Arquivos Notícias - Página 632 de 656 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Santa Cruz e Sport em momentos distintos na Séria A; Náutico busca vitória fora para se firmar na B

Uma vitória, um empate e uma derrota. Esse foi o saldo das equipes pernambucanas na rodada do último final de semana nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Na elite do futebol nacional, o clássico entre Santa Cruz e Sport, disputado na última quarta (1°), pode ter sido o fator determinante para a reviravolta das equipes na competição. Ontem (05), a Ilha do Retiro viu um jogo espetacular. O 4x4 entre o Leão e o Atlético/MG, para muitos, já é considerado o melhor jogo do campeonato até o momento. Os comandados de Oswaldo de Oliveira mostraram um enorme poder de reação, ao marcarem dois gols em um intervalo de três minutos e decretarem a igualdade no placar. A evolução tática é visível na equipe e a expectativa é de mais um bom jogo no próximo domingo (12), diante do Coritiba, na capital paranaense. A vitória é essencial para o Rubro-Negro se afastar da zona de rebaixamento. Contra o Atlético/PR, o Santa Cruz não fez uma má apresentação. Contudo, a falta de velocidade na transição da defesa para o ataque e erros em momentos cruciais do jogo, custaram um melhor resultado ao Tricolor. Na próxima rodada, a Cobra Coral possui o Arruda como trunfo. O adversário será o Santos, que vem embalado por uma excelente vitória sobre o Botafogo/RJ, por 3x0. Com a semana livre para treinamentos, Milton Mendes deverá arrumar a equipe para que, após duas derrotas consecutivas, o time volte a pontuar. Único representante de Estado na Série B, o Náutico fez valer o mando de campo ao bater o Joinville, por 2x0. Dentro da Arena Pernambuco, o Timbu está com 100% de aproveitamento. Fora de casa, entretanto, é que mora o problema. Em três jogos, foram duas derrotas, para Criciúma e Londrina, e um empate, com o Bahia. Por isso, toda atenção é válida para o confronto diante do Paysandu, na próxima terça (07).

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Ir ou não ir ao teatro? Eis a questão (Por Romildo Moreira)

