Arquivos Urbanismo - Página 8 de 93 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

Desenho Francival Pereira

Morêdas inaugura a primeira galeria de rua do Estado, no bairro de Setúbal

Serão 18 postes indicativos ocupando toda a Rua Almirante Tamandaré com obras de artistas de Pernambuco selecionados em chamamento público A Morêdas, marca responsável pela sinalização de vias da cidade com placas indicativas que agregam mensagens publicitárias, inaugura neste sábado, dia 11 de maio, a Galeria de Rua Jobson Figueirêdo. A iniciativa é a primeira do gênero em todo o estado e faz homenagem ao artista plástico Jobson Figueirêdo, responsável pelo design das placas da Morêdas e pela recente restauração do Parque da Esculturas, com obras nas quais trabalhou ao lado de Francisco Brennand. A Galeria funcionará de forma permanente durante os próximos 6 meses, com 18 postes indicativos ocupando a Rua Almirante Tamandaré. Os postes exibirão obras de 7 artistas de Pernambuco, selecionados em chamamento público. “É uma iniciativa pioneira que tem como objetivo dar visibilidade à produção artística local e promover bem-estar para a população através da fruição artística gratuita”, destaca Mário Morêda, diretor da Morêdas e idealizador da iniciativa. A população que passeia pela rua poderá ver e interagir com as placas, que conterão QR Code levando a informações sobre cada artista. Além disso, a Morêdas realizará um circuito de atividades no decorrer dos 7 meses de exibição, incluindo oficinas com artistas selecionados, oficinas de teatro ao ar livre e visitas guiadas. “Nossa proposta é dialogar com a cidade, promovendo a convivência e mostrando como a cultura pode contribuir com a paz social e o bom urbanismo”, afirma Mário. Para acompanhar as atividades e saber como participar das oficinas, as pessoas interessadas podem acompanhar o Instagram da Morêdas, onde as ações serão anunciadas: https://www.instagram.com/moredasnarua. Com larga experiência no mercado, a Morêdas tem investido em projetos de cuidado socioambiental e valorização da cultura pernambucana, e também ampliado o portfólio de produtos, ancorada no lema da “tradição que inova”.

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HS MACIEL PINHEIRO

Praça Maciel Pinheiro, no Recife, é requalificada

No sábado (04), a Prefeitura do Recife concluiu mais uma etapa importante do Programa Tá Aprumado Praças, com a entrega da requalificação da Praça Maciel Pinheiro, localizada no Centro da cidade. As intervenções realizadas pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) fazem parte desse programa, lançado em agosto do ano anterior, que destinará R$ 60 milhões para revitalizar 120 espaços públicos em Recife. O objetivo é elevar a qualidade de vida dos cidadãos e fortalecer o senso de comunidade. A Praça Maciel Pinheiro é parte de um conjunto de quinze jardins históricos que contam com o renomado projeto paisagístico de Burle Marx. As recentes intervenções realizadas no local fazem parte de um plano mais amplo de requalificação desses jardins, visando valorizar e, sempre que possível, resgatar as propostas arquitetônicas e paisagísticas originais idealizadas por Burle Marx, que ao longo dos anos foram perdidas ou descaracterizadas. O projeto paisagístico para 2024 contempla a utilização de espécies arbustivas e forrações coloridas, com destaque para as ixoras nos canteiros que circundam o chafariz central, crinos com flores brancas e zebrina roxa nos dois maiores canteiros. Além disso, é possível encontrar na praça palmeiras tamareira-de-jardim (Phoenix roebelenii O’Brien) e sabal (Sabal palmetto), bem como ipê-roxos (Handroanthus heptaphyllus) e amendoeiras (Terminalia catappa) que emolduram o espaço. A requalificação também abrangeu a limpeza e restauração dos postes, do piso em pedra itacolomy, das bordas dos canteiros em pedra maciça, dos bancos no estilo "veneziano" e dos monumentos históricos, como o chafariz, uma obra do artista Antônio Moreira Ratto; a escultura de Clarice Lispector, parte do Circuito da Poesia; e o painel de cerâmica com uma frase do poeta recifense Eugênio Coimbra Júnior. Prefeito do Recife, João Campos “A Praça Marciel Pinheiro está totalmente reformada, com quase R$ 500 mil investidos. Lembrando que a gente tem uma ação de recuperação de jardins e praças na cidade inteira, um específico para as áreas que foram projetadas por Burle Marx e que são tombadas, a exemplo dessa. Além da recuperação urbanística que estamos fazendo, haverá também uma equipe permanente da Guarda Civil e da ação social da prefeitura. Aqui era uma área que estava muito vulnerável, crítica, com pessoas em situação de rua e a gente tem vários serviços que vão estar aqui presentes para poder direcionar cada pessoa para o serviço adequado. Nosso objetivo é poder preservar esse local como ele foi concebido e continuar fortalecendo o comércio da região”.

