. A cidade estava cheia de turistas internacionais e a gente teve uma boa ocupação hoteleira superando os 70%. A gente espera que esse ano haja um crescimento nessa ocupação e a gente consiga atingir entre 75% e 80% de ocupação nos hotéis", projetou o secretário de Turismo e Lazer, Camilo Simões. RESUMO: - De 16 a 30 de Junho - 41 Arraiais - Abertura: 16 de Junho com a 12ª Caminhada do Forró, Praça do Arsenal - 18º Baile dos Namorados: dia 17 de junho - Sítio Trindade: de 17 a 26 de junho - Pátio de São Pedro: 27 a 30 de Junho - Outros 13 Arraiais de Bairro - Concurso "Eu amo minha rua" – final dia 2 de julho HOMENAGEADOS: Dona Glorinha do Coco - Maria da Glória Braz de Almeida, ou Dona Glorinha do Coco, mestra de coco e viúva de pescador, tem 81 anos de idade e herdou de seus antepassados o gosto pelo coco de roda, principalmente aquele que se cantava, e se canta ainda hoje, na beira da praia. Ano passado foi finalista do Prêmio da Música Brasileira, nas categorias melhor álbum regional (produzido por Isa Melo) e melhor cantora regional, através de seu primeiro CD, intitulado Dona Glorinha do Coco. Santanna, O Cantador - Nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará, em 29 de fevereiro de 1960. Vindo de uma família de artistas, na infância teve a influência do aboio do vaqueiro nordestino, do canto das lavadeiras e rezadeiras e dos violeiros e emboladores. Foi na obra de Luiz Gonzaga que o cantador teve suas maiores referências. Participou de vários shows do Rei do Baião, fazendo a abertura e, em seguida, vocais. Tornou-se cantor profissional em 1992 e hoje é considerado um dos grandes músicos do Forró. 12ª Caminhada do Forró – 16 de junho E o São João do Recife abre

