Arquivos Notícias - Página 629 de 656 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Cuidados paliativos trazem conforto ao paciente

Cuidados Paliativos é a assistência oferecida quando o indivíduo possui uma doença grave que ameace a continuidade da vida. A proposta desse serviço que se consolidou nos hospitais recifenses há alguns anos, aliás, não é voltado apenas para o paciente, mas também para sua família. A origem vem de Pallíum, palavra latina que significa manto. A proposta é a proteção contra a dor e promoção da qualidade de vida. No dia em que equipe da Algomais chegou à Casa dos Cuidados Paliativos do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira (Imip), Maria do Carmo da Conceição, 46 anos, estava deixando o hospital. Com uma doença pulmonar grave e tratando-se com quimioterapia, ela chegara 8 dias antes com muito sofrimento. Dores, cansaço, dificuldade de respiração. Após medicações para controlar os desconfortos e o cuidado da equipe de saúde, ela retornava para casa comomarido e dois filhos.“Estou voltando ótima. Voltando para lutar até o dia que Deus quiser”, declarou. O leque de pessoas que, como Maria do Carmo, são atendidas por esse tratamento é bem amplo. “Segundo a OMS, todos os pacientes com qualquer doença avançada ou potencialmente fatal merecem receber cuidados paliativos desde seu diagnóstico. São pessoas que vão se beneficiar para sua qualidade de vida e prevenir o sofrimento”, afirma a coordenadora do Serviço de Cuidados Paliativos do Imip, Mirella Rebello. Essa área tendo sido estigmatizada, associada a pacientes sem possibilidade de sobreviver. O que não é verdade. Mirella traz o exemplo da leucemia na infância, que tem 80% de chance de cura. Mas como há 20% de mortalidade, os pacientes e suas famílias recebem atenção desse serviço. Ela defende que familiares de crianças com microcefalia também deveriam receber essa atenção. Mesmo sem ter risco de morte, elas têm uma rotina de terapias intensa e uma dificuldade de desenvolvimento. Receber cuidados paliativos não significa suspender os demais tratamentos. Mas oferecer bem-estar ao paciente, um fator que, inclusive, fortalece-o para enfrentar sua doença. O primeiro dos pilares que compõem esse tratamento é a comunicação. Independente do estado do paciente, os médicos são treinados para se comunicar de forma a não criar traumas. "Há situações nas quais a maneira como o médico informa o diagnóstico pode matar o paciente. Ele leva um impacto que não esquece mais", declara. Os demais pilares são o controle dos sintomas, os cuidados de fim de vida e, no caso das pessoas que vão à óbito, a assistência ao luto para a família. "Há pacientes que estão com dor, mas a dor é do medo de morrer. E há os que têm feridas físicas e também feridas sociais e emocionais. Temos que abranger tudo para cuidar", destaca Mirella. Nesse contexto, o respeito às crenças e práticas espirituais do paciente é levado em conta. Nos últimos anos houve uma estruturação dessa abordagem em Pernambuco. Há 6 anos, o Imip era o primeiro a organizar um setor de cuidados paliativos. Nessa trajetória ampliaram-se os serviços e foram criadas duas residências médicas: uma em cuidados paliativos e outra multiprofissional, que tambémpassa pelo setor. Foi estruturado ainda um mestrado na especialidade. O Hospital do Câncer, o Hospital Osvaldo Cruz e alguns dos grandes centros médicos particulares já oferecem esses serviços. O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) montou inclusive uma câmara temática específica sobre cuidados paliativos e que tem representação em todos os conselhos dentro das áreas da saúde. O crescimento da especialidade tem atraído novos profissionais. Bruna França, Rebeca Barbosa e Livia Interaminense são algumas residentes que acompanharam a chegada de Maria do Carmo. “A proposta dos cuidados paliativos é de focar na vida do paciente e não na doença. Individualizar o tratamento para as necessidades dele, enxergando a pessoa dentro do seu contexto”, destaca Rebeca. Lívia está na terceira residência e por atuar em UTI tem dado atenção especial aos cuidados paliativos. “O Brasil ainda é classificado como um dos piores países do mundo para se morrer. É uma área que tende a crescer e os hospitais precisam ter esse serviço”, afirma.C

