Saúde – Página: 24 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Saúde

Exercícios aeróbicos podem ajudar no tratamento de pacientes com glaucoma

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem até 1 milhão de pessoas portadoras do glaucoma, que é a segunda maior causa de cegueira no mundo, atrás apenas da catarata. O glaucoma se caracteriza pela elevação da pressão intraocular associada à condição de neuropatia óptica. A doença é degenerativa, e o paciente diagnosticado perde progressivamente (se não tratada) a camada das células ganglionares, responsáveis por captar a luz, que a transforma em imagem. O que muita gente não sabe é que o sedentarismo pode agravar a doença. Isso porque foi observado, em um grupo de mais de 11 mil pessoas a partir de 40 anos, a incidência de glaucoma era significativamente menor entre os mais ativos. Os cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, chegaram à conclusão que, a cada dez minutos a mais de exercícios entre moderados e intensos durante a semana, o perigo de sofrer com esse problema diminuía 25%. Segundo o médico oftalmologista do HOPE Michel Bittencourt, os exercícios aeróbicos podem ajudar no tratamento do paciente já diagnosticado com glaucoma. “Por ser uma doença com base neurológica vascular, o componente vascular faz com que exercícios, como o aeróbico, aumentem o fluxo sanguíneo na região papilar e isso traga benefícios para a não progressão do glaucoma”, afirmou. Quanto ao levantamento de peso, segundo Michel Bittencourt, estudos comprovam que há aumento da pressão intraocular na prática. “As pessoas que carregam muito peso na academia podem fazer uma Manobra de Valsalva, que é prender o ar ao fazer esforço. Essa movimentação pode aumentar a pressão intraocular. Instrumentos de sopro também não são adequados para esses pacientes, além de mergulhar e nadar com óculos de natação muito apertados”, argumentou. O tipo de exercício ideal para o paciente glaucomatoso é o mesmo que o hipertenso pode e deve fazer. Causas do glaucoma O médico oftalmologista Michel Bittencourt explica que o glaucoma é causado pelo aumento da pressão intraocular. As causas podem aparecer em pacientes que tiveram traumas cirúrgicos e mecânicos; tenham pai, mãe ou irmãos com a doença (genético); uso de corticoides; idade avançada; pressão arterial elevada e diabetes.

Exercícios aeróbicos podem ajudar no tratamento de pacientes com glaucoma Read More »

