Arquivos Notícias - Página 631 de 652 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Mulher, por que choras?

"Mulher, por que choras?" (João 20.13) Choro porque sou mulher. Choro porque sou brasileira. Choro porque hoje várias mulheres brasileiras foram vítimas dos mais variados tipos de violência. E, de modo mais específico, choro pelo caso da adolescente que foi estuprada por 33 homens no Rio de Janeiro. Tal fato aconteceu no Brasil que é conhecido como o país do futebol e do carnaval, do povo alegre e amistoso. Choro porque os filhos e as filhas desta terra foram gerados por meio de muitos estupros. Várias índias foram estupradas por colonizadores, várias negras foram estupradas por seus "senhores" e, certamente, diversas mulheres europeias foram violentadas pelos seus maridos. Infelizmente, nossa terra foi povoada por meio de várias formas de violências contra inúmeras mulheres. Choro porque nós, cristãos, dedicamos muito do nosso tempo discutindo sobre Calvinismo e Arminianismo e em contra partida empenhamos tão pouco do tempo no cuidado aos órfãos e as viúvas (Tiago 1.27). Aprendemos a realizar grandes eventos e esquecemo-nos de se compadecer das grandes dores que assolam nossa terra. Produzimos "profetas" com poderes mágicos e nos afastamos dos exemplos de profetas e profetisas do Antigo Testamento que eram porta vozes para denúncia da injustiça e opressão sofrida pelo povo. Choro por que devido ao nosso silêncio as pedras estão clamando. Hoje, antes de sair de casa para o trabalho, dei um xero em Natan (meu sobrinho de apenas 1 ano e 1 mês de idade) e lhe disse "Deus te abençoe e te faça um homem de bem". Com isso, refleti sobre a minha responsabilidade na educação dos meninos que passam e passarão pela minha vida. Preciso ser um instrumento de Deus para que eles sejam homens de bem. Preciso fazer a parte que me cabe para que meus sobrinhos, primos e amigos aprendam que devem amar as mulheres como amam a eles mesmos. Que os culpados pelo crime sejam responsabilizados! Mas isso não é o bastante. Saiba que não são apenas 33 ou 303, 3.003, 30.003... Na verdade existe algo que é para além do individual e que alimenta essa dinâmica da violência. Existe uma cultura do estupro que gerou nosso país e que permanece nele a mais de 500 anos. Muitas vezes de maneira camuflada e também de modo explícito podemos observar a manutenção dessa cultura nas nossas músicas, comerciais, filmes, piadas e em tantos outros meios de propagação de idéias. Acredito que não basta colher os "frutos pobres", se faz necessário olhar a raiz dos males. Enfim, não podemos fechar os olhos. Resolvi escrever esse texto para compartilhar o meu choro e, também, na esperança de levar alguns amigos e algumas amigas a refletir sobre a nossa responsabilidade diante desse problema. Nós podemos e devemos fazer a nossa parte. Acredito que existem mais de 33 homens que também choram diante dos casos de estupros e outras formas de violências sofridas pelas mulheres, peço a vocês que, por favor, não se calem. Vamos todas e todos, mulheres e homens, vamos chorar, denunciar, educar, transformar. Desejo que Deus inquiete vocês diante dessa realidade e também que se sintam convocados a modificá-la. *Quézia Cordeiro é psicóloga

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Divida pública federal cai 3%

