Arquivos Pernambuco Antigamente - Página 3 de 16 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Pernambuco Antigamente

5 fotos da Praça da Independência Antigamente

Em celebração ao dia 7 de setembro, a coluna Pernambuco Antigamente faz um passeio por um dos espaços centrais da cidade do Recife: a Praça da Independência. Uma das centralidades do tradicional Bairro de Santo Antônio é a Praça da Independência. Conhecida como a pracinha do Diário, ela já fazia parte da planta original da Cidade Maurícia. O local já teve no passado outros nomes, como Praça Grande, Praça do Comércio, Praça da Ribeira, Praça do Polé, Praça da União, recebendo o nome atual apenas em 1833. Confira abaixo uma seleção de imagens da Biblioteca do IBGE. Clique nas fotos para ampliar. 1. Vista do Edifício do Diário de Pernambuco, o jornal mais antigo da América Latina. .2. Vista ampla da Praça, com os prédio da Sulacap e a Avenida Guararapes no lado direito. 3. Destaque para a Matriz de Santo Antônio 4. Meios de transporte antigos circulando pelo bairro (no ônibus placa para o bairro da Tamarineira) 5. Vista parcial a partir da praça para a Rua 1º de Março

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7 fotos do Recife para celebrar o Dia do Patrimônio Histórico

O Dia do Patrimônio Histórico é comemorado hoje (17), em referência ao aniversário do escritor e jornalista Rodrigo Melo Franco de Andrade, que foi responsável pela criação do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), que atualmente tem o nome de Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em comemoração, a coluna Pernambuco Antigamente resgata 7 imagens de imóveis históricos do Recife. As fotos são da Biblioteca do IBGE. Igreja Matriz de Santo Antônio, no Recife (1952)(Autor: Stivan Faludi / Lindalvo Bezerra dos Santos) A Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento de Santo Antônio destaca-se como um dos mais belos templos do Recife, apresentando um estilo barroco colonial. Sua construção foi iniciada em 1753 e finalizada em 1790, sendo dedicada a Santo Antônio. Situada na Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, essa igreja é um marco arquitetônico significativo. Concatedral de São Pedro dos Clérigos A Catedral de São Pedro dos Clérigos, situada em Santo Antônio, é um destacado exemplar arquitetônico religioso de Pernambuco. De estilo barroco, originou-se da fundação da Irmandade de São Pedro dos Clérigos no Recife, no início do século XVIII. A construção iniciou em 1728, sendo sagrada em 30 de janeiro de 1782. Sua fachada, remodelada em estilo do século XVIII, termina em pequenos pátios. A planta é de Manuel Ferreira Jácome. O interior, marcado pelo século XVII, apresenta pinturas de João de Deus Sepúlveda. Já o forro do coro foi pintado por Manuel de Jesus Pinto entre 1806 e 1807. Em 1998, o Iphan a tombou. Igreja da Ordem Terceira do Carmo Erguida em 1687, a Basílica e Convento Nossa Senhora do Carmo exibe características do estilo barroco. No coração de seu altar ricamente adornado, destaca-se a representação em tamanho real de Nossa Senhora do Carmo, a padroeira do Recife. Vale ressaltar que foi neste convento que Frei Caneca recebeu a ordenação sacerdotal. Fonte das Cinco Pontas O Forte de São Tiago das Cinco Pontas, construção holandesa de 1630, é um ícone arquitetônico colonial no Bairro de São José, Recife. Inicialmente chamado de Forte Frederico Henrique, visava garantir água potável à população e controlar o Rio Capibaribe. Restaurado por João Fernandes Vieira entre 1677 e 1684, o nome atual advém da capela interna dedicada a São Tiago Maior. Atuou como prisão, Quartel General Militar, sede da Secretaria de Planejamento da Presidência e, desde 1982, é o Museu da Cidade do Recife. Frei Caneca foi morto próximo ao histórico paredão adjacente. Forte do Brum (1957) (Foto de Tibor Jablonsky) O Forte de São João Batista do Brum, construído a partir de 1629 em Olinda, teve sua construção continuada pelos holandeses. Após a retomada portuguesa em 1654, foi reconstruído com um fosso inundado e serviu como refúgio durante a Revolução Pernambucana. Também foi prisão de guerra durante a Confederação do Equador e a Insurreição Praieira. Hoje, abriga o Museu Militar. Mercado São José A bela foto do Mercado Público de São José foi registrada pelo fotógrafo Manoel Tondella (1861 – 1921). Este monumento, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1973, ilustra a história da cidade mais antiga entre as capitais estaduais brasileiras. Conhecido por ser o mais antigo edifício pré-fabricado em ferro no Brasil, o Mercado de São José foi trazido da Europa para o Recife no final do século XIX. Sua construção foi planejada pelo engenheiro da Câmara Municipal do Recife, J. Louis Lieuthier, em 1871. Inspirado no Mercado de Grenelle em Paris, o projeto foi executado pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier, também responsável pela construção do Teatro de Santa Isabel. Inaugurado em 7 de setembro de 1875, o mercado recebeu esse nome devido à sua localização no bairro de São José. Sua edificação ocorreu no mesmo local onde existia o antigo Largo da Ribeira do Peixe, tradicional ponto de comércio de diversas mercadorias para a cidade do Recife. Estação Recife Na metade do século XIX, entre 1850 e 1856, foi erguida a primeira estação da Rede Ferroviária do Nordeste, conhecida como Estação Central. Localizada à margem esquerda do rio Capibaribe e em frente à atual Casa da Cultura, na rua Floriano Peixoto, no bairro de São José, Recife. Mais tarde, a Estação Central foi destinada a atender a Estrada de Ferro Central de Pernambuco e oficialmente inaugurada em 1888.