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HELIA SCHEPPA 2UNIDOS

Prefeitura do Recife entrega a 8ª Praça da Infância da cidade

Neste domingo (05), a Prefeitura do Recife inaugurou a oitava Praça da Infância da cidade, localizada na Rua Bela Vista, no Córrego do Morcego, em Dois Unidos, na Zona Norte. O espaço, construído em uma área antes subutilizada pela comunidade, recebeu um investimento total de R$ 736 mil, abrangendo infraestrutura, brinquedos e outros elementos. As obras foram realizadas pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb). Presente na cerimônia de inauguração, ao lado dos moradores locais, o prefeito João Campos ressaltou a importância da nova Praça para a comunidade. A Praça da Infância do Córrego do Morcego foi estabelecida em um espaço previamente subutilizado. O projeto visa otimizar essa área, não apenas para o benefício das crianças da comunidade local - o público-alvo do projeto da primeira infância - mas também para os demais residentes da região e os alunos da Escola Municipal Olindina Monteiro de Oliveira França. Inicialmente, foi realizado um levantamento técnico para avaliar a área a ser trabalhada e entender sua situação atual. Esse levantamento revelou a necessidade de melhorar os acessos existentes, com foco na melhoria das condições de aproveitamento do espaço devido aos desníveis presentes. João Campos, prefeito do Recife “Estamos inaugurando a oitava Praça da Infância do Recife. Aqui, há quase sete anos, houve uma fatalidade e, depois de conversar com as famílias, me comprometi em fazer desse lugar uma Praça da Infância. Hoje estamos entregando para a população um espaço com qualidade, feito ouvindo as pessoas”.

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recife futuro 3

O Recife, "de volta para o futuro" 3

Chegamos ao último episódio da trilogia relacionada aos 500 anos do Recife. Se você não acompanhou os dois primeiros, pode dar uma “espiadinha” (não é o BBB, tá? 🙂 nas duas edições anteriores e ler a coluna, para compreender melhor todo o contexto que permeia o assunto abordado. E, assim como prometemos na segunda parte, no mês passado, hoje vamos “fechar a conta”, concluindo esta “trilogia”, com uma dica de leitura, que contém todas as informações relacionadas ao projeto Recife 500 anos. Trata-se de uma coleção, lançada em fevereiro de 2022, que inclui os livros Recife 500 anos, Parque Capibaribe e, o que será tema desta coluna: Recife Drenagem Urbana. Consultar versões digitais pelo link: https://editora.cepe.com.br/catalogo/colecao-recife-500-anos Um trabalho realizado pela Cepe (Companhia Editora de Pernambuco), UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e ODR (Observatório do Recife), com o objetivo de colaborar para ser referência e fonte de consulta, para qualquer um de nós, sobre a cidade. Particularmente, considero que este último pedaço da trilogia é da maior importância para que possamos compreender melhor sobre as realidades com as quais já convivemos, atualmente, e cujas soluções precisam ser validadas, para chegarmos a 2037, lá nos 500 anos do Recife, com problemas mitigados ou até mesmo melhor administrados. E, a tendência é a de que, com esses aquecimentos sucessivos do clima no nosso planeta, o Recife seja a 16ª cidade no mundo inteiro mais suscetível às mudanças climáticas e ao aumento do nível dos oceanos. Mas, antes que você comece a acreditar que sou o cavaleiro do apocalipse, vou logo dizendo que tem jeito pra isso. E, passa pela drenagem urbana da cidade. O terceiro livro da coleção (veja a coleção toda) traz um diagnóstico, mostrando os obstáculos da nossa drenagem e as opções de solução. Com isso, espera-se colaborar para que essas informações e dados possam nortear a consolidação de um compromisso coletivo (meu, seu, nosso), com o futuro da nossa cidade. Algo que seja economicamente consistente, socialmente justo e ambientalmente sustentável, lá nos 500 anos, para a nossa querida “Veneza” brasileira. Bora ou Vamos? 🙂 A esta altura, você pode estar se perguntando: “e que realidades são essas?” Vou direto ao ponto. Falo sobre os clássicos (e crescentes) trechos de alagamento da capital pernambucana (e também da Região Metropolitana do Recife). Hoje, pode ser um dia de sol daqueles de “rachar” (hellcife) mas, se tivermos em períodos de lua nova ou cheia, com marés altas a partir de 2,5 cm, certamente, iremos encontrar ruas e avenidas literalmente alagadas em váaaarios bairros, né? Se for no inverno então (raincife), nem precisa falar. E, sabe por quê? Porque, desde a fundação, o Recife se instalou numa planície que era um estuário natural, a poucos metros acima do nível do mar, onde a cidade foi crescendo e ocupando terrenos baixos e alagados. Essa ocupação, sem um ordenamento, avançou, com o assoreamento dos caminhos de córregos e rios, com aterros sucessivos, que ampliaram as áreas de construção. O resultado está aí para darmos uma de Tomé e “ver para crer”. Uma vez, realizando um trabalho de faculdade, descobri que, no meio do prédio da Sinagoga Israelita, na rua do Bom Jesus, existe um muro de divisão com o rio, ou seja, dali para trás, tudo é aterro (os prédios do Banco do Brasil, TRF, TRT, e até da Prefeitura, ou seja, o Cais do Apolo inteiro). O Bairro do Recife é hoje 90% aterro e apenas 10% são do istmo original. Vá lá na sinagoga conferir. E creia! 🙂