Descoberta molécula com potencial para tratar o câncer de ovário

Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Uma molécula com potencial para combater o câncer de ovário e bloquear o processo de metástase das células tumorais foi descrita por pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos na revista Cancer Research. Conhecida como miR-450a, a pequena molécula de RNA geralmente é pouco expressa em tumores. Porém, testes in vitro e em camundongos mostraram que, quando superexpressa, pode ter efeitos positivos no tratamento da doença ao silenciar a expressão de genes envolvidos na migração celular e no metabolismo energético do tumor. O estudo foi realizado no Centro de Terapia Celular (CTC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP na Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto. Contou com a colaboração de Markus Hafner, professor do Laboratory of Muscle Stem Cells and Gene Regulation, do National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos. “Trata-se de uma molécula promissora. Podemos desenvolver, no futuro, com uso de nanotecnologia, estratégias terapêuticas contra o câncer de ovário”, disse Wilson Araújo da Silva Junior, pesquisador do CTC e coordenador do estudo. Por ser inicialmente assintomático, o câncer de ovário tende a ser detectado já em estágio avançado. Atualmente, a principal arma no tratamento é a cirurgia. “A miR-450a, associada ou não à quimioterapia, pode contribuir como terapia neoadjuvante [tratamento pré-cirúrgico], aumentando taxas de resposta pré-operatórias. Já em casos mais avançados, é possível que diminua o risco de progressão ou de morte pela doença, com efeitos colaterais possivelmente menores que os da quimioterapia. Outro ponto interessante da molécula é a capacidade de bloquear o processo de metástase”, disse Silva Junior à Agência FAPESP. Corte de energia Os chamados microRNAs, como o miR450a, são pequenas moléculas de RNA que não codificam proteína, mas desempenham função regulatória no genoma e, por consequência, em diversos processos intracelulares. A estratégia de atuação dessas moléculas consiste em se ligar ao RNA mensageiro expresso por um gene, impedindo sua tradução em proteína. Os testes in vitro e in vivo realizados no Centro de Terapia Celular, como parte do doutorado de Bruna Muys, bolsista da FAPESP, mostraram que, quando superexpresso, o miR-450a não só reduziu o tumor como também bloqueou o processo de metástase. No entanto, era preciso ainda identificar quais genes de proliferação e invasão celular estavam sendo inibidos pela molécula. Nessa etapa, os pesquisadores trabalharam em colaboração com o grupo do NIH. O estudo teve apoio da FAPESP por meio de uma Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE). “Depois de toda a fase de caracterização, precisávamos descobrir quais genes de migração celular e invasão o miR-450a estava regulando. Com a tecnologia que o laboratório do NIH dispõe para a procura de alvos de RNA não codificadores descobrimos que esse microRNA atua também na redução de energia da célula, levando-a à morte”, disse Silva Junior. Os pesquisadores identificaram que o miR-450a bloqueia genes relacionados à proteína vimentina, que integra a via de invasão celular. Atua também na desregulação dos genes da via de transição epitélio-mesenquimal – essenciais para o processo de migração, invasão e resistência à apoptose celular (morte celular programada) –, inibindo, assim, a ocorrência de metástase. No que se refere ao crescimento tumoral, a molécula atua em um gene mitocondrial (MT-ND2) e em outros três do genoma nuclear (ACO2, ATP5B e TIMMDC1) envolvidos em uma das etapas da respiração celular e na produção de energia (fosforilação oxidativa). Ainda como consequência das alterações no metabolismo energético, foi observada diminuição da taxa de glutaminólise e aumento de glicólise. De acordo com os pesquisadores, esse desequilíbrio energético pode resultar na produção ineficiente de lipídios, aminoácidos, ácidos nucleicos pelas células tumorais e, com isso, inibir as vias de sinalização associadas à migração e invasão das células tumorais. Informação que vem da placenta A descoberta da molécula e de seu mecanismo de atuação surgiu como resultado do projeto de mestrado de Muys, também apoiado pela FAPESP e vinculado ao Centro de Terapia Celular. O estudo, publicado na PLOS ONE em 2016, mostrou que ocorre expressão elevada do miR-450a na placenta e baixa expressão em tumores, entre eles os de ovário. A conclusão do grupo foi que, na placenta, essas moléculas estariam regulando mecanismos análogos ao do desenvolvimento do tumor. Embora a formação da placenta e dos tumores sejam processos completamente diversos, existe, até certo ponto, muita semelhança na programação genética de ambos. “A placenta cresce, invade o útero, prolifera e passa por uma vascularização – processo conhecido como angiogênese. É tudo o que o tumor precisa. Porém, diferentemente dos tumores, na placenta esses programas genéticos estão ativos de forma controlada”, disse Silva Junior. O grupo teve então a ideia de buscar novos alvos terapêuticos estudando genes altamente expressos na placenta, mas que não estão ativos em tumores. “Essa correlação significa que moléculas como a miR-450a deixam de regular processos biológicos importantes para o desenvolvimento do tumor. Pelos nossos achados, se um gene aparece com essas características, é sinal que ele pode ser um bom alvo terapêutico”, disse. O artigo miR-450a acts as a tumor suppressor in ovarian cancer by regulating energy metabolismo (doi: 10.1158/0008-5472.CAN-19-0490), de Bruna Rodrigues Muys, Josane F. Sousa, Jessica Rodrigues Plaça, Luíza Ferreira de Araújo, Aishe A. Sarshad, Dimitrios G. Anastasakis, Xiantao Wang, Xiao Ling Li, Greice Andreotti de Molfetta, Anelisa Ramão, Ashish Lal, Daniel Onofre Vidal, Markus Hafner e Wilson A. Silva, pode ser lido em https://cancerres.aacrjournals.org/content/79/13/3294.figures-only.

Descoberta molécula com potencial para tratar o câncer de ovário Read More »

Criança toca Sino da Conquista para marcar o fim do tratamento contra o câncer

Nesta quinta (24), a partir das 9h, o Sino da Conquista volta a celebrar o fim do tratamento de uma criança com câncer. A iniciativa é Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer – Pernambuco (GAC-PE). Depois de longas sessões de quimioterapia e radioterapia, o paciente Allyson Adriel de 2 anos vai tocar o sino que, através das suas badaladas, vai poder estimular outras crianças. Médicos, enfermeiros, pacientes, acompanhantes e voluntários vão prestigiar o momento. É por meio do equipamento, instalado no Centro de OncoHematologia Pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), no bairro de Santo Amaro, que os pacientes podem anunciar o fim do tratamento oncológico. O Sino da Conquista é inspirado em modelos internacionais e posto em prática pelo GAC-PE desde Julho deste ano. O objetivo é que os pacientes compartilhem o dos processos mais agressivos no tratamento do câncer. Além disso, comemorar as dificuldades vencidas. Natural de Vitória de Santo Antão, o pequeno Allyson venceu um tumor no testículo e depois de se tratar durante 11 meses. A partir de agora vai ser acompanhado apenas por consultas eletivas e atendimento psicossocial. “O toque do sino significa para mim e para minha família uma etapa vencida. Apesar das dificuldades, agora é hora de recomeçar a vida, comemorar a cura”, conta Alexsandro Gomes, pai do paciente Allyson. “Cada salva diz muita coisa para nós. Significa que estamos conseguindo humanizar o atendimento e ajudar essas crianças a entender que para além da doença devastadora que pode ser o câncer, elas podem recomeçar”, explica a oncologista pediátrica e presidente do GAC-PE, Vera Morais. Serviço – Criança toca Sino da Conquista para marcar o fim do tratamento contra o câncer Quando: quinta 24/10, a partir das 9h. Onde: Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (Rua Arnóbio Marques, 310 – Santo Amaro).