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Mais de R$ 900 bilhões em impostos

Entre 1º de janeiro e ontem (13), os brasileiros já pagaram mais de R$ 900 bilhões em impostos. O valor foi calculado pelo Impostômetro, mecanismo criado pela Associação Comercial de São Paulo em 2005, e que mede o total de impostos, taxas e contribuições que a população brasileira pagou desde o início do ano. A marca de R$ 900 bilhões foi atingida no início da manhã de hoje. Em 2015, esse montante foi alcançado no dia 13 de junho. "A população brasileira já paga tributos demais e, neste período de forte recessão, isso pesa ainda mais. Apoiamos os ajustes propostos pelo governo, mas ponderamos que é impossível cogitar qualquer ideia de aumento de impostos agora: isso aprofundaria a crise", disse o presidente da associação e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti. Com esse valor, informou a associação, seria possível construir, por exemplo, mais de 25,7 milhões de casas populares de 40 metros quadrados, mais de 9,7 milhões de quilômetros de redes de esgoto, mais de 3,1 milhões de postos de saúde equipados e fornecer cestas básicas para toda a população brasileira durante 15 meses. (Agência Brasil)

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7 mil alunos de PE nas Olimpíadas de Língua Portuguesa

A 5ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro recebeu 7.359 inscrições em Pernambuco. Além da rede estadual de ensino, o Programa teve adesão das secretarias de educação de todos os 185 municípios do estado. Com isso, alunos de 1.777 escolas participam este ano. Em todo o Brasil, foram mais de 170 mil inscrições, com adesão de todos os estados e de 4.874 municípios, somando 39.660 escolas. Agora é hora de colocar a mão na massa e iniciar as oficinas propostas para o processo de produção dos textos, que devem ser enviados até o dia 08 de agosto. “O principal objetivo do Programa é mobilizar os professores para o ensino da Língua Portuguesa, oferecer formação ao docente para o ensino da produção de textos de forma diferenciada. Por isso, as oficinas nas escolas representam a essência do trabalho, onde são desenvolvidas as competências de escrita dos alunos”, explica a superintendente da Fundação Itaú Social, Angela Dannemann. Nesta edição, os professores inscritos receberam um DVD com a Coleção da Olimpíada, composta pelos Cadernos do Professor, que apresenta a sequência didática para o ensino da escrita nos quatro gêneros textuais propostos (Poema, Memórias Literárias, Crônica e Artigo de Opinião). O material está disponível também em versão virtual, com ferramentas interativas, para facilitar a organização do professor, e recursos multimídia, como textos para projeção, áudios e vídeos. A sequência didática proposta pelo Programa auxilia o professor a organizar e conduzir o trabalho com os alunos. Entre as atividades estão leituras para aprofundar o conhecimento sobre o gênero que os alunos irão trabalhar, pesquisas junto à comunidade, dinâmicas e execuções de produção de textos. Os conteúdos foram criados para serem incorporados ao planejamento do ano escolar, sem fugir ao cotidiano da sala de aula. Todas as peças estão disponíveis no portal www.escrevendoofuturo.org.br. O Programa, desenvolvido pela Fundação Itaú Social e o Ministério da Educação (MEC) com a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), tem como tema “O lugar onde vivo”, que propicia aos alunos estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade. Os professores devem inscrever trabalhos de seus alunos em quatro gêneros textuais, de acordo com as séries: Poemas para alunos de 5º e 6º anos do Ensino Fundamental, Memórias Literárias para 7º e 8º anos, Crônica para 9º e 1º do Ensino Médio e Artigo de Opinião para os estudantes de 2º e 3º anos do Ensino Médio. Seleção e premiação A avaliação dos textos começa pela comissão escolar, que fará a seleção das melhores produções no período de 10 a 19 de agosto. Em seguida, acontecem as etapas municipal e estadual. Deste processo, são escolhidos os 500 trabalhos que seguirão para a semifinal, 125 de cada gênero. As comissões julgadoras são compostas por pais, membros da comunidade, especialistas de universidades, representantes das instituições parceiras, do MEC e da Fundação Itaú Social. Nessa etapa, o grupo é dividido por gênero para a realização dos encontros regionais, que este ano devem ocorrer em Fortaleza (CE), Salvador (BA), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Na oportunidade, professores e alunos semifinalistas recebem medalhas de bronze, livros e participam de atividades de formação, com oficinas de leitura e escrita e visitas culturais. Para a final da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, programada para dezembro, em Brasília (DF), são selecionados 152 textos, 38 de cada gênero. Os finalistas receberão medalha de prata, tablet e R$ 350,00 em vale para a compra de livros. No dia 06 de dezembro, acontece a cerimônia de premiação, na qual serão revelados os 20 ganhadores, cinco de cada categoria, que, além da medalha de ouro, levarão para casa um notebook e uma impressora. Suas escolas serão contempladas com laboratórios de informática (compostos por dez computadores e uma impressora), projetor, telão e livros para a biblioteca. Os 500 professores semifinalistas concorreram na categoria Relato de Prática. Os autores dos 28 trabalhos selecionados pela Comissão Julgadora Regional receberão um notebook cada. A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro conta com a parceria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e do Canal Futura.

