Arquivos Saúde - Página 33 de 36 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Saúde

De mãe para filho: doenças verticalmente transmissíveis comprometem saúde e vida do feto

Gerar um filho é sonho da maioria das mulheres, mas essa fase exige mudanças e diversos cuidados com a saúde. Alimentação balanceada, atividade física orientada e um extenso calendário de consultas passam a fazer parte da rotina da mulher. No rol dessas mudanças, os exames diagnósticos figuram como protagonistas não apenas na avaliação do desenvolvimento do feto, mas para controle da saúde da mãe e na detecção de doenças verticalmente transmissíveis. “A avaliação criteriosa da gestante é imprescindível, pois existem diversas doenças, que muitas vezes a mulher nem sabe que é portadora, e podem ser transmitidas durante a gestação ou no parto. O ideal é que a paciente que planeja ter um filho realize alguns exames antes mesmo de engravidar”, comenta a ginecologista obstetra, Lea Amaral Camargo. A toxoplasmose, doença infecciosa que pode ser adquirida principalmente por meio de alimentos crus ou mal lavados, como peixe ou carne crua, pode causar malformações importantes, especialmente se adquirida no primeiro trimestre de gravidez. Embora tenha tratamento, os efeitos colaterais também são indesejáveis e intensos. Já a rubéola, se adquirida no primeiro trimestre da gravidez, gera riscos de malformações gerais que podem causar surdez, retardo no crescimento intrauterino e problemas cardíacos e de visão. Por afetar o diretamente feto, também é comum abortamento e parto prematuro. A temida febre Zika causa microcefalia no feto, uma má-formação associada ao retardo mental em 90% dos casos. A malformação fetal também pode ser causada pelo Citomegalovírus, além dos riscos de surdez, retardo mental e epilepsia. Algumas infecções sexualmente transmissíveis também são de alto risco para o feto. A sífilis, além de aumentar o risco de parto prematuro ou aborto, pode provocar surdez, hidrocefalia e anomalias nos dentes e nos ossos. Já o herpes genital pode ser transmitido para o feto durante a gestação ou no momento do parto, se a mãe estiver com a doença ativa, causando sequelas na pele e cérebro. O HIV, vírus presente em mais de 827 mil pessoas no Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2016, pode ter risco reduzido de transmissão da mãe para o feto, se forem administrados medicamentos antivirais durante a gestação. Porém, ainda assim, o bebê não pode ser amamentado no peito, porque o vírus é transmitido pelo leite. Exames moleculares garantem maior precisão no diagnóstico “A prevenção, por meio de vacinas e cuidados, sempre será a melhor alternativa para a saúde. No entanto, a detecção precoce de uma doença também colabora consideravelmente para o tratamento da mãe e prevenção da saúde do feto”, comenta a ginecologista. Com esse objetivo, os médicos vêm contando com o auxílio da biologia molecular na obtenção de resultados mais rápidos e precisos. Exames moleculares conseguem detectar patógenos em amostras de locais onde nem sempre o agente infeccioso é percebido com facilidade. “Testes baseados na tecnologia de PCR em tempo real podem detectar, em alguns casos, o DNA do agente patológico mesmo que a pessoa não tenha desenvolvido a doença. Além disso, os resultados costumam ficar prontos em algumas horas”, revela o especialista do laboratório da Mobius Life Science, Lucas França. A empresa desenvolve e distribui kits para exames diagnósticos que detectam infecções sexualmente transmissíveis, o citomegalovírus, diversos tipos de herpes e do HPV. O grande diferencial do exame molecular com genotipagem para HPV é capacidade de identificar 36 tipos do vírus, entre eles 18 com alto risco de evolução para câncer. Além disso, é um importante aliado na prevenção do câncer de colo de útero, causado principalmente pelos tipos 16 e 18 do vírus: com um resultado negativo no teste molecular, mais sensível e completo que o Papanicolau, a mulher pode ficar de três a cinco anos isenta de repetir o procedimento

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Diabetes: doença crônica e silenciosa

Pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, retinopatia, nefropatia, neuropatia, entre outras, são complicações que podem surgir se o diabetes não for tratado de forma adequada. No dia 26 de junho, comemora-se o Dia Nacional do Diabetes, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e educação sobre a doença. Uma pesquisa do Ministério da Saúde indicou que entre 2006 e 2016 foi registrado um aumento de 61,8% nos casos de diabetes no país. Em paralelo, o número de casos de obesidade cresceu 60%. O diabetes é uma doença crônica e silenciosa, com a qual a pessoa deverá conviver durante a vida toda, podendo causar inúmeras complicações ao longo de seu desenvolvimento, comprometendo a qualidade de vida do paciente. Especialistas ressaltam que o aumento da incidência da doença deve-se a vários fatores, entre eles a falta de cuidados com a saúde, estilo de vida cada vez mais acelerado, e baixa atenção com a alimentação. De acordo com Henrique Eloy, médico especialista em cirurgia, endoscopia bariátrica e gastroenterologia, o sobrepeso e a obesidade também são fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes. “ O diabetes tipo 1 é mais comum em pessoas com idade abaixo dos 35 anos, já o tipo 2 acontece por resistência à ação da insulina, sendo que a obesidade é uma das principais responsáveis”, diz. Para os pacientes portadores de obesidade associada a diabetes, o tratamento é fundamental para o controle da doença. A perda de peso nesses pacientes pode ser tanto através de dietas, atividades físicas ou mesmo procedimentos endoscópicos, como o balão intragástrico, sutura endoscópica e cirurgias. “A indicação cirúrgica é de suma importância para que haja um bom controle a longo prazo do diabetes. Tanto é necessária que já existe uma orientação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, para que possam ser indicados para a cirurgia bariátrica, aqueles pacientes que apresentam obesidade leve associada ao diabetes, dado o grande benefício que a intervenção cirúrgica resulta para o controle da doença”, ressalta Henrique Eloy. O diabetes não pode ser dissociado de outras doenças glandulares. Além da obesidade, outros distúrbios metabólicos (excesso de cortisona, do hormônio do crescimento ou maior produção de adrenalina pelas adrenais) podem estar associados à doença.

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Pesquisa alerta para alimentos que são rotulados como "zero gordura trans", mas contêm o ingrediente

Uma pesquisa feita pelo Idec, ONG de Defesa do Consumidor, em parceria com o Nupens/USP (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo), identificou que de 11 mil produtos analisados, 18,7% contêm ou podem conter gordura trans na sua composição, segundo informações da lista de ingredientes. Contudo, apenas 7,4% dos produtos identificam a presença do ingrediente em seus rótulos. Essa discrepância ocorre porque as atuais normas brasileiras permitem mensagens como “zero gordura trans” em embalagens de produtos com teores do ingrediente igual ou inferior a 0,1 grama por porção, o que permite que a indústria possa manipular o tamanho da porção para que o valor de gordura trans seja declarado como zero. Além dessa mensagem, a tabela nutricional do alimento pode trazer a informação “0 g de gordura trans” se a presença desse ingrediente for igual ou inferior a 0,2 gramas por porção. Pelos resultados da pesquisa, ao separar os alimentos analisados em categorias, foi identificado que 11% de salgadinhos, 9% de produtos de panificação e 8,4% dos biscoitos que apresentam a alegação de marketing “zero gordura trans” em seus rótulos, na verdade, contêm gordura trans em sua lista de ingredientes. Já quando analisada a tabela nutricional, foi identificado que 2,7% de biscoitos, 0,9% de salgadinhos e 0,6% de produtos de panificação apresentam zero gordura trans na tabela, mas também contêm o ingrediente em sua formulação. Por isso, o estudo alerta que os produtos com essas alegações sempre devem ser avaliados com cautela pelos consumidores. “Mensagens positivas sobre nutrição são utilizadas como estratégias de marketing pela indústria de alimentos e têm um foco seletivo, ignorando a presença de outros nutrientes não saudáveis e encorajando a consumo de produtos com baixa qualidade nutricional”, diz um trecho do estudo. Gordura trans no País No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estuda mudar as normas para a presença de gordura trans. Nesta quarta-feira (12), será realizada uma audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor para discutir o tema e debater a sua regulação. “Já existem evidências científicas suficientes mostrando que o consumo de gordura trans está diretamente associado ao risco aumentado de doenças cardiovasculares. Não existe limite seguro de consumo desse tipo de gordura, portanto ela deve ser evitada”, explica Laís Amaral, nutricionista do Idec. Devido à urgência em debater esse tema, o Idec fez o especial em seu site "A gordura trans que você não vê" para mostrar evidências sobre a importância do banimento da gordura trans no País com mais informações sobre a pesquisa.