Vimos, há algum tempo, pensando questões relacionadas ao fluxo de público nas casas de espetáculos. Vez por outra esse assunto vem à baila e, invariavelmente, chega-se as mesmíssimas observações, sem que com isso a questão marche rumo à solução. Por exemplo, a falta de hábito é sempre a primeira questão a ser abordada, mas não existe, ao detectá-la, uma iniciativa que realmente reverta essa situação e busque o hábito almejado da “população”, para que se adquira um público mais numeroso e constante nas nossas casas de espetáculos – tarefa nada fácil porque mexe com valores sociais, culturais e econômicos já entranhados no seio da sociedade em geral. E quando eventualmente uma produção sinaliza nessa direção, seja de teatro ou de dança, o resultado recai apenas para a própria produção, ou seja, não atinge de fato a questão do hábito, e sim, o estímulo para ver o espetáculo que ela representa. O que é positivo por um lado e uma pena por outro, se considerarmos que todo espetáculo merece ser visto por uma casa lotada. Vamos aqui abrir um parêntese para debater uma das mais utilizadas formas de levar público ao teatro; a doação de convites. A própria lei de Incentivo à Cultura de Pernambuco, o Funcultura, estimula essa prática aos seus contemplados, utilizando o argumento da contrapartida social. Porém, em diversas rodadas de conversas a esse respeito, detectou-se haver mais prejuízo que benefício de ação como essa, por três razões básicas: 1ª - A doação alimenta o vício de não pagar para ir ao teatro (ao contrário do que se faz com cinema), caracterizando assim o desrespeito e a leviandade com que se trata a dança e o teatro que ocupam as casas de espetáculo. E, em muitos casos, os ingressos são distribuídos e as poltronas ficam vazias porque o ganhador não se dignou a retribuir a gentileza com a presença. Outros ainda são mais desrespeitosos, repassando os convites recebidos aos cambistas; 2ª - Por não ter sido desembolsado nenhum valor financeiro para a aquisição do ingresso, quando o ganhador vai, não se preocupa em chegar com antecedência ao recinto da apresentação, também não se incomoda em sair no meio da apresentação para atender o celular, etc. 3ª - Quando o espectador se digna a ir ao teatro, comprar o seu ingresso e assistir ao espetáculo, os artistas sentem a energia respeitosa dessa plateia que a considera a ponte de reservar um espaço em sua agenda para essa finalidade e a apresentação ganha muito em qualidade com isso. Tem-se aí outra relação e a questão passa para outro ângulo de visão, que é o valor do ingresso. Ir ou não ir ao teatro, não nos parece ser a grande questão. Agora, de que forma se vai ao teatro, eis a questão. É praticamente senso comum entre os artistas de palco, que os ingressos devem ter um valor acessível, para permitir a presença de um público mais amplo e com isso sustentar uma temporada. Da mesma forma, fala-se em destinar, a cada récita, cota de ingressos para instituições como escolas públicas, entidades de assistência social, grupos comunitários de jovens, formadores de opinião, etc., todos previamente agendados, com compromisso assumido de comparecer à apresentação, tendo por resultado uma plateia cheia, composta por pagantes e convidados de forma especial, apostando com isso na possibilidade da renovação de público para um futuro próximo. Agora, certamente, só teremos o efeito cobiçado se o exercício de ações como essas se tornarem pratica permanente. Talvez assim tenhamos, paulatinamente, aumento significativo de espectadores habituais ao teatro. Curiosamente, este tema “ir ou não ir ao teatro” já foi abordado em uma peça do dramaturgo alemão Karl Valentim, parceiro de Bertolt Brecth, cujo título é: A ida ao teatro. – Resta-nos agora repetir o chavão: VÁ AO TEATRO e BOM ESPETÁCULO! DICAS DE ESPETÁCULOS EM CARTAZ: - O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues Local: Teatro Apolo Dias: sexta 06/06 e sábado 07/06, às 20h. Preços: R$ 30,00 e R$ 15,00. - Informações: 3355-3319 ou 3355-3320. - A Revolta dos Brinquedos, com a Circus Produções Local: Teatro Apolo Dia: domingo 05/06 às 16h Preço: R$ 20,00 e R$ 10,00 - Informações: 3355-3319 ou 3355-3320 - LUIZ E EU? Ô viagem danada de boa!, com a Cia. Maravilhas Local: Teatro Joaquim Cardozo Dia: 05/06 às 16h. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 - Informações: 2126-7388   Romildo Moreira, ator, autor e diretor teatral  

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ANS fixa em 13,57% teto para reajuste de planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou em até 13,57% o índice de reajuste a ser aplicado a planos de saúde médico-hospitalares individuais/familiares no período compreendido entre maio de 2016 e abril de 2017. O percentual é valido para planos de saúde contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei 9.656/98 e atinge cerca de 8,3 milhões de beneficiários – 17% do total de 48,5 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil. A metodologia usada para calcular o índice, de acordo com a ANS, é a mesma desde 2001 e leva em consideração a média dos percentuais de reajuste aplicados pelas operadoras aos contratos de planos coletivos com mais de 30 beneficiários. A agência orienta os beneficiários de planos individuais que fiquem atentos aos boletos de pagamento e observem: se o percentual de reajuste aplicado é igual ou inferior ao definido pela ANS e se a cobrança com o índice de reajuste está sendo feita a partir do mês de aniversário do contrato, que é o mês em que o contrato foi firmado. “É importante destacar que somente as operadoras autorizadas pela ANS podem aplicar reajustes, conforme determina a Resolução Normativa nº 171/2008”, destacou o órgão. Em caso de dúvida, os consumidores podem entrar em contato com a agência por meio do Disque ANS (0800 701 9656) ou pela Central de Atendimento ao Consumidor. Veja como será aplicado o reajuste O índice de reajuste autorizado pela ANS pode ser aplicado somente a partir da data de aniversário de cada contrato. Se o mês de aniversário do contrato é maio ou junho, será permitida cobrança retroativa, conforme a RN 171/2008. Nesses casos, as mensalidades de julho e agosto (se o aniversário do contrato for em maio) ou apenas de julho (se o aniversário do contrato for em junho) serão acrescidas dos valores referentes à cobrança retroativa. Para os contratos com aniversário entre os meses de julho de 2016 e abril de 2017, não poderá haver cobrança retroativa. Deverão constar claramente no boleto de pagamento o índice de reajuste autorizado pela ANS, o número do ofício de autorização da agência, nome, código e número de registro do plano, bem como o mês previsto para aplicação do próximo reajuste anual. (Da Agência Brasil)