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Houve um empobrecimento da imprensa

Jornalista desde adolescente, Geneton Moraes Neto ficou conhecido na tv por suas entrevistas, nas quais sempre conseguia retirar declarações surpreendentes de personalidades. Egresso do movimento Super 8, enveredou para a produção de documentários abordando temas como o exílio de artistas brasileiros na ditadura ou a visão política de Glauber Rocha. Nesta entrevista ele fala de sua infância em Pernambuco, da carreira e do jornalismo na era da web. Como foi sua infância no Recife? Nasci no Recife, minha família inteira por parte de pai era de agrônomos, veterinários. Não tinha nenhuma relação com o jornalismo. Até hoje eu não sei como fui parar nesse negócio. Todos os filhos dos meus pais, que são cinco, nasceram no Recife e até quando eu tinha os 6 anos, moramos em uma escola de São Bento, que fica em um lugar que foi inundado depois para a construção de Tapacurá. Meu pai era professor da escola, que pertencia aos irmãos beneditinos. Tudo na infância parece maior do que realmente é, mas era uma casa bem grande, tinha uma igreja que, aliás, foi a única coisa que sobrou. Fui filmar lá e a igreja fica submersa a maior parte do tempo. Aos 6 anos, nos mudamos para a Torre, onde minha mãe mora até hoje. Como era o bairro da Torre? Quando a gente chegou lá, a rua não era nem calçada. Muitos pais dos meus amigos trabalhavam na fábrica da Torre. Mas minhas melhores lembranças são do Cinema da Torre. Assisti aos filmes de Elvis Presley, dos Beatles, um faroeste chamado O homem que matou o fascínora, que é um clássico. Um filme que me marcou pelo resto da vida foi um de guerra Fugindo do inferno, com Steve Mcqueen. Lembro que a plateia inteira estava torcendo por ele escapar do campo de concentração. Cinema de bairro naquela época era uma presença muito forte. Era um programa obrigatório ir ao cinema e, às vezes, ficar próximo à cabine para conseguir um frame do filme para ficar olhando na luz e levar para casa uma foto do artista. Também jogava futebol na rua e futebol de botão com os amigos. Tinha um campeonato na rua que era uma sensação, era super organizado. Eu estudava no São Luís e lembro que em 1969, quando eu estava no 3° ano, marcávamos para estudar lá em casa, fechávamos a porta do quarto, tirava os livros de cima da mesa, colocávamos os times de futebol de botão. Meu pai me deu uma bronca histórica. A primeira providência que tomei foi esconder meus times de botão. A primeira vez que fui em um estádio de futebol foi para ver Pelé. Foi na Ilha do Retiro, em um Náutico x Santos, que acabou 2 x 0 para o Santos. Meu pai era torcedor fanático do Sport, mas como era Pelé fomos assistir. Vi Pelé três vezes. Três ou quatro anos depois teve outro jogo contra o Náutico que, na época, disputava os grandes campeonatos. Em 1969, quando a Seleção Brasileira, que viria a ser campeã na Copa de 1970, veio