Criança toca Sino da Conquista para marcar o fim do tratamento contra o câncer Read More »

Caminhão Amigo do Peito estaciona no Shopping Patteo Olinda

O caminhão do programa Amigo do Peito, uma unidade móvel destinada a realizar exames de mamografia com alta tecnologia, estaciona no Shopping Patteo Olinda no próximo domingo (27), das 8h às 17h, dentro das ações do Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama. No total, serão realizados, durante o dia, 80 procedimentos gratuitos. O projeto é fruto de uma parceria da Secretaria de Saúde de Olinda com o Ministério da Saúde, que através do Sistema Único de Saúde (SUS) visa diagnosticar precocemente a doença com rapidez e qualidade, bem como aumentar a oferta dos exames mamográficos, agilizando e diminuindo os custos de deslocamento das mulheres. “Hoje, no Brasil, a maioria dos casos de câncer de mama são diagnosticados ainda na fase inicial, devido a exames preventivos como os ofertados pelo programa Amigo do Peito. E é com orgulho que apoiamos este projeto, que faz a diferença para a saúde da mulher olindense”, afirma Jessica Ross, gerente de marketing do Shopping Patteo Olinda. No mamógrafo que estará estacionado em frente ao centro de compras, na Rua Carmelita Muniz de Araújo, serão realizados 40 procedimentos em cada período do dia (manhã e tarde). O público-alvo do serviço são mulheres com idades entre 50 e 69 anos, devidamente cadastradas no SUS, mediante apresentação Cartão Nacional de Saúde (CNS) e documento oficial com foto.

Caminhão Amigo do Peito estaciona no Shopping Patteo Olinda Read More »

Iniciativas que transformam vidas

Os projetos Peniel Ações Sociais e Autismo Compartilhar Solidariedade se uniram em torno de um sonho em comum: ajudar quem mais precisa. É com esse objetivo que neste domingo (20), as entidades inauguram um centro de acolhimento, no bairro de Dois Unidos. A ocasião é comemorada com uma festa pelo mês das crianças, a partir das 13h. “Teremos brincadeiras como pula-pula, piscina de bola, corrida de ovo, quebra panela, além de palhaços e super-heróis para divertir os pequenos. Também ofereceremos gratuitamente pipoca, cachorro quente e picolé para aquelas famílias que não tiveram condições de comemorar o Dia das Crianças”, adianta Peniel Souza, fundador do projeto Peniel. Para viabilizar as ações de ambas as iniciativas, o centro passou por uma grande reforma realizada com doações e, atualmente, conta com nove cômodos. “A ideia é termos um espaço onde possamos arrecadar, organizar, reformar e distribuir as doações que recebemos de amigos, empresas e voluntários”, diz Peniel. Já o Autismo Compartilhar Solidariedade utilizará alguns cômodos do centro para atender famílias com membros autistas ou pessoas com autismo, que não têm acesso a orientação e tratamento. “A ideia é acolher quem recebeu o diagnóstico e não sabe o que fazer”, explica Carlos Nascimento, fundador do projeto. Além de orientar esses grupos familiares, com palestras, atividades e informação, a iniciativa prestará atendimento gratuito especializado aos sábados, das 14h às 18h. “Temos voluntários em fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, arteterapia, terapia naturalista, massoterapia, orientação jurídica e outras áreas, que vão atender pacientes dentro do espectro autista”, explica Telma dos Anjos, vice-coordenadora da entidade. Outra frente de atuação é o incentivo a pessoas com autismo e seus familiares. “Nosso trabalho é conscientizar as famílias de que aceitação é o melhor remédio. Amor e paciência são o segredo para cuidar de um filho autista, tenha ele o grau que tiver”, recomenda Carlos. Para ele, o orgulho autista é muito importante. “Não podemos nos envergonhar do que somos, como agimos ou nos comportamos. Independente do autismo, somos seres humanos e temos a capacidade de fazer tudo o que quisermos e, principalmente, de sermos felizes”, avalia. O centro de acolhimento também oferecerá aulas de música, artesanato, artes marciais, inglês, espanhol e culinária. Também prestará alguns serviços gratuitos como corte de cabelo, design de sobrancelhas, casamento coletivo e emissão de documentos. Serviço: Inauguração centro de acolhimento Peniel Ações Sociais e Autismo Compartilhar Solidariedade Quando: Domingo, 20 de outubro de 2019 Horário: Das 13h às 18h Endereço: Rua Leoncio Rodrigues, 75. Dois Irmãos.

