Arquivos Notícias - Página 645 de 652 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Setor imobiliário teve recuo de 19,3% em 2015

Os Indicadores ABRAINC-Fipe referentes ao último trimestre de 2015 registraram 17.794 unidades lançadas, um recuo de 29,6% face ao mesmo período de 2014. No acumulado do ano de 2015, os lançamentos totalizaram 59.778 mil unidades, volume 19,3% inferior ao total lançado em 2014. Entre outubro e dezembro de 2015, foram vendidas 25.648 unidades, uma retração da ordem de 19,8% na comparação com as vendas do último trimestre de 2014. No ano, as vendas do setor totalizaram 108.906 mil unidades que acumularam uma queda de 15,1% frente ao volume vendido ao longo do ano anterior. Segundo dados das 19 empresas participantes do levantamento, no último trimestre de 2015, foram entregues 31.286 unidades. Este patamar representa uma redução de 39,2% em relação ao total de unidades entregues ao longo do terceiro trimestre de 2014. Já no comparativo anual, as entregas totalizaram 126.804 mil unidades, número 25,3% inferior ao observado ao longo de 2014. O mercado continua ajustando a demanda devido ao cenário econômico, que tem gerado uma baixa confiança dos potenciais compradores e dos empreendedores. Com isso, as unidades lançadas em 2015 tiveram uma redução em relação às de 2014, seguidas pelo número de vendas e entregas, explica Renato Ventura, vice-presidente executivo da Abrainc. "Os lançamentos estão mais restritos por todo o cenário, vemos diminuição nas vendas, mas num patamar mais alto do que a quantidade lançada. Por isso, há uma resiliência na demanda", afirma o executivo. Em 2015, o mercado vendeu 82% a mais do que lançou. O mercado disponibilizou para compra, ao final de dezembro, 109.398 unidades. No último trimestre de 2015, foi vendido o equivalente a 20,8% da oferta do período. Trata-se de uma queda de 1,2 ponto percentual face ao observado no final do terceiro trimestre. Comparando-se ao último trimestre de 2014, a queda foi de 3,4 pontos percentuais. Com isso, estima se que oferta final atual se esgotaria em cerca de 14,4 meses. Renato Ventura ressalta que, embora a oferta final na comparação entre 2014 e 2015 tenha redução tímida, o imóvel residencial tem peso menor na quantidade de imóveis ofertada. Para Eduardo Zylbertajn, economista da Fipe, o ano de 2015 se caracterizou por uma forte retração nos lançamentos, movimento que se justifica pela conjuntura desafiadora de nossa economia. "Mas chama muito a atenção o fato de as vendas terem sido quase o dobro do que a oferta de novas unidades." Distratos são avaliados por safra de lançamento Em estudo inédito, os Indicadores Abrainc-Fipe revelam ainda que os distratos acumularam 12,9 mil unidades no último trimestre de 2015, alta de 20,2% frente ao número de unidades distratadas no mesmo período de 2014. Por outro lado, em termos relativos, houve um recuo na proporção distratada das vendas até dezembro de cada ano: entre outubro e dezembro de 2014, com 2,4% das vendas distratas até dezembro daquele ano. Em 2015, este percentual foi de 0,1%. Se considerados os distratos em proporção às vendas por safra de lançamento, as unidades vendidas no primeiro trimestre de 2014 apresentam a taxa de distratos mais elevada da série histórica (16,8%). Para o economista da Fipe Eduardo Zylberstajn, os distratos fazem parte do arranjo institucional do mercado imobiliário há muito tempo, mas ainda não existiam indicadores que permitissem seu acompanhamento de forma consistente. "O mercado é cíclico, então a proposta de acompanhar esse indicador por safras faz todo sentido." Expectativas 2016 Segundo o vice-presidente executivo da ABRAINC, Renato Ventura, 2016 será um ano difícil. A falta de confiança dos agentes econômicos e os embates políticos do país continuam presentes no mercado. Os preços dos imóveis tendem a ser normalizados, refletindo os custos e acompanhando as taxas inflacionárias para haver produção. Em relação aos distratos, Ventura destaca que eles continuam relevantes, mas a tendência é que o número absoluto reduza. "Boa parte das aquisições de imóveis, efetuada entre 2012 e 2013, considerou o crescimento do PIB, o que difere da nova geração de compras, que enfrenta um cenário de valorização mais realista." O estudo Os Indicadores ABRAINC-Fipe são elaborados pela Fipe com informações de empresas ABRAINC que atuam em todo o país. O estudo, lançado em agosto, vem sendo construído pela Fipe desde janeiro de 2014, é o primeiro conjunto de indicadores do setor imobiliário obtidos nacionalmente. Para a composição dos Indicadores são consideradas informações sobre lançamentos, vendas, entregas, oferta final e inadimplência do mercado primário de imóveis residenciais e comerciais. Divulgados mensalmente, os números são referentes ao último trimestre consolidado (outubro-dezembro) e ao ano de 2015. Os dados que compõem os Indicadores são fornecidos à Fipe mensalmente pelas empresas associadas à Abrainc. Após compilar os dados, é feita cuidadosa verificação para garantir a consistência das informações e, se for o caso, as empresas são contatadas para eventuais ajustes ou validação. Em seguida, com os dados validados, os Indicadores Abrainc-Fipe são calculados e, posteriormente, disponibilizados. (Da assessoria de imprensa da ABRAINC-Fipe)