participar de um amistoso contra a seleção pernambucana, fui ao treino no estádio dos Aflitos. Eram meus ídolos da infância. Quando o ônibus chegou, todos corremos atrás. A organização acabou liberando a entrada no estádio e teve uma cena de um vão que dava para ver o vestiário. O pessoal meio que fez uma fila para olhar os jogadores lá dentro. Na minha vez de olhar, Pelé estava nu tomando banho. Essa foi a cena que eu vi: Pelé ensaboado tomando banho (risos). Na infância o jornalismo já o instigava? Não tenho a menor ideia do que me instigou. Acho que é de vocação mesmo. Complicado pra mim seria estudar medicina, engenharia, física, química. Naquele tempo você terminava o ginásio e escolhia o curso científico para quem ia fazer medicina, engenharia, e e o clássico para quem fazia humanas. Por algum motivo achei que devia fazer o clássico. Eu não tinha muita vocação pra a carreira da família, um caminho normal era ser agrônomo ou veterinário, mas eu sempre preferi a cidade. No terceiro ano estava na dúvida entre história e jornalismo. Aí optei por jornalismo . Quatro anos antes, em 1970, quando tinha 13 anos, escrevi umas coisas em casa sem a menor pretensão. Aí uma prima do meu pai era jornalista e conhecia Fernando Spencer, do Diario de Pernambuco e perguntou se eu não queria escrever alguma coisa para o suplemento infantil chamado Júnior. Era feito com colaboração das crianças. Mandei e ela levou pro jornal e foi publicado. Depois eu fiz outras coisas com assuntos como a conquista da lua, a transamazônica. Uma vez fui para o treino do Náutico e tinha Bita que era um jogador super famoso na época e saiu a entrevista com ele. Dois anos jornalistas perguntar para Spencer quem era que escrevia. Disseram: deve ser o pai dele que escreve. Aí me chamaram. Fui pela primeira vez numa redação morrendo de vergonha. Uma das primeiras matérias que fiz o diretor do jornal Antonio Camelo disse você vai fazer uma matéria sobre as condições do Hospital da Tamarineira. Fui, o fotógrafo ficou do lado de fora, eu entrei sozinho. Os pacientes ficavam andando e eu fiquei no meio dos pacientes – e eu até brinco dizendo que ninguém notou que eu não era pacientes – aí perguntei como era a comida eles disseram que era horrível, vem pedra dentro da comida, que é sem gosto. Depois falei com a direção do hospital com o fotógrafo, me apresentei como jornalista, mas a deram outra versão, dizendo que o cardápio era muito bem preparado por uma nutricionista. Aí você já aprende que tem duas versões: a oficial e a dos fatos. A partir dali fiquei fazendo matérias. Não era brincadeira não. Eu era repórter como se dizia da editoria geral, chegava às 14h, o chefe de reportagem te dava uma pauta datilografada com quatro matérias em locais diferentes. Você pegava a kombi do jornal que ia distribuindo a gente. A

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Produzir teatro é preciso, sempre! (Por Romildo Moreira)