Iniciativas que transformam vidas Read More »

Mitos e Verdades da Depilação

Luana Batista, Coordenadora Técnica da Depil Bella, elaborou algumas questões para esclarecer Mitos e Verdades da Depilação. 1) A depilação pode manchar ou escurecer a pele? VERDADE. Se não utilizar as técnicas e produtos corretos para o procedimento. 2) Usar protetor solar nas áreas depiladas pode prevenir manchas? VERDADE. Quando falamos de exposição solar, especificamente, caso contrário é a mesma situação da questão 1. 3) Usar lâminas pode engrossar o pelo? MITO. As lâminas apenas cortam os pelos, a espessura dos pelos variam de pessoa para pessoa conforme sua genética ou até mesmo alterações hormonais. 4) Depilação pode encravar os pelos? VERDADE. Como os pelos são extraídos da raiz, muitas vezes, eles não conseguem ultrapassar a barreira epidérmica. A indicação é realizar uma manutenção na pele com hidratação e esfolicação (esta, 3 a 5 dias após a depilação, dependendo da sensibilidade da pele), simples e feita em casa, com produtos formulados para esses fins. 5) Depilar as áreas mais sensíveis do corpo, como sobrancelhas e buço, pode deixá-las flácidas? MITO. O que deixa a pele flácida são outros fatores, a perda de colágeno causa isso, por exemplo, no processo natural de envelhecimento. Porém, a sobrancelha devemos evitar o procedimento nas pálpebras, pois a região do orbicular dos olhos é muito sensível e qualquer movimento mais abrupto pode comprometer a saúde dos olhos. 6) A depilação pode causar varizes? MITO. Normalmente, complicações na circulação causam varizes. 7) Depois da depilação, o ideal é não usar desodorante? VERDADE. É desaconselhável uso de qualquer produto que contenha álcool. 8) Passar a lâmina nas pernas, logo após a aplicação com cera, evita que os pelos encravem? MITO. Além de não ser indicado. O que evita encravar pelos é a manutenção da pele conforme resposta da questão 4 9) Cera fria deixa os pelos encravados? MITO. Os processos depilatórios são os mesmos, o que muda é apenas a temperatura, mas o mecanismo é o mesmo. 10) Passar hidratante que contenha álcool, depois da depilação, irrita a pele? VERDADE. O álcool é uma substância irritante e deve ser evitado no pós depilação. 11) Cera quente é o melhor método para depilar o buço? VERDADE. Principalmente as de baixa fusão, pois aderem mais ao pelo do que a pele, sendo excelentes para essa área mais delicada. 12) Quem usa algum tipo de ácido, como retinóico ou glicólico, no rosto, deve tomar cuidado na hora de depilar o buço? VERDADE. É contraindicado a depilação nesse caso. Porém, o profissional que conhece a pele de seu cliente pode orientar e proceder para realizar a depilação, assim, se deve interromper o procedimento alguns dias. 13) A cera quente aplicada com muita frequência pode causar flacidez? MITO. Vide questão 5. 14) A reutilização da cera traz problema de pele? VERDADE. Inúmeras, inclusive infecções por bactérias, vírus e fungos. 15) A depilação com cera quente faz os pelos crescerem mais depressa do que a depilação com cera fria? MITO. O mecanismo é o mesmo. 16) Retirar totalmente os pelos da virilha pode trazer riscos à saúde? VERDADE. Há possibilidade e isso pode depender do quão grande é a área depilada. Os pelos são considerados proteção dessa área. Sendo assim, a chamada “virilha cavada”, por vezes, pode interferir nessa proteção contra microorganismos na entrada da vagina. 17) Depilar antes ou durante o período menstrual causa mais dor? VERDADE. Devido as alterações hormonais algumas mulheres ficam sim mais sensíveis, antes e durante o período menstrual. 18) Depois da depilação na virilha, o ideal é usar calcinha de algodão ou/e dormir sem calcinha? VERDADE. É aconselhável sim. INFORMAÇÕES IMPORTANTES: Depilação com cera ficou estigmatizada pela dor descrita por alguns como torturante. Isso ainda existe? Tem diferença entre a sensação no uso da cera fria ou quente? Principalmente nos dias atuais, com algumas ceras tecnológicas que aderem ao pelo e não a pele da pessoa, a depilação com cera quente causa menor incômodo. Vale mencionar que a na retirada total do pelo, até a porção interna, é previsível alguma dor, mas nada comparável com décadas anteriores, quando todas as ceras aderiam a pele também. Normalmente a cera quente dói menos, pois a temperatura favorece mais conforto a pele e um pouco de dilatação dos óstios foliculares (poros). Falar da diferença entre foliculite e pelo encravado na pós depilação e como evitar? Foliculite X Pseudofoliculite A foliculite é causada, na maioria das vezes, por contaminação bacteriana, inclusive as que existem na flora natural da nossa pele mesmo. A melhor forma de evitar essa situação é realizando a assepsia (limpeza) pré depilatória e todos os cuidados em depilação, como não reaproveitar ceras e aplicar produtos específicos pós depilatórios ao término do procedimento. A Pseudofoliculite é o pelo encravado, isso ocorre pois o pelo quando chega a superfície não consegue ultrapassar a barreira epidermica e retorna, podendo assim causar inflamações na pele. A melhor forma de evitar essa ocorrência é realizar esfoliação e hidratação na pele como forma de manutenção.  