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Problemas atingem Aldeia

Para o pernambucano que não mora em Aldeia, a região ficou marcada como um lugar de passeio e descanso. O território bucólico, dentro de uma área de proteção ambiental, representa uma experiência tipo Fugere urbem, expressão latina que significa o desejo de fugir para o campo. E esse é o sentimento de cidadãos que, cansados do cinza e do trânsito pesado da Região Metropolitana do Recife, optaram por residir nesse paraíso. O quadro de convívio pacífico e harmônico com o meio ambiente, porém, contrasta com problemas que estão mais para o mundo urbano que o rural. A multiplicação de habitantes, com a chegada de vários condomínios, e o processo de favelização na região aumentaram o fluxo de veículos na sua principal estrada, a PE-27. Ela se tornou uma dor de cabeça para os moradores. Mas as ameaças para Aldeia são muito maiores que esse pequeno trecho, mais conhecido pelos seus visitantes. Nos últimos anos, entraram na pauta da Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia-Beberibe assuntos como a construção do Arco Metropolitano e até a operação de um complexo de usinas termoelétricas. Não é apenas a tranquilidade de Aldeia que fica ameaçada com a chegada do “desenvolvimento”, mas também o abastecimento de água da região e a preservação de parte importante da Mata Atlântica. De acordo com o Conselho de Defesa Ambiental de Aldeia (Codeama) há uma crescente instalação de condomínios irregulares no local, que infringem as legislações vigentes para a área de proteção ambiental. “Aldeia hoje é um caos urbano. Tem mais de 40 condomínios. Só do lado esquerdo existem 25 de Camaragibe a Paudalho. Alguns são verdadeiras favelas elitizadas da especulação. Estima-se em 20 mil a 25 mil pessoas morando em condomínios, afora loteamentos antigos e outras ocupações urbanas. Os córregos estão tomados de moradias e as encostas também. O Codeama tem combatido a violação das leis ambientais.”, afirma o presidente da organização, Heleno Ramalho. Apesar de uma série de representações junto ao Ministério Público contra ocupações irregulares, Ramalho afirma que poucos são os resultados, pois as decisões do poder judicial não se posicionam em favor do meio ambiente. Para fortalecer a defesa ambiental, o Codeama defende a criação de uma promotoria única para cuidar de crimes ambientais em Aldeia. Como a região está inserida no território de oito cidades (Recife, Camaragibe, Paudalho, Igarassu, Paulista, São Lourenço da Mata, Araçoiaba e Abreu e Lima), esse papel está dissolvido entre as promotorias de cada município. “Estamos diante de um desastre", critica Ramalho, salientando que muitos moradores não têm consciência ambiental. "Quando se compra um lote, a primeira coisa a fazer é derrubar a jaqueira ou a mangueira para construir piscina”, afirma Ramalho. Com a crescente população, um problema urbano que afeta os moradores diariamente é o trânsito. A estrada não tem estrutura para o fluxo diário, o que tem levado alguns amantes da região de volta para o Recife. Esse é o caso de João Cunha, que há 40 anos presidiu uma associação de moradores em Aldeia, mas se mudou para Boa Viagem por causa dos deslocamentos. “Tenho 70 anos e preciso ir ao médico duas vezes por semana. Eu chegava a passar quatro horas no carro. E se precisar de um atendimento de urgência, não é possível. O trânsito nos horários de maior movimento é absurdo, no entanto abrir uma avenida seria outro problema, é preciso pensar em outras saídas de Aldeia”, afirma. O casal Célio Muniz e Eloísa Elena Assunção tem uma casa há 10 anos em Aldeia, mas moram efetivamente há 4 anos. Atraídos pelo ar puro, silêncio e qualidade de vida que o local pode oferecer, eles relatam que têm convivido com alguns inconvenientes urbanos. “Quem mantém a vida profissional no Recife sofre bastante. Não há estrada de escoamento. O comércio desordenado nos acostamentos contribui para isso”. Eles acrescentam que nos finais de semana, com a locação de alguns sítios e residências, além de aumentar o fluxo de veículos, muitos desses locatários perturbam a tranquilidade local com muito barulho. Há um antigo projeto para duplicação da PE-27, uma solução que desafogaria o trânsito, mas que é mal vista pelos moradores e ambientalistas, pelo impacto ambiental, pelo custo (promoveria várias desapropriações) e pelo aumento da velocidade na região. Mas os residentes de Aldeia não ficam apenas na crítica. Eles também sugerem alternativas. O Fórum Socioambiental de Aldeia (FSA) tem em mãos uma proposta de humanização dessa via urbana, que passaria a ser uma estrada parque. “Propomos uma estrada que privilegie o pedestre, o ciclista e, em alguns trechos, que contemple também quem cavalga. Tudo com um cuidado paisagístico, com o menor custo possível. Estamos lutando por este projeto”, afirma Hebert Tejo, presidente do FSA. A estrada parque contempla 18 quilômetros da PE-27. Desse total, o FSA já elaborou o projeto executivo de quatro quilômetros para sua implantação. Outra ação socioambiental em andamento pelas mãos do FSA é o fomento para a prática da coleta seletiva em Aldeia. O projeto tem como pilares o fortalecimento das cooperativas de catadores de Camaragibe e a conexão delas com os condomínios de Aldeia. "Esse trabalho está em evolução, mas ainda inicial. No primeiro momento nossa meta é atingir pelo menos 25 condomínios. Em 8 deles já está em operação a coleta seletiva", explica Hebert Tejo. Após a chegada desse serviço nos condomínios, o objetivo do FSA é expandí-lo para toda a comunidade do bairro. INFRAESTRUTURA. Outra preocupação é o Arco Metropolitano, uma das obras prometidas pelos governos do Estado e Federal para convencer a Fiat a se instalar em Goiana. Trata-se de uma via expressa que faria a conexão entre as Zonas da Mata Norte e Sul. Um dos grandes entraves para essa obra sair do papel é ambiental. O projeto inicial determinava que a via cortasse uma área de proteção ambiental em Aldeia. O Codeama e o FSA acompanham o andamento das discussões desse empreendimento e fizeram propostas alternativas para a rodovia. Segundo Ramalho, no traçado inicial, a estrada atravessava vales e matas ciliares do Rio Pitanga, passava pelo

