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Revista Algomais capa praia

Desperte sua energia na praia: treino funcional na areia impulsiona a vitalidade. Confira!

Com a chegada do verão, as praias se transformam em verdadeiros refúgios para aqueles que buscam não apenas o sol e o mar, mas também uma abordagem mais saudável para suas atividades físicas. O cenário encantador se torna o palco perfeito para a prática de exercícios funcionais, uma tendência que ganha cada vez mais adeptos em busca de um estilo de vida ativo, nas praias da Região Metropolitana do Recife (RMR). Reportagem feita com o Profissional de Educação Física, Daniel Houly.

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Burnout: o que as empresas podem fazer para evitar o esgotamento de seus funcionários

A síndrome do esgotamento profissional, conhecida como Burnout e reconhecida como doença relacionada ao trabalho pelo Ministério da Saúde desde 2022, afeta 30% dos trabalhadores brasileiros, segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). Nesse cenário, o Brasil está atrás apenas do Japão, com um índice de aproximadamente 70%. Tanto o indivíduo quanto a empresa precisam estar atentos aos sintomas do Burnout, que afetam áreas mental, física e social. Identificar precocemente esses sinais e buscar ajuda profissional são passos essenciais para evitar que o distúrbio evolua para transtornos mais graves, como a depressão. Psicóloga credenciada Omint, Prof. Dra. Denise Pará Diniz “O Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional caracteriza-se por ser um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso. É bastante interessante observarmos a intensidade e a frequência dos sintomas, para estabelecermos diagnósticos diferenciais”. A Dra. Denise destaca alguns dos principais sintomas do Burnout, que incluem cansaço excessivo, oscilações de humor, dificuldades de concentração, sentimentos de derrota e desesperança, negatividade constante, mudanças comportamentais, irritabilidade, dores difusas, insônia, isolamento, alterações no apetite e problemas gastrointestinais. Embora muitas pessoas enfrentem rotinas estressantes, nem todas desenvolvem o Burnout. A forma como cada indivíduo percebe e lida com os desafios diários varia de acordo com fatores ambientais, genéticos, históricos de vida e outros elementos. O suporte social disponível no trabalho e fora dele também desempenha um papel crucial na capacidade de enfrentar o estresse. A psicóloga destaca que as organizações desempenham um papel fundamental na prevenção e manejo do esgotamento profissional. Investir em ações internas de promoção à saúde mental pode reduzir os índices de absenteísmo e presenteísmo, criar um ambiente de trabalho positivo e atrair e reter talentos. Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) indicam que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos globalmente devido a depressão e ansiedade, gerando uma perda de aproximadamente 1 trilhão de dólares à economia. Portanto, promover a saúde e o bem-estar no ambiente de trabalho fortalece a cultura organizacional e ajuda a prevenir o Burnout. Algumas empresas, como a Omint, oferecem programas de saúde mental para apoiar os colaboradores, como o Pontual Mente, que proporciona acolhimento psicológico online para alívio de estresse, tensão e angústia. Essas iniciativas podem ser personalizadas para atender às necessidades específicas de cada demanda.

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Revista Algomais Capa Lucas Clemente

Mergulhe no bem-estar: natação é equilíbrio para saúde física e emocional

Prepare-se para mergulhar em um mundo de saúde e bem-estar! Em nossa mais recente reportagem, exploramos os profundos e inúmeros benefícios que a natação oferece. Dos impactos positivos no condicionamento físico à transformação do bem-estar mental, descubra como cada braçada vai muito além das superfícies. De maneira paralela, doenças neurológicas e neurodegenerativas podem se beneficiarem da prática da natação. O nosso entrevistado é o Profissional de Educação Física e especialistas em modalidades aquáticas, Lucas Clemente.