Mitos e Verdades da Depilação Read More »

Exame sorológico para diagnóstico mais preciso do zika chega ao mercado

Maria Fernanda Ziegler  |  Agência FAPESP – Foi aprovado para comercialização um novo exame sorológico que detecta a presença de anticorpos contra o vírus zika em amostras de sangue. O teste avança em relação aos que estão disponíveis no mercado pela sua capacidade de identificar se o indivíduo foi infectado mesmo após o término da fase aguda da doença. Além disso, apresenta alta precisão mesmo em pessoas que já tiveram dengue ou febre amarela. O método, testado em mais de 3 mil mulheres de diferentes estados do Brasil, foi desenvolvido pela empresa AdvaGen Biotech, em colaboração com pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e do Instituto Butantan. O projeto contou com apoio da FAPESP e da Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep) por meio do Programa PAPPE/PIPE Subvenção. A empresa detentora da patente tem sede em Itu (SP) e capacidade para produzir 40 mil testes por dia. Com a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso comercial, a empresa está fazendo a validação do kit de testes junto aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen), em Brasília, para a participação junto ao Projeto Cegonha – estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) para o acompanhamento das gestantes em todo o país. Além disso, o kit também está sendo apresentado para quatro laboratórios privados do Brasil e está em fase de validação na Argentina e na Colômbia. O objetivo da empresa é que o teste de baixo custo entre no rol de exames de pré-natal do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde. Além de determinar quais pessoas já foram expostas ao vírus, o intuito do produto é identificar casos de mulheres que foram infectadas pelo patógeno durante a gravidez e cujos bebês nasceram sem microcefalia. Essas crianças podem vir a ter complicações de desenvolvimento como déficit cognitivo e dificuldades motoras. “Nosso foco foi atender gestantes, principalmente. O teste consegue identificar quem já está imunizado [já foi infectado pelo zika alguma vez na vida], até mesmo no caso de pessoas que também tiveram dengue ou febre amarela. Com o novo teste, as grávidas que nunca foram infectadas passam a ter mais cuidados, como usar repelente e evitar áreas de risco. Já os casos de detecção do vírus durante a gravidez devem passar a ser acompanhados por mais tempo, mesmo que o bebê nasça sem microcefalia”, disse Edison Luiz Durigon, pesquisador do ICB-USP e um dos responsáveis pelo desenvolvimento do novo teste. Para Durigon, o novo teste pode ser estratégico para a formulação de políticas públicas. Isso porque bebês expostos ao vírus durante a gestação podem nascer com pequenas lesões no cérebro inicialmente não detectáveis, mas que no futuro podem desencadear déficit cognitivo e outros tipos de problemas. “A microcefalia é só a ponta do iceberg. A doença é assintomática muitas vezes e até hoje não sabemos a dimensão da epidemia por carência de dados. Acreditamos que cerca de 90% das gestantes que tiveram zika não relataram a doença por não terem notado a infecção. Portanto, muitas das crianças que nasceram sem microcefalia podem vir a apresentar disfunções que só serão percebidas a partir da idade escolar”, disse. Segundo Durigon, com o novo teste é possível identificar esses casos específicos, que necessitam de exames mais sofisticados, como tomografia e ressonância, para detectar essas lesões no cérebro. “Hoje temos por volta de 3,8 mil crianças institucionalizadas por causa do vírus zika. Já é um número alto e se refere apenas às crianças com microcefalia. Quantas ao todo foram afetadas não sabemos ainda, pois há uma sombra nessa epidemia que não nos permite ver. O perigo é que novos desdobramentos venham a ser percebidos nos próximos anos, como o aumento de casos de dificuldade de aprendizado nas escolas. Isso pode ser uma consequência, claro que não tão grave quanto a microcefalia, mas também muito séria”, disse. Baixo custo e alta especificidade A grande vantagem do teste em relação aos já disponíveis no mercado é a capacidade de medir anticorpos muito específicos e, assim, identificar a ocorrência de infecção por zika no soro sanguíneo mesmo em amostras de pessoas que já tiveram contato com patógenos aparentados, como o vírus da dengue. “O primeiro surto da doença no Brasil ocorreu em dezembro de 2015 e já em julho de 2016 foram colocados no mercado uns três testes sorológicos. Porém, eles são pouco específicos e podem dar um resultado falso positivo caso o indivíduo já tenha tido dengue ou outra doença cujo patógeno pertence à mesma família dos flavivírus. E isso era muito comum em várias regiões do Brasil em que a dengue é endêmica”, disse Danielle Bruna Leal de Oliveira, pesquisadora do Laboratório de Virologia Clínica e Molecular do ICB-USP e coordenadora do projeto. Com isso, a equipe de pesquisadores desenvolveu o teste sorológico para detecção da proteína viral à qual os anticorpos do tipo IgG (imunoglobulina G) aderem durante a infecção. Dessa forma é possível identificar se a pessoa está imunizada, pois as proteínas permanecem no organismo anos após a infecção. A dificuldade da técnica, no entanto, estava no fato de a proteína viral NS1 ser muito parecida em todos os membros da família dos flavivírus, que inclui dengue, zika e febre amarela, entre outros. Para contornar o problema, os pesquisadores da USP usaram uma versão editada da proteína, apenas com o trecho da molécula que é específico para o zika. “Era muito importante que não houvesse reação cruzada em quem já tivesse sido infectado com pelo menos um dos quatro tipos de dengue. Por isso, fizemos mais de 3 mil testes até validar o produto. Buscamos populações de áreas endêmicas de dengue, como São Paulo, Bahia, Goiás e outros estados”, disse Durigon. O teste é baseado na metodologia conhecida como ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimática, na sigla em inglês), justamente para ser de baixo custo e de amplo alcance para a população. A plataforma é composta por uma placa com 96 pequenos poços nos quais fica aderida uma proteína viral capaz de ser