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10 imagens da UFPE de Antigamente

Hoje a Universidade Federal de Pernambuco comemora 77 anos de fundação. Nesta semana, é comemorado na instituição também os 60 anos da Rádio Paulo Freire. A fundação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi em 11 de agosto de 1946. A Universidade do Recife reunia diversas instituições acadêmicas: Faculdade de Direito do Recife, Escola de Engenharia de Pernambuco, Faculdade de Medicina do Recife com escolas anexas de Odontologia e Farmácia, Escola de Belas Artes de Pernambuco e Faculdade de Filosofia do Recife. Após 19 anos, a Universidade do Recife é incorporada ao sistema federal de educação e recebe a denominação de Universidade Federal de Pernambuco, sendo uma autarquia vinculada ao Ministério da Educação. A coluna Pernambuco Antigamente faz um passeio por imagens do passado da universidade, que é a principal instituição de ensino superior do Estado. 1 - Reitoria da UFPE na década de 1960 Imagem de Alcir Lacerda - Acê Filmes - Fundaj, publicada na Página Recife de Antigamente Início da construção do campus universitário em 1948, com discussões sobre a localização da obra já em 1947. Diferentes locais foram considerados para o campus, incluindo terrenos em Joana Bezerra, Santo Amaro, Ibura, área da Faculdade de Direito no Centro do Recife e um loteamento na Várzea. 2. Construção da ReitoriaImagem disponibilizada no site da UFPE A escolha do terreno na Várzea foi influenciada pela existência de uma avenida projetada no local, bem como pelas condições climáticas e topografia favorável. 3. Foto aérea da cidade universitária, datada de 1959 4. Prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) em construção 5. Construção do Centro de Artes e Comunicação (CAC)As imgens abaixo são do hotsite criado nos 75 anos da UFPE 6. Casa do Estudante e Restaurante Universitário, na década de 70 7. Biblioteca Central da UFPE 8. Acesso principal à Universidade Federal de Pernambuco 9. Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN), que foi criado a partir do Instituto de Física e Matemática 10. Centro de Ciências da Saúde da UFPE, criado em 1976 Há inúmeros outros registros da universidade, em especial dos prédios das faculdades de Direito e de Medicina, que tem funcionamento bem anterior à criação da UFPE. A coluna de hoje destacou o campus organizado na Várzea. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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10 fotos de Garanhuns Antigamente