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Diaconia: Grupo de mulheres se capacita no beneficiamento de frutas nativas

O Grupo de Mulheres do sítio Cachoeira Grande, em Tabira, no Sertão do Pajeú (PE), vem desenvolvendo um trabalho de beneficiamento de polpa de frutas em parceria com Diaconia desde 2013, a partir do projeto Semiá. Além de entregarem a produção nos programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e de Alimentação Escolar (PNAE), as mulheres comercializam porta a porta e também recebem estudantes em suas propriedades, para conhecer o trabalho. No dia 05 de maio de 2016, o grupo de mulheres recebeu duas capacitações voltadas para melhores formas de trabalhar o beneficiamento do umbu nativo. Alguns jovens do município de Iguaracy também estiveram presentes. A primeira foi sobre a produção de polpa cozida do umbu. Com o processo de cozimento em altas temperaturas, não é necessária a utilização da despolpadeira. É possível armazenar em tambores de plástico, dispensando o uso do freezer, podendo ficar armazenada por até doze meses. Esta polpa pode ser utilizada para a produção de doces, geleias, sorvetes, sucos, umbuzadas e mousses, diminuindo os custos de produção. Esta capacitação foi facilitada pela agricultora Vilza, da Comunidade de Monte Alegre - município de Afogados da Ingazeira, que tem uma experiência há muito tempo em relação à produção de polpa do umbu cozida. Ela faz parte do grupo de mulheres Xique-Xique, que trabalham com polpas de frutas e outros produtos como doces, geleias, entre outros. A segunda capacitação foi sobre a produção de vinho com polpa de frutas, ministrada pelo agricultor Luiz de Joel, do município de Carnaíba. O processo é muito parecido com o realizado para produção do vinho de uvas, por exemplo, sendo adaptado para facilitar a produção na agricultura familiar. Primeiro lava-se as frutas com água quente, em seguida retira a polpa, acrescenta-se um pouco de água, mel e fermento biológico. Após misturar bem, a calda já pode ser colocada em garrafas PET. Estas garrafas terão uma saída na tampa para saída dos gases produzidos durante o processo de fermentação. Após aproximadamente quarenta dias, o vinho estará produzido. As participantes ressaltaram da importância de aprender novos produtos a partir do umbu, evitando o desperdício desta fruta e reduzindo os custos de energia. Também destacaram a variação de produtos, tendo assim mais possibilidades de comercialização e geração de renda. Estes momentos de capacitação têm o objetivo de ampliar as opções da utilização da polpa de frutas, agregando valor e ampliando mercado. * Jaqueline Lira é técnica do programa ATER Agroecologia (parceria Diaconia e Centro Sabiá) no Sertão do Pajeú.