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O direito de laje, o condomínio urbano simples e os meios para regularizar a informalidade

*Por Tereza Borba Com o adensamento populacional das cidades, associado ao escasso investimento público na produção de moradia e na regularização fundiária ao longo de décadas, são cada vez mais frequentes as tipologias habitacionais da laje e do condomínio urbano simples. Esse último, as vezes chamado de puxadinho, representa a iniciativa da família de construir, no mesmo lote, uma casa ao lado da já existente ou nos fundos, para acomodar a família que vai crescendo, ou como meio de subsistência, com a sua locação. A laje é mais visível, tendo em vista a verticalização das construções. Ambas são alternativas que restam para clamor das famílias inseridas nos números que representam o déficit habitacional, crescente a cada censo do IBGE. Estas tipologias passaram a ser reconhecidas por lei, tendo sido o direito de laje inserido no elenco dos direitos reais, a exemplo da propriedade, no Código de Direito Civil. O objetivo é tutelar a realidade não abrangida por lei anteriormente. A lei que regulamenta a regularização fundiária (lei nº 13.465/17) modificou a forma de parcelamento do solo, estabelecendo novas normas e procedimentos para, entre outras situações, regularizar tais tipologias, possibilitando a abertura de matrícula individualizada para cada imóvel, titulando as famílias ocupantes, perante o Cartório de Registro de Imóveis da circunscrição imobiliária do imóvel objeto da regularização. Assim, essas situações existentes e consolidadas, que antes figuravam como um problema para a dita “cidade formal”, aquela regida pelas leis que estabelecem as regras de uso e ocupação do solo e os parâmetros urbanísticos para construir e regularizar os imóveis, podem agora ocasionar mais uma modalidade de licenciamento urbanístico na esfera dos órgãos municipais. Para tanto, a municipalidade precisa se preparar para atender essa grande demanda, prevendo um espaço na sua estrutura organizacional e, sobretudo, instalar capacidade técnica e operacional para proceder à análise e ao licenciamento. Com isso, será possível cumprir os requisitos para individualizar a matrícula e obter o registro no âmbito do cartório de imóveis. A abrangência dos instrumentos do direito de laje e do condomínio urbano simples não é específica da regularização fundiária, dessa forma, os imóveis já regularizados, que dispõem de matrícula na serventia registral, podem ser objeto de instituição dos instrumentos jurídicos citados, sendo passível de abertura de matrícula para cada unidade autônoma criada e realizada averbação do fato na matrícula existente. Nos casos das ocupações espontâneas e consolidadas, com maior concentração das situações aplicáveis à instituição da laje e do condomínio urbanos simples, é recomendável e mais ágil regularizar de uma única vez. Para isso, município deve delimitar a poligonal da área e instituir procedimento administrativo de REURB-S (regularização fundiária urbana de interesse social, aplicável às áreas ocupadas predominantemente por população de baixa renda) ou REURB-E (regularização fundiária urbana de interesse específico, aplicável aos casos da população não qualificada como baixa renda). Para o desencadeamento da REURB e o cumprimento das etapas estabelecidas pela lei nº 13.465/17, até a regularização plena, os Municípios precisam constituir uma equipe multidisciplinar, tendo em vista o próprio conceito contido na lei, a saber, a regularização fundiária consiste num conjunto de medidas sociais, jurídicas, urbanísticas e ambientais destinadas à incorporação desses imóveis ao ordenamento territorial urbano e à titulação de seus ocupantes. Com seus imóveis regularizados, as famílias passam a ter segurança jurídica, a garantia de direitos sucessórios e, querendo, podem ofertar garantias para acessar crédito perante os bancos públicos e privados para reformar suas casas ou criar seu próprio empreendimento. Tereza Borba é Advogada, especialista em regularização fundiária.