Por mais esforço que façamos para evitar o assunto “crise”, mas ele, sorrateiramente, chega e toma fôlego em qualquer roda de conversa. Seja no bar, no taxi, no ônibus, no metrô, na missa, no velório ou mesmo em casa, com a família, ele se faz presente. E com os artistas das artes cênicas não tem sido diferente. Enquanto uns lamentam não ter aprovado seus projetos para montar um novo espetáculo, o que possivelmente lhe garantiria trabalho e renda, outros encontram motivo na crise para não deixar a peteca cair e dar-lhe uma rasteira (na crise). – Ponderemos, portanto, aqui, uma questão: se um produtor depender de uma aprovação em Lei de Incentivo à Cultura para só assim ter o seu espetáculo em cena, quando isso não ocorrer, a crise será mais aguda pra ele, conforme já tratamos desse tema aqui. – Mas, graças a Baco e Dioniso (os deuses do teatro), boa parte dos produtores de teatro e dança, estão buscando alternativas para manter viva a sua arte, independente das leis de incentivo. – Outros, com parte dos recursos advindos do Funcultura, por exemplo, estão conseguindo driblar a famigerada crise para, com criatividade, complementar o orçamento da montagem e trazer à peça a público. Sabemos do espetáculo Angélicus, que fará apresentações em Portugal no segundo semestre, e que por falta de patrocínio para a viagem, o elenco e os produtores estão mobilizados neste intento (já realizaram uma feijoada dançante), levantando recursos para atravessar o Atlântico e levar uma mostra do teatro pernambucano para dialogar com o público português. – Em suma, os artistas estão fazendo a sua parte. Tratemos agora da relação da crise com o público. Para os que costumam investir no seu intelecto, a receita tem sido: diminuir sim, abandonar, jamais. Em momentos como esses de grana curta, é preciso ficar mais seleto no que consumir e não cortar, radicalmente, hábitos que lhes são favoráveis, e que irão lhes servir para todo o sempre, como livro, cinema, teatro... – Temos relatos de pessoas que iam duas vezes ou mais ao cinema por semana, e que agora estão indo uma vez a cada quinze dias, escolhendo atentamente o que realmente mais lhe interessa ver na telona. Com o teatro, o mesmo procedimento tem sido adotado, principalmente por quem tem o costume de levar suas crianças aos finais de semana para uma peça infantil. A cautela aí é verificar a procedência do espetáculo, o histórico dos artistas envolvidos e, em especial, as fontes que indicam, para decidir o que assistir em uma casa de espetáculos. – Atenção, este final de semana teremos estreia do novo trabalho do Coletivo Angu de Teatro (vide indicação abaixo). Sob a graça dos deuses acima citados, e a garra dos artistas que escapam da crise com trabalho e determinação, temos bons espetáculos em cartaz na capital pernambucana (e que por isso já merecem os nossos aplausos), mas que certamente merecerão muitos aplausos ao vivo, de um público que mesmo pensando em economia, sabe o quão importante é o investimento na formação intelectual, e sai de casa para vê-los, confiante na competência artística da produção local. Aos que acham que teatro é uma “diversão” cara, afirmamos aqui o contrário, se comparamos com os valores de ingressos cobrados para jogo de futebol, cinema em shopping, shows musicais em centros de convenções e casas noturnas, etc. – Observemos aqui que muitos dos espetáculos chegam ao público com ingressos a preços simbólicos, pelo fato de terem recebido algum patrocínio, mas que não eliminam todos os custos que uma produção tem em cada apresentação. Mas um motivo para economizar sem deixar de ir ao teatro, pagar o ingresso e aplaudir os artistas. DICAS DE ESPETÁCULOS EM CARTAZ: - “Ossos”, com o Coletivo Angu de Teatro Local: Teatro Apolo Dias: sábado 11/06 às 21h e domingo 12/06, às 19h. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 – Informações: 33553319 / 33553320 - “O Tempo Perguntou ao Tempo”; Espetáculo de dança para criança / Grupo Acaso Local: Teatro Marco Camarotti (SESC Stº Amaro) Dias: sábado 11/06 e domingo 12/06, em dois horários: 11h e 16h. Preços: R$ 10,00 e R$ 5,00 – Informações: 32161728 - “LUIZ E EU? Ô viagem danada de boa”; Espetáculo de teatro para criança / Cia. Maravilha Local: Teatro Joaquim Cardozo Dia: 12/06, às 16h Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 – Informações: 21267388. *Romildo Moreira é ator, autor e diretor de teatro