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As cervejas IPAS e suas variações (Por Rivaldo Neto)

Recebi algumas mensagens de leitores que queriam mais esclarecimentos sobre os mais diversos tipos de cerveja, para assim entendê-las e causar o desejo de degustá-las. Na coluna anterior fiz uma indicação de uma IPA, bastante lupulada e com amargor intenso. Mas o que seria uma IPA? O que fazem no universo das cervejas ela ser assim chamada? E quais são suas variações? Vamos tirar as dúvidas que surgiram. O termo IPA, quer dizer Indian Pale Ale. Este estilo de cerveja é originalmente inglês, foi criada durante a colonização da India e era servida aos oficiais britânicos.  Como demandava meses o tempo da travessia da Europa para o continente asiático, essa cerveja era carregada com doses extras de lúpulo, que funciona como conservante, e também curiosamente, tem um leve efeito antibiótico. Fora esses fatores, tanto a aromatização, quanto o sabor estão diretamente ligados a essa planta. Na verdade a IPA é uma variação das cervejas denominadas ALE, que são cervejas de alta fermentação. Ou seja, cervejas mais encorpadas e com características marcantes. Geralmente possuem uma cor âmbar, que pode variar dependendo do insumo inserido no processo de produção. Sendo a cerveja IPA uma variação das ALE (cervejas de alta fermentação), as IPAS também têm suas variações das quais citarei algumas das mais populares.   As English IPA Um inglês chamado George Hodgson criou este estilo no século XVIII. O lúpulo também é característico desta cerveja, que quando é prontamente servida o aroma é logo sentido. A cor pode variar do ambâr dourado ao cobre, outro detalhe é que a espuma é pouco persistente. Ex: Fullers London Pride.   As American IPA   Mais amarga que o estilo inglês, possui um diferencial devido aos insumos americanos, no caso o lúpulo que são mais perfumados, mais cítricos e florais. Ex: Colorado Indica. As Imperial IPA É mais recente que as inglesas e as americanas. É a que possui o maior amargor dentre todas elas e foi criada para uma fatia de consumidores que apreciam este estilo. A graduação é outro diferencial, pois pode chegar a 10%, uma cerveja essencialmente forte. Ex: BrewDog Hardcore IPA.       *Rivaldo Neto é designer e cervejeiro gourmet na horas vagas.

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Convívio com as chuvas

Há alguns anos, fazendo matérias sobre seca, descobri o termo "convívio com o Semiárido". As instituições que trabalhavam nas regiões afetadas por períodos sem chuvas compreenderam que não era possível combater o clima, mas aprender a lidar com ele, de forma a garantir qualidade de vida e produtividade. Pois é, o clima chuvoso do Recife e da região metropolitana nos parece merecer um tratamento semelhante. Os dias de chuvas intensas, onde caem nos céus 50%, 60% ou 70% do que era previsto para o mês não são mais exceção. Estamos na metade do ano e em pelo menos três ocasiões a concentração dos índices pluviométricos gerou prejuízos, caos urbano e até morte. Há uma constatação popular de que nos dias de chuvas intensas não se encontram os agentes de trânsito para auxiliar nos deslocamentos, muitas vezes interrompidos pelos pontos de alagamentos. Pontos, aliás, que se repetem. A população começa a se habituar a não trafegar por algumas regiões nesses dias. Pergunto: se informalmente os cidadãos já identificam essas áreas e criam suas alternativas, o poder público não poderia desenvolver um plano de "urgência" para essas ocasiões? Fechar algumas vias ao invés de deixar os motoristas se arriscarem nas enchentes. Não dá para mudar o ciclo das chuvas. Não é possível elevar o nível da cidade. Mas se tem algo que é possível fazer ao menos para minimizar os estragos desses dias mais tumultuados é o planejamento. Algo que nossos gestores públicos dizem por todo lado que sabem fazer. *Rafael Dantas é jornalista e especialista em gestão pública  

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Gonzaga, forró e festejo no Memorial