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Queda do varejo é a maior em 15 anos

A queda de 4,3% no volume de vendas do comércio varejista em 2015 foi a maior desde o início da série histórica, em 2001, da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa também foi a primeira vez que um ano fechou em queda, desde 2003. “O comércio varejista reflete o consumo das famílias. Todos os fatores que inibem o consumo das famílias têm um impacto direto no volume de vendas. É uma combinação de enfraquecimento do mercado de trabalho, com a redução da renda real, a confiança do consumidor, a pressão inflacionária, que vem evoluindo principalmente no grupamento de alimentos e combustíveis e a elevação da taxa de juros, que inibe a compra de bens duráveis”, disse a pesquisadora do IBGE, Isabella Nunes. Os principais impactos para a queda de 4,3% vieram dos segmentos de móveis e eletrodomésticos (-14%), supermercados, alimentos, bebidas e fumo (-2,5%), tecidos, vestuários e calçados (-8,7%) e combustíveis e lubrificantes (-6,2%). Entre os oito segmentos pesquisados, apenas um teve crescimento no volume de vendas: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3%). Considerando-se também os dois segmentos que misturam atacado e varejo (e compõem o chamado varejo ampliado), a maior queda veio dos veículos, motos, partes e peças: 17,8%. Os materiais de construção tiveram recuo de 8,4%. (Agência Brasil)

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"Sou nordestino. Falo 'Ólinda' e não 'Ôlinda'"