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Exposição em Realidade Aumentada "Expo Colorindo" chega ao Pátio de São Pedro

A mostra, aberta de 25 de abril a 31 de maio, inaugura a primeira exposição de arte em realidade aumentada em um espaço público no Recife. A iniciativa é fruto de um acordo internacional de cooperação mútua entre as cidades do Recife e Nantes (Da Prefeitura do Recife) Nesta quinta-feira (25), a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Inovação Urbana, inaugura a exposição "EXPO Colorindo - Arte Urbana e Conexões Territoriais em Realidade Aumentada" no histórico Pátio de São Pedro. A abertura terá início às 18h e contará com apresentações do Som da Rural, Batalha da Escadaria e Okado do Canal.  A mostra representa a primeira exposição de arte em realidade aumentada realizada em espaço público no Recife e é fruto de uma cooperação internacional entre a capital pernambucana e a cidade de Nantes, na França. Até 31 de maio, recifenses e turistas terão a oportunidade de explorar e apreciar cerca de 70 obras autorais de grafiteiros e grafiteiras locais ao som de "Pretos no Topo," da banda recifense Barbarize, por meio de uma plataforma de realidade aumentada. Cada obra é acompanhada de um texto descritivo com a biografia dos artistas nos idiomas português, francês e inglês, proporcionando uma experiência inclusiva e acessível a um público diversificado. Para acessar a exposição, os visitantes precisam baixar o aplicativo FANarZONE em seus smartphones, pesquisar "Colorindo o Recife", tocar em play e apontar a câmera do celular para visualizar a exposição georreferenciada no Pátio de São Pedro. Como parte da "EXPO Colorindo - Arte Urbana e Conexões Territoriais em Realidade Aumentada", o Programa Colorindo o Recife oferecerá uma oficina de graffiti para jovens a partir de 15 anos. A oficina será realizada no Núcleo da Cultura Afro-Brasileira, no Pátio de São Pedro, e ministrada por Adelson Boris nos dias 25 e 26 de abril de 2024. As aulas ocorrerão das 10h às 17h na quinta-feira e das 9h às 16h na sexta-feira, com módulos teóricos e práticos, culminando na pintura coletiva de um mural com temática afro. As inscrições podem ser feitas pelo link: bit.ly/oficinaexpocolorindo. Durante todo o mês de fevereiro, a "EXPO Colorindo - Arte Urbana e Conexões Territoriais em Realidade Aumentada" foi exibida no Boulevard Vincent Gâche, em Nantes, França, como parte da parceria entre as duas cidades. No Recife, a exposição integra uma série de intervenções urbanas do V.U.C.O. - Viver o Urbano Caminhando e Ocupando, projeto que busca resgatar o Centro do Recife e fazer com que as pessoas voltem a viver o coração da cidade. 