Falar em forró e festejo junino, imediatamente nos remete a um nome: Luiz Gonzaga. A relação entre o artista e a festa no Nordeste brasileiro se tornou tão intensa, que há quem não consiga dissociar um do outro, principalmente pelas contribuições musicais que o Véi Lua deu ao festejo. Por isso, de 13 a 22 de junho, o Memorial Luiz Gonzaga, no Pátio de São Pedro, vai promover a oficina Gonzaga, Forró e Festejo, uma atividade de formação que pretende ensinar a origem do forró no contexto sociocultural. O MLG é um equipamento cultural da Prefeitura do Recife. Com inscrição gratuita, a oficina terá 15h de carga horária, sendo realizada das 14h às 17h. Ela é voltada a estudantes universitários dos cursos de música, ciências humanas, artes, pesquisadores e interessados em cultura popular em geral. A turma terá um total de 15 vagas e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail educativo.mlg@gmail.com ou pelo telefone: (81) 3355-3155. Todo o material didático será oferecido pela oficina. Utilizando uma didática multimídia, através do contato físico com instrumentos e apreciação musical dos ritmos juninos, a atividade pretende apresentar uma abordagem teórica começando com o ritmo Forró. Para isso, traz um apanhado histórico sobre o festejo religioso e seu desdobramento profano, o ambiente vivido por Luiz Gonzaga e suas influências culturais, a formação do trio de forró - zabumba, sanfona e triângulo, o sucesso do Baião - novo ritmo brasileiro, e sua influência sobre novas gerações. Os monitores da oficina serão o músico acordeonista, bacharel em Comunicação – Jornalismo, Diviol Lira; o Bacharel em Ciências Sociais – UFRPE, Marcos Leite; e o Pesquisador e Gestor do Memorial Luiz Gonzaga, José Mauro de Alencar. A atividade prática terá dinâmica de apreciação musical, com execução de cada ritmo, lecionando o compasso e técnicas musicais. A oficina e o material didático serão gratuitos e aos participantes serão emitidos certificados. Serviço: Oficina Gonzaga, Forró e Festejo Quando: de 13 a 22 de Junho Horário: Seg a sex das 14h às 17h Local: Memorial Luiz Gonzaga, Pátio de São Pedro, Casa 35, Bairro de São José, Recife Inscrições gratuitas pelo e-mail: educativo.mlg@gmail.com Informações: (81) 3355.3155

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Dois nós na gravata (por Paulo Caldas)

E se os personagens de um grande autor saltassem dos livros para cobrar direitos de imagem pela participação nas obras literárias? Um homem do Paleolítico expressava o amor por uma mulher através das pinturas rupestres? Como seria para um menino viver feito menina diante da imposição de uma mãe desejosa por uma filha? Através das narrativas de “Dois nós na gravata”, a segunda reunião de contos do escritor Rômulo César Melo, o leitor poderá ser testemunha e partícipe dessas situações insólitas. O autor é Recifense, 39 anos, formado pela Faculdade de Direito do Recife – UFPE, Procurador Federal. Poeta e contista, agora escreve o primeiro romance a ser lançado em 2016. Iniciou-se no terreno da escrita participando da Oficina de Ficção Literária de Raimundo Carrero. Teve contos incluídos nas antologias Contos de Oficina lançadas entre 2009 e 2012. Atualmente integra a Oficina Literária de Paulo Caldas. Em “Dois nós na gravata”, Rômulo César Melo transita entre o formato tradicional dos contos machadianos e os experimentos de linguagem em narrativas que ora se encaminham pelo estilo da  crônica e do ensaio, ora permeiam a estética da poesia. “O livro foi surgindo ao longo dos anos de estudo nas Oficinas de Raimundo Carrero e de Paulo Caldas”, revela o autor. Levava os contos para seres analisados, anotava as críticas e sugestões dos mestres e colegas, e sentava para lapidar o texto, suando, reescrevendo - como diz Carrero, um trabalho de artesão. Procurei fazer com que o leitor se sentisse inserido nos universos particulares dos contos, que tratam dos costumes humanos, dialogando com a História, flertando com a psicologia, passeando por cenários distintos, o Recife, um morro do Rio de Janeiro, o frio da Rússia, a sobriedade de Londres, transferindo aos personagens minhas impressões e estranhamentos, enfim, tentei contar histórias possíveis com o auxílio da técnica aprendida nas oficinas”, completa o Rômulo. “Dois Nós na Gravata” é um dos livros premiados no II Prêmio Pernambuco de Literatura, organizado pela Secretaria Estadual de Cultura (SECULT PE), Fundarpe e Cepe Editora, com o objetivo de publicar escritores que se lançam na ficção. Quem é Rômulo? Rômulo Cesar Lapenda de Melo é um nome formalmente conhecido dentre os procuradores de Justiça Federal em Pernambuco. Entre os que fazem literatura por aqui, no entanto, poucos sabem de quem se trata. Mas isto é por enquanto, asseguro. Discreto, avesso à busca de aplausos, apegado à lida dos que amam as letras, este escritor em breve tempo vai assumir a cadeira que lhe espera no plenário dos nossos bons ficcionistas, e tem o meu aval. E o binômio talento - determinação, aliado à visão do cotidiano, à extrema capacidade inventiva, a considerável frequência com que produz, assume ares de polinômio cujo resultado conta com a merecida cumplicidade do grupo da oficina. Todos estes atributos nos trazem a convicção de que os frutos do escritor Rômulo Cesar de Melo são desta safra. Para conferir, basta ler os seus livros: Minimalidades (Edições Bagaço 2013), mostrando os riscos amarelecidos da goiaba quase pronta e o recente Dois nós na gravata (Vencedor do Prêmio Pernambuco de Literatura, versão 2014. Editora Cepe 2015), este já com o dorso rosado das romãs maduras. Contato: Rômulo César Melo – (81) 9145-3632 rcbornay286@hotmail.com