Ao comemorar 40 anos como repórter da Globo, Francisco José, 71 anos, coleciona feitos como ter descoberto o Escândalo da Mandioca, ter realizado reportagens com os maiores índices de audiência no Globo Repórter e ficar 40 dias vivendo como índio numa aldeia. Nesta entrevista ele conta sua trajetória como jornalista, que teve momentos hilários como o início do seu trabalho na TV. Você nasceu no Crato e quando veio para o Recife? Meu pai morreu quando eu tinha 7 anos de idade . Ele era um coronelzão do Sertão, era o Chico de Brito, tinha muitos filhos. Há muita história de cordel sobre ele. Minha mãe se casou com um senhor daqui do Recife três anos depois e me mudei para cá e fiquei até hoje. Cheguei aqui com 11 anos e estou com 71. Então sua infância foi mais no Recife? Foi. Primeiro viemos morar no bairro das Graças, e depois meu pai tinha uma empresa de vidros em Areias, onde moramos um tempo por lá, e o restante do tempo em Boa Viagem. Na época da minha adolescência eu nadava no mar de Boa Viagem até perder de vista, sem problema com tubarão (risos). Como foi o início da sua carreira profissional? Não tinha o curso de jornalismo quando entrei no jornal. Entrei no jornal por acaso, aos 20 anos, através de Aramis Trindade que era o editor de esporte do vespertino da empresa Jornal do Commercio, que era o Diário da Noite, e tinha um caderno esportivo. Eu era fanático por futebol até hoje acompanho bem o futebol, gosto de assistir aos jogos do Barcelona, dos times bons. Eu anotava tudo no caderno. Eu anotava as estatísticas do campeonato. Percebi que no jornal tinha 32 erros e fiz uma carta ao jornal, dizendo que aquilo era um absurdo, estavam enganando o leitor. Havia uma resenha esportiva da rádio Jornal do Commercio e Aramis convidou o leitor que havia corrigido a estatística e fiquei fazendo a estatística para eles. Um dia faltou um repórter e eu comecei a fazer reportagens. Com seis meses ganhei um concurso para ir para a Copa do Mundo e com mais seis meses ele saiu para ficar apenas no escritório de advocacia dele e me indicou para substituí-lo como editor de esportes. Por causa da crise o vespertino fechou e eu passei para o Jornal do Commercio, onde meu professor era o Ronildo Maia Leite, que é pai do Iuri (diretor da TV Globo Nordeste), e para mim quem tem um professor como aquele não precisa de faculdade. E só 10 anos depois é que surgiu o curso de comunicação eu já era presidente da Associação Brasileira de Cronistas Esportivos (Abrace). Muita gente que trabalhava comigo foi ser professor. Aí eu cheguei a conclusão que eu não ia aprender muito na faculdade e fui estudar direito na Universidade Católica. E onde trabalhava antes do jornal? Trabalhava com meu pai na empresa de vidro, não tinha nem carteira assinada. Na verdade, o padrasto que se tornou meu pai, porque foi ele quem me criou. Você tem quantos irmãos? Ao todo são 14. Tenho 39 sobrinhos. Quando se reúnem todos numa casinha que a gente tem em Porto de Galinhas é uma esculhambação (risos). Como começou seu interesse por futebol? Começou com a rivalidade de irmãos. Só eu torcia pelo Náutico, os outros todos pelo Sport. E aí era uma rivalidade. Meu pai também era Sport, me levava pro campo pra assistir ao jogo do Sport. Eu ficava lá querendo torcer pelo Náutico sem poder (risos). O fato de ter um time de botão que era do Náutico tinha muito a ver. E sua passagem na publicidade? Saí do Jornal do Commercio porque entrou num processo de falência. Quem me formou na publicidade foi o Queiroz (Severino), assim como Ronildo Maia Leite foi importante para eu me formar em jornalista, o Queiroz me formou como publicitário. Na Abaeté (agência) trabalhei de 1970 a 1973. Eu passei a me destacar sendo contato do Banorte, que na época era uma potência. Daí o Banorte falou com a Abaeté para me levar para lá. Aceitei o convite e fiz especialização em marketing bancário pela Fundação Getúlio Vargas, na Universidade de Michigan. E na Globo começou na área de esportes? Entrei na Globo em 1º de janeiro de 1976. Fui contratado pela Globo para ser apresentador do Globo Esporte que estava chegando na Rede Globo Nordeste. Aí Armando Nogueira que tinha me visto trabalhando nas pautas pelo show disse: contrata o Chico José porque esse aí tem experiência para trabalhar. Só que eu não tinha experiência nenhuma de televisão, nunca tinha trabalhado nem em rádio. Foi dramático meu primeiro dia na Globo (risos), porque quando me chamaram disseram: “você vai ter que vir aqui na quarta-feira de qualquer maneira. Estamos esperando você às 4 da tarde no Morro do Peludo”. Eu fui, acertei, passei a ganhar 50% a menos do que eu ganhava no Banorte, onde eu era gerente de marketing. Na época o banco pagava bem. Fui casado duas vezes, a primeira com Socorro, com quem tive duas filhas, e depois Beatriz (Castro), nós temos uma filha. A minha primeira mulher odiou essa história de ir pra Globo e ganhar metade do salário. Achava que jornalismo não dava futuro pra ninguém. E o que o motivou a ir para Globo? Eu queria voltar a ser jornalista. Eu estava no Banorte pelo salário, mas eu não era bancário, não conseguia me realizar com aquilo ali, então eu queria voltar a ser jornalista e na Globo era uma grande oportunidade. Bem eu acertei, ia ganhar menos, e aí perguntei: quando é que eu vou começar, me responderam: “hoje!”. Eu disse: hoje, às 5 da tarde, fazendo o quê? Disseram: “você vai narrar o jogo Santa Cruz e São Paulo”. Eu disse: mas este jogo é no Morumbi e eles responderam que eu gravaria em off-tube. Aí perguntei: o que é off-tube? E explicaram: “dentro de uma cabine e quando

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Estudo mostra melhora do desempenho de jovens brasileiros em matemática