No clima de Festival de Inverno, que acontece nesta semana em Garanhuns, a coluna Pernambuco Antigamente visita a cidade que está na lista das preferidas no turismo do interior do Estado. O passeio de hoje por este destino turístico do Agreste caminha pelas ruas, prédios e praças do município. As fotos foram localizadas no banco de imagens da Biblioteca do IBGE. Prefeitura de Garanhuns . Estação Ferroviária de Garanhuns . Vista panorâmica da cidade, bairro da Boa Vista . Rádio Difusora de Garanhuns . Parque Municipal Ruber van der Linden . Mosteiro de São Bento  . Catedral de Santo Antônio . Avenida Santo Antônio . Sanatório Tavares Correia . Vista aérea de Garanhuns . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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4 fotos e um pouco da história da fábrica da Fratelli Vita no Recife

Nascida na Bahia, a Fratelli Vita fez história também em Pernambuco. A memória do sabor do refrigerante é sempre ressaltada pelos pernambucanos que conheceram a marca no seu auge. Essa trajetória que ficou no imaginário popular principalmente do Recife foi registrada no livro A História da Fratelli Vita no Recife, de Gustavo Arruda. A vinda da fábrica de refrigeranes para o Recife se deu em um processo de expansão da Fratelli Vita ainda no longínquo ano de 1912. De acordo com Arruda, a empresa passou pela Rua da Imperatriz, depois foi instalada na Rua da Soledade, nº 1132, no bairro da Soledade. "Em 1941, a Coca-cola instalou no Recife a sua primeira fábrica do Brasil. Entretanto, a maior companhia de refrigerantes do mundo não esperava encontrar na Capital do Frevo a forte concorrência de uma marca regional: a Fratelli Vita. Os refrigerantes da antiga fábrica dos irmãos Vita eram tradicionalmente consumidos há décadas e, segundo os contemporâneos, os mais gostosos em qualquer sabor: guaraná, limão, maçã ou pera. Especialmente no de guaraná. Bem docinho, de cor escura e com um delicioso aroma, acondicionado em uma charmosa e inconfundível garrafinha. O Guaraná Fratelli Vita era presença certa na hora do recreio da escola, no lanche de casa e em qualquer ocasião, para aplacar a sede que o clima quente do Nordeste provoca", registrou o prefácio do livro da marca. O grande rival da empresa em Pernambuco, em décadas de operação, foi a multinacional Coca-Cola. "O maior de todos os concorrentes da Fratelli Vita era a Coca-cola. Mas até a gigante mundial perdia em vendas e aceitação popular para a Fratelli Vita, 31 anos depois do refrigerante norteamericano chegar ao Brasil", escreveu Arruda. O livro é rico em detalhes e curiosidades sobre a atuação arrojada e familiar da empresa. Em outubro de 1972 a empresa encerrou suas atividades, sendo vendida para a Brahma, mas deixou um grande saudosismo entre os pernambucanos. Em agosto do ano passado um dos descendentes da marca anunciou a volta das vendas da marca Fratelli Vita. Fábrica na Rua da Soledade

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12 fotos do Futebol Pernambucano na década de 1920

