Saúde – Página: 31 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Saúde

Câncer de cabeça e pescoço: álcool, tabaco e hpv são as principais causas

Consumo de álcool, tabaco, Papiloma Vírus Humano (HPV), falta de informação e diagnóstico tardio. Estas são as principais causas apontadas pelos especialistas para a incidência do câncer de cabeça e pescoço no Brasil. A necessidade de alertar a população sobre os riscos e a importância da prevenção levou à criação do Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, em 27 de julho. O objetivo é lembrar que todos devem ficar atentos à doença, que pode se manifestar em alterações em gengivas, mucosa jugal (bochechas), palato duro (céu da boca), língua (principalmente as bordas) e assoalho (região embaixo da língua). Qualquer lesão que dure mais de duas semanas e tenha causa desconhecida deve ser investigada. “Atualmente a doença atinge 4% da população oncológica, ou seja, a cada 100 diagnósticos de câncer, 4 são de cabeça e pescoço. Ela ainda atinge predominantemente homens com mais de 50 anos, com histórico de tabagismo e alcoolismo, mas este cenário vem mudando de maneira perigosa, atingindo mulheres e jovens que também estão sendo mais afetados pela infecção por HPV”, afirma o Dr. Hézio Jadir Fernandes Junior, coordenador da Oncologia Clínica do Leforte Oncologia. HPV Apesar da população ainda não ter associado de maneira clara a relação entre o HPV e os tumores e de orofaringe (base da língua e amídalas), também chamado de câncer de garganta, já há pesquisas indicando a ligação e a incidência da doença, principalmente em público mais jovem, com idade entre 30 e 45 anos. O HPV possui mais de 100 tipos que atingem os seres humanos e infecta cerca de 80% da população sexualmente ativa. Por isso, os órgãos governamentais e especialistas da área de saúde relatam a importância da vacinação antes da iniciação da vida sexual. De acordo com o Ministério da Saúde a vacina contra o HPV previne 72% dos cânceres de orofaringe, 70% cânceres do colo do útero, 90% câncer anal, 63% do câncer de pênis, 70% dos cânceres de vagina, 72% dos cânceres de orofaringe e 90% das verrugas genitais. Também protege contra o pré-câncer cervical em mulheres de 15 a 26 anos, associadas ao HPV 16 /18. No Brasil, o governo federal disponibiliza a vacina contra o HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas com idade entre 9 e 14 anos, meninos de 11 a 14 anos, portadores de HIV e também pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos. Na rede privada, a vacina quadrivalente está disponível para meninas e mulheres de 9 a 45. “Apesar disso, ainda há resistência em relação a esta vacina especificamente, mas acredito que seja algo momentâneo já que recentemente pesquisa conduzida pelo ‘Wellcome Global Monitor’, em 140 países, revelou que cerca de 80% dos entrevistados no Brasil acreditam que as vacinas são seguras, índice próximo da média global”, destaca Jadir. O impacto da vacinação na redução do HPV vem sendo apresentado em estudos. Nos EUA, dados mostram uma diminuição de 88% nas taxas de infeção oral por HPV. Na Austrália, a redução da prevalência de HPV foi de 22,7% (2005) para 1,5% (2015), entre mulheres de 18 a 24 anos. Tratamentos Tendo quase 60% dos casos com diagnóstico tardio, o câncer de cabeça e pescoço enfrenta baixos índices de recuperação. No caso de tumores de orofaringe, a taxa de sobrevida de 5 anos é de 50%. No entanto, pacientes com lesões iniciais, diagnóstico precoce e tratamento que pode variar de cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia podem obter a cura em quase 100% dos casos. Atualmente há também novas drogas imunoterápicas, já autorizadas pela Anvisa.

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Usar produtos de marcas diferentes pode ser prejudicial à pele do rosto?