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Pizza Hut inaugura loja no Shopping Recife

Os consumidores de Recife (PE) já podem comemorar a abertura de mais uma unidade da Pizza Hut na cidade. A operação, instalada na praça de alimentação da 3ª etapa, no 2º piso do Shopping Recife, abre as portas nesta sexta-feira, 10, e funciona no formato Express, garantindo rapidez e qualidade no atendimento. Segundo Agustin Dominguez, diretor de Expansão da Yum! Brands, empresa detentora da Pizza Hut, o crescimento no Nordeste é um dos principais objetivos da marca. "Nossa previsão é inaugurar, nos próximos três anos, cerca de 20 unidades da Pizza Hut na região", afirma. A operação pertence ao franqueado Victor Cantarelli, também à frente da primeira unidade da Pizza Hut em Recife, inaugurada no mês de abril no bairro Boa Viagem. "Estamos muitos felizes com mais esta conquista. Os consumidores da região gostam muito da marca e nos passam cada vez mais segurança de que estamos no caminho certo", diz Cantarelli. "Nosso objetivo é proporcionar a eles a melhor pizza, sempre mantendo o mesmo padrão de atendimento e qualidade da rede", completa. O franqueado ainda afirma que a unidade do Shopping Recife terá uma novidade. "Além das pizzas grandes, também ofereceremos fatias individuais". Para o segundo semestre, Cantarelli prevê a abertura de uma terceira unidade, que será instalada na Zona Norte de Recife. A Pizza Hut atualmente está presente em 100 países com 14 mil restaurantes. No Brasil, são mais de 120 unidades distribuídas em 18 estados. Serviço Pizza Hut Shopping Recife Endereço: R.PE. Carapuceiro, 777, Boa Viagem – Recife/PE Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 9h às 22h | Domingo, das 12h às 21h Cartões de crédito: todos Ticket: Ticket Refeição, Alelo e Sodexo

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Quer levar chope pra casa? Compre um Growler (Por Rivaldo Neto)

Growlers? Com toda certeza alguns amantes das cervejas não sabem do que se trata, mas com a expansão do mercado de cervejas importadas e artesanais, esse item vai começar a se popularizar. Mas o que é isso? Bem, vamos lá. Os Growlers são garrafas de porcelana ou vidro, de capacidade variada, sendo o de 2 litros o mais popular dentre eles, mas podendo chegar até a 5 litros. Servem para armazenar chope fresco, quando o bar oferece o sistema “On tap”, que são as torneiras com vários rótulos, e assim enchê-lo e levá-lo para a comodidade do lar. Alguns estabelecimentos já dão até desconto aos clientes que encherem seus recipientes. Os descontos são variados, mas não deixa de ser interessante para reuniões com os amigos e assim degustar variados estilos de cervejas. Eles possuem uma tampa que conserva o liquido em até uma semana na geladeira. Além do ecologicamente correto,melhor que latas e frascos, o Growler é um objeto bonito, e alguns são até personalizados e também são muito práticos. Se você resolver adquirir um, algumas medidas são importantes como: – Se o seu Growler estiver cheio, mantenha-o sempre refrigerado. – Se resolver abrir, melhor consumir o conteúdo em até 48 horas devido à gaseificação da bebida. – Não o exponha ao sol quando estiver cheio, isso afetará a qualidade do chope. -Depois do uso, lave-o bem e evite deixar restos de detergente para que na sua próxima compra de chope a bebida não se misture com resíduos de sabão. – Evite batidas forte, são recipientes que podem ser danificados facilmente. Você pode encontrá-los em lojas na internet e em alguns estabelecimentos aqui no Recife como as lojas do Mestre Cervejeiro, ao preço de R$ 159,90, ou na BeerDock por 114,90. Serviço: Beerdock – R. des Luís Salazar, 98 – Madalena. Fone: (81) 3236-2423 Mestre Cervejeiro – Av. 17 de Agosto, 1609 – Casa Forte. Fone: (81) 3040-3210 R. Ribeiro de Brito, 830, Loja 06 – Boa Viagem. Fone: (81) 3132-0680 *Rivaldo Neto é designer e cervejeiro gourmet na horas vagas