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PCR sensibiliza população no Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa

Para marcar o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra Pessoa Idosa, neste sábado, 15 de junho, a Prefeitura do Recife promove antecipadamente ações de sensibilização nesta quinta-feira (13), para alertar que a Violência contra a Pessoa Idosa deve ser entendida como uma grave violação aos direitos humanos. A data foi instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e, no Recife, as ações serão promovidas pelas Secretarias de Desenvolvimento Social, Juventude, Política Sobre Drogas e Direitos Humanos, por meio da Gerência da Pessoa Idosa, e de Saúde do município, em parceria com o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa. As ações envolverão a população com a realização de esquetes teatrais, que tratam da violência sofrida pelas pessoas idosas nos transportes públicos de passageiros. A ideia é sensibilizar sobre o respeito e o cuidado com as pessoas idosas nesses espaços. A esquete será apresentada pelo Grupo Teatral Fábrica, nos Terminais Integrados (TIs) de Passageiros CDU Várzea, das 7h30 às 9h30, e da Estação Central do Metrô Recife, das 12h às 13h30, e das 16h às 17h. Na oportunidade, também serão distribuídos aos passageiros bottons da Campanha “Vivas para Velhice”. Também, nesta quinta-feira (13), será realizado o Seminário “Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa”, realizado pela Universidade Católica (Unicap), a partir das 8h30, no auditório G1, Bloco G, 1º andar. Na segunda-feira (17), numa parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, será realizada ação na Praça do Derby, das 8h às 12h. Nessa atividade a população receberá orientações na Unidade Móvel da SDS (delegacia móvel para acolhimento das denúncias); orientações sobre o envelhecimento e da rede de proteção e garantia dos direitos da pessoa idosa, com a distribuição de material informativo sobre o tema. Profissionais darão orientações sobre saúde bucal, além de ofertar serviços de aferição de pressão, glicemia, vacinação contra a gripe para populações prioritárias e distribuir preservativos, além de atendimento da equipe da vigilância ambiental. São parceiros na iniciativa as Secretarias de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude do Estado (SDSCJ), de Defesa Social, Justiça e Direitos Humanos, além do Ministério Público, Defensoria Pública e o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa. População de idoso - No Brasil, a população passa por uma profunda mudança em suas características demográficas, principalmente no que tange o crescimento expressivo das pessoas com mais de 60 anos de idade, em especial o subgrupo de pessoas com mais de 80 anos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem quase 20 milhões de pessoas idosas no país, representando 11% da população. Em Recife, a situação não é muito diferente dos demais municípios do Brasil e hoje a cidade é a terceira capital com maior taxa de população idosa, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e Porto Alegre. Segundo o IBGE, em 2010, o percentual de pessoas idosas no Recife era de 11%. Frequentemente, a pessoa idosa se cala sobre os abusos sofridos e se isola para que outros não tomem conhecimento desse tipo de violência, prejudicando assim sua saúde mental e sua qualidade de vida. A violência contra a pessoa idosa não está relacionada apenas a agressão física. A negligência, por exemplo, tem crescido segundo o Disk 100 da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Rede de Saúde - A Política Municipal de Saúde da Pessoa Idosa tem o objetivo de recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em acordo com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. É alvo dessa política todo cidadão recifense a partir dos 60 anos. A política possui três eixos: prevenção/promoção, assistência e educação permanente. Prevenção – Programa Nacional de Imunização, garantindo imunização aos idosos recifenses, inclusive aos acamados; Fortalecimento das ações realizadas pelo Programa da Academia da Cidade (42 pólos), estimulando atividade física regular; atividades do Núcleo de Apoio às Práticas Integrativas, que desenvolve várias práticas, tais como: meditação, tai-chi-chuan, bioenergética, psicomotricidade, dança circular, biodança, fisioterapia, plantas medicinais, yoga e arte terapia atendendo, em sua maioria, idosos integrantes de vários grupos; Assistência - O atendimento clínico, bem como o monitoramento das questões de Saúde, acontece na Atenção Básica, em que os idosos são acompanhados e monitorados por vários profissionais da Estratégia de Saúde da Família. Nas unidades, há encontros nos grupos de discussão, dispensação de medicamentos (com consultas farmacêuticas) e orientações necessárias. Os casos mais graves são referenciados para consultas especializadas nas Policlínicas.; Nos serviços de odontologia os idosos são atendidos pelas Equipes de Saúde Bucal, e, quando necessitam de um tratamento especializado (estomatologia, endodontia, pacientes com necessidades especiais, periodontia e cirurgias bucomaxilofacial) ou prótese, são referenciados aos 8 Centros Especializados de Odontologia (CEO’s); O Serviço de Atendimento Domiciliar(SAD) dispõe de 540 Leitos e equipe multidisciplinar. Atende a pacientes acamados que, em sua maioria, são pessoas idosas mediante a avaliação de profissionais; Saúde da Mulher, com consultas com Médico/Enfermeiro, citologia – demanda espontânea; exames de mamografia e complementares (colposcopia, ultrassonografia etc); Educação permanente – São trabalhadas questões referentes à Política de Saúde da Pessoa Idosa através de capacitações, encontros, reuniões e seminários; Facilitadores de Grupos de Saúde dos Idosos (ACS, médico, enfermeiro, NASF); e capacitação direcionada a outros profissionais da Atenção Básica.