Durante a rotina skincare, é comum as pessoas misturarem alguns produtos no rosto com o objetivo de obter uma pele mais saudável, sem ter o conhecimento se isso pode ser benéfico ou não. O dermatologista Dr. Jardis Volpe esclarece as dúvidas e ainda explica como cuidar da pele oleosa, seca e mista As marcas de dermocosméticos geralmente costumam dizer que é errado mesclar produtos de linhas distintas para cuidar da pele facial. Segundo elas, investir em toda a linha da marca é essencial para a limpeza, esfoliação, tonificação e hidratação do rosto, pois os cosméticos são formulados para uma sequência. Mas isso é verdade ou uma estratégia de marketing? “Todas as marcas têm bons e maus produtos, é necessário prestar sempre atenção nas formulações, pois se todas as linhas oferecessem sabonetes livres de irritação e abrasão, tônicos sem grandes medidas de álcool e principalmente hidratantes sem conservantes, a exemplo do parabenos, essa ideia seria válida”, afirma o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Para o médico, é normal achar marcas com excelentes hidratantes e fotoprotetores inapropriados e também encontrar linhas de sabonetes que provocam irritação e máscaras com alta hidratação. “Tudo varia conforme a pele do paciente e da maneira como sua pele é tratada, sendo assim indispensável a presença de um dermatologista para a prescrição dos produtos”, afirma o Dr. Jardis. As pessoas não se vestem com roupas de apenas um estilista ou só tomam remédios de uma indústria farmacêutica, então, o mesmo conceito pode ser aplicado aos produtos da pele, de acordo com o dermatologista. “Para uma rotina skincare efetiva, é ideal fazer a seleção dos produtos que funcionem melhor e sejam necessários para o seu tipo de pele. Portanto, a mistura é muitas vezes importante”, conta. Mas então, qual produto é o certo para o rosto? O dermatologista dá a solução de acordo com as características da pele: Pele oleosa – Bem comum no Brasil, nesse tipo de pele estão presentes a acne, os poros dilatados e o brilho excessivo, além de uma aparência mais congestionada. “É a pele na qual os cravos aparecem com mais facilidade e há a produção de gordura em grandes quantidades, dificultando o controle do brilho facial”, afirma. Para essa pele, o sabonete deve ser de preferência líquido e utilizado de duas a três vezes ao dia. Logo em seguida, é usada uma loção tônica adstringente que pode conter até 5% de álcool, para não deixar o tecido irritado. “Essa pele precisa ser lavada e hidratada em sequência, com produtos oil control e que proporcionem o efeito mate, com ativos como o Acneol SR, que estimula a renovação celular e acelera o processo de cicatrização da pele, e também o Miniporyl, que diminui a oleosidade e deixa a pele mais luminosa”, explica. A falta de hidratação pode ocasionar o efeito rebote – que é quando a pele fica seca demais e, para compensar, o organismo repõe esse filme gorduroso com mais oleosidade. Os hidratantes usualmente são recomendados em séruns, loções oil free, oil control, ou na forma de gel. No caso do filtro solar, ele deve ter um fator de proteção acima de 30 e ter um toque seco. Em relação à noite, a utilização de ácido retinoico e substâncias como peróxido de benzoíla podem ser essenciais em determinados casos. Pele seca – Tem como principal característica a dificuldade na produção de ácidos graxos ou ômegas, que são gorduras saudáveis para o corpo e que também formam a membrana hidrolipídica, revestindo o tecido e promovendo um aspecto mais luminoso. “A pele seca é conhecida por ser mais sensível, áspera e, às vezes, ter um tom muito avermelhado, apresentando também sinais de rugas mais precoces”, explica o médico. Geralmente, esfoliações não são aplicadas nessa pele, sendo tônicos com fator calmante e hidratante à base de aminoácidos, sem álcool, uma boa solução para esse problema. “Os hidratantes devem ser mais potentes, em meios mais repletos de lipídios, contendo ativos como o Acquaporine Active, envolvido na função de barreira, e o Gps Trealose, que combate a desidratação da pele. Eles também devem impedir que a água saia da pele e ter em sua fórmula alguns lipídios formadores da membrana hidrolipídica”, conta o médico. É fundamental para esse tipo de pele um creme próprio para a região dos olhos. “Após a hidratação da pele, é recomendado depois de alguns minutos passar diariamente o filtro solar, com FPS acima de 30 e de consistência mais cremosa”, explica Dr. Jardis. À noite, para complementar a limpeza e a tonificação, use hidratantes com maior poder nutritivo. Pele mista – Há uma mescla entre oleosidade e ressecamento na pele, sendo testa, nariz e queixo áreas mais oleosas devido a presença das glândulas sebáceas. “Para a pele mista, deve ser feita uma higienização com o sabonete líquido e uma aplicação de loção tônica adstringente na região oleosa. Nas outras partes do rosto, a pele pode ser hidratada com loções mais suaves, séruns e produtos que conservam a água na pele”, diz o dermatologista. Nesse caso, a fotoproteção pode ser utilizada com os BB, CC creams, ou praticamente um filtro solar sobre um bom hidratante. De noite, é aconselhável o paciente repetir o processo de lavagem de rosto e tonificação de pele, com atenção redobrada às regiões oleosas e, de acordo com a idade da pessoa, usar a vitamina C, o ácido retinoico ou outros produtos indicados pelo dermatologista. Fonte: Dr. Jardis Volpe

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GAC-PE inaugura “Sino da Conquista”