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Comércio cai 10,2% em PE

Depois de fechar março em queda tanto na receita nominal quanto no volume de vendas, o comércio varejista do país reverteu a situação em abril com expansão em ambos os indicadores, na série com ajuste sazonal. Enquanto as vendas do comércio varejista aumentaram em abril 0,5%, a receita nominal cresceu 1,2%, comparativamente a março. Em Pernambuco, a queda registrada no período de abril foi de 10,2%. O pior dos segmentos registrados na pesquisa em Pernambuco foi o de "combustíveis e lubrificantes", com queda de 15,6%. Os hipermercados e supermercados também sofreram, com desempenho negativo de 13,8%. A venda de Tecidos, vestuário e calçados teve redução de 9,8%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março, houve queda de 0,9% no volume de vendas e de 0,2% na receita nominal do setor. Em relação a abril de 2015, série sem ajuste sazonal, o volume de vendas do varejo recuou 6,7%, a décima terceira taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Mesmo com o resultado positivo de abril, o comércio varejista fechou os quatro primeiros meses do ano com queda acumulada de 6,9%, retração que é ainda maior no acumulado dos últimos 12 meses: 6,1%, mantendo uma trajetória descendente iniciada em julho de 2014. Variações positivas Quanto à receita nominal de vendas, as taxas prosseguem com variações positivas. Frente abril do ano passado, o crescimento foi de 5,2%, caindo para 4,8% no acumulado no ano e para 3,2 % no acumulado dos últimos 12 meses (taxa anualizada). Os dados do IBGE indicam, também, que o comércio varejista ampliado (aí incluídas, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), fechou abril em relação a março de 2016 com queda de -1,4% para o volume de vendas e de -0,4% para a receita nominal, ambas na série com ajuste sazonal. Em relação a abril de 2015, o volume de vendas do varejo ampliado recuou 9,1% e a receita nominal, 0,4%. Quanto  às taxas acumuladas, as variações foram de -9,3% no acumulado dos quatro primeiros meses ano e de -9,7% nos últimos 12 meses para o volume de vendas; e de -0,6% para a receita nominal nos quatro primeiros meses do ano e de -0,2% na taxa acumulada nos últimos doze meses. Expansão limitada O crescimento de 0,5% nas vendas do comércio varejista de março para abril deste ano reflete, na série dessazonalizada, expansões em apenas três das oito atividades pesquisadas pelo IBGE. Em consequência, o resultado positivo foi influenciado, principalmente, pelos setores de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que saíram de um resultado negativo de 1,4% em março para uma alta de 1,0% em abril; outros artigos de uso pessoal e doméstico (de -1,9% para 2,8%); e tecidos, vestuário e calçados (de -4,7% para 3,7%). Já as vendas no setor de combustíveis e lubrificantes, que fecharam março em queda de 1,2%, em abril foram nulas, ficando estáveis (0,0%) frente a março. Em contrapartida, entre as cinco atividades que influenciaram negativamente as vendas do comércio estão as de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,9%); livros, jornais, revistas e papelaria (-3,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,9%); e móveis e eletrodomésticos (-1,8%). Varejo ampliado Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio indicam que as vendas do comércio varejista ampliado mantiveram variação negativa de 1,4% entre março e abril, influenciadas pelo desempenho de veículos e motos, partes e peças, item que chegou a recuar 6,6%; e material de construção, com queda de 4%. Na comparação com abril do ano passado, o volume de vendas no comércio varejista teve queda ainda mais expressiva: de 6,7%. A retração teve perfil disseminado de resultados negativos, alcançando todas as oito atividades pesquisadas. Segundo o IBGE, o resultado foi impulsionado, principalmente, pelo desempenho negativo de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com queda de 4,4%. A segunda maior influência foi exercida pelos setores de combustíveis e lubrificantes (-10,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,4%); e móveis e eletrodomésticos (-10,1%). Os três últimos segmentos fecharam com recuos de dois dígitos. No entanto, as quatro atividades responderam por mais de 80% do resultado global do varejo ampliado em abril, com o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo acusando variação de -4,4% no volume de vendas com o maior impacto negativo na formação da taxa global do varejo. A queda no mês de abril foi a décima quinta consecutiva e a mais intensa nos últimos dois meses. O segmento de combustíveis e lubrificantes, com recuo de 10,8% no volume de vendas em relação a abril de 2015, representou a segunda maior contribuição negativa no resultado do varejo. A taxa acumulada em quatro meses do ano foi de -9,8% e nos últimos 12 meses, -8,2%. De acordo com o IBGE, o desempenho da atividade “foi influenciado pela elevação do preço de combustíveis, além da perda de renda real e restrição de crédito”. Números positivos O crescimento de 0,5% nas vendas do comércio varejista entre março e abril reflete resultados positivos em 17 das 27 unidades da federação, na série com ajuste sazonal. Entre os principais destaques em termos de magnitude estão os avanços de 6,3% nas vendas do comércio varejista de Sergipe; de 3,5% no Amapá; e de 2,9% no Paraná. Em Minas Gerais, as vendas ficaram estáveis entre um mês e outro, enquanto as maiores quedas foram  em Rondônia (-3,7%), Bahia (-1,8%) e Amazonas (-1,6%). Já na comparação com abril do ano passado, a redução do volume de vendas no varejo alcançou 26 das 27 unidades da federação. Roraima, com 0,1%, ficou  estável. As quedas mais significativas foram no Amapá (-15,1%); Rondônia (-14,7%); Amazonas (-14,3%), Distrito Federal (-13,8%) e Bahia (13,1%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, em razão do peso exercido, destacaram-se São Paulo (-6,8%), Rio de Janeiro (-5,7%); Rio Grande do Sul (-9,4%) e Bahia (-12,2%). Quanto ao comércio varejista ampliado, todas