A Dívida Pública Federal (DPF) apresentou redução, em termos nominas, de 3,01% em abril na comparação com março, ao passar de R$ 2,886 trilhões para R$ 2,799 trilhões. Os dados, que incluem o endividamento interno e externo, foram divulgados hoje (27) pelo Tesouro Nacional. É a primeira queda mensal desde janeiro. O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, do Tesouro Nacional, Leandro Secunho, destacou que a redução se deve a um vencimento elevado de títulos prefixados no mês, já esperado. Ele enfatizou também que existe um cenário bastante positivo em relação às medidas anunciadas pelo governo, como a intenção de criar um teto para gastos públicos. “Existe um cenário bastante positivo. Temos visto demandas relevantes para os nossos leilões. Existe uma expectativa em relação a essas medidas. Uma expectativa não só às medidas, mas também em relação ao governo, e o cenário parece bastante positivo. É isso que temos visto em termos de demanda nos nossos leilões”, explicou. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Outro fator de elevação pode se dar pela assinatura de contratos de empréstimo. No mês de abril, as emissões da DPF corresponderam a R$ 52,74 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 161,33 bilhões, resultando em resgate líquido de R$ 108,60 bilhões. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve o estoque reduzido em 3,03% ao passar de R$ 2,753 trilhões para R$ 2,670 trilhões. A DPMFi é a dívida pública federal interna em circulação no mercado nacional. Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), houve redução de 2,70% na comparação com o resultado do mês anterior, chegando a R$ 129,60 bilhões, equivalentes a US$ 37,95 bilhões. Desse total, R$ 117,71 bilhões (US$ 34,47 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (títulos), e R$ 11,89 bilhões (US$ 3,48 bilhões), à dívida contratual. DPFe é a Dívida Pública Federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com o Tesouro Nacional, a variação da DPFe deveu-se principalmente pela valorização do real em relação as moedas que compõem o estoque da dívida externa. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2016, entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões. (Da Agência Brasil)

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Para voltar a ouvir

O implante coclear é um recurso da medicina que tem permitido a pessoas com problemas graves de audição ter a felicidade de voltar a ouvir. Trata-se de um dispositivo que não amplia o som como os aparelhos para a surdez convencionais, mas substitui as células auditivas danificadas, estimulando diretamente o nervo responsável pela audição. Ele é implantado por meio de uma cirurgia. Possui uma porção externa, acoplada logo atrás da orelha, e uma porção interna, que é colocada dentro da orelha do paciente. Segundo a otorrinolaringologista Patrícia Santos do Hospital Agamenon Magalhães, sua indicação abrange diversos critérios, mas em linhas gerais pode ser usado por pessoas com perda auditiva severa a profunda, com problemas de audição bilateral (nas duas orelhas) e que não conseguem ter resultados satisfatórios com os aparelhos auditivos convencionais. "Em bebês, o diagnóstico é feito durante o teste da orelhinha", informa a médica. O exame consiste na colocação de uma espécie de fone acoplado na orelha da criança que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas dadas pelo bebê. Se ela der negativa, já é possível a colocação do aparelho. Segundo Patrícia, a intenção é realizar cirurgias em crianças que ainda não falam para que sejam estimuladas desde cedo. "Nosso intuito é fazer o Assim, a criança vai falar tudo no futuro. É como ela não tivesse nenhum problema de audição. Se for mais tarde, a dificuldade é bem maior", afirma. Apesar de ter passado da idade ideal para realizar o procedimento, Lucas Coelho Diniz, de 4 anos, já colhe os frutos da cirurgia. O pequeno fez a intervenção em fevereiro, mas, de acordo com mãe Rosiane Coelho, a melhora já é visível. "Apesar do pouco tempo de cirurgia, ele já nos entende e também já conseguimos entender o que ele quer. A principal melhora foi na convivência com todos, porque é bem complicado viver com alguém,mas não saber o que ele quer e ele também não saber o que estamos falando ou sentindo", diz. Mas não são só as crianças as contempladas com o implante. Adultos e idosos também podem se beneficiar. Foi o caso de Enoque Martiniano da Silva, de 47 anos. "Eu ouvia normal, mas, aos poucos, comecei a perder a audição, até o momento que percebi que eu não estava escutando bem. Fui ao hospital, os médicos me examinaram e viram que eu tinha algo chamado de 'perca em rampa'. Perdi cerca de 67% da capacidade auditiva", conta Enoque. "Estou usando o implante coclear desde o início de 2015. Eu usava o aparelho auditivo desde 2010, mas ele não resolveu o problema. O implante, por outro lado, melhorou muito minha dificuldade", completa. Entretanto, para quem pensa que o retorno da audição é instantâneo, Enoque faz uma ressalva. "Ele funciona, mas quando saí da sala de cirurgia pensava que já estaria ouvindo tudo, mas não ouvi nada. Porque requer um tempo até colocar o aparelho, fazer alguns ajustes e exames também. A partir do momento que o aparelho é ligado, a audição retorna 100%", afirma. Enoque conta que a interação com as pessoas, após a cirurgia, melhorou. Apesar de já utilizar aparelho há mais de um ano, a adaptação ainda não está concluída. "Existem diversos locais que eu desligo o aparelho, porque o barulho incomoda mais a quem não escuta. Quem tem audição vai se acostumando com o barulho desde o momento do nascimento. Eu não sou assim", comenta. "Tenho me acostumado novamente com os sons desde o início de 2015. Preciso desligar o aparelho para dormir, então cada amanhecer é um novo aprendizado", explica. "Toda vez que ligo o aparelho vem uma explosão de sons. Minutos depois, acabo entrando no ritmo normal, aí já não incomoda tanto", relata.