O Brasil está entre os países que mais reduziram o número de estudantes na faixa de 15 anos com baixo rendimento em matemática no período de 2003 a 2012. Conforme dados divulgados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Alemanha, a Itália, o México e Portugal também estão nesta lista. Relatório publicado hoje (10) pela OCDE recomenda que, para ampliar os ganhos de rendimento dos estudantes, os países aumentem o acesso à educação na infância, a oferta de atividades diferenciadas para alunos com dificuldades e o incentivo à participação dos pais e da comunidade na vida escolar. O relatório traz uma nova análise do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado em 2013, mas com dados referentes a 2012. O estudo Alunos de baixo desempenho: Por que ficam para trás e como ajudá-los? examina o baixo desempenho na escola olhando para a família, práticas escolares e políticas educacionais, entre outros fatores. Outra recomendação para melhorar o desempenho em matemática e em ciências e leitura, áreas analisadas pelo Pisa, é oferecer programas especiais para imigrantes e estudantes de áreas rurais. De acordo com a OCDE, a proporção de alunos com baixo rendimento é maior entre os que vivem na área rural. A distribuição equitativa de recursos entre as escolas e a motivação de alunos e professores também são fatores que pesam no desempenho dos estudantes. O relatório ressalta que o baixo desempenho dos alunos traz riscos como o abandono escolar, o acesso limitado a melhor remuneração no mercado de trabalho e menor participação política. “A redução do número de alunos de baixo desempenho não é apenas um objetivo em si mesmo , mas também uma forma eficaz de melhorar o desempenho geral do sistema de educação.” No último Pisa, divulgado em 2013, entre os 65 países comparados, o Brasil ficou em 58º lugar. No entanto, o estudo mostrou que, desde 2003, o Brasil conseguiu os maiores ganhos na performance em matemática, saindo dos 356 pontos naquele ano e chegando aos 391 pontos em 2012. A avaliação, feita pela OCDE, é aplicada a jovens de 15 anos a cada três anos. A pesquisa mede o desempenho dos estudantes em leitura, matemática e ciências. (Da Agência Brasil)

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Coleção Postais do Recife no Museu da Cidade do Recife

Devido ao sucesso da primeira edição, o Museu da Cidade do Recife lança a segunda tiragem da Coleção Postais do Recife. Composta por imagens do Carnaval da década de 40 na capital pernambucana e do Rio Capibaribe, a iniciativa é um presente para colecionadores, turistas e amantes da cidade. Os postais estão a venda na lojinha do museu ao preço de R$ 2,00 a unidade. O Museu da Cidade, localizado no Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José, é um equipamento cultural da Prefeitura do Recife. Esta segunda edição da "Coleção Postais do Recife" foi lançada no último mês de janeiro. As imagens foram produzidas pelos fotógrafos Alexandre Berzin e Roberto Cavalcanti e retratam o Recife contribuindo para divulgação da história e cultura local. Foliões nas ruas Centro do Recife, o Maracatu de Dona Santa, a festa do extinto Baile dos Amarrados, e brincantes do Bumba Meu Boi e do Urso são algumas das cenas que foram registradas do carnaval recifense. Do Rio Capibaribe, o público pode adquirir postais com registros de suas margens ainda com bastante vegetação no bairro de Dois Irmãos, das embarcações de pescadores e das pontes do centro da cidade. Quem comprar no mínimo cinco postais é presenteado com uma embalagem especial para armazenar os cartões. Ao adquirir a coleção, as pessoas também estão contribuindo com o trabalho de conservação do acervo do Museu – considerado o maior conjunto de fotografias da cidade no século XX. São mais de 200 mil imagens de praças, ruas, festas, construções e tipos populares. A primeira edição da "Coleção Postais do Recife" foi lançada em setembro do ano passado, reunindo belas imagens do Zeppelin e das seis praças criadas pelo paisagista Burle Marx, ainda estão à venda pelo mesmo valor. SERVIÇO: Segunda edição da Coleção Postais do Recife Ponto de venda: lojinha do Museu da Cidade do Recife, Forte das Cinco Pontas, bairro de São José. Horário de funcionamento: Terça a domingo, das 09h às 17h Informações: (81) 3355.9540

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Vila Isabel homenageia Miguel Arraes