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Servidores de PE fazem paralisação e pedem reajuste salarial

Servidores de secretarias, autarquias e fundações de Pernambuco iniciaram hoje (14) uma paralisação de 48 horas para pressionar o governo a avançar nas negociações com a categoria. Um ato foi realizado pela manhã em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo. À tarde, os manifestantes devem ir à Assembleia Legislativa. A paralisação é de advertência. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis do Estado de Pernambuco (Sindserpe), Renilson de Oliveira, uma mesa de negociação vem sendo realizada, mas sem avanços. “Queremos uma proposta conclusiva. Há diálogo, mas não existe negociação de fato”, disse. Os servidores rebatizaram o espaço de “mesa de espera”, frase exposta em uma das faixas usadas no protesto de hoje. Entre as reivindicações, figuram questões ligadas a categorias específicas, que sem impacto financeiro, de acordo com Renilson. Um exemplo é a incorporação, nos vencimentos, de uma gratificação recebida pelos servidores do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep). Vale congelado Já entre as principais exigências que afetam as contas públicas está o reajuste do vale-alimentação recebido pelos funcionários públicos estaduais, de R$ 7 para R$ 15,70. “Estamos com o vale congelado há nove anos”, reclama o sindicalista. Com relação a reajuste salarial, a estratégia é pedir que seja feita uma readequação na tabela salarial dos servidores. “Ou seja, mudança no percentual das faixas salariais e entre classes, bem como o enquadramento por tempo de serviço”, explica o presidente do Sindserpe. O sindicato representa 26 mil servidores da capital e do interior. A adesão, de acordo com Renilson, é de 60% da categoria. Com a mobilização desta manhã, os funcionários conseguiram uma reunião com a Casa Civil do governo. Na reunião, foi pedida audiência com o secretário de Administração, Milton Coelho, para amanhã (15). A assessoria de imprensa da Casa Civil informou que o governo está aberto ao diálogo e que a reunião com o secretário de Administração vai ser marcada. (Agência Brasil)