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Lucio1

Corpo ativo, mente sã: fortalecendo corpo e mente para uma vida equilibrada

Presidente do CREF/PE, Lúcio Beltrão, orienta sobre a importância do exercício físico e a saúde mental. Por Jademilson Silva Manter uma rotina de exercícios físicos orientados por Profissionais de Educação Física traz benefícios não apenas para a saúde física, mas também para a saúde mental, conforme já mencionou a Organização Mundial da Saúde (OMS), em diversas ocasiões. Existe, inclusive, um bom nível de evidências científicas que sugerem que os exercícios físicos orientados melhoram a cognição, reduzem os riscos de doenças psiquiátricas (como depressão e ansiedade) e as chances de desenvolvimento de enfermidades neurodegenerativas (como o Alzheimer). Dados divulgados em 2022 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mostram que quase 1 bilhão de pessoas vivem com transtorno mental, sendo 14% adolescentes. Segundo a pesquisa, depressão e ansiedade aumentaram mais de 25% apenas no primeiro ano da pandemia. O Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo. Mudança de estilo de vida O presidente do Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região/Pernambuco (CREF12/PE) e especialista em Saúde Mental (UPE), Prof. Lúcio Beltrão (CREF 003574-G/PE), informa que é importante buscar sempre a orientação com um Profissional de Educação Física. “A diferença entre o medicamento e o veneno está na dose. O mesmo pode ser dito a respeito da prática de exercício físico, uma vez que é preciso respeitar, dentre outros, o princípio da individualidade, pois cada pessoa responde de maneira diferente a um mesmo estímulo. Duração, local, horário, frequência, volume, cadência, ritmo, intensidade, especificidade, regime de treinamento, tempo de repouso, modalidade, dentre outras, são variáveis determinantes para o alcance de resultados positivos. A partir de uma boa avaliação física o Profissional de Educação Física é capaz de prescrever com segurança um treino específico baseado nas características individuais e nos objetivos almejados por cada aluno” aponta o especialista. Alguns efeitos do exercício físico podem ser sentidos no mesmo dia, como ficar mais ativo e atento. No entanto, os maiores benefícios dos exercícios são alcançados com a prática regular. Esses efeitos podem ser potencializados quando combinados com outros hábitos saudáveis como não fumar, evitar consumo excessivo de álcool e ter um sono regular. “É preciso uma mudança de mindset. Precisamos ter equilíbrio em nossas vidas. Ter tempo para a família, amigos, trabalho, estudo, lazer e bons hábitos. O cuidado deve ser integral. Exercício físico orientado, alimentação saudável, espiritualidade, convívio social, religiosidade, sono e propósito fazem a diferença quando se trata de prevenir a ocorrência de lesões e de doenças metabólicas, cardiovasculares, pulmonares, musculoesqueléticas, psiquiátricas e neurológicas. A sociedade precisa entender que não há hierarquia entre os profissionais de saúde. Todos são fundamentais e precisam trabalhar de maneira multiprofissional com muita comunicação, interação e planejamento com vistas ao cuidado integral do paciente” explica Lúcio Beltrão. É incontestável os benefícios do exercício físico sobre os diferentes sistemas corporais, inclusive para melhorar a saúde mental. O exercício físico feito com frequência pode ter um impacto profundamente positivo na depressão, na ansiedade, no Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH, dentre outros. Também alivia o estresse, melhora a memória e o estado de humor e ajuda a dormir melhor. O Profissional de Educação Física é, sem dúvidas, essencial no tratamento e prevenção dos transtornos mentais. Em diversas cidades há serviços nas Academias da Saúde, Academia da Cidade, Unidade Básica de Saúde (UBS), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), aulões, Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), entre outras opções públicas e privadas. Para se movimentar e melhorar o equilíbrio mental, há diversas opções gratuitas. Colaborou com a reportagem Prof. Lúcio Beltrão é Profissional de Educação Física, presidente do Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região/Pernambuco (CREF12/PE) e especialista em Saúde Mental, (CREF 003574-G/PE). Fez Residência Multiprofissional em Saúde Mental na Faculdade de Ciências Médicas da UPE. @luciobeltrao A dor lombar também pode afetar a saúde mental? Quem responde é o professor Gustavo Arruda, que é Profissional de Educação Física e especialista em coluna "Um dos aspectos mais interessantes da dor lombar é que, caso permaneça mais de 12 semanas sem resolução (de maneira contínua ou intermitente), ela recebe a contribuição de mecanismos neurofisiológicos específicos, que também estão presentes em fenômenos que dizem respeito à saúde mental. Um dos pontos estudados em pacientes com depressão, por exemplo, é o processo de ruminação mental. Esse processo consiste na repetição de pensamentos tristes ou sombrios, e isso não é incomum para quem sente dor lombar crônica. “Será que vou ficar assim pra sempre?” ou “Espero que eu não tenha o mesmo fim de ‘fulano’, ele precisou fazer cirurgia” são pensamentos que habitam a mente de um paciente com dor lombar crônica. Esse espaço mental pode ser nocivo, um terreno fértil para germinar a depressão. Além disso, a dor lombar crônica, a depender da severidade, pode provocar a quebra da função social e relacional. Afinal, é muito difícil alguém querer sair de casa para se divertir quando está com dor. Esse ponto também está presente nos estados depressivos, que por sua vez, retroalimentam o sistema num ciclo vicioso: a função social é quebrada por conta da dor, a depressão aparece e reduz ainda mais a função social -- agravando também o quadro de dor. É um buraco sem fundo. A boa notícia é que o remédio mais eficaz no tratamento da dor lombar crônica também é excelente para afastar a ruminação mental (e assim, diminuir o risco ou a profundidade de processos depressivos): o bom e velho tênis no pé, para gastar um pouco de energia por pelo menos 20 minutos, de 5 a 7 vezes por semana. Escolha aquela opção que mais agrada, adote o acompanhamento de um profissional especializado e familiarizado com os processos de dor e depressão, e tenha um ótimo 2024". Professor M.Sc. Gustavo Arruda @treinadordecoluna Escola realiza colônia de férias A Escola Primeiro Passo, em Boa Viagem, realiza colônia de férias até 19 de janeiro, voltada para crianças a partir de um ano com autonomia para caminhar. Durante a semana, das 8h às 12h e das 13h30 às

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Revista Algomais capa edicao de 25