Para encorajar crianças e jovens a enfrentar o câncer, o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer – Pernambuco (GAC-PE) conta a partir desta quinta (11/07), com o Sino da Conquista. É através do equipamento, instalado no Centro de OncoHematologia Pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), no bairro de Santo Amaro, que os pacientes poderão anunciar o fim do tratamento quimioterápico ou radioterápico. Com a iniciativa, os pacientes vão poder estimular uns aos outros com o som dos toques do sino. O Sino da Conquista, inspirado em modelos internacionais, é inédito em Pernambuco. O objetivo é que os pacientes compartilhem o dos processos mais agressivos no tratamento do câncer. Além disso, comemorar as dificuldades vencidas. Para a inauguração, a paciente Júlia Beatriz (7), diagnosticada com câncer na cabeça, agora livre dos efeitos agressivos provocados pela quimioterapia e radioterapia, tocou o sino. A partir de agora, ela será acompanhada apenas por consultas eletivas. “Sempre fui muito bem acolhida por todos aqui, mas estou muito feliz de estar cada vez mais próxima da cura, sem a quimioterapia”, conta Júlia. Após avaliação, os próximos pacientes que receberam alta vão poder badalar o sino para celebrar. “Precisamos sempre destacar, que, apesar dos desafios e dos obstáculos, o câncer tem cura. O fim das sessões de quimioterapia e radioterapia é um passo importante. A vitória alcançada é um mérito da equipe médica, da família dos pacientes, mas, sobretudo, da força de vontade de vencer”, frisa a presidente do GAC-PE, Vera Morais. O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC-PE) foi criado há 22 anos e dá assistência a cerca de 70 pacientes ambulatoriais e 24 em internamento. Além das ações com foco na assistência social, o grupo desenvolve projetos específicos de prevenção e humanização do tratamento.

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O inverno é propicio para engordar ou emagrecer? Nutrólogo responde

Muitas pessoas acreditam, equivocadamente, que o inverno é a estação mais fácil para engordar. Segundo o médico do Rio de Janeiro João Gustavo Gaspar, que é especializado em em Nutrologia Pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), apesar da fome aumentar, o frio faz que o corpo gaste mais calorias. “Gastamos mais calorias para gerar mais calor! A palavra CALORias vem daí. É uma unidade de calor para mantermos nosso corpo aquecido. Então, é necessário um gasto maior dessas calorias que são atividades via mitocondrial”, explica o profissional. Então, afinal, é mais fácil engordar ou emagrecer? “Apesar dessa demanda caloria ser maior, ela não ajuda no emagrecimento visto que a fome aumenta , e a atividade física tende a diminuir . Sendo assim, favorecendo o aumento de peso”, esclarece Gaspar. Desse modo basta manter a atividade física e a alimentação do ano todo para perder peso. E para quem gosta de um caldo para se aquecer a noite, o nutrólogo diz quais são os mais recomendados: creme de Abobora ,caldo de verde(trocando a batata pela couve-flor) creme de alho poró, caldo de grão de bico, entre outros. Já os chás, que também são uma boa pedida do inverno, João Gustavo recomenda o chá de cavalinha , hibisco e chá verde. Para não engordar também é preciso fugir das tentações das festas juninas, tradições nestes meses do inverno. “Evite pratos onde temos uma concentração de açúcar maior , entre eles pé de moleque, maça do amor ,cocadas , canjica. Usar com moderação paçoca diet , milho verde , pipoca , caldo verde(versão sem batata). As comidas das festas juninas são em geral calóricas e fartas em açúcares difícil conseguir um cardápio saudável”, completa.

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Bairros Boa Vista, Boa Viagem e Encruzilhada lideram denúncias de poluição sonora em 2019