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Galeria Janete Costa apresenta Inferno Ostentação

A Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, no Parque Dona Lindu, abre na quinta-feira (16), às 19h, a mostra Inferno Ostentação. A exposição de pintura tem curadoria da Casa Navio (Aslan Cabral) e conta com as principais obras do Coletivo Vacilante, além de uma programação cheia de encontros e atividades. A entrada é franca. O Vacilante é um grupo formado pela união de Alexandre Pons, Rafael Ziegelmaier, Heitor Pontes e Luciano Mattos com o propósito de experimentar criação coletiva em pintura. O nome escolhido pelo Coletivo faz referência à ideia de que os vacilos são tão importantes na vida quanto os acertos. Por isso, eles resolveram assumir a proposta de um processo artístico Vacilante, resultando quase sempre em pinturas carregadas de imagens, tempestades cerebrais, acumulo generoso de camadas e gestos. Tinta óleo, tinta acrílica, spray automotivo, abstração e figurativismos coexistem em suas telas e murais que assinalam a relevância da pintura contemporânea dentro da obra produzida pelo coletivo. Alguns locais da cidade já exibem permanentemente obras do Vacilante, como é o caso do skatepark Marcelo Lyra, localizado na praia de Boa Viagem e da fachada do Irak. Durante os finais de semana, a exposição vai proporcionar encontros em atividades relacionadas a arte e pintura para publico geral incluindo artistas, visitantes espontâneos, adultos e crianças. A mostra Inferno Ostentação fica aberta à visitação de 17 de junho a 31 de julho, nos seguintes horários: quarta à sexta-feira, das 12h às 20h; Sábados e Domingos, das 14h às 20h. Sempre com entrada franca. Serviço: Abertura da Exposição Inferno Ostentação, do Coletivo Vacilante Quando: quinta-feira, 16 de junho Horário: 19h Local: Galeria Janete Costa, Parque Dona Lindu, Recife Período de Visitação: 17 de junho a 31 de julho Horário: Quarta à sexta das 12h às 20h, Sábados e Domingos das 14h às 20h Entrada gratuita Da assessoria de imprensa

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IBEF discute redução de custos

O sócio de consultoria da Deloitte Edson Cedraz trouxe ao seminário do Instituto Brasileira de Executivos de Finanças (IBEF) a palestra “Os desafios das reduções de custos e ganhos de produtividade”. Em um período prolongado de redução do dinamismo da economia, a capacidade de reinvenção das empresas foi apresentado como o grande desafio para sobreviver no mercado. O evento aconteceu hoje (09) no Mercure Recife Mar Hotel. “Ter uma boa marca e uma cartela de clientes não é o suficiente para atravessar a crise. É preciso ser capaz de reagir. Quem sobrevive não é o mais forte, mas o que tem capacidade de fazer mudanças”, afirma o consultor. Edson Cedraz apresentou em primeira mão uma pesquisa da Deloitte sobre como as empresas pretendem enfrentar o momento adverso. A principal readequação é a reestruturação na área de treinamento (43%), seguida pelo redução de quadro (36%). Apenas 2% delas sinalizaram que não farão redução de quadro. Sobre as perspectivas para o ano de 2016, o setor mais pessimista é o de “bens e consumo”, enquanto que o mais otimista seria o “setor de saúde”. Edson Cedraz é graduado em Administração de Empresas pela Universidade Católica do Salvador (1998) e pós-graduado em Análise de Sistemas pela Fundação Visconde de Cairú, possui anos de experiência profissional concentrada em Auditoria Interna e Gestão dos Riscos empresariais, em termos estratégicos e operacionais. O IBEF é uma instituição com o objetivo de congregar executivos de finanças, promovendo relacionamento profissional e social, e proporcionando aprimoramento técnico