O centenário de nascimento de Miguel Arraes incentivou a Unidos de Vila Isabel a levar para o desfile, na Marquês de Sapucaí, a história do político que, embora, cearense, construiu sua carreira em Pernambuco, onde foi governador, prefeito do Recife, secretário da Fazenda, deputado estadual e federal. “É muito bonito. Não é fútil. Você tem uma história que vale a pena conhecer e transformar em carnaval. É preciso muita criatividade em cima de um assunto às vezes denso”, disse o carnavalesco Alex de Souza. No texto de apresentação do enredo, o cantor e compositor Martinho da Vila e Alex de Souza destacam a importância de Miguel Arraes na vida política do país. Eles lembram o Acordo do Campo, promovido por ele quando governador, para estabelecer uma relação trabalhista mais justa entre donos de usinas e canavieiros. “Foi uma das coisas mais marcantes da história dele, o encontro entre os camponeses cortadores de cana, para conseguir chegar a um valor mais digno, já que o que recebiam era irrisório”, afirmou Souza. O texto lembra que o político era chamado de Pai Arraia pelos mais humildes. “Como gesto de candura e devoção”, mostra o projeto do enredo. Alex de Souza e Martinho falam também dos ensinamentos do educador e filósofo Paulo Freire, da fé de dom Hélder Câmara e do apoio dos amigos na criação do Movimento de Cultura Popular. “Criação de escolas, mesmo que não em espaço físico de uma escola, mas em praças públicas, em igrejas, todo um trabalho de alfabetização em massa de crianças e adultos, criação de oficinas de arte, a promoção de espetáculos públicos e de pesquisa e manutenção das tradições culturais pernambucanas. Uma experiência extraordinária que durou de 1960 a 1964”, contou o carnavalesco. Para ele, o enredo se afina com a linha da Vila Isabel, que em outros carnavais já trouxe temas sociais. “A Vila tem essa tradição de enredos sociais”, disse. Alegoria da Unidos de Vila Isabel em 2016 Alegoria que a Unidos de Vila Isabel vai levar à avenida em 2016Cristina Índio do Brasil/Agência Brasil Segundo Alex de Souza, embora o início do desenvolvimento do enredo da escola na avenida vá trazer a miséria e a pobreza, vistas de perto pelo político, no restante do desfile vai sendo construído o trabalho da educação e da entrada de notáveis com o Movimento de Cultura Popular, numa tentativa de erguer o povo. “De fazer com que essas pessoas, na condição de humildes, tivessem uma condição digna e mantendo a sua arte e cultura. Começa dessa forma e termina de maneira mais alegre e leve, com as tradições pernambucanas”, conta. Souza disse ainda que no desenvolvimento do enredo enfrentou algumas dificuldades, como o tempo reduzido - neste ano, o carnaval é mais cedo, no início de fevereiro - e a falta de material no comércio. Ele afirmou que havia a expectativa de receber ajuda do governo de Pernambuco, mas que isso não ocorreu. O carnavalesco destacou que os gastos das escolas incluem a confecção das fantasias dos componentes que, no caso da Vila Isabel, não tem alas comerciais. Ele acredita que diante da redução de recursos enfrentada pelas agremiações, especialmente este ano por causa da crise financeira, as escolas vão ter que analisar esse custo. “As escolas que dão fantasias para a comunidade vão ter de repensar, porque ou a roupa tem que ser baratinha demais e o espetáculo perde, ou tem que pôr uma parte das fantasias à venda para tentar recuperar. Escolas como a Vila não têm ala comercial há muitos anos, então há um compromisso com a comunidade”, afirmou. O primeiro título obtido pela Vila Isabel foi em 1988, com o enredo Kizomba, a Festa da Raça. A segunda vitória ocorreu em 2006, quando a escola se apresentou com o enredo Soy loco por ti, América - A Vila canta a latinidade. O último campeonato foi em 2013 e a Vila encantou o público com A Vila canta o Brasil, celeiro do mundo - "Água no feijão que chegou mais um". (Da Agência Brasil)

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Prefeito faz balanço na Câmara Municipal