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Encontro de carros antigos no Paiva

Neste sábado (28), a Reserva do Paiva vai receber um evento especialmente para os amantes dos carros. Realizado pelo Empório Gourmet, o 1º Encontro de Automóveis Antigos da Reserva do Paiva reunirá colecionadores do Clube de Automóveis Antigos de Pernambuco (Caape), considerado o maior do Nordeste. A exposição tem início marcado para as 10h. A entrada é gratuita. Para o evento, os expositores do Caape vão se reunir às 9h na Praça de Casa Forte e, em seguida, na Praça do Derby, de onde partirão em desfile até o Paiva. Chegando lá, os carros ficarão expostos até às 16h. Durante o Encontro, o público poderá ver e conhecer verdadeiras raridades automobilísticas nacionais e importadas produzidas entre as décadas de 20 e 80, como o Chevrolet Bel Air, Ford 29, Opala e Dodge Dart. Além da exposição, o evento também contará com um espaço kids gratuito para as crianças brincarem durante todo o dia enquanto os pais apreciam os automóveis. SERVIÇO: 1º Encontro de Automóveis Antigos da Reserva do Paiva Endereço: Avenida A, n.4616, quadra G1, Lote 1A, Reserva do Paiva, Cabo de Sto Agostinho. Domingo, 28 de maio, das 10h às 16h Entrada Gratuita Informações: (81) 3102-1062

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A arte de aprender com as críticas