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Encontro estimula participação juvenil na defesa de direitos

Momentos de encontro, incentivo, partilha de experiências e uma juventude bem decidida a praticar a Justiça e a defesa de direitos sem abrir mão de sua fé, a partir dos seus espaços de atuação. Esta é apenas uma amostra do que foi construído no Encontro Interterritorial Proclamando Justiça, realizado no último fim de semana (3 a 5) no Centro Pastoral Diocesano Stella Maris, na cidade de Triunfo (PE). O encontro, realizado pela Diaconia com o apoio da Igreja da Suécia, reuniu 25 jovens de Igrejas e projetos apoiados na Região Metropolitana do Recife (RMR), Agreste e Sertão do Pajeú. Com o tema “Juventude, Qual é a Sua? Fé, Gênero e Defesa de Direitos”, a formação traçou inicialmente uma linha do tempo dos movimentos sociais de mulheres ao longo da história, e de como estes movimentos têm conseguido se inserir nos espaços dentro das igrejas, um desafio que se acentua diante de uma conjuntura de desconhecimento e até oposição às discussões sobre relações de gênero, sexualidade, violência, direitos humanos, dentre outros. Facilitando esta discussão, estiveram presentes a assessora político-pedagógica Risoneide Lima e a missionária Cristiane Sales, integrante do Fórum de Mulheres Cristãs e Políticas Públicas. Dentre as participações do público presente, os/as jovens se reuniram em grupos e construíram propostas concretas de ação em suas regiões, como oficinas em escolas e igrejas, formação de grupos de estudo, peças teatrais e outras iniciativas. Experiências também serviram de inspiração, como a do Coletivo Vozes Marias, grupo de mulheres cristãs da RMR que discutem os direitos da mulher na comunidade eclesiástica e sociedade em geral. O grupo contou com a garantia de apoio por parte da Diaconia para a realização das ações, e deverá apresentar os primeiros resultados já no próximo intercâmbio de experiências, no mês de agosto. Fortaleza - O encontro prossegue nos próximos dias 17 a 19, reunindo as juventudes da região metropolitana de Fortaleza e do Oeste Potiguar no Hotel Palácio Hebrom, na praia de Iguape (Aquiraz/CE). Durante a formação, o grupo contará com a parceria do Instituto Negra do Ceará (INEGRA) e Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), além das Coordenadorias da Mulher do Estado do Ceará e do Município de Fortaleza. Confira alguns depoimentos: “O que estimulamos aqui é a resposta à pergunta: na prática, como nós podemos utilizar a força da juventude para lutar e defender direitos? Nosso objetivo é de que esse potencial de criatividade, determinação e inquietação saia do campo dos desejos e vá para além da igreja, na participação político-social.” Joselito Costa, assessor político-pedagógico “Pra mim, o encontro foi libertador. Participo de discussões como essas desde o início da faculdade, e às vezes a gente se sente muito só, sem outras pessoas que tenham as mesmas preocupações e a mesma visão de Reino que você. E quando participamos de um espaço como este, vivenciamos a visão da Igreja além das quatro paredes.” Bruna Coelho, da 1ª Igreja Batista do Recife “Se a gente deixar as situações nos abaterem, vamos nos sentindo sem condições de vencer. Acho que o jovem tem essa capacidade de superar dificuldades e mostrar a si próprio que é capaz. Foi muito proveitoso encontrar pessoas que têm uma bagagem interessante, e assim a gente consegue se engajar e trazer ideias novas pra nossa comunidade.” Iraquitan, da Igreja Luterana em Gravatá * Carlos Henrique Silva é assessor de comunicação da Diaconia.

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