Exame sorológico para diagnóstico mais preciso do zika chega ao mercado Read More »

Outubro Rosa: Momento de Beleza para pacientes do HCP

Pelo terceiro ano consecutivo, a Yes! Cosmetics, em parceria com o Hospital de Câncer de Pernambuco, participa da campanha Outubro Rosa, com o intuito de ampliar o debate sobre a prevenção do câncer de mama. Pensando nas mulheres que estão em tratamento, a marca realiza uma manhã de beleza na próxima sexta-feira (18/10), a partir das 8h, no HCP. “Ficamos muito felizes em renovar nossa parceria com o Hospital de Câncer de Pernambuco em mais um Outubro Rosa. Mais do que maquiagem e beleza, nós queremos aumentar a autoestima dessas mulheres e promover momentos de alegria juntas. Nessa ação, a troca é o mais importante, damos e recebemos muito amor”, explica Ketty de Jesus, sócia-fundadora e diretora de P&D da Yes! Cosmetics. “Esses anos de parcerias mostram que a Yes! Cosmetics reconhece o trabalho desenvolvido pelo HCP ao longo das suas sete décadas de história. Ações como essa, que envolvem a beleza, ajudam na promoção da autoestima de nossas pacientes e, consequentemente, colaboram com a nossa missão institucional de promover um tratamento humanizado e de qualidade”, explica Norma Bravo, coordenadora de captação de recursos e doações do Hospital de Câncer de Pernambuco. Este ano, a Yes! Cosmetics está multiplicando as ações, que acontecem durante o mês de outubro nas cidades de Manaus (AM), Unaí (MG), Arcoverde e Camaragibe (PE), Porto Velho (RO), Umuarama (PR) e Itajaí (SC). Além das ações de valorização da beleza e autoestima das mulheres, a Yes! Cosmetics fará a doação de parte do faturamento do mês de outubro de toda a rede para o Hospital de Câncer de Pernambuco. Outubro Rosa é uma campanha mundial de conscientização que tem como objetivo alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer de colo do útero. Sobre o Hospital de Câncer de Pernambuco O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) é uma instituição privada e sem fins lucrativos, que se dedica ao diagnóstico e tratamento de pacientes oncológicos, por meio do Sistema único de Saúde – SUS. Atualmente, o HCP acolhe e cuida de cerca de 50% dos pacientes com câncer do estado, oferecendo diagnóstico e tratamento integral e humanizado. É responsável por realizar 48% das cirurgias de mama, 75% das cirurgias de cabeça e pescoço e, aproximadamente, 31% dos leitos oncológicos de Pernambuco. A instituição ainda possui serviços próprios de quimioterapia (4.140 ao mês) e radioterapia (11.469 ao mês), além de oferecer a única urgência exclusivamente oncológica (1.254 atendimentos ao mês).