O prefeito Geraldo Julio leu, na tarde desta segunda-feira (1º), a mensagem do Executivo na sessão que marcou a reabertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal do Recife. Acompanhado de todo o secretariado municipal, o gestor reforçou a boa relação entre executivo e legislativo. Em seu discurso, o prefeito destacou a implantação do projeto inovador que nos últimos três anos vem dando uma nova cara à cidade e projetou uma série de entregas e melhorias para a população previstas para este ano. "Além da recente entrega da Via Mangue, o recifense poderá celebrar a chegada de oito novas escolas e creches-escolas, os Compaz, as duas bibliotecas e equipamentos de cidadania, obras nos morros e nas ruas, cinco novas feiras, mais de mil unidades habitacionais, oito novas upinhas e unidades de saúde, além do primeiro grande hospital construído pela Prefeitura, o Hospital da Mulher e, também, o Geraldão, equipamento que faz parte da lembrança e da história dos recifenses e agora faz parte do futuro também", elencou o prefeito, em seu discurso, como entregas para 2016. Além de projetar o ano, o prefeito fez um apanhado das ações e obras estruturadoras que vêm mudando a cidade. Destacou o investimento de R$ 1.3 bilhão em melhorias na cidade, feitos nos últimos três anos, que é o triplo da média histórica para o período. Destacou a entrega da Via Mangue como obra estruturadora, a inversão de prioridades na mobilidade com construção de 67 km de calçadas, seis novas rotas cicloviárias e 30 km de faixas azuis, exclusivas para ônibus, beneficiando mais de 500 mil passageiros por dia. O prefeito destacou ainda uma série de ações, como a Ciclofaixa de Turismo e Lazer, o Recife Antigo de Coração, a recuperação de 83 praças e parques, as Academias Recife e o novo Jardim Botânico, entre muitas outras, que trouxeram os recifenses de voltas às ruas e posicionaram o Recife como o principal destino turístico do Norte Nordeste e o terceiro do Brasil. "O sentimento que nos marca neste dia de hoje é de que o Recife agora trilha um novo caminho. Não o caminho mais fácil, mas o caminho necessário para oferecer uma qualidade de vida melhor para nosso povo. Nossa gente merece um tratamento próximo, com diálogo e consideração. Em momentos de crise, são aqueles que mais precisam da ação pública que sofrem mais. Devemos fazer um governo para todos, mas é para os que mais precisam que vamos dedicar nossa atenção todos os dias, de maneira incansável", disse Geraldo Julio. O prefeito agradeceu ainda o bom relacionamento e apoio do Poder Legislativo na gestão da cidade. " Aos vereadores e vereadoras, que representam nossa população, seja nesta Casa, seja nas suas atividades diárias nas ruas do Recife, por quem tenho profundo respeito, agradeço a parceria entre os poderes legislativo e executivo, que tem importância fundamental para a vida dos recifenses", discursou.

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Grupo Cornélio Brennnad com investimento hoteleiro e imobiliário em SP