Disciplina e constância: caminhos para ter um 2024 mais saudável

No final de ano surgem várias promessas de mudança de estilo de vida. As metas são ousadas. Mas, será mesmo que prometer funciona? Para a edição de Natal da nossa coluna convidamos o Profissional de Educação Física e empresário, Edgar Guadagnano, que em março de 2012, com apenas 24 anos, mas já com 3 anos de formado e 2 especializações, um MBA em gestão de negócios e uma em reabilitação cardíaca e grupos especiais, fundou a Academia Treno Fitness, no bairro das Graças, no Recife. Com quase 12 anos de inaugurada, a academia se tornou tradicional na Zona Norte. Hoje, aos 36 anos, continuou estudando e se capacitando em várias áreas da gestão, como gestão de pessoas, marketing e finanças. E você? Está pronto para mudanças em 2024? Comece pelo seu estilo de vida. Por jornalista Jademilson Silva Praticar exercícios regularmente, ter uma boa alimentação, evitar o estresse e ter um sono regular faz com que qualquer indivíduo tenha definitivamente um estilo de vida saudável, o que o proporciona mais disposição, mais concentração, menos ansiedade, melhora a imunidade, diminui as chances de doenças cardiovasculares e doenças associadas ao acúmulo de gordura, como diabetes e hipercolesterolemia. Não é nada fácil dar início e ter uma rotina saudável com tantas opções mais prazerosas que nos tiram do foco. O professor Edgar Guadagnano elencou 5 dicas importantes para você ter um estilo de vida saudável em 2024: 1 - Escolha uma modalidade de exercícios que de fato motive você, pode ser uma corrida, musculação, algum esporte, entre outras opções, não existe modalidade melhor ou pior quando o objetivo é saúde, o melhor é aquela modalidade que você vá aderir mais, a constância é que vai trazer resultados significativos e duradouros. 2 - Não saia do zero aos 100, nos exercícios físicos, por exemplo, se você está sedentário, comece praticando 2x na semana a e vá aumentando a frequência de treino aos poucos, chegando a treinar todos os dias. 3 - Não pare de comer tudo o que gosta de uma vez, comece aos poucos, tirando apenas alguns alimentos que você sabe que não são saudáveis, e vá aumentando a quantidade e depois até chegar ao nível de conseguir fazer todas as refeições do dia saudável. 4 - Não precisa começar se alimentando de forma saudável todos os dias, começa pelos dias da semana e dê uma aliviada nos finais de semana. Depois vai melhorando e chegando ao objetivo final que seriam todos os dias. 5 - É importante a orientação profissional para um acompanhamento adequado tanto na prescrição dos treinos, alimentação, controle do estresse e sono. Fonte: Edgar Guadagnano Faça diferente em 2024... Meta x Promessas Agora que você sabe que não precisa de nada tão radical, já pode começar a cumprir sua promessa de ser mais saudável em 2024 estabelecendo metas. “Metas e promessas são bem diferentes uma da outra. A meta tem planejamento, foco, prazo, importância e é mensurável (qualquer um pode medir). Também apresenta quais recursos serão necessários para o atingimento do objetivo, já a promessa (não me refiro à religião), não tem planejamento, geralmente é algo que não sai do papel, é aquilo que é desejado e pode acontecer algum dia, será inevitavelmente postergado, pois sempre aparecerá no meio do caminho um motivo ou uma desculpa qualquer que impedirá sua realização. O interessante é que você pode transformar uma promessa em meta, por exemplo: este ano vou emagrecer! - Isto é uma PROMESSA! Agora se eu falo que até março de 2024 vou emagrecer 6kg e para isso vou consultar um médico, entrar numa academia, fazer atividades físicas 3 vezes na semana, consultar um nutricionista e colocar em prática a reeducação alimentar. Vai proporcionar uma qualidade de vida melhor e você terá mais disposição para fazer outras coisas! – Isto é uma META, pois tem prazo, objetivo, importância e como será feito”, revela Edgar. Treinar, para algumas pessoas, nem sempre é uma meta fácil de ser atingida. Há várias motivações para se treinar, seja estética ou saúde. “A principal motivação para dar início aos treinos varia de pessoa para pessoa, na maioria das vezes é mais relacionado à estética, porém, está crescendo muito a quantidade de pessoas que iniciam por motivos de saúde, a pandemia foi um grande gatilho para isso, o aumento da expectativa vida também, então o gatilho é um start, depende muito de pessoa para pessoa”, diz o Profissional de Educação Física. O que você escolhe? Meta ou promessa? Disciplina X Motivação A falta de disciplina, de planejamento, gestão do tempo e autogerenciamento faz com que as pessoas criem uma barreira muito grande para a conquista dos seus objetivos, sendo bem comum nas academias aqueles alunos que pagam e não frequentam, por falta de comprometimento, organização e foco. Edgar Guadagnano explica a diferença entre motivação e disciplina: “Para alcançar seus objetivos e bater sua meta em 2024 tenha mais disciplina, o significado da palavra disciplina é executar algo que precisa ser feito, mesmo sem estarmos com vontade, já a motivação precisa ser reconstruída todos os dias, ela tende a ser influenciada pelo nosso estado de espírito. Já a disciplina não se importa com o nosso ânimo. Ela nos obriga a ter persistência e resiliência, a fim de usufruirmos de resultados consistentes a longo prazo, então seja uma pessoa disciplinada com ânimo que terá sucesso no alcance dos seus objetivos”, relata. O que você escolhe? Disciplina ou motivação? Uma palavra para 2024... “Para ter um 2024 melhor com resultados positivos, aprenda com seus erros, identifique o que tem tirado do foco, às vezes, é o horário, por exemplo, se você sai do trabalho e passa em casa para se arrumar e ir à academia, isso pode ser uma barreira, pois ao chegar no conforto do seu lar pode dar aquela vontade de deitar no sofá e ver TV. Mude a estratégia, já deixe a roupa separada na mochila, leve para a academia e já vá direto do trabalho. Ou vá logo cedo e de lá siga

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Um brinde à saúde: ceias de natal e réveillon repletas de sabor e nutrição