A poluição sonora é considerada um dos maiores desafios ambientais do mundo moderno. O enfrentamento favorece a uma cidade e a um trânsito mais tranquilos, assim como a melhoria na segurança e saúde públicas. É da competência da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife (SMAS) a fiscalização de poluição sonora provocada por bares, restaurantes, lojas, casas noturnas, casas de festas e estabelecimentos comerciais. Através do telefone 0800.720.4444, o cidadão pode solicitar que a equipe de fiscalização da SMAS vá até o local informado para averiguar os limites e adequações necessárias, especialmente quanto ao tratamento acústico. A tolerância aos sons e ruídos depende de uma série de variáveis altamente personalizadas, mas que estão quase sempre apenas sob o critério de avaliação de quem se sente incomodado com o problema. Enquanto para o poluidor os sons e ruídos podem parecer insignificantes, para a vítima, muitas vezes, representa o seu maior transtorno. Para a garantia de não incomodar, os sons e ruídos devem ser contidos nos limites do local onde estão sendo gerados. Em 2018, houve 1.772 registros de poluição sonora no Recife, sendo os bairros Boa Viagem, Boa Vista e Água Fria os mais recorrentes. De janeiro a maio de 2019, foram registrados 485 casos, com os bairros Boa Vista, Boa Viagem e Encruzilhada liderando as denúncias. A Licença para Utilização Sonora emitida através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade deve ser feita por qualquer estabelecimento que utilize equipamento sonoro ou gere ruídos em decorrência de atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda. O simples ato de iniciar tal tipo de serviço sem uma licença para tal finalidade caracteriza infração prevista no Artigo 8º, XII do decreto de infração ambiental N° 30.324/17, além de ser um crime ambiental.Para a realização de eventos, também é necessário dispor de um alvará, também emitido pela SMAS. “É importante ressaltar que a emissão de sons precisa obedecer ao interesse da saúde, da segurança e do sossego público, uma vez que a poluição sonora provoca vários danos à qualidade de vida e à saúde das pessoas”, destaca o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Neves Filho. Na lista das consequências, está a dificuldade para se concentrar, de dormir, dor de cabeça, estresse; depressão; agressividade; aumento da pressão arterial, gastrite, entre outros. No Recife, é o Código Municipal de Meio Ambiente e Equilíbrio Ecológico (Lei nº 16.243) que define os limites de emissão sonora na cidade para pessoas jurídicas, como bares, igrejas, obras, empresas e indústrias. No geral, é permitido um volume de até 70 decibéis, das 6h às 18h. À noite, o máximo é 60 db. Mas, esses números caem para 55 db durante o dia, e 45 db no período noturno quando o incômodo atinge escola, creche, biblioteca pública, cemitério, hospital ou similar. Para quem excede esses limites, a multa varia de R$ 500 a R$ 50 mil. Já quem usa equipamento sonoro sem alvará pode ser punido com multas de R$ 200 a R$ 40 mil. Nos horários noturnos, durante os fins de semana (de sexta a domingo), é feita uma blitz em diversos estabelecimentos, com base nas denúncias recebidas ao longo da semana no horário entre 8h e 17h, relacionadas a altos níveis de som e incômodo devido ao barulho excessivo. A intenção é verificar a veracidade das denúncias. Em caso de confirmação, é realizada a apreensão dos equipamentos de som, encaminhamento à Delegacia de Crimes Ambientais e emissão do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Quando o setor de fiscalização da SMAS chega ao local denunciado pelo cidadão, é solicitado as licenças ambientais pertinentes (licença de operação e licença para uso de equipamento sonoro), além das devidas aferições para avaliar os níveis de pressão sonora nos limites do empreendimento e/ou no ponto de incômodo mais próximo em caso de denúncias anônimas ou num ponto de incômodo específico determinado pelo denunciante. Após a constatação da(s) infração (ões), o fiscal emite um documento com as informações dos artigos e incisos enquadrando as infrações aplicáveis de acordo com o Decreto Municipal do Recife nº 30.324/2017. Esse documento é encaminhado para o Setor de Julgamentos e Infrações da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, onde será julgado e encaminhado para ciência e defesa do Autuado. Na capital pernambucana há vários órgãos que atuam contra a poluição sonora, dependendo da sua procedência. No caso de barulho doméstico, provocado por um vizinho, a denúncia deve ser feita através do 190. Caso o cidadão esteja incomodado com um som alto de um carro no meio da rua, é preciso acionar a CTTU ligando para 0800.081.1078. Se o incômodo parte de um bar, boate, loja, casa noturna ou estabelecimento comercial, a denúncia deve ser feita à Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife (SMAS) através do 0800.720.444. Caso o barulho seja ocasionado por um comércio informal, o ideal é procurar a Secretaria Executiva de Controle Urbano através do telefone 33552121. Documentos necessários para Licença de Utilização Sonora Estabelecimentos Cópia do CNPJ; Procuração com firma reconhecida, se for o caso; Projeto Acústico (casa de show, boate, casa de recepção, cinema e atividades similares); Termo de responsabilidade de projeto acústico. Eventos Cópia CNPJ OU CPF; Cópia do documento ou cópia do protocolo emitido pela Regional para uso e ocupação do solo, nos casos de eventos em logradouros públicos. Fiscalização 2018 – 1.772 denúncias de poluição sonora Os bairros que receberam o maior número de registros: Boa Viagem Boa Vista Água Fria Ipsep Iputinga 2019 – 485 denúncias até o mês de maio Os bairros que receberam o maior número de registros: Boa Vista Boa Viagem Encruzilhada Totó Iputinga DÚVIDAS FREQUENTES O que é poluição sonora? A poluição sonora pode ser entendida como qualquer emissão de som ou ruído que, direta ou indiretamente, resulte ou possa resultar em ofensa à saúde, à segurança, ao sossego ou bem-estar das pessoas. Existem leis que tratam da poluição sonora? Sim. Há diversas leis tratando do assunto: federais, estaduais e municipais. As federais alcançam todo o país, as

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Saneamento, uma antiga demanda do Recife