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Santanna e Dona Glorinha do Coco são homenageados no São João

Santanna, o Cantador, e Dona Glorinha do Coco, são os homenageados do São João 2016 do município promovido pela Prefeitura do REcife. Eles foram recebidos pelo prefeito Geraldo Julio em seu gabinete para formalizar o convite. Os dois são referências nos principais ritmos que embalam as festas juninas em todo o Nordeste. O São João do Recife é caracterizado pela mistura de ritmos, oferecendo opções de arrasta-pé na cidade. "Essa é uma homenagem feita no São João 2016, pelo povo do Recife, a Dona Glorinha do Coco e o poeta Santanna. É uma homenagem à tradição e à cultura do Nordeste. Com certeza eles estão muito felizes com esta homenagem e esta representação da cultura. O Recife terá um belo São João em 2016 para as pessoas que quiserem aproveitar a nossa cidade", comemorou o prefeito Geraldo Julio. Ainda de acordo com o prefeito, a homenagem também é um reconhecimento à cultura africana e a um dos maiores poetas da cultura nordestina. O poeta Santanna revelou que ficou muito emocionado com o anúncio, já que será homenageado pela primeira vez em uma festa de São João. "Recebo com muita surpresa essa homenagem. Acho que ainda fiz pouco pela cultura nordestina, mas agradeço o reconhecimento do público com o meu trabalho. Mas essa homenagem faz com que eu trabalhe ainda mais", disse o modesto cantador. "Essa festa é tão minha e tão nossa, e eu vou ser muito leal às tradições nordestinas onde quer que eu esteja", acrescentou. Dona Glorinha do Coco também ficou emocionada com a homenagem recebida. Perto de fazer 82 anos, a artista revelou que a homenagem alcança ainda todo o segmento do coco no Nordeste. "Estou muita emocionada com isso e só tenho a agradecer a todos os envolvidos. O povo do Recife pode esperar muito coco e muita cocada no palco. Vou colocar o pessoal para sambar o coco e vai ser um grande São João aqui no Recife", destacou. Santanna nasceu em Juazeiro do Norte, no Ceará, e vem de uma família de artistas. Na infância teve a influência do aboio do vaqueiro nordestino, do canto das lavadeiras e rezadeiras e dos violeiros e emboladores. Mas foi na obra de Luiz Gonzaga – que conheceu pessoalmente aos 24 anos e de quem se tornou amigo - que o cantador teve suas maiores referências. Participou de vários shows do Rei do Baião, fazendo a abertura e em seguida, vocais. Tornou-se cantor profissional em 1992 e hoje é considerado um dos grandes músicos do Forró. Conhecido por várias músicas, que hoje tradicionalmente tocadas em época de Festa de São João no nordeste, principalmente o hit "Ana Maria". Maria da Glória Braz de Almeida, ou Dona Glorinha do Coco, mestra de coco e viúva de pescador, tem 81 anos de idade e herdou de seus antepassados o gosto pelo coco de roda, principalmente aquele que se cantava, e se canta ainda hoje, na beira da praia. Ano passado foi finalista do Prêmio da Música Brasileira, nas categorias melhor álbum regional (produzido por Isa Melo) e melhor cantora regional, através de seu primeiro CD, intitulado Dona Glorinha do Coco. Dando continuidade ao legado deixado por sua mãe, uma das fundadoras do Acorda Povo, folguedo que já contabiliza mais de 60 anos, Dona Glorinha organiza durante o dia de São João, várias sambadas animadas e prestigiada por toda a população, promovendo lazer cultural para aqueles que buscam programação alternativa e descentralizada durante as festas juninas. Dona Glorinha participa do premiado Documentário de Mariana Fortes "O Coco, A Roda, O Pneu e o Farol" (2007) e teve seu primeiro registro fonográfico na coletânea Coco do Amaro Branco Vol. 2, em 2010.