As ceias de natal e réveillon, frequentemente, servem como ocasião especial para socializar as pessoas. As ceias são tradições em muitas culturas ao redor do mundo: são ideais para reunir familiares e amigos para compartilhar refeições festivas. Mas, será que é possível ter uma ceia saudável? Ou enfiar o pé na jaca é inevitável? A nutricionista Thay Miranda conversa sobre o assunto com a gente. Confira também duas saborosas receitas Low Carb. Por Jademilson Silva “Primeiro de tudo, é importante lembrar que tanto no natal, quanto no réveillon, são apenas duas refeições livres que não tem o poder de estragar o seu corpo, se você já possui bons hábitos de exercícios físicos e boa alimentação. Mas, uma ceia de natal saudável é possível sim, desde que você faça algumas escolhas inteligentes e evite exageros”, revela a nutricionista Thay Miranda. As festas de final de ano são uma tentação para quem está de dieta ou tem alguma restrição alimentar, mas não se preocupe, pois existem algumas dicas e receitas que podem ajudar você a aproveitar os quitutes sem culpa. "Algumas comorbidades que exigem cuidados especiais na alimentação, como na diabetes, na hipertensão e na doença celíaca ou intolerantes, por exemplo. Para essas pessoas, é importante evitar o consumo excessivo de açúcar, sal, glúten e gorduras, que podem prejudicar a saúde e causar complicações", diz a nutricionista Thay Miranda. Mas, isso não significa que você não possa saborear as delícias típicas da ceia de natal. Você só precisa fazer algumas adaptações e escolhas inteligentes. A nutricionista Thay Miranda recomenda: Peru x Chester A tradição do peru continua na noite de natal, porém, o chester e outras aves especiais caem cada vez mais no gosto do público. Seja pelo sabor ou pelo preço. “O peru e o chester são ambos tipos de frango, mas com algumas diferenças na composição e no sabor. O peru é uma ave maior e mais magra, com cerca de 5% de gordura na carne, enquanto o chester é uma ave menor e mais gorda, com cerca de 15% de gordura na carne. O peru tem um sabor mais suave e delicado, enquanto o chester tem um sabor mais intenso e marcante”, informa a nutricionista.   Ambas as carnes são boas fontes de proteína, ferro, vitamina B12 e outras vitaminas do complexo B, mas o peru tem a vantagem de ter menos calorias e colesterol do que o chester. Uma porção de 100g de peru assado tem cerca de 163 calorias e 85 mg de colesterol, enquanto uma porção de 100g de chester assado tem cerca de 239 calorias e 105 mg de colesterol. Portanto, se você está buscando uma carne mais leve e saudável para a noite de natal, o peru é a melhor opção. Temperos O sal não é a única opção para temperar a comida. Existem várias ervas que podem dar um toque especial, tanto nas carnes como em outros pratos. O sal deve ser consumido com moderação. “O sal é um tempero básico que realça o sabor das carnes, mas o seu consumo excessivo pode ser prejudicial à saúde. Por isso, é importante usar o sal com moderação e complementar com outros temperos que podem trazer mais aroma, cor e complexidade ao prato” orienta Thay Miranda. Existem muitas opções de temperos que podem substituir ou reduzir o sal nas receitas, como ervas, especiarias, frutas cítricas, vinagre, alho, cebola, mostarda, molho de soja e outros. O segredo é encontrar o equilíbrio entre os sabores e harmonizar com o tipo de carne que você vai preparar. Algumas sugestões de temperos para diferentes tipos de carne são: Farofa do recheio A farinha temperada no recheio da ave é uma opção saborosa para as festas de fim de ano, mas também deve ser consumida com moderação, pois é rica em calorias, sódio e gorduras. Seguindo uma receita de farofa temperada com bacon e linguiça, uma porção de 100g contém cerca de 300 calorias, 15g de gordura e 600 mg de sódio. Esses valores podem variar de acordo com os ingredientes utilizados e a quantidade de temperos. "Para tornar a farinha temperada mais saudável, você pode optar por usar farinha de aveia em vez de farinha de mandioca ou de milho, pois a farinha de aveia é mais nutritiva e rica em fibras, que ajudam a controlar o apetite e o colesterol. Você também pode reduzir ou substituir os ingredientes de origem animal, como bacon, linguiça, manteiga e ovos, por opções vegetais, como cogumelos, castanhas, azeite e tofu. Além disso, você pode usar ervas frescas e especiarias para dar sabor, evitando o excesso de sal e de temperos prontos", relata a nutricionista Thay Miranda.  Assim, você pode aproveitar a farinha temperada no recheio da ave, mas sempre com equilíbrio e consciência, pois ela é um alimento calórico e que pode prejudicar a saúde se consumido em excesso. E o famoso arroz com passas? A combinação de arroz com passas é uma questão de gosto pessoal, mas do ponto de vista nutricional, ela traz muitos benefícios à saúde. É uma receita rica em fibras, carboidratos e antioxidantes, que ajuda a prevenir doenças, regular o intestino e promover a saciedade. No entanto, é preciso consumir com moderação, pois tanto o arroz quanto as passas são calóricos e elevam os níveis de açúcar no sangue. "Caso você goste do arroz com passas, pode aproveitar nas festas de fim de ano, mas sem exagerar na quantidade. Caso contrário, pode experimentar outras receitas com arroz, como o arroz à grega, que leva legumes e é mais colorido e nutritivo. O importante é ter uma alimentação equilibrada, variada e saborosa", dia a nutricionista. Use a criatividade nos pratos da ceia. Maionese X Requeijão Muitos pratos são compostos por maionese. Devemos ter o máximo de cuidados com infecção intestinal por causa da salmonela. Fazer substituição por requeijão pode ser uma alternativa saudável "Refeição com a maionese, é importante mantê-la refrigerada e evitar deixá-la fora por muito tempo, especialmente em dias quentes. A maionese industrializada tem menos calorias,

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Desperte seu potencial: transforme metas em conquistas com atividades físicas em 2024!