O avanço do saneamento básico do País no final do século 19 e no início do século 20 teve como um dos protagonistas o engenheiro civil Saturnino de Brito. Ele atuou em 53 cidades brasileiras e foi fundamental para o processo de urbanização do Recife no início do século passado. Após convite do então governador Herculano Bandeira, em 1909, Saturnino desenvolveu seu trabalho no capital pernambucana entre 1910 e 1917. Doze anos depois vem a falecer, após entregar um plano de melhoramentos que modificou a realidade sanitária da cidade. O crescimento urbano do País e a ampla expansão das cidades, sem a devida atenção ao saneamento, resultaram num cenário caótico no Brasil. Noventa anos depois da morte do sanitarista, sua luta é bastante atual. Com uma PPP em andamento na Região Metropolitana, projetos milionários em execução nas Bacias dos rios Capibaribe e do Ipojuca, e com um amplo debate em torno da Medida Provisória 868 no Congresso Nacional, o saneamento ganhou um protagonismo maior na agenda pública brasileira. Recentemente, ao discutir sobre o papel do BNDES, o ministro da economia, Paulo Guedes, defendeu que o “S” do nome do banco deveria ser de saneamento, ao se referir sobre as prioridades da instituição. “Por que quase após 100 anos da morte de um dos principais sanitaristas do mundo, essa questão do saneamento no Brasil é ainda muito crítica? O País gasta muitos recursos com a saúde para tratar doenças que não existiriam se tivéssemos investido em saneamento”. A indagação é do engenheiro civil Clifford Ericson Júnior, ex-professor do Instituto Federal de Pernambuco. A resposta dada pelo especialista é que faltou nas últimas décadas: planejamento, formulação de leis e execução de projetos de longo prazo. “Os investimentos em saneamento que deixaram de ser feitos por décadas e o crescimento desordenado das nossas cidades resultaram numa demanda de grandes volumes de recursos para elaboração de projetos e construção de obras”, analisa. “É preciso um alinhamento das três esferas de poder (municipal, estadual e federal) por várias gestões para reverter este quadro”. A poluição de trechos das praias de Olinda e Paulista, que se tornaram impróprias para banho, são o sinal da gravidade desse cenário na região, segundo o especialista. Clifford defende também que o saneamento demanda uma abordagem holística, que extrapola a coleta e tratamento de esgotos. “Saneamento envolve também abastecimento de água, drenagem, coleta e destinação do lixo e o controle dos vetores. Como não é possível sanear uma favela sem urbanizá-la, para enfrentar esse problema no Recife precisamos também de um programa de habitação para remover palafitas, por exemplo, e dar qualidade de vida para as pessoas que vivem nessas condições”. Para enfrentar o cenário do déficit de esgotamento sanitário, Pernambuco celebrou em 2013 uma das maiores PPPs do País. Além do cenário desafiador de chegar a 90% das residências da Região Metropolitana do Recife atendidas pelo abastecimento de água da Compesa, a operadora privada (inicialmente a Odebrecht Ambiental e hoje a BRK Ambiental) tinha outro grande serviço pela frente: a recuperação da antiga rede. O engenheiro civil Luciano Barreto lembra que no tempo de Saturnino de Brito o Recife tinha uma área urbana pequena e as residências eram casas. “Perto dos 100 anos depois, temos uma situação totalmente diferente. Toda a região está ocupada e as antigas casas viraram edifícios. Ou seja, mesmo na área saneada depois de Saturnino, há um grande desgaste pelo tempo de uso e pelo dimensionamento menor que o necessário para a verticalização pela qual a cidade passou”. Ele lembra ainda que a rede antiga da cidade foi construída com manilhas de barro vitrificadas. Uma tecnologia avançada para a época, mas que tem vida útil mais limitada. Além de parte do sistema ainda ser do tempo de Saturnino de Brito, o diretor do contrato da PPP do Saneamento em Pernambuco, Fernando Mangabeira Albernaz, afirma que foram identificados alguns ativos originários de datas mais remotas. “No trabalho de recuperação da rede encontramos coletores tronco da época do domínio holandês. E tem muita coisa do tempo de Saturnino de Brito”. O diretor afirma que Pernambuco chegou a ser referência de tratamento de esgoto no País, mas perdeu esse destaque ao longo do tempo. Os primeiros anos do contrato da PPP, segundo Mangabeira, foram dedicados principalmente à recuperação do antigo sistema de esgotamento. No balanço da empresa foram restaurados 1.883 km de redes coletoras de esgotos, equivalente à distância de ida e volta entre Recife e Petrolina. Houve no período também o restabelecimento de 159 unidades operacionais, como estações elevatórias e de tratamento. Nos cinco primeiros anos da PPP do Saneamento, o índice de coleta e de tratamento de esgotos na RMR passou dos 27% para 39% dos efluentes gerados. A meta é chegar a 90% até 2037. O diretor afirma que apesar das dificuldades de financiamento no período mais acentuado da crise econômica do País, são investidos por ano entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões. “Desde 2018 entramos num ritmo forte de investimentos”. O gestor prevê que até o próximo ano Jaboatão dos Guararapes, que tinha 5% do território atendido pelo esgotamento sanitário, alcance o índice de 20% com as obras em andamento. Na expansão do sistema ele destacou ainda que há frentes de trabalho em São Lourenço da Mata, com previsão de conclusão ainda em 2019, e em Goiana (na sede e em Ponta de Pedras), que devem ser concluídas em 2020. “Até o final deste ano devemos ter mais 50 mil novos usuários conectados à rede. E até o final do próximo ano, chegaremos num número aproximado de 100 mil novos usuários”, projeta Mangabeira. Se o trabalho de Saturnino de Brito foi no Recife, o desafio pernambucano com o saneamento se estende pelo interior do Estado. Enquanto na RMR o caminho encontrado pela Compesa para acelerar a universalização foi via PPP, nas Bacias do Rio Capibaribe e do Rio Ipojuca são obras da própria companhia as responsáveis pelo avanço do sistema de esgotamento sanitário. O presidente da Compesa, Roberto Tavares, afirma que com