A coluna Pernambuco Antigamente faz uma homenagem aos clubes que disputaram a competição do Estado na década de 1920. Todas as imagens abaixo são do ano de 1926. Náutico, América, Flamengo, Santa Cruz e Sport são alguns dos times clicados nas fotos da Revista da Cidade, uma publicação pernambucana que circulou naquela década. O Torre foi o campeão daquela edição em que futebol ainda se escrevia Foot-Ball. De acordo com o artigo Futebol, times pernambucanos 1905-2010, de Lúcia Gaspar, da Fundaj: "O futebol em Pernambuco, desde a sua introdução, no início da década de 1900, já possuiu mais de cem clubes, entre equipes da capital e de municípios do interior do Estado. Na década de 1910, houve um grande crescimento do número de clubes de futebol pelos subúrbios recifenses. Na época, o futebol era praticado por ingleses residentes na cidade, que jogavam bola nos quintais das suas casas, a maioria funcionários de companhias britânicas como a Great Western of Brazil Railway Company Limited, encarregada da construção de ferrovias no país, e a Pernambuco Tramways and Power Company Limited, responsável pelos serviços de bonde e energia elétrica no Recife. A partir da criação da Liga Sportiva Pernambucana (LSP), em 1915, o futebol começou a dar os primeiros passos em termos de competições oficiais no Estado. A imprensa passou a dar mais cobertura dos jogos e o número de clubes aumentou." Nas próximas edições traremos novas imagens do Recife na década de 20, a partir de uma pesquisa no acervo da Revista da Cidade, disponibilizado pela Fundação Joaquim Nabuco. Clique nas fotos para ampliar e ler algumas legendas das imagens.Time do Náutico .Equipe do Torre .Veja como ficavam os espectadores para acompanhar a partida do Náutico x Torre . Partida em Garanhuns, quando uma equipe da cidade, não mencionada na nota, enfrentou o AméricaNão há registro de nenhuma equipe de Garanhuns no campeonato deste ano. Uma possibilidade é dessa imagem ser de uma partida amistosa. . Público assistindo partida entre o Náutico e o Flamengo . Madeira rubro-negra em campoNão há uma descrição precisa no arquivo para confirmar se era o Sport ou alguma outra equipe também rubro-negra naquela competição. .Santa Cruz em dia de uma partida diante do Timbu. Foto destaca público assistindo um treino de futebol .Entrada do Campo do "Club Náutico Capibaribe" .Foto de um "Flagrante ao Campo do Sport", segundo a legenda da imagem na Revista da Cidade.Equipe do América, no ano de 1926.Delegação do Flamengo do Recife, em uma partida disputada em Maceió. .Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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10 fotos dos Blocos de Carnaval Antigamente

Às vésperas do Carnaval 2023, publicamos uma série de 10 fotos de blocos carnavalescos do Recife antigamente. As imagens são da Villa Digital, do Acervo Katarina Real. A maioria desses registros é da década de 60. "Das manifestações que compõem o grande mosaico folclórico do carnaval do Recife, nenhum supera o lirismo dos Blocos. Ao contrário dos Clubes Carnavalescos, que tiveram suas origens nas corporações profissionais, O Bloco Carnavalesco surgiu das reuniões familiares dos bairros de São José, Santo Antônio e Boa Vista, entre outros, como uma extensão dos presépios e ranchos de reis, nos idos da década de vinte, na cidade do Recife", declarou Claudia M. de Assis Rocha Lima, no artigo Blocos Carnavalescos - Carnaval Pernambucano, no site da Fundaj. Clique nas imagens para ampliar. 1. Bloco Inocentes do Rosarinho, em 1966 . 2. Compositor Arnaldo Paes de Andrade cantando com a orquestra do Bloco Inocentes do Rosarinho, em 1967 . 3. Desfile dos destaques do Bloco Banhistas do Pina, em 1961 . 4. Bloco das Lavadeiras de Areias, em 1965 . 5. Bloco do Papagaio Falador, em 1961 . 6. Antônio Português dançando na sede do Bloco Batutas de São José, em 1966 . 7. Orquestra do Bloco Batutas de São José . 8. Bloco Carnavalesco Boi Teimoso . 9. Bloco Carnavalesco Homem do Cachorro do Miúdo . 10. Vista aérea noturna do desfile de blocos no carnaval, em 1963 . *Publicado originalmente em 28 de fevereiro de 2019

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8 fotos e um pouco de história do Colégio Americano Batista Antigamente