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Recife sedia evento sobre obesidade e diabetes

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2006 e 2016, a obesidade no Brasil passou de 11,8% para 18,9% e, a diabetes e a hipertensão também cresceram. Esses dados são preocupantes, pois a obesidade já é considerada uma doença crônica e traz consigo, várias comorbidades, que são doenças associadas. Ciente dessa problemática, o cirurgião bariátrico Walter França, com o apoio do Hospital Esperança, SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) e Rede Dor São Luiz, realiza e coordena o Meeting Obesidade e Diabetes, nesta quinta-feira (13), às 19h30, no Chicama Restaurante Peruano, no bairro de São José. O Encontro Multidisciplinar para Tratamento da Síndrome Metabólica no Paciente Obeso é comandado pelo cirurgião bariátrico Walter França, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, do Conselho Brasileiro de Cirurgia e da Câmara Técnica de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Cremepe. E traz como convidado o presidente da IFSO (International Federation for Sirgery of Obesity and Metabolic), Almiro Ramos, doutor em cirurgia e diretor geral da Clínica Castro Obeso Center, em São Paulo. Entre os temas a serem abordados no evento, está o tratamento farmacológico do Reganho de Peso, Cirurgia Metabólica no Tratamento da Diabetes, Recomendações Nutricionais no Pós Operatório e Eventos Hipoglicêmicos pós-bariátrica. O evento é direcionado para algumas equipes que atuam no tratamento do paciente obeso como psicólogos, nutricionistas, endócrinos, cirurgiões bariátricos entre outros profissionais. Os interessados em participar podem encaminhar e-mail para Saulo Seixas- sseixas@its.jnj.com com o número do Conselho Regional de Medicina (CRM) ou se inscreverem pelos telefones 81. 9 9929.2305/ 9 9962.0099. SERVIÇO Meeting Obesidade e Diabetes Quando : nesta quinta-feira (13), às 19h30 Onde: Chicama Restaurante Peruano, no bairro de São José. Informações |81. 9 9929.2305 |9 9962.0099

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Recifense pode solicitar serviço gratuito de plantio através do projeto “Bora Plantar?”

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS), oferece à população o projeto “Bora Plantar?", que faz parte do Plano de Arborização da Capital e visa ordenar e planejar o plantio de árvores no município. Além disso, o “Bora Plantar?” tem o objetivo de incentivar o plantio, ampliar a vegetação e fomentar o paisagismo dos espaços de uso coletivo na cidade. O projeto vai atuar de duas maneiras: através do 156 e de acordo com o planejamento da SMAS, que terá como critérios os locais com baixa cobertura do verde e elevada temperatura de superfície, além de vias com rotas cicláveis. Ao ligar para o 156, o solicitante vai abrir um protocolo para análise e, a partir daí, técnicos ambientais da SMAS vão até o logradouro para uma avaliação e escolha das espécies a serem plantadas na área sugerida pelo morador. Todo o processo demora em média 20 dias e é gratuito. Na vistoria é analisada a área do plantio, se há presença de tubulações, distância de outras árvores e qual porte e espécie devem ser utilizados. O voluntário se torna colaborador na manutenção da nova árvore. A arborização urbana se faz necessária para equilibrar o clima, aumentar a permeabilização do solo e proporcionar melhorias na qualidade de vida. Além do plantio, através do 156 o cidadão também pode solicitar os serviços de poda; tratamento fitossanitário; análise das raízes; destoca; pontos de confinamento dentre outros.Para alguns serviços, é necessária vistoria técnica para análise e parecer. O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, José Neves Filho, destaca que o projeto vai ajudar a conscientizar a população sobre a importância de valorizar e preservar o meio ambiente, em especial as árvores, e ressalta a importância do acompanhamento técnico dos profissionais da SMAS. “O projeto vai aproximar a população da natureza e fazer com que o cidadão se sinta responsável pela árvore que ele plantou. Depois do sucesso da Maratona Verde temos que dar continuidade ao plantio com apoio da população. É importante destacar que todo processo será acompanhado pelos técnicos da Secretaria, que escolherão as espécies ideais para serem plantadas e passarão todas as orientações para que a muda cresça forte”, comentou.