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Como proteger sua pele do ar frio e do tempo seco, que causam desidratação e doenças

No inverno, o cabelo, os lábios e a pele sofrem devido à baixa umidade e o clima frio. Os banhos exageradamente quentes e também o vento ajudam a piorar a beleza e a saúde dessas regiões do corpo. “Nesses casos, a gordura presente na camada da superfície da pele é retirada, causando o surgimento da desidratação – com a pele irritada, ressecada e descamada, ou a piora das doenças dermatológicas já existentes, como a psoríase e as dermatites atópicas (faixas de vermelhidão e descamação na pele que atacam as pessoas alérgicas) e seborreica (placas vermelhas descamativas que usualmente aparecem no rosto)”, afirma o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia Com isso, o tempo seco unido à poluição deixam os lábios ficarem também muito ressecados. “Isso ocorre porque eles estão mais em contato com a poeira, o vento, a poluição e o tempo muito seco, retirando a oleosidade e hidratação natural do lábio. Ele fica muito seco e rachado realmente, se não for hidratado. Os joelhos, cotovelos, pés e mãos também são prejudicados por serem áreas com poucas glândulas sebáceas e mais sujeitas ao ressecamento”, completa. A qualidade da pele e do couro cabeludo pode piorar devido aos hábitos errados no inverno. “O pior deles é tomar banhos longos e bem quentes. A água em alta temperatura acaba retirando a oleosidade e favorecendo a aparição da dermatite seborreica. A bucha esfregada em excesso no corpo também agride demais os tecidos e resseca ainda mais a pele”, explica. Um outro erro bastante comum é lixar os pés: “Quanto mais o quadro de esfoliação for agressivo, maior vai ser a produção rebote (de queratina) pela pele (como resposta natural do corpo), e maior será o espessamento. Então, a pele fica ainda mais grossa. Além disso, num primeiro instante, há a possibilidade de perder a capacidade de autoproteção, sendo retirado também o estrato córneo natural que protege os pés, com a abertura para fungos e bactérias, aumentando a sensibilidade e ajudando no crescimento da dermatite irritativa ou de contato”, comenta o médico, que separou algumas dicas importantes para passar o inverno sem preocupação: >Temperatura da água no chuveiro – Evite banho muito quente, porque ele remove a oleosidade natural da pele e do cabelo, causando ressecamento. De 35 a 40 graus é o suficiente para um bom banho. Uma dica é olhar sempre o espelho: se o espelho estiver embaçado por inteiro, a água estará em exagerados 60 graus aproximadamente. >Pele do rosto – Para uma pele limpa, água morna e um pouco de sabonete são a medida certa, dê preferência a sabonetes líquidos mais leves, menos agressivos, e com capacidade hidratante. >Hidratação do rosto – Depois da limpeza e tonificação, use hidratantes capazes de deixar a pele muito bem hidratada, contendo ácido hialurônico e ativos formadores de filme. >Uso excessivo de hidratantes no corpo – Aplique com o corpo ainda úmido para o aumento da penetração. >Escolha de Vestimenta – Dê preferência a casacos e blusas de moletom ou de algodão ou flanela. No uso de roupas de lã, fios sintéticos ou lã acrílica, utilize uma camiseta de algodão por baixo para se proteger contra coceiras e alergias e também para escapar do contato direto com a pele. >Secador de Cabelo – Aplicado geralmente no inverno, utilize o secador o mais longe possível dos cabelos, evitando assim que o couro cabeludo seja queimado e descamado. >Hidratação dos Cabelos – A máscara ideal para causar um efeito nutritivo aos cabelos pode conter na composição produtos derivados de vegetais (Manteiga de Karité, Manteiga de Cacau, Manteiga de Oliva, Óleo de Algodão, Óleo de Girassol), com ativos que repõem os nutrientes necessários para manter os cabelos nutridos e bonitos ao longo do inverno. >Uso de condicionador e cremes sem enxágue – Aplique da metade para baixo nos fios. Evite contato com o couro cabeludo para prevenir descamações. Lave retirando bem o produto. Creme sem enxágue deve ser aplicado evitando contato com a raiz. >Uso de Filtro Solar – Mesmo com a chegada do inverno, devemos passar o protetor solar diariamente. Ele deve variar conforme o tipo de pele e contar com FPS de no mínimo 30. >Esfolie os pés – Para o problema com a pele dos pés mais grossa, a esfoliação natural é a melhor maneira para resolução. “Antes de esfoliar, os pés devem ser colocados numa solução que pode ser de água com uma mistura de óleos e somente depois fazer a esfoliação, em movimentos circulares”, recomenda. Depois, faça uma hidratação com cremes à base de lanolina, manteiga de karité, Vitamina E, Pro Vitamina B5 e a ureia. >Beba muito líquido – O consumo de água, frutas e verduras, é fundamental e não pode ser esquecido. >Visite o dermatologista – Muitos problemas de pele podem ser solucionados com procedimentos em consultório durante as temperaturas mais baixas, pois a incidência do sol é menor. Fonte: Dr. Jardis Volpe, dermatologista; Diretor Clínico da Clínica Volpe (São Paulo). Formado pela Universidade de São Paulo (USP); Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; Membro da Sociedade Americana de Laser, da SBD e da Academia Americana de Dermatologia; Pós-graduação em Dermatocosmiatria pela FMABC; Atualização em Laser pela Harvard Medical School. www.clinicavolpe.com.br