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Vera Cruz investe quase R$ 8 milhões em nova frota de ônibus

Os veículos são equipados com ar-condicionado e possuem um avançado sistema de plataforma elevatória para facilitar o acesso dos usuários no Grande Recife. Crédito: Leo Caldas/Divulgação. A empresa Vera Cruz colocou em circulação no Recife novos ônibus climatizados com ar-condicionado e equipados com um moderno sistema de plataforma elevatória para facilitar a acessibilidade dos seus usuários. A aquisição faz parte do investimento de R$ 7,85 milhões efetuado pela companhia somente neste mês de abril. O bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife, está entre as regiões que serão contempladas com a aquisição dos novos ônibus. Hoje, 170 veículos realizam a cobertura das linhas operadas pela empresa, que vão do Centro do Recife até o município de Ipojuca. Além do aporte realizado na nova frota, a Vera Cruz também destinou parte do investimento à aquisição de peças necessárias à manutenção dos veículos danificados, o que reforça os esforços que vêm sendo feitos pela empresa em colaboração com o Consórcio de Transporte Metropolitano e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Desde a assinatura do acordo com a instituição, no dia 2 de abril, 60 ônibus já foram vistoriados e passaram por manutenção.

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Requalificação do Camelódromo deve ser concluída até o fim do ano

(Com informações da Prefeitura do Recife | Foto: Edson Holanda/Prefeitura do Recife) A revitalização de um dos locais de comércio popular mais icônicos do Recife está avançando. As obras de reestruturação do Calçadão dos Mascates, popularmente conhecido como Camelódromo, localizado na Avenida Dantas Barreto, no bairro de São José, estão previstas para serem concluídas em dezembro deste ano. Todo o conjunto do equipamento está passando por uma recuperação completa, com um investimento total de R$ 6,2 milhões. O prefeito do Recife, João Campos, inspecionou o progresso das obras na manhã deste sábado (22). “Essa ação fortalece o centro da cidade, fortalece o plano do Programa Recentro e a economia de maneira geral. A economia do Recife tem uma história afetiva, uma ligação com o centro da cidade. A gente fazendo essa obra também está ajudando com a recuperação da pujança do centro do Recife”, declarou João Campos, durante a visita. Os trabalhos abrangem o restauro da estrutura e a modernização da rede elétrica. Estão sendo executadas atividades como a concretagem do piso interno, substituição das redes elétrica e hidráulica, restauração estrutural em concreto e ferro, renovação das coberturas e calhas, além de pintura e reabilitação dos banheiros. Essa intervenção faz parte da estratégia de revitalização do Centro do Recife, que também inclui um novo plano de circulação viária, com destaque para a Avenida Dantas Barreto.

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agricultura urbana

RMR vai ganhar a primeira Escola de Agriculturas Urbanas e Periurbanas

O Centro Sabiá, em parceria com o Núcleo de Agroecologia e Campesinato da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o Movimento dos Trabalhadores/as Sem-Teto (MTST), lança a Escola MARIAS - Mulheres e Agricultoras Urbanas na Região Metropolitana do Recife (RMR). Este projeto de 24 meses tem como objetivo fortalecer iniciativas de agricultura urbana e periurbana de perfil agroecológico no Grande Recife, capacitando 100 agricultoras/es, especialmente mulheres periféricas, em áreas como Segurança Alimentar e Nutricional, saúde, geração de renda e qualidade de vida. A iniciativa conta com o apoio do Programa Nacional de Agricultura Urbana do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS/Governo Federal), através de uma emenda parlamentar do deputado federal Túlio Gadelha. O curso será dividido em dois módulos: produção e transformação de alimentos, ao longo de quatro turmas durante os dois anos do projeto. Além disso, os participantes terão a oportunidade de enriquecer sua formação através de um módulo adicional de temas transversais, composto por seis palestras sobre garantia de direitos e promoção de justiça social a partir da perspectiva da Agricultura Urbana e Periurbana Agroecológica. Cada turma também participará de um intercâmbio de imersão para conhecer outras experiências de agricultura urbana. O projeto fará o acompanhamento de cinco hortas, nas comunidades das agricultoras/es, são elas: a horta da Comunidade Quilombola Onze Negras, no Cabo de Santo Agostinho; e no Recife, a Horta Popular Agroecológica Dandara em Peixinhos, a Horta Cozinha Solidária na Vila Santa Luzia, na Torre, a Horta Popular Agroecológica Sonho de Viver, em Boa Viagem, a Horta Margaridas, em Jiquiá. O lançamento oficial da Escola MARIAS será realizado na segunda-feira, dia 22/4 (Dia Mundial da Terra), às 10h, na sala Calouste Gulbenkian da Fundação Joaquim Nabuco - FUNDAJ, em Casa Forte, Recife. O evento contará com a presença de agricultoras/es urbanos, representantes das organizações envolvidas e da UFRPE, além de membros do Movimento.