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10 mitos e verdades sobre AVC

O Acidente Vascular Cerebral acontece de várias formas e situações, portanto, há muitos mitos e verdades sobre o tema. Para esclarecer este assunto, o especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular e responsável pelo Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital do Coração, Dr. Gilberto Narchi Rabahie, explica o que é mito ou verdade. Confira abaixo: 1. O AVC é considerado grave? Verdade. Sim, o acidente vascular pode ser classificado entre leve, moderado ou grave de acordo com a severidade e duração dos sintomas e sequelas.   2. É a doença que mais mata no Brasil? Verdade. As doenças cardiovasculares são as primeiras causas de óbitos no Brasil, e incluem infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. 3. Após o acidente é possível voltar à rotina normalmente? Verdade. Porém, depende do grau de acometimento cerebral. Existe AVC que praticamente não deixa sequelas, e outros, mais raros que são incapacitantes. 4. Ocorre apenas uma vez numa só pessoa? Mito. É possível que o AVC aconteça mais de uma vez no mesmo paciente. 5. Atividade física diminui o risco de acidentes cardiovasculares? Verdade. Assim como não fumar tabaco e ter controle de hipertensão arterial, diabetes e dislipidemias. Hábitos saudáveis serão sempre bem-vindos para a qualidade de vida e para evitar um AVC. 6. A causa do derrame é a falta de oxigênio? Verdade. Uma das causas é a privação de oxigênio nas células, que acaba ocasionando o AVC Isquêmico. Doenças cardíacas também podem ser outra causa. O AVC pode ser causado por coágulos que são formados no coração e podem migrar inclusive para o cérebro, causando oclusão de artérias e consequente isquemia local. Os próprios vasos intracerebrais podem ocluir localmente devido a aterosclerose focal. Outra causa de AVC é sangramento, ou seja, um vaso intra cerebral pode romper e causar extravasamento de sangue. Neste caso o AVC é então hemorrágico. 7. As chances de cura são pequenas? Mito. A possibilidade de cura aumenta de acordo com o diagnóstico. Quanto antes ocorrer o diagnóstico e iniciar o tratamento específico, menores as chances de sequelas. 8. A dificuldade de movimentação é um sintoma? Verdade. A dificuldade de movimentação de braço ou perna do mesmo lado do corpo (hemiparesia) e, até mesmo a alteração da fala (dislalia) e de consciência é um sinal do derrame. 9. O derrame acontece somente depois dos 40 anos? Mito. O acidente pode ocorrer com crianças e adolescentes também, porém, com a idade, a condição clínica piora devido aos fatores de risco envolvidos (aterosclerose, diabetes e hipertensão arterial). 10. A trombofilia tem relação com a doença? Verdade. Alguns casos específicos de AVC podem ser atribuídos à trombofilia, portanto, se houver histórico familiar de trombofilia ou se o próprio paciente já teve algum episódio de trombose, sem motivo claro aparente, é recomendado analisar com um profissional.

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Zumbido no ouvido: O que é e como tratar?