Já houve um tempo em que o ato de escrever era submetido a condições restritas. Uma delas obrigava o pretenso escritor ser um indivíduo talentoso e ungido pela benção da inspiração, espécie de sopro divino que o distinguia dos simples mortais para dotá-lo de clarividência capaz de exercer a literatura, dentre as formas de expressão das artes. A outra condição imposta aos afeitos ao ofício da escrita, em priscas eras, também considerava imperiosa a reclusão do escriba num local longe do mundo e das pessoas. Em resumo, para ser escritor seria preciso ter talento, a tal inspiração, e para escrever, teria que se enfurnar num esconderijo qualquer. A rigor, com a marcha inexorável do tempo, tais conceitos ruíram, embora aqui e ali apareça quem tente soerguê-los. Para os que militam no âmbito da escrita, uma carreira literária se faz de labor e persistência. A esta assertiva, acrescentam: “O gênio é 1% inspiração, 99% transpiração". Existe quem afirme que a inspiração está na origem da trama ou enredo, escolha do tema, na criação dos personagens e tudo mais é creditado à materialidade da escrita, transformada em trabalho intenso e permanente: escrita, reescrita, revisão, reescrita, revisão, reescrita... É um ofício interminável, que tomará meses ou anos, às vezes, para consolidar uma única obra. O fator isolamento também passou a ser questionado. É possível ao aficionado da escrita captar uma frase, um verso, uma ideia, em meio a uma conversa de mesa de bar, viagem de trem, dirigindo automóvel e anotá-la num pedaço de papel qualquer, quem sabe num guardanapo ou no telefone móvel, para usá-la no momento devido, sentado diante da página em branco ou do teclado de um computador, e assim produzir um texto na esperança de que alguém, em algum lugar, em algum tempo, se disponha a ler. No apoio às tarefas de escrever, reescrever, revisar, reescrever, mora a essência de uma oficina de criação literária. Ali o antigo conceito do isolamento sucumbe diante do compartilhamento das ideias, acolhimento de sugestões, experimentos e o disseminar do conhecimento. Neste processo, a partir da leitura de outros escritores, surgem as alternativas focadas nas técnicas de composição, em conteúdo e estética, que refinam as peças literárias. Não é fácil chegar à notoriedade pela prática do escrever. Mesmo os que vencem costumeiros concursos oficiais, veem seu texto publicado em forma de livro, recebem os prêmios, algum destaque na mídia, (subordinado aos espaços existentes) e pronto: saem de cena. Em condições normais, o autor levará anos para obter algum tipo de reconhecimento, e muito mais tempo para ganhar algum dinheiro com o que escreve. O tempo e esforço serão maiores do que qualquer retorno pessoal. As horas investidas, trabalhando sobre o texto, vão experimentar críticas amargas, que, todavia não deve contribuir para arrefecer seu entusiasmo. É possível, no entanto, que ao participar de uma oficina tais obstáculos sejam atenuados no caminhar do escritor. Formados de pessoas apegadas ao hábito de ler e escrever, os grupos de oficina trabalham no sentido de fazer da estética sua missão precípua. A paixão pela arte, cultivada no âmbito de cada oficina, entretanto, não deve abraçar exageros, como pregava Gustave Flaubert, que afirmava “ser mais emocionante encontrar uma bela frase de que amar uma bela mulher”, sinal do Realismo que mais tarde, segundo críticos da época, se transformaria em movimento literário, sendo Flaubert seu grande ícone. Mas voltando ao exercício das oficinas, é interessante destacar a convivência fraterna, o compromisso de ajuda mútua, aliadas à busca dos mesmos ideais, presentes no nosso grupo de estudos. É comum a troca de livros, o intercâmbio de textos, dicas de pesquisas, a ação compartilhada pela solução de dúvidas etc., atitudes que exercem certo fascínio entre os participantes e dão origem à construção de sólidas amizades. A prática recente das oficinas de criação literária por aqui foi inaugurada pelo premiado escritor Raimundo Carrero. Inovador em intenções e gestos, estudioso das técnicas de ficção literária, carrega dentre as incontáveis virtudes do seu perfil o fato de disseminar o que sabe, sem guardar para si o fruto das suas análises e pesquisas. E foi da oficina de criação literária conduzida por Carrero que surgiram e se aperfeiçoaram expressivos nomes à literatura, gente exitosa em certames de diversos gêneros. Nesse clima, frequentamos com a devida assiduidade as suas aulas de 2000 a 2010, armazenando os ensinamentos, acumulando experiências, hoje transferidas a duas turmas de participantes presenciais e um grupo via internet. Mantendo os passos aprendidos na caminhada ao lado dele, estamos cientes que cabe ao participante de uma oficina despir-se de vaidade, a submeter-se à orientação crítica dos mais experientes. Do lado do facilitador, é fundamental gerir as suscetibilidades, ao mesmo tempo entender que o novo escritor precisa de estímulo, ou no máximo um discreto elogio que sirva de incentivo para conduzi-lo às próximas frases, considerando que o elogio não tornará a sua escrita melhor, mas que trará a consciência da contínua necessidade de se aperfeiçoar. Nesses seis anos de atividades, a Oficina Literária Paulo Caldas lançou com o selo Novo cenário das letras em Pernambuco, publicou em 2013 pelas Edições Bagaço os títulos Na escuridão das brenhas, Roberto Beltrão. Presenças, de Maria Batista Almeida. Amor e traições, de Maria Duarte. Doce amargo, de Newma Cinthia Cunha. Minimalidades, de Rômulo César Melo e Um certo capitão Vidraça, de Márcio de Mello. Em 2014, trouxe ao público a coletânea de contos Viva Carrero e em 2015 a coletânea temática Todo amor vale a pena. O grupo mantem no Facebook a página Oficina Literária Paulo Caldas. *Paulo Caldas é escritor