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A Casa de muitas histórias (junho)

Ao chegarem em Olinda, em 1592, os primeiros beneditinos ocuparam, inicialmente, a Igreja de São João Batista, no Amparo, transferindo-se três anos mais tarde para a Capela de Nossa Senhora do Monte. Devido à distância que separava esse recolhimento da área urbana da primitiva Vila de Olinda, os monges adquiriram, em 1598, as terras do Sítio da Olaria no Varadouro da Galeota, onde, no ano seguinte, iniciaram a construção do atual Mosteiro de São Bento que veio a ser um dos mais belos exemplares da arte religiosa do Brasil colonial. Com a invasão holandesa, foi o mosteiro, a exemplo de outras igrejas situadas no sítio urbano e de todo o casario da vila, completamente destruído pelo incêndio de 25 de novembro de 1632. As ruínas do que restou da primitiva Vila de Olinda aparecem em gravura, desenhada por Frans Post e publicada no livro de Gaspar Barlaeus (1647). Expulsos os holandeses em 1654, a paz voltou à capitania e os monges puderam retornar ao seu mosteiro e assim iniciar as obras de reconstrução. Uma nova igreja vem a surgir, entre 1688-92, segundo registro da Crônica do frei Theodoro da Purificação, na qual aparecem referências à sacristia em pedra e cal, com arcazes em amarelo vinhático e pintura de seis painéis com cenas da vida da Virgem Maria, bem como às obras dos retábulos e cadeiral da capela-mor. Na segunda metade do século 18, o Mosteiro de São Bento foi inteiramente reconstruído e novamente decorado. Nessa reforma, José Luiz Motta Menezes, foi ampliado o corpo de sua igreja, cujo claustro ainda permanecia inacabado em 1764. Foram instaladas novas tribunas (1746-50), construída a torre do campanário (1750-53), com 25,08 m de altura, e levantado o atual frontispício (1760-63). Este último obedeceu ao projeto do mestre-pedreiro Francisco Nunes Soares, também autor das fachadas da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres dos Montes Guararapes (1785-86) e da capelinha de Nossa Senhora da Conceição da Jaqueira (1761-63). Durante o terceiro período da administração do abade frei Miguel Arcanjo da Anunciação (1783-86), foi executado o atual altar-mor, que ainda em nossos dias desperta a atenção por sua suntuosidade. Por essa época, foram realizados pagamentos no valor de 55$000 ao mestre Gregório (1784-85), responsável pela confecção das imagens de São Gregório e Santa Escolástica, atribuindo-se à mesma oficina a confecção das tribunas e portas da capela-mor, bem como o coro com o seu cadeiral. O altar-mor do Mosteiro de São Bento tem o seu risco atribuído ao beneditino português frei José de Santo Antônio Vilaça, que o projetou seguindo as formas de um barroco tardio, numa transição do rococó para o neoclássico. Nas dimensões de 13,80 metros de altura por 7,80 metros de largura, nele se encontram hoje às imagens de São Bento (176 cm) e Santa Escolástica (176 cm), confeccionadas pelo mestre Gregório e estofadas pelo pintor Francisco Xavier. No ano de 2001, foi o altar, ameaçado pelos cupins, totalmente desmontado