Preparamos um guia para você treinar com foco em 2024, além de cultivar um estilo de vida saudável. Convidamos quatro experts, referências em suas áreas, para orientá-lo no ano novo e nunca mais parar de treinar Por Jademilson Silva 2024 já está às portas e muitas promessas de projetos começam a serem traçadas na mente das pessoas. Surgem os projetos: verão, fitness, barriga zero, etc. Possuir um projeto é importante, obviamente. Mas, quando se fala em treino, temos que ter atitudes para uma vida equilibrada e que não se limite a um período de tempo. Estratégias focadas nas mudanças de hábitos nocivos para hábitos de qualidade de vida, são essenciais para um estilo de vida mais saudável e sustentável. Luana Ponsoni, personal trainer, argumenta: “Eu não gosto muito do termo 'projeto', porque todo projeto tem dia para começar e acabar. Gosto de estimular as pessoas a pensarem sobre a importância da mudança de hábitos, com foco na melhoria do estilo de vida. Essa ideia favorece a aderência aos treinos e ajuda a diminuir as desistências. Diferente dos “projetos”, que costumam ter metas muito exigentes (perder 5kg em 1 mês, por exemplo), a melhoria dos hábitos de vida deve acontecer de forma mais branda e gradual. Falando especificamente sobre o exercício físico, o segredo é, em 2024, traçar pequenas metas a serem cumpridas todos os dias até que o hábito de se exercitar esteja consolidado. Assim, quando menos se espera, realizar uma sessão de treino pode se tornar um cuidado tão natural quanto escovar os dentes.”, diz. Todos os anos, costumam surgir novidades na área de treinamento. Algumas se consolidam, outras nem tanto. Luana Ponsoni traça perfil de atividades físicas para 2024: “Vejo os esportes de praia com muita força e atraindo cada vez mais praticantes, seja vôlei de praia, futevôlei ou beach tennis. São atividades divertidas, ao ar livre. Também envolvem o contato com outras pessoas, indispensável à manutenção da saúde mental. Gostaria, porém, de enfatizar uma modalidade de treino que nunca sai de moda e extremamente necessária à saúde: a musculação. É importantíssima para a melhora do metabolismo, dos níveis de força, para a saúde articular e manutenção da funcionalidade na terceira idade”, revela Luana Ponsoni. Como fazer em 2024. E durante toda vida... O ideal é atrelar o treinamento cardiorrespiratório (caminhada, corrida, pedalada e esportes de uma maneira geral) aos exercícios resistidos (musculação, crossfit, calistenia). A ênfase no tipo de exercício vai depender dos objetivos individuais, seja para fins estéticos, esportivos ou por questões de saúde. “O importante é começar pelo que a pessoa mais se identifica e ir inserindo o outro aos poucos. Mas volto a reforçar a necessidade de atenção especial à massa muscular. A partir da quarta década de vida, ela começa a diminuir. O estágio crítico desse processo é a sarcopenia, quando há queda acentuada de massa muscular, déficit de força e prejuízos perigosos à funcionalidade”, alerta Ponsoni. Do bebê ao idoso: mantenha o hábito da atividade física O treinamento físico traz benefícios para todas as idades, e isso inclui uma variedade de atividades físicas, como nadar, correr, fazer musculação e praticar esportes como o jiu-jitsu. No entanto, é importante adaptar a intensidade e a abordagem do treinamento de acordo com a idade e as condições individuais. “Treinar é para todas as idades. Os bebês já podem fazer natação a partir dos 6 meses. Antes disso, há exercícios que ajudam a desenvolver as curvaturas naturais da coluna vertebral e fortalecem as musculaturas do pescoço, importantes para a sustentação da cabeça e evolução nos processos de sentar, engatinhar e andar. Artes marciais, como judô e jiu-jitsu, trabalham com crianças a partir dos 4 anos. E a musculação pode ser realizada a partir dos 7, com a devida orientação de um profissional de Educação Física especializado. A ideia de que criança não pode fazer musculação é um grande mito. Na vida adulta, os exercícios físicos são bem-vindos a qualquer idade. E, após os 60, nem se fala. Até o idoso acamado, a depender do caso, pode manter certo nível de atividade com a condução do profissional de Educação Física ou Fisioterapeuta. Portanto, não existe novo demais, nem velho demais, diz a personal trainer.  Luana Ponsoni finaliza com um conselho para 2024: "Pense que gostando ou não de se exercitar, você sempre vai sair de uma sessão de treino melhor do que chegou. Isso é incontestável, porque é químico. O exercício libera endorfina, neurotransmissor que nos dá aquela sensação prazerosa. Então, sempre que pensar em desistir do treino, pense nisso: você sempre sairá melhor! Não tem como se arrepender. Bom, não conheço ninguém que tenha", conclui. Check-up na saúde para alunos novos ou veteranos É importante a pessoa fazer check-up na saúde clínica e cardiológica antes de começar uma atividade física ou esportiva. O aluno que já pratica qualquer tipo de treino também deve fazer exames rotineiros, principalmente aqueles que realizam treinos de alta intensidade. Sempre serão necessários exames cardiológicos periódicos, preferentemente anualmente ou caso surja alguma sintomatologia relacionada ao aparelho cardiovascular. O cardiologista Carlos Japhet da Matta Albuquerque diz quais os procedimentos para um check-up: “Incialmente realizar consulta com cardiologista, com história clínica detalhada, exame físico, cálculo do IMC, seguido de eletrocardiograma, exame de laboratórios básicos, como hemograma, glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos, ácido úrico, ureia, creatinina, TGO e TGP, TSH e sumário de urina.  Em segundo plano, teste ergométrico computadorizado e ecodopplercardiograma dependendo do exame clínico cardiológico e seus achados, ou outros como, Holter, MAPA ou MRPA. Os exames podem variar em relação à idade.: "Os pacientes mais jovens, abaixo de 30 anos, desde que não tenham queixas, ou outras comorbidades, ou mesmo antecedentes familiares de patologia cardiovascular, o exame clínico cardiológico, eletrocardiograma e exames de laboratório são suficientes. Naqueles com idade superior, deve realizar o teste ergométrico e o ecodopplercardiograma. E nos idosos ou aqueles com comorbidades e/ou antecedentes familiares de patologia cardiovascular se faz necessário outros exames dependendo dos achados clínicos, como cintilografia do miocárdio, tomografia das artérias coronárias