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maciel pinheiro

9 praças do Recife no século passado

A capital pernambucana dispõe de várias praças que guardam um pouco da história da cidade e do Estado. Com seus monumentos e fontes d'água, vários desses espaços foram perdendo a manutenção necessária para permanecerem como pontos de lazer e turismo do Recife, que agora voltam a ser alvo de uma série de ações de requalificação do poder público municipal. Selecionamos 9 imagens, do Acervo da Fundaj, que nos trazem uma ideia da rotina da cidade no século passado. Várias das praças do Recife foram desenhadas pelo paisagista Burle Marx, ainda na década de 1930. Muitos desses espaços foram reconhecidos em 2015 como patrimônio histórico e ambiental. 1. Praça da Independência "Situada no bairro de Santo Antônio, em pleno centro do Recife, a praça da Independência já figurava na planta da Cidade Maurícia como o Terreiro dos Coqueiros, local onde funcionava um grande mercado durante o domínio holandês. Neste período, o logradouro foi chamado ainda de praça Grande, praça do Comércio e praça da Ribeira. Em 1788, continha 62 casinhas que vendiam gêneros de primeira necessidade", afirma Semira Adler Vainsencher, pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco. Apenas em 1833, o espaço recebe o nome de Praça da Independência. 2. Praça Rio BrancoMais conhecida como Marco Zero, a praça recebeu diversas modificações ao longo do tempo. A praça abriga um busto do Barão do Rio Branco (escultura do francês Félix Charpeutier), instalada em 1917. Em uma das reformas do lugar a escultura saiu do centro para a borda da praça, bem próximo ao Centro de Artesanato de Pernambuco. 3. Praça de Casa ForteLocalizado no antigo engenho de Anna Paes, esse espaço ganha em 1934 um projeto que foi idealizado pelo paisagista Burle Marx, no período em que ocupava o cargo de Diretor de Parques e Jardins do Governo do Estado de Pernambuco. 4. Praça do Derby"A Praça do Derby, projetada por Roberto Burle Marx, foi construída entre 1924 e 1926. Durante muito tempo, num dos seus tanques vivia um peixe-boi que fazia a alegria da criançada. À sua volta foram construídos diversos casarões, onde morava a aristocracia recifense. Hoje, em alguns desses casarões, funcionam diversas clínicas e consultórios médicos" - Lúcia Gaspar, bibliotecária da Fundaj. 5. Praça da RepúblicaDe acordo com Semira Adler Vainsencher, essa praça era um lugar muito apreciado por Maurício de Nassau ainda no século XVII. Lá foi erguido em 1642 o Palácio de Friburgo e onde era mantido também um parque zôo-botânico. O lugar ganhou o nome atual após a queda do Império no Brasil. 6. Praça Maciel Pinheiro"A atual Praça Maciel Pinheiro foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1876, no coração do bairro da Boa Vista, em comemoração à vitória das tropas brasileiras na guerra do Paraguai (1864-1870)." 7. Praça Arthur OscarMais conhecida como Praça do Arsenal. Era chamada anteriormente por praça Voluntários da Pátria e posteriormente por Arsenal da Marinha. O nome Artur Oscar é uma homenagem ao general que esteve entre os comandantes da campanha de Canudos.  8. Praça Sérgio LoretoO local teve outros nomes antes de ser conhecido por Praça Sérgio Loreto: Praça do Muniz, Campina do Bodé e Praça Siqueira Campos. "A Praça era considerada o mais belo jardim do Recife: possuía coreto em que bandas de música faziam retretas, existia a Ilha dos Amores e a calçada do jardim – conhecido por quem-me-quer –, de onde os rapazes dirigiam galanteios às moças que ali passeavam. No período de 1971-1975, na gestão do prefeito Augusto Lucena, houve a ampliação da Av.Dantas Barreto que mutilou parte do bairro de São José e da área da Praça Sérgio Loreto. Esta foi uma das alterações sofridas em suas linhas originais" - afirma Virgínia Barbosa, bibliotecária da Fundaj. 9. Praça DezesseteO nome dessa praça é uma referência ao marco histórico de 1817. Ela guarda o Monumento Português à Aviação, em homenagem a primeira travessia do Atlântico Sul, e tem uma vista privilegiada do Rio Capibaribe. Se você tem imagens de outras praças espalhadas pela cidade nos envie pelo e-mail rafael@algomais.com

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