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Sociedade Brasileira de Dermatologia adere ao Dia Mundial do Vitiligo

Dia 25 de junho é comemorado o Dia Mundial do Vitiligo, criado para conscientizar e minimizar o preconceito sobre a doença que afeta 1% da população mundial e 0,5% da brasileira. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) aproveita a data para discutir os impactos da discriminação acerca da doença e a importância da informação. O vitiligo é uma doença não contagiosa caracterizada por perda da coloração da pele, em virtude da destruição dos melanócitos, células que formam a melanina, pigmento que dá cor à pele. Os principais sintomas são manchas brancas pelo corpo e transtornos psicológicos, como baixa autoestima, pouca qualidade de vida e retração social. “Os pacientes com vitiligo não costumam se queixar de sintomas físicos, além das manchas. É uma doença onde os sintomas psíquicos provocados pelo preconceito são os que mais preocupam. O paciente precisa ter um acompanhamento médico e psicológico para não deixar as manchas virarem o centro da sua vida, prevenir novas lesões e garantir efeitos positivos nos resultados do tratamento. A família também é muito importante na superação da doença, principalmente na infância”, explica Caio Castro, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). As causas da doença ainda não são totalmente conhecidas, mas a genética, exposição solar ou química, alterações autoimunes, condições emocionais de estresse e traumas psicológicos podem desencadear o surgimento ou agravamento do vitiligo. Além de tentar controlar o estresse, o paciente deve evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas apertadas, que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e se proteger da exposição solar usando medidas fotoprotetoras (Chapéus de aba larga, roupas que cubram áreas do corpo que ficam expostas ao sol, óculos com proteção UVA e UVB e protetor solar). Ao surgir as primeiras manchas na pele é necessário procurar um dermatologista associado à SBD (www.sbd.org.br/associados/), profissional apto para diagnosticar e realizar o tratamento individualizado da doença. A SBD alerta que quanto antes começar o tratamento, maior é a chance de controlar/interromper a propagação das manchas e repigmentar a pele. A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), fototerapia com ultravioleta A (PUVA), laser, bem como técnicas cirúrgicas de transplante de melanócitos são alguns dos tratamentos disponíveis. Também existem medicamentos em fase de pesquisas que devem surgir em médio prazo. Saiba como identificar os tipos de Vitiligo 1) Focal: Poucas lesões pequenas em uma área específica. 2) Mucosal: Somente nas mucosas, como lábios e região genital. 3) Segmentar: Lesões que se distribuem unilateralmente, ou seja, em apenas uma parte do corpo. 4) Acrofacial: Nos dedos e em volta da boca, dos olhos, do ânus e dos genitais. 5) Comum: No tórax, abdômen, pernas, nádegas, braços, pescoço, axilas, além das áreas acometidas pela acrofacial. 6) Universal: Manchas por quase todo o corpo. Confira o depoimento da Eliane Medeiros, modelo que têm vitiligo, superou o preconceito e vive normalmente: www.youtube.com/watch?v=6PT9Gu3_Qfw.

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Procedimentos estéticos na gravidez