a fim de ser restaurado pelos conservadores da Fundação Joaquim Nabuco. Os trabalhos tiveram início em 23 de janeiro e se estenderam até 23 de agosto do mesmo ano, quando foi o conjunto transportado para o Museu Guggenheim de Nova York. Entre 26 de janeiro e 1º de junho de 2002 esteve o altar-mor do Mosteiro de São Bento de Olinda em exposição naquele museu, tendo sido apreciado por um público estimado em 500 mil pessoas. Voltando ao seu local de origem, foi novamente remontado pelos restauradores e solenemente instalado em 25 de outubro de 2002. O altar-mor do Mosteiro de São Bento pesa 12 toneladas, distribuídas numa estrutura formada por 54 blocos, unidos entre si através de garras de aço inoxidável, com argolas para o deslocamento. Por ocasião dos trabalhos de restauração foram usados, no conjunto de sua talha dourada, ouro de 22 quilates com efeitos visuais em laca. Digna de uma visita é a sacristia do Mosteiro de São Bento de Olinda, um dos exemplares mais importantes do patrimônio artístico brasileiro. Nela trabalhou o habilíssimo pintor e dourador José Eloy da Conceição (1785-86), autor de outros trabalhos em São Pedro dos Clérigos e Matriz de Santo Antônio do Recife. Ainda no mosteiro beneditino exerceu suas atividades o habilíssimo pintor Francisco Bezerra (1791-92), autor dos oito painéis (215 x 120 cm), pelos quais recebeu 159$000, com cenas da vida de São Bento, copiadas de estampas originárias de Portugal, dispostas sobre o arcaz e paredes da sacristia. Sendo assim, depreende-se que “a igreja do mosteiro foi construída em diferentes épocas: no óculo da portada aparece a data de 1761, no alto da fachada lateral a de 1779 e na lateral da sacristia a de 1783. Em 1860, o mosteiro passou por completa restauração, destacando-se a vasta capela-mor e todo o seu douramento”. Entre as imagens do acervo, merecem atenção especial o Crucificado do coro, executado entre 1790-91, e a do Menino Jesus de Olinda, moldada em barro cozido por Frei Agostinho da Piedade entre os anos de 1635 e 1639, com 40 centímetros de altura. Vale destaque a imagem de São Bento do altar-mor e o tesouro do mosteiro. Nas dependências da biblioteca do Mosteiro de São Bento, foram instalados, em 15 de maio de 1828, os Cursos Jurídicos de Olinda que ali funcionaram até 1852, quando vieram a ser transferidos para o Palácio dos Governadores e, dois anos depois, para o Recife. Motivaram a transferência dos Cursos Jurídicos de São Bento, “as reiteradas solicitações a respeito por parte dos padres do mosteiro, que se viam privados de uma grande parte do mesmo, os danos causados pelos estudantes, a quebra da paz do claustro e da sua disciplina religiosa pelo desrespeito reinante, e enfim pelos incômodos e desassossego em que vivia a comunidade”. Segundo Pereira da Costa, o salão da biblioteca ficava em um extremo do grande edifício, sobre a sacristia da igreja, medindo 16 m de extensão por 9 m de largura. À exceção das aberturas das janelas e portas, “todo o espaço era revestido de estantes, bastante desfalcadas de livros, faltando, seguramente,