Outubro Rosa: Momento de Beleza para pacientes do HCP Read More »

Recife apresenta experiência no controle do Aedes aegypti, em feira no Ceará

A Secretaria de Saúde (Sesau) da Prefeitura do Recife apresentará, nesta sexta-feira (18), a experiência no controle do mosquito Aedes aegypti na capital pernambucana, dentro da 3ª Feira de Soluções para a Saúde, em Fortaleza, promovida pela Fiocruz. O convite foi feito pelo Ministério da Saúde, que estuda a possibilidade de implantar algumas dessas ações nos programas de controle do mosquito. O trabalho será apresentado pelo secretário de Saúde, Jailson Correia, e pela diretora-executiva de Vigilância à Saúde, Joanna Freire, no Centro de Convenções do Ceará, onde haverá o seminário “Controle das arboviroses: inovações aplicadas”. A Sesau dividirá a mesa com outros projetos que serão apresentados, como os da Fiocruz e da Secretaria de Saúde de Belo Horizonte. Além das ações de rotina dos Agentes de Saúde Ambiental e Controle de Endemias (Asaces) em todos os bairros da cidade, para controle do vetor da dengue, chikungunya e zika, o Recife também incorporou outras alternativas aos seus Planos anuais de Enfretamento às Arboviroses, como a ampliação do uso das ovitrampas para monitoramento dos ovos dos mosquitos e a instalação de Estações Disseminadoras, que são uma espécie de armadilha na qual os mosquitos pousam e espalham o inseticida nos criadouros. Outra inovação é a utilização da tecnologia do mosquito estéril para reduzir a reprodução do inseto, além da implantação das Brigadas Contra o Mosquito em instituições públicas e privadas, para engajar a sociedade civil na luta para reduzir os focos de Aedes. Também foi criado um incentivo financeiro para aumentar a produtividade dos Asaces. A Prefeitura do Recife também utiliza o aplicativo Saúde Ambiental Digital para mapear os focos dos insetos transmissores de doenças. No último mês, a ferramenta foi uma das premiadas no 47º Seminário Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação para Gestão Pública, em Brasília. Desenvolvida pela Empresa Municipal de Informática (Emprel), a ferramenta dá mais agilidade e qualidade na identificação da presença de focos do mosquito, na coleta de dados, transmissão e consolidação das informações. Em 2016, na época da tríplice epidemia, durante visita à capital pernambucana, representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceram o Recife como referência mundial nas ações de enfrentamento às arboviroses. FEIRAS – As Feiras de Soluções para a Saúde surgiram em 2017, a partir do projeto Plataforma de Vigilância de Longo Prazo para Zika vírus e microcefalia no âmbito do SUS, sob a responsabilidade da Fiocruz Brasília e do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para a Saúde (Cidacs/Fiocruz). A primeira edição da Feira de Soluções para a Saúde, promovida pela Fiocruz, foi realizada em Salvador, em 2017, com tema específico relacionado ao combate à zika e às síndromes congênitas. Em abril deste ano, a segunda edição da Feira foi realizada em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, com o tema Saúde Única para Territórios Saudáveis e Sustentáveis. As soluções cadastradas em ambos eventos estão disponíveis na internet, já que uma das propostas da Feira é justamente montar um banco de soluções para a saúde, organizado por área de atuação.

Recife apresenta experiência no controle do Aedes aegypti, em feira no Ceará Read More »