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Fármacos: PE se aproxima da Coreia do Sul

Pernambuco poderá entrar brevemente no seleto grupo de produção de fármacoquímicos no mundo. Missão da Coreia do Sul, composta por executivos do Korea Institute of Industrial Technology (KITECH/Korea) e da Well Corporation (WellCorp/Korea), participaram de reunião, nesta terça-feira, 31 de maio, no auditório da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-PE), no bairro do Recife, para iniciar, no estado, projeto de colaboração de negócios na área de fármacos. O encontro, coordenado pela Secretária Lúcia Melo, contou com a participação do Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Tiago Norões; do professor Ivan da Rocha Pitta, do Instituto Suely Galdino; e da professora Ana Cristina Fernandes, representando a Universidade Federal de Pernambuco, além dos pesquisadores pernambucanos que receberam treinamento em plantas multipropósitos na Suíça e na Coreia do Sul. A missão da Coreia do Sul foi composta pelo presidente da Well Corporation (WellCorp/Korea), Yong Mooc; Hoonhooi Jung, também da WellCorp; além de Euisang Yoo e Sangkug Lee, do Korea Institute of Industrial Technology (KITECH/Korea). A WellCorp, empresa coreana com Know How em engenharia de plantas pilotos multipropósitos e processos de síntese de farmoquímicos, é parceira do projeto SIST-FARMA, desenvolvido pelo Instituto Suely Galdino em conjunto com a Universidade Federal de Pernambuco e apoio do Governo do Estado através da Secti e Facepe – Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco. Segundo a Secretária Lúcia Melo, os coreanos consideram o Brasil um importante mercado e têm interesse de investir, em Pernambuco, numa planta multipropósito para produção de fármacos e química fina. “Foi uma reunião de prospecção. Uma oportunidade para o KITECH, que é um instituto de pesquisas da Coreia do Sul com o qual temos relações internacionais, apresentar sua expertise. A Secti, através dos parceiros como o Instituto Suely Galdino da UFPE, trabalha para implantação no estado de uma estrutura para produção de farmoquímicos essenciais ao país e ao Sistema Público de Saúde”, explicou. O Secretário de Desenvolvimento Econômico, Tiago Norões, durante o encontro, fez uma apresentação sobre as oportunidades de investimentos em Pernambuco. Os coreanos conheceram também o SIST-FARMA – Projeto Sistema de Inovação e Produção de Farmacoquímicos em Pernambuco, iniciativa da UFPE com apoio da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, apresentado pela professora Ana Cristina Fernandes. (Da Seciti-PE)

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