A gestação é uma fase única na vida de qualquer mulher, que deve ser aproveitada ao máximo. Durante esse período, muitas mulheres costumam abandonar qualquer tipo de esforço físico e tratamento estético. No entanto, com os cuidados certos e sem radicalismo é possível curtir este momento sem deixar de se cuidar e se sentir linda. Diferente do que muitos acreditam, os tratamentos estéticos são bem vindos neste período. A drenagem linfática, por exemplo, é muito importante para diminuir a retenção de líquido (inchaço) e as dores nas pernas comuns na gestação. Já a drenagem facial é uma ótima escolha para as futuras mamães que sofrem com inchaço até no rosto. Além de tudo isso, esse tratamento também promove uma sensação de relaxamento e bem estar. Buscando o alívio das dores nas costas e relaxamento, as gestantes podem apostar em massagens que diminuam a tensão muscular, oxigenam os tecidos e relaxam corpo e mente, mas para aproveitar ao máximo e sem medo “é muito importante escolher um profissional qualificado, que precisa evitar zonas reflexas presentes na lombar (frequentemente usadas para induzir o parto) e cremes com cânfora, que são muito comuns nas massagens relaxantes”, afirma a fisioterapeuta, especialista em estética, Gabriela Laubé. Segundo ela, durante a gravidez a Anvisa contraindica o uso de cosméticos com canfora, chumbo e ureia a partir de uma determinada concentração. Com a ajuda de um bom profissional também é possível a prática da acupuntura. “Somente alguém qualificado é capaz de evitar os pontos contraindicados (que podem induzir o parto prematuro ou um processo abortivo) e ajudar suas pacientes no combate a náuseas e dores de cabeça, já que grávidas não podem fazer uso de inúmeras medicações, alívio de dores musculares, controle da ansiedade e relaxamento”, conta a Gabriela. Outra recomendação importantíssima é evitar os peelings químicos neste período, já que ácidos como retinóico e o salicílico são contraindicados. Uma boa alternativa são os peelings mecânicos e poucos agressivos, como os peelings de diamante e cristal. A gravidez também costuma ser uma fase em que muitas mulheres sofrem com acne, nesses casos vale ressaltar que a limpeza de pele é permitida e muito bem vinda. Por fim, cuidar da saúde e da beleza nessa fase é possível e até recomendável. Para a fisioterapeuta: “Preocupar-se com a alimentação e controlar o ganho de peso é saudável e necessário, mas é indicado deixar os tratamentos redutores de medidas para depois do parto, afinal tanto a eletroterapia quanto as massagens vigorosas no abdome não são aconselháveis nesse período”. Saúde é sempre prioridade, dessa forma, conversar com o seu médico, se informar sobre as restrições da gravidez e escolher um bom profissional são fundamentais para manter a beleza em dia aproveitando ao máximo a gestação, sem prejudicar seu bem estar e do seu bebê.

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São João: fique alerta com os acidentes com queimaduras

O Nordeste se enfeita para saudar São João. Por todos os lados, festas, fogueiras e fogos de artifício animam a Região. Mas é preciso tomar alguns cuidados e evitar acidentes com queimaduras. As lesões podem matar ou deixar sequelas graves para toda a vida. “Neste período junino, é comum acender fogueiras. É preciso se manter sempre afastado para evitar que fagulhas e faíscas caiam nas roupas e jamais tentar pular. Também é preciso prestar atenção ao local onde a fogueira está sendo feita, para evitar incêndios, e à direção do vento”, alerta o cirurgião Marcelo Borges, coordenador do SOS Queimaduras e Feridas, do Hospital São Marcos, no Recife. O especialista é membro da Sociedade Brasileira de Queimaduras. O álcool não deve ser usado para acender fogueiras, pois o vapor pode ir em direção ao fogo e causar uma explosão. Marcelo Borges também adverte sobre o uso dos fogos de artifício. Mesmo os que são considerados fracos podem causar lesões, como cegueira e amputações de dedos e até das mãos. O ideal, aconselha o cirurgião, é evitar brincar com bombinhas e rojões. “Se fizer uso dos fogos, não se deve acender próximo ao rosto”, orienta. É importante, ainda, verificar se os fogos não estão rasgados ou úmidos e se o pavio está inteiro. Outro cuidado que deve-se tomar é não tentar aproveitar uma bombinha se ela tiver falhado. Além disso, prestar atenção à origem dos fogos e soltá-los em um ambiente aberto. Nesse período em que a comida também ganha destaque, é preciso tomar alguns cuidados na cozinha, o local da casa onde mais acontecem queimaduras. Por isso, é preciso evitar que as crianças cheguem perto do fogão. Ao cozinhar, é recomendado que sejam usadas as bocas do fundo, deixando os cabos das panelas sempre para dentro. E caso uma panela com comidas gordurosas pegue fogo, o correto é tampá-las ou cobrir com um pano, sem jogar água. Na mesa, deve-se evitar toalhas compridas para que as crianças não consigam puxá-las. Mas, se ocorrer um acidente mesmo após tomar todos os cuidados, é preciso agir rápido. O primeiro passo é lavar a área queimada com água corrente por pelo menos 15 minutos. Se formar bolhas na pele, não deve-se estourá-las. Nenhum produto deve ser colocado na lesão, como pasta de dente, pó de café, óleo de cozinha e manteiga. A área deve ser coberta com um pano limpo e é preciso procurar atendimento médico imediatamente. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Queimaduras, cerca de um milhão de pessoas são vítimas de acidentes com queimaduras todos os anos no Brasil. Desse total, 40% são crianças e adolescentes até 15 anos. Além disso, 80% dos acidentes ocorrem dentro de casa. Cuidados as queimaduras: – Lavar com água corrente por cerca de 15 minutos – Remover acessórios como anéis, pulseiras, cintos, sapatos e brincos – Cobrir a área afetada com um pano limpo, como uma toalha – Procurar atendimento médico – Se as suas roupas pegarem fogo, a pessoa deve deitar no chão e rolar até apagar ou usar um cobertor para abafar o fogo – Não fazer curativos e não furar as bolhas até receber atendimento médico – Não usar pasta de dente, pó de café, óleo de cozinha, manteiga. Esses produtos podem aumentar a lesão e causar infecções  

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