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Prefeitura abre seleção de Professores para oficinas de Dança e Teatro no Compaz

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, abre processo seletivo para professores de dança e teatro interessados em ministrar cursos no Projeto Dançando Compaz. A iniciativa será realizada no período de julho a setembro deste ano, no Compaz do Alto Santa Terezinha, na Zona Norte do Recife.  O local vai oferecer oficinas de dança contemporânea, danças urbanas, dança de salão, dança do ventre e iniciação teatral. As inscrições vão até o dia 17 de junho. Serão selecionados cinco (05) professores de dança e um (01) professor de teatro, que assinarão contrato de prestação de serviço temporário com a Fundação de Cultura Cidade do Recife. Os contemplados serão assessorados pelo Serviço de Dança da FCCR, quanto a horário, conteúdo programático e demais necessidades para o desenvolvimento das aulas. As inscrições para a seleção são gratuitas e os interessados devem enviar currículo acompanhado de uma carta de intenção, comunicando a oficina em que se candidata, para o e-mail: servicosdedancafccr@gmail.com. Ou entregar o material pessoalmente no Serviço de Dança da FCCR, no Pátio de São Pedro, casa 10 – 1º andar, centro do Recife. Serviço: Inscrições para seleção de professores de Dança e Teatro para Oficinas no Compaz Período da inscrição: Até 17 de junho Horário: 09h às 17h Local: Serviço de Dança da FCCR, no Pátio de São Pedro, casa 10 – 1º andar, centro do Recife. Informações: 3355.3137 Inscrições gratuitas

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UFPE cria mestrado em música

A UFPE lançou o edital de seleção do novo curso de mestrado acadêmico em Música, que oferece 15 vagas. Podem concorrer à seleção graduados de qualquer área. As inscrições estão abertas de 13 a 21 de junho e as aulas têm início em agosto. As inscrições podem ser feitas das 11h e 17h, pessoalmente, por procuração ou via Sedex, na secretaria da pós-graduação, localizada no 2º andar do Centro de Convenções da UFPE. O curso tem como área de concentração Música e Sociedade, que abrange estudos interdisciplinares das práticas musicais e de suas inter-relações com a cultura e a sociedade e se caracteriza pela diversidade de abordagens, com vistas à análise de representações e práticas relevantes à criação, produção e recepção musical. A área estudará aspectos relacionados à sociedade e à cultura nas atividades musicais e na sua representação, disseminação e transmissão. A área de concentração está dividida em duas linhas de pesquisa, “Música, Cultura e Sociedade”, que oferece nove vagas, e “Música, Educação e Sociedade”, com seis vagas. A primeira propõe a investigação de práticas e representações musicais e suas inter-relações com a cultura e a sociedade, enfocando a música em suas condições sociais de produção, transmissão e recepção. Já a segunda investigará os processos de transmissão de repertórios e práticas musicais, e de processos de formação de gosto, aptidões e habilidades musicais, em diferentes contextos socioculturais. O coordenador do programa, Carlos Sandroni, acha que a demanda pelo novo curso de mestrado será alta por se tratar de um curso muito esperado. Ele explica que o Departamento de Música da UFPE vem formando pessoal há muito tempo e tem uma maioria de alunos de licenciatura, ou seja, que já trabalham com educação musical. “Além disso, esta pós-graduação interessa não só a pessoas formadas em Música, mas de outras áreas, por causa do nosso próprio quadro docente, que é interdisciplinar”, destaca. Sandroni conta que a proposta do novo curso é interdisciplinar. “Contamos com três docentes do Departamento de Música que trabalham com essa interface entre música e sociedade e agregamos colegas de outras áreas, que pesquisam música, mas estão em outros departamentos. Assim temos colegas de Educação, Antropologia, Comunicação e Informática, por exemplo”, enfatiza ele. De acordo com o coordenador, o impacto do novo curso é especialmente evidente nesta região. “Pernambuco é um estado muito musical e que atrai muita gente para realizar pesquisa aqui, sobretudo com relação à música popular e de tradição oral. Então, o Estado já é um campo de pesquisa e destaque internacional na música há muito tempo. Além disso, a música é uma área em que a universidade tem muito a dialogar com a sociedade e a sociedade se interessa não só pela música, mas pela pesquisa que está sendo feito sobre ela”. (Do site da UFPE)