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Cuidados paliativos trazem conforto ao paciente

Cuidados Paliativos é a assistência oferecida quando o indivíduo possui uma doença grave que ameace a continuidade da vida. A proposta desse serviço que se consolidou nos hospitais recifenses há alguns anos, aliás, não é voltado apenas para o paciente, mas também para sua família. A origem vem de Pallíum, palavra latina que significa manto. A proposta é a proteção contra a dor e promoção da qualidade de vida. No dia em que equipe da Algomais chegou à Casa dos Cuidados Paliativos do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira (Imip), Maria do Carmo da Conceição, 46 anos, estava deixando o hospital. Com uma doença pulmonar grave e tratando-se com quimioterapia, ela chegara 8 dias antes com muito sofrimento. Dores, cansaço, dificuldade de respiração. Após medicações para controlar os desconfortos e o cuidado da equipe de saúde, ela retornava para casa comomarido e dois filhos.“Estou voltando ótima. Voltando para lutar até o dia que Deus quiser”, declarou. O leque de pessoas que, como Maria do Carmo, são atendidas por esse tratamento é bem amplo. “Segundo a OMS, todos os pacientes com qualquer doença avançada ou potencialmente fatal merecem receber cuidados paliativos desde seu diagnóstico. São pessoas que vão se beneficiar para sua qualidade de vida e prevenir o sofrimento”, afirma a coordenadora do Serviço de Cuidados Paliativos do Imip, Mirella Rebello. Essa área tendo sido estigmatizada, associada a pacientes sem possibilidade de sobreviver. O que não é verdade. Mirella traz o exemplo da leucemia na infância, que tem 80% de chance de cura. Mas como há 20% de mortalidade, os pacientes e suas famílias recebem atenção desse serviço. Ela defende que familiares de crianças com microcefalia também deveriam receber essa atenção. Mesmo sem ter risco de morte, elas têm uma rotina de terapias intensa e uma dificuldade de desenvolvimento. Receber cuidados paliativos não significa suspender os demais tratamentos. Mas oferecer bem-estar ao paciente, um fator que, inclusive, fortalece-o para enfrentar sua doença. O primeiro dos pilares que compõem esse tratamento é a comunicação. Independente do estado do paciente, os médicos são treinados para se comunicar de forma a não criar traumas. "Há situações nas quais a maneira como o médico informa o diagnóstico pode matar o paciente. Ele leva um impacto que não esquece mais", declara. Os demais pilares são o controle dos sintomas, os cuidados de fim de vida e, no caso das pessoas que vão à óbito, a assistência ao luto para a família. "Há pacientes que estão com dor, mas a dor é do medo de morrer. E há os que têm feridas físicas e também feridas sociais e emocionais. Temos que abranger tudo para cuidar", destaca Mirella. Nesse contexto, o respeito às crenças e práticas espirituais do paciente é levado em conta. Nos últimos anos houve uma estruturação dessa abordagem em Pernambuco. Há 6 anos, o Imip era o primeiro a organizar um setor de cuidados paliativos. Nessa trajetória ampliaram-se os serviços e foram criadas duas residências médicas: uma em cuidados paliativos e outra multiprofissional, que tambémpassa pelo setor. Foi estruturado ainda um mestrado na especialidade. O Hospital do Câncer, o Hospital Osvaldo Cruz e alguns dos grandes centros médicos particulares já oferecem esses serviços. O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) montou inclusive uma câmara temática específica sobre cuidados paliativos e que tem representação em todos os conselhos dentro das áreas da saúde. O crescimento da especialidade tem atraído novos profissionais. Bruna França, Rebeca Barbosa e Livia Interaminense são algumas residentes que acompanharam a chegada de Maria do Carmo. “A proposta dos cuidados paliativos é de focar na vida do paciente e não na doença. Individualizar o tratamento para as necessidades dele, enxergando a pessoa dentro do seu contexto”, destaca Rebeca. Lívia está na terceira residência e por atuar em UTI tem dado atenção especial aos cuidados paliativos. “O Brasil ainda é classificado como um dos piores países do mundo para se morrer. É uma área que tende a crescer e os hospitais precisam ter esse serviço”, afirma.C

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Mais de R$ 900 bilhões em impostos

Entre 1º de janeiro e ontem (13), os brasileiros já pagaram mais de R$ 900 bilhões em impostos. O valor foi calculado pelo Impostômetro, mecanismo criado pela Associação Comercial de São Paulo em 2005, e que mede o total de impostos, taxas e contribuições que a população brasileira pagou desde o início do ano. A marca de R$ 900 bilhões foi atingida no início da manhã de hoje. Em 2015, esse montante foi alcançado no dia 13 de junho. "A população brasileira já paga tributos demais e, neste período de forte recessão, isso pesa ainda mais. Apoiamos os ajustes propostos pelo governo, mas ponderamos que é impossível cogitar qualquer ideia de aumento de impostos agora: isso aprofundaria a crise", disse o presidente da associação e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti. Com esse valor, informou a associação, seria possível construir, por exemplo, mais de 25,7 milhões de casas populares de 40 metros quadrados, mais de 9,7 milhões de quilômetros de redes de esgoto, mais de 3,1 milhões de postos de saúde equipados e fornecer cestas básicas para toda a população brasileira durante 15 meses. (Agência Brasil)

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7 mil alunos de PE nas Olimpíadas de Língua Portuguesa