Anti-inflamatório em formulação injetável atua por até 10 dias em articulações

Maria Fernanda Ziegler  |  Agência FAPESP – Graças a uma nova formulação injetável, pesquisadores brasileiros conseguiram aumentar a eficácia e o tempo de ação de um medicamento comumente usado no tratamento de inflamações articulares. A inovação envolve nanopartículas lipídicas contendo uma alta concentração do princípio ativo, que é liberado paulatinamente dentro da articulação afetada mantendo o efeito desejado por até 10 dias, sem necessidade de reaplicações. Em artigo publicado na revista Scientific Reports, cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) descreveram testes da metodologia feitos com o anti-inflamatório naproxeno em ratos com inflamação na articulação temporomandibular (ATM) – responsável por ações como abrir a boca e mastigar alimentos. O estudo foi apoiado pela FAPESP por meio de um Projeto Temático. Os resultados do experimento com animais mostraram que a entrega do medicamento de modo sustentado na ATM diminuiu significativamente por uma semana a migração ao local de células de defesa (leucócitos) e os níveis de sinalizadores da resposta imune, como as citocinas pró-inflamatórias interleucina 1 beta (IL-1β) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Esses são sinais de que a inflamação foi amenizada. “A maior eficiência do fármaco na articulação inflamada se deve, sobretudo, a duas estratégias: ao fato de as nanocápsulas lipídicas liberarem aos poucos o naproxeno na região afetada e à administração injetável [não oral] do fármaco. Conseguimos inserir 99,8% do naproxeno dentro das nanocápsulas lipídicas”, disse Eneida de Paula, professora do Instituto de Biologia da Unicamp e autora do artigo. Segundo a pesquisadora, esses dois fatores fizeram com que a ação do anti-inflamatório durasse mais, sem efeitos colaterais indesejáveis, como irritações e ulcerações no estômago, por exemplo. “E isso foi observado em uma articulação onde nem sempre o medicamento consegue atuar com eficácia”, disse. Embora o estudo tenha sido realizado em modelos de inflamação aguda na ATM – problema que afeta 10% da população mundial –, a inovação tem potencial aplicação no tratamento de inflamações em outras articulações. No local certo O processo inflamatório associado a disfunções na ATM resulta na liberação de uma série de citocinas pró-inflamatórias e de outros sinalizadores imunes, que contribuem para a degradação da cartilagem, o remodelamento da articulação e dor na região afetada. Embora o uso de anti-inflamatórios não esteroides, como o naproxeno, seja comumente prescrito para o tratamento desses distúrbios, seu efeito costuma ser de curta duração (até dois dias de alívio), criando a necessidade de readministração. “Com a nova formulação injetável, o efeito anti-inflamatório dura mais e não há efeitos colaterais. Esse tipo de medicamento pode agredir o estômago e provocar ulcerações. Outro problema é o chamado metabolismo de primeira passagem, que ocorre quando o medicamento administrado por via oral é metabolizado primeiro pelo fígado, reduzindo a ação terapêutica no local afetado”, disse de Paula. Nesse sentido, a injeção intra-articular é mais eficiente para a administração de medicamentos para tratar a ATM e outras articulações. No entanto, existem também desvantagens, como necessidade de repetir as doses, o que diminui a adesão do paciente ao tratamento. “Injeção dentro de uma articulação é algo muito dolorido para ser repetido, por isso fizemos uma formulação capaz de encapsular o medicamento e liberá-lo aos poucos. Esse sistema de administração do medicamento e seu consequente efeito prolongado acabaram com a necessidade de reinjeções”, disse. A escolha certa Para desenvolver a nova formulação, os pesquisadores usaram estratégias de planejamento fatorial. Com o auxílio de softwares e modelos matemáticos, foi possível selecionar de modo racional a formulação que proporcionasse o sistema de entrega ideal e estável (em termos de suas propriedades físico-químicas e estruturais). “Nosso segredo foi escolher uma boa combinação de ingredientes para compor nanopartículas lipídicas apropriadas para o medicamento, considerando sua biocompatibilidade e capacidade de se misturar com o naproxeno. Já sabíamos que deveríamos trabalhar com nanopartículas lipídicas, pois o naproxeno é hidrofóbico [não absorve água]. Mas, em vez de testarmos todas as combinações possíveis, usamos uma estratégia conhecida como planejamento fatorial. Verificamos primeiro quais eram as melhores variáveis e selecionamos as composições ideais”, disse de Paula. A partir do estudo, feito em colaboração com pesquisadores do Instituto de Química da Unicamp, foi possível criar uma matriz de dados. “Os primeiros testes foram empíricos, para decidir se era possível formular o que queríamos: uma nanopartícula que liberasse o medicamento aos poucos dentro da articulação. Em seguida, o planejamento fatorial permitiu testar um grande número de combinações de ingredientes, racionalizando a busca pela formulação ideal”, disse. Além de conseguir encapsular praticamente todo o naproxeno e de entregar o medicamento de forma controlada, a nova formulação permanece estável por um ano quando armazenada a 25°C. A estratégia de planejamento fatorial tem sido empregada para o desenvolvimento de novos fármacos e é recomendada pela Food and Drug Administration (FDA, agência norte-americana que regula alimentos e medicamentos). “O desenvolvimento farmacêutico fica muito mais rápido e eficiente, pois é possível analisar diferentes variáveis de uma só vez. Agora buscamos fazer parceria com alguma empresa para a realização dos testes clínicos e, assim, tentar levar para o mercado”, disse. O artigo Improved efficacy of naproxen-loaded NLC for temporomandibular joint administration (doi: 10.1038/s41598), de Viviane A. Guilherme, Lígia N. M. Ribeiro, Ana C. S. Alcântara, Simone R. Castro, Gustavo H. Rodrigues da Silva, Camila Gonçalves da Silva, Márcia C. Breitkreitz, Juliana Clemente-Napimoga, Cristina G. Macedo, Henrique B. Abdalla, Ricardo Bonfante, Cintia M. S. Cereda e Eneida de Paula, pode ser lido em www.nature.com/articles/s41598-019-47486-w.

Anti-inflamatório em formulação injetável atua por até 10 dias em articulações Read More »