Em 2017 será inaugurado o primeiro hotel Four Seasons do país trazendo inovações no mercado  de hotelaria e imóveis. Esse é um empreendimento da Iron House Real Estate, subsidiária do Grupo Cornélio Brennand, estabelecido no Recife há quase 100 anos. Além de introduzir no Brasil uma categoria de hotéis de luxo até então inexistente no país, a marca chega também com as Four Seasons Private Residences. As residências com assinatura – branded residences – foram lançadas de forma inédita por Four Seasons em 1982 e são hoje a  modalidade de negócio imobiliário que apresenta maior crescimento no segmento de alta renda em todo o mundo. O prédio, projetado pelo escritório de arquitetura norte-americano HKS Architects, em parceria  com o brasileiro Aflalo/Gasperini Arquitetos, terá 29 andares, sendo 16 pavimentos dedicados  ao hotel e 13, às Four Seasons Private Residences. Localizado na região de maior desenvolvimento imobiliário de São Paulo, ao lado dos melhores shoppings centers e de modernos e importantes edifícios corporativos AAA ocupados por  grandes empresas e multinacionais, o Four Seasons São Paulo Nações Unidas estará integrado a um contexto imobiliário considerado um marco na cidade em termos de valorização, inovação,  sustentabilidade e urbanismo. O Four Seasons São Paulo Nações Unidas é resultado de uma joint venture entre a Iron House  Real Estate, empresa de desenvolvimento e investimentos imobiliários do Grupo Cornélio  Brennand, com a Tamweelview European Holdings, subsidiária integral da Abu Dhabi  Investment Authority (ADIA), o Fundo Soberano de Abu Dhabi. Em São Paulo, a Iron House tem foco de atuação no mercado residencial de alta renda e na  hotelaria de luxo. AS PRIVATE RESIDENCES FOUR SEASONS A Iron House também inova ao trazer as primeiras residências com assinatura Four Seasons, as  Four Seasons Private Residences, onde os moradores podem usufruir todos os serviços, infraestrutura e amenities do hotel. Eles terão acesso à piscina, academia e SPA e poderão  solicitar serviços de governança, concierge, room service, pet care, dentre outros oferecidos à la carte. Serão 84 unidades residenciais com áreas de 93m², 98m², 181m² ou 215m², compostas de uma  ou duas suítes. Os compradores que desejarem espaços maiores terão a possibilidade de  adquirir duas ou mais unidades, até mesmo todas de um pavimento, e integrá-las. Arthur Casas, um dos mais conceituados arquitetos brasileiros, assina o projeto de arquitetura de interiores das residências. Segundo ele, todos que conhecem os hotéis da marca têm uma  expectativa de ambientes com muito conforto, elegância sóbria e clássica. Por isso, utilizou materiais de alta qualidade que criam uma atmosfera ao mesmo tempo aconchegante e  atemporal onde o morador encontrará o que sempre espera ao se hospedar num Four Seasons. Na cobertura do edifício haverá um espaço de uso exclusivo dos moradores composto por uma ampla sala ambientada como biblioteca com paredes de vidro com vista para um grande terraço  sobre a cidade, onde poderão ser realizados eventos privados dos residentes, com todo o serviço  do hotel. Proporcionar aos frequentadores um clima acolhedor na paisagem de São Paulo foi a tarefa dada à paisagista Renata Tilli, que previu plantas ornamentais e arbustos de diferentes alturas em canteiros que circundam o entorno. Uma lâmina d´água sobre um piso espelhado para refletir o céu trará ao local frescor e  luminosidade. Ao centro do jardim um pergolado coberto por jasmins vai enfeitar e perfumar o  local. A iluminação recorrerá a mangueiras de luz salpicadas de pequenas lâmpadas que irão  assegurar harmonia ao conjunto. As Four Seasons Private Residences poderão ser entregues acabadas, com armários, iluminação  e ar- condicionado, no padrão de qualidade Four Seasons, o que consiste uma novidade adicional no mercado. A comercialização das Four Seasons Private Residences será feita pela Coelho da Fonseca.   O HOTEL FOUR SEASONS SÃO PAULO Com um projeto arquitetônico moderno e elegante, o hotel terá 254 quartos que vão oferecer os serviços que tornaram a marca Four Seasons sinônimo mundial da hotelaria mais exclusiva. A decoração de interiores do hotel é assinada pelo escritório de design de interiores BAMO,  sediado em São Francisco, Califórnia, que tem projetos em vários países em áreas de hotelaria, corporativa e residencial. No térreo, haverá um restaurante e um lobby bar, seguindo a linha atual de bares modernos e informais. Lá serão servidas refeições, snacks e cocktails, com opções de serviços de grab & go, live food station e coffee experience, com os renomados baristas da equipe Four Seasons. No primeiro andar situa-se a área de eventos, com salas de reuniões, boardroom e um ballroom que, como é usual em hotéis Four Seasons do mundo todo, deverá sediar festas de casamentos  e recepções requintadas, além de eventos corporativos de classe mundial. Todos os ambientes vão dispor de avançada tecnologia, com design flexível e descontraído, luz natural nos ambientes e acesso às áreas verdes através dos amplos terraços do empreendimento. O segundo andar abrigará um fitness center com equipamentos de última geração, um SPA completo, além de uma piscina que terá metade coberta e metade descoberta com sundeck onde hóspedes e moradores poderão aproveitar os dias de sol.

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Dois terços das pessoas viverão em cidades