*Por Rafael Dantas Na semana passada foi anunciada a desapropriação do terreno do Colégio Americano Batista, que fica no Bairro da Boa Vista. Uma das mais tradicionais instituições educacionais do Recife, foi a minha escola entre 1999 e 2003. Por lá passaram grandes nomes da sociedade pernambucana, como o sociólogo Gilberto Freyre, o escritor Ariano Suassuna e o jornalista Francisco José. Sua fundação remete ao ano de 1906. Em um período em que a educação brasileira estava longe de ser universalizada, o missionário norte americano W.H. Canadá fundou a escola para alfabetizar e educar crianças. Inicialmente, o público era justamente de estudantes que não tinham condições econômicas para financiar os estudos. De acordo com informações do site do CAB (sigla conhecida por todos que passaram por lá), sua primeira sede foi em uma casa ao lado da Primeira Igreja Batista do Recife, com apenas 13 alunos. Sobrado onde começou a funcionar o CAB e a foto do fundador William Canadá Fachada do Colégio Americano Batista Uma rara imagem aérea de todo o colégio O terreno adquirido pelos batistas 13 anos após o início das atividades da escola pertencia ao Barão da Soledade. Havia nele um sobrado (imagem abaixo) que chegou a hospedar o imperador D. Pedro II. De acordo com Perruci (2006), o Palacete do Barão da Soledade é onde fica o edifício central do CAB atualmente. De acordo com Francisco Bonato, historiador dos batistas em Pernambuco, os recursos para compra da chácara onde foi instalado o colégio vieram das mãos do missionário Salomão Ginsburg, um dos principais nomes da denominação no Estado, que foi aos Estados Unidos em busca de doações para a aquisição. "Ginsburg permaneceu em gozo de férias (1912-193), com a familia, nos Estados Unidos, enquanto fazia campanha promocional nas igrejas divulgando o trabalho missionário no Brasil. Ginsburg recebeu da Convenção Batista do Arkansas (USA) oferta de US$ 30.000,00 para construção de uma escola para o campo pernambucano. O valor foi destinado à compra da chácara do Barão da Soledade, onde foi instalado o Colégio Americano Batista em Pernambuco". Laboratório do Colégio Americano Batista Em 1923 chegaram equipamentos da França e dos Estados Unidos para funcionar laboratórios na escola de ciências, química, botânica, desenho, música e pintura. Registro das atividades físicas na instituição antigamente De acordo com Francisco Jean Carlos da Silva, na tese de doutorado Entre Cristo e o Diabo: o ideário do Colégio Americano Batista no Recife (1902 - 1942), "O CAB valorizava o exercício físico porque entendia que a eficiência física é um pilar essencial para o desenvolvimento do homem no enfrentamento das lutas da vida, pois, um bom condicionamento físico possibilitaria resistir às doenças e, por conseguinte, poderia ajudar a alcançar um excelente nível intelectual e moral" (p. 56). Em seu site, o colégio informa que foi o pioneiro na formação de uma equipe de vôlei. Com um passado glorioso, o CAB tem agora um futuro bastante incerto. A perspectiva de ao menos manter as atividades educacionais pode trazer algum alento, diferente de outros colégios que foram demolidos no Recife. Mas, há um inevitável sentimento de final de um ciclo que fica marcado nos ex-estudantes e em todos os batistas de Pernambuco que tinham no colégio um ícone da sua história. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais, mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (UFRPE) e doutorando em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (rafaeldantas.jornalista@gmail.com | rafael@algomais.com) Fontes: Tese Entre Cristo e o Diabo: o ideário do Colégio Americano Batista no Recife (1902 - 1942), https://www.museubatistadosertao.org/past_salomaoLuis.html PERRUCI, Glaucília; ABREU, Neide Sena; GUIMARÃES, José Almeida; MARTINS, Garibaldi Perruci Lopes. MARTINS FILHO, Gelson Lopes. História do CAB de Recife: eternamente nosso bem – uma linda história de amor com muitas histórias. Pernambuco: CEPE, 2006. História do Colégio (site institucional)

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5 fotos do Galo da Madrugada Antigamente