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Revista Algomais Atleta Jefferson Lobo 1

Da Rússia para o mundo: kettlebell se torna a sensação do fitness na atualidade

O treinador especializado, Jefferson Lobo, diz que o kettlebell é uma verdadeira academia ambulante Por jornalista Jademilson Silva Treinamento com kettlebell significa treinar o levantamento de peso. Esse utensílio, o peso, é no formato de uma bola com uma alça tradicionalmente feita de ferro fundido. O treinamento com kettlebells se utiliza de movimentos balísticos como o swing, clean, snatch. E movimentos de força como o agachamento e stiff, além de outros exercícios que estimulam um grande ganho de força, condicionamento, mobilidade, estabilidade e potência, é o que explica Jefferson Lobo, atleta, personal trainer, especialista em treinamento de peso em kettlebell, presidente e fundador da Federação Pernambucana de Kettlebell Sport. Força funcional: kettlebells são bastante utilizados para desenvolver força funcional, ou seja, força através de movimentos naturais do corpo, do cotidiano humano como: agachar, saltar, empurrar algo acima da cabeça, caminhar segurando cargas em cada mão como se estivesse carregando de um local para o outro dois garrafões de água de 20 litros ou menos um em cada braço, entre outros movimentos. Condicionamento cardiovascular: O treinamento com kettlebell possui uma variabilidade e protocolos de treinamento que combinam um movimento com o outro, essa variável e a própria ferramenta kettlebell por seu formato e posicionamento da sobrecarga em uso faz com que o corpo trabalhe várias capacidades ao mesmo tempo, o que eleva a frequência cardíaca melhorando assim o condicionamento cardiovascular. Mobilidade e Estabilidade: A natureza dinâmica dos movimentos com kettlebell, já trazem uma exigência de mobilidade e estabilidade seja das articulações e ou do core para que seja realizado com eficiência e segurança todos os movimentos. Treinamento de Potência: Esse ponto com certeza um dos mais característicos e fortes do treinamento com kettlebell, trazendo benefícios e ganhos para qualquer indivíduo que deseja saúde, qualidade de vida e performance esportiva em qualquer modalidade. Movimentos explosivos como o swing, clean e o snatch são bastante utilizados para desenvolver potência muscular. Treinamento de Resistência: Através de sua variabilidade de movimentos e  protocolos que visam estimular e melhorar a resistência como por exemplo a prática esportiva do levantamento de pesos com kettlebells. História O kettlebell tem suas raízes na Rússia do século XVIII.  Originalmente, o equipamento era conhecido como “gíria” na Rússia, palavra essa que aparece no dicionário Russo em 1704 e assim nos mostrando que o kettlebell não é um treinamento da moda e que a terminologia kettlebell vem do inglês kettle = chaleira + bell = sino, isso por sua aparência e por ter como característica inicial de movimentos balísticos, ou seja, para se arremessar o peso acima da cabeça precisava se balançar. Os relatos predominantes e historicamente divulgados são de que os kettlebells tenham sido utilizados como instrumento de pesagem para produtos agrícolas, como grãos e mercadorias, servindo de contrapeso de balança antes de ser adotado como equipamento de treinamento. No  século XIX, o kettlebell começou a ser usado não apenas como uma ferramenta de medição de carga nos portos e nas feiras livres, mas também como equipamento de treinamento físico. Sendo adotado pelo exército Russo como parte do seu programa de condicionamento físico para os soldados, proporcionando força, resistência e resiliência mental. No século XX, especificamente na era Soviética, os kettlebells  foram incorporados como programas de treinamento para atletas trabalhadores, industriais e até mesmo para a preparação de cosmonautas russos. Kettlebell Sport e Kettlebell Hardstyle: duas abordagens distintas para o treinamento Do treinamento com kettlebell nascem duas vertentes principais. Cada uma com sua filosofia e foco distintos: Kettlebell Sport e Kettlebell Hardstyle. Embora compartilhem o uso da mesma ferramenta, suas abordagens e metodologias de treinamento diferem significativamente. Kettlebell Sport: resiliência e técnica afiada O Kettlebell Sport, também conhecido como Girevoy Sport, (esporte da Gíria), é uma modalidade que coloca ênfase na resistência muscular, técnica precisa e resistência cardiovascular. "O estilo competitivo envolve a realização de repetições contínuas de movimentos específicos como provas de Biathlon (Jerk + Snatch), Long Cycle (Clean and Jerk), Snatch. Tudo isso em no mínimo 10 minutos em uma prova tradicional.  Vale salientar que o atleta passa os 10 minutos sem colocar os kettlebells no chão.  O esporte ainda possui provas de meia maratona com 30 minutos de prova e provas de maratona com uma hora de prova sem colocar o kettlebell no chão", relata Jefferson Lobo. Kettlebell Hardstyle: potência e controle O Kettlebell Hardstyle, por outro lado, foca na geração máxima de força, potência e controle durante os movimentos. Essa vertente de treinamento é frequentemente associada ao treinamento de força e condicionamento físico de alta intensidade com características distintas que incluem: "Embora distintas em suas abordagens e metodologias, ambos os estilos de treinamento com kettlebell, melhor dizendo estilos de levantamento de peso com kettlebell oferecem benefícios notáveis a toda a população e atletas de todas as modalidades e sim uma pode complementar a outra", informa Jefferson Lobo. Benefícios O treinamento com kettlebell oferece uma série de benefícios distintos em comparação com outras atividades de exercício físico, informa Jefferson Lobo: "Todos esses benefícios combinados tornam o treinamento com kettlebell uma excelente opção para pessoas que buscam economizar tempo e utilizar um método eficiente e abrangente de exercícios para ter saúde, qualidade de vida e performance esportiva", diz Lobo. Existe o peso correto para treinar kettlebell? Sobre escolher a carga ideal para o treinamento vai depender muito do seu nível de conhecimento ou do acompanhamento de um profissional especializado em kettlebell que você tenha ou consulte, porque saber qual carga utilizar na hora do treinamento vai depender do protocolo de treinamento a seguir e do movimento a ser realizado no treinamento. Ou seja, existem variáveis para se decidir qual carga será utilizada no treinamento. Porém, você que pensa em iniciar o treinamento em casa, Jefferson Lobo deixa uma tabela abaixo como sugestão de cargas a serem utilizadas: CARGAS Feminimo Masculino INICIANTE 6 a 10Kg 10 a 16Kg INTERMEDIÁRIO 12 a 16kg 18 a 20kg AVANÇADO 16 a 20kg 20 a 24kg Tabela de peso básica Principais movimentos Utilizando a raiz do levantamento de peso com kettlebell é vital