De acordo com a pesquisa Allianz Risk Pulse, intitulada de "O estado da megacidade: as maiores cidades do mundo estão moldando o nosso futuro", hoje há no planeta 29 megalópoles, que juntas somam mais de 470 milhões de habitantes. Daqui a 15 anos, em 2030, dois terços da população mundial já terão migrado para as áreas urbanas e o número de megacidades, locais com 10 milhões de moradores ou mais, subido para 41 - dez das 12 que surgirão serão na Ásia ou na África. O relatório ainda aponta que na China pode haver as gigacidades, aquelas que terão mais de 50 milhões de habitantes, porque o governo está planejando conectar vários municípios em cinco aglomerações em meados de 2020. "As tendências de amanhã estão nascendo nessas cidades e teremos de encontrar respostas para os enormes desafios que elas representam", afirma Axel Theis, membro do Conselho de Administração da Allianz SE. "As condições de vida nas metrópoles mudarão, assim como as necessidades de seus habitantes. Então, nós, como seguradora, teremos que encontrar novas soluções relacionadas, por exemplo, à gestão de riscos em caso de catástrofes naturais e aos projetos de infraestrutura", completa Theis. Muitas das megacidades estão localizadas em áreas costeiras de baixa altitude e, portanto, estão especialmente vulneráveis aos efeitos extremos do clima. Outra questão: a expectativa de vida está aumentando em várias regiões do mundo - em 2030, 15% da população mundial terá mais de 60 anos. Isso, além de demandar mais produtos voltados a idosos, faz com que a necessidade por espaço também aumente substancialmente. Então, a pergunta que fica é "como vamos encontrar o equilíbrio entre o crescimento, a qualidade de vida e a proteção ao clima?" Segundo o relatório não há um formato único que aponte como as cidades funcionarão, mas é possível elencar soluções inteligentes ligadas, principalmente, aos desafios demográficos e de mobilidade para que os lugares sejam eficientes e agradáveis de viver. Elas estão contempladas no que o estudo chama de "visão da cidade inteligente", desenvolvida por acadêmicos, políticos e representantes de empresas. Segundo o estudo, o sistema nervoso das cidades do futuro estará baseado na Internet: eletricidade, transporte e sistemas de abastecimento e escoamento estarão eletronicamente vinculados. Em 1950, apenas Nova York e Tóquio tinham mais 10 milhões de habitantes. Já em 2020, a área metropolitana de Xangai pode contar com uma população de 170 milhões de pessoas, mais que o dobro da Alemanha. A perspectiva de postos de trabalho e melhor infraestrutura atraem jovens para as áreas urbanas. Essa migração está levando talentos, oportunidades e investimentos a ficarem concentrados nas cidades. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é apenas uma questão de tempo para que algumas metrópoles tenham mais poder econômico do que países inteiros. DISTÂNCIAS CURTAS: O SEGREDO DO JOGO Muitos pesquisadores veem a cidade do futuro compacta, caracterizada por curtas distâncias. "A cidade ideal será composta por centros autônomos", diz Thomas Liesch da Allianz Climate Solutions. "As pessoas vão viver e trabalhar em seus respectivos distritos, poupando, assim, tempo e energia. Esse tipo de desenvolvimento irá melhorar o clima e  deixar mais espaço para atividades de lazer e produção de alimentos",complementa Liesch.

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Produtores de orgânicos miram o exterior

Com 77 empresas associadas ao Projeto Organics Brasil, o ano de 2015 fechou faturamento em US$ 160 milhões de dólares em exportação e a meta desse ano é crescer de 10% a 15%. Ming Liu, coordenador executivo do Projeto Organics Brasil, comemora o desempenho: "Tivemos um aumento de 15% em relação ao ano anterior e este crescimento reflete a tendência mundial do segmento. Houve uma recuperação em relação a 2013, em parte em consequência da desvalorização da moeda nacional tornando os produtos nacionais mais competitivos. 2015 foi um ano bastante positivo para os orgânicos: o mercado global atingiu a marca de US$ 72 bilhões de dólares, com taxas de crescimento na ordem de 11,5% em comparação com 2014. A grande surpresa em 2015 foi o surgimento da China como o 4º maior mercado mundial de orgânicos, atrás apenas dos Estados Unidos, Alemanha e França". "O Brasil hoje tem um mercado na ordem de R$2,5 bilhões, incluindo as exportações, e a expectativa é de que cresça 30-35% em 2016, com expansão na cadeia para os produtos lácteos e de origem animal, com maior valor agregado. No levantamento, juntamente com as empresas do Projeto, os dez destinos com maior volume de produtos foram - por ordem: EUA, Alemanha, Holanda, Canadá, França, Reino Unido, Argentina, Austrália, Suécia e Bélgica. Outros países que merecem destaque são: Japão, Suíça e Coréia do Sul", explica Ming Liu. Os principais produtos exportados foram matérias primas semi-processadas, como: açúcar, óleo de dendê e outros óleos vegetais, castanha de caju, sucos de frutas (açaí), mel, erva-mate, frutas tropicais congeladas, café, preparações capilares, própolis e cachaça. O Projeto Organics Brasil há dez anos trabalha a imagem e as empresas de orgânicos no exterior, atende 77 empresas, sendo 58% de micro e pequenas empresas. As 10 maiores entidades exportadoras em 2015 foram: 100% Amazônia, Agropalma, Bela Iaça (Açaí), Casa Apis, Minamel, Nutribotânica, Jalles Machado, Resibrás, Triunfo, Usibrás (Du Norte Castanhas) e Usina São Francisco (Native). A meta de 2016 do Projeto Organics Brasil é crescer, pelo menos, 10% no total de faturamento das exportações.

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