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Revisão da meta fiscal garante Pronatec, ProUni e Fies

A aprovação pelo Congresso Nacional do projeto que revisa a meta fiscal para 2016, autorizando o governo federal a fechar o ano com um déficit primário de até R$ 170,5 bilhões nas contas públicas este ano, possibilitou uma redução no contingenciamento da Educação, segundo o ministro Mendonça Filho, de R$ 6 bilhões para R$ 2 bilhões e vai permitir a continuidade dos programas da pasta. "Havia a decisão já tomada pelo governo anterior de redução da disponibilidade orçamentária para o exercício de 2016 na ordem de R$ 6 bilhões. Agora, essa limitação foi reduzida para R$ 2 bilhões, já que incorporamos uma autorização orçamentária a mais de R$ 4 bilhões", disse o ministro em entrevista coletiva. Mendonça Filho não detalhou em que áreas será feito o corte, mas disse que a medida "facilitará a garantia da execução de programas estratégicos" e citou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O ministro já havia anunciado a ampliação desses programas, mas, segundo Mendonça Filho, não havia garantia orçamentária. Desvinculações Sobre a possibilidade de desvinculação das receitas da União, estados e municípios para a educação, o ministro disse que a decisão caberá ao parlamento, mas, até o momento, a área da educação não consta nas propostas em tramitação. A Constituição Federal estabelece que a União destine pelo menos 18% do que arrecada a educação e os estados e municípios, pelo menos 25%. "Há a discussão sobre a possibilidade de avançarmos em relação a DRE [Desvinculação das Receitas de Estados] e DRM [Desvinculação das Receitas dos Municípios], mas isso está no campo da especulação. Acho difícil aplicar, em um país como o nosso, patamares inferiores ao que se aplica hoje na área da educação", diz o ministro da Educação. Reações Diante das medidas econômicas anunciadas pelo presidente interino Michel Temer, entidades ligadas à educação se posicionaram contrárias aos cortes no setor. Segundo o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, tanto os cortes quanto a desvinculação de receitas inviabilizarão o Plano Nacional de Educação (PNE), lei que estipula metas e estratégias desde a educação infantil à pós-graduação, incluindo a valorização de professores e o investimento de pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor, até 2024. Ele diz que "O PNE é um projeto expansionista, tem necessidade de expansão e de qualidade das matrículas” e acabar com as vinculações é "inviabilizar o pagamento do piso dos professores e a qualificação da carreira docente, além de inviabilizar a melhoria nas estruturas das escolas". O movimento Todos pela Educação divulgou artigo, no qual ressalta que o Brasil ainda tem o desafio de incluir 2,8 milhões de crianças e jovens de 4 a 17 anos, idade em que, por lei, a educação deveria ser universalizada: "Se o ajuste fiscal é imperativo, é preciso que ele aconteça de forma estratégica, não apenas pensando nas correções de curto prazo, mas no Brasil que queremos construir”. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) divulgou nota na qual diz que o governo interino de Temer opta por retirar direitos e por promover arrocho sobre a classe trabalhadora", ao invés de investir na arrecadação de novos tributos para honrar os compromissos sociais, taxando, sobretudo, as classes abastadas. (Da Agência Brasil)