O zumbido é uma percepção de um som na cabeça e pode parecer como um apito, um assobio, um zumbir, um chiar, um rugir ou até mesmo um gritar. Pode parecer que vem apenas de um ouvido ou de ambos, de dentro da cabeça ou à distância, constante ou intermitente, estável ou pulsante. No Brasil, mais de 28 milhões de pessoas – de todas as idades – sofrem do problema. O índice é um alerta para aqueles que sofrem de perda auditiva e, por isso, o diagnóstico com um profissional habilitado é fundamental para o tratamento correto. Segundo a Fonoaudióloga Luiza Diamantino, da Telex Soluções Auditivas, a maioria das pessoas que procura ajuda médica apresenta um estado constante de zumbido e, em muitos casos, algum grau de perda auditiva. “Os principais causadores da perda auditiva são: ruído alto, medicamentos que danificam os nervos auriculares, cera afetada, infecções, tumores vasculares, envelhecimento, entre outros”, alerta. Ainda segundo Luiza, grande parte dos zumbidos é "sensorineural", o que significa que é devido à perda auditiva no nível da cóclea ou do nervo coclear. “Vale ressaltar, ainda, que o problema pode se originar em outros lugares. O zumbido pode ter origem de alguma alteração hormonal, pressão alta, alterações nos níveis de glicose e até de origem muscular.” conta. A fono também lembra que, após o diagnóstico, além de tratar problemas associados – como depressão ou insônia –, existem várias estratégias que podem ajudar a tornar o transtorno menos incômodo. “É fundamental ficar ciente que nenhuma abordagem específica funciona para todos. É possível que um mesmo paciente possa precisar experimentar várias combinações de técnicas antes de encontrar uma que funcione efetivamente”, finaliza.

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PCR adotará nova técnica de controle do Aedes aegypti no Recife

A partir desta semana, a Prefeitura do Recife começará a utilizar mais uma técnica para controle do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, chikungunya e zika. O projeto, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia e o Ministério da Saúde, consiste na instalação de cerca de 700 Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDs), que são armadilhas em que os próprios mosquitos espalharão o inseticida nos criadouros. O lançamento do projeto da Fiocruz Amazônia no Recife será nesta segunda-feira (10), às 9h, no Centro de Vigilância Ambiental (CVA), em Peixinhos. A partir de ontem, segunda (10) e hoje, terça-feira (11), Agentes de Saúde Ambiental e Controle de Endemias (Asaces) da Secretaria de Saúde do Recife serão treinados pela Fiocruz Amazônia, que desenvolveu o projeto, sobre os procedimentos de instalação e manutenção das EDs, assim como aprenderão os procedimentos de registro de dados e informações. Na quarta (12), os profissionais vão a campo para fazer a instalação das primeiras armadilha.

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Junho: Mês internacional de conscientização da infertilidade

A infertilidade é o pesadelo das pessoas que sonham em ter filhos. A doença, que se caracteriza pela incapacidade de reprodução, acomete 80 milhões de pessoas em todo o mundo e 15% de todos os casais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, com o objetivo de informar e incentivar a prevenção e o tratamento do problema, a Associação Americana de Infertilidade (AIA), junto com a Associação de Apoio Internacional aos Pacientes Inférteis (ICSI), elegeu, em 2002, junho como o Mês Internacional de Conscientização da Infertilidade. De acordo com o urologista e especialista em Fertilidade e Saúde Sexual do Homem, Filipe Tenório, a campanha é importante porque reforça a necessidade de procurar auxílio médico assim que a doença for identificada. “Algumas pessoas ainda não sabem que há tratamento adequado para os problemas que causam a infertilidade. Mesmo nos casos considerados irreversíveis, ainda há a possibilidade de induzir uma gravidez através da fertilização in vitro”, explica. “É importante incentivar a busca pelo tratamento”, salienta. O diagnóstico da infertilidade é feito através da realização de exames. Na mulher, são feitas avaliações dos óvulos, das trompas e útero. Também são analisados outros problemas que podem causar a doença, como endometriose. “Já nos homens é indicado fazer o espermograma, que vai avaliar a quantidade e qualidade dos espermatozoides”, esclarece Tenório. Segundo o especialista, cerca de 40% dos casos de infertilidade são representados por disfunções no sistema reprodutor dos homens. “A causa mais comum é a varicocele, dilatação das veias do testículo que faz com o sangue fique preso e aumente a temperatura, diminuindo a produção de espermatozoides”, aponta Tenório ressaltando que obstruções no epidídimo, no ducto deferente e na próstata, e desequilíbrios dos hormônios sexuais (muito comum em usuários de anabolizantes e homens obesos), também podem acarretar o quadro. “Além disso, a infertilidade pode ter origem genética e pode ser motivada por outros fatores, como uso de drogas, quimioterapia e radioterapia”, afirma. O tratamento ideal vai variar de acordo com a causa, podendo ser cirúrgico ou com medicamentos. Quando a causa não pode ser sanada, os médicos encaminham os pacientes para dois tipos de tratamento: inseminação, que insere os espermatozoides dentro do útero para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro, na qual a fecundação dos óvulos e espermatozoides é feita em laboratório.

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