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Capa David Haluli

A contribuição da avaliação física para melhoria contínua da performance dos treinos

O professor David Haluli diz que a avaliação física deve ser um procedimento contínuo e sistemático realizado em pessoas comuns até alunos mais experientes em qualquer tipo de modalidade física ou esportiva Por Jademilson Silva Nos últimos anos vem aumentando o número de pessoas que praticam atividade física. Com este crescimento o número de praticantes que treinam por conta própria nas academias, clubes ou em suas próprias residências também aumentou. Isso é causado pela produção e o acesso a informações sobre treinamentos adquiridos na internet, sites, revistas, vídeos ou simplesmente pela vivência nas academias. Neste contexto entra a avaliação física. Mas, o que é uma avaliação física? Para que serve? Como funciona? “Eu sempre falo que a avaliação física é o marco zero de todo o processo de um planejamento para prescrever um plano de treino coerente e diretivo, com exercícios, intensidades e volumes de treino individuais e personalizados”, relata David Haluli Sobrinho, que é Profissional de Educação Física e Avaliador Físico. E a ciência concorda com isso quando diz: “A avaliação física determina a importância ou valor da informação colhida previamente. Deve refletir a filosofia, as metas e os objetivos do profissional, que sempre faz comparações com algum padrão de referência.” (MARINS, 1998) Assim sendo, avaliar consiste na coleta de informações quantitativas e qualitativas, e na interpretação desses resultados com base em critérios previamente definidos, informações estas baseadas em questionários, que fornece ao Profissional de Educação Física subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento e a aplicação de conhecimentos, métodos e técnicas. “A avaliação é um processo contínuo e sistemático. Portanto, ela deve ser constante e planejada. Nessa perspectiva, a avaliação faz parte de um sistema mais amplo que é o processo ensino aprendizagem, nele se integrando. E ela é funcional, porque se realiza em função de objetivos, ou seja, para se avaliar, efetivamente, todas as medidas devem ser conduzidas com os objetivos do programa em mente. Sua importância, para quem deseja iniciar uma atividade física, define o futuro de seu progresso durante a trajetória de um planejamento de prescrição de treinos. É necessário entender que, os testes realizados na avaliação física, mostrarão os pontos fortes e fracos e nisto, direcionando as melhores estratégias, seja na utilização dos melhores exercícios para você e até informando possíveis comprometimentos musculares e articulares, ou até da sua saúde física”, revela Haluli. Com a avaliação física, consegue-se analisar parâmetros e dados específicos: "Pessoas treinadas tendem a ter melhores respostas quando avaliadas constantemente”, diz especialista “Para quem já frequenta um centro de treinamento, box de crossfit ou uma academia tradicional, a avaliação física tem sua importância mais refinada, pois, além de aumentar a probabilidade de melhores resultados, minimiza as “quebras” de sessões de treinos, devido a lesões ou perda de condição física ativa. Pessoas treinadas tendem a ter melhores respostas quando avaliadas constantemente”, informa David Haluli. Professor David Haluli realiza cursos de Avaliação Física para estudantes e profissionais em todos o Brasil - Foto: Divulgação De quanto em quanto tempo deve ser feita a avaliação física? A constância da realização de uma avaliação física é necessária para comparar respostas do treinamento físico. Porém não há nada na literatura científica que especifique sobre a necessidade de uma periodicidade aritmética entre as avaliações. O senso comum, entre profissionais do movimento e da saúde (Profissionais de Educação Física, Fisioterapia e Nutrição), é a cada 3 ou 4 meses, dependendo da necessidade do profissional. David Haluli informa que este senso comum tem suas falhas. “Ele dá certo com pessoas que iniciaram alguma atividade física de resistência (musculação ou corrida) nos últimos 6 meses, mas vai por água abaixo em pessoas com maior tempo de treinamento ou com atletas de alto rendimento”, diz. Para o especialista, há pessoas que necessitam de avaliação mensal, como os acometidos de algum grau de obesidade, idosos ou gestantes, por exemplo: “Atletas são avaliados de acordo com tempo de treinamento intenso, pré-competição e pós-competição, ou caso tenha alguma lesão artromuscular. Então a resposta para a periodicidade é DEPENDE. Depende da resposta do treino prescrito e objetivo do aluno. Então a minha dica é: Sentiu ou viu alguma modificação benéfica da sua prescrição? Solicite uma avaliação física a um profissional qualificado, de preferência que tenha a pratica da avaliação física, em contexto amplo, e não apenas preocupado com percentual de gordura”, informa David Haluli. Quais os melhores testes de uma avaliação física? Cada pessoa tem uma necessidade individual. E na avaliação física não é diferente. Os Profissionais de Educação Física, podem ter um processo de avaliação para cada público. A seguir, exemplos de testes e protocolos para IDOSOS, ACOMETIDOS DE OBESIDADE E ATLETAS, conforme orientação de David Haluli: IDOSOS: Testes metabólicos (massa muscular, massa gorda, percentual de gordura); índice de risco cardíaco, IMC e relação cintura-quadril; testes de dupla tarefa (falar e tocar no nariz, por exemplo) e questionários de cognição; caminhada de 6 minutos (ou o teste ergométrico), elevação de braços, sentar e levantar e teste para o equilíbrio (em conjunto com dupla ou múltipla tarefa, como por exemplo, ficar em um pé só, falar e olhar pro lado). OBESOS: Testes metabólicos (excluindo percentual de gordura); Indice de risco cardíaco, IMC, relação cintura-quadril; sentar e levantar, caminhada de 6 minutos ou o teste de 12 minutos de COOPER; elevação de braços, teste de força muscular (exercícios simples na musculação). ATLETAS: Quantidade de massa muscular, quantidade de massa gorda; testes de força muscular da ação dominante, especifica de cada modalidade; Testes de agilidade especifica de cada modalidade e teste de movimento (protocolo do FMS é o mais indicado). “Estes foram apenas exemplos de sequencias de testes e protocolos que o Profissional de Educação Física poderá realizar com o seu público ou nicho”, informa Haluli. O professor David Haluli ainda informa que é importante o praticante de qualquer modalidade física ou esportiva, procurar profissionais especializados em avaliação física para fazer a consulta, além de especificar o protocolo para cada indivíduo. Portanto, a avaliação física deve ser colocada na rotina de treino de todas dos alunos e