Apontado pelo Guinness World Records como o maior Bloco de Carnaval do Mundo, o Galo da Madrugada promoveu o seu primeiro festejo no ano de 1978. O crescimento da quantidade de foliões fez o bloco e o percurso irem mudando ao longo dos anos. Consolidado com o maior destaque do Carnaval pernambucano, este ano, o Galo - que já foi homenageado em alguns desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro - desfilará até pelas ruas em São Paulo. "Com o objetivo de reviver antigos carnavais de rua, ajudando a manter a tradição e contrabalançando o predomínio dos bailes carnavalescos dos clubes sociais do Recife, um grupo de amigos, liderados pelo empresário Enéas Freire, resolveu criar, em dezembro de 1977, o Clube de Máscaras O Galo da Madrugada. O nome surgiu porque O Galo deveria sair no sábado de Carnaval, de madrugada, antes da abertura do comércio no centro da cidade", afirmou Virgínia Barbosa, da Fundaj, no artigo O Galo da Madrugada. Confira as fotos abaixo e um vídeo do bloco no ano de 1986. . Primeiro desfile do Galo, em 1978 (Acervo Galo da Madrugada) Relato do site do Galo da Madrugada sobre o primeiro ano da folia do bloco mais famoso do mundo: "Em 4 de fevereiro de 1978, cerca de 75 pessoas fantasiadas de almas penadas percorreram as ruas do bairro de São José, área central do Recife. Com seus sacos de confetes e serpentinas, elas foram acompanhadas por uma orquestra de Frevo composta por 22 músicos. Nascia assim o Clube das Máscaras o Galo da Madrugada, que despertava antes do comércio, ao nascer do sol". . Desfile do Galo, em 1978, em frente ao Cinema Moderno De acordo com o historiador Marcelo Martins Ianino, "o objetivo principal dos fundadores do bloco era o de reviver as tradições dos antigos carnavais de rua da cidade do Recife, através de manifestações espontâneas e populares, unindo clubes de frevo e grupos de mascarados. (...) O bloco de carnaval caiu no gosto popular e preencheu uma lacuna importante no carnaval de rua do Recife no final da década de 1970.5 Ano após ano, muitos foliões foram aderindo ao desfile do Galo da Madrugada, que ocorre sempre aos sábados de Zé Pereira, abrindo oficialmente o carnaval Pernambucano". . Foto do primeiro desfile do Galo da Madrugada . Registro de Katarina Real da folia do bloco em 1989 . Folia na Rua da Concórdia, em 1986 . No vídeo abaixo, disponível no Canal do Galo da Madrugada, é possível ver o desfile no ano de 1986 . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) (Primeira versão do post publicada em 20 de fevereiro de 2020) LEIA TAMBEM Pernambuco Antigamente: 8 fotos para visitar o Carnaval do Recife nos anos 60

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7 imagens do Horto de Dois Irmãos antigamente

Com a período de férias, preparamos uma série especial de fotografias do Horto de Dois Irmãos. As imagens são da Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco. De acordo com Semira Adler Vainsencher, pesquisadora da Fundaj, o local onde funciona o Jardim Zoo-Botânico de Dois Irmãos era denominado no passado de Pedra Mole, onde há alguns séculos haveria uma reduzida povoação nas proximidades do lago do Prata, que hoje é conhecido como Açude do Prata. "Durante o governo do general Dantas Barreto, em 1916, o Jardim Zoo-Botânico de Dois Irmãos foi inaugurado em plena Mata Atlântica, nas terras de Pedra Mole e do Riacho da Prata. Próximo à entrada do Horto, inaugurou-se, em 1973, o Museu de Ciências Naturais, que contém mais de 2.000 peças sobre os mamíferos, répteis, artrópodes, insetos, aves, conchas, minerais e fósseis", afirmou Semira Adler Vainsencher no artigo Dois Irmãos (Bairro do Recife). 1. Açude do Prata (1904) - Autor Ramiro M. Costa, dentro do Acervo Josebias Bandeira 2. Açude Dois Irmãos - Biblioteca do IBGE 3. Aquários do Horto de Dois Irmãos   4. Parque Horto de Dois Irmãos, zoo-botânico 5. Barcos no açude de Dois Irmãos 6. Dois Irmãos em 1946 7. Anta caminhando nas margens do açude em Dois Irmãos   *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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