A 5ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro recebeu 7.359 inscrições em Pernambuco. Além da rede estadual de ensino, o Programa teve adesão das secretarias de educação de todos os 185 municípios do estado. Com isso, alunos de 1.777 escolas participam este ano. Em todo o Brasil, foram mais de 170 mil inscrições, com adesão de todos os estados e de 4.874 municípios, somando 39.660 escolas. Agora é hora de colocar a mão na massa e iniciar as oficinas propostas para o processo de produção dos textos, que devem ser enviados até o dia 08 de agosto. “O principal objetivo do Programa é mobilizar os professores para o ensino da Língua Portuguesa, oferecer formação ao docente para o ensino da produção de textos de forma diferenciada. Por isso, as oficinas nas escolas representam a essência do trabalho, onde são desenvolvidas as competências de escrita dos alunos”, explica a superintendente da Fundação Itaú Social, Angela Dannemann. Nesta edição, os professores inscritos receberam um DVD com a Coleção da Olimpíada, composta pelos Cadernos do Professor, que apresenta a sequência didática para o ensino da escrita nos quatro gêneros textuais propostos (Poema, Memórias Literárias, Crônica e Artigo de Opinião). O material está disponível também em versão virtual, com ferramentas interativas, para facilitar a organização do professor, e recursos multimídia, como textos para projeção, áudios e vídeos. A sequência didática proposta pelo Programa auxilia o professor a organizar e conduzir o trabalho com os alunos. Entre as atividades estão leituras para aprofundar o conhecimento sobre o gênero que os alunos irão trabalhar, pesquisas junto à comunidade, dinâmicas e execuções de produção de textos. Os conteúdos foram criados para serem incorporados ao planejamento do ano escolar, sem fugir ao cotidiano da sala de aula. Todas as peças estão disponíveis no portal www.escrevendoofuturo.org.br. O Programa, desenvolvido pela Fundação Itaú Social e o Ministério da Educação (MEC) com a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), tem como tema “O lugar onde vivo”, que propicia aos alunos estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade. Os professores devem inscrever trabalhos de seus alunos em quatro gêneros textuais, de acordo com as séries: Poemas para alunos de 5º e 6º anos do Ensino Fundamental, Memórias Literárias para 7º e 8º anos, Crônica para 9º e 1º do Ensino Médio e Artigo de Opinião para os estudantes de 2º e 3º anos do Ensino Médio. Seleção e premiação A avaliação dos textos começa pela comissão escolar, que fará a seleção das melhores produções no período de 10 a 19 de agosto. Em seguida, acontecem as etapas municipal e estadual. Deste processo, são escolhidos os 500 trabalhos que seguirão para a semifinal, 125 de cada gênero. As comissões julgadoras são compostas por pais, membros da comunidade, especialistas de universidades, representantes das instituições parceiras, do MEC e da Fundação Itaú Social. Nessa etapa, o grupo é dividido por gênero para a realização dos encontros regionais, que este ano devem ocorrer em Fortaleza (CE), Salvador (BA), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Na oportunidade, professores e alunos semifinalistas recebem medalhas de bronze, livros e participam de atividades de formação, com oficinas de leitura e escrita e visitas culturais. Para a final da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, programada para dezembro, em Brasília (DF), são selecionados 152 textos, 38 de cada gênero. Os finalistas receberão medalha de prata, tablet e R$ 350,00 em vale para a compra de livros. No dia 06 de dezembro, acontece a cerimônia de premiação, na qual serão revelados os 20 ganhadores, cinco de cada categoria, que, além da medalha de ouro, levarão para casa um notebook e uma impressora. Suas escolas serão contempladas com laboratórios de informática (compostos por dez computadores e uma impressora), projetor, telão e livros para a biblioteca. Os 500 professores semifinalistas concorreram na categoria Relato de Prática. Os autores dos 28 trabalhos selecionados pela Comissão Julgadora Regional receberão um notebook cada. A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro conta com a parceria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e do Canal Futura.

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