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Brasileirão aos pés do Santa

Os corais pernambucanos estão vivendo um início de Campeonato Brasileiro dos sonhos. Nem nas últimas temporadas, quando esteve nas divisões inferiores do futebol brasileiro, o time tricolor começou tão bem. A fase que inclui duas goleadas, um empate fora de casa, além do artilheiro do campeonato (6 gols) e do melhor ataque da competição (10 gols) tem suas explicações dentro e fora de campo. Diferente de parte dos times que começou a competição mordida por ter começado mal o ano nos torneios regionais, o Santa Cruz chegou embalado com os títulos do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste. Mas essa está longe de ser a explicação para o momento tricolor, visto que os campeões mineiro (América) e paranaense (Atlético/PR) estão na zona de rebaixamento, ainda sem nenhuma vitória. Dentro de campo, o Santa tem sido decisivo. Mesmo com menos posse de bola que seus adversários em suas três partidas, os tricolores foram perigosos nas vezes que chegaram. As estatísticas de Grafite, o xodó da torcida, são impressionantes. Em oito chutes, nas três partidas, seis foram para dentro do gol. Os outros dois foram para fora. Nenhum goleiro conseguiu deter os tiros certeiros do atacante. Aí está talvez o diferencial coral. As equipes brasileiras não tem o famoso "atacante matador". Um dos motivos para o Santa estar deitando e rolando no início da temporada. O receio dos tricolores é que Grafite não permaneça ao longo da temporada, visto que já é grande o assédio dos gigantes do futebol brasileiro ao atleta de 37 anos. Se Grafite é o diferencial, o Santa tem ainda em campo um goleiro que passa segurança ao grupo (Thiago Cardoso foi peça fundamental para a vitória diante do Cruzeiro) e um treinador que está jogando com a torcida. Os corais tem sido ofensivos em seus jogos. Destaque para o segundo tempo da partida diante do Fluminense, quando o Santa chegou  ter cinco atacantes em campo, enquanto perdia. O início de franco atirador. Chamado pelos adversários de "cavalo paraguaio". O Santinha está formando no início da competição a gordura necessária na tabela para o momento em que os grandes se arrumarem ao longo do campeonato. (R.D.)

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Pelo de animal causa alergia?

Verdade. O pelo do animal pode desencadear alergia em algumas pessoas, mas, além disso, a alergia pode ser causada por ácaro presente nesse pelo. A alergia ao pelo do cão e do gato se evidencia através de urticárias de contato, asma e rinite, segundo a nfectologista do Hospital Jayme da Fonte, Andrezza de Vasconcelos. “Se há comprovação de alergia ao pelo, deve-se tomar cuidados específicos, evitando que o animal suba na cama da criança, e, até mesmo, evitar que ele entre no quarto dela”, orienta a médica. Já se a criança for alérgica ao ácaro, por exemplo, o cuidado será evitar que o pelo do animal armazene os ácaros, através de escovação frequente além de banhos e tosas. Não há evidências que animais de pelo curto provoquem menos alergia que os de pelo longo. Apesar disso, estudos comprovaram que crianças com predisposição a ter alguma alergia podem diminuir a incidência de doenças alérgicas em contato com animais de estimação ainda quando bebês. “Dessa forma, ao contrário do que se imaginava, o convívio com animais de estimação, como o cachorro, parece ser positivo para uma criança alérgica, por desenvolver estabilidade emocional e estimular o organismo a se defender de outras alergias”, informa Andrezza.

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