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Psicologa Frinea Andrade Instituto Dimitri Andrade

16 de novembro: Dia Nacional de Atenção à Dislexia

Hoje, 16 de novembro, celebra-se o Dia Nacional de Atenção à Dislexia, um transtorno do neurodesenvolvimento que impacta as habilidades básicas de leitura e linguagem, resultando em baixo rendimento escolar. Além das dificuldades na aprendizagem, as crianças com dislexia enfrentam desafios na construção da autoestima e no progresso acadêmico, muitas vezes devido à percepção negativa por parte de colegas e professores. De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), a dislexia afeta aproximadamente 5% a 17% da população mundial, tornando-se o distúrbio mais prevalente nas salas de aula. No Brasil, estima-se que oito milhões de pessoas vivam com dislexia, conforme dados do Instituto ABCD. A dislexia tem origem genética, sendo causada por uma alteração cromossômica hereditária. Estima-se que entre metade e um terço das pessoas com dislexia possuam um parente afetado pelo mesmo transtorno. Em diversos graus, as pessoas com dislexia enfrentam dificuldades na formação da memória fonêmica. “Por razões ainda desconhecidas, o cérebro do indivíduo tem dificuldade de organizar as letras e formar as palavras, não associando os sons às sílabas. A dislexia é carregada de estigmas sociais e, por isso, é importante destacar que o distúrbio não está ligado a baixo Q.I. Além disso, não há um padrão de comportamento estabelecido entre pessoas com dislexia. Elas podem ser desorganizadas ou metódicas, falantes ou tímidas”, afirma a psicóloga Frínea Andrade (foto acima), do Instituto Dimitri Andrade.  O diagnóstico da dislexia geralmente ocorre durante a infância, especialmente durante a fase de alfabetização. Os principais sinais incluem dificuldade para ler, escrever e soletrar, troca de letras e sílabas, especialmente aquelas com sons semelhantes, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas, além de desafios na organização espacial e motora, como dificuldade em reconhecer 'direita' e 'esquerda'. Outros sintomas podem incluir discalculia e dificuldade na compreensão do texto escrito. “Se esses sinais persistirem é importante buscar ajuda com especialistas. O diagnóstico é feito por psicólogos, fonoaudiólogos e neurologistas que vão diferenciar a dislexia de outros transtornos, como o TDAH, por exemplo, e ainda, descartar problemas emocionais que interfiram na leitura. Vale lembrar que muitos adultos recebem o diagnóstico quando levam o filho para uma consulta. Durante a anamnese para entender o histórico do filho é que o pai ou mãe se dá conta que tinha as mesmas questões na infância”, aponta a psicóloga.  A dislexia não possui cura, mas com diagnóstico precoce e acompanhamento especializado desde a infância, é possível levar uma vida normal. O tratamento envolve a participação de pedagogos, psicólogos e fonoaudiólogos, que trabalham em conjunto para auxiliar a criança. Eles desenvolvem estratégias para que ela supere as dificuldades com as palavras, ao mesmo tempo em que estimulam o desenvolvimento de outras habilidades. “A criatividade costuma ser um traço marcante entre as pessoas com dislexia. Então, aconselha-se que os pais estimulem a criança a desenhar, pintar, aprender a tocar instrumentos musicais e praticar esportes. O diagnóstico precoce e a discussão do tema é a melhor maneira de evitar prejuízos no desempenho escolar e social e rótulos depreciativos que levam essas pessoas a desenvolverem baixa autoestima e até mesmo ansiedade e depressão”, alerta a psicóloga Frínea Andrade, diretora do Instituto